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2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis
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3. Fontes de ignição e seu controle
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4. Proteção contra incêndio com inflamáveis
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5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis
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Líquidos inflamáveis servem a várias finalidades, mas também representam sérios riscos de
incêndio. Quando inflamados, podem gerar fogo intenso que se alastra com rapidez, tornando-se,
quase sempre, incontrolável. No entanto, com certas precauções, muitos incêndios envolvendo
líquidos inflamáveis podem ser evitados.
Com manuseio e estocagem de líquidos inflamáveis em ambiente seguro, a sua empresa pode:
O Desafio
A maioria dos líquidos inflamáveis ou melhor, de seus vapores é facilmente inflamado mesmo por
fontes fracas de ignição, como a eletricidade estática. Os líquidos inflamáveis queimam rápido,
liberando muito calor, o que explica o seu potencial explosivo. Seus vapores agem também como
fluidos; em geral, são mais pesados do que o ar e podem ficar ao nível ou próximo ao nível do solo.
Se inflamados, as chamas irromperão diretamente de volta à fonte de liberação.
Os elementos de prevenção de perdas destinados à contenção de líquidos e vapores para evitar que
fontes de ignição causem incêndios podem ajudar a minimizar os riscos dos líquidos inflamáveis.
Primeiro, você terá de assegurar boas condições básicas para os líquidos inflamáveis, as quais
incluem a aplicação de métodos elementares de proteção, como ventilação, drenos e diques.
Dependendo da natureza de suas operações e do nível das outras medidas de prevenção e controle
que sua empresa possa ter, como proteção por sprinklers automáticos, você pode escolher trabalhar
em um nível de prevenção mais alto e dirigido.
A sua empresa encontrará seu nicho em algum lugar entre o nível básico, de proteção localizada, e o
nível dirigido, que demanda mais envolvimento e colaboração. Embora possa não ser necessário em
todos os tipos de empresas, o nível dirigido certamente diminuirá o número de perdas.
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Relacionamos de forma resumida os elementos-chaves para prevenção de perdas envolvendo
líquidos inflamáveis.
Líquidos inflamáveis
De uma forma geral, utilize controles físicos passivos apropriados, forneça treinamento em
procedimentos e estimule a consciência do manuseio seguro com procedimentos rigoroso de
fiscalização.
· recipientes de segurança,
· barras de aterramento,
· válvulas de segurança,
· bandejas com areia, para controlar respingos ou pequenos vazamentos durante a manipulação de
recipientes
Você deve avaliar a sua empresa no tocante a estocagem, descarte, bombeamento, processamento,
etc. de líquidos inflamáveis. Esses controles passivos de prevenção de perdas eliminam ou reduzem
fontes comuns de ignição e limitam combustíveis que favoreçam incêndios.
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1.2) Controle físicos passivos da área de armazenagem ou de manipulação
Os líquidos inflamáveis podem se esparramar com rapidez por uma área muito grande. Se não forem
contidos por barreiras ou diques (projetados para conter os maiores transbordamentos previsíveis),
podem alcançar rapidamente áreas vizinhas que abrigam materiais inflamáveis e provocar um
incêndio incontrolável.
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· construção de edifícios em alvenaria, com sistema de ventilação natural ou mecânica, com
instalação elétrica a prova de explosão
· construção em local isolado
· construção de drenos, com caixas de recepção suficiente para contenção do maior vazamento
possível.
1.3) Todos os empregados envolvidos recebem treinamento básico em riscos de líquidos inflamáveis
e procedimentos de manuseio seguro
Todos os empregados que manipulam ou estão envolvidos com líquidos inflamáveis, devem receber
treinamento básico em riscos de líquidos inflamáveis. Em geral os incêndios por derramamento ou
vazamento são resultantes de erro humano no manuseio de recipientes (tambores ou bombonas) de
estocagem e/ou na transferência de líquidos inflamáveis para pequenos recipientes com controles
passivos inadequados (utilização de mangueiras, inclinação dos tambores, adaptação de torneiras,
falta de aterramento, etc).
