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TRIBUTÁRIO 01

Na Cf quando se fala lei sem dizer nada quer dizer Lei Ordinário.

CF ,ART 24 NORMAS GERAIS EM MATÉRIA DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA


Par 1º -- UNIÃO  NORMAS GERAIS (em matéria de legislação tributária exige lei
complementar), quando a União não edite normas gerais os estados/municípios irão
possuir COMPETÊNCIA PLENA.
Par 2º --ESTADOS / MUNICIPIOS /DF  SUPLEMENTAR ,(só podem detalhar não
podem inovar
Par 3º --Nos casos de lacuna da União estados e municípios irão exercer competência
plena para fazer normas gerais e específicas.
Par 4º --O exercício da competência plena pelo estado e municípios não impede que o
União faça uma norma geral posteriormente. Se isso ocorrer haverá uma suspensão
na legislação estadual / municipal daquilo que confrontar.

Lei Complementar --> EC,IGF,Competenvis residual da união;


O CTN FOI RECEPCIONADO COM STATUS DE LEI COMPLEMENTAR P/
DIPOR SOBRE NORMAS GERAIS.

TRIBUTOS E
LIVRO 1 DO
CTN
A)
ART 1 AO 95
IMPOSTOS:

CABE LEI 1. FAT


COMPLEMENT O
AR LC GER
ESTABELECER ADO
NORMAS

 OBRIGAÇÃO LIVRO 2 DO
B)  LANÇAMENTO CTN
 CRÉDITO
 PRESCRIÇÃO ART
 DECADÊNCIA 96,CTN ...
CTN NÃO DIZ NADA SOBRE ICMS, ISS, IPVA, SE EU QUISER ESTABELECER NORMAS GERAIS
PARA ESSES IMPOSTOS VENHO COM LEI COMPLEENTAR ALTERANDO O CTN PARA INCLUIR O
CTN . OU VENHO COM LEI AVULSA. A UNIAO OPTOU POR ESTABELECER LEI AVULSA .

ICMS  LC 87/96 (a lei não é a lei que institui o icms ela somente estabelece normas gerais em
matérias de icms ) .Quem insititui o tributo o ente que possui competência no caso do icms o
estado.

IPVA  a união não editou lei Complementar então Não há normas gerais ,logo os estados
tem competência plena . Cada estado atualmente regula o ipva.

LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS DO PODER DE TRIBUTAR

Competência tributária -> Delimitação do poder de tributar

Princípios tributários – disciplinam o poder de tributar.

Princípio da Capacidade Contributiva


Equidade quem tem mais paga mais quem tem menos paga menos.

CF , Os impostos sempre que possível terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte . STF DECIDIU QUE TBM É EXTENSÍVEL A OUTROS
TRIBUTOS.

1.1.1) Subprincípios: Progressividade, Seletividade e Proporcionalidade.


 Progressividade(IRPF) – Alíquotas diferenciadas que passam pela mesma pessoa.

IRPF – Tem alíquotas de 7,5%; 15%;22,5%;27,5%  Qto maior a capacidade contributiva


maior será a alíquota que será projetada para aquela pessoa.

Pessoas que não pagam o irpf são isentas é dita como se estivesse somente o mínimo
existencial.

Ipc – A pessoa que por exemplo ganha R$ 1.500,00 é isenta, vamos supor que a parti de
R$1.501,00 ele comece a ter que contribuir com 7,5%, e o salário aumente para R$ 1.600,00.
Logo ela passará a ganhar R$ 1.480, 00.Ou seja, ela vai ganhar menos recebendo mais . Isso e
um exemplo de injustiça fiscal. Até porque se eu aplicar 7,5% sobre todo salário não seria
progressividade, mas sim proporcionalidade. Para Ter a justiça fiscal so vai incidir o IRPF o valor
que ultrapassar os 1.500, ou seja 100 reais. Não pega sobre toda a base somente sobre o valor
que ultrapassar.

FUNÇÃO
SOCIAL-
IPTU  Progressividade

Os municípios podem usar CAPACIDADE CONTRIBUTIVA – OBJ – AUFERIR RIQUEZA LEVA-SE EM


Dois tipos de progressividade. CONSIDERAÇÃO O VALOR DO IMÓVEL.

IPTU –
PROGRESSIVIDADE

ITR – UNIÃO
IPTU / ITR são progressivos de acordo da sua função social. Objetivo não é auferir receita como no IRPF,
mas sim PARA DESISTIMULAR A MANUTENÇÃO DE PROPRIEDADE IMPRODUTIVA(ITR). A
PROGRESSIVIDADE DO ITR É OBRIGATÓRIA PARA UNIÃO. Para o IPTU é facultativa para os municípios.

 Seletividade (ICMS/IPI) – Também compreendem alíquotas diferenciadas tendo em


vista um critério adotado. Um dos mais adotas compreende a essencialidade do bem.
Sabendo que esse não é o único critério adotado. Quanto mais essencial eu tiver o
bem menor a tributação.

