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Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
Esta EMENDA nº 1 é equivalente à Emenda nº 1 de 1996 da IEC 60601-2-19 e tem por objetivo alterar a
NBR IEC 60601-2-19:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 2-19: Prescrições particulares para segurança de
incubadoras para recém-nascidos.
Esta EMENDA nº 1 é destinada a facilitar a interpretação e aplicação da NBR IEC 60601-2-19. As mudanças signifi-
cativas incluem o seguinte:
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Prefácio
Esta Norma Particular diz respeito à segurança de incubadoras para RN. Ela modifica e suplementa a NBR IEC 60601-1
(1994) - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança.
SEÇÃO UM
Acrescentar:
Esta Norma Particular especifica as prescrições de segurança para INCUBADORAS, como definido em 2.1.101 desta
Norma.
Esta Norma não se aplica a incubadoras de transporte utilizadas para o transporte de RN’s (ver NBR IEC 60601-2-20).
Cópia não autorizada
NBR IEC 60601-1:1994 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança, com sua Emenda 1
(1997)
1.5 Normas Colaterais
Acrescentar o novo texto seguinte:
Aplicam-se as seguintes Normas Colaterais:
NBR IEC 60601-1-1:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança - 1. Norma Colateral:
Prescrições de segurança para sistemas eletromédicos
NBR IEC 60601-1-2:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança - 2. Norma Colateral:
Compatibilidade eletromagnética - Prescrições e ensaios
NBR IEC 60601-1-3:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança - 3. Norma Colateral:
Prescrições gerais para proteção contra radiação de equipamentos de raios X para fins diagnósticos
NBR IEC 60601-1-4:1997 - Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança - 4. Norma Colateral:
Sistemas eletromédicos programáveis
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2 Terminologia e definições
EQUIPAMENTO contendo um COMPARTIMENTO DO RN que é provido com meios de controlar o ambiente do RN, prin-
cipalmente por ar aquecido dentro do COMPARTIMENTO DO RN.
2.1.102 COMPARTIMENTO DO RN (BABY COMPARTMENT)
Substituir o texto desta subcláusula pelo seguinte:
Gabinete ambientalmente controlado, destinado a conter um RN e com seção(ões) transparente(s) que permita(m)
visualizar o RN.
2.1.104 INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA (ITC) (BABY CONTROLLED INCUBATOR)
Substituir “com temperatura do ar controlada” por “COM TEMPERATURA DO AR CONTROLADA”.
________________
1)
Mantém-se o termo CONSTANTE em razão de o USUÁRIO estar mais familiarizado com este termo, embora a Comissão de Estudo
entenda que o termo mais técnico seria ESTABILIZADA.
Cópia não autorizada
3.101 Para EQUIPAMENTO que combine fontes alternativas de calor, por exemplo incubadoras integradas com berços
aquecidos, colchão aquecido, etc., as prescrições para a segurança das Normas Particulares para estas fontes de calor
alternativas, se houver, devem ser atendidas. As prescrições para segurança desta Norma Particular não devem ser
alteradas por tais fontes adicionais de calor especificadas pelo fabricante; detalhes das quais são fornecidos nas
instruções para utilização.
A conformidade é verificada pelos ensaios das cláusulas 42 e 56.6 das Normas relevantes.
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Uma INCUBADORA não equipada com um analisador de oxigênio integrado e que forneça meios para administração de
oxigênio deve ser marcada em posição proeminente com um texto que afirme: “Utilize um monitor de oxigênio enquanto
oxigênio é administrado”.
6.8 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
SEÇÃO DOIS
Acrescentar:
aa) Uma velocidade do ar ambiente menor que 0,3 m/s.
SEÇÃO TRÊS
20 Rigidez dielétrica
20.2 Prescrições para EQUIPAMENTO com uma PARTE APLICADA
Modificar:
Isto não se aplica a INCUBADORAS.
Acrescentar:
A tensão de referência para a isolação B-d deve ser no mínimo 250 V.
SEÇÃO QUATRO
21 Resistência mecânica
Retirar o ensaio 2.
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36 Compatibilidade eletromagnética
- continuar a desempenhar a função pretendida conforme especificado pelo fabricante em um nível de até 3 V/m para a
faixa de freqüências de 26 MHz a 1 GHz;
- continuar a desempenhar a função pretendida conforme especificado pelo fabricante ou falhar sem criar um RISCO DE
SEGURANÇA em um nível menor ou igual a 10 V/m para a faixa de freqüências de 26 MHz a 1 GHz.
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SEÇÃO SETE
A conformidade é verificada por inspeção e, se aplicável, pelo ensaio de conformidade descrito em 40.5 da Norma Geral,
para gabinetes com respiração restrita.
* 43.103 Substituir, no terceiro parágrafo do ensaio de conformidade, “18 h” por “4 h”.
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SEÇÃO OITO
O SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE deve ser imerso em um banho de água que possua a capacidade de controlar a
temperatura da água de tal forma que a temperatura flutue menos que ± 0,1 C em torno de seu valor controlado. A
o
o
temperatura do banho de água deve ser de 36 C nominal. Um termômetro-padrão deve ser posicionado com seu elemento
sensível à temperatura próximo ao SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE. A TEMPERATURA DA PELE lida não deve
diferir da temperatura do banho de água, medida dentro de uma incerteza não maior que 0,05 C, por mais que ± 0,3 C.
o o
A leitura média do dispositivo de temperatura não deve diferir da TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA, medida por
o
um termômetro-padrão, em mais de 0,8 C, menos o erro do termômetro-padrão. O termômetro-padrão deve ter uma
exatidão dentro de ±0,05 C. Ele deve possuir uma faixa de medição de pelo menos 20 C a 40 C. Se o componente
o o o
sensível a temperatura de qualquer dispositivo estiver localizado em um ponto onde a temperatura do ar difira
consistentemente da TEMPERATURA DA INCUBADORA, o dispositivo pode ser especialmente ajustado com uma
compensação de zero, de modo a alcançar as prescrições acima. Porém, neste caso, detalhes completos do ajuste
especial devem ser especificados nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
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Se um monitor de oxigênio é fornecido como uma parte integrante da INCUBADORA, ele deve estar em conformidade
com a ISO 7767.
A conformidade é verificada por inspeção.
Acrescentar a nova subcláusula seguinte:
* 50.112 Se um controlador de oxigênio constitui uma parte integrante da INCUBADORA, então deve haver sensores
independentes para monitorização e controle de O2.
Um alarme visível e sonoro deve ser acionado automaticamente se a concentração de oxigênio apresentada desviar-se
do nível ajustado de controle por mais que ± 5% vol. O2.
