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analise preliminar de riscos -APR

Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR


O PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos, deve estar articulado com a análise de riscos das
instalações e processos, elaborada conforme requisitos estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis - ANP.

As análises de riscos das instalações e processos devem ser revisadas ou revalidadas, no máximo, a
cada cinco anos.

Reavaliação da Análise Preliminar de Risco da Tarefa , qnd


· mudança na locação da plataforma
· mudança da operadora
· instalação temporária a bordo
· antes de uma possível modificação, processo ou processamento -
indicado pela gestao de mudança
· Por solicitação do SESMT ou da CIPLAT, quando aprovada
tecnicamente pelo responsável legal pela plataforma;
· Por recomendação decorrente de análise de incidente.

A PT - Permissão de Trabalho,
consiste em documento contendo o conjunto de medidas de controle
necessárias para que o trabalho seja desenvolvido de forma segura,
além de medidas de emergência e resgate, e deve:

· Ser precedida de análise de risco, considerando a simultaneidade com


outras atividades em execução na unidade;

· Ser disponibilizada no local de execução das atividades, em meio físico ou


digital;

· Ter validade limitada à duração da atividade;

Documentação mínima para emissão da PT para trabalho a quente


· O local onde haverá uma atividade a quente deverá ser inspecionado de
forma preliminar.

· Garantir que as medidas de proteção contra incêndio estejam nos locais


onde as atividades a quente serão realizadas.

· Se o trabalho a quente exigir a utilização de gases, a FISPQ - Ficha de


Informação de Segurança de Produtos Químicos - deverá ser consultada e
suas determinações, aplicadas.

· A Análise Preliminar de Riscos deverá ser elaborada.


· A Permissão de Trabalho deve ser emitida constando o resultado das
inspeções realizadas no local.
Os principais aditivos utilizados são:

Viscosificantes - Alteram a viscosidade do sistema;

Adensantes - Aumenta o peso específico do fluido;

Emulsificantes - Atuam na estabilização da emulsão;

Redutores de viscosidade - Reduzem a viscosidade do fluído;

Redutores de perda de fluido e; Aditivos especiais

Toda operação efetuada em poço, após a etapa de perfuração, é chamada de


completação.

Perfuração --> Completação

A completação é um conjunto de operações executadas no poço, visando a


colocá-lo em condições de produção de óleo ou gás, ou injeção, dentro dos
requisitos da técnica e segurança.

1- Adensantes (Sal ou mistura de sais) - Aumenta o peso específico do fluido;

2- Doadores de pH (NaOH, Ca(OH)2, HCL e outros);

3-Surfactantes - Baixam a tensão superficial de um líquido por adsorção na


interface entre um líquido e um gás. Também baixam a tensão superficial entre
dois líquidos imiscíveis, por adsorção na interface entre os dois líquidos, ou por
redução nos agentes de contato;

4-Bactericidas - Evitam desenvolvimento de bactérias no fluido e a degradação do


polímero: Bactérias Redutoras de Sulfatos - BRS;

5-Inibidores de corrosão - Sequestrantes de oxigênio: Bissulfito ou Sulfito de


Sódio;
6-Estabilizadores de argilas - Utilizados para prevenir inchamentos e
desagregação das argilas. Cátions como K+, CA++, NH4+, Al+++;

7-Polímeros - Fluidos Especiais.

Fluidos empregados nas operações de restauração (BASI)


PERFURAÇÃO --> COMPLETAÇÃO (trabalho excutado) --> RESTAURAÇÃO

RESTAURAÇÃO É O TRBALAHO VISANDO RESTABELECER AS CONDIÇÕES


NORMAIS DO FLUXO - que também inclui corrigir falhas mecânicas no
revestimento ou má cimentação, eliminar ou reduzir a produção de fluidos
indesejáveis.

1-Inibidores;

2-Solventes;

3-Bactericidas;

4-Acidificação.

ESTIMULAÇÃO
CNJT DE ATIVIDADES COM OBJETIVO DE AUMENTAR ÍNDICE DE
PRODUTIVIDADE OU INJETIVIDADE DO POÇO, ATRAVÉS DA CRIAÇÃO
DE FRATURAS
São trabalhos de estimulação:

· Fraturamento hidráulico;

· Fraturamento ácido

Composição básica dos fluidos de estimulação


Aditivos Fluid-Loss - Polímeros, tais como:

· Celulose;

· Álcool polivinílico;

· Poliacriliamidas;

· Poliaquiloaminas;

· Látex do copolímero de estireno / butadieno.

