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Equipamento eletromédico
Parte 1-11: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho
essencial — Norma Colateral: Requisitos para equipamentos eletromédicos
e sistemas eletromédicos utilizados em ambientes domésticos de cuidado
à saúde
Projeto em Consulta Nacional
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Aspectos Comuns
de Segurança de Equipamento Eletromédico (CE-026:020.001) do Comitê Brasileiro
Médico-Odonto-Hospitalar (ABNT/CB-026), nas reuniões de:
04.09.2020
a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR IEC 60601-1-11:2012, a qual foi
tecnicamente revisada, quando aprovado, sendo que, nesse ínterim, a referida norma
continua em vigor;
b) é previsto para ser idêntico à IEC 60601-1-11:2015, que foi elaborada pelo Technical
Committee Electrical Equipment in Medical Practice (IEC/TC 62), Subcommittee Common
Aspects of Electrical Equipment Used in Medical Practice (SC 62A);
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
© ABNT 2021
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Equipamento eletromédico
Parte 1-11: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho
essencial — Norma Colateral: Requisitos para equipamentos eletromédicos
e sistemas eletromédicos utilizados em ambientes domésticos de cuidado
à saúde
Projeto em Consulta Nacional
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR IEC 60601-1-11 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
IEC 60601-1-11:2015, que foi elaborada pelo Technical Committee Electrical Equipment in Medical
Practice (IEC/TC 62), Subcommittee Common Aspects of Electrical Equipment Used in Medical
Practice (SC 62A).
A ABNT NBR IEC 60601-1-11:2021 cancela e substitui a ABNT NBR IEC 60601-1-11:2012, a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard applies to the basic safety and essential performance of medical electrical equipment
Projeto em Consulta Nacional
and medical electrical systems for use in the home healthcare environment, as defined in 3.1, and specified
by the manufacturer in the instructions for use. This Standard applies regardless of whether the me
equipment or me system is intended for use by a lay operator or by trained healthcare personnel.
— other places where patients are present both indoors and outdoors, excluding professional healthcare
facility environments where operators with medical training are continually available when patients
are present.
This Standard does not apply to me equipment and me systems intended solely for use in the
emergency medical services environment, covered by ABNT NBR IEC 60601-1-12 or solely for use
in professional healthcare facilities covered by ABNT NBR IEC 60601-1 without the additions of
ABNT NBR IEC 60601-1-12 or this collateral standard. Nonetheless, me equipment or me systems can
be intended for multiple use environments, and as such, if also intended for use in the home healthcare
environment, are within the scope of this standard.
EXAMPLE Me equipment or me systems intended for both the home healthcare environment and the
professional healthcare facility environment.
NOTE Home healthcare environment me equipment and me systems can frequently be used in locations
with unreliable electrical sources and poor electrical grounding.
Introdução
A prática médica está cada vez mais fazendo uso de EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS e
SISTEMAS ELETROMÉDICOS para o monitoramento, tratamento ou diagnóstico de PACIENTES
no AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE (ver 3.1). A segurança de EQUIPAMENTOS
Projeto em Consulta Nacional
ELETROMÉDICOS neste ambiente não controlado em relação à instalação elétrica e seus meios
relacionados de segurança e proteção é um motivo de preocupação.
Esta Norma Colateral foi desenvolvida com as contribuições de médicos, engenheiros e reguladores.
A terminologia, os requisitos, as recomendações e as orientações gerais desta Norma Colateral se
destinam a serem úteis a FABRICANTES de EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS e SISTEMAS
ELETROMÉDICOS e a comitês técnicos responsáveis pelo desenvolvimento de normas particulares.
Equipamento eletromédico
Parte 1-11: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho
essencial — Norma Colateral: Requisitos para equipamentos eletromédicos
e sistemas eletromédicos utilizados em ambientes domésticos de cuidado
à saúde
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— outros lugares nos quais PACIENTES estejam presentes tanto em área interna quanto externa, exceto
ambientes de instalações profissionais de cuidado à saúde onde se encontram OPERADORES
com treinamento médico continuamente disponíveis quando os PACIENTES estão presentes.
