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1º CURSO DE PRIMEIROS

SOCORROS
Profº Peterson Vale Rodas Caballero
Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário São Camilo;
Pesquisador Colaborador pelo Departamento de Fisiopatologia do
Envelhecimento (LIM 22), na Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo - FMUSP;
Membro do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP;
Professor no Colégio Integral INACI
DEFINIÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS

 Define-se Primeiros Socorros, os


cuidados aplicados imediatamente e de
forma rápida a uma pessoa, vítimas de
acidente ou de mau súbito, cujo o seu
estado físico põe em perigo a sua vida, com
o fim de manter suas funções vitais e evitar
o agravamento de suas condições aplicando
medidas e procedimentos até a chegada de
equipe qualificada.

Módulo 001 2
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)

 O Atendimento pré-hospitalar é destinado


às vítimas de trauma (acidentes de trânsito,
acidentes industriais, acidentes aéreos etc.),
violência urbana (baleado, esfaqueado etc.),
mal súbito (emergências cardiológicas,
neurológicas etc.) e distúrbios psiquiátricos
visando a sua estabilização clínica e
remoção para uma unidade hospitalar
adequada.

Módulo 001 3
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)

 O APH é realizado por profissionais


especialmente treinados, (socorristas,
técnicos de enfermagem, enfermeiros e
médicos), no Brasil estes serviços de APH
são na maioria realizados pelos Corpos de
Bombeiros Militares dos estados, SAMU
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)
e Bombeiros Civis, equipes altamente
treinadas prontas a darem o suporte básico
de vida aos traumatizados.

 Estes são subdivididos em Equipe de


Salvamento, Equipe de Suporte Básico à
Vida (SBV / BLS) e Equipe de suporte
avançado à vida (SAV / ACLS).

Módulo 001 4
MATERIAIS USADOS NO PRIMEIRO ATENDIMENTO

Módulo 001 5
ATITUDES BÁSICAS PARA O ATENDIMENTO

 Seriedade, compreensão e confiança;


 Manter a calma de si mesmo e das outras
pessoas;
 Agilidade;
 Bom senso;
 Conhecimento técnico e científico;
 Agir com segurança para não se tornar
outra vítima;
 Improviso;
 Jamais ultrapassar os limites de atuação;
 Utilizar os EPI necessários.

Módulo 001 6
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE)

Na América:

•Um TCE em cada 15 segundos.

•Uma morte a cada 12 minutos.

•Representa 50% das mortes do trauma.

•60% das mortes nos acidentes de trânsito,


são decorrentes do TCE.

Módulo 001 7
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
(TCE)

 É qualquer agressão que acarrete lesão


anatômica ou comprometimento funcional do
couro cabeludo, crânio, meninges ou
encéfalo.

 Sangramento com laceração de couro


cabeludo pode levar a perda sanguínea
significante em função da irrigação
abundante da área.

Módulo 001 8
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE)

 Mecanismo de Lesão

Fechado
 Colisões automobilísticas, quedas
agressões fechadas.

Penetrante
 Ferimento por arma de fogo e por
arma branca

Módulo 001 9
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
(TCE)

Mecanismo de Lesão

1)Fechado
Colisõesautomobilísticas, quedas
agressões fechadas.

1)Penetrante
Ferimentopor arma de fogo e por
arma branca

Módulo 001 10
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
(TCE)

Módulo 001 11
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE)

Módulo 001 12
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE)

Módulo 001 13
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE)

Módulo 001 14
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
COMO PROCEDER?

 Averiguar se a vítima está conversando e


se apresenta movimentos espontâneos
(estimular a conversa);

 Caso apresente um traumatismo aberto,


cobri-lo com uso de um pano limpo e seco;

 Encaminhar a vítima para o hospital ou


acionar o Socorro Especializado;

 Em suspeita de Trauma Raquimedular


(TRM), manter a vítima imóvel.
FERIMENTOS

Leves e / ou superficiais

Extensos e / ou profundos
FERIMENTOS
LEVES E / OU SUPERFICIAIS
lavar o ferimento com água e sabão
proteger o ferimento com gaze ou pano
limpo
não tentar retirar farpas, vidros ou
partículas de metal do ferimento
não colocar pastas, pomadas, óleos ou
pó secante
FERIMENTOS
EXTENSOS E/OU PROFUNDOS
cobrir o ferimento com pano limpo
não lavar para não aumentar o risco
de hemorragia
não remover objetos fixados no
ferimento
usar técnicas para cessar
hemorragia
providenciar transporte
HEMORRAGIA