A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:
Ajustar a concentração de oxigênio para o nível de 35 % vol. Quando a condição constante for alcançada, diminuir a
concentração rapidamente para menos de 29% vol. Verificar que o alarme atue em uma concentração de oxigênio lida
não menor que 30% vol.
Restaurar o nível de 35% vol. O2. Quando a condição constante for alcançada, aumentar a concentração rapidamente
para mais que 41% vol. Verificar que o alarme atue em uma concentração de oxigênio lida não maior que 40% vol.
SEÇÃO DEZ
54 Generalidades
Itens adicionais:
* aa) Uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO AR CONTROLADA deve estar equipada com um
INTERRUPTOR TÉRMICO que opere independentemente de qualquer TERMOSTATO. Ele deve estar colocado de
tal forma que o aquecedor seja desconectado e um alarme sonoro e visual seja acionado a uma TEMPERATURA
DA INCUBADORA que não exceda 38°C.
As INCUBADORAS com meios de estender a TEMPERATURA DE CONTROLE até 39°C, de acordo com 54.101
desta Norma, devem estar equipadas com uma segunda função de INTERRUPTOR TÉRMICO que opere a uma
o
TEMPERATURA DA INCUBADORA de 40°C. Neste caso, a ação do INTERRUPTOR TÉRMICO de 38 C é inibida
automaticamente ou por meio de uma ação especial do operador.
- o(s) INTERRUPTOR(ES) TÉRMICO(S) não deve(m) ser auto-restabelecível(eis), mas capaz(es) de se(rem)
restabelecível(eis) manualmente, ou
- deve(m) ser auto-restabelecível(eis) a uma TEMPERATURA DA INCUBADORA entre 39°C e 34°C e o alarme
deve operar continuamente até que seja(m) manualmente restabelecido(s).
Com a INCUBADORA ajustada para operar como uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO AR CON-
TROLADA, o TERMOSTATO é desativado e a INCUBADORA ligada. No instante em que o alarme operar, a TEM-
PERATURA DA INCUBADORA não deve exceder a temperatura acima especificada e a alimentação do aquecedor
deve ser desconectada. A alimentação do aquecedor não deve ser restaurada até que:
- o(s) INTERRUPTOR(ES) TÉRMICO(S) seja(m) manualmente reestabelecido(s), ou
o
- a TEMPERATURA DA INCUBADORA caia abaixo de 39 C.
bb) Uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA deve ser equipada com um INTERRUPTOR
TÉRMICO que opere independentemente de qualquer TERMOSTATO. Ele deve estar instalado de tal forma que o
aquecedor seja desconectado e um alarme sonoro e visual seja acionado a uma TEMPERATURA DA INCUBADORA
que não exceda 40°C.
- o(s) INTERRUPTOR(ES) TÉRMICO(S) não deve(m) ser auto-restabelecível(eis), mas capaz(es) de ser(em)
restabelecível(eis) manualmente, ou
- deve(m) ser auto-restabelecível(is) a uma TEMPERATURA DA INCUBADORA entre 39°C e 34°C, e o alarme
deve operar continuamente até que seja manualmente restabelecido.
A conformidade é verificada por inspeção e pelos seguintes ensaios:
Com a INCUBADORA ajustada para operar como uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA,
o TERMOSTATO é desativado e o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE é mantido separadamente a uma
temperatura abaixo da TEMPERATURA DE CONTROLE. No instante em que o alarme operar, a TEMPERATURA DA
INCUBADORA não deve exceder a temperatura acima especificada e a alimentação do aquecedor deve ser
desconectada. A alimentação do aquecedor não deve ser restaurada até que:
- o(s) INTERRUPTOR(ES) TÉRMICO(S) seja(m) manualmente restabelecido(s), ou
cc) Na CONDIÇÃO NORMAL de uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA, onde a tem-
peratura do RN, medida pelo SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE, estiver abaixo da TEMPERATURA DE CON-
TROLE, a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE deve ser atingida sem a operação do INTERRUPTOR
TÉRMICO.
A conformidade é verificada pela medição da temperatura e a verificação funcional com a INCUBADORA ajustada
para operar como uma INCUBADORA COM TEMPERATURA DO RN CONTROLADA na máxima TEMPERATURA
DE CONTROLE, e com o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE mantido separadamente a pelo menos 2°C abaixo
da TEMPERATURA DE CONTROLE.
* dd) Após ser atingida a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE de uma INCUBADORA COM TEM-
PERATURA DO AR CONTROLADA, qualquer desvio de temperatura detectada na temperatura do ar lida, excedendo
± 3 C, comparada com a TEMPERATURA DE CONTROLE, deve ativar um alarme sonoro e visual. O aquecedor do
o
EQUIPAMENTO deve desligar se a temperatura do ar lida exceder a TEMPERATURA DE CONTROLE, por 3oC.
A conformidade é verificada por inspeção e pelos dois ensaios seguintes:
Ensaio 1
o
Ajustar a TEMPERATURA DE CONTROLE em 32 C. Após a indicação de temperatura não variar por mais que
± 0,5oC por pelo menos 10 min, aumentar a temperatura do ar lida. Registrar se os alarmes sonoro e visual são
ativados quando a prescrição é atingida e se o aquecedor do EQUIPAMENTO é desligado.
Ensaio 2
Conforme estabelecido para o ensaio 1, mas nesta situação a TEMPERATURA DE CONTROLE é ajustada para
35 C. Após a indicação de temperatura não variar por mais que ± 0,5 C por pelo menos 10 min, diminuir a
o o
temperatura do ar lida. Registrar se os alarmes sonoro e visual são ativados quando a prescrição é atingida. O aque-
cedor do EQUIPAMENTO permanece em operação.
* ee) Após ser atingida a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA CONSTANTE de uma INCUBADORA COM
TEMPERATURA DO RN CONTROLADA, qualquer desvio da temperatura da pele lida, excedendo ± 1 C, comparada
o
com a TEMPERATURA DE CONTROLE, deve causar a ativação de um alarme sonoro e visual. O aquecedor do
EQUIPAMENTO deve desligar quando a temperatura da pele lida exceder a TEMPERATURA DE CONTROLE por
mais que 1oC.
A conformidade é verificada por inspeção e pelos dois ensaios seguintes:
Ensaio 1
indicação de temperatura não variar por mais que ± 0,5 C por pelo menos 10 min, aumentar o ajuste do controle da
o
o
temperatura do banho de água para 38 C. Registrar se os alarmes sonoro e visual são ativados quando a prescrição é
atingida e se o aquecedor do EQUIPAMENTO é desligado.
