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MAR 2000 NBR IEC 60601-2-19


Equipamento eletromédico
Parte 2-19: Prescrições particulares
ABNT - Associação
Brasileira de
para segurança de incubadoras para
Normas Técnicas recém-nascidos (RN)
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
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Fax: (21) 220-1762/220-6436
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www.abnt.org.br Origem: Projeto de Emenda NBR IEC 60601-2-19:1999
ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar
CE-26:002.04 - Comissão de Estudo de Equipamento Eletromédico
NBR IEC 60601-2-19 - Medical electrical equipment - Part 2-19: Particular
requirements for safety of baby incubators
Descriptors: Medical electrical equipment. Incubators
Esta Emenda nº 1 é equivalente à Amendment 1 (1996) da IEC 60601-2-19
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 02.05.2000
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Incubadora. Equipamento eletromédico 9 páginas
Todos os direitos reservados

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.

Esta EMENDA nº 1 é equivalente à Emenda nº 1 de 1996 da IEC 60601-2-19 e tem por objetivo alterar a
NBR IEC 60601-2-19:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 2-19: Prescrições particulares para segurança de
incubadoras para recém-nascidos.

Esta EMENDA nº 1 é destinada a facilitar a interpretação e aplicação da NBR IEC 60601-2-19. As mudanças signifi-
cativas incluem o seguinte:

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Prefácio

Substituir o terceiro parágrafo pelo seguinte:

Esta Norma Particular diz respeito à segurança de incubadoras para RN. Ela modifica e suplementa a NBR IEC 60601-1
(1994) - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança.

SEÇÃO UM

1 Campo de aplicação e objetivo

1.1 Campo de aplicação

Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:

Acrescentar:

Esta Norma Particular especifica as prescrições de segurança para INCUBADORAS, como definido em 2.1.101 desta
Norma.

Esta Norma não se aplica a incubadoras de transporte utilizadas para o transporte de RN’s (ver NBR IEC 60601-2-20).
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2 NBR IEC 60601-2-19:2000

1.3 Normas Particulares

Acrescentar o novo texto seguinte:


Com esta Emenda à Norma Particular de INCUBADORAS para RN, o seguinte documento deve ser levado em consi-
deração:

NBR IEC 60601-1:1994 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança, com sua Emenda 1
(1997)
1.5 Normas Colaterais
Acrescentar o novo texto seguinte:
Aplicam-se as seguintes Normas Colaterais:
NBR IEC 60601-1-1:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança - 1. Norma Colateral:
Prescrições de segurança para sistemas eletromédicos
NBR IEC 60601-1-2:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança - 2. Norma Colateral:
Compatibilidade eletromagnética - Prescrições e ensaios
NBR IEC 60601-1-3:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança - 3. Norma Colateral:
Prescrições gerais para proteção contra radiação de equipamentos de raios X para fins diagnósticos
NBR IEC 60601-1-4:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança - 4. Norma Colateral:
Sistemas eletromédicos programáveis
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2 Terminologia e definições

2.1.5 PARTE APLICADA (APPLIED PART)

Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:


Aplica-se a definição da NBR IEC 60601-1, Emenda 1 (1997).

2.1.101 INCUBADORA (INCUBATOR)


Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:

EQUIPAMENTO contendo um COMPARTIMENTO DO RN que é provido com meios de controlar o ambiente do RN, prin-
cipalmente por ar aquecido dentro do COMPARTIMENTO DO RN.
2.1.102 COMPARTIMENTO DO RN (BABY COMPARTMENT)
Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:

Gabinete ambientalmente controlado, destinado a conter um RN e com seção(ões) transparente(s) que permita(m)
visualizar o RN.
2.1.104 INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA (ITC) (BABY CONTROLLED INCUBATOR)
Substituir “com temperatura do ar controlada” por “COM TEMPERATURA DO AR CONTROLADA”.

2.9.103 TEMPERATURA MÉDIA (AVERAGE TEMPERATURE)


Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:
A média das leituras de temperatura tomadas em intervalos regulares em qualquer ponto especificado no COMPAR-
1)
TIMENTO DO RN, obtidas durante a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE .
2.9.105 TEMPERATURA DA INCUBADORA (INCUBATOR TEMPERATURE)
Substituir “compartimento do RN” por “COMPARTIMENTO DO RN”.
2.9.106 TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA (AVERAGE INCUBATOR TEMPERATURE)
Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:
A média das leituras da TEMPERATURA DA INCUBADORA tomadas em intervalos regulares, obtidas durante a CON-
DIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE (ver Figura 101).
3 Prescrições gerais
Acrescentar a nova subcláusula seguinte:

________________
1)
Mantém-se o termo CONSTANTE em razão de o USUÁRIO estar mais familiarizado com este termo, embora a Comissão de Estudo
entenda que o termo mais técnico seria ESTABILIZADA.
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NBR IEC 60601-2-19:2000 3

3.101 Para EQUIPAMENTO que combine fontes alternativas de calor, por exemplo incubadoras integradas com berços
aquecidos, colchão aquecido, etc., as prescrições para a segurança das Normas Particulares para estas fontes de calor
alternativas, se houver, devem ser atendidas. As prescrições para segurança desta Norma Particular não devem ser
alteradas por tais fontes adicionais de calor especificadas pelo fabricante; detalhes das quais são fornecidos nas
instruções para utilização.
A conformidade é verificada pelos ensaios das cláusulas 42 e 56.6 das Normas relevantes.
Página 4

6 Identificação, marcação e documentos

6.1 Marcação sobre o lado externo do EQUIPAMENTO ou de partes de EQUIPAMENTO


* 6.1.101

Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:

Uma INCUBADORA não equipada com um analisador de oxigênio integrado e que forneça meios para administração de
oxigênio deve ser marcada em posição proeminente com um texto que afirme: “Utilize um monitor de oxigênio enquanto
oxigênio é administrado”.
6.8 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES

6.8.2 Instruções para utilização

aa) Acrescentar os novos itens a seguir:


10 O fabricante deve fornecer detalhes de quaisquer combinações especificadas do EQUIPAMENTO (ver 3.101).
11 O fabricante deve declarar o nível máximo de CO2 medido dentro das condições de 105.1.
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SEÇÃO DOIS

10 Condições ambientais especiais


10.2.1 Condições ambientais

Acrescentar o novo texto seguinte:

Acrescentar:
aa) Uma velocidade do ar ambiente menor que 0,3 m/s.

SEÇÃO TRÊS
20 Rigidez dielétrica
20.2 Prescrições para EQUIPAMENTO com uma PARTE APLICADA

Substituir o texto deste parágrafo pelo seguinte:


Item B-b

Modificar:
Isto não se aplica a INCUBADORAS.

20.3 Valores das tensões de ensaio

Acrescentar:
A tensão de referência para a isolação B-d deve ser no mínimo 250 V.

A tensão de ensaio para a isolação B-e deve ser no mínimo 1 500 V.

SEÇÃO QUATRO
21 Resistência mecânica

* 21.6 Acrescentar ao item b) o seguinte parágrafo:


Após os ensaios acima, a INCUBADORA deve estar adequada para UTILIZAÇÃO NORMAL posterior. A integridade
mecânica e estrutural da INCUBADORA deve ser verificada; por exemplo, travas e portas devem permanecer fechadas e
o equipamento auxiliar fornecido ou disponibilizado pelo fabricante deve permanecer seguro.
* 21.101 Substituir o segundo parágrafo pelo seguinte:

A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio 1.


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4 NBR IEC 60601-2-19:2000

Retirar o ensaio 2.
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* 24.101 Retirar esta subcláusula.


SEÇÃO CINCO

36 Compatibilidade eletromagnética

36.202 IMUNIDADE (ver NBR IEC 60601-1-2)


36.202.2.1 Prescrições

Item a) Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:


Para campos eletromagnéticos de radiação de radiofreqüência, o EQUIPAMENTO e/ou SISTEMA deve:

- continuar a desempenhar a função pretendida conforme especificado pelo fabricante em um nível de até 3 V/m para a
faixa de freqüências de 26 MHz a 1 GHz;

- continuar a desempenhar a função pretendida conforme especificado pelo fabricante ou falhar sem criar um RISCO DE
SEGURANÇA em um nível menor ou igual a 10 V/m para a faixa de freqüências de 26 MHz a 1 GHz.
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SEÇÃO SETE

* 43 Prevenção contra fogo


43.102 Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:
Qualquer obstáculo prescrito sob as disposições de 43.101 deve estar selado em todas as juntas e em quaisquer orifícios
para cabos ou para outras finalidades.

A conformidade é verificada por inspeção e, se aplicável, pelo ensaio de conformidade descrito em 40.5 da Norma Geral,
para gabinetes com respiração restrita.
* 43.103 Substituir, no terceiro parágrafo do ensaio de conformidade, “18 h” por “4 h”.
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SEÇÃO OITO

50 Exatidão de dados de operação


50.104 Substituir o parágrafo de conformidade pelo seguinte:

O SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE deve ser imerso em um banho de água que possua a capacidade de controlar a
temperatura da água de tal forma que a temperatura flutue menos que ± 0,1 C em torno de seu valor controlado. A
o
o
temperatura do banho de água deve ser de 36 C nominal. Um termômetro-padrão deve ser posicionado com seu elemento
sensível à temperatura próximo ao SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE. A TEMPERATURA DA PELE lida não deve
diferir da temperatura do banho de água, medida dentro de uma incerteza não maior que 0,05 C, por mais que ± 0,3 C.
o o

* 50.106 Substituir o terceiro parágrafo pelo seguinte:

A leitura média do dispositivo de temperatura não deve diferir da TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA, medida por
o
um termômetro-padrão, em mais de 0,8 C, menos o erro do termômetro-padrão. O termômetro-padrão deve ter uma
exatidão dentro de ±0,05 C. Ele deve possuir uma faixa de medição de pelo menos 20 C a 40 C. Se o componente
o o o

sensível a temperatura de qualquer dispositivo estiver localizado em um ponto onde a temperatura do ar difira
consistentemente da TEMPERATURA DA INCUBADORA, o dispositivo pode ser especialmente ajustado com uma
compensação de zero, de modo a alcançar as prescrições acima. Porém, neste caso, detalhes completos do ajuste
especial devem ser especificados nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
Página 10

* 50.107 Substituir o primeiro parágrafo pelo seguinte:


Com uma INCUBADORA operando como uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO AR CONTROLADA, a
TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA não deve diferir da TEMPERATURA DE CONTROLE por mais que ± 1,5 C.
o

* 50.109 Substituir o parágrafo da conformidade pelo seguinte:

A INCUBADORA é operada como uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO AR CONTROLADA em uma


o
TEMPERATURA DE CONTROLE de 32 C até que a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE seja alcançada. O
o
controle da temperatura é então ajustado para uma TEMPERATURA DE CONTROLE de 36 C. A sobrelevação da
TEMPERATURA DA INCUBADORA e o tempo para alcançar a nova CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE a
o
partir da primeira passagem de 36 C devem ser medidos.
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NBR IEC 60601-2-19:2000 5

Se a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE é estabelecida sem sobrelevação de temperatura (isto é, não


o
exceder 36 C), o EQUIPAMENTO é julgado capaz de satisfazer as prescrições desta subcláusula.
50.111 Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:

Se um monitor de oxigênio é fornecido como uma parte integrante da INCUBADORA, ele deve estar em conformidade
com a ISO 7767.
A conformidade é verificada por inspeção.
Acrescentar a nova subcláusula seguinte:

* 50.112 Se um controlador de oxigênio constitui uma parte integrante da INCUBADORA, então deve haver sensores
independentes para monitorização e controle de O2.
Um alarme visível e sonoro deve ser acionado automaticamente se a concentração de oxigênio apresentada desviar-se
do nível ajustado de controle por mais que ± 5% vol. O2.
A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:

Ajustar a concentração de oxigênio para o nível de 35 % vol. Quando a condição constante for alcançada, diminuir a
concentração rapidamente para menos de 29% vol. Verificar que o alarme atue em uma concentração de oxigênio lida
não menor que 30% vol.