1.4) Programa de resposta adequada para vazamentos, incluindo um plano de resposta para escapes
razoavelmente previsíveis, com a providência de qualquer equipamento necessário
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· medidas temporárias para limitar a área de vazamento (exemplo: uso de rodos ou outros meios
físicos para restringir o espalhamento de líquidos)
· limitar o acesso não-autorizado à área de vazamento
O treinamento regular dos membros indicados da equipe de resposta para escapes é crucial para o
seu sucesso.
1.5) Ventilação
Os vapores não devem acumular-se em áreas de trabalho a ponto de favorecer um incêndio ou uma
explosão. Providencie ventilação mecânica natural ou artificial em áreas confinadas que envolvam
líquidos inflamáveis a fim de eliminar concentrações de vapores inflamáveis.
Uma regra pratica para ventilação em operações com líquidos inflamáveis consiste em prover
ventilação mecânica contínua de 0,3 m3 de ar por minuto para cada m2 de piso onde haja líquidos
inflamáveis com pontos de fulgor iguais ou inferiores a 43o C, ou com pontos de fulgor inferiores a
149o C sendo os líquidos aquecidos acima de seus pontos de fulgor.
Essa atitude deixará clara a todos os envolvidos o impacto que possa ter um incêndio por líquidos
inflamáveis.
Além dos elementos básicos, estabeleça uma política formal que inclua o envolvimento da gerencia,
responsabilidade por follow-up documentado e por ações corretivas imediatas e respostas para
escapes conforme programa correspondente. Encoraje a participação dos funcionários.
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■ uniformizar a operação e manipulação de líquidos inflamáveis
■ usar os controles passivos necessários
■ e finalmente possuir um plano de emergência para ser acionado em caso de vazamento.
Grande parte dos regulamentos sobre o meio ambiente relacionados à liberação de resíduos químicos
e tóxicos causa impacto direto na maneira pela qual a indústria trabalha com líquidos inflamáveis.
Compreender essas exigências lhe ajudará a estabelecer critérios de proteção e prevenção em suas
operações com líquidos inflamáveis. Para determinar quais delas dizem respeito a sua empresa,
consulte as autoridades governamentais locais.
2.4) Um plano de respostas de emergência testado e aprovado para eliminar escapes e vazamentos
contém procedimentos de follow-up e revisão para a implementação de ações corretivas
Este elemento assemelha-se ao quarto elemento básico (1.4), apresentando, ainda, um sistema
apoiado pela gerência para necessidades pontuais de auditoria e ações corretivas.
Elementos Básicos
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1-Controles físicos passivos (recipientes de segurança, barras de aterramento, válvulas de segurança,
travas, válvulas de fechamento, interruptores, isolamento)
2-Drenos e diques
3-Treinamento em riscos e manuseio seguro para os empregados envolvidos
4-Resposta de emergência adequada para vazamentos relativamente previsíveis
5-Ventilação
6-Equipamentos elétricos adequados
7-Fiscalização rigorosa dos procedimentos de manuseio seguro
Elementos Dirigidos
Todos os elementos básicos mais:
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6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20
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PORTARIA No -308, DE 29 DE FEVEREIRO DE 2012
Art. 1º A Norma Regulamentadora n.º 20 (NR-20), aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8
de junho de 1978, sob o título de “Líquidos Combustíveis eInflamáveis?” passa a vigorarcom a
redação constante do Anexo desta Portaria.
Art. 2º Criar a Comissão Nacional Tripartite Temática - CNTT da NR-20 com o objetivode
acompanhar a implantação da nova regulamentação, conforme estabelece o art. 9º da Portaria
MTE n.º 1.127, de 02 de outubro de 2003.
Art.3º Esta Portaria entra em vigor na datade sua publicação, exceto quanto aos itens abaixo
discriminados, que entrarão em vigor nos prazos consignados, contados da publicação deste
ato.