Incêndio: é o nome dado ao fogo que foge ao controle e consome


aquilo a que não deveria

Combustão: é definida como sendo uma reação química exotérmica que se


processa entre um combustível e um comburente liberando luz e calor. Para que
essa reação aconteça e se mantenha, são necessários quatro elementos: o
combustível, o comburente, o calor e a reação em cadeia. Esses elementos são
simbolizados pelo tetraedro do fogo;

· COMBUSTÍVEL - TODA SUBSTÂNCIA CAPAZ DE QUEIMAR E PROPRICIAR


PROPAGAÇÃO DO FOGO.
· COMBURENTE - É O ELEMENTO QUE DURANTE A COMBUSTÃO DÁ VIDA AS
CHAMAS E AS TORNA MAIS INTENSA E BRILHANTE. (GERALMENTE --> O2
(OXIGÊNIO) 21% NA ATM)

· CALOR - ENERGIA CAPAZ DE INICIAR, PROPAGAR E MANTER A REAÇÃO


ENTRE O COMBURENTE E COMBUSTÍVEL.

· REAÇÃO EM CADEIA - A QUEIMA EM CERTO TEMPO SE TORNA


AUTOSUSTENTÁVEL . O CALOR ERRADIADO PELAS CHAMAS FAZ O
COMBUSTÍVEL ENTRAR EM DECOMPOSIÇÃO QUE COMBINADO COM
COMBURENTE QUEIMA NOVAMENTE ENTRANDO NESSE CICLO.

O incêndio é dividido em três estágios de desenvolvimento

· Fase Inicial;

· Queima Livre;

· Queima Lenta.

Métodos de extinção de incêndio

· Resfriamento;

· Abafamento;

· Isolamento;

· Quebra da Reação em Cadeia.


Classes de Incêndio

· A - COMBUSTÍVEL SÓLIDO (RESFRIAMENTO OU ABAFAMENTO)


· B - LÍQUIDO INFLAMÁVEL (ABAFAMENTO)

· C - EQUIP. ELÉTRICO
1°PASSO DESLIGAR QUADRO DE FORÇA (LOGO ELE SE TORNARÁ DA CLASSE A OU
B)

2° NUNCA USAR EXTINTOR DE ÁGUA OU ESPUMA (POIS CONDUZEM


ELETRECIDADE)

· D - METAIS COMBUSTÍVEIS (PIROFÓRICOS)


1 - NUNCA USAR EXTINTOR DE ÁGUA OU ESPUMA (POIS CONDUZEM
ELETRECIDADE)

· K - OLÉO E GORDURA

Agentes extintores
Água;

Pó Químico;

Dióxido de Carbono (CO2);

Espumas;

Halogenados.

Acidentes com Inflamáveis:


Suas Causas e as Medidas Preventivas Existentes na Área Operacional

Os fluidos inflamáveis são, por definição da NR-20 segurança e saúde


no trabalho com inflamáveis e combustíveis:

Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem

ponto de fulgor ≤ 60ºC.

Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a

20ºC e a uma pressão padrão de 101,3 kPa.

PONTO DE FULGOR(FLASH POINT)


É A TEMPERATURA MÍNIMA QUE O COMBUSTÍVEL COMEÇA LIBERAR
VAPOR EM QNTD SUFICIENTE P/ FORMAR ATMOSFERA INFLAMÁVEL.
LEMBRANDO QUE ELE SOMENTE Ñ É SUFICIENTE PARA QUE HAJA
COMBUSTÃO.

Líquidos Combustíveis são líquidos com

ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C.

O que contribui para a combustão:

· A existência de uma atmosfera oxidante (ar);

· Acúmulo de gás ou vapor inflamável;

· As fontes de ignição.
Para prevenção de focos de incêndio, deve-se ter controle total dos
agentes estimulantes, principalmente das fontes de ignição.

Plano de Resposta às Emergências - PRE

1° ANALISA O CENÁRIO DAS ANÁLISES DE RISCO


2°MONTAR: PGR (PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS)
3° ELABORAR: PRE (PLANO DE RESPOSTAS A EMERGÊNCIA)

As equipes de resposta às emergências devem:


Ser compostas, considerando todos os turnos de trabalho, por, no
mínimo, vinte por cento do POB;

Uma Emergência de Grande Porte é definida como evento


resultante em uma, todas, ou a combinação dos seguintes
pontos:
· Perda de Vida;

· Se uma pessoa sumir da FPSO ou das instalações de apoio;

· Lesões graves resultando em pessoas internadas por pelo menos


24 horas;
· A FPSO é danificada ou foi envolvida em uma colisão;

· A FPSO foi desativada por mais de 12 horas (Falha de Energia);

· A FPSO causou sérios danos materiais;

· Sérias perdas comerciais que afetam a FPSO, a carga ou


estruturas impactadas;

· Uma situação que gere uma reclamação contra a FPSO por


autoridades locais ou nacionais;

· Derramamento de óleo ou produtos químicos;

· Agravamento de acidente fora do controle local ou nacional;

· Agravamento de um Quase Acidente;

· Incidente quanto à proteção - o embarque de pessoas estranhas


no navio.

