Você está na página 1de 45

DENDEZEIROS

OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA:
EMPILHADEIRA

DENDEZEIROS

OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA:

EMPILHADEIRA
Salvador
2004
Copyright© 2004 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados

Área tecnológica: Automotiva

Elaboração: Raimundo Tosta

Revisão Técnica: Marcelo Nogueira Moreira

Revisão Pedagógica: José Almiro de Lima e Silva

Normalização: Núcleo de Informação Tecnológica- NIT

Catalogação na fonte (NIT- Núcleo de Informação Tecnológica)


_________________________________________________________

SENAI-DR BA. Operação de equipamentos de movimentação de

cargas: empilhadeira. Salvador, 2004. 43 p. il. (Rev. 01).

1. Empilhadeira 2. Automotiva I. Título

CDD 629.287
_________________________________________________________

SENA DENDEZEIROS
Av. Dendezeiros do Bonfim, 99 - Bonfim
CEP: 40.415-0060
Tel.: (71) 3310-9900 / 310-9922
Fax.: (71) 3314-9661
www.senaidendezeiros.org.br
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

NORMA REGULAMENTADORA- 11 (NR-11) 05

A EMPILHADEIRA 07

TIPOS DE ACESSÓRIOS 07

CLASSIFICAÇÃO DE EMPILHADEIRAS 09

EQUILÍBRIO FRONTAL 10
TABELA DE CARGA 11

CENTRO DE CARGA 12
EQUILÍBRIO LATERAL 14

TRIÂNGULO DE ESTABILIDADE 15

COMPONENTES DE EMPILHADEIRA 17
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DO PAINEL 19

COMANDOS 21
NORMAS DE SEGURANÇA 22
OPERAÇÃO DA EMPILHADEIRA, REGRAS BÁSICA, 38

INSPEÇÃO (CHECK-LISTt)

PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO 39

PARTIDA, PARADA E ESTACIONAMENTO 40

PERCURSO, MOVIMENTAÇÃO, EMPILHAMENTO E 41


DESEMPILHAMENTO

REFERÊNCIAS 43

ANEXO
APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de qualidade e


produtividade da indústria, o SENAI BA desenvolve programas de educação profissional e
superior, além de prestar serviços técnicos e tecnológicos. Essas atividades, com conteúdos
tecnológicos, são direcionadas para indústrias nos diversos segmentos, através de
programas de educação profissional, consultorias e informação tecnológica, para
profissionais da área industrial ou para pessoas que desejam profissionalizar-se visando
inserir-se no mercado de trabalho.

Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta. Possui
informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional, e apresenta
uma linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que possibilita, de forma
eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado no
módulo

Este material didático tem como objetivo maior ajudar-lhe a tornar-se um excelente
operador de empilhadeira. O mesmo lhe propiciará conhecimentos tecnológicos, referentes
à manutenção, conceitos e técnicas de empilhamento e desempilhamento de cargas,
utilização eficaz da empilhadeira e segurança, de acordo com a Norma Regulamentada -11.

A empilhadeira é um veículo de grande utilidade, pois substitui com grande vantagem


outros métodos de transporte e movimentação de materiais.

Nas operações de carregamento, transporte, elevação, empilhamento e desempilhamento, o


operador deve seguir os procedimentos específicos de cada operação e conhecer a
capacidade da máquina e suas limitações. Para isso, deve também mantê-la em boas
condições de uso.

A operação segura deste tipo de máquina, embora simples, requer habilidade e o máximo
de atenção de seus operadores, pois estatisticamente o maior número de acidentes
envolvendo empilhadeira são originados do seu uso indevido.
NORMA REGULAMENTADORA – 11

Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.


11.1 – Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores
industriais e máquinas transportadoras.

11.1.2 – Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,


elevadores de cargas, guindaste, monta-carga, pontes rolantes, talhas, empilhadeira,
guinchos, esteiras rolantes e transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e
conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1 – Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.

11.1.3.2 – Em todo equipamento será indicado em lugar visível, a carga máxima de


trabalho permitida.

11.1.3.3 – Para os equipamentos destinados à movimentação de pessoas, serão exigidas


condições especiais de segurança.

11.1.4 – Nos equipamentos de transportes com força motriz própria, o operador deverá
receber um treinamento específico, dado pela empresa que o habilitará nessa função.

11.1.5 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizados, deverão ser habilitados


e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho, portarem um cartão de identificação,
com nome e fotografia em lugar visível.

11.15.1 – O cartão terá validade de (01) um ano, salvo imprevisto e, para revalidação o
empregado deverá passar pôr exame de saúde completo, por conta do empregador.

11.1.6 – Os equipamentos de transportes motorizados deverão possuir sinal de advertência


sonora (buzina).

11.1.7 – Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as


peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.8 – Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por
máquinas transportadoras deverá ser controlada para evitar concentrações no ambiente de
trabalho, acima dos limites permissíveis.

5
11.1.9 – Em locais fechados e sem ventilação é proibida a utilização de máquinas
transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados.

11.3 Armazenamento de Materiais.

11.3.1 - O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga


calculada para o piso.

1 1.3.2 - O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de


portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.

11.3.3 - O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos (50) cinqüenta centímetros.

11.3.4 - A disposição de carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação e o acesso às


saídas de emergência.

11.3.5 - 0 armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo
de material.

6
A EMPILHADEIRA

CONCEITO:

A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de


materiais.

Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada


de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido
horizontal como vertical. É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas,
possuindo ainda a capacidade de se autocarregar e descarregar, de acordo com as
especificações dos fabricantes.