INTERNA

EXTERNA
HEMORRAGIA INTERNA

manter o paciente calmo, deitado com a


cabeça de lado
aplicar compressas frias ou gelo no local
suspeito de hemorragia
afrouxar a roupa
providenciar transporte urgente
não oferecer líquidos e alimentos
HEMORRAGIA NASAL
sentar a vítima
apertar com os dedos a narina, fazendo a
vítima respirar pela boca
colocar um chumaço de algodão na narina
colocar toalha úmida, fria ou gelo sobre o
rosto
não assoar nariz pelo menos 1 hora após
cessar sangramento
HEMORRAGIA EXTERNA
Técnicas de controle:
pressão direta
elevação dos membros
pontos de pressão arterial
torniquete
TORNIQUETE

Usar essencialmente no caso de


amputação de membro

( Braço ou Perna)
Como fazer?
Usar panos resistentes e largos acima do
ferimento

Nunca usar arame, corda, barbante ou


outros materiais muito finos

Desapertar gradualmente a cada 10 a 15


minutos ou quando notar extremidades
frias ou arroxeadas

Não tirar do lugar caso pare a hemorragia


DESMAIO
 deitar a vítima com a cabeça e
ombros mais baixo que o resto do
corpo
 se sentada, posicionar a cabeça entre
as pernas e pressionar para baixo
 colocar a vítima em ambiente arejado
 afrouxar a roupa da vítima
CONVULSÃO
 NÃO SEGURE A VÍTIMA
 NÃO DÊ TAPAS
 NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA

- AFASTAR OBJETOS AO REDOR


- AFASTAR OS CURIOSOS
- PROTEGER A CABEÇA
- AFROUXAR AS ROUPAS
- TERMINADA A CONVULSÃO SOLICITAR
TRANSPORTE
QUEIMADURAS

Lesão decorrente da ação do calor,


frio, produtos químicos, corrente
elétrica, radiações e substâncias
biológicas (animais e plantas)
CLASSIFICAÇÃO

– 1º Grau - lesão das camadas


superficiais da pele:
– vermelhidão
– dor local suportável
– não há formação de bolhas
CLASSIFICAÇÃO

– 1º Grau - lesão das camadas


superficiais da pele:
– vermelhidão
– dor local suportável
– não há formação de bolhas
CLASSIFICAÇÃO
– 2º Grau - lesão das camadas mais
profundas da pele:
– formação de bolhas
– desprendimento de camadas da pele
– dor e ardência locais de intensidade
variável
CLASSIFICAÇÃO
– 2º Grau - lesão das camadas mais
profundas da pele:
– formação de bolhas
– desprendimento de camadas da pele
– dor e ardência locais de intensidade
variável
CLASSIFICAÇÃO

– 3º Grau – lesão de todas as camadas


da pele:
– comprometimento de tecidos, mais
profundos até o osso
CLASSIFICAÇÃO

– 3º Grau – lesão de todas as camadas


da pele:
– comprometimento de tecidos, mais
profundos até o osso
Principais cuidados:
Prevenir o estado de choque
Controlar a dor
Evitar contaminação

Atenção :
NÃO aplique óleos, loções ou outras
substâncias em queimaduras externas
NÃO retire nada aderido na queimadura
NÃO fure as bolhas
NÃO toque na queimadura
INSOLAÇÃO
Ação direta dos raios solares

INTERMAÇÃO
Ação indireta dos raios solares:
abrigados do sol
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
• Retirar a vítima do local
• Oferecer líquidos frios, se consciente
• Transportar ao serviço de saúde
• Resfriar o corpo da vítima
ACIDENTE OCULAR

Lavar o olho com a água ou soro


fisiológico, em abundância
Não remover corpo estranho
Proteger o olho
Transportar a vítima para atendimento
médico
ENVENENAMENTO
OU INTOXICAÇÃO

Manter a calma
Não tomar medidas sem consultar
profissional
Rapidez é essencial
Remover a vítima ao serviço de saúde
imediatamente

CEATOX - 0800-148110 / 30698571


OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS
POR CORPO ESTRANHO
Perguntar à vítima: Você consegue falar?
Não consegue falar ou a tosse é ineficiente:
Aproxime-se por trás posicionando as mãos
entre o umbigo e o apêndice xifóide
Efetuar sucessivas compressões, para dentro
e para cima até a desobstrução
AFOGAMENTO

• atirar à vítima um objeto flutuante


• nadar até a vítima e acalma-lá
• virar a cabeça da vítima para fora da água
• segurar a vítima pelas costas ou punho
nadando até a margem
• se necessário, fazer respiração artificial e
massagem cardíaca
PICADA DE PEÇONHENTO

acalme a vítima
deite a vítima
aplique compressas frias ou gelo
transporte imediatamente a vítima
não deixe a vítima caminhar
não dê álcool, querosene ou infusões à vítima
não faça garroteamento
não corte a pele
FRATURA
Ruptura total ou parcial de um osso.