Restaurar o nível de 35% vol. O2. Quando a condição constante for alcançada, aumentar a concentração rapidamente
para mais que 41% vol. Verificar que o alarme atue em uma concentração de oxigênio lida não maior que 40% vol.
SEÇÃO DEZ

54 Generalidades

* 54.101 Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:


Para uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO AR CONTROLADA, a faixa da TEMPERATURA DE CONTROLE
deve ser de 30°C ou menos, até 37°C, a menos que ela possa ser estendida por uma ação especial do OPERADOR.
Neste caso, a TEMPERATURA DE CONTROLE máxima não deve exceder 39°C e este modo de operação deve ser
indicado com uma lâmpada de advertência facilmente reconhecível, incluída ou combinada com a indicação da faixa de
temperatura pertinente. O ajuste máximo da TEMPERATURA DE CONTROLE não deve ser menor que 36°C.
A conformidade é verificada por inspeção.
* 54.102 Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:
Para uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA, a faixa da TEMPERATURA DE CONTROLE
deve ser de 35°C ou menos, até 37,5°C, a menos que ela possa ser estendida por uma ação especial do OPERADOR.
Neste caso, a TEMPERATURA DE CONTROLE máxima não deve exceder 39°C e este modo de operação deve ser
indicado com uma lâmpada de advertência facilmente reconhecível, incluída ou combinada com a indicação da faixa de
temperatura pertinente.
A conformidade é verificada por inspeção.
56 Componentes e montagens em geral

* 56.6 Dispositivos de controle da temperatura

Substituir esta subcláusula pela seguinte:

56.6 Dispositivos de controle de temperatura e de sobrecarga

Itens adicionais:

* aa) Uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO AR CONTROLADA deve estar equipada com um
INTERRUPTOR TÉRMICO que opere independentemente de qualquer TERMOSTATO. Ele deve estar colocado de
tal forma que o aquecedor seja desconectado e um alarme sonoro e visual seja acionado a uma TEMPERATURA
DA INCUBADORA que não exceda 38°C.

As INCUBADORAS com meios de estender a TEMPERATURA DE CONTROLE até 39°C, de acordo com 54.101
desta Norma, devem estar equipadas com uma segunda função de INTERRUPTOR TÉRMICO que opere a uma
o
TEMPERATURA DA INCUBADORA de 40°C. Neste caso, a ação do INTERRUPTOR TÉRMICO de 38 C é inibida
automaticamente ou por meio de uma ação especial do operador.

- o(s) INTERRUPTOR(ES) TÉRMICO(S) não deve(m) ser auto-restabelecível(eis), mas capaz(es) de se(rem)
restabelecível(eis) manualmente, ou

- deve(m) ser auto-restabelecível(eis) a uma TEMPERATURA DA INCUBADORA entre 39°C e 34°C e o alarme
deve operar continuamente até que seja(m) manualmente restabelecido(s).

A conformidade é verificada por inspeção e pelos seguintes ensaios:


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6 NBR IEC 60601-2-19:2000

Com a INCUBADORA ajustada para operar como uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO AR CON-
TROLADA, o TERMOSTATO é desativado e a INCUBADORA ligada. No instante em que o alarme operar, a TEM-
PERATURA DA INCUBADORA não deve exceder a temperatura acima especificada e a alimentação do aquecedor
deve ser desconectada. A alimentação do aquecedor não deve ser restaurada até que:
- o(s) INTERRUPTOR(ES) TÉRMICO(S) seja(m) manualmente reestabelecido(s), ou
o
- a TEMPERATURA DA INCUBADORA caia abaixo de 39 C.

bb) Uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA deve ser equipada com um INTERRUPTOR
TÉRMICO que opere independentemente de qualquer TERMOSTATO. Ele deve estar instalado de tal forma que o
aquecedor seja desconectado e um alarme sonoro e visual seja acionado a uma TEMPERATURA DA INCUBADORA
que não exceda 40°C.

- o(s) INTERRUPTOR(ES) TÉRMICO(S) não deve(m) ser auto-restabelecível(eis), mas capaz(es) de ser(em)
restabelecível(eis) manualmente, ou
- deve(m) ser auto-restabelecível(is) a uma TEMPERATURA DA INCUBADORA entre 39°C e 34°C, e o alarme
deve operar continuamente até que seja manualmente restabelecido.
A conformidade é verificada por inspeção e pelos seguintes ensaios:

Com a INCUBADORA ajustada para operar como uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA,
o TERMOSTATO é desativado e o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE é mantido separadamente a uma
temperatura abaixo da TEMPERATURA DE CONTROLE. No instante em que o alarme operar, a TEMPERATURA DA
INCUBADORA não deve exceder a temperatura acima especificada e a alimentação do aquecedor deve ser
desconectada. A alimentação do aquecedor não deve ser restaurada até que:
- o(s) INTERRUPTOR(ES) TÉRMICO(S) seja(m) manualmente restabelecido(s), ou

- a TEMPERATURA DA INCUBADORA caia abaixo de 39°C.

cc) Na CONDIÇÃO NORMAL de uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA, onde a tem-
peratura do RN, medida pelo SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE, estiver abaixo da TEMPERATURA DE CON-
TROLE, a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE deve ser atingida sem a operação do INTERRUPTOR
TÉRMICO.
A conformidade é verificada pela medição da temperatura e a verificação funcional com a INCUBADORA ajustada
para operar como uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA na máxima TEMPERATURA
DE CONTROLE, e com o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE mantido separadamente a pelo menos 2°C abaixo
da TEMPERATURA DE CONTROLE.
* dd) Após ser atingida a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE de uma INCUBADORA COM TEM-
PERATURA DO AR CONTROLADA, qualquer desvio de temperatura detectada na temperatura do ar lida, excedendo
± 3 C, comparada com a TEMPERATURA DE CONTROLE, deve ativar um alarme sonoro e visual. O aquecedor do
o

EQUIPAMENTO deve desligar se a temperatura do ar lida exceder a TEMPERATURA DE CONTROLE, por 3oC.
A conformidade é verificada por inspeção e pelos dois ensaios seguintes:

Ensaio 1
o
Ajustar a TEMPERATURA DE CONTROLE em 32 C. Após a indicação de temperatura não variar por mais que
± 0,5oC por pelo menos 10 min, aumentar a temperatura do ar lida. Registrar se os alarmes sonoro e visual são
ativados quando a prescrição é atingida e se o aquecedor do EQUIPAMENTO é desligado.
Ensaio 2
Conforme estabelecido para o ensaio 1, mas nesta situação a TEMPERATURA DE CONTROLE é ajustada para
35 C. Após a indicação de temperatura não variar por mais que ± 0,5 C por pelo menos 10 min, diminuir a
o o

temperatura do ar lida. Registrar se os alarmes sonoro e visual são ativados quando a prescrição é atingida. O aque-
cedor do EQUIPAMENTO permanece em operação.
* ee) Após ser atingida a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE de uma INCUBADORA COM
TEMPERATURA DO RN CONTROLADA, qualquer desvio da temperatura da pele lida, excedendo ± 1 C, comparada
o

com a TEMPERATURA DE CONTROLE, deve causar a ativação de um alarme sonoro e visual. O aquecedor do
EQUIPAMENTO deve desligar quando a temperatura da pele lida exceder a TEMPERATURA DE CONTROLE por
mais que 1oC.
A conformidade é verificada por inspeção e pelos dois ensaios seguintes:

Ensaio 1

Ajustar a TEMPERATURA DE CONTROLE da INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA em


36 C e imergir o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE em um banho de água mantido em 36 C ± 0,1 C. Após a
o o o

indicação de temperatura não variar por mais que ± 0,5 C por pelo menos 10 min, aumentar o ajuste do controle da
o
o
temperatura do banho de água para 38 C. Registrar se os alarmes sonoro e visual são ativados quando a prescrição é
atingida e se o aquecedor do EQUIPAMENTO é desligado.
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NBR IEC 60601-2-19:2000 7

Ensaio 2

Ajustar a TEMPERATURA DE CONTROLE da INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA em


36 C e imergir o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE em um banho de água mantido em 36 C ± 0,1 C. Após a
o o o

indicação de temperatura não variar por mais que ± 0,5 C por pelo menos 10 min, diminuir o ajuste do controle da
o
o
temperatura do banho de água para 34 C. Registrar se os alarmes sonoro e visual são ativados se a prescrição é
atingida.

Página 11

SEÇÃO ONZE
Página 12
102 Nível de pressão sonora

* 102.3 Substituir a segunda frase pela seguinte:


O alarme sonoro pode ser ajustado pelo OPERADOR em um nível inferior mínimo de 50 dB, medido com o ajuste da faixa
de uma escala ponderada em A.
Acrescentar a nova subcláusula seguinte:

* 102.4 Se a freqüência do alarme sonoro é ajustável pelo OPERADOR, a subcláusula 102.3 deve aplicar-se para todas
as freqüências individuais selecionáveis.
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8 NBR IEC 60601-2-19:2000

Figuras

Página 14

Excluir a figura 103 existente.

Acrescentar a seguinte nova figura 103:

Alarme de temperatura (56.6)


o
Pele ± 1 C ee)
o
Ar ± 3 C dd)

Temperatura máxima da superfície


o (42.3)
40 C

Alarme principal de falha (101.3)

Alarme de excesso de (56.6)


o o
temperatura 38 C/40 C aa)

NOTA - Os números entre parênteses indicam as subcláusulas aplicáveis.

Figura 103 - Ilustração das principais prescrições desta Norma


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NBR IEC 60601-2-19:2000 9

Página 15
Acrescentar antes do anexo AA:

ANEXOS
Aplicam-se os anexos da Norma Geral,com a seguinte exceção:
ANEXO L

Referências bibliográficas

Acrescentar à lista o título da seguinte Norma:


ISO 7767:1988 - Oxygen analyzers for monitoring patient breathing mixtures - Safety requirements
APÊNDICE AA

Modificar o título deste Apêndice como segue:

ANEXO AA
(informativo)

Diretrizes gerais e justificativas

Acrescentar as novas justificativas de subcláusulas como segue:


21.6 e 21.101 A NBR IEC 60601-1 reúne as prescrições de ensaio necessárias para INCUBADORAS RN.