É um veículo de grande utilidade, que substitui com vantagens, talhas, pontes rolantes,
monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias pessoas.

Seu custo e manutenção são bastante elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um
patrimônio inestimável.

TIPOS DE ACESSORIOS

A
C
B

7
F
D

G H

I J

8
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS:

As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao abastecimento e


quanto às características, como podem também ser movida à combustão interna ou elétrica.

a) Classificação quanto ao Abastecimento

Nesse caso temos os seguintes tipos:

# A gasolina - é a empilhadeira que mais polui o ambiente;

# A álcool - polui menos que a gasolina;

# A diesel - apresenta menor poluição que o álcool e a gasolina;

# A GLP (gás liqüefeito de petróleo) - polui menos que os três anteriores, por ser mais
perfeita a queima do combustível;

# A Eletricidade - não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão é mais
usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços confinados.

OBS: Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos quatro primeiros tipos a cima; um
dispositivo denominado oxicatalizador que economiza e elimina os odores e o monóxido de
carbono, reduzindo o índice de poluição.

b) Classificação quanto às Características

# Mecânica Normal - possui câmbio com conversor de toque;

# Mecânica Normal com acoplamento fluido - facilita as operações e diminui a quantidade


de mudanças de marcha ao sair e ao parar;

# Pedal de freio por controle de aproximação e pedal monotrol.

Obs: Cada um dos tipos de empilhadeiras acima citados é escolhido pela empresa de acordo
com as suas necessidades.

9
EQUILÍBRIO FRONTAL DA EMPILHADEIRA

A empilhadeira foi construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de
uma "gangorra". Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um
contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o "ponto de
equilíbrio" ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra.

GANGORRA

Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada,
bastando para isso deslocar o "ponto de equilíbrio" ou centro de apoio' para mais próximo
da carga.

CONTRAPESO

Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a carga
é colocada.

10
TABELA DE CARGAS

Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de


carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrário do
que acontece com uma carga transportada por um caminhão.

O centro de carga “D” é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro da
carga. Tem-se como norma especificar as empilhadeiras conforme tabela abaixo:

Centro de Carga (mm/cm) Capacidade (kg)

ATÉ 1999kg

400mm / 40cm

2000kg 4000kg

500mm / 50cm

4050kg 7000kg

600mm / 60cm

7050kg 10000kg

700mm / 70cm

11
CENTRO DE CARGA

Caso o peso da carga exceda a capacidade


nominal da empilhadeira ou o centro de carga
esteja além do especificado para ela, poderá
ocorrer um desequilíbrio e conseqüentemente
o tombamento, com sérios prejuízos tanto
para o equipamento como para a carga e
também para o operador.

CENTRO DE CARGA

DESEQUILÍBRIO DA GANGORRA

A capacidade da empilhadeira é dada pelo peso e pela distância do centro de carga.


“D” é a distância tomada à partir da face anterior dos garfos até a interseção de duas
diagonais que determinam o centro de gravidade “G” à qual vai determinar o centro de
carga “Q”.

7000
Centro de carga fora
do especificado 70cm

12
Os fatores que influem no equilíbrio de uma “gangorra” são pesos utilizados em seus
extremos e as distâncias desses pesos em relação ao “centro de apoio” ou “ponto de
equilíbrio”. Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição
de seu centro de gravidade em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a
procurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso da carga e
sua posição sobre os garfos.

CARGA C/A
TORRE NA
VERTICAL

TORRE
INCLINADA
PARA TRÁS

TORRE
INCLINADA
P/FRENTE

13
EQUILÍBRIO LATERAL DA EMPILHADEIRA

Um outro ponto muito importante sobre empilhadeiras, que todo operador deve conhecer é
a idéia de “estabilidade lateral” ou seja, como operar a máquina sem correr o risco de que
ela tombe para os lados. Para se entender bem como funciona a estabilidade lateral, é
necessário o conhecimento das idéias de base e de centro de gravidade.

A base da empilhadeira é feita


em três pontos e em forma de
um triangulo. Dois deles estão
na parte frontal da máquina,
onde estão localizadas as rodas
de tração. O terceiro ponto é a
união entre o chassi e o eixo de
direção, que é formado por um
pino montado no meio do eixo
de direção e fixado no chassi,
permitindo que as rodas de
direção acompanhem as
irregularidades do piso. BASE DA EMPILADEIRA

No momento em que a empilhadeira passa sobre uma pedra, ou um buraco e o fio prumo
do centro de gravidade cai fora da base, a empilhadeira tomba com a maior facilidade. Por
isso se recomenda que a carga seja transportada com pouca elevação (15 a 20cm do piso) e
inclinada para trás somente o suficiente para acomodar a carga nos garfos.

TOMBAMENTO

14
TRIÂNGULO DA ESTABILIDADE

TORRE NA
VERTICAL S/
CARGA

TORRE NA
VERTICAL C/
CARGA

TORRE
INCLINADA
P/TRÁS CARGA
ELEVADA

TORRE
INCLINADA
P/FRENTE CARGA
ELEVADA

15
CENTRO DE CARGA ALÉM DA ESPECIFICAÇÃO

GIRO RÁPIDO DA DIREÇÃO

CARGA AÇAMBARCADA À DIREITA

TOMBAMENTO DA EMPILHADEIRA À DIREITA E A ESQUERDA

16
COMPONENTES DA EMPILHADEIRA

Carcaça ou Chassi - É a estrutura metálica, geralmente de ferro fundido, que serve de


contrapeso para a carga e de proteção para vários componentes da empilhadeira.