Art. 4º Após 12 meses da publicação deste ato, a CNTT da NR-20 avaliará os prazos
consignados, podendo propor ajustes.
Art. 5º Após o término dos prazos consignados no Art. 3º desta Portaria, os Auditores Fiscaisdo
Trabalho deverão observar o critério da dupla visita, nos termos do Artigo 23 do Regulamento
da InspeçãodoTrabalho,aprovadopelo Decreton.º4.552, de 27de dezembro de 2002.
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ANEXO
SUMÁRIO
20.1 Introdução
20.2 Abrangência
20.3 Definições
20.4 Classificação das Instalações
20.5 Projeto da Instalação
20.6 Segurança na Construção e Montagem
20.7 Segurança Operacional
20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações
20.9InspeçãoemSegurançae SaúdenoAmbientedeTrabalho
20.10 Análise de Riscos
20.11 Capacitação dos Trabalhadores
20.12 Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e
Emissões fugitivas
20.13 Controle de Fontes de Ignição
20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação
20.15 Comunicação de Ocorrências
20.16 Contratante e Contratadas
20.17 Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior de Edifícios
20.18 Desativação da Instalação
20.19 Prontuário da Instalação
20.20 Disposições finais
- ANEXO I-Instalações que constituem exceções à aplicação do item 20.4 (Classificação das
Instalações)
- GLOSSÁRIO
20.1. Introdução
20.2. Abrangência
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nasetapas deprojeto, construção, montagem,operação, manutenção,inspeção e desativação da
instalação.
20.3. Definições
20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor £ 60º C
.
20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de
101,3 kPa.
20.3.3 Líquidoscombustíveis: sãolíquidos componto de fulgor > 60º C e £ 93º C
20.4 Classificação das Instalações
20.4.1 Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes, conforme Tabela 1.
20.4.1.1 Para critérios de classificação, o tipo de atividade enunciada possui prioridade sobre a
capacidade de armazenamento.
20.4.2 Esta NR estabelece dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas
no Anexo I, não devendo ser aplicada a Tabela 1.
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20.5. Projeto da Instalação
d) fluxograma de processo;
20.5.2.1 Noprojeto das instalaçõesclasse I deveconstar o disposto nas alíneas “a”, “b”, “c”, “f” e
“g” do item 20.5.2.
20.5.3 Os projetos das instalações existentes devem ser atualizados com a utilização de
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metodologias de análise de riscos para a identificação da necessidade de adoção de medidas
de proteção complementares.
a) pré-operação;
b) operação normal;
c) operação temporária;
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d) operação em emergência;
e) parada normal;
f) parada de emergência;
g) operação pós-emergência.
20.7.1 devem ser revisados e/ou atualizados, no máximo trienalmente para instalaçõesclasses
I eII e quinquenalmentepara instalações classe III ou em uma das seguintes situações:
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20.8. Manutenção e Inspeção das Instalações
b) tipos de intervenção;
d) cronograma anual;
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atividades devem ser documentados em formulário próprio ou sistema
informatizado.
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20.9.3.1A nãoimplementação darecomendação noprazo
definido deve ser justificada e documentada.
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resultantes das análises de riscos, com definição de prazos e de
responsáveis pela execução.
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20.11.8 Os trabalhadoresque laboramem instalaçõesclasse
III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos com-
bustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento,
realizando atividades de operação e atendimento a emergências, de-
vem realizar curso Avançado II.
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ter proficiência no assunto.
20.11.18 Os participantes da capacitação devem receber material didático, que pode ser em
meio impresso, eletrônico ou similar.
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20.12.5 Os tanques que armazenamlíquidosinflamáveise
combustíveis devem possuir sistemas de contenção de vazamentos ou
derramamentos, dimensionados e construídos de acordo com as nor-
mas técnicas nacionais.
