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PEHS XXX – PROCEDIMENTO PERMISSÃO DE TRABALHO A

QUENTE

PROCEDIMENTO PERMISSÃO DE TRABALHO A QUENTE


ELABORADO: Reinaldo da Silva APROVADO: Claudio Verissimo

REVISÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

00 12/05/2023 Emissão inicial


PEHS XXX – PROCEDIMENTO PERMISSÃO DE TRABALHO A
QUENTE

1 OBJETIVO
Para fins deste procedimento, considera-se trabalho a quente as atividades de soldagem,
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como aquecimento,
centelha ou chama dentro das dependências da Spirax Sarco.

2 REFERÊNCIAS

 NR-34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA


CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL
 Procedimentos de riscos e perigos
 Regras e permissões de trabalho.

3 DEFINIÇÕES E SIGLAS

NR – Norma Regulamentadora
ATR – Autorização para trabalhos em risco
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva EPI – Equipamento de Proteção Individual

4 RESPONSABILIDADES
4.1 Responsável pela Execução

 Avaliar local de execução da atividade e a presença de materiais combustíveis e/ ou inflamáveis e


providenciar a sua retirada.
 Garantir que somente colaboradores qualificados realizem atividades a quente; Participar “In loco”
da liberação da ATR do trabalho junto com o responsável pelo setor e a segurança do trabalho.
 Garantir que todos os recursos necessários ao trabalho estejam disponíveis no local;
 Monitorar periodicamente o trabalho para garantir que ocorra de forma segura.

4.2 Responsável pela Área

 Liberar e preparar a área para execução do trabalho, afastando materiais combustíveis


e inflamáveis;
 Informar os executantes sobre condições do local, bem como presença de materiais
potencialmente inflamáveis;
 Designar um brigadista para monitorar a atividade;

4.3 Executante

 Somente realizar trabalho a quente se estiver treinado neste procedimento;


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 Preparar o local de trabalho isolando e sinalizando;


 Inspecionar previamente os equipamentos/materiais a serem utilizados;

4.4 Representante do EHS:

 Participar do processo de liberação da permissão de trabalho;


 Avaliar as condições do local antes do início do trabalho;
 Verificar se os sistemas de combate a incêndio estão disponíveis e operando;
 Verificar se há detectores automáticos próximos ao local, os quais podem ser acidentalmente
acionados por poeira, fumaça ou calor;
 Solicitar medidas de segurança adicional, caso necessário;

4.5 Brigadista:

 Tomar conhecimento do trabalho a ser realizado;


 Auxiliar na avaliação de risco da área;
 Acompanhar integralmente os trabalhos quando necessário;
 Solicitar medidas complementares caso necessário;
 Intervir nas situações de emergência.

4.6 Equipamentos de Proteção

 EPC’s (material para isolamento de área ou proteção para todos que estão próximos ao local);
 Medidor de Gases;
 Equipamento para Combate a Incêndio.

4.7 Recomendações de Segurança

 Os colaboradores que realizam trabalhos de solda/maçarico devem possuir qualificação


de acordo com a NR-34.
 Nenhum trabalho a quente será liberado em condições de atmosfera perigosa, ou seja, onde
tenha:
 Gás, vapor ou névoa inflamável em concentrações que se encontre ou exceda o seu Limite
Inferior de Explosividade (LIE);
 Poeira combustível viável em uma concentração que se encontre ou exceda o Limite Inferior de
Explosividade (LIE);
 Para trabalhos em área classificadas deve ser avaliada a atmosfera com uso de
explosímetro calibrado;
 Todos os equipamentos de solda oxi-acetilenica devem estar equipados com:
 Reguladores com válvula de contra reverso de fluxo;
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 “Caneta “ com dispositivo corta-chama;


 Volante instalado na válvula corta-chama do cilindro de acetileno;
 Manômetro de alta e baixa pressão;

 Mangueiras em boas condições, isentas de rachaduras e emendas, graxa e óleos;


 Mangueira para oxigênio sem emendas e na cor verde;
 Mangueira para acetileno sem emendas e na cor vermelha;
 Cilindros presos por correntes;
 Demais itens, descritos e especificados na ATR