1.2 Objetivo
O objetivo desta Norma Colateral é especificar os requisitos gerais adicionais àqueles requisitos da
Norma Geral e servir como base para normas particulares.
— “esta norma” se refere à combinação da Norma Geral com esta Norma Colateral.
Um requisito em uma norma particular tem prioridade sobre o requisito correspondente nesta Norma
Colateral.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
NOTA 1 A forma pela qual estes documentos referenciados são citados em requisitos normativos determina
a extensão (ao todo ou em parte) em que são aplicáveis.
IEC 60068-2-27:2008, Environmental testing – Part 2-27: Tests – Test Ea and guidance: Shock
IEC 60068-2-31:2008, Environmental testing – Part 2-31: Tests – Test Ec: Rough handling shocks,
primarily for equipment-type specimens
IEC 60068-2-64:2008, Environmental testing Part 2-64: Tests – Test Fh: Vibration, broadband random
and guidance
ABNT NBR IEC 60529:2017 1, Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP)
ABNT NBR IEC 60601-1:2010, Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para segurança
básica e desempenho essencial
ABNT NBR IEC 60601-1:2010/Emenda 1:2016 2
ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017, Equipamento eletromédico – Parte 1-2: Requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma Colateral: Perturbações eletromagnéticas –
Requisitos e ensaios
1 Esta Norma é uma adoção idêntica da edição consolidada 2.2 (2013) da IEC, incluindo a IEC 60529:1989,
Emenda 1 (1999) e Emenda 2 (2013).
2 Na IEC existe uma edição consolidada 3.1 (2012), incluindo a IEC 60601-1:2005 e sua Emenda 1 (2012).
ABNT NBR IEC 60601-1-6:2011, Equipamento eletromédico – Parte 1-6: Requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma colateral: Usabilidade
ABNT NBR IEC 60601-1-6:2011/Emenda 1:2020 3
ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014 4, Equipamento eletromédico – Parte 1-8: Requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma colateral: Requisitos gerais, ensaios e diretrizes
Projeto em Consulta Nacional
ABNT NBR IEC 60601-1-12:2020, Equipamento eletromédico – Parte 1-12: Requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma Colateral: Requisitos para equipamentos eletromédicos
e sistemas eletromédicos destinados ao uso em ambientes de serviços de emergência médica
ABNT NBR IEC 62366:2016 5, Produtos para a saúde – Aplicação da engenharia de usabilidade a produtos
para a saúde
ISO 7000, Graphical symbols for use on equipment – Registered symbols. Disponível em:
http://www.graphical-symbols.info/equipment
ISO 7010:2011, Graphical symbols – Safety colours and safety signs – Registered safety signs
ISO 7010:2011/AMD1:2012
ISO 7010:2011/AMD2:2012
ISO 7010:2011/AMD3:2012
ISO 7010:2011/AMD4:2013
ISO 7010:2011/AMD5:2014
ABNT NBR ISO 15223-1:2015, Produtos para a saúde – Símbolos a serem utilizados em rótulos,
rotulagem e informações a serem fornecidas de produtos para saúde – Parte 1: Requisitos gerais
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60601-1:2010 +
Emenda 1:2016, ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017, ABNT NBR IEC 60601-1-6:2011+Emenda 1:2020,
ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014, IEC 60601-1-12:2014, ABNT NBR IEC 62366:2016 e os seguintes.
NOTA 1 Quando os termos “tensão” e “corrente” forem utilizados neste documento, eles significam os
valores r.m.s. de uma tensão ou corrente alternada, contínua ou composta, a não ser que seja expresso de
outra forma.
NOTA 3 Um índice dos termos definidos utilizados nesta Norma Colateral é encontrado a partir da página 67.65
3 Na IEC existe uma edição consolidada 3.1 (2013), incluindo a IEC 60601-1-6:2010 e sua Emenda 1 (2013).
4 Esta Norma é uma adoção idêntica da edição consolidada 2.1 (2012) da IEC, incluindo a IEC 60601-1-8:2006
e sua Emenda 1 (2012).