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e)descrição dosrecursos necessáriospararesposta acada
cenário contemplado;
i)procedimentosparaorientação devisitantes,quantoaos
riscos existentes e como proceder em situações de emergência;
20.14.5Osexercíciossimulados devemserrealizadosdu-
rante o horário de trabalho,com periodicidade, no mínimo, anual,
podendo ser reduzida em função das falhas detectadas ou se assim
recomendar a análise de riscos.
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a) morte de trabalhador(es);
b)Descriçãodaocorrência, incluindoinformaçõessobreos
inflamáveis, líquidos combustíveis e outros produtos envolvidos;
e) Consequências;
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20.16.3.1 Aempresa contratadadeve cumpriros requisitos
de segurança e saúde no trabalho especificados pela contratante, por
esta e pelas demais Normas Regulamentadoras.
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j) a estrutura da edificação deve ser protegida para suportar
um eventual incêndio originado nos locais que abrigam os tanques;
20.17.2.1, caput, alíneas ”b”, ”e”, ”f”, ”g”,” h“,” i”, ”j” e ” k”, item
a) Projeto da Instalação;
b) Procedimentos Operacionais;
d) Análise de Riscos;
g) Análise de Acidentes;
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h) Plano de Resposta a Emergências.
20.20.1Quandoemuma atividadedeextração,produção,
armazenamento,manuseio emanipulaçãodeinflamáveis elíquidos
combustíveis for caracterizada situação de risco grave e iminente aos
trabalhadores, o empregador deve adotar as medidas necessárias para
a interrupção e a correção da situação.
ANEXO I da NR-20
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d) as medidas para atuação em situação de emergência.
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ANEXO II da NR-20
a) Capacitação para os trabalhadores que adentram na área e NÃO mantêm contato direto
com o processo ou processamento.
b) Capacitação para os trabalhadores que adentram na área e mantêm contato direto com
o processo ou processamento.
c) Atualização
2) Conteúdo programático
a) Curso Integração
b) Curso Básico
Carga horária: 8 horas
I) Conteúdo programático teórico:
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cos;
c) Curso Intermediário
Carga horária: 16 horas
d) Curso Avançado I
Carga horária: 24 horas
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5. Procedimentos em situaçõesde emergência com infla-
máveis;
e) Curso Avançado II
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incêndio com inflamáveis.
f) Curso Específico
GLOSSÁRIO
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gaxetas de bombas, engaxetamento de válvulas, vedações de flanges,
selos de compressores, drenos de processos.
Meioidentificador-Sistema deidentificaçãodefinidopela
empresa como, por exemplo, crachá, botton, adesivo no crachá ou no
capacete, na vestimenta de trabalho ou similares.
b) ?What-if (E SE)?;
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d) Análise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA/FME-
CA);
IV-aumenteacapacidade deprocessamentodequaisquer
insumos;
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Prontuário da Instalação - Sistema organizado de forma a
conter uma memória dinâmica das informações técnicas pertinentes às
instalações,geradas desdea fasede projeto,operação, inspeçãoe
manutenção,que registra,emmeio físicooueletrônico,todo ohis-
tórico da instalação ou contém indicações suficientes para a obtenção
deste histórico.
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7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios
práticos
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8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis
- Comunique-se com a supervisão, responsável pela área para que essa tome conhecimento e
para que possa contribuir nas instruções de segurança.
- Preencha o formulário no local que irá ser executado o trabalho, ao elaborar este
procedimento, todos os responsáveis devem participar com o objetivo de descrever as etapas
de trabalho, verificando a cada etapa os perigos e as medidas preventivas a serem
executadas.
- A instrução dada à equipe de trabalho deve ser feita exatamente na área de trabalho com o
objetivo de mostrar os locais perigosos, as formas adequadas de trabalho, o uso de
equipamentos de segurança, etc. Após as instruções, solicite as assinaturas dos participantes
no verso do formulário.