Os EPIs a serem utilizados são:

 Solda – Máscara de solda, luva de vaqueta ou raspa, calçado de segurança com bico, avental de
raspa conjungado com mangote ou blusão de raspa, perneira de raspa e respirador PFF-2
 Maçarico – Óculos para maçarico, luva de vaqueta ou raspa, calçado de segurança com bico,
avental de raspa conjungado com mangote ou blusão de raspa, perneira de raspa e respirador
PFF-2
 Maçarico portátil – Óculos de segurança, luva de vaqueta ou raspa e calçado de
segurança com bico.
 Lixadeira/esmerilhadeira – Protetor facial, luva de vaqueta ou raspa, calçado de
segurança com bico, avental de raspa e protetor auricular.
 Outras ferramentas – devem ser determinados de acordo com os ricos inerentes a
ferramenta.

Nota 1: Outros EPIs podem ser solicitados no momento da abertura da ATR em função da
atividade/local de trabalho.

Nota 2: Se houver risco das fagulhas e centelhas atingirem a cabeça do usuário, o este deverá
utilizar touca de proteção.

Nota 3: Caso haja outros colaboradores auxiliando o trabalho, estes deverão possuir proteção
equivalente à do executante.

Nota 4: Durante o uso de ferramentas rotativas o colaborador não deve utilizar luvas

 Se o objeto a ser soldado ou cortado não puder ser transportado para outro local, todos os riscos
de fogo das proximidades deverão ser removidos para um local seguro;
 Se nem o objeto a ser soldado ou cortado, nem os riscos de fogo puderem ser
removidos, uma proteção deverá ser instalada para confinar o calor, fagulhas, escórias
 ou para proteger contra os riscos de fogo existentes;
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 Onde houver aberturas no piso ou trincas no revestimento que não possam ser totalmente
fechadas, deverão ser tomadas precauções no sentido de que materiais combustíveis
abaixo não sejam expostos as fagulhas que possam cair por estas aberturas;
 Os equipamentos de solda/maçarico (quando não portáteis) devem ser estar afastados pelo
menos 5 metros do ponto de soldagem/corte;
 Um extintor adequado ao tipo de combustível deverá ser mantido em estado de prontidão
para uso imediato;
 Todos os materiais combustíveis devem ser removidos a pelo menos 11 metros a partir do posto
de trabalho;
 Para trabalhos a quente em área classificada, um brigadista deve ser requisitado para
acompanhar o trabalho em tempo integral;
 Se o serviço a quente for realizado em locais onde haja risco de ignição por condução ou
irradiação, um brigadista deverá ser requisitado para permanência em tempo integral no lado
oposto ao local do trabalho;
 Os serviços a quente nunca deverão ser realizados em divisórias, paredes, forros ou
telhados com revestimento combustível;
 Nas áreas onde haja trânsito de pessoas deverá haver uma barreira de material
incombustível (tapume, lona, etc.) que impeça a projeção de fagulhas ou emissão de
radiação da solda.
 Todo trabalho à quente deverá ser liberado instantes antes de sua execução, a fim de evitar
possíveis alterações ou mudanças do local, ou das pessoas que realizarão o trabalho;

Ao final da Atividade o Responsável pela execução juntamente dos executantes da atividade deverão
realizais uma inspeção final para verificar a existência de pontos com risco de incêndio / explosão.

5 Autorização para trabalho em risco

Trabalhos a quente devem ter sua liberação através de ATR.

A permissão de trabalho deve ser emitida em 2 vias sendo: 1 – executante / 2 –


Setor de EHS

A ATR deve ficar disponível e visível no local de trabalho;

A ATR deve ser aberta diariamente, não sendo permitida revalidação;

Ao término do trabalho a ATR deve ser encerrada e encaminhada ao EHS para arquivo.
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6 ANEXOS

1. FORMULÁRIO PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE - ANEXO I

IDENTIFICAÇÃO ARMAZENAMENTO
TEMPO
DISPOSIÇÃO
Eletrônic

PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO MÍNIMO DE


FINAL
Físico

RETENÇÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO INDEXAÇÃO

Para este procedimento não há registro aplicável.

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