5 Esta Norma é uma adoção idêntica da edição consolidada 2.1 (2014) da IEC, incluindo a IEC 62366:2007 e
sua Emenda 1 (2014).
3.1
AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE
moradia na qual um PACIENTE vive ou demais locais nos quais PACIENTES estejam presentes,
exceto ambientes de instalações profissionais de cuidado à saúde onde se encontrem OPERADORES
com treinamento médico continuamente disponíveis quando os PACIENTES estiverem presentes
Projeto em Consulta Nacional
EXEMPLOS Em um carro, ônibus, trem, barco ou avião, em uma cadeira de rodas ou caminhando em
ambiente externo.
Nota 1 de entrada: Instalações profissionais de cuidado à saúde incluem hospitais, consultórios médicos, centros
cirúrgicos independentes, consultórios odontológicos, maternidades independentes, instalações de cuidados
limitados, salas de primeiros socorros ou de resgate, instalações de tratamentos variados e serviços médicos
de emergência.
Nota 2 de entrada: Para os fins desta Norma Colateral, casas de repouso são consideradas AMBIENTES
DOMÉSTICOS DE CUIDADO À SAÚDE.
Nota 3 de entrada: Outros lugares onde um PACIENTE esteja presente incluem o ambiente externo, no trabalho
e em veículos.
3.2
* LEIGO
〈adj〉 termo que se refere a não profissionais ou profissionais sem o treinamento especializado pertinente
3.3
PRAZO DE VALIDADE
período máximo de tempo que um item pode ficar armazenado antes de seu primeiro uso sob as
condições descritas em seu rótulo e permanecer adequado ao uso
3.4
OPERÁVEL EM TRÂNSITO
〈adj〉 termo que se refere a equipamentos TRANSPORTÁVEIS cuja UTILIZAÇÃO DESTINADA inclua
operação durante o deslocamento
Nota 1 de entrada: Para os fins desta Norma, o uso OPERÁVEL EM TRÂNSITO no AMBIENTE DOMÉSTICO
DE CUIDADO À SAÚDE pode incluir o uso em ambientes internos, externos e em veículos.
4 Requisitos gerais
4.1 *Requisitos adicionais para REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA para
EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM
da tensão NOMINAL entre qualquer um dos condutores do sistema ou entre qualquer um desses
condutores e o terra.
menor que 85 % da tensão NOMINAL entre qualquer um dos condutores do sistema ou entre qualquer
um desses condutores e o terra.
Nenhum ensaio ambiental a temperaturas abaixo de +5 °C precisa ser realizado com controle de
umidade da câmara de ensaio.
NOTA Na ABNT NBR IEC 60601-1:2010 e na ABNT NBR IEC 60601-1:2010/Emenda 1:2016, o FABRICANTE
especifica as condições permissíveis de uso, incluindo condições para transporte e armazenamento na
descrição técnica (ver a 7.9.3.1, segundo travessão). Essas condições estão referenciadas em requisitos
para ensaio por toda a Norma Geral (por exemplo, a 5.3 e a 11.1.1).
A menos que seja indicado o contrário nas instruções de uso ou caso o EQUIPAMENTO EM seja
ESTACIONÁRIO, o EQUIPAMENTO EM deve permanecer operacional em UTILIZAÇÃO NORMAL
dentro de sua especificação e dos requisitos desta Norma após o transporte ou armazenamento na
seguinte gama de ambientes:
— –25 °C a +5 °C; e
após ter sido removido de sua embalagem de proteção e subsequentemente entre utilizações.
NOTA 1 Isso representa a classe 7K3 como descrita na IEC/TR 60721-4-7:2001 [7] 6.