Cópia não autorizada
Ensaio 2
indicação de temperatura não variar por mais que ± 0,5 C por pelo menos 10 min, diminuir o ajuste do controle da
o
o
temperatura do banho de água para 34 C. Registrar se os alarmes sonoro e visual são ativados se a prescrição é
atingida.
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SEÇÃO ONZE
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102 Nível de pressão sonora
* 102.4 Se a freqüência do alarme sonoro é ajustável pelo OPERADOR, a subcláusula 102.3 deve aplicar-se para todas
as freqüências individuais selecionáveis.
Cópia não autorizada
Figuras
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Acrescentar antes do anexo AA:
ANEXOS
Aplicam-se os anexos da Norma Geral,com a seguinte exceção:
ANEXO L
Referências bibliográficas
ANEXO AA
(informativo)
24.101 O ensaio preocupa-se com a resistência mecânica, enquanto a cláusula 24 da NBR IEC 60601-1 preocupa-se
com estabilidade em UTILIZAÇÃO NORMAL. Isto já está coberto pelo ensaio de 21.6.
50.112 Concentrações de oxigênio relativamente baixas para o PACIENTE podem causar lesões cerebrais. Concen-
trações de oxigênio relativamente altas para o PACIENTE podem causar uma fibroplasia retrolental. Em CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA o uso de um sensor de O2 pode causar um RISCO DE SEGURANÇA para o RN. Por-
tanto, para esta operação, os sensores de O2 são prescritos para operarem independentemente.
o
54.102 Sob as condições de cuidado normal, alguns RN’s prematuros podem ter uma temperatura central de até 38 C;
isto pode ser normal e pode exigir uma maior temperatura da pele.
56.6 dd) e ee) Esta Norma para incubadoras permite queda ou aumento de temperatura da incubadora sem acionar um
alarme para o OPERADOR. Este desvio de temperatura pode produzir um risco ao RN pela queda de sua temperatura
corporal em um curto intervalo de tempo devido à abertura de portas ou falha dos aquecedores, etc. Isto é considerado
como “estado da arte” (o que já foi publicado sobre) no programa atual de incubadoras no mercado internacional.
102.3 65 dB(A) é considerado um nível um tanto alto de ruído em uma unidade de tratamento intensivo para recém-nas-
cidos. Recentes melhorias na prática de enfermagem reduzem os níveis de ruído e distúrbios ao paciente para um
mínimo. Portanto, o OPERADOR deveria ter a opção de reduzir o nível do som do alarme.
102.4 OPERADORES têm requisitado a opção para ajustar a freqüência dos alarmes sonoros para melhor identificação
da incubadora em particular que está soando o alarme.
__________________
Cópia não autorizada
ABNT-Associação
Parte 2: Prescrições particulares
Brasileira de
Normas Técnicas
para segurança de incubadoras
para recém-nascidos (RN)
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Onde for pretendido que qualquer parte da Norma Geral, ISO 7767:1988 - Oxygen analysers for monitoring
mesmo que possivelmente aplicável, não seja aplicada, patient breathing mixtures - Safety requirements
uma declaração neste sentido é dada nesta Norma
Particular.
SEÇÃO UM - GENERALIDADES
A numeração das seções, cláusulas e subcláusulas desta
Norma Particular corresponde àquela da Norma Geral. 1 Campo de aplicação e objetivo
Cláusulas, subcláusulas ou figuras adicionais àquelas Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
da Norma Geral são numeradas começando com 101; os seguinte:
anexos adicionais recebem letras AA, BB, etc., e os itens
adicionais aa), bb), etc.
1.1 Campo de aplicação
Nesta Norma Particular os seguintes tipos de impressão
são utilizados: Suplemento:
- prescrições para conformidade que podem ser en- Esta Norma Particular especifica os requisitos de se-
saiadas e definições: tipo romano; gurança para INCUBADORAS, conforme definido na
subcláusula 2.1.101 desta norma.
- explicações, recomendações, declarações gerais, exce-
ções e referências: tipo menor;
Esta norma não se aplica a EQUIPAMENTOS que utilizem
- especificações de ensaios: tipo itálico; aquecedores radiantes.
- TERMOS DEFINIDOS NA CLÁUSULA 2 DA NORMA Ela também não se aplica a incubadoras de transporte1)
GERAL OU NESTA NORMA PARTICULAR: MAIÚS- utilizadas para o transporte de recém-nascidos.
CULAS.
1.2 Objetivo
As prescrições são seguidas de especificações para os
ensaios aplicáveis.
Suplemento:
Uma exposição de motivos para as prescrições mais
importantes, quando for o caso, é dada no anexo AA. O objetivo desta Norma Particular é estabelecer os re-
quisitos para INCUBADORAS que minimizem os riscos
Considera-se que o conhecimento das razões para ado- ao PACIENTE e ao USUÁRIO, e especificar os ensaios
ção destas prescrições facilitará a aplicação adequada que possam verificar a conformidade com estes requisitos.
da norma e também apressará qualquer revisão de-
1)
Para este fim, utilizar a NBR IEC 601-2-20 - Equipamento eletromédico - Parte 2 - Prescrições particulares para segurança de
incubadoras de transporte.
Cópia não autorizada
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do Temperatura selecionada no controle de temperatura.
seguinte:
2.9.105 TEMPERATURA DA INCUBADORA
INCUBADORA na qual a temperatura do ar é controlada As CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA apli-
automaticamente por um sensor de temperatura do ar a cáveis são o curto-circuito ou circuito aberto dos compo-
um valor estabelecido pelo USUÁRIO. nentes ou da fiação, que
Dispositivo sensorial destinado a medir a TEMPERA- a) *Se não for especificado de outra forma nesta Nor-
TURA DA PELE do RN. ma Particular, todos os ensaios devem ser execu-
tados a uma temperatura ambiente dentro da faixa
2.9.102 TEMPERATURA DA PELE de 21°C a 26°C.
b) *Os controles de temperatura devem estar clara- *7. Uma informação sobre a faixa da temperatura
mente rotulados com os ajustes de temperatura, sobre de controle e da umidade relativa da INCUBA-
eles ou próximos a eles. As rotulagens devem ser DORA. Se a INCUBADORA não tiver meios de
feitas em intervalos de não mais que 0,5°C para as controlar o grau de umidade, isto deve ser decla-
INCUBADORAS COM TEMPERATURA DO AR rado nas instruções para utilização.