24.101 O ensaio preocupa-se com a resistência mecânica, enquanto a cláusula 24 da NBR IEC 60601-1 preocupa-se
com estabilidade em UTILIZAÇÃO NORMAL. Isto já está coberto pelo ensaio de 21.6.
50.112 Concentrações de oxigênio relativamente baixas para o PACIENTE podem causar lesões cerebrais. Concen-
trações de oxigênio relativamente altas para o PACIENTE podem causar uma fibroplasia retrolental. Em CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA o uso de um sensor de O2 pode causar um RISCO DE SEGURANÇA para o RN. Por-
tanto, para esta operação, os sensores de O2 são prescritos para operarem independentemente.
o
54.102 Sob as condições de cuidado normal, alguns RN’s prematuros podem ter uma temperatura central de até 38 C;
isto pode ser normal e pode exigir uma maior temperatura da pele.
56.6 dd) e ee) Esta Norma para incubadoras permite queda ou aumento de temperatura da incubadora sem acionar um
alarme para o OPERADOR. Este desvio de temperatura pode produzir um risco ao RN pela queda de sua temperatura
corporal em um curto intervalo de tempo devido à abertura de portas ou falha dos aquecedores, etc. Isto é considerado
como “estado da arte” (o que já foi publicado sobre) no programa atual de incubadoras no mercado internacional.
102.3 65 dB(A) é considerado um nível um tanto alto de ruído em uma unidade de tratamento intensivo para recém-nas-
cidos. Recentes melhorias na prática de enfermagem reduzem os níveis de ruído e distúrbios ao paciente para um
mínimo. Portanto, o OPERADOR deveria ter a opção de reduzir o nível do som do alarme.

102.4 OPERADORES têm requisitado a opção para ajustar a freqüência dos alarmes sonoros para melhor identificação
da incubadora em particular que está soando o alarme.

__________________
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ABR 1997 NBR IEC 601-2-19


Equipamento eletromédico

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SUMÁRIO SEÇÃO SETE - Proteção contra temperaturas excessivas


Prefácio e outros riscos de segurança

SEÇÃO UM - Generalidades 42 Temperaturas excessivas


43 Prevenção contra fogo
Cláusulas 44 Transbordamento, respingos, vazamentos, umidade,
1 Campo de aplicação e objetivo penetração de líquidos, limpeza, esterilização e de-
2 Terminologia e definições sinfecção
3 Prescrições gerais 45 Reservatórios sob pressão e partes sujeitas à pressão
4 Prescrições gerais para ensaios 46 Erros humanos
5 Classificação 49 Interrupção no fornecimento de energia
6 Identicação, rotulagem e documentos
7 Potência de entrada SEÇÃO OITO - Exatidão de dados de operação e proteção
contra características de saída incorreta
SEÇÃO DOIS - Condições ambientais
50 Exatidão de dados de operação
10 Condições ambientais
SEÇÃO DEZ - Prescrições para construção
SEÇÃO TRÊS - Proteção contra risco de choque elétrico
54 Generalidades
20 Rigidez dielétrica 55 GABINETES e tampas
56 Componentes e montagens em geral
SEÇÃO QUATRO - Proteção contra risco mecânico
SEÇÃO ONZE - Requisitos adicionais
21 Resistência mecânica
22 Partes móveis 101 Alarmes
24 Estabilidade em utilização normal 102 Nível de pressão sonora
103 Unidade de umedecimento
SEÇÃO CINCO - Proteção contra risco de radiação 104 Velocidade máxima do ar no COMPARTIMENTO
indesejada ou excessiva DO RN
105 Concentração de dióxido de carbono (CO2)
SEÇÃO SEIS - Proteção contra risco de ignição de
misturas anestésicas inflamáveis ANEXO AA - DIRETRIZES GERAIS E JUSTIFICATIVAS
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2 NBR IEC 601-2-19:1997

Prefácio corrente de alterações na prática clínica ou resultante de


desenvolvimentos tecnológicos. Todavia, este anexo não
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o faz parte das prescrições desta Norma Particular. As
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, subcláusulas que possuem declarações de justificativa
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra- correspondentes estão marcadas com um asterisco (*).
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), As seguintes normas são citadas nesta Norma Particular:
formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros). NBR IEC 601-1:1994 - Equipamento eletromédico -
Parte 1: Prescrições gerais para segurança
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os NBR IEC 601-2-20:1997 - Equipamento eletromé-
associados da ABNT e demais interessados. dico - Parte 2: Prescrições particulares para segu-
rança de incubadoras de transporte
Esta Norma Particular diz respeito à segurança de in-
cubadoras para RN e emenda e complementa a
IEC 651:1979 - Sound level meters
NBR IEC 601-1 (primeira edição 1994): Equipamento
eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para seguran-
ça, daqui por diante referida como Norma Geral. As ISO 3743:1988 - Acoustics - Determination of sound
prescrições desta Norma Particular têm prioridade sobre power levels of noise sources - Engineering method
aquelas da Norma Geral (ver subcláusula 1.3). for special reverberation test rooms

Onde for pretendido que qualquer parte da Norma Geral, ISO 7767:1988 - Oxygen analysers for monitoring
mesmo que possivelmente aplicável, não seja aplicada, patient breathing mixtures - Safety requirements
uma declaração neste sentido é dada nesta Norma
Particular.
SEÇÃO UM - GENERALIDADES
A numeração das seções, cláusulas e subcláusulas desta
Norma Particular corresponde àquela da Norma Geral. 1 Campo de aplicação e objetivo

Cláusulas, subcláusulas ou figuras adicionais àquelas Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
da Norma Geral são numeradas começando com 101; os seguinte:
anexos adicionais recebem letras AA, BB, etc., e os itens
adicionais aa), bb), etc.
1.1 Campo de aplicação
Nesta Norma Particular os seguintes tipos de impressão
são utilizados: Suplemento:

- prescrições para conformidade que podem ser en- Esta Norma Particular especifica os requisitos de se-
saiadas e definições: tipo romano; gurança para INCUBADORAS, conforme definido na
subcláusula 2.1.101 desta norma.
- explicações, recomendações, declarações gerais, exce-
ções e referências: tipo menor;
Esta norma não se aplica a EQUIPAMENTOS que utilizem
- especificações de ensaios: tipo itálico; aquecedores radiantes.

- TERMOS DEFINIDOS NA CLÁUSULA 2 DA NORMA Ela também não se aplica a incubadoras de transporte1)
GERAL OU NESTA NORMA PARTICULAR: MAIÚS- utilizadas para o transporte de recém-nascidos.
CULAS.
1.2 Objetivo
As prescrições são seguidas de especificações para os
ensaios aplicáveis.
Suplemento:
Uma exposição de motivos para as prescrições mais
importantes, quando for o caso, é dada no anexo AA. O objetivo desta Norma Particular é estabelecer os re-
quisitos para INCUBADORAS que minimizem os riscos
Considera-se que o conhecimento das razões para ado- ao PACIENTE e ao USUÁRIO, e especificar os ensaios
ção destas prescrições facilitará a aplicação adequada que possam verificar a conformidade com estes requisitos.
da norma e também apressará qualquer revisão de-

1)
Para este fim, utilizar a NBR IEC 601-2-20 - Equipamento eletromédico - Parte 2 - Prescrições particulares para segurança de
incubadoras de transporte.
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NBR IEC 601-2-19:1997 3

2 Terminologia e definições 2.9.104 TEMPERATURA DE CONTROLE

Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do Temperatura selecionada no controle de temperatura.
seguinte:
2.9.105 TEMPERATURA DA INCUBADORA

2.1.5 PARTE APLICADA Temperatura do ar em um ponto 10 cm acima do centro


geométrico da superfície do colchão, no compartimento
Substituição: do RN (ver figura 102, ponto A).

2.9.106 TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA


Todas as partes dentro do COMPARTIMENTO DO
RECÉM-NASCIDO (RN) que possam, intencionalmente
Média das máximas e mínimas TEMPERATURAS DA IN-
ou não, entrar em contato com o RN, devem ser con-
CUBADORA, obtida durante a CONDIÇÃO DE TEMPE-
sideradas como uma PARTE APLICADA.
RATURA CONSTANTE (ver figura 101).
Definições adicionais: 2.10 Operação do EQUIPAMENTO
2.1.101 INCUBADORA Definição adicional:
Invólucro destinado a conter um RN e que possui se- 2.10.101 CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE
ção(ões) transparente(s) que permita(m) visualizar o RN,
provido de meios para que se controle o ambiente dentro Condição alcançada quando a TEMPERATURA DA IN-
do COMPARTIMENTO DO RN, principalmente por ar CUBADORA não variar em mais de 1°C em um período
aquecido. de 1 h (ver figura 101).

2.1.102 COMPARTIMENTO DO RN 3 Prescrições gerais


Parte da INCUBADORA destinada a conter um RN. Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
seguinte:
2.1.103 INCUBADORA COM TEMPERATURA DO AR
CONTROLADA (ATC) * 3.6 Suplemento:

INCUBADORA na qual a temperatura do ar é controlada As CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA apli-
automaticamente por um sensor de temperatura do ar a cáveis são o curto-circuito ou circuito aberto dos compo-
um valor estabelecido pelo USUÁRIO. nentes ou da fiação, que

2.1.104 INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN - causem a ocorrência de faíscas, ou


CONTROLADA (ITC)
- aumentem a energia das faíscas, ou
INCUBADORA com temperatura do ar controlada, que
possui a capacidade adicional de controlar automati- - aumentem as temperaturas.
camente a temperatura do ar da INCUBADORA, a fim de
manter a temperatura conforme foi medida por um SEN- 4 Prescrições gerais para ensaios
SOR DE TEMPERATURA DA PELE, próxima a um valor
estabelecido pelo USUÁRIO. Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
seguinte:
2.9 Controles e dispositivos de limitação
4.5 Temperatura ambiente, umidade e pressão
Definições adicionais: atmosférica

2.9.101 SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE Substituição:

Dispositivo sensorial destinado a medir a TEMPERA- a) *Se não for especificado de outra forma nesta Nor-
TURA DA PELE do RN. ma Particular, todos os ensaios devem ser execu-
tados a uma temperatura ambiente dentro da faixa
2.9.102 TEMPERATURA DA PELE de 21°C a 26°C.