Caso as instruções de uso declarem uma faixa mais restrita de condições ambientais de transporte
e armazenamento entre utilizações, essas condições ambientais devem ser:
— marcadas no EQUIPAMENTO EM, a menos que esta marcação não seja possível, caso em que
Projeto em Consulta Nacional
a faixa mais restrita precisa ser divulgada apenas nas instruções de uso; e
Os símbolos 5.3.5 (ISO 7000-0534 (2004-01)), 5.3.6 (ISO 7000-0533 (2004-01)) ou 5.3.7(ISO 7000-0632
(2004-01)) da ABNT NBR ISO 15223-1:2015 podem ser utilizados para marcar a faixa de temperatura
(ver a Tabela C.1, símbolos 2, 3 e 4). O símbolo 5.3.8 (ISO 7000-2620) da ABNT NBR ISO 15223-1:2015
pode ser utilizado para marcar a faixa de umidade (ver a Tabela C.1, símbolo 5) e o símbolo 5.3.9
(ISO 7000- 2621) da ABNT NBR ISO 15223-1:2015 pode ser utilizado para marcar a faixa de pressão
atmosférica (ver a Tabela C.1, símbolo 6). Quando EQUIPAMENTOS EM possuírem diferentes marcações
para condições de transporte e armazenamento entre utilizações, condições de operação contínua
(ver 4.2.3.1) e condições de operação transiente (ver 4.2.3.2), essas marcações devem vir acompanhadas
de marcações suplementares (por exemplo, terminologia apropriada), exceto quando a respectiva
aplicabilidade for óbvia (por exemplo, limites para transporte e armazenamento entre utilizações no
estojo de transporte e limites para operação do próprio EQUIPAMENTO EM).
A conformidade é verificada por meio do seguinte ensaio e, quando uma faixa mais restrita for declarada
nas instruções de uso, por inspeção do ARQUIVO DE GERENCIAMENTO DE RISCO.
NOTA 2 A intenção de especificar uma duração mínima da exposição a ambas as condições de temperatura,
alta e baixa, é para garantir que todo o EQUIPAMENTO EM atinja as condições declaradas.
A menos que seja indicado de outro modo nas instruções de uso, o EQUIPAMENTO EM deve estar
em conformidade com suas especificações e com todos os requisitos desta Norma quando operado
em UTILIZAÇÃO NORMAL sob as seguintes condições ambientais de operação:
— uma faixa de umidade relativa de 15 % a 90 %, sem condensação, mas que não requeira uma
pressão parcial de vapor de água maior que 50 hPa; e
NOTA 2 Isso representa a classe 7K1 como descrita na IEC/TR 60721-4-7:2001 [7].
Caso as instruções de uso declarem uma faixa mais restrita de condições ambientais de operação,
essas condições devem ser:
— marcadas no EQUIPAMENTO EM, a menos que esta marcação não seja possível, caso em que
a faixa mais restrita precisa ser divulgada apenas nas instruções de uso; e
Os símbolos 5.3.5 (ISO 7000-0534 (2004-01)), 5.3.6 (ISO 7000-0533 (2004-01)) ou 5.3.7 (ISO 7000-0632
(2004-01)) da ABNT NBR ISO 15223-1:2015 podem ser utilizados para marcar a faixa de
temperatura (ver a Tabela C.1, símbolos 2, 3 e 4). O símbolo 5.3.8 (ISO 7000-2620 (2004-01)) da
ABNT NBR ISO 15223-1:2015 pode ser utilizado para marcar a faixa de umidade (ver a Tabela C.1,
símbolo 5) e o símbolo 5.3.9 (ISO 7000- 2621 (2004-01)) da ABNT NBR ISO 15223-1:2015 pode
ser utilizado para marcar a faixa de pressão atmosférica (ver a Tabela C.1, símbolo 6). Quando
EQUIPAMENTOS EM possuírem marcações diferentes para condições de operação contínua e
condições de operação transientes (4.2.3.2), essas marcações devem vir acompanhadas por marcações
suplementares (por exemplo, terminologia apropriada).
O EQUIPAMENTO EM deve estar em conformidade com suas especificações e com todos os requisitos
desta Norma quando operado em UTILIZAÇÃO NORMAL sob as condições ambientais de operação
especificadas.
A conformidade é verificada por meio do seguinte ensaio e, quando uma faixa mais restrita for declarada
nas instruções de uso, por inspeção do ARQUIVO DE GERENCIAMENTO DE RISCO:
a) Preparar o EQUIPAMENTO EM para operação de acordo com sua UTILIZAÇÃO DESTINADA.
g) Resfriar o EQUIPAMENTO EM até suas condições ambientais de operação mais baixas especificadas
(temperatura 0+4 °C e umidade relativa menor que ou igual a 15 %).