B) Ao iniciar o trabalho:
- Todas as etapas devem obedecer à determinação da PT, desde a forma de trabalho até o uso
de equipamentos de proteção individual.
- Deixe a PT em local visível e o preenchimento deve estar legível e preenchido com todos os
itens de segurança necessário para a execução do trabalho com segurança.
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- Todos os dias a supervisão da empresa contratada, antes de iniciar as atividades, deve reunir
sua equipe de trabalho e efetuar instruções de segurança de acordo a Permissão de Trabalho
e a Análise de Risco.
- Caso haja acidentes/incidentes, os responsáveis devem parar o serviço, reunir todos seus
funcionários e divulgá-los com o objetivo de apresentar as falhas e as medidas preventivas
para evitar a reincidência.
- Todo local da obra/serviços, deve ter cartazes de segurança para orientação dos funcionários
e pessoas que passam próximo ao local.
- Os responsáveis têm como obrigação, coletar dados sobre as falhas nas execuções das
atividades com o objetivo de efetuar instruções de segurança visando à prevenção de acidente
e a qualidade no trabalho.
- Os trabalhos devem iniciar somente após a leitura, entendimento e assinatura por parte dos
executantes.
C) Término do Trabalho:
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Anexo IV- Permissão de Trabalho- PT
( ) Interna ( ) Sim
( ) Externa ( ) Não
Preencher PET
Descrição do trabalho:
Perigos Potenciais:
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( ) Choque elétrico ( ) Demolição ( ) Exposição a poeiras
( ) Contato de produto químico com a pele ( ) Radiação não ionizante ( ) Uso de veículo - atropelamento
( ) Outros ( )
( ) Escudo de proteção contra arco elétrico ( ) Luva Látex ( ) Tapume para solda
( ) Outro ( ) Outro
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Medidas Preventivas
( ) Analisar o ambiente antes de iniciar o trabalho ( ) Usar escadas madeira ou fibra em bom ( ) Não movimentar andaime com
estado pessoas em cima
( ) Manter áreas sinalizadas ou isoladas ( ) Prender escada extensível ( ) Ancorar andaime sempre
( ) Informar pessoal da área e arredores ( ) No uso de maçarico, óculos com lente ( ) Uso de guarda-corpo e rodapé no
escura andaime
( ) Colocar anteparos/tapumes ( ) Equipamento de solda com válvula contra ( ) Colocar escada de acesso no
retrocesso de chama andaime
( ) Manter escavação devidamente escorada/ ( ) Manter fogo e faíscas afastados de ( ) Andaimes com forração completa
tapumes inflamáveis
( ) Manter ferramentas em boas condições de ( ) Acender somente com acendedor de ( ) Andaimes com rodas e elementos
conservação maçarico travados
( ) Dezenergizar as redes ( ) Manter cilindros gás na vertical, amarrados, ( ) Colocar diagonais no andaime
local seguro, afastados de combustíveis para evitar a torção
( ) Sinalizar equipamentos elétricos com ( ) Acompanhamento defesa interna tempo ( ) Desenergizar rede elétrica,
cartões/cadeados/chaves... integral tubulações, etc próximas ao andaime
( ) Trabalhador que realizará desligamento e /ou ( ) Proteger líquidos inflamáveis e materiais ( ) Não utilizar PTA para instalações
ligação da parte elétrica legalmente habilitado combustíveis energizadas
( ) Cuidados com parte elétrica, cabos e ( ) Dirigir em velocidade adequada às ( ) Armazenar inflamável em local
extensões condições da via adequado
( ) ( )
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Pessoas liberadas para trabalhar Assinatura Observações
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9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas
preventivas
Como se dá a intoxicação de trabalhadores que manipulam ou de alguma forma trabalham com líquidos e
gases combustíveis e portanto inflamáveis. Como tem sido, ao longo do tempo, essa relação entre os
homens e estas substâncias?