Recai sobre o bem que está adquirindo não sobre QUEM. Produtos que tem alta
essencialidade são os quais integram a cesta básica (arroz , feijão,macarrão) O estado tem
que prover a acessibilidade as pessoas que estão adquirindo produto de 1ª necessidade .
Nesse caso , tributação baixa . ANALISE OBJETIVA SOBRE O BEM ADQUIRIDO.

PRODUTOS SUPÉRFALOS  Perfume , cigarro, relógio , vídeo game, bebida alcoolicas .


Nesse caso , se a pessoas adquire esses produtos mostra pro estado que esta adquirindo
produtos além da sua subsistência .Pagará alíquotas maiores.

A união vai distribuir as alíquotas de acordo com as essencialidade.

IPI + 5%
 PROD A  5 % R$ 100,00 R$ 105,00
 PROD B 10 % X Y
 PROD C --> 21 %
VENDEDOR CONSUMIDOR
 PROD D  45 %

IPI/ICMS E CONSIDERADO TRIBUTO INDIRETO QUER DIZER QUE É PERMITIDO AO VENDEDOR INSERIR
NO VALOR DO PRODUTO O QUE CORREPONDE O TRIBUTO RECOLHIDO.

SE FOR O PRODUTO A 5%  R$105,00 É PERMITIDO AO VENDEDOR INSERIR NO VALOR DO PRODUTO


PARA O CONSUMIDOR FINAL SERÁ 105,00.

AQUI NÃO TEM DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA. ALÍQUOTA ESTÁTICA PARA DETRERMINADO PRODUTO.

 PROPORCIONALIDADE – Forma auferir a capacidade contributiva dos impostos reais (são


aqueles que a pessoa paga pela simples exteriorização de riqueza independente de ter ou não
condição de pagar).

IPTU /IPVA/ITBI/ITDC

ITR (SEMPRE SERÁ PROGRESSIVO P/ATENDEFUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE / NÃO APLICO


CAPACIDADE CONTRUBUTIVA É IMPOSTO DE CARACTERISTICA EXTRAFISCAL- REGATÓRIO.

IPTU ) ALÍQUOTA FIXA O QUE VARIA CORREPONDE A BASE DE CÁLCULO DE ACORDO COM A
EXTERIORIZAÇÃO DE CADA PESSOA.

1%DE100.000  IPTU 1.000

1%300.000 IPTU 3.000

IPTU  REGRA : PROPORCIONALIDADE


FUNÇÃO
 EXCEÇÃO: PROGRESSSIVIDADE
 SUMULA 668STF CAPACIDAD
E
PrincípioCONTRIBUTI
da legalidade
Art. .150,1, CF É vedado aos entes da federação EXIGIR (instituir) OU MAJORAR tributos
que não seja por meio de lei.

INSTITUIR

LEI P/ TRIBUTOS
MAJORAR

REDUZIR

EXTINGUIR

CF/88 
AUTORIZA INSTITUIR TRIBUTO  POR MEIO DA COMPETÊNCIA.

CTN/66  DISPÕE SOBRE NORMAS GERAIS .

LEI (do ente que possui competência tributária)  INSTITUI.

Normas gerais  art 146 ,3, “a” e “b” , cf

Cabe a lei complementar estabelecer normas gerais matéria de legislação tributária.


CTN foi recepcionado com status de Lei complementar para dispor de normas gerais.

LEI QUE INSITUI TRIBUTO COMO REGRA : LEI ORDINÁRIA

EXCEÇÃO: TEM TRIBUTOS QUE SO PODEM SER INSITUITOS POR MEIO DE LEI
COMPLEMENTAR:
Somente  EC (empréstimo compulsório)
Por  IGF (Imposto sobre grandes Fortunas)
 IR (Imposto Residual)
LEI  Contribuição Residual da Seguridade.
Complementar

** Eles não podem ser regulados por medida provisória. É vedado a edição de medida
provisória em matéria com reserva Lei complementar. Art 62 , Par 1 Vedação Formal.

A contrario sensu pode ser editada medida provisória para instituir demais tributos que não
seja Reserva de lei complementar.

 Impostos federais 
EXCEÇÃO 1 AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
 II
 IE
 IPI IMPOSTOS
 IOF EXTRAFISCA
IS
O imposto de importação (II) e exportação (IE) regulam o comércio. Realiza equilíbrio da
Balança comercial.

O IPI regula a indústria. Na medida em que União regula a indústria referente ao consumo no
sentido de que há produtos que união tem interesse que as pessoas consumam outros não,
por exemplo o cigarro, a união não tem interesse então ela eleva a alíquota do IPI, logo
objetivo não e obtenção de receita, mas sim desestimular o consumo do produto nocivo à
saúde.

O IOF regula o mercado financeiro.