NOTA 4 Algumas câmaras de ensaio podem requerer uma alteração de modo para conseguir essa combinação
de temperatura e umidade.
h) Manter o EQUIPAMENTO EM até suas condições ambientais de operação mais baixas especificadas:
j) Aquecer o EQUIPAMENTO EM até suas condições ambientais de operação contínua especificadas
mais altas, mas sem requerer uma pressão parcial de vapor de água maior que 50 hPa,
(temperatura 0+4 °C). Convém que a transição das condições mais baixas para as mais altas seja
feita de maneira lenta o suficiente para fornecer um ambiente sem condensação.
Se as instruções de uso declararem uma faixa mais ampla de condições ambientais de operação
Projeto em Consulta Nacional
a) Preparar o EQUIPAMENTO EM para operação de acordo com sua UTILIZAÇÃO DESTINADA.
b) Expor o EQUIPAMENTO EM a suas condições ambientais de operação mais baixas especificadas
(temperatura 0+4 °C e umidade relativa menor que ou igual a 15 %).
c) Manter o EQUIPAMENTO EM até suas condições ambientais de operação mais baixas especificadas:
d) Expor o EQUIPAMENTO EM a suas condições ambientais de operação especificadas mais altas,
mas sem requerer uma pressão parcial de vapor de água maior que 50 hPa, dentro de 5 min
(temperatura 0+4 °C ).
Uma amostra de ensaio separada pode ser utilizada para os seguintes ensaios.
f) Preparar o EQUIPAMENTO EM para operação de acordo com sua UTILIZAÇÃO DESTINADA.
g) Expor o EQUIPAMENTO EM a suas condições ambientais de operação especificadas mais altas,
mas que não requeiram uma pressão parcial de vapor de água maior que 50 hPa (temperatura 0+4 °C).
h) Manter o EQUIPAMENTO EM a suas condições ambientais de operação especificadas mais altas:
i) Expor o EQUIPAMENTO EM a suas condições ambientais de operação mais baixas especificadas
(temperatura 0+4 °C e umidade relativa menor que ou igual a 15 %) dentro de 5 min.
i) as TAMPAS DE ACESSO puderem ser abertas sem o uso de uma FERRAMENTA, ou
ii) as instruções de uso orientarem um OPERADOR LEIGO a abrir a TAMPA DE ACESSO pertinente.
Dimensões em milímetros
464,3 ± 0,8 101,6 ± 0,3 44 ± 0,15
Eixos de
juntas
Projeto em Consulta Nacional
R 2,8 ± 0,05
Ø 25,4 ± 0,2
Ø 25,9 ± 0,2
Ø 5,6 ± 0,1 Hemisférico
Extensão da empunhadura
Colar
Vista A
A empunhadura é provida de uma extensão de 464,3 mm, e convém que a sonda seja aplicada com ou sem
essa extensão, o que for a condição mais onerosa. As duas juntas devem permitir movimentação no mesmo
plano e na mesma direção por um ângulo de 90°.
NOTA 2 Essa sonda é destinada a simular o acesso a partes perigosas por crianças de 36 meses de idade
ou menos.
— se equipado com PARTES APLICADAS, deve possuir PARTES APLICADAS TIPO BF ou PARTES
APLICADAS TIPO CF.
RESPONSÁVEL LEIGA deve ser avaliada com base em um PERFIL DE OPERADOR que inclua um
mínimo de oito anos de educação.
— o GABINETE do EQUIPAMENTO EM deve ser marcado com seu grau de proteção e sinal de
segurança ISO 7010-W001 (ver a ABNT NBR IEC 60601-1:2010, Tabela D.2, sinal de segurança 2),
● o símbolo ABNT NBR ISO 15223-1:2015, 5.3.4 (ISO 7000-0626 (2004-01)) (ver a Tabela C.1,
símbolo 1).