TEMPERATURA DA PELE do RN em um ponto no qual o 4.6 Outras condições


SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE é colocado.
Item adicional:
2.9.103 TEMPERATURA MÉDIA
aa) Se não for especificado de outra forma, a TEM-
A média das temperaturas máxima e mínima em qualquer PERATURA DE CONTROLE deve ser de 34°C ± 1°C,
ponto especificado do COMPARTIMENTO DO RN, obtida devendo sempre exceder a temperatura ambiente
durante a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE. em pelo menos 3°C.
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4 NBR IEC 601-2-19:1997

5 Classificação um aumento na temperatura da INCUBADORA em


níveis perigosos.
Esta cláusula da Norma Geral se aplica.
*3. Uma declaração de que a utilização de oxi-
6 Identicação, marcação e documentos gênio aumenta o perigo de incêndio e que equi-
pamentos que produzam faíscas não devem ser
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do colocados na INCUBADORA.
seguinte:
*4. Uma advertência de que mesmo pequenas
6.1 Suplemento: quantidades de agentes inflamáveis, como éter
ou álcool, deixadas na INCUBADORA, podem
* 6.1.101 A INCUBADORA não equipada com analisador causar um incêndio em associação com o oxi-
de oxigênio integrado, e que forneça meios para a admi- gênio.
nistração de oxigênio, deve ser rotulada em posição de
fácil visualização, com texto que declare: “Ao se ministrar *5. Uma especificação do tempo de aquecimento
oxigênio, deve ser utilizado um analisador de oxigênio”. da INCUBADORA medido conforme especificado
na subcláusula 50.108.
6.1.102 Se um aquecedor for acessível sem a utilização
de uma ferramenta, deve ser exibido um aviso ou uma ro- *6. Uma recomendação da posição e método de
tulagem próxima a ele, advertindo sobre a alta temperatura utilização do SENSOR DE TEMPERATURA DA
da superfície. PELE, incluindo uma advertência contra sua
possível utilização como sensor retal de tempe-
6.3 Suplemento: ratura, se tal advertência for aplicável.

b) *Os controles de temperatura devem estar clara- *7. Uma informação sobre a faixa da temperatura
mente rotulados com os ajustes de temperatura, sobre de controle e da umidade relativa da INCUBA-
eles ou próximos a eles. As rotulagens devem ser DORA. Se a INCUBADORA não tiver meios de
feitas em intervalos de não mais que 0,5°C para as controlar o grau de umidade, isto deve ser decla-
INCUBADORAS COM TEMPERATURA DO AR rado nas instruções para utilização.
CONTROLADA (ATC) e de não mais que 0,25°C para
as INCUBADORAS COM TEMPERATURA DO RN *8. Métodos recomendados do estabelecimento
CONTROLADA (ITC). de condições aceitáveis, de acordo com a subcláu-
sula 44.7.
A rotulagem dos valores máximos e mínimos dos
controles e indicadores deve ser feita de forma tal *9. Quando for aplicável, uma declaração do peso
que não surja confusão com relação aos valores do máximo permitido de equipamentos adicionais
controle e/ou aos valores indicados. deve ser colocada nas prateleiras conectadas com
a INCUBADORA.
6.7 Suplemento:
- Para EQUIPAMENTO DO TIPO B, onde o RN
a) A INCUBADORA deve estar equipada com uma possa não estar isolado do terra, uma advertência
lâmpada amarela, de acordo com a subcláusula de que deve ser tomado este cuidado particular
54.101, quando for aplicável. para garantir que os equipamentos adicionais
conectados ao RN sejam eletricamente seguros.
6.8 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
- Quando for aplicável, uma informação sobre
6.8.2 Instruções para utilização: como os alarmes audíveis e visuais podem ser
verificados.
Suplemento:
- Uma advertência declarando que a adminis-
aa) As instruções para utilização devem adicio- tração de oxigênio pode elevar o nível de ruído
nalmente conter: para o RN dentro da INCUBADORA.

- Um procedimento recomendado de manutenção - Uma explicação sobre a operação dos equipa-


preventiva e a freqüência para a verificação da mentos suplementares de oxigênio fornecidos
conformidade com as especificações do produto. para utilização com a INCUBADORA ou conforme
estiver especificado nos DOCUMENTOS ACOM-
*1. Uma declaração de que a INCUBADORA deve PANHANTES.
ser utilizada apenas por pessoal adequadamente
treinado e sob a direção de equipe médica qua- - Uma declaração de que um analisador de oxi-
lificada, familiarizada com os riscos e bene- gênio deve ser empregado quando o oxigênio for
fícios atualmente conhecidos da utilização da fornecido ao RN.
INCUBADORA.
7 Potência de entrada
*2. Uma advertência de que a luz solar direta ou
outras fontes radiantes de calor podem causar Esta cláusula da Norma Geral se aplica.
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NBR IEC 601-2-19:1997 5

SEÇÃO DOIS - CONDIÇÕES AMBIENTAIS estar engatados quando estiverem mal fechados ou mal
travados. A integridade mecânica da INCUBADORA deve
10 Condições ambientais ser mantida sob as seguintes condições de ensaio.

A conformidade deve ser verificada por inspeção e pelos


10.2.1 Condições ambientais
seguintes ensaios:

Substituição: Ensaio 1:

a) Uma temperatura ambiente entre + 20°C e + 30°C. Com todas as portas e aberturas de acesso tornadas
deliberadamente tão inseguras quanto possível, sem a
SEÇÃO TRÊS - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS DE utilização de uma FERRAMENTA, enquanto ainda pa-
CHOQUE ELÉTRICO recerem estar engatadas, deve ser aplicada uma força
horizontal ao centro da porta de acesso. A força deve ser
aumentada gradualmente de zero a 20 N, em um intervalo
As cláusulas 13 a 19 da Norma Geral se aplicam. de 5 s a 10 s, devendo ser mantida por um máximo de 5 s.

20 Rigidez dielétrica Ensaio 2:

Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do Com todas as portas e aberturas em sua posição nor-
seguinte: malmente fechada, a INCUBADORA, montada sobre um
carrinho conforme especificado nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES, é propelida ao longo de seu eixo
20.2 Requisitos para EQUIPAMENTO com uma PARTE
longitudinal a uma velocidade constante de 0,5 ± 0,1 m/s,
APLICADA
até que sua roda-guia alcance uma chapa de 20 mm de
espessura, rigidamente presa a um piso também plano.
Item B-b
O ensaio deve ser executado:
Emenda:
- com o eixo longitudinal da INCUBADORA em ân-
Isto não se aplica à INCUBADORA. gulos retos à borda da placa, e

- como mostrado na figura 103, com a INCUBADORA


Item B-d
puxada ao longo da direção de seu eixo longitudinal,
mas com o eixo em um ângulo para a chapa de forma
Suplemento: que uma roda de ensaio, colocada em contato com a
borda de entrada de uma roda frontal e com a borda
A tensão de referência deve ser de no mínimo 250 V. posterior da outra, esteja paralela à borda de entrada.

Item B-e Os dois tipos de movimento são repetidos duas vezes


para cada par de rodas em primeiro lugar.

Suplemento: A integridade mecânica do EQUIPAMENTO deve ser man-


tida durante o ensaio e todas as portas devem permanecer
A tensão de ensaio deve ser de no mínimo 1500 V. fechadas.

SEÇÃO QUATRO - PROTEÇÃO CONTRA RISCO Suplemento:


MECÂNICO
21.102 Os suportes e as prateleiras para os ACESSÓRIOS
21 Resistência mecânica devem ser adequados e com um comprimento apropriado
à sua finalidade.

Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do


A conformidade deve ser verificada por inspeção e pelo
seguinte:
seguinte ensaio:

Subcláusulas adicionais: Uma força gradualmente crescente se aplica de maneira


que haja verticalmente através do centro dos suportes e
* 21.101 O RN deve estar seguramente retido dentro do das prateleiras, por exemplo, uma prateleira de aces-
COMPARTIMENTO DO RN por obstáculos como paredes sórios na posição estendida, com uma carga recomen-
ou painéis laterais. Os obstáculos previstos para serem dada pelo fabricante. A força é aumentada de zero, em
abertos ou removidos para permitir o acesso ao RN, tais um intervalo de 5 s a 10 s, até que seja igual ao triplo da
como portas, aberturas, etc., devem fechar de forma que carga recomendada pelo fabricante e é sustentada por
não abram sob as condições de ensaio especificadas a um período de 1 min. Não deve haver evidência de dano
seguir. Não deve ser possível que os obstáculos pareçam nos itens sob ensaio.
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6 NBR IEC 601-2-19:1997

22 Partes móveis Em seguida a estes ensaios , a INCUBADORA deve estar


adequada para a posterior UTILIZAÇÃO NORMAL. A
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do integridade mecânica e estrutural da INCUBADORA deve
seguinte: ser verificada; por exemplo, os trincos e as portas devem
22.2 Emenda: permanecer fechados e os equipamentos auxiliares
fornecidos pelo fabricante, ou disponíveis, devem per-
b) Este requisito não se aplica a um ventilador para manecer seguros.
circulação de ar, se ele for acessível apenas quando
nenhum RN estiver presente na INCUBADORA e 24.102 A força lateral para fazer com que a INCUBADORA
quando as peças adequadas do EQUIPAMENTO tombe deve ser maior que 100 N.
forem removidas para limpeza.

23 Superfícies, ângulos e arestas A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:

Esta cláusula da Norma Geral se aplica. Com as rodas da INCUBADORA travadas e com o EQUI-
PAMENTO na pior condição de configuração de suas
24 Estabilidade em UTILIZAÇÃO NORMAL
partes e acessórios, uma força lateral deve ser aplicada
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do e medida com a utilização de um medidor de força. O
seguinte: ponto de aplicação deve ser o mais alto do corpo do
EQUIPAMENTO. A INCUBADORA não deve tombar
24.1 Substituição: quando a força for menor ou igual a 100 N.
As INCUBADORAS devem permanecer estáveis quando
inclinadas 5° na UTILIZAÇÃO NORMAL e quando incli- 24.103 Se o suporte do colchão puder ser estendido para
nadas 10° durante o transporte. o lado de fora do COMPARTIMENTO DO RN, ele deverá
ser contido para garantir que o suporte permaneça preso
24.3 Substituição: à INCUBADORA, que fique apoiado e que não tombe
com o peso do RN.
b) O EQUIPAMENTO é colocado em qualquer
posição possível de UTILIZAÇÃO NORMAL, em um
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
plano inclinado a um ângulo de 5° para o plano ho-
rizontal. Se houver rodas presentes, elas devem estar
temporariamente fixas em sua posição mais desvan- Uma força para baixo aumentando gradualmente é apli-
tajosa. As portas e gavetas e similares devem estar cada ao meio da borda externa do suporte do colchão,
colocados na posição mais desvantajosa durante a enquanto estiver na posição totalmente estendida. A força
UTILIZAÇÃO NORMAL. O suporte do colchão deve deve ser aumentada em um intervalo de 5 s a 10 s, até
ser estendido para o lado de fora do COMPARTI- que se iguale a 100 N, devendo ser sustentada por um
MENTO DO RN. período de 1 min. O suporte não deve se inclinar em mais
de 5° do eixo horizontal da INCUBADORA e não deve
O ensaio deve ser repetido em um ângulo de 10°, haver evidência visível de dano às estruturas de suporte.
caso em que o colchão não deve ser estendido para
o lado de fora do COMPARTIMENTO DO RN. As por- * 24.104 Se o EQUIPAMENTO estiver montado sobre ro-
tas e gavetas e similares devem estar colocadas na das, o fabricante deve providenciar um meio de evitar o
posição mais desvantajosa. movimento do EQUIPAMENTO, em um declive de pelo
menos 10° em relação à horizontal.
24.101 As INCUBADORAS devem resistir às fadigas cau-
sadas durante o transporte sobre saliências e para os
elevadores ou a partir deles. A conformidade deve ser verificada por inspeção pelo
seguinte ensaio:
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:

A INCUBADORA é puxada a uma velocidade constante Colocar o EQUIPAMENTO com as rodas travadas e com
de 0,5 m/s ± 0,1 m/s, até que suas rodas-guia alcancem os acessórios ajustados, sobre um plano inclinado de
uma chapa de 20 mm de espessura. O ensaio deve ser 10° em relação à horizontal. Verificar se o EQUIPAMEN-
executado: TO está em uma posição estável.