Torre de Elevação ou Coluna - É um dispositivo empregado na movimentação de


materiais no sentido vertical. Pode ser inclinada para frente e para trás.

Garfos ou Forquilha - São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar


materiais. Podem ser deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos
controles da empilhadeira.

Contrapeso - Carga situada na parte traseira, que serve para equilibrar o veículo quando
carregado, e que faz parte da própria carcaça.

Volante - Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita
como para a esquerda. As empilhadeiras que tem três rodas podem dar uma volta completa
sem sair do lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam
danificá-lo, bem como tração desnecessária, como por exemplo; utilizá-lo como apoio para
subir na empilhadeira.

Pedais - São dispositivos que auxiliam o comando do veículo para movimentar, trocar de
marcha, diminuir velocidade e parar.
Sempre que pisar no freio, aconselha-se pisar na embreagem. A empilhadeira elétrica não
tem pedal de embreagem e, nesse caso, deve-se deixar a alavanca de mudança em ponto
neutro, quando for parar.

Alavanca de Freio de Estacionamento - Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou


para substituir o pedal de freio em caso de uma eventual falha no sistema de frenagem.

Pneus - Componentes sobre os quais se movimenta o veículo podendo ser maciços ou


pneumáticos (com câmaras de ar).

Alavancas de Comando da Torre ou Coluna - As operações de elevação e inclinação da


torre são controladas por alavancas de até quatro posições, que comandam a ação
telescópica dos cilindros de elevação e inclinação, munidas de válvulas de controle
colocadas no circuito hidráulico principal da máquina. As alavancas de comando da coluna
encontram-se situadas ao lado direito do operador e à altura da borda superior da chapa-
suporte do assento ou do painel de instrumento.

17
Alavanca de Câmbio - Dispositivo que serve para mudanças de velocidades e sentido de
direção do veículo. É conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando carga
perigosa no veículo ou quando tiver que fazer curvas bruscas e rápidas. As direções em que
a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Nunca
mude a alavanca para a ré se a empilhadeira (inclusive a elétrica) estiver em movimento.

Motor - Conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas


hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.

Sistema Elétrico - É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns
instrumentos do painel, lâmpadas, etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelos
instrumentos de controle do painel.

OBS.: Atualmente os sistemas modernos de ignição são eletrônicos e assistidos por micro
processadores.

Sistema Hidráulico - É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico,


proporcionando movimentos aos cilindros de elevação, inclinação e direção do
equipamento.

Sistema de Alimentação - É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o


combustível utilizado na alimentação do motor à explosão. A água e o óleo são elementos
indispensáveis para o bom funcionamento do motor.

Diferencial - É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem e conserva o veículo


em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com
velocidades diferentes uma da outra. No caso das empilhadeiras, esses movimentos são
realizados pelas rodas dianteiras (rodas de tração).

Caixa de Cambio - Conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o


sentido de movimento do veículo, à partir do posicionamento que se dá a alavanca de
câmbio.

Transmissão Automática - É o conjunto que permite a mudança automática das marchas


de velocidade. Atualmente, nos modelos mais modernos, estão sendo utilizadas
transmissões banhadas à óleo (semi-automática) e transmissão hidrostática.

Filtro de Ar - Serve para efetuar a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro, o ar é


purificado para depois ser enviado para o carburador. O motor nunca deve trabalhar sem a
mangueira do filtro de ar ou sem o filtro.

18
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DO PAINEL

São componentes que servem para indicar ao operador o bom funcionamento do


equipamento. Por isso o operador deve prestar muita atenção ao painel, conservá-lo sempre
limpo e em boas condições de uso.

Componentes:
1 – Indicador do nível de combustível – serve para indicar ao operador a quantidade de
combustível existente no reservatório;

2 – Indicador de temperatura do líquido do radiador – indica a temperatura do líquido de


arrefecimento do sistema;

3 – Horímetro – indica a quantidade de horas trabalhada pela máquina, para que seja feito a
manutenção preventiva do equipamento e outros controles adicionais;

4 – Indicador de direção para a esquerda – indica o sentido de direção de deslocamento da


máquina;

5 – Luz de aviso do alternador – indica se o alternador está gerando ou não corrente elétrica
para as partes elétricas do equipamento;

6 – Luz de aviso da temperatura do óleo de transmissão – indica a temperatura óleo da


caixa de transmissão;

7 – Luz de aviso da pressão do óleo do motor – indica a lubrificação interna do motor;

8 – Luz de aviso do nível do fluido de freio – indica o nível do fluido de freio do


reservatório e/ou freio de estacionamento acionado;

9 – Luz de aviso do nível do líquido do radiador – indica o nível de água do reservatório do


radiador;

10 – Luz de aviso do cinto de segurança / alarme sonoro;

11 – Luz de aviso de água no filtro do combustível (diesel) – indica a existência de água no


filtro de combustível;

12 – Luz de aviso do arranque frio (diesel) – indica que o motor de arranque está frio para a
partida do motor;

19
13 – Opcional;

14 – Luz de aviso, nível baixo de combustível;

15 – Luz de aviso de obstrução no filtro de ar – indica que o filtro de ar do motor está


obstruído;

16 – Indicador de direção para a direita.

Obs.: Ao constatar qualquer anormalidade grave o operador deve desligar a máquina


imediatamente e comunicar à oficina de manutenção.

20
COMANDOS

São dispositivos que servem comandar as várias funções do equipamento.