Economia de mercado é uma atividade dinâmica toda hora muda. Estou falando isso porque para eu
poder regular uma atividade dinâmica tenho que dar dinamismo aos tributos. Pois, imagina se toda vez
que eu quiser regular a economia tiver quer fazer projeto de lei e esperar toda tramitação, por esse
motivo o legislador constituindo fez essa exceção ao princípio da legalidade.

ART.153,P1, CF - É FACULTADO AO PODER EXECUTIVO MAJORAR OU REDUZIR ALÍQUOTAS DO


IE,II,IPI,IOF DENTRO DOS LIMITES COMPREENDIDOS EM LEI.

DE ACORDO COM STF.

 O PRESIDENTE PODE DELEGAR PARA O MINS DA FAZENDA.

BASE DE
SE FOSSE SECRETÁRIO PODIA SER RESOLUÇÃO.

O VALOR DO TRIBUTO PODE SER AFERIDO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO

ALÍQUOTA –
EXCEÇÃO 2 – É A EXCEÇÃO

CIDE-COMBUSTÍVEL (ART.177,PAR4,CF) SOMENTE.

SÓ PODE REDUZIR E REESTABELECER.

Exceção da Legalidade -3

-RENÚNCIA DE RECEITA- Em matéria de ICMS não há LEI.

SOMENTE POR LEI ESPECÍFICA  Essa regra não é aplicada ao ICMS para não gerar Guerra
Fiscal. Para o ente conceder alguma isenção relativa ao ICMS terá que levar ao CONFAZ.

Ente Deixa De Receber Por Livre Espt Vntd Determinado Valor, EX: HIPÓTESES
 ISENÇÃO
 ANISTIA
 REMISSÃO = PERDAO
 RED BASE DE CALCULO
 CONCESSÃO DE CREDITO PRESUMIDO

LEI ESPECIFICA – LEI que trata com exclusividade da matéria ou do tributo.

Qualquer benefício fiscal que importem em renúncia de receita em matéria de icms


somente poderá ocorrer mediante deliberação dos estados, essa deliberação tem que ser
instrumentalizada por meio de convênios.

Deliberação dos estados  Os estados irão se reunir periodicamente cada estado envia
seu representante que é o secretario de fazenda e será presidido pelo Ministro da Fazenda
. Essa reunião é conhecida de CONFAZ Conselho de política fazendária onde os estados irão
analisar benefícios em matéria de ICMS.
Princípio da Anterioridade (art.150,lll,’b’ e ‘c’,CF)

Princípio da Vedação a surpresa corresponde Princípio da anterioridade.


Surpresa desagradável

Só aplico princípio da anterioridade p/

(Instituição ou majoração de tributos)

Anterioridade -> Lapso temporal mínimo e necessário pelo qual as pessoas possam se
programar da nova tributação.
Princípio da anterioridade é gênero.

E.F.S  Exercício Financeiro Seguinte.

Gênero Princípios

(Limitação do poder de tributar)

Imunidades
Gênero (Exclusão Crédito tributário) – Proibição
constitucion
al de

Natureza Jurídica (de onde provem, de onde emana determinado instituto jurídico)
– Bizu – Numa relação de gênero e espécie. Aquele determina a natureza jurídica
da espécie.
Ou seja, qual natureza jurídica dos princípios tributários? Só procurar o
gênero que é: Limitação do poder de tributar.
** Constituição estadual não limita. Qualquer proibição de tributação inserida na
CF é uma imunidade. Erro do constituinte Art.195,P7º,CF não é isento ,mas sim
imune . Porque se está na CF corresponde a uma verdadeira imunidade.
Regra Isenção  Renúncia de Receita , logo específica
Exceção  ICMS , convênio.

Gratuita –
Isenção
Onerosa –
Exceção –
com prazo
determinad
o, exige
requisitos

CONVÊNIO
SIM
Imunidades Tributárias Expressas ou Recíprocas
Art. 150 Vl, é vedado aos entes da federação a instituição de impostos sobre
Patrimônio, renda e serviços.
a) Imunidade Recíproca – É vedado aos entes federativos instituírem impostos
sobre patrimônio, renda e serviços uns dos outros. Fundamento da imunidade
 Manutenção da estrutura federativa do Brasil.
b) Parágrafo 2º - Essa Imunidade é extensível as Autarquias e Fundações Públicas
de direito Público, pois são prestadoras de serviços públicos são tratadas como
se entes fossem.
Ex: Como o imposto é um tributo não vinculado, ou seja, não tem uma
contraprestação estatal especifica. De tal modo que quando um ente tributa outro
ente por meio de imposto significa que ele está retirando receita daquele ente sem
gerar qualquer contrapartida. Nesse caso, haveria uma violação flagrante a autonomia
federativa de cada ente.
Um ente pode taxa outro ente, pois é um tributo contraprestracional, significa que
quem está cobrando a taxa está é pq tendo um gasto uma despesa em promover uma
atividade administrativa plenamente vinculada.
Um ente não pode tirar receita de outro ente sem contrapartida, ou seja, como o
imposto é um tributa não vinculado ele não pode ser cobrado entre os entes.
Art 170 ,

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