- com o eixo longitudinal da INCUBADORA em ân- As cláusulas 25 , 27 e 28 da Norma Geral se aplicam.


gulos retos à borda da placa, e

- como mostrado na figura 103, com a INCUBADORA SEÇÃO CINCO - PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE
puxada ao longo da direção de seu eixo longitudinal, RADIAÇÃO INDESEJADA OU EXCESSIVA
mas com o eixo em um ângulo para a chapa, de for-
ma que uma roda de ensaio, colocada em contato As cláusulas 29 a 36 da Norma Geral se aplicam.
com a borda de entrada de uma roda frontal e com a
borda posterior da outra, esteja paralela à borda de SEÇÃO SEIS - PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE
entrada. IGNIÇÃO DE MISTURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS
Estes ensaios são repetidos duas vezes para cada par
de rodas. As cláusulas 37 a 41 da Norma Geral se aplicam.
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NBR IEC 601-2-19:1997 7

SEÇÃO SETE - PROTEÇÃO CONTRA TEMPERATURAS - Os componentes elétricos que, na UTILIZAÇÃO


EXCESSIVAS E OUTROS RISCOS DE SEGURANÇA NORMAL ou em uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA, possam ser uma fonte de ignição
42 Temperaturas excessivas devem obedecer aos requisitos da subcláusula
43.104.
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
seguinte: 43.102 Qualquer obstáculo exigido sob as disposições
da subcláusula 43.101 deve estar lacrado em todas as
juntas e em quaisquer orifícios para cabos ou para outras
42.1 Emenda:
finalidades.

Na Tabela 10a, suprimir da coluna 1: “partes do EQUI-


A conformidade deve ser verificada por inspeção e, se for
PAMENTO que possam ter um breve contato com o
aplicável, pelo ensaio de conformidade descrito na Norma
PACIENTE durante a UTILIZAÇÃO NORMAL”. Suprimir
Geral, subcláusula 40.5 e), para o COMPARTIMENTO
da coluna 2: “50” (°C).
DO RN com respiração restrita.

42.3 Item 1) substituição:


A sobrepressão de 4 mbar especificada na subcláusula
40.5 e) da Norma Geral não se aplica aqui quando, em
1) A temperatura das superfícies passíveis de entrar uma CONDIÇÃO NORMAL, existir uma diferença de
em contato com o RN não deve exceder 40°C. A pressão entre os espaços separados pelo obstáculo. Em
temperatura de outras superfícies acessíveis ao RN tais casos, o ensaio de conformidade da subcláusula
não deve exceder 40°C para superfícies metálicas e 43.103 desta Norma Particular deve ser aplicado.
43°C para superfícies de outros materiais. Estes
requisitos se aplicam nas CONDIÇÕES NORMAIS e
* 43.103 A ventilação necessária sob as disposições da
nas CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA,
subcláusula 43.101 deve ser tal que a concentração de
incluindo:
oxigênio no compartimento que contiver componentes
elétricos não deve exceder 4 porcentagens de volume
- falha na circulação do ar, (vol %) acima do nível ambiente. Se este requisito for
obtido por ventilação forçada, os meios para um alarme
- falha de um TERMOSTATO, no caso de um mau funcionamento devem ser providen-
ciados.
- desconexão do SENSOR DE TEMPERATURA
DA PELE. A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:

A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: A concentração de oxigênio deve ser medida sob as
seguintes condições e para um período em que ocorra a
A temperatura máxima das superfícies destinadas a entrar mais alta concentração possível de oxigênio.
em contato com o RN e a das superfícies às quais ele
possa ter acesso devem ser medidas de acordo com a - CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, in-
subcláusula 42.4 da Norma Geral e incluem as condições cluindo um possível vazamento de oxigênio.
de ensaio conforme descritas no ensaio de conformidade
das subcláusulas 101.1 e 56.6 aa) desta Norma Particular. - Seleção dos ajustes de controle mais desfavoráveis.

43 Prevenção contra fogo - Desvios na tensão principal de alimentação de


± 10%.
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
seguinte: As medições devem ser repetidas após 18 h, durante o
período em que a tensão de alimentação tiver sido des-
Subcláusulas adicionais: ligada e o fornecimento de gás mantido ligado.

* 43.101 A fim de eliminar o risco do oxigênio se inflamar A taxa de troca de ar na sala de ensaio deve estar entre
em virtude de componentes elétricos que possam ser 3 e 10 volumes por hora.
uma fonte de ignição nos compartimentos fechados do
EQUIPAMENTO que contiverem um sistema de oxigênio, * 43.104 Os circuitos elétricos que podem produzir faíscas
pelo menos um dos requisitos a seguir deve ser aplicado: ou gerar aumento de temperatura em superfícies, e que
poderiam ainda ser uma fonte de ignição, devem ser
- Os componentes elétricos devem estar separados projetados de forma que não ocorra nenhuma ignição.
dos compartimentos nos quais pode ocorrer um acú- Pelo menos dois dos seguintes requisitos devem ser
mulo de oxigênio, através de um obstáculo que obe- satisfeitos na CONDIÇÃO NORMAL e na CONDIÇÃO
deça aos requisitos da subcláusula 43.102. ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA:

- Os compartimentos que contiverem componentes - O produto do valor eficaz da tensão sem carga pelo
elétricos devem ser ventilados de acordo com os valor eficaz da corrente em curto-circuito não deve
requisitos da subcláusula 43.103. exceder 10 VA.
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8 NBR IEC 601-2-19:1997

- A temperatura da superfície dos componentes não ininterruptamente no suporte do RN. Após este ensaio, o
deve exceder 300°C. EQUIPAMENTO deve satisfazer a todos os requisitos
desta norma.
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
44.7 Limpeza, esterilização e desinfecção
As tensões e a corrente devem ser medidas ou calculadas
e as temperaturas da superfície devem ser medidas na Suplemento:
CONDIÇÃO NORMAL e na CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA.
* Um umidificador, se fornecido, deve ser projetado de
forma a permitir a aplicação de procedimentos que
44 Transbordamento, respingos, vazamentos, efetuem descontaminação microbiológica entre os
umidade, penetração de líquidos, limpeza, períodos de utilização.
esterilização e desinfecção
45 Reservatórios sob pressão e partes sujeitas à
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
pressão
seguinte:

Esta cláusula da Norma Geral se aplica.


44.2 Transbordamento

Emenda: 46 Erros humanos

Na linha 3, após UTILIZAÇÃO NORMAL, adicionar Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
“incluindo o trânsito entre os períodos de utilização”. seguinte:

44.3 Respingos Subcláusulas adicionais:

Substituição: * 46.101 Todos os sensores de temperatura (incluindo os


SENSORES DE TEMPERATURA DA PELE) devem estar
*As INCUBADORAS devem ser construídas de forma que claramente rotulados com a função a que se destinam.
um derramamento não molhe partes que, se molhadas, Não deve ser possível conectar um sensor a um soquete
poderiam causar RISCO DE SEGURANÇA. inadequado no EQUIPAMENTO.

Respingos são considerados como CONDIÇÃO ANOR- A conformidade deve ser verificada por inspeção.
MAL SOB UMA SÓ FALHA.
* 46.102 Quando uma ITC operar como uma ATC, deve
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: haver uma clara indicação do modo de operação em
utilização.
O EQUIPAMENTO deve estar posicionado como se fosse
para UTILIZAÇÃO NORMAL, com a cobertura na posição A conformidade deve ser verificada por inspeção.
normal; são derramados sem interrupção 200 mL de água
em um ponto arbitrário da superfície superior do 46.103 Cada controle de temperatura, se tiver uma ação
EQUIPAMENTO. Após este ensaio, o EQUIPAMENTO rotativa, deve ser organizado de forma que uma rotação
deve estar de acordo com os requisitos desta norma. no sentido horário produza aumento na temperatura.

44.4 Vazamento
A conformidade deve ser verificada por inspeção.

Suplemento:
49 Interrupção no fornecimento de energia
* A INCUBADORA deve ser construída de forma que os
líquidos depositados em sua superfície interna do Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
COMPARTIMENTO DO RN, incluindo o suporte do RN, seguinte:
não possam reduzir a segurança da INCUBADORA.
49.2 Substituição:
Um vazamento de 200 mL é considerado como uma
CONDIÇÃO NORMAL. O EQUIPAMENTO deve ser projetado de forma que uma
interrupção e uma restauração no fornecimento de ener-
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: gia elétrica não alterem a TEMPERATURA DE CON-
TROLE ou outros valores preestabelecidos.
Deverá ser pulverizada tal quantidade de água em todas
as superfícies internas do COMPARTIMENTO DO RN, de A conformidade deve ser verificada desligando-se e
forma que as gotas se aglutinem e fluam pelas paredes. ligando-se a REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, e me-
Além disso, 200 mL de água devem ser derramados diante uma inspeção no EQUIPAMENTO.
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NBR IEC 601-2-19:1997 9

SEÇÃO OITO - EXATIDÃO E DADOS DE OPERAÇÃO E * 50.104 A exatidão do SENSOR DE TEMPERATURA DA


PROTEÇÃO CONTRA CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA PELE para a medição da temperatura da pele deve estar
INCORRETA dentro de ± 0,3°C.