Este assunto está relacionado com a Segurança Química, que é definida como a "prevenção dos efeitos
adversos, para o ser humano e o meio ambiente, decorrentes da produção, armazenagem, transporte,
manuseio, uso e descarte de produtos químicos". Acidentes químicos, por exemplo, com inflamáveis, têm
o potencial de graves danos à integridade física e à saúde dos trabalhadores, como intoxicações,
queimaduras e em alguns casos levando à morte. Estima-se que existem atualmente cerca de 10 milhões
de substâncias químicas das quais cerca de 100 mil de uso difundido. Porém, somente algumas centenas
de substâncias químicas foram avaliadas plenamente quanto aos seus riscos de saúde. A informação
sobre os riscos dos produtos químicos inflamáveis é um aspecto crucial para a prevenção de acidentes,
adoção de medidas de proteção e atuação em situações de emergência.
Quando se fala nesta relação, vêm a nossa mente os frentistas e os motoristas dos caminhões que
transportam combustíveis. Qual é a abrangência da NR 20? Quais as atividades que ela salvaguarda
quando devidamente aplicada?
O texto da nova NR 20 (Portaria 306/2012) estabelece requisitos mínimos para a Gestão da segurança e
saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração,
produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos
combustíveis. Neste contexto, estão inclusos os frentistas de postos de combustíveis, motoristas e outros
trabalhadores que laboram com produtos químicos inflamáveis (gases e líquidos) e combustíveis,
devendo o empregador providenciar uma série de medidas preconizadas pela Norma, tais como análise
dos riscos, controle das fontes de ignição, de vazamentos, plano de resposta a emergência e fornecer a
adequada capacitação. Destaco também que a NR 20 abrange todo o ciclo de vida da instalação:
iniciando com projeto adequado aos parâmetros técnicos previstos em normas técnicas oficiais, passando
por aspectos de segurança na operação, manutenção e inspeção, análise de riscos, até cuidados para a
desativação. A gestão de mudanças, importante item preventivo, também tem destaque no texto da nova
NR.
A NR 20 foi publicada em 1978 e passa por atualizações. Por que e quais as principais medidas adotadas
para torná-la atual? Essas atualizações têm alguma coisa a ver com o desenvolvimento da indústria do
petróleo e gás, o que demanda novos cuidados para a saúde dos trabalhadores deste segmento da
indústria? Quais as fontes que o regulamentador usa na hora de introduzir novos elementos numa
norma?
A demanda principal para revisão da NR 20 foi sua desatualização. Elaborada em 1978, não atendia mais
as necessidades de segurança em instalações com inflamáveis e combustíveis. Era praticamente
baseada em "distâncias de segurança" como medida preventiva, somente se aplicava ao Gás Liquefeito
de Petróleo (GLP), excluindo outros gases inflamáveis, e totalmente desatualizada dos marcos
internacionais da prevenção de acidentes com inflamáveis: Convenção 174 da Organização Internacional
do Trabalho (ratificada pelo Brasil), Diretiva de Seveso da União Europeia, Process Safety Management
(PSM) dos Estados Unidos e do GHS (Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem
de Produtos Químicos). Houve um consenso entre as representações de governo, trabalhadores e
empregadores quanto à necessidade de sua revisão e atualização a conceitos qualificados e atuais de
prevenção de acidentes e doenças com inflamáveis e combustíveis. O Grupo de Trabalho Tripartite da
NR 20 (GTT) teve o cuidado de diferenciar as instalações (em função da atividade e/ou quantidade de
inflamáveis e combustíveis armazenada), exigindo medidas ponderadas e adequadas para cada tipo:
Classe 1, 2 ou 3 e para o armazenamento de envazados.
A concepção de itens e dispositivos que atualizam uma norma está relacionada aos acidentes de trabalho
naquele determinado ambiente laboral? Em outras palavras, muitas determinações e regras surgem a
partir da observação e investigação de acidentes?