CONTROLADA (ATC) e de não mais que 0,25°C para
as INCUBADORAS COM TEMPERATURA DO RN *8. Métodos recomendados do estabelecimento
CONTROLADA (ITC). de condições aceitáveis, de acordo com a subcláu-
sula 44.7.
A rotulagem dos valores máximos e mínimos dos
controles e indicadores deve ser feita de forma tal *9. Quando for aplicável, uma declaração do peso
que não surja confusão com relação aos valores do máximo permitido de equipamentos adicionais
controle e/ou aos valores indicados. deve ser colocada nas prateleiras conectadas com
a INCUBADORA.
6.7 Suplemento:
- Para EQUIPAMENTO DO TIPO B, onde o RN
a) A INCUBADORA deve estar equipada com uma possa não estar isolado do terra, uma advertência
lâmpada amarela, de acordo com a subcláusula de que deve ser tomado este cuidado particular
54.101, quando for aplicável. para garantir que os equipamentos adicionais
conectados ao RN sejam eletricamente seguros.
6.8 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
- Quando for aplicável, uma informação sobre
6.8.2 Instruções para utilização: como os alarmes audíveis e visuais podem ser
verificados.
Suplemento:
- Uma advertência declarando que a adminis-
aa) As instruções para utilização devem adicio- tração de oxigênio pode elevar o nível de ruído
nalmente conter: para o RN dentro da INCUBADORA.
SEÇÃO DOIS - CONDIÇÕES AMBIENTAIS estar engatados quando estiverem mal fechados ou mal
travados. A integridade mecânica da INCUBADORA deve
10 Condições ambientais ser mantida sob as seguintes condições de ensaio.
Substituição: Ensaio 1:
a) Uma temperatura ambiente entre + 20°C e + 30°C. Com todas as portas e aberturas de acesso tornadas
deliberadamente tão inseguras quanto possível, sem a
SEÇÃO TRÊS - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS DE utilização de uma FERRAMENTA, enquanto ainda pa-
CHOQUE ELÉTRICO recerem estar engatadas, deve ser aplicada uma força
horizontal ao centro da porta de acesso. A força deve ser
aumentada gradualmente de zero a 20 N, em um intervalo
As cláusulas 13 a 19 da Norma Geral se aplicam. de 5 s a 10 s, devendo ser mantida por um máximo de 5 s.
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do Com todas as portas e aberturas em sua posição nor-
seguinte: malmente fechada, a INCUBADORA, montada sobre um
carrinho conforme especificado nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES, é propelida ao longo de seu eixo
20.2 Requisitos para EQUIPAMENTO com uma PARTE
longitudinal a uma velocidade constante de 0,5 ± 0,1 m/s,
APLICADA
até que sua roda-guia alcance uma chapa de 20 mm de
espessura, rigidamente presa a um piso também plano.
Item B-b
O ensaio deve ser executado:
Emenda:
- com o eixo longitudinal da INCUBADORA em ân-
Isto não se aplica à INCUBADORA. gulos retos à borda da placa, e
23 Superfícies, ângulos e arestas A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
Esta cláusula da Norma Geral se aplica. Com as rodas da INCUBADORA travadas e com o EQUI-
PAMENTO na pior condição de configuração de suas
24 Estabilidade em UTILIZAÇÃO NORMAL
partes e acessórios, uma força lateral deve ser aplicada
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do e medida com a utilização de um medidor de força. O
seguinte: ponto de aplicação deve ser o mais alto do corpo do
EQUIPAMENTO. A INCUBADORA não deve tombar
24.1 Substituição: quando a força for menor ou igual a 100 N.
As INCUBADORAS devem permanecer estáveis quando
inclinadas 5° na UTILIZAÇÃO NORMAL e quando incli- 24.103 Se o suporte do colchão puder ser estendido para
nadas 10° durante o transporte. o lado de fora do COMPARTIMENTO DO RN, ele deverá
ser contido para garantir que o suporte permaneça preso
24.3 Substituição: à INCUBADORA, que fique apoiado e que não tombe
com o peso do RN.
b) O EQUIPAMENTO é colocado em qualquer
posição possível de UTILIZAÇÃO NORMAL, em um
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
plano inclinado a um ângulo de 5° para o plano ho-
rizontal. Se houver rodas presentes, elas devem estar
temporariamente fixas em sua posição mais desvan- Uma força para baixo aumentando gradualmente é apli-
tajosa. As portas e gavetas e similares devem estar cada ao meio da borda externa do suporte do colchão,
colocados na posição mais desvantajosa durante a enquanto estiver na posição totalmente estendida. A força
UTILIZAÇÃO NORMAL. O suporte do colchão deve deve ser aumentada em um intervalo de 5 s a 10 s, até
ser estendido para o lado de fora do COMPARTI- que se iguale a 100 N, devendo ser sustentada por um
MENTO DO RN. período de 1 min. O suporte não deve se inclinar em mais
de 5° do eixo horizontal da INCUBADORA e não deve
O ensaio deve ser repetido em um ângulo de 10°, haver evidência visível de dano às estruturas de suporte.
caso em que o colchão não deve ser estendido para
o lado de fora do COMPARTIMENTO DO RN. As por- * 24.104 Se o EQUIPAMENTO estiver montado sobre ro-
tas e gavetas e similares devem estar colocadas na das, o fabricante deve providenciar um meio de evitar o
posição mais desvantajosa. movimento do EQUIPAMENTO, em um declive de pelo
menos 10° em relação à horizontal.
24.101 As INCUBADORAS devem resistir às fadigas cau-
sadas durante o transporte sobre saliências e para os
elevadores ou a partir deles. A conformidade deve ser verificada por inspeção pelo
seguinte ensaio:
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
A INCUBADORA é puxada a uma velocidade constante Colocar o EQUIPAMENTO com as rodas travadas e com
de 0,5 m/s ± 0,1 m/s, até que suas rodas-guia alcancem os acessórios ajustados, sobre um plano inclinado de
uma chapa de 20 mm de espessura. O ensaio deve ser 10° em relação à horizontal. Verificar se o EQUIPAMEN-
executado: TO está em uma posição estável.
- como mostrado na figura 103, com a INCUBADORA SEÇÃO CINCO - PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE
puxada ao longo da direção de seu eixo longitudinal, RADIAÇÃO INDESEJADA OU EXCESSIVA
mas com o eixo em um ângulo para a chapa, de for-
ma que uma roda de ensaio, colocada em contato As cláusulas 29 a 36 da Norma Geral se aplicam.
com a borda de entrada de uma roda frontal e com a
borda posterior da outra, esteja paralela à borda de SEÇÃO SEIS - PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE
entrada. IGNIÇÃO DE MISTURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS
Estes ensaios são repetidos duas vezes para cada par
de rodas. As cláusulas 37 a 41 da Norma Geral se aplicam.