A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:


50 Exatidão de dados de operação
O SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE deve ser imer-
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do so em banho-maria que possua a capacidade de controlar
seguinte: a temperatura da água, de forma que tal temperatura tenha
uma flutuação inferior a ± 0,1°C em torno de seu valor
controlado. A temperatura do banho-maria deve ser de
Subcláusulas adicionais: 36°C nominais. Um termômetro-padrão com uma exatidão
de ± 0,05°C em sua leitura deve estar posicionado com
* 50.101 Durante a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA seu bulbo próximo ao SENSOR DE TEMPERATURA DA
ESTABILIZADA, a TEMPERATURA DA INCUBADORA PELE. A leitura do termômetro-padrão deve ser compa-
não deve ficar diferente da TEMPERATURA MÉDIA DA rada com a temperatura exibida e sua diferença não deve
INCUBADORA em mais de 0,5°C. exceder 0,3°C, menos o erro do termômetro-padrão.
* 50.105 Com a INCUBADORA operando no modo ITC
A conformidade deve ser verificada pela medição em com o colchão na horizontal, a temperatura, conforme
TEMPERATURAS DE CONTROLE de 32°C e 36°C em medida pelo SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE,
um período de pelo menos 1 h. não deve diferir da TEMPERATURA DE CONTROLE em
mais de 0,7°C na CONDIÇÃO DE TEMPERATURA
* 50.102 Com a INCUBADORA operando como uma ATC ESTABILIZADA.
e com a TEMPERATURA DE CONTROLE ajustada para
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
qualquer temperatura dentro de sua faixa, a TEMPERA-
TURA MÉDIA em cada um dos pontos A, B, C, D e E, O SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE deve estar
conforme especificado na instrução de ensaio, não deve livremente suspenso 10 cm acima do centro da superfície
diferir da TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA em do colchão. A TEMPERATURA DA PELE deve ser medida
mais de 0,8°C na UTILIZAÇÃO NORMAL. Em qualquer em TEMPERATURA DE CONTROLE de 36°C.
posição do colchão inclinado, ela não deve diferir em
mais de 1°C. Se puder ser demonstrado que um método de ensaio
alternativo é mais relevante para este ensaio, o fabricante
deve propor tal método para verificar o requisito de
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
desempenho.

Sensores de temperatura calibrados devem ser colocados * 50.106 Uma indicação da TEMPERATURA DA INCUBA-
em cinco pontos em um plano paralelo à superfície do DORA deve ser fornecida por meios que sejam indepen-
colchão e a 10 cm acima dela. O ponto A deve ser um dentes de qualquer dispositivo utilizado para controlar a
ponto 10 cm acima do centro do colchão (ver figura 102, TEMPERATURA DA INCUBADORA. Ela deve ser utilizada
ponto A). Os outros pontos devem ser o centro das quatro exclusivamente para a indicação da TEMPERATURA DA
áreas formadas pelas linhas, as quais dividem tanto a INCUBADORA e deve estar localizada de forma que seja
largura quanto o comprimento em duas partes (ver fi- de fácil leitura sem a abertura da INCUBADORA, mesmo
gura 102, pontos B a E). A TEMPERATURA MÉDIA em quando estiver operando em um ajuste máximo de
cada um destes cinco pontos deve ser medida em umidade.
TEMPERATURAS DE CONTROLE de 32°C e 36°C.
Não deve ser utilizado termômetro de mercúrio.

As diferenças entre os cinco valores medidos e a A leitura do dispositivo de medição da temperatura não
TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA medida deve diferir da TEMPERATURA DA INCUBADORA me-
devem ser comparadas conforme especificado. O ensaio dida por um termômetro-padrão em mais de 0,8°C, menos
deve ser executado com o suporte do colchão da INCU- o erro do termômetro-padrão. O termômetro-padrão deve
BADORA na posição horizontal e nos dois extremos de ter uma exatidão dentro de ± 0,05°C. Ele deve ter uma
seus ângulos de inclinação. faixa de medição de pelo menos 20°C a 40°C. Se o
componente sensível à temperatura de qualquer dis-
positivo estiver localizado em um ponto onde a tempe-
* 50.103 As ITC devem estar equipadas com um SENSOR ratura do ar seja consistentemente diferente da TEM-
DE TEMPERATURA DA PELE e a temperatura medida PERATURA DA INCUBADORA, o dispositivo pode ser
pelo sensor deve ser continuamente exibida e claramente especificamente calibrado com um deslocamento, a fim
visível. Se, além disso, a exibição for utilizada para de obedecer aos requisitos anteriores. Todavia, neste ca-
apresentar qualquer outro parâmetro, isto deve ser obtido so, devem ser especificados detalhes totais da calibra-
com a utilização de uma chave interruptora de ação gem especial nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
momentânea. A faixa de temperatura exibida deve ser no
mínimo de 33°C a 38°C. A conformidade deve ser verificada por inspeção e
medição em TEMPERATURAS DE CONTROLE de 32°C
A conformidade deve ser verificada por inspeção. e 36°C.
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10 NBR IEC 601-2-19:1997

* 50.107 Com a INCUBADORA operando como uma ATC, SEÇÃO DEZ - PRESCRIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO
a TEMPERATURA MÉDIA não deve ser diferente da TEM-
PERATURA DE CONTROLE em mais de ± 1,5°C, a uma 54 Generalidades
temperatura ambiente entre 21°C e 25°C.

Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do


A conformidade deve ser verificada pela medição da seguinte:
TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA a uma TEM-
PERATURA DE CONTROLE de 36°C e em CONDIÇÃO
DE TEMPERATURA ESTABILIZADA. Suplemento:

* 50.108 O tempo para o aquecimento do EQUIPAMENTO * 54.101 Faixas da TEMPERATURA DE CONTROLE


não deve ser diferente em mais de 20% do tempo de
aquecimento especificado nas instruções para utilização Para uma ATC, a faixa da TEMPERATURA DE CON-
(ver item aa) da subcláusula 6.8.2). TROLE deve ser de 30°C, ou inferior, até 37°C. A TEM-
PERATURA DE CONTROLE máxima pode ser ultra-
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: passada, até 39°C, por uma interferência do operador,
caso em que este modo de operação deve estar indicado
com uma lâmpada amarela de advertência facilmente
Com a TEMPERATURA DE CONTROLE ajustada para
reconhecível, incluída ou combinada com a indicação da
12°C acima da temperatura ambiente, com a tensão de
faixa de temperatura pertinente. O ajuste máximo da TEM-
alimentação igual à tensão nominal, e com o EQUI-
PERATURA DE CONTROLE não deve ser menor que
PAMENTO operando como uma ATC, a INCUBADORA é
36°C.
ligada, iniciando na CONDIÇÃO A FRIO. O tempo para a
TEMPERATURA DA INCUBADORA elevar em 11°C, é
medido (ver figura 101). O controle de umidade, se estiver A conformidade deve ser verificada por inspeção.
ajustado, deve ser estabelecido para seu valor máximo.
O nível de água de um recipiente umidificador deve ser o * 54.102 Para uma ITC, a faixa da TEMPERATURA DE
normal. A água neste recipiente deve estar na tempera- CONTROLE deve ser de 35°C, ou inferior, até 37°C. A
tura ambiente. TEMPERATURA DE CONTROLE máxima pode ser ul-
trapassada, até 38°C, por uma interferência do operador.
* 50.109 Após o ajuste da TEMPERATURA DE CON-
TROLE na forma descrita no ensaio a seguir, o excesso A conformidade deve ser verificada por inspeção.
da TEMPERATURA DA INCUBADORA não deve ser
maior que 2°C e a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA ES-
TABILIZADA deve ser restaurada em 15 min. 55 GABINETES e tampas

A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: Suplemento:

A INCUBADORA deve estar operando como uma ATC a 55.3 A INCUBADORA deve possuir meios pelos quais o
uma TEMPERATURA DA INCUBADORA de 30°C, até RN possa ser colocado e retirado sem a necessidade de
que a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA ESTABILIZADA se remover a cobertura completamente, ou desconectar
seja alcançada. O controle de temperatura é, então, tubos, cabos, fios e similares, do RN.
ajustado para uma TEMPERATURA DE CONTROLE de
34°C. O excesso da TEMPERATURA DA INCUBADORA 56 Componentes e montagens em geral
e o tempo para que seja alcançada a nova CONDIÇÃO
DE TEMPERATURA ESTABILIZADA, medida a partir da
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
primeira passagem de 34°C, devem ser medidos.
seguinte:

* 50.110 Qualquer valor indicado de umidade relativa


* 56.6 Dispositivos de controle da temperatura
deve possuir uma exatidão de ± 10% do valor real medido.

A conformidade deve ser verificada pela medição da Itens adicionais:


umidade relativa com um dispositivo de medição de
umidade no centro do COMPARTIMENTO DO RN. A aa) A INCUBADORA deve estar equipada com um
TEMPERATURA DE CONTROLE deve ser ajustada para LIMITADOR TÉRMICO, que opere independen-
um valor entre 32°C e 36°C. temente de qualquer TERMOSTATO. Ele deve estar
colocado de tal forma que o aquecedor seja des-
* 50.111 Se um analisador de oxigênio for fornecido como conectado e um alarme sonoro e visual seja acionado
parte integrante da INCUBADORA, ele deve estar de a uma TEMPERATURA DA INCUBADORA que não
acordo com as normas pertinentes. exceda 38°C.

A conformidade deve ser verificada por inspeção. As INCUBADORAS com meios de superar a TEM-
PERATURA DE CONTROLE até 39°C, de acordo
com a subcláusula 54.101 desta Norma, devem estar
As cláusulas 51 a 53 da Norma Geral se aplicam.
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NBR IEC 601-2-19:1997 11

equipadas com uma segunda função de LIMI- BADORA ajustada para operar como uma ITC à
TADOR TÉRMICO que opere a uma TEMPERA- máxima TEMPERATURA DE CONTROLE, e com o
TURA DA INCUBADORA de 40°C. Neste caso, a ação SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE mantido
do FUSÍVEL TÉRMICO de 38°C é inibida automatica- separadamente a pelo menos 2°C abaixo da TEM-
mente ou por meio de uma interferência do operador. PERATURA DE CONTROLE.

Suplemento:
- O(s) LIMITADOR(ES) TÉRMICO(S) não deve(m) ser
auto-restabelecível(is), mas restabelecível(is) ma-
56.10 b) Onde o movimento relativo de qualquer botão
nualmente, ou
de controle e seu mecanismo de atuação puderem afetar
o ajuste da TEMPERATURA DA INCUBADORA, eles
- deve(m) ser auto-restabelecível(is) a uma TEM-
devem estar corretamente presos um ao outro.
PERATURA DA INCUBADORA entre 39°C e 34°C,
devendo o alarme funcionar continuamente até que
As cláusulas 57 a 59 da Norma Geral se aplicam.
seja manualmente restabelecido.
Seção adicional:
A conformidade deve ser verificada pelos seguin-
tes ensaios: SEÇÃO ONZE - REQUISITOS ADICIONAIS

Ensaio 1 101 Alarmes

Com a INCUBADORA ajustada para operar como * 101.1 Se a INCUBADORA possuir um ventilador para
uma INCUBADORA CONTROLADA PELO AR, o circulação de ar, um alarme sonoro e visualmente iden-
TERMOSTATO é desativado e a INCUBADORA li- tificável deve soar e o fornecimento de energia elétrica
gada. Na hora em que o alarme funcionar, a TEMPE- ao aquecedor deve ser interrompido antes de gerar um
RATURA DA INCUBADORA não deve exceder a risco, quando ocorrer :
temperatura acima especificada e o fornecimento de
energia elétrica ao aquecedor deve ser interrompido. - falha na rotação do ventilador, ou
O fornecimento de energia elétrica ao aquecedor não
deve ser restaurado até que: - obstrução do escape de ar do COMPARTIMENTO
DA INCUBADORA, e
- o(s) LIMITADOR(ES) TÉRMICO(S) seja(m)
manualmente restabelecido(s), ou - possível obstrução da entrada de ar.