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A investigação dos acidentes com inflamáveis é sem dúvida um elemento importante para o processo de
prevenção. O aprendizado com as falhas que conduziram ao acidente deve ser amplamente debatido por
todos os envolvidos com prevenção na empresa. A nova NR 20 determina que o "empregador deve
elaborar relatório de investigação e análise dos acidentes com inflamáveis e combustíveis, contendo as
causas básicas e medidas preventivas adotadas, e mantê-lo no local de trabalho à disposição da
autoridade competente, dos trabalhadores e seus representantes".
A nova NR 20 abrange, por exemplo, toda a cadeia produtiva do petróleo (da extração - exceto
plataformas -, passando pelas refinarias até os postos de combustíveis), usinas de álcool, produção e
utilização de gases inflamáveis, depósitos e armazenamento de inflamáveis e combustíveis, distribuição
de gás natural e o uso de inflamáveis e combustíveis no local de trabalho. Como falei acima, a NR
incorporou conceitos de normativas internacionais da OIT, das Nações Unidas, da União Europeia e dos
Estados Unidos. Também introduziu a obrigatoriedade do Prontuário da Instalação, elemento focal para
uma eficaz Gestão de segurança e saúde no trabalho em instalação com inflamáveis e combustíveis.
Identificação do cenário
Ações defensivas
Identificação dos riscos
Definir se foi acidente ou incidente (se foi de origem humana ou em outro fator
externo a essa causa)
Solicitação de apoio*
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Identificação do incidente
Identificação do produto
Avaliação do porte do incidente
Isolamento da área*
Solicitação de apoio*
Ações de urgência
Abordagem do acontecimento
Reavaliação dos riscos
Resgate de vitimas*
Combate ao incidente
Redução do dano
Contenção de vazamentos
Remoção de material
Limpeza da via
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10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis
Diante desta situação, é um dever do Gestor de Segurança visualizar esses problemas e, de forma
sensata e proativa, iniciar um trabalho de “formiguinha” para conscientizar a alta gestão que é necessário
e vital ter um Plano de Emergência objetivando saber:
• O que fazer?
• Quando fazer?
• Como fazer?
E o mais importante: Quais os recursos humanos e materiais, além dos recursos financeiros, podem ser
canalizados para sanar uma situação de emergência sem paralisar as principais operações da sua
empresa?
Dentro desta ótica, o presente artigo ressalta os principais motivos que justificam a implementação de um
Plano de Emergência para as empresas, seja de pequeno, médio ou grande porte, independente do ramo
de atuação, como forma de fazer a diferença numa situação crítica.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com a ABNT NBR 9441/94 um Plano de Emergência pode definir-se como a sistematização de
um conjunto de normas e regras de procedimentos, destinadas a minimizar os efeitos das catástrofes que
se prevê e que podem se materializar em determinadas áreas, cessando a ameaça, empregando os
recursos disponíveis de forma otimizada.
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endógenos e exógenos), define atribuições específicas e estabelece os meios organizacionais, humanos
e materiais necessários para fazer face ao acidente de ordem natural (enchentes, alagamento, terremoto,
chuva de granitos, entre outros) ou provocado de forma negligente, imprudente ou por imperícia do ser
humano (vazamento de produtos químicos em via pública, incêndios provenientes de pane na rede
elétrica, explosões etc.).
a) Rápida intervenção por parte do Gestor/Administrador que cuida dessa área específica para realizar a
contenção da emergência que se materializou de forma inesperada;
b) Racionalização e canalização dos esforços para os setores mais importantes, não deixando que o
negócio (core business) da organização fique paralisado;
c) Tentar minimizar a extensão dos danos causados pelos riscos identificados dentro e fora da
organização / empresa, impedindo que estes danos se alastrem e venham a prejudicar outras empresas
nas áreas adjacentes;
• Identificar os riscos que o empreendimento está exposto e que, a qualquer momento, pode se
materializar dentro da empresa;
• Define princípios, normas e regras de atuações gerais face aos cenários identificados;
• Organiza os meios (humanos, materiais e financeiros) que podem ser disponibilizados para uma
situação crítica e prevê missões que competem a cada um dos grupos intervenientes envolvidos no Plano
de Emergência;
• Permite rotinas e procedimentos, os quais poderão ser testados, através de exercícios de simulação.