7
5 6

3 8
9
2 10

11

15 14
1 12
13

1 – Volante 10-Alavanca de Controle Opcional


2 – Fecho para Inclinar a Coluna de 11- Idem
direção. 12-Pedal Monotrol
3 – Interruptor Afogador do GLP 13-Interruptor – Chave (Ignição)
4 – Alavanca de Controle do Freio de 14-Pedal de freio por Controle de
estacionamento. aproximação.
5 – Buzina 15-Alavanca de Sentido de Direção

6 – Interruptor dos Faróis Dianteiro


7 – Interruptor dos Faróis Traseiro
8 – Alavanca de Controle elevar e
abaixar
9 – Alavanca de Controle de Inclinação

21
NORMAS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS
1. Operador treinado e qualificado deve ler as instruções do manual do operador da
máquina que ele opera.

2. Ao ligar a empilhadeira, verifique antes se a marcha está desengatada e o freio de


estacionamento acionado.

3. Verificar se o freio de mão está liberado ao deslocar a máquina.

4. Transitar sempre com os garfos um pouco acima do piso (1 5 a 20cm).

5. Se for andar em marcha ré: olhar com cuidado o piso, Pessoas e obstáculos que
estiverem nas proximidades.

6. Se for andar para frente, olhar sempre com cuidado para o piso e as pessoas à sua
frente.

7. Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída.

8. Posicionar a empilhadeira frontalmente (perpendicularmente) à carga até que esta se


encoste à torre, e levantar os garfos.

9. Levantar os garfos o mínimo possível para o transporte. O suficiente para evitar


lombadas.

10. Inclinar a torre para o lado do motorista (p/ trás), sempre que tiver carga.

11. Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que está às suas costas
e de ambos os lados, p/ evitar colisões e acidentes.

12. Em cruzamentos ou passagens sem visão, buzinar sempre.

13. Não fazer curvas em alta velocidade.

14. Diminuir a marcha quando o piso tiver ondulações ou estiver molhado.

15. Tomar cuidado ao levantar e abaixar os garfos sempre que tiver de ultrapassar
obstáculos.

16. Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor velocidade possível, para
evitar a queda da mesma.

22
17. Quando estiver transportando tambores, evitar parar ao ultrapassar os obstáculos, pois
uma parada brusca pode causar movimento dos mesmos, ocasionando a sua queda. Os
tambores devem sempre ser amarrado entre si, com cordas ou correntes.

18. Avaliar bem o local por onde irá passar, para não provocar colisões da máquina ou da
carga com o que estiver no caminho.

19. Procurar sempre os caminhos mais fáceis e seguros de serem percorridos.

20. Não provocar situações embaraçosas e perigosas.

21. Buzinar regularmente pelo (menos três vezes) sempre que se aproximar de pessoas que
estejam andando ou carregando algo.

22. Não andar em grande velocidade.

23. Não fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira.

24. Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira.

25. Considerar sempre o tipo de material a ser transportado.

26. Verificar a maneira mais fácil de carregar e descarregar o material.

27. Verificar sempre o peso e o volume da carga.

28. Durante as descargas, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.

29. Olhar sempre para trás na hora de dar marcha ré, após a descarga.

30. Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem transportados.

31. Ao iniciar o serviço, limpar a máquina por fora, tirar o óleo do piso, limpar o
volante, e as partes fixas da empilhadeira.

32. Não mexer no motor e acessórios da empilhadeira.

33. Comunicar imediatamente, ao Supervisor ou à Manutenção, qualquer defeito verificado


na empilhadeira.

34. Sempre que não tiver visão de frente, dirigir a máquina em marcha à ré.

35. Com a empilhadeira carregada, descer rampas em marcha à ré.

36. Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente.

23
37. Quando estiver seguindo outra empilhadeira, não ultrapassá-la, a não ser que ela pare e
o operador seja avisado.

38. Nunca fazer reversão (p/ frente ou trás) com a máquina em movimento.

39. Para verificação dos níveis de óleo, deixar a máquina em lugar plano.

40. Encher o tanque de combustível sempre antes de iniciar o serviço.

41. Quando estiver operando a empilhadeira, nunca deixar de observar a pressão do óleo,
amperagem, temperatura e nível de combustível.

42. Não dirigir a empilhadeira com a perna esquerda para fora.

43. Nunca transportar pessoas na empilhadeira, qualquer que seja o local e o motivo
alegado.

44. Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da empilhadeira, o que
pode ocasionar incêndios.

45. Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito interno


estabelecida pela empresa.

46. Observar os regulamentos de trânsito, quando operando fora da propriedade da


Empresa.

47. Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois há possibilidade de
tombamento.

48. Certificar-se de que as rodas e as extremidades da carroceria do caminhão estejam


devidamente calçadas, antes de entrar com a empilhadeira.

49. Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em recipientes especiais.

50. Verificar o lacre do extintor de incêndio data de validade e o manômetro.

51. Usar luvas, sempre que possível, para manusear a carga.

52. Nunca ajustar a carga introduzindo o braço pela coluna.

53. Não utilizar o acelerador como buzina.

54. Nunca soltar os garfos totalmente no chão para chamar a atenção de pedestres.

55. Nunca utilizar garfos para empurrar, qualquer que seja o objeto.

24
56. Pessoas não autorizadas ou treinadas não devem dirigir empilhadeira.

57. Usar somente macaco do tipo “jacaré’ para troca de pneus da empilhadeira”.

58. Tomar cuidado ao passar embaixo de pontes rolantes, utilizando a faixa de segurança.

59. Nunca colocar ou deixar a máquina em movimento estando fora dela.

60. Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do garfo de
empilhadeira.

