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DDS: Paleteira elétrica

Para que se possa operar uma paleteira elétrica o funcionário deve ser devidamente habilitado,
cursado na norma regulamentadora 11 (NR11- Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais ).
Os operadores cursados aprenderam sobre Tipos de empilhadeira Elétrica e
Paleteiras; Carregadores e baterias, recargas, instalação e cuidados; Equilíbrio do
equipamento, centro de carga, centro de gravidade; Componentes elétricos, hidráulicos e de
transmissão; Normas de Segurança e Regras para transporte e armazenagem; Terão
treinamento prático, deslocamento, controles, direção, empilhamento, entre outros.

A pessoa que esta operando uma paleteira elétrica se torna responsável pela operação.
Operadores não habilitados não podem operar tal equipamento. Caso haja algum acidente com
o operador desabilitado, este pode sofrer as punições previstas nas normas da empresa, das
quais podem ser desde medidas disciplinares até um desligamento ou processo judicial. Caso
haja vítima fatal o operador deverá responder processo judicial por homicídio culposo (quando
não há intenção de matar).

Art. 121 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40


§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime
resulta deinobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o
agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as
consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.

Portanto é de grande responsabilidade operar um equipamento motorizado


do qual pode causar danos materiais ou a terceiros.

20 dicas para operar uma Transpaleteira com segurança

Uma transpaleteira manual parece um equipamento à toa, extremamente útil


na movimentação de páletes mas que, dado seu pequeno valor, não merece
nenhum cuidado ou preocupação adicionais.

Isso não é verdade, nem de longe! Uma transpaleteira quando mal utilizada
pode ser sinônimo de lesões aos empregados, de prejuízos aos produtos
movimentados, ou a outros equipamentos ou instalações.

Desse modo, sugiro que incluam um capítulo sobre o uso das transpaleteiras
em seus manuais de boas práticas, que poderia conter tópicos tais como:
1. Seus empregados só devem operar uma transpaleteira manual após
terem sido instruídos e devidamente autorizados.
Para isso devem ter lido e entendido as informações de segurança, e
conhecer os princípios que regem o funcionamento do equipamento.

2. Tal qual uma empilhadeira, uma transpaleteira só deve ser colocada em


funcionamento após uma checagem das suas condições mecânicas.
O estado das rodas de carga e direção, os controles de elevação e
frenagem, os mecanismo de direção, e dispositivos de segurança,
devem ser vistoriados. Se forem detectados vazamentos de óleo,
fissuras nas soldas das patolas ou na alavanca de comando, ou
qualquer outra não conformidade, o equipamento deve ser encaminhado
imediatamente para manutenção.

3. A detecção de qualquer necessidade de manutenção ou reparo deve ser


comunicada imediatamente ao supervisor. Equipamentos que
apresentem qualquer tipo de não conformidade não devem ser
colocados em uso.
Além de tornar o uso inseguro e aumentar o risco de acidentes,
negligenciar um pequeno reparo hoje pode acarretar uma longa parada
para manutenção no futuro.

4. A transpaleteira foi projetada para levantar e transportar cargas


devidamente apoiadas e equilibradas igualmente em ambas as patolas.
Desse modo, não se deve levantar ou transportar páletes ou outro tipo
de carga mal distribuída entre as patolas ou apoiada numa única.

5. Além de provocar danos ao equipamento essa prática torna a


movimentação potencialmente insegura e aumenta o risco de acidentes.

6. Todas as transpaleteiras tem uma placa mostrando a sua capacidade


máxima. Esse limite não deve ser excedido em hipótese alguma.

7. Sempre olhe na direção do deslocamento. Tome cuidado quando a


visibilidade está obstruída pela carga transportada.
8. Deve-se tomar um extremo cuidado quando se transporta cargas mal
empilhadas ou mal amarradas, ou com embalagens irregulares ou
frágeis.

9. As condições do pálete também devem ser verificadas. Páletes em mal-


estado não devem ser transportados.

10. Observe um espaço mínimo de segurança ao movimentar a


transpaleteira próxima de pessoas, paredes, estruturas, pilares ou
qualquer outro obstáculo.

11. A velocidade do deslocamento deve ser a de uma pessoa andando


normalmente. Movimentar uma transpaleteira mais rapidamente do que
isso tornará a sua operação insegura.

12. O movimento deve iniciar e parar suavemente, bem como as mudanças


de direção. Pisos lisos ou ásperos podem causar derrapagens ou
trepidações. O operador deve também tomar cuidado com a mudança
no comportamento do equipamento quando sob carga.

13. Uma transpaleteira não é skate ou patinete. Jamais use-a desse modo.

14. Nunca transporte ninguém sobre as patolas.

15. O operador de transpaleteira deve sempre usar sapatos de segurança


com biqueira reforçada e sola anti-derrapante.

16. Quando for estacionar o equipamento após a utilização, abaixe


totalmente o mecanismo de elevação.

Uso em rampas

Uma transpaleteira é projetada para trabalhar em pisos planos. Porém, se


eventualmente, e só eventualmente, a rota de transporte do pálete exigir a
passagem por rampas, então o cuidado deve ser redobrado com a fixação da
carga ao pálete. Além disso é sempre bom lembrar:
1. Se a rota de transporte do pálete envolver a passagem por rampas,
então o cuidado deve ser redobrado com a fixação da carga ao pálete.
Além disso é sempre bom lembrar:

2. A declividade das rampas a serem vencidas (subindo ou descendo)


pelas transpaleteiras não deve ser maior que 6%.

3. Na subida a transpaleteira deve ser puxada e na descida deve ser


empurrada. Isso corresponde a manter a alavanca de comando sempre
do lado alto da rampa.

4. Em rampas nunca transporte cargas que não seriam confortáveis de


serem movimentadas no plano. A rigor, as cargas transportadas em
rampas deveriam ser reduzidas.

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