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Características do Plano de Emergência
Um Plano de Emergência tem algumas características básicas das quais podemos citar:
a) SIMPLICIDADE – Ao ser elaborado de forma simples e concisa, será bem compreendido, evitando
confusões e erros por parte dos executantes;
b) FLEXIBILIDADE – Qualquer planejamento (estratégico, tático ou operacional) não pode ser rígido
(inflexível). O planejamento deve permitir uma flexibilidade e adaptação às situações não coincidentes
com os cenários inicialmente previstos;
c) DINAMISMO – Deve ser atualizado constantemente em função da migração dos riscos para outros
ambientes/locais identificados na análise de riscos;
d) ADEQUAÇÃO – Deve estar adequado à realidade da empresa e aos meios disponibilizados pela
mesma;
e) PRECISÃO – Deve ser claro na atribuição de responsabilidades, por isso se realiza o treinamento
periódico para identificar e corrigir as possíveis falhas existentes durante a execução (Ciclo PDCA).
• Tentar limitar as conseqüências de um acidente ao espaço físico da empresa, através das barreiras de
contenção criadas;
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• Conhecimento real e pormenorizado das condições de segurança (compra e utilização de
Equipamentos de Proteção Individual – EPI, o que prever a (NR 6) Norma Regulamentadora nº 06 do
Ministério do Trabalho e Emprego);
• Organização centrada e exata de todos os recursos humanos e materiais, tendo em vista a rápida
atuação das equipes em uma situação de emergência para maximização das possibilidades de resposta e
contenção do problema logo na primeira intervenção;
A elaboração de um plano de emergência deve incluir estudos prévios minuciosos (APE - Analise
Preliminar de Risco) que, em conjunto com a estrutura interna de segurança já existente no local,
constituem etapas sistematizadas de contenção dos riscos identificados, em qualquer situação de
emergência. Para isso é importante:
• Mapear todo o espaço existente das instalações prediais, identificando os pontos críticos e vulneráveis
dentro da empresa;
• Identificar os riscos na área interna com base no Mapa de Riscos Ambiental previamente elaborado pelo
setor de segurança do trabalho, conforme estabelece a NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA);
É importante frisar que o Gestor / Administrador é uma peça fundamental do processo. Assim, ao realizar
uma Análise de Risco do empreendimento para posterior elaboração de um Plano de Emergência ou
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mesmo um simples Plano de Ação, estar atento aos mínimos detalhes, ter um olhar diferenciado para
identificação destes riscos, neste caso o trabalho em conjunto com os setores de Segurança do Trabalho,
é um requisito fundamental para o sucesso do Plano de Emergência. Desta forma, a união faz a força e o
planejamento preventivo faz a diferença.
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11. Noções básicas de segurança de processo da instalação
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12. Noções básicas de gestão de mudanças
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13.Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra
incêndio com inflamáveis
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14. Considerações Finais
Esta Bibliografia serviu como suporte, fim familiarizar profissionais, a cerca de sinistro
com inflamáveis proporcionando uma visão ampla da NR-20, e teve como propósito
prover conhecimentos básicos e habilidades ao profissional que exercerá algum tipo
de atividade continuada nas embarcações de bandeira brasileira, ou mesmo de
bandeira de conveniência, de tal modo que o uso das informações deste manual
possa torná-los profissionais bem mais qualificado.
15. Bibliografia
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BOTELHO, Manuel Henrique Campos. Instalações hidráulicas prediais feitas para
durar. Manuel Henrique Campos Botelho e Geraldo de Andrade Ribeiro Jr. ; Emílio
Paulo Siniscalchi, apresentação – São Paulo : Pro Editores, 1956.
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