- a TEMPERATURA DA INCUBADORA caia para No caso de uma falha do ventilador, o EQUIPAMENTO


abaixo de 39°C. não deve liberar chamas, metal fundido ou gás venenoso
ou inflamável, e as partes às quais o RN possa ter acesso
Ensaio 2 não devem exceder as temperaturas especificadas na
subcláusula 42.3 desta Norma Particular.
Com a INCUBADORA ajustada para operar como
uma INCUBADORA CONTROLADA PELO RN, o A conformidade deve ser verificada pela operação da
TERMOSTATO é desativado e o SENSOR DE INCUBADORA como uma INCUBADORA CONTROLADA
TEMPERATURA DA PELE é mantido separada- PELO AR, até que a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA
mente a uma temperatura abaixo da TEMPERATURA ESTABILIZADA seja atingida a uma TEMPERATURA DE
DE CONTROLE. No instante em que o alarme CONTROLE de 34°C. Deverá, então, ser verificado se os
funcionar, a TEMPERATURA DA INCUBADORA não requisitos foram obedecidos quando, por sua vez:
deve exceder a temperatura acima especificada e o
fornecimento de energia elétrica ao aquecedor deve - o ventilador estiver desativado;
ser interrompido. O fornecimento de energia elétrica
- a circulação de ar para o COMPARTIMENTO DO
ao aquecedor não deve ser restaurado até que:
RN estiver obstruída.
- o LIMITADOR TÉRMICO seja manualmente res-
Quando existirem várias entradas de ar ou se
tabelecido, ou
estiverem protegidas de um bloqueio inadvertido, a
segunda parte do ensaio não é necessária.
- a TEMPERATURA DA INCUBADORA caia abaixo
de 39°C. - o bloqueio da entrada de ar, quando aplicável.
bb) Na operação normal de uma INCUBADORA * 101.2 A INCUBADORA CONTROLADA PELO RN deve
CONTROLADA PELO RN, onde a temperatura do possuir um alarme sonoro visualmente identificável, que
RN, medida pelo SENSOR DA TEMPERATURA DA soe no caso do conector de o SENSOR DE TEMPE-
PELE, estiver abaixo da TEMPERATURA DE CON- RATURA DA PELE:
TROLE, a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA ESTABI-
LIZADA deve ser alcançada sem a operação do LI- - se tornar eletricamente desconectado,
MITADOR TÉRMICO.
- possuir fios em circuito aberto, ou
A conformidade deve ser verificada pela medição
da temperatura e a verificação funcional com a INCU- - possuir fios em curto-circuito.
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12 NBR IEC 601-2-19:1997

O fornecimento de energia elétrica ao aquecedor deve 102.2 Quando qualquer alarme da INCUBADORA estiver
ser automaticamente interrompido, ou a INCUBADORA soando, o nível sonoro no COMPARTIMENTO DO RN
é automaticamente chaveada para o modo de controle não deve exceder um nível de pressão sonora ponderado
pelo ar com TEMPERATURA DE CONTROLE de em A de 80 dB.
36°C ± 0,5°C ou com TEMPERATURA DE CONTROLE
selecionada pelo usuário. A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
A conformidade deve ser verificada pela simulação das
condições específicas de falha e com a observação dos O alarme deve ser ativado e a medição deve ser realizada
efeitos. da maneira descrita na subcláusula 102.1.

O sensor recomendado pelo fabricante deve ser conec- 102.3 Alarmes sonoros devem possuir um nível sonoro
tado à unidade de controle, inserindo lentamente seu de pelo menos 65 dB ponderados em A a uma distância
plugue no soquete correspondente, a fim de determinar de 3 m perpendicularmente à parte frontal da unidade de
se existem posições intermediárias que inibam a ativação controle (por exemplo, ISO 3743). O nível do alarme
de alarme. sonoro não deve ser ajustável sem a utilização de uma
FERRAMENTA.
101.3 A INCUBADORA deve ser dotada de alarme e iden-
tificação visual para advertir no caso de interrupção no
A conformidade deve ser verificada pela inspeção e a
fornecimento de energia elétrica.
medição do nível do alarme audível com a utilização de
A conformidade deve ser verificada pela desconexão do um medidor de nível sonoro, conforme exigido pela
fornecimento de energia elétrica com a INCUBADORA subcláusula 102.1 desta Norma Particular, colocado a
ligada. 1,5 m acima do solo e a 3 m da unidade de controle.

Em ambos os casos, uma indicação sonora e visual da 103 Unidade de umedecimento


falha no fornecimento de energia elétrica deve ser pro-
porcionada por um tempo mínimo de 3 min. * 103.1 Se um reservatório de água fizer parte integrante
da INCUBADORA, ele deve possuir um indicador do nível
101.4 Os alarmes sonoros deliberadamente silenciados
de água com marcações de “máx.” e “mín.”, se o nível da
devem manter indicação visual.
água no tanque não puder ser visto. O tanque deve ser
projetado para poder ser drenado sem inclinar a
Tais alarmes devem reiniciar automaticamente sua função
INCUBADORA.
normal dentro de um período especificado pelo fabricante.

Para o aquecimento da INCUBADORA, este período pode A conformidade deve ser verificada por inspeção.
ser de 30 min.
104 Velocidade máxima do ar no COMPARTIMENTO
A conformidade deve ser verificada por inspeção fun- DO RN
cional e medição do tempo.

101.5 Deverão ser fornecidos meios para que o USUÁRIO * 104.1 Na UTILIZAÇÃO NORMAL, a velocidade do ar
verifique a operação dos alarmes sonoros e visuais. Tais sobre o colchão não deve exceder 0,35 m/s.
meios podem consistir em informações contidas nas
instruções para utilização. A conformidade deve ser verificada pela medição nos
quatro pontos especificados na prescrição de ensaio na
A conformidade deve ser verificada por inspeção. subcláusula 50.102.

102 Nível de pressão sonora


105 Concentração de dióxido de carbono (CO2)
*102.1 Na UTILIZAÇÃO NORMAL, o nível sonoro dentro
do COMPARTIMENTO DO RN não deve exceder um nível * 105.1 O fabricante deve especificar nos DOCUMENTOS
de pressão sonora, ponderado em A de 60 dB, exceto ACOMPANHANTES a concentração máxima de CO2 que
nas condições especificadas na subcláusula 102.2. irá ocorrer no COMPARTIMENTO DO RN durante o ensaio
a seguir sob CONDIÇÕES NORMAIS. Esta concentração
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: não deve exceder 0,5%.

Com o microfone de um medidor de nível sonoro obe-


A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
decendo aos requisitos do tipo III da IEC 651, posicionado
em 100 mm a 150 mm acima do centro do suporte do RN,
o nível sonoro medido não deve exceder os valores Uma mistura de 4% de CO2 no ar deve ser ministrada a
especificados. Para este ensaio, a INCUBADORA deve uma taxa de 750 mL/min, a um ponto 10 cm acima do
ser operada à TEMPERATURA DE CONTROLE de 30°C centro do colchão (ver figura 102, ponto A), através de
a 33°C e à umidade máxima. O nível sonoro de fundo um tubo de 8 mm de diâmetro, na direção vertical do col-
medido dentro do COMPARTIMENTO DO RN deve estar, chão para a parte superior. A concentração de CO2 em
pelo menos, com 10 dB abaixo daquele medido durante um ponto a 15 cm do ponto A deve ser medida quando
o ensaio. for alcançada a estabilidade.
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Figura 101
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14 NBR IEC 601-2-19:1997

A = Sensor da temperatura da incubadora

B, C, D, E = Sensor da temperatura do ar

Os pontos de medição A a D estão em um plano paralelo ao colchão e a uma distância de 10 cm dele.

Figura 102

Figura 103

/ANEXO
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Anexo AA
DIRETRIZES GERAIS E JUSTIFICATIVAS

A numeração a seguir corresponde à numeração desta *3./*4. Muitos acidentes de incêndio por oxigênio
Norma. em INCUBADORAS têm sido relatados (M. Cara, La
Nouvelle Presse Médicale, 22 de abril de 1978, 7, Nº
3.6 As CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA 16). O álcool deixado no COMPARTIMENTO DO RN
adicionais especificadas se aplicam especialmente à após um procedimento de limpeza é suspeito de ser
subcláusula 43.104 desta Norma Particular. o principal material inflamável. Acredita-se que
as faíscas provenientes de contatos com o termostato
4.5 a) Requisitos relativamente precisos sobre a exatidão sejam a fonte de ignição.
e a constância de INCUBADORAS para RN são de grande
importância para um tratamento satisfatório do PA- *5. É necessário saber o tempo de aquecimento para
CIENTE. Considera-se que estes requisitos devam ser preparar a INCUBADORA para sua função.
tão restritivos quanto o que for em geral tecnicamente
possível dentro da faixa de temperatura ambiente que *6. A localização inadequada de meios para se
seja normal para INCUBADORAS infantis no alcance prender o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE
desta Norma. A faixa de temperatura ambiente de ensaio poderia causar uma leitura incorreta da temperatura
foi, portanto, limitada em 21°C a 26°C. ou um controle inadequado da TEMPERATURA DA
PELE, o que poderia resultar em uma possível hipo
6.1.101 O RN que requeira oxigênio suplementar está ou hipertermia.
sob um risco adicionado, já que sua oxigenação arterial
não é considerada adequada enquanto estiver respi-
rando o ar ambiente. Quantidades inadequadas de oxi- *7. Ver a exposição de motivos para a subcláusula
gênio suplementar podem resultar em danos cerebrais 50.110.
ou morte, e as quantidades excessivas de oxigênio su-
plementar têm sido associadas a um risco crescente de *8. Como os métodos de limpeza, esterilização e de-
fibroplasia retrolental (RLF). Embora concentrações co- sinfecção dependem do projeto do EQUIPAMENTO,
nhecidas de oxigênio não possam ser diretamente re- é necessária a existência de especificações destes
lacionadas à adequação dos valores gasosos do sangue métodos nas instruções para UTILIZAÇÃO.
arterial, é importante que a equipe de atendimento esteja
ciente das concentrações inspiradas (bem como de outros *9. A sobrecarga das prateleiras pode resultar na
fatores que influenciam a oxigenação arterial) a fim de queda da INCUBADORA ou em danos mecânicos
serem capazes de determinar a razão para as alterações que podem resultar em um risco.
observadas no estado fisiológico do recém-nascido.
21.101 Um RN pode arrastar-se para fora de uma porta
6.3 b) Na situação clínica, a faixa de temperatura utilizada aberta da INCUBADORA, podendo cair no chão. Painéis
para as ITC estará geralmente entre 35°C e 37°C. Con- laterais podem desmoronar, permitindo que um RN role
seqüentemente, são necessários intervalos mais estreitos para fora de um berço. Obstáculos mal projetados podem
para as ITC. falhar em reter o RN.