Operações Combinadas,
ex. quando duas ou mais embarcações interagem para um propósito
temporário.

Para qualquer Navio, Embarcação ou Flotel que entre na zona de 500


metros da FPSO, FPS e PFC, um Plano de Resposta a Emergências para
Operações Combinadas deve ser elaborado e acordado por todas as
partes (Ex. OIM, Gerente de Operações da Unidade, Cliente e Capitão)
em relação a:

Quaisquer riscos novos ou alterados devido às operações combinadas


e identificados através de um processo de avaliação de riscos;

Coordenação de ações entre os Sistemas de Gerenciamento dos dois


navios, para prevenir, controlar, mitigar e responder às emergências.

· Checklist do oficial de segurança (Comandante em cena)

CONFIRMAR QUE TODOS MEMBROS ESTAO PNT DE ENCONTRO

VERIFICAR TODAS COMUNICAÇÕES (RÁDIOS E TELEFONE)

VERFICAR EQUIPAMENTOS

CNJT AUTÔNOMO NECESSÁRIO ?

OBTER INFO SOBRE INCIDENTE

CONFIRMAR SE TD PESSOAL ESTA PONTO DE ENCONTRO

PLANO DE BUSCA E RESGATE É NECESSÁRIO?

· Checklist da equipe da sala de resposta a emergências

O alarme geral de incêndio possui som intermitente, seguido por um


anúncio no sistema de alto-falantes: "FOGO, FOGO, FOGO"; E um
alarme visual de luzes amarelas de advertência

(SOM + VISUAL + ANÚNCIO )

· Quando o fogo for detectado, ainda que pequeno, acione


imediatamente o alarme, gritando "FOGO, FOGO, FOGO" e
ativando o alarme de incêndio mais próximo ou telefone para
CCR em 333.

· Tente combater pequenos incêndios apenas se for seguro. Em


caso de dúvida deixe o compartimento, fechando todas as portas
atrás de si para conter o fogo.

· A ação imediata é essencial, mas não se coloque em risco


desnecessário.

Os Brigadistas (Equipes de Resposta à Emergência) vão atuar


com as instruções do OIM:

· Combater o incêndio

· Usar Conjunto Autônomo e roupa de brigadista para evitar


queimaduras e inalação de fumaça

· Certificar-se de que todas as portas estão fechadas para conter o


fogo

· Manter-se perto do convés para evitar a fumaça e o calor

· Verificar se há pessoas desaparecidas.

Instruções Gerais de Incêndio após libertação de CO2/Gás


Inerte/Espuma Hi-Ex

GAS GAS GAS


Se um alarme de gás for automaticamente ativado, o alarme
piscará e soará um sinal sonoro no painel ESD/ detecção de
fogo e gás, que está localizado na CCR.
O Supervisor de Produção tem cerca de 2 minutos para
reconhecer o alarme. Se o alarme não for confirmado dentro
desse período, um alarme sonoro separado será acionado
automaticamente através do sistema de alto-falantes.
Após a aprovação do OIM, o Supervisor de Produção irá
organizar uma investigação imediata e, se necessário, soará o
alarme de gás em toda FPSO.
Caso seja um falso alarme ou falha do sistema e nenhuma
ação adicional for necessária, o Supervisor de Produção irá
cancelar o alarme e informar ao OIM.
Se o gás for confirmado, a equipe de investigação deverá
retornar imediatamente à CCR e reportar os resultados.

A classificação das áreas perigosas é feita usando-se o


conceito de:

1-Zonas - Usadas para definir a probabilidade da presença de


materiais inflamáveis;
2-Tipos de Proteção - Denotam o nível de segurança para um
dispositivo; e EX d (a prova de explosão)
3-Grupos - Caracterizam a natureza inflamável do material.

Classes de Temperatura
Temperatura de ignição - é a menor temperatura a partir da
qual a atmosfera inflama

Regras de Segurança com Eletricidade - EP-HSE-PMS-


ISS.GRP.INS.0001
Todas as lanternas manuais portáteis fornecidas para uso na
instalação devem ser adequadas para uso em uma área perigosa da
Zona 1, independentemente dos locais de uso ou armazenamento
pretendidos.

Registro de Equipamentos de Áreas Perigosas (HAER)


Um Registro de Equipamentos de Áreas Perigosas é uma lista
completa de todos os equipamentos certificados Ex instalados a bordo
da unidade.

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