Cópia não autorizada
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: A concentração de oxigênio deve ser medida sob as
seguintes condições e para um período em que ocorra a
A temperatura máxima das superfícies destinadas a entrar mais alta concentração possível de oxigênio.
em contato com o RN e a das superfícies às quais ele
possa ter acesso devem ser medidas de acordo com a - CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, in-
subcláusula 42.4 da Norma Geral e incluem as condições cluindo um possível vazamento de oxigênio.
de ensaio conforme descritas no ensaio de conformidade
das subcláusulas 101.1 e 56.6 aa) desta Norma Particular. - Seleção dos ajustes de controle mais desfavoráveis.
* 43.101 A fim de eliminar o risco do oxigênio se inflamar A taxa de troca de ar na sala de ensaio deve estar entre
em virtude de componentes elétricos que possam ser 3 e 10 volumes por hora.
uma fonte de ignição nos compartimentos fechados do
EQUIPAMENTO que contiverem um sistema de oxigênio, * 43.104 Os circuitos elétricos que podem produzir faíscas
pelo menos um dos requisitos a seguir deve ser aplicado: ou gerar aumento de temperatura em superfícies, e que
poderiam ainda ser uma fonte de ignição, devem ser
- Os componentes elétricos devem estar separados projetados de forma que não ocorra nenhuma ignição.
dos compartimentos nos quais pode ocorrer um acú- Pelo menos dois dos seguintes requisitos devem ser
mulo de oxigênio, através de um obstáculo que obe- satisfeitos na CONDIÇÃO NORMAL e na CONDIÇÃO
deça aos requisitos da subcláusula 43.102. ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA:
- Os compartimentos que contiverem componentes - O produto do valor eficaz da tensão sem carga pelo
elétricos devem ser ventilados de acordo com os valor eficaz da corrente em curto-circuito não deve
requisitos da subcláusula 43.103. exceder 10 VA.
Cópia não autorizada
- A temperatura da superfície dos componentes não ininterruptamente no suporte do RN. Após este ensaio, o
deve exceder 300°C. EQUIPAMENTO deve satisfazer a todos os requisitos
desta norma.
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
44.7 Limpeza, esterilização e desinfecção
As tensões e a corrente devem ser medidas ou calculadas
e as temperaturas da superfície devem ser medidas na Suplemento:
CONDIÇÃO NORMAL e na CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA.
* Um umidificador, se fornecido, deve ser projetado de
forma a permitir a aplicação de procedimentos que
44 Transbordamento, respingos, vazamentos, efetuem descontaminação microbiológica entre os
umidade, penetração de líquidos, limpeza, períodos de utilização.
esterilização e desinfecção
45 Reservatórios sob pressão e partes sujeitas à
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
pressão
seguinte:
Na linha 3, após UTILIZAÇÃO NORMAL, adicionar Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
“incluindo o trânsito entre os períodos de utilização”. seguinte:
Respingos são considerados como CONDIÇÃO ANOR- A conformidade deve ser verificada por inspeção.
MAL SOB UMA SÓ FALHA.
* 46.102 Quando uma ITC operar como uma ATC, deve
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: haver uma clara indicação do modo de operação em
utilização.
O EQUIPAMENTO deve estar posicionado como se fosse
para UTILIZAÇÃO NORMAL, com a cobertura na posição A conformidade deve ser verificada por inspeção.
normal; são derramados sem interrupção 200 mL de água
em um ponto arbitrário da superfície superior do 46.103 Cada controle de temperatura, se tiver uma ação
EQUIPAMENTO. Após este ensaio, o EQUIPAMENTO rotativa, deve ser organizado de forma que uma rotação
deve estar de acordo com os requisitos desta norma. no sentido horário produza aumento na temperatura.
44.4 Vazamento
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
Suplemento:
49 Interrupção no fornecimento de energia
* A INCUBADORA deve ser construída de forma que os
líquidos depositados em sua superfície interna do Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
COMPARTIMENTO DO RN, incluindo o suporte do RN, seguinte:
não possam reduzir a segurança da INCUBADORA.
49.2 Substituição:
Um vazamento de 200 mL é considerado como uma
CONDIÇÃO NORMAL. O EQUIPAMENTO deve ser projetado de forma que uma
interrupção e uma restauração no fornecimento de ener-
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio: gia elétrica não alterem a TEMPERATURA DE CON-
TROLE ou outros valores preestabelecidos.
Deverá ser pulverizada tal quantidade de água em todas
as superfícies internas do COMPARTIMENTO DO RN, de A conformidade deve ser verificada desligando-se e
forma que as gotas se aglutinem e fluam pelas paredes. ligando-se a REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, e me-
Além disso, 200 mL de água devem ser derramados diante uma inspeção no EQUIPAMENTO.
Cópia não autorizada
Sensores de temperatura calibrados devem ser colocados * 50.106 Uma indicação da TEMPERATURA DA INCUBA-
em cinco pontos em um plano paralelo à superfície do DORA deve ser fornecida por meios que sejam indepen-
colchão e a 10 cm acima dela. O ponto A deve ser um dentes de qualquer dispositivo utilizado para controlar a
ponto 10 cm acima do centro do colchão (ver figura 102, TEMPERATURA DA INCUBADORA. Ela deve ser utilizada
ponto A). Os outros pontos devem ser o centro das quatro exclusivamente para a indicação da TEMPERATURA DA
áreas formadas pelas linhas, as quais dividem tanto a INCUBADORA e deve estar localizada de forma que seja
largura quanto o comprimento em duas partes (ver fi- de fácil leitura sem a abertura da INCUBADORA, mesmo
gura 102, pontos B a E). A TEMPERATURA MÉDIA em quando estiver operando em um ajuste máximo de
cada um destes cinco pontos deve ser medida em umidade.
TEMPERATURAS DE CONTROLE de 32°C e 36°C.
Não deve ser utilizado termômetro de mercúrio.