Um estojo de transporte que não seja destinado a fornecer proteção contra a entrada de água ou
material particulado não precisa ser marcado.
A conformidade é verificada por meio de inspeção e por aplicação dos ensaios e critérios da 7.1.2 e 7.1.3
da Norma Geral.
Quando apropriado, adicionalmente aos requisitos da 7.9.1 e 16.2 da Norma Geral, os DOCUMENTOS
Projeto em Consulta Nacional
ACOMPANHANTES devem incluir os detalhes necessários para que o profissional dos cuidados à
saúde informe o OPERADOR LEIGO ou a ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL LEIGA sobre quaisquer
contraindicações ao uso do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM e quaisquer precauções a serem
tomadas. Isto deve incluir:
Adicionalmente aos requisitos da 7.9.2.2 e 16.2-c) da Norma Geral para cada nota de advertência e de
segurança, as instruções de uso devem descrever a natureza do PERIGO, possíveis consequências
que possam ocorrer se o dispositivo não for acompanhado, e as precauções para reduzir o RISCO.
EXEMPLO 3 Asfixia resultante de uma criança engolindo uma parte pequena que tenha se soltado do
EQUIPAMENTO EM.
Se for aplicável, as instruções de uso devem incluir advertências no sentido de que pode não ser seguro:
Projeto em Consulta Nacional
— usar ACESSÓRIOS, partes desmontáveis e materiais não descritos nas instruções de uso (ver
a 7.9.2.14 da Norma Geral);
— interconectar esse equipamento com outros equipamentos não descritos nas instruções de uso
(ver 16.2 c) travessão 9) da Norma Geral);
— modificar o equipamento;
— usar o EQUIPAMENTO EM fora de seu estojo de transporte se alguma parte da proteção requerida
por esta Norma for fornecida por tal estojo de proteção (ver 8.3.1 e 10.1).
EXEMPLO 1 Número de anos após o qual uma bateria recarregável precisa ser substituída.
EXEMPLO 2 Número de ciclos de descarga após o qual uma bateria recarregável precisa ser substituída.
Adicionalmente aos requisitos da 7.9.2.5 da Norma Geral, as instruções de uso para EQUIPAMENTOS EM
que sejam destinados ao uso por um OPERADOR LEIGO devem incluir diagramas de fácil compreensão,
ilustrações ou fotografias do EQUIPAMENTO EM completamente montado e pronto para a operação,
incluindo todos os controles, SINAIS DE INFORMAÇÃO visuais e indicadores fornecidos com o
EQUIPAMENTO EM (ver 7.1).
Adicionalmente aos requisitos da 7.9.2.8 da Norma Geral, as instruções de uso devem incluir o seguinte:
— o tempo decorrido desde “LIGAR” até o EQUIPAMENTO EM estar pronto para a UTILIZAÇÃO
NORMAL, se esse tempo exceder a 15 s (ver 15.4.4 da Norma Geral).
Adicionalmente aos requisitos da 7.9.2.9 da Norma Geral, as instruções de uso para EQUIPAMENTOS EM
que sejam destinados ao uso por um OPERADOR LEIGO devem incluir uma descrição de condições
geralmente conhecidas no AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE que possam afetar de
maneira inaceitável a SEGURANÇA BÁSICA e o DESEMPENHO ESSENCIAL do EQUIPAMENTO EM e
os passos que podem ser tomados pelo OPERADOR LEIGO para identificar e resolver estas condições,
e deve incluir, quando aplicável, pelo menos os seguintes problemas:
— uma lista de dispositivos conhecidos ou outras fontes que possam potencialmente causar problemas
de interferência;
Adicionalmente aos requisitos da 7.9.2.10 da Norma Geral, as instruções de uso devem incluir um
guia de solução de problemas para uso quando houver indicações de um mau funcionamento do
— se destinado a múltiplos usos pelo PACIENTE, indicar que é necessário limpar e desinfetar ou
limpar e esterilizar os EQUIPAMENTOS EM, SISTEMAS EM, partes ou ACESSÓRIOS entre
utilizações em diferentes PACIENTES, incluindo os métodos para enxágue, secagem, manuseio