Foram relatadas situações por meio das quais têm sido


24.104 A capacidade de travar rodas elimina movimentos
feitas regulagens incorretas do controle de oxigênio,
não intencionais do EQUIPAMENTO, o que poderia
devido à proximidade das marcações “máx.” e “mín.” na
constituir um risco para o PACIENTE.
escala do botão de controle. Assim, tem sido ministrado
100% de oxigênio, no lugar de 21%, que seria o correto.
43 Relatórios sobre incêndio na atmosfera rica em oxi-
6.8.2 aa) *1. É inerente ao projeto e à função da INCUBA- gênio de EQUIPAMENTOS médicos são relativamente
DORA que, enquanto ela pode ser eficiente para raros. Todavia, quando tais incêndios acontecem, eles
um PACIENTE, pode ser potencialmente nociva podem ser graves e muito perigosos. Ver também a
para outro. Portanto, é necessário que pessoas qua- subcláusula 6.8.2 aa) *3./*4. desta exposição de motivos.
lificadas, com as necessárias informações
individuais e conhecimento médico sobre o PA- 43.101 Um componente pode ser uma fonte de ignição
CIENTE, sejam responsáveis pela solicitação de somente se estiverem presentes materiais que possam
todos os aspectos da utilização da INCUBADORA. se inflamar. Todavia, materiais que não se inflamam no
ar podem se inflamar e queimar violentamente no oxigênio.
*2. Não se pode esperar que o sistema de controle
da temperatura do ar da INCUBADORA forneça pro- 43.103 Quando a concentração de oxigênio no nitrogênio
teção contra superaquecimento do RN devido à ra- exceder de 26% a 28%, a velocidade da combustão de
diação direta da luz solar ou de outras fontes materiais inflamáveis aumenta significativamente acima
radiantes. O RN, como um corpo negro, é aquecido daquela no ar. Permitindo erros experimentais, parece
mais rapidamente que o ar, resultando em supera- aconselhável que as concentrações de quatro porcen-
quecimento do RN. Somente se pode alcançar uma tagens de volume acima daquela do ar ambiente não
proteção contra este risco evitando-se sua ocor- devem causar um aumento perigoso na velocidade da
rência. combustão.
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16 NBR IEC 601-2-19:1997

43.104 Os riscos de ignição causados por faíscas elétricas as variações de temperatura normalmente encontradas
aumentam nas INCUBADORAS resultem em apnéia, um valor con-
servador foi escolhido.
- em circuitos puramente resistivos pela energia
elétrica da faísca, 50.102 A longa experiência de requisitos tanto médicos
quanto técnicos para INCUBADORAS infantis tem mos-
- em circuitos indutivos e capacitivos com a energia trado que este nível de desempenho (1°C) é satisfatório
armazenada que é transferida para a faísca. na manutenção da temperatura do RN e prontamente
exeqüível tecnicamente.
Em virtude da grande variedade de materiais inflamáveis
e de projetos de EQUIPAMENTOS, não é possível espe- 50.103 Mesmo se não puder ser assumido que em todas
cificar exclusivamente a potência e/ou a energia máxima as situações o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE
dos circuitos elétricos que não causariam incêndios no estará medindo a verdadeira temperatura da pele, é
oxigênio. necessária uma visibilidade clara deste parâmetro para
habilitar o operador a supervisionar o funcionamento do
sistema de controle.
Para orientação, ver a literatura: Associação Nacional de
Proteção contra Incêndio (National Fire Protection
50.104 A indicação de um erro de temperatura pelo
Association - NFPA), EUA, Publicação 53M, “Riscos de
SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE é apenas uma
incêndio em atmosferas ricas em oxigênio”.
parte do erro total associado à medição da temperatura
da superfície da pele. Outros erros podem ser introduzidos
O requisito de que o produto da tensão de circuito aberto mediante a variação da área de contato do sensor, da
e corrente de curto-circuito não deve exceder o valor de pressão do contato e da troca de calor entre o sensor e
10 VA não possui uma base experimental completa, mas seu ambiente.
está especificado na norma alemã VDE 0750, Teil 1, 1977
(ver item 34 desta Norma). Nos EQUIPAMENTOS fabri- 50.105 A exatidão para este grau é necessária para se
cados para a norma alemã, este requisito comprovou a estabelecer a melhor função possível do sistema de
minimização do risco de incêndio no oxigênio sem ser controle do SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE.
oneroso demais para os fabricantes.
É reconhecido que o método recomendado de verificação
A temperatura máxima para superfícies, de 300°C, de conformidade não simula a situação de UTILIZAÇÃO
corresponde às temperaturas máximas para superfícies NORMAL do EQUIPAMENTO. As incertezas mencio-
especificadas na Publicação 53M da NFPA, Tabela 5-2. nadas na subcláusula 50.104 desta exposição de mo-
tivos, especialmente as trocas diferentes de calor entre o
44.3 As INCUBADORAS são consideradas propensas SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE e seu ambiente,
ao derramamento acidental, devido ao fato dos tornam difícil especificar tal método de verificação. To-
recipientes que contêm fluidos serem colocados sobre a davia, considera-se que o método de verificação especi-
cobertura. ficado é gradualmente mais representativo para a me-
dição da verdadeira temperatura da superfície da pele,
O ensaio foi projetado para simular um derramamento quanto mais a temperatura da superfície da pele tenha
típico. convergido em direção à temperatura do ar ambiente.

44.4 Durante a UTILIZAÇÃO NORMAL, as quantidades 50.106 Para a UTILIZAÇÃO segura de uma INCUBA-
de líquido provavelmente são depositadas dentro do DORA, é necessário ser possível a verificação da
COMPARTIMENTO DO RN, particularmente no suporte TEMPERATURA DA INCUBADORA, independentemente
do RN. da TEMPERATURA DE CONTROLE, particularmente
quando ela está operando como uma ITC ou se o TER-
Quantidades de até 200 mL são consideradas como CON- MOSTATO falhou. Ver também a exposição de motivos
DIÇÃO NORMAL e, portanto, todas as medidas protetoras para a subcláusula 50.103.
devem evitar a entrada de líquido no sistema de controle
da INCUBADORA. 50.107 Ver a figura 101. Este requisito assegura que a
INCUBADORA opere a uma temperatura tão próxima
44.7 Ver também a exposição de motivos 6.8.2 aa) *8. quanto possível daquela estabelecida pelo USUÁRIO e
que, simultaneamente, a temperatura ambiente para as
diferentes partes da INCUBADORA é a mais constante
46.101 A resposta da temperatura retal do RN para as
possível.
alterações ambientais da temperatura é lenta e não é
adequada para controlar a TEMPERATURA DA INCU-
50.108 É necessário conhecer o tempo de aquecimento
BADORA. O requisito desta subcláusula destina-se a
para que se prepare a INCUBADORA para sua função.
eliminar aplicações incorretas do SENSOR DE TEM-
PERATURA DA PELE. 50.109 Suplemento:

46.102 A falta de informações sobre o modo de controle Seguindo as alterações na temperatura ambiente
pode resultar em um risco para o PACIENTE. descritas no ensaio a seguir, a TEMPERATURA DA IN-
CUBADORA não deve ser diferente da TEMPERATURA
50.101 É reconhecido que a apnéia pode resultar de DE CONTROLE em mais de 2°C.
variações na TEMPERATURA DA INCUBADORA. Em-
bora não existam evidências clínicas que mostrem que Ver a exposição de motivos para a subcláusula 50.101.
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-2-19:1997 17

50.110 O conhecimento do nível de umidade relativa é 101.2 Os SENSORES DE TEMPERATURA DA PELE são
importante para o cuidado respiratório do recém-nascido frágeis e os fios que os conectam à unidade de controle
e para a avaliação dos requisitos de temperatura. A perda podem se partir após um período de UTILIZAÇÃO, cau-
de calor pelo recém-nascido é reduzida à medida que a sando um circuito aberto. Além disso, o isolamento que
umidade relativa for aumentada, enquanto se mantém a separa os dois fios pode se deteriorar ou a umidade pode
temperatura do ar constante. provocar um curto-circuito no sensor. A UTILIZAÇÃO de
sensores com circuito aberto, em curto-circuito ou com
50.111 A ISO 7767 trata do desempenho mínimo e da defeito, ou a conexão incorreta de um sensor à unidade
segurança dos analisadores ou monitores de oxigênio, de controle, pode causar erros na operação do sistema
destinados a monitorar os níveis de oxigênio em uma de controle.
mistura da respiração de um paciente. Ela também inclui
aplicações em máquinas de anestesia, ventiladores para 102.1 É reconhecido que a perda da audição pode resultar
pulmão e incubadoras pediátricas. da exposição contínua a altos níveis sonoros. Embora
não haja evidências científicas ou incidentes específicos
54.101 Considera-se que os requisitos específicos para mostrar que a exposição aos níveis de ruído normal-
atendem às necessidades médicas atuais, ao mesmo mente encontrados nas INCUBADORAS atualmente em
tempo em que limitam os riscos resultantes de ajustes UTILIZAÇÃO resulte em danos à audição, um valor con-
incorretos de temperatura. servador, baseado na opinião corrente dos especialistas
ou na tolerância humana a altos níveis sonoros foi es-
54.102 Ver a exposição de motivos para a subcláusula colhido.
54.101.
103.1 A indicação “mín.” é necessária em virtude da falta
56.6 aa) O ar que um recém-nascido respira não deve de umidade poder ser perigosa para o PACIENTE. A in-
exceder 40°C em momento algum. As temperaturas do dicação “máx.” é necessária para evitar transbordamento
ar inspirado pela traquéia acima de 40°C parecem au- ou derramamento.
mentar o esforço da respiração e a incidência de es-
pasmos da laringe. 104.1 Os requisitos para a distribuição de temperatura
não devem ser satisfeitos às custas de altas velocidades
No caso de uma falha no TERMOSTATO principal e o au- do ar, que podem aumentar a perda de água por evapo-
mento subseqüente da TEMPERATURA DA INCUBADO- ração do PACIENTE. O limite de 0,35 m/s deriva das me-
RA, um alarme deve soar para alertar a equipe do peri- dições em unidades consideradas como aceitáveis a este
go de superaquecimento do recém-nascido. respeito.

101.1 Os padrões de circulação do ar, alterados no evento 105.1 Considera-se que um ensaio geral, aplicável a todas
de falha dos ventiladores ou quando as saídas de ar as INCUBADORAS, deve ser prescrito, dando caracte-
estiverem bloqueadas por cobertores, têm, em casos re- rísticas definidas de desempenho. Reconhece-se que a
latados, feito com que a temperatura ambiente do RN mistura de CO2 no ar do COMPARTIMENTO DO RN não
exceda os níveis seguros sem a ativação do alarme ou é tão fácil de se realizar e, portanto, uma mistura de
dos fusíveis de segurança do aquecedor. CO2/ar deve ser ministrada, em substituição.

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