As diferenças entre os cinco valores medidos e a A leitura do dispositivo de medição da temperatura não
TEMPERATURA MÉDIA DA INCUBADORA medida deve diferir da TEMPERATURA DA INCUBADORA me-
devem ser comparadas conforme especificado. O ensaio dida por um termômetro-padrão em mais de 0,8°C, menos
deve ser executado com o suporte do colchão da INCU- o erro do termômetro-padrão. O termômetro-padrão deve
BADORA na posição horizontal e nos dois extremos de ter uma exatidão dentro de ± 0,05°C. Ele deve ter uma
seus ângulos de inclinação. faixa de medição de pelo menos 20°C a 40°C. Se o
componente sensível à temperatura de qualquer dis-
positivo estiver localizado em um ponto onde a tempe-
* 50.103 As ITC devem estar equipadas com um SENSOR ratura do ar seja consistentemente diferente da TEM-
DE TEMPERATURA DA PELE e a temperatura medida PERATURA DA INCUBADORA, o dispositivo pode ser
pelo sensor deve ser continuamente exibida e claramente especificamente calibrado com um deslocamento, a fim
visível. Se, além disso, a exibição for utilizada para de obedecer aos requisitos anteriores. Todavia, neste ca-
apresentar qualquer outro parâmetro, isto deve ser obtido so, devem ser especificados detalhes totais da calibra-
com a utilização de uma chave interruptora de ação gem especial nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
momentânea. A faixa de temperatura exibida deve ser no
mínimo de 33°C a 38°C. A conformidade deve ser verificada por inspeção e
medição em TEMPERATURAS DE CONTROLE de 32°C
A conformidade deve ser verificada por inspeção. e 36°C.
Cópia não autorizada
* 50.107 Com a INCUBADORA operando como uma ATC, SEÇÃO DEZ - PRESCRIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO
a TEMPERATURA MÉDIA não deve ser diferente da TEM-
PERATURA DE CONTROLE em mais de ± 1,5°C, a uma 54 Generalidades
temperatura ambiente entre 21°C e 25°C.
A INCUBADORA deve estar operando como uma ATC a 55.3 A INCUBADORA deve possuir meios pelos quais o
uma TEMPERATURA DA INCUBADORA de 30°C, até RN possa ser colocado e retirado sem a necessidade de
que a CONDIÇÃO DE TEMPERATURA ESTABILIZADA se remover a cobertura completamente, ou desconectar
seja alcançada. O controle de temperatura é, então, tubos, cabos, fios e similares, do RN.
ajustado para uma TEMPERATURA DE CONTROLE de
34°C. O excesso da TEMPERATURA DA INCUBADORA 56 Componentes e montagens em geral
e o tempo para que seja alcançada a nova CONDIÇÃO
DE TEMPERATURA ESTABILIZADA, medida a partir da
Esta cláusula da Norma Geral se aplica, com exceção do
primeira passagem de 34°C, devem ser medidos.
seguinte:
A conformidade deve ser verificada por inspeção. As INCUBADORAS com meios de superar a TEM-
PERATURA DE CONTROLE até 39°C, de acordo
com a subcláusula 54.101 desta Norma, devem estar
As cláusulas 51 a 53 da Norma Geral se aplicam.
Cópia não autorizada
equipadas com uma segunda função de LIMI- BADORA ajustada para operar como uma ITC à
TADOR TÉRMICO que opere a uma TEMPERA- máxima TEMPERATURA DE CONTROLE, e com o
TURA DA INCUBADORA de 40°C. Neste caso, a ação SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE mantido
do FUSÍVEL TÉRMICO de 38°C é inibida automatica- separadamente a pelo menos 2°C abaixo da TEM-
mente ou por meio de uma interferência do operador. PERATURA DE CONTROLE.
Suplemento:
- O(s) LIMITADOR(ES) TÉRMICO(S) não deve(m) ser
auto-restabelecível(is), mas restabelecível(is) ma-
56.10 b) Onde o movimento relativo de qualquer botão
nualmente, ou
de controle e seu mecanismo de atuação puderem afetar
o ajuste da TEMPERATURA DA INCUBADORA, eles
- deve(m) ser auto-restabelecível(is) a uma TEM-
devem estar corretamente presos um ao outro.
PERATURA DA INCUBADORA entre 39°C e 34°C,
devendo o alarme funcionar continuamente até que
As cláusulas 57 a 59 da Norma Geral se aplicam.
seja manualmente restabelecido.
Seção adicional:
A conformidade deve ser verificada pelos seguin-
tes ensaios: SEÇÃO ONZE - REQUISITOS ADICIONAIS
Com a INCUBADORA ajustada para operar como * 101.1 Se a INCUBADORA possuir um ventilador para
uma INCUBADORA CONTROLADA PELO AR, o circulação de ar, um alarme sonoro e visualmente iden-
TERMOSTATO é desativado e a INCUBADORA li- tificável deve soar e o fornecimento de energia elétrica
gada. Na hora em que o alarme funcionar, a TEMPE- ao aquecedor deve ser interrompido antes de gerar um
RATURA DA INCUBADORA não deve exceder a risco, quando ocorrer :
temperatura acima especificada e o fornecimento de
energia elétrica ao aquecedor deve ser interrompido. - falha na rotação do ventilador, ou
O fornecimento de energia elétrica ao aquecedor não
deve ser restaurado até que: - obstrução do escape de ar do COMPARTIMENTO
DA INCUBADORA, e
- o(s) LIMITADOR(ES) TÉRMICO(S) seja(m)
manualmente restabelecido(s), ou - possível obstrução da entrada de ar.
O fornecimento de energia elétrica ao aquecedor deve 102.2 Quando qualquer alarme da INCUBADORA estiver
ser automaticamente interrompido, ou a INCUBADORA soando, o nível sonoro no COMPARTIMENTO DO RN
é automaticamente chaveada para o modo de controle não deve exceder um nível de pressão sonora ponderado
pelo ar com TEMPERATURA DE CONTROLE de em A de 80 dB.
36°C ± 0,5°C ou com TEMPERATURA DE CONTROLE
selecionada pelo usuário. A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
A conformidade deve ser verificada pela simulação das
condições específicas de falha e com a observação dos O alarme deve ser ativado e a medição deve ser realizada
efeitos. da maneira descrita na subcláusula 102.1.
O sensor recomendado pelo fabricante deve ser conec- 102.3 Alarmes sonoros devem possuir um nível sonoro
tado à unidade de controle, inserindo lentamente seu de pelo menos 65 dB ponderados em A a uma distância
plugue no soquete correspondente, a fim de determinar de 3 m perpendicularmente à parte frontal da unidade de
se existem posições intermediárias que inibam a ativação controle (por exemplo, ISO 3743). O nível do alarme
de alarme. sonoro não deve ser ajustável sem a utilização de uma
FERRAMENTA.
101.3 A INCUBADORA deve ser dotada de alarme e iden-
tificação visual para advertir no caso de interrupção no
A conformidade deve ser verificada pela inspeção e a
fornecimento de energia elétrica.
medição do nível do alarme audível com a utilização de
A conformidade deve ser verificada pela desconexão do um medidor de nível sonoro, conforme exigido pela
fornecimento de energia elétrica com a INCUBADORA subcláusula 102.1 desta Norma Particular, colocado a
ligada. 1,5 m acima do solo e a 3 m da unidade de controle.