CLASSES
Fechada (simples): A pele não foi
perfurada pelas extremidades ósseas.

Aberta (exposta): O osso se quebra,


atravessando a pele, ou existe uma ferida
associada que se estende desde o osso
fraturado até a pele.
Transversa
Oblíqua
Espiral Cominutiva
SINAIS E SINTOMAS DE FRATURAS

 Dor;
 Deformidade;
 Sensibilidade;
 Crepitação;
 Edema;
 Alteração de coloração;
 Impotência funcional;
 Fragmentos expostos:
LUXAÇÃO

É o desalinhamento das extremidades


ósseas de uma articulação fazendo com
que as superfícies articulares percam o
contato entre si.
SINAIS E SINTOMAS DA LUXAÇÃO

 Deformidade;
 Edema;
 Dor:
 Impotência Funcional.
ENTORSE

É a torção ou distensão brusca de uma


articulação, além de seu grau normal de
amplitude.
SINAIS E SINTOMAS DE ENTORSES

São similares aos das fraturas e luxações,


sendo que nas entorses os ligamentos
geralmente sofrem ruptura ou estiramento,
provocados pelo movimento brusco.
RAZÕES PARA IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA

 Evitar a dor;
 Prevenir ou minimizar: lesões futuras de
músculos, nervos e vasos sangüíneos;
 Manter a perfusão no membro;
 Auxiliar a hemostasia.
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR

 Informar ao paciente o que fará.


 Expor o local. As roupas devem ser cortadas e
removidas sempre que houver suspeita de
fratura, luxação ou entorse.
 Controlar hemorragias e cobrir feridas. Não
empurrar fragmentos ósseos para dentro do
ferimento, nem tentar removê-los. Usar
curativos estéreis;
 Não recolocar fragmentos expostos no lugar.
TRAT. PRÉ-HOSPITALAR (CONT.)

 Observar e anotar pulso distal, perfusão,


sensibilidade e motricidade.
 Reunir e preparar todo o material de
imobilização (usar se possível talas
acolchoadas);
 Imobilizar. Usar tenção suave para que o local
fraturado possa ser colocado na tala.
Movimentar o mínimo possível. Imobilizar todo o
ossos, a extremidade deve ser imobilizada na
posição encontrada.
 Revisar a presença de pulso e a função
nervosa. Assegurar-se que a imobilização está
adequada e não restringe a circulação;
 Prevenir ou tratar o choque.
TRAT. PRÉ-HOSPITALAR (CONT.)

 Imobilizar. Usar tensão suave para que


o local fraturado possa ser colocado na
tala. Movimentar o mínimo possível.
Imobilizar uma articulação acima e uma
abaixo do osso fraturado. Em alguns
casos, a extremidade deve ser imobilizada
na posição encontrada.
TRAT. PRÉ-HOSPITALAR (CONT.)

 Revisar a presença de pulso, perfusão e


sensibilidade. Assegurar-se que a
imobilização está adequada e não
restringe a circulação.
 Prevenir ou tratar o choque.
MATERIAIS PARA IMOBILIZAÇÃO

Talas moldáveis;
Talas infláveis;
Talas de madeira;
Tracionador de fêmur;
ked;
Colar cervical;
Prancha;
Imobilização utilizando o próprio corpo do
paciente;
Ataduras.
MATERIAIS PARA IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA

Papelão;
Cabos de vassouras;
Jornais ou revistas;
Galhos;
Ripas de madeiras em geral;
Auto-imobilização.
BLS – BASIC LIFE SUPORT / SBV – SUPORTE BÁSICO
DE VIDA

A American Heart Association (AHA)


lançou o Guideline de Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP) em 2010;

Esse guideline é o guia para os


atendimentos de pacientes com parada
cardiorrespiratória (PCR) em todo o
mundo;

O último guideline foi publicado em
2005 e, de lá até agora, vários estudos
foram feitos com ênfase na RCP que
prioriza as compressões torácicas em
detrimento da respiração.

Módulo 001 60
BLS – BASIC LIFE SUPORT / SBV – SUPORTE BÁSICO
DE VIDA

Uma das justificativas é que o leigo


que vai prestar assistência à uma
pessoa desacordada na rua perde
muito tempo na avaliação da
respiração enquanto deixa de fazer
uma etapa crítica para a ressuscitação
que é a compressão;

Módulo 001 61
BLS – BASIC LIFE SUPORT / SBV – SUPORTE BÁSICO
DE VIDA

Ditoe feito: nesse novo guideline, está


tudo mudado. As principais novidades
são as seguintes:

1. A sequência do atendimento não é


mais A-B-C e sim C-A-B (Compression -
Airway - Breathing).
2. Foi removido o "ver, ouvir e sentir"
para checar a respiração do paciente
3. Prioridade em uma compressão
torácica de qualidade: "push hard and
push fast"
4. Incentivar o Hands-Only CPR pelo leigo
não treinado, ou seja, se a pessoa não
tem treinamento, faça só a compressão
que já ajuda muito!
Módulo 001 62
COMO PROCEDER?