61. Tambores somente devem ser transportados em estrados.

62. Ao transportar tubos de oxigênio ou acetileno, devem ser evitados choques violentos e
contatos da válvula com substâncias de graxas.

63. Iniciar o carregamento de caminhões da frente da carroceira para trás.

64. Carga colocada de um lado da carroceria do caminhão devera ser carregada e


descarregada por este mesmo lado.

65. Dirija-se sempre perpendicularmente à carroceria do caminhão.

66. Empilhar somente materiais iguais.

67. Pilhas de "tambores devem ser feita até o limite máximo de três camadas". Entre as
camada, recomenda-se utilizar chapas de madeira.

68. Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite máximo de dois
metros de altura.

69. Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical.

70. Observar sempre uma distância de aproximadamente 5cm entre as pilhas.

71. Quando for empilhar estrados com sacos, observar que a pilha não fique inclinada pôr
má arrumação destes.

72. Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem fundo fechado.
se não tiver, não empilhe.

73. Se for pegar estrados no sentido longitudinal (lado maior), coloque luvas de
prolongamento nos garfos, pois somente o garfo não atinge o lado posterior da palheta e
isto provocará, ao levantar, a queda da carga.

74. Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o operador deve

25
redobrar a atenção, pois o equilíbrio da máquina e da pilha se torna bastante instáveis.

75. Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de


circulação.

76. Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não obstrui extintor de


Incêndio, passagem de pessoas ou equipamentos.

77. Evitar marchas à ré bruscas, principalmente se estiver transportando cargas.

78. Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.

79. Nunca puxar ou empurrar carros, caminhões, empilhadeiras ou outros veículos com a
empilhadeira.

80. Permanecer a uma distância razoável de outros veículos. No mínimo uma distância
equivalente a três empilhadeiras.

81. Utilizar sempre na empilhadeira o "protetor do operador" e o "protetor de carga"

82. Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a planilha


“Observações Diárias”, deixada pelo operador anterior.

83. Só se devem usar duas empilhadeiras para um mesmo serviço quando houver um
supervisor orientando a operação.

84. Verifique sempre a fixação e a resistência das pranchas de embarque.

85. Se a empilhadeira for utilizada para elevar uma pessoa deve-se usar uma plataforma de
segurança com piso sólido e protetores laterais. Presa firmemente aos garfos. Manter os
freios acionados e não deslocar a máquina com pessoas na plataforma. O operador deve
sempre se manter em seu posto.

86. O operador é responsável pelo bom funcionamento da máquina que lhe for confiada e
deverá responder pelos danos que causar.

87. A empilhadeira só deverá entrar em elevador de carga se para isso for autorizada.
Dentro do elevador o motor deve ser desligado, os garfos abaixados e o freio de
estacionamento aplicado.

26
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA EM CASO DE
TOMBAMENTO

As empilhadeiras podem tombar, se operadas de forma imprópria. As experiências em


acidentes têm mostrado que, um operador não pode reagir tão rápido o suficiente para saltar
de forma a ficar livre de ser atingido pela máquina ou pelo protetor do operador, quando a
máquina tomba. Para proteger o operador de ferimentos graves e até a morte no caso de um
tombamento, o melhor a fazer é permanecer no assento. Os braços de segurança do assento
servem para proteger seu corpo e braços dentro dos limites da empilhadeira e do protetor do
operador. Então, por favor, sempre afivele o cinto de segurança quando estiver operando
sua empilhadeira.

27
OUTRAS NORMAS DE SEGURANÇA IMPORTANTES

Somente o pessoal fisicamente


qualificado e treinado nos cursos
promovidos por instituições idôneas
deve ser autorizado a operar as
empilhadeiras.

É importante o uso de óculos de


segurança, capacete e botas. Use
roupas adequadas que não sejam
folgadas e soltas.

Observe sempre o espaço livre


acima do protetor do operador.
pontes, avisos e os limites de carga
do piso onde a máquina está
trabalhando.

As empilhadeiras não foram


projetadas para levantar pessoas. Se
for preciso utilizá-la para isso use
uma plataforma adequada e segura,
presa firmemente aos garfos.

28
As empilhadeiras devem ser
reabastecidas em locais designados
e com o motor desligado. É proibido
terminantemente fumar durante
o reabastecimento.
Os respingos de combustível
devem ser limpos e a tampa do
reservatório recolocado antes de
funcionar novamente o motor.

Não ultrapasse outros veículos no


mesmo sentido se estiver com a
visão bloqueada pelo outro veículo,
quando em cruzamentos ou em
locais que ofereçam perigo.

Inspecione sempre toda a área


ao redor da máquina antes de
movimentá-la e lembre-se de que as
partidas e as paradas devem ser
feitas suavemente.

Buzine em todas as esquinas,


entradas, saídas, ou diante da
aproximação de pedestres.

29
Trabalhe com a máquina
somente nas rotas designadas para
tal fim, e conserve desobstruída as
vias.
Recomenda-se o tráfego em mão única,
ou se não for possível, conserve os
regulamentos rodoviários e dirija no
lado direito da via.

Obedeça toda a placa de


sinalização de tráfego ou
avisos de precaução.

Tenha sempre a atenção


voltada para os pedestres,
outros veículos ou
obstáculos no seu trajeto.

Não deixe ferramentas


ou outros equipamentos
sobre o assoalho da
máquina.
Mantenha desobstruído o
acesso para os pedais,
para maior segurança na operação.