Para o aquecimento da INCUBADORA, este período pode A conformidade deve ser verificada por inspeção.
ser de 30 min.
104 Velocidade máxima do ar no COMPARTIMENTO
A conformidade deve ser verificada por inspeção fun- DO RN
cional e medição do tempo.
101.5 Deverão ser fornecidos meios para que o USUÁRIO * 104.1 Na UTILIZAÇÃO NORMAL, a velocidade do ar
verifique a operação dos alarmes sonoros e visuais. Tais sobre o colchão não deve exceder 0,35 m/s.
meios podem consistir em informações contidas nas
instruções para utilização. A conformidade deve ser verificada pela medição nos
quatro pontos especificados na prescrição de ensaio na
A conformidade deve ser verificada por inspeção. subcláusula 50.102.
Figura 101
Cópia não autorizada
B, C, D, E = Sensor da temperatura do ar
Figura 102
Figura 103
/ANEXO
Cópia não autorizada
Anexo AA
DIRETRIZES GERAIS E JUSTIFICATIVAS
A numeração a seguir corresponde à numeração desta *3./*4. Muitos acidentes de incêndio por oxigênio
Norma. em INCUBADORAS têm sido relatados (M. Cara, La
Nouvelle Presse Médicale, 22 de abril de 1978, 7, Nº
3.6 As CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA 16). O álcool deixado no COMPARTIMENTO DO RN
adicionais especificadas se aplicam especialmente à após um procedimento de limpeza é suspeito de ser
subcláusula 43.104 desta Norma Particular. o principal material inflamável. Acredita-se que
as faíscas provenientes de contatos com o termostato
4.5 a) Requisitos relativamente precisos sobre a exatidão sejam a fonte de ignição.
e a constância de INCUBADORAS para RN são de grande
importância para um tratamento satisfatório do PA- *5. É necessário saber o tempo de aquecimento para
CIENTE. Considera-se que estes requisitos devam ser preparar a INCUBADORA para sua função.
tão restritivos quanto o que for em geral tecnicamente
possível dentro da faixa de temperatura ambiente que *6. A localização inadequada de meios para se
seja normal para INCUBADORAS infantis no alcance prender o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE
desta Norma. A faixa de temperatura ambiente de ensaio poderia causar uma leitura incorreta da temperatura
foi, portanto, limitada em 21°C a 26°C. ou um controle inadequado da TEMPERATURA DA
PELE, o que poderia resultar em uma possível hipo
6.1.101 O RN que requeira oxigênio suplementar está ou hipertermia.
sob um risco adicionado, já que sua oxigenação arterial
não é considerada adequada enquanto estiver respi-
rando o ar ambiente. Quantidades inadequadas de oxi- *7. Ver a exposição de motivos para a subcláusula
gênio suplementar podem resultar em danos cerebrais 50.110.
ou morte, e as quantidades excessivas de oxigênio su-
plementar têm sido associadas a um risco crescente de *8. Como os métodos de limpeza, esterilização e de-
fibroplasia retrolental (RLF). Embora concentrações co- sinfecção dependem do projeto do EQUIPAMENTO,
nhecidas de oxigênio não possam ser diretamente re- é necessária a existência de especificações destes
lacionadas à adequação dos valores gasosos do sangue métodos nas instruções para UTILIZAÇÃO.
arterial, é importante que a equipe de atendimento esteja
ciente das concentrações inspiradas (bem como de outros *9. A sobrecarga das prateleiras pode resultar na
fatores que influenciam a oxigenação arterial) a fim de queda da INCUBADORA ou em danos mecânicos
serem capazes de determinar a razão para as alterações que podem resultar em um risco.
observadas no estado fisiológico do recém-nascido.
21.101 Um RN pode arrastar-se para fora de uma porta
6.3 b) Na situação clínica, a faixa de temperatura utilizada aberta da INCUBADORA, podendo cair no chão. Painéis
para as ITC estará geralmente entre 35°C e 37°C. Con- laterais podem desmoronar, permitindo que um RN role
seqüentemente, são necessários intervalos mais estreitos para fora de um berço. Obstáculos mal projetados podem
para as ITC. falhar em reter o RN.
43.104 Os riscos de ignição causados por faíscas elétricas as variações de temperatura normalmente encontradas
aumentam nas INCUBADORAS resultem em apnéia, um valor con-
servador foi escolhido.
- em circuitos puramente resistivos pela energia
elétrica da faísca, 50.102 A longa experiência de requisitos tanto médicos
quanto técnicos para INCUBADORAS infantis tem mos-
- em circuitos indutivos e capacitivos com a energia trado que este nível de desempenho (1°C) é satisfatório
armazenada que é transferida para a faísca. na manutenção da temperatura do RN e prontamente
exeqüível tecnicamente.
Em virtude da grande variedade de materiais inflamáveis
e de projetos de EQUIPAMENTOS, não é possível espe- 50.103 Mesmo se não puder ser assumido que em todas
cificar exclusivamente a potência e/ou a energia máxima as situações o SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE
dos circuitos elétricos que não causariam incêndios no estará medindo a verdadeira temperatura da pele, é
oxigênio. necessária uma visibilidade clara deste parâmetro para
habilitar o operador a supervisionar o funcionamento do
sistema de controle.
Para orientação, ver a literatura: Associação Nacional de
Proteção contra Incêndio (National Fire Protection
50.104 A indicação de um erro de temperatura pelo
Association - NFPA), EUA, Publicação 53M, “Riscos de
SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE é apenas uma
incêndio em atmosferas ricas em oxigênio”.
parte do erro total associado à medição da temperatura
da superfície da pele. Outros erros podem ser introduzidos
O requisito de que o produto da tensão de circuito aberto mediante a variação da área de contato do sensor, da
e corrente de curto-circuito não deve exceder o valor de pressão do contato e da troca de calor entre o sensor e
10 VA não possui uma base experimental completa, mas seu ambiente.
está especificado na norma alemã VDE 0750, Teil 1, 1977
(ver item 34 desta Norma). Nos EQUIPAMENTOS fabri- 50.105 A exatidão para este grau é necessária para se
cados para a norma alemã, este requisito comprovou a estabelecer a melhor função possível do sistema de
minimização do risco de incêndio no oxigênio sem ser controle do SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE.
oneroso demais para os fabricantes.