Módulo 001 63
COMO PROCEDER?

 1.Chame o Serviço de Emergências


Médicas da sua localidade ou peça para
alguém chamar;

 2.Tente fazer a pessoa responder; se ela


não responder, coloque a pessoa deitada de
costas;

 3.Inicie as compressões no peito.


Coloque a base da sua mão no centro do
peito da vítima. Coloque a sua outra mão;

 4.Comprima com força para afundar pelo


menos 5 cm o peito de adultos e crianças e
4 cm o peito do bebê.

Módulo 001 64
COMO PROCEDER?

 5.Se a pessoa estiver participando de


treinamento em RCP, ela deverá então
aprender a abrir as vias aéreas reclinando a
cabeça e erguendo o queixo da vítima.

 6.Pince o nariz da vítima. Respire


normalmente e então sele sua boca sobre a
boca da vítima e aplique duas insuflações
com duração de um segundo cada,
observando se o peito da vítima sobe.

 7.Continue aplicando as compressões e


insuflações na proporção de 30 compressões
para duas insuflações (garantindo 100 bpm);

Módulo 001 65
USO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
(DEA)

 O que realmente salva vidas em casos de


Parada Cardiorrespiratória é o choque
elétrico no coração (desfibrilação), o que
pode ser feito por meio de um desfibrilador
externo automático (DEA), sendo que nem
todos os casos de parada cardiorrespiratória
têm indicação de choque elétrico;

Módulo 001 66
USO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
(DEA)

 Existem leis que obrigam a manutenção de DEA em locais de grande


movimentação de pessoas. Por exemplo, na cidade de São Paulo, a Lei nº 14.621
de 2007 diz que:

“Os aeroportos, shopping centers, centros empresariais, estádios de futebol, hotéis,


hipermercados e supermercados, casas de espetáculos e locais de trabalho com
concentração acima de 1.000 (mil) pessoas ou circulação média diária de 3.000
(três mil) ou mais pessoas, os clubes e academias com mais de 1.000 (mil) sócios,
as instituições financeiras e de ensino com concentração ou circulação média diária
de 1.500 (mil e quinhentas) ou mais pessoas, ficam obrigados a manter, em suas
dependências, aparelho desfibrilador externo automático.”

Módulo 001 67
USO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
(DEA)

Módulo 001 68
USO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
(DEA)

 Não é preciso prática nem habilidade pois


o aparelho vai mandando mensagens
sonoras que guiam o mais limitado dos
socorristas durante o processo de
reanimação.

 1. Remover as roupas sobre o tórax da


vítima;

 2. Abrir / ligar o aparelho;

 3. Destacar as pás e colocá-las sobre o


tórax da vítima nas posições corretas. Aplicar
as pás firmemente sobre a pele;

Módulo 001 69
USO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
(DEA)

4. O aparelho então pede para que não


se toque no paciente e anuncia que está
analisando o seu ritmo cardíaco;

5. Uma vez identificado o ritmo, o


aparelho anuncia se o choque é ou não
apropriado;

 6. Se o choque for apropriado, o


aparelho automaticamente carrega a
energia necessária para o choque e
solicita ao usuário que aperte um botão
(que no vídeo aparece em flash) para que
o choque seja efetuado.

Módulo 001 70
USO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
(DEA)

 7. Lembre-se que todas as pessoas em


volta devem se afastar, não encostar no
paciente, porque do contrário também
receberão a descarga elétrica que se
conduz pela pele;

 8. Após o choque, o aparelho avisa que


o mesmo foi efetuado, que é seguro tocar
no paciente e orienta as manobras de
reanimação (massagem cardíaca e
ventilação);

 9. Depois de um pouco, o aparelho volta


a analisar o ritmo cardíaco para verificar
se é ou não apropriado um novo choque.
Módulo 001 71
USO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
(DEA)

O aparelho tem um mecanismo de


segurança que efetua o choque somente
se for apropriado (existem modalidades
de parada cardíaca em que o choque de
nada adianta);

 Se, por exemplo, o ritmo cardíaco muda


durante a preparação para o choque, o
próprio aparelho percebe e anuncia que o
ritmo mudou e que o choque não mais é
apropriado.

Módulo 001 72

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