Não fume e não permita


que outros fumem nas áreas onde se
carregam baterias ou onde
combustíveis e outros inflamáveis
são usados ou estocados.

30
Mantenha uma distância
razoável do veículo à sua frente
durante todo o percurso de modo à
frear com segurança, caso haja
necessidade.

Permaneça sentado todo o


tempo em que estiver operando a
empilhadeira e conserve a cabeça,
braços, mãos, pernas e pés dentro
dos limites do compartimento do
operador. Nunca suba na torre de
elevação, sob qualquer pretexto.

O protetor do operador foi


projetado para sua segurança.
Verifique se ele está firmemente
Instalado e sem qualquer dano entes de
operar a máquina.

Fique atento ao posicionamento


das pontas dos garfos, quando a
máquina está em movimento, para
que elas não atinjam objetos ou
pessoas.

31
Nunca use sua empilhadeira
para empurrar ou rebocar outra. não
permita também que ela seja
empurrada ou rebocada por qualquer
outra. Se a máquina, por qualquer
razão, parar de funcionar
repentinamente e precisar ser
deslocada, avise imediatamente a
pessoa encarregada pela sua
manutenção.

Calce seguramente o veículo


que está sendo carregado ou
descarregado para prevenir
deslizamento acidental.

Nunca transporte pessoas não


autorizadas, a pronta resposta dos
comandos da empilhadeira podem
provocar a queda do passageiro;
além disso, ele pode distraí-lo, o que
é bastante perigoso.

Nunca permita acrobacias,


corridas ou brincadeiras de mau
gosto, enquanto estiver operando a
empilhadeira.

32
Conheça todas as capacidades
da empilhadeira e dos acessórios se
(houver) e nunca exceda os limites
especificados. Estude todos os dados
estampados na placa de
identificação da máquina.

Nunca opere a empilhadeira


com os pés e mãos molhados ou
sujos de graxa.

Sobrecarga e falta de equilíbrio


da carga devem ser cuidadosamente
verificados antes do transporte.
Se a estabilidade da carga se
mostra duvidosa, não transporte-a.

Empurre a alavanca para frente


para abaixar a carga. Durante a
descida da carga é possível parar
numa determinada altura, voltando a
alavanca para a posição NEUTRA.

33
Cargas instáveis representam
sério perigo para você e seus
companheiros de trabalho. Esteja
sempre certo de que sua carga está
bem empilhada e balanceadamente
entre os dois garfos. Nunca tente
levantar cargas com apenas um dos
garfos.

Viaje sempre com a carga


próxima do solo e a torre de elevação
inclinada para trás para proteger a
carga. Nunca levante ou abaixe a
carga enquanto a máquina está em
movimento. Mantenha a carga
nivelada quando operando em
rampas ou terreno inclinado.
Não tente fazer curvas nas rampas ou
terrenos inclinados.

Antes de levantar a carga


verifique se o ângulo visual acima do
operador está desobstruído.
Puxe para trás a alavanca de
elevação, gradualmente com cuidado.
Volte a alavanca para a posição
NEUTRO para parar a carga na
altura desejada,

Quando transportando cargas de


grande altura, pode ser necessária a
manobra da máquina com a carga
elevada. Faça-o com extremo
cuidado e fique atento ao movimento
da carga nas curvas.

34
Conheça todo o funcionamento
da sua empilhadeira, bem como o
funcionamento dos dispositivos de
segurança e dos acessórios se
(houver).

Antes de operar qualquer tipo de


empilhadeira teste a buzina, freios de
serviço e de estacionamento,
direção, alavancas de elevação e
inclinação, alavancas direcionais e da
transmissão e acessórios.
Qualquer irregularidade no
funcionamento desses itens deve ser
comunicado às pessoas responsáveis
pela manutenção da máquina.

Conheça as características de
construção de sua máquina para
saber se ela pode ser operada em
locais de dimensões restritas, antes
de entrar. Não tente entrar nesses
locais se as características de
construção da máquina não o
permitirem.

Tenha bastante cuidado quando


empilhando materiais ou passando
próximo a canos d'água, sprinklers,
fiações elétricas, encanamentos de
vapor e de outros equipamentos ou
materiais frágeis e perigosos.

35
Reporte imediatamente qualquer
anormalidade no funcionamento da
máquina ao encarregado pela
manutenção. Não tente fazer
reparos por sua própria conta.

As empilhadeiras devem ser


estacionadas somente em áreas
designadas para tal fim.
Baixe os garfos até o solo,
incline a torre de elevação para frente,
coloque a alavanca direcional em NEUTRO,
aplique o freio de estacionamento,
retire a chave do contato e calce as
rodas motoras para não acontecer qualquer
deslize acidental da máquina.

Siga um programa de
manutenção e lubrificação
previamente planejado.
Todos os ajustes e reparos
devem ser efetuados
por profissionais treinados
e autorizado.

Se tiver que abandonar


temporariamente a máquina, faça-o
de modo a não obstruir as vias de
tráfego.

As empilhadeiras podem tombar


se não forem convenientemente
operadas. Diminua a velocidade
antes de fazer qualquer curva, ou
diante da aproximação de rampas,
cruzamentos, superfícies molhadas
ou escorregadias. Preste especial
atenção quando trabalhando em
terreno desnivelado ou mole.

36
Quando transportando cargas
volumosas que, em virtude do
tamanho possa restringir seu
campo visual, dirija em marcha ré
para melhor visibilidade.

Em local bem visível no cilindro


de elevação está colocada a placa
de advertência alertando para que
ninguém viaje sobre os garfos ou
passe por baixo deles, ou qualquer
outro acessório instalado
na torre de elevação.