É reconhecido que o método recomendado de verificação
A temperatura máxima para superfícies, de 300°C, de conformidade não simula a situação de UTILIZAÇÃO
corresponde às temperaturas máximas para superfícies NORMAL do EQUIPAMENTO. As incertezas mencio-
especificadas na Publicação 53M da NFPA, Tabela 5-2. nadas na subcláusula 50.104 desta exposição de mo-
tivos, especialmente as trocas diferentes de calor entre o
44.3 As INCUBADORAS são consideradas propensas SENSOR DE TEMPERATURA DA PELE e seu ambiente,
ao derramamento acidental, devido ao fato dos tornam difícil especificar tal método de verificação. To-
recipientes que contêm fluidos serem colocados sobre a davia, considera-se que o método de verificação especi-
cobertura. ficado é gradualmente mais representativo para a me-
dição da verdadeira temperatura da superfície da pele,
O ensaio foi projetado para simular um derramamento quanto mais a temperatura da superfície da pele tenha
típico. convergido em direção à temperatura do ar ambiente.
44.4 Durante a UTILIZAÇÃO NORMAL, as quantidades 50.106 Para a UTILIZAÇÃO segura de uma INCUBA-
de líquido provavelmente são depositadas dentro do DORA, é necessário ser possível a verificação da
COMPARTIMENTO DO RN, particularmente no suporte TEMPERATURA DA INCUBADORA, independentemente
do RN. da TEMPERATURA DE CONTROLE, particularmente
quando ela está operando como uma ITC ou se o TER-
Quantidades de até 200 mL são consideradas como CON- MOSTATO falhou. Ver também a exposição de motivos
DIÇÃO NORMAL e, portanto, todas as medidas protetoras para a subcláusula 50.103.
devem evitar a entrada de líquido no sistema de controle
da INCUBADORA. 50.107 Ver a figura 101. Este requisito assegura que a
INCUBADORA opere a uma temperatura tão próxima
44.7 Ver também a exposição de motivos 6.8.2 aa) *8. quanto possível daquela estabelecida pelo USUÁRIO e
que, simultaneamente, a temperatura ambiente para as
diferentes partes da INCUBADORA é a mais constante
46.101 A resposta da temperatura retal do RN para as
possível.
alterações ambientais da temperatura é lenta e não é
adequada para controlar a TEMPERATURA DA INCU-
50.108 É necessário conhecer o tempo de aquecimento
BADORA. O requisito desta subcláusula destina-se a
para que se prepare a INCUBADORA para sua função.
eliminar aplicações incorretas do SENSOR DE TEM-
PERATURA DA PELE. 50.109 Suplemento:
46.102 A falta de informações sobre o modo de controle Seguindo as alterações na temperatura ambiente
pode resultar em um risco para o PACIENTE. descritas no ensaio a seguir, a TEMPERATURA DA IN-
CUBADORA não deve ser diferente da TEMPERATURA
50.101 É reconhecido que a apnéia pode resultar de DE CONTROLE em mais de 2°C.
variações na TEMPERATURA DA INCUBADORA. Em-
bora não existam evidências clínicas que mostrem que Ver a exposição de motivos para a subcláusula 50.101.
Cópia não autorizada
50.110 O conhecimento do nível de umidade relativa é 101.2 Os SENSORES DE TEMPERATURA DA PELE são
importante para o cuidado respiratório do recém-nascido frágeis e os fios que os conectam à unidade de controle
e para a avaliação dos requisitos de temperatura. A perda podem se partir após um período de UTILIZAÇÃO, cau-
de calor pelo recém-nascido é reduzida à medida que a sando um circuito aberto. Além disso, o isolamento que
umidade relativa for aumentada, enquanto se mantém a separa os dois fios pode se deteriorar ou a umidade pode
temperatura do ar constante. provocar um curto-circuito no sensor. A UTILIZAÇÃO de
sensores com circuito aberto, em curto-circuito ou com
50.111 A ISO 7767 trata do desempenho mínimo e da defeito, ou a conexão incorreta de um sensor à unidade
segurança dos analisadores ou monitores de oxigênio, de controle, pode causar erros na operação do sistema
destinados a monitorar os níveis de oxigênio em uma de controle.
mistura da respiração de um paciente. Ela também inclui
aplicações em máquinas de anestesia, ventiladores para 102.1 É reconhecido que a perda da audição pode resultar
pulmão e incubadoras pediátricas. da exposição contínua a altos níveis sonoros. Embora
não haja evidências científicas ou incidentes específicos
54.101 Considera-se que os requisitos específicos para mostrar que a exposição aos níveis de ruído normal-
atendem às necessidades médicas atuais, ao mesmo mente encontrados nas INCUBADORAS atualmente em
tempo em que limitam os riscos resultantes de ajustes UTILIZAÇÃO resulte em danos à audição, um valor con-
incorretos de temperatura. servador, baseado na opinião corrente dos especialistas
ou na tolerância humana a altos níveis sonoros foi es-
54.102 Ver a exposição de motivos para a subcláusula colhido.
54.101.
103.1 A indicação “mín.” é necessária em virtude da falta
56.6 aa) O ar que um recém-nascido respira não deve de umidade poder ser perigosa para o PACIENTE. A in-
exceder 40°C em momento algum. As temperaturas do dicação “máx.” é necessária para evitar transbordamento
ar inspirado pela traquéia acima de 40°C parecem au- ou derramamento.
mentar o esforço da respiração e a incidência de es-
pasmos da laringe. 104.1 Os requisitos para a distribuição de temperatura
não devem ser satisfeitos às custas de altas velocidades
No caso de uma falha no TERMOSTATO principal e o au- do ar, que podem aumentar a perda de água por evapo-
mento subseqüente da TEMPERATURA DA INCUBADO- ração do PACIENTE. O limite de 0,35 m/s deriva das me-
RA, um alarme deve soar para alertar a equipe do peri- dições em unidades consideradas como aceitáveis a este
go de superaquecimento do recém-nascido. respeito.
101.1 Os padrões de circulação do ar, alterados no evento 105.1 Considera-se que um ensaio geral, aplicável a todas
de falha dos ventiladores ou quando as saídas de ar as INCUBADORAS, deve ser prescrito, dando caracte-
estiverem bloqueadas por cobertores, têm, em casos re- rísticas definidas de desempenho. Reconhece-se que a
latados, feito com que a temperatura ambiente do RN mistura de CO2 no ar do COMPARTIMENTO DO RN não
exceda os níveis seguros sem a ativação do alarme ou é tão fácil de se realizar e, portanto, uma mistura de
dos fusíveis de segurança do aquecedor. CO2/ar deve ser ministrada, em substituição.