Não transporte cargas dispostas


em estrados duplos. Elas se tomam
instáveis e difíceis de controlar. Nem
mesmo o protetor do operador pode
protegê-lo completamente contra
objetos pesados caídos do alto.

Assegure-se que os freios de


estacionamento do caminhão ou da
carreta está acionado e as rodas
traseiras devidamente calçadas.
Macacos fixos podem ser usados
para suportar a dianteira e traseira de
um semi-reboque (trailer).
Assegure-se que a plataforma
está travada e tem capacidade para
suportar a máquina.

Use sempre uma “gaiola” de segurança


Para inflar os pneus após a manutenção.

37
OPERAÇÃO DA MÁQUINA EMPILHADEIRA

Antes de pensar em operar uma empilhadeira, o futuro operador deve conhecer, logo de
início, as seguintes regras básicas:

1. A empilhadeira é dirigida pelas rodas traseiras – o conhecimento desta regra é


fundamental na operação da máquina, pois o fato de ter as rodas de direção na parte
posterior, faz da empilhadeira um veículo que executa manobras com mais
facilidade que os outros. Por isso o operador nunca deve fazer uma curva em alta
velocidade, para não correr o risco de tombamento da máquina.

2. A empilhadeira é mais fácil de manobrar com carga que sem carga – lembrando
do princípio de equilíbrio frontal da empilhadeira, fica fácil entender esta regra, pois
no momento que a empilhadeira tem carga, corresponde a colocar peso na
extremidade da gangorra oposta ao contrapeso, equilibrando o sistema e aliviando o
peso sobre as rodas de direção, tornando mais fáceis às manobras.

3. A empilhadeira trabalha tanto para frente como para trás indistintamente –


quando a carga a ser transportada não permitir perfeita visibilidade do operador, o
deslocamento deverá ser feito em marcha ré, seja qual for a distancia a ser
percorrida, exceto em rampas ou plano inclinado (que a carga deve sempre apontar
para o alto da rampa).

4. Muitas vezes a empilhadeira é dirigida com uma só mão, ficando a outra para
manejar os comandos e/ou controles – como em outros veículos de transporte e
movimentação de cargas, o condutor só tira as duas mãos do volante para passar a
marcha. Com a empilhadeira o operador deve saber conduzir o equipamento com
uma só mão (esquerda), ficando a outra para manejar os comandos.

INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO (Check-list) – antes de iniciar a jornada de trabalho o


operador deve fazer a inspeção diária do equipamento verificando:

1. Danos na estrutura (batidas, arranhões, amassados);


2. Pneus (cortes, desgastes, calibragem);
3. Rodas (parafusos, corrosão);
4. Correntes (lubrificação, tensionamento, elos, corrosão);
5. Garfos (empeno, travas, trincas, corrosão);
6. Cilindros de elevação, inclinação, direção, deslocamento (vazamentos, mangueiras e
conexão);
7. Extintor de Incêndio (lacre, data de validade, manômetro);
8. Faróis, lanternas e buzina;

38
9. Cilindro de G.L.P.(posição, vazamentos, abertura da válvula, travas);
10. Vazamentos de água e óleo em baixo do motor;
11. Nível de combustível, óleo do motor, óleo hidráulico, óleo de transmissão, fluído de
freio, água do radiador;
12. Bateria (nível de água e fixação dos cabos);
13. Tensionamento das correias;
14. Filtro de ar
15. Torre (articulação, lubrificação, rolamentos de encosto);
16. Direção, ruídos no motor;
17. Pedais de freio, aproximação, monotrol, embreagem, acelerador;
18. Instrumentos de controle do painel (funcionamento);
19. Cinto de segurança.
20. Combustível (gasolina, diesel, G.L.P.).
21. Capacidade da máquina (plaqueta de identificação).

Obs: Qualquer anormalidade grave encontrada durante a inspeção deve ser comunicada
imediatamente à manutenção mecânica. Não deve-se operar a máquina até que o problema
seja sanado.

PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO

39
PARTIDA, PARADA E ESTACIONAMENTO
PARTIDA – Em se tratando de empilhadeira movida a G.L.P. a primeira providencia a ser
tomada é abrir o registro do botijão de gás, que deve ser fechado em todo final de operação.

Deve-se:

- Regular o banco do operador, de acordo com a posição ergonômica do operador;


- Verificar se o freio de estacionamento está acionado;
- Verificar se as alavancas de sentido e/ou câmbio estão em ponto neutro;
- Dar partida ao motor e aguardar de um a dois minutos, para a perfeita lubrificação
interna do motor e aquecimento do mesmo;
- Verificar se as luzes dos instrumentos de controle do painel apagaram-se;
- Elevar os garfos de 15 a 20cm do piso e inclinar a torre ligeiramente para trás;
- Pisar no freio de aproximação e/ou de serviço;
- Liberar o freio de estacionamento (travão);
- Selecionar o sentido frente ou ré (se for câmbio mecânico, engrenar a primeira marcha);
- Acelerar gradualmente, para evitar que a máquina saia cantando pneus e patinando.

PARADA E ESTACIONAMENTO – Quando for estacionar a empilhadeira, o operador


deve baixar os garfos, tomando o cuidado de inclinar a torre para frente, fazendo com que a
ponta dos garfos, que é chanfrada, fique paralela ao piso e bem apoiada.

POSIÇÃO ERRADA POSIÇÃO CORRETA

40
PERCURSO, MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS, EMPILHAMENTO E
DESEMPILHAMENTO

PERCURSO – Sempre que for iniciar uma operação em área desconhecida o operador
deve observar antes, se há existência dos obstáculos, que podem ser terrestres e aéreos:

Obstáculos Terrestres – pedras, pedaços de madeira, cavacos, retalhos de chapa, quebra-


molas, pisos irregulares, valetas, aclives, declives, cruzamentos, passagens sem visão,
pessoas e outros equipamentos etc.

Obstáculos Aéreos – altura de portas, arcos, vigas, pontes rolantes, talhas elétricas,
instalações elétricas, condutos de vapor, tubulações de água, ar comprimido etc.

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS – Quando for apanhar ou deixar uma carga, a


primeira coisa que o operador deve fazer é:

- Colocar a torre na
vertical e os garfos
na horizontal;
- Dividir o meio dos
garfos de forma que
coincida com o meio
da carga. Assim, o
peso ficará
distribuído
igualmente para os
dois lados, havendo
o equilíbrio entre
empilhadeira/carga;
- Introduzir os garfos no vão (base) do palete, até que o mesmo encoste-se ao protetor de
cargas;
- Inclinar a torre para trás
somente o suficiente para
estabilizar a carga e fazer o
deslocamento.

EMPILHAMENTO – A última
fase da operação com carga é o
empilhamento, ou seja a
colocação de cargas em pilhas ou
prateleiras, e sua retirada. Quando
o operador se aproxima do ponto
de empilhamento:

41
- Posicionar a empilhadeira frontal ou perpendicularmente a pilha (40 a 50cm) de
distancia;
- Colocar a torre na vertical;
- Elevar os garfos até a altura que o operador tenha visibilidade total da superfície
superior da pilha;
- Alinhar a carga, tanto no sentido vertical como na horizontal;
- Baixar a carga na pilha, até que os garfos fiquem flutuando no vão do palete;
- Retirar os garfos e baixar a torre.

Obs: Manter a mesma distancia (40 a 50cm) dos garfos para a pilha de materiais ao baixar a
torre, para não danificar a carga.

DESEMPILHAMENTO – Colocada à empilhadeira perpendicular a pilha com a torre na


vertical, o operador deve:

- Elevar os garfos até a altura da base da carga;


- Introduzir os garfos no vão do palete, avançando a empilhadeira até encostar-se ao
protetor de cargas;
- Elevar o palete a uma altura de (5 a 10cm) e inclinar a torre para trás somente o
suficiente para estabilizar a carga;
- Deslocar a máquina em marcha à ré a uma distancia de (40 a 50cm) da pilha e baixar a
carga.

42
REFERÊNCIAS

CLARK. Manual de peças. São Paulo: [s.n.], 1990.

----------. Manual de instruções do operador de empilhadeira. Salvador: [s.n.], 1990.

FIESC SENAI. Manual do operador de empilhadeira. Blumenau: [s.n.], 1990.

HYSTER. Manual do operador de empilhadeira. Salvador: [s.n.], 1988.

------------. Manual de manutenção operação e segurança. Salvador: [s.n.], 1988.

MANUAL de segurança e medicina do trabalho: NR-11. Salvador: Atlas, 1987.

PIRELLI. Técnicas operacionais para operador de empilhadeira. [S.L.: s.n.], 1996.

SENAI-SP. Normas do operador de empilhadeira, operação, manutenção e

segurança. São Paulo: [s.n], 1995.

SENAI PR. Operador de empilhadeira. Paraná: [s.n.], 1996.

TOYOTA. Manual do operador de empilhadeira. São Paulo: [s.n.], 1999.

YALE. Curso de operação e manutenção preventiva de empilhadeira. São Paulo: [s.n.],

1996.

43
FICHA DE INSPEÇÃO DIÁRIA – (CHEC-LIST)

DATA DA INSPEÇÃO: ____/____/____

EMPILHADEIRA n. _____

ITEM VERIFICAR N A

01 DANOS NA ESTRUTURA (arranhões, batidas, amassados)


02 PNEUS (cortes, desgastes, calibragem)
03 RODAS (parafusos, corrosão)
04 CORRENTES (lubrificação, tensionamento, elos, corrosão)
05 GARFOS (empeno, travas, trincas, corrosão)
06 CILINDROS DE ELEVAÇÃO, INCLINAÇÃO E DIREÇÃO
(vazamentos, mangueiras e conexão)
07 EXTINTOR DE INCÊNDIO (lacre, data de validade, manômetro)
08 FARÓIS, LANTERNAS, BUZINA
09 CILINDRO DE G.L.P. (posição, vazamentos, abertura da válvula)
10 NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
11 BUZINA, FARÓIS, LANTERNAS
11 BATERIA (água, fixação dos cabos)
12 TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
13 FILTRO DE AR
14 PEDAIS DE FREIO APROX./MONOTROL, ACEL. EMB.
15 TORRE (lubrificação, trincas, rolamentos de encosto)
16 DIREÇÃO, RUÍDO NO MOTOR
17 CINTO DE SEGURANÇA
18 INSTRUMENTOS DE CONTROLE DO PAINEL (funcionam.)
19 VAZAMENTOS DE ÁGUA/ÓLEO (em baixo do motor)
20 NIVEL DE OLEO DO MOTOR
21 NIVEL DE OLEO HIDRAULICO
22 NIVEL DE OLEO DE TRANSMISSÃO
23 NIVEL DE FLUIDO DE FREIO
24 NIVEL DE AGUA DO RADIADOR

OBS:

Legenda: N – Normal A - Anormal

44

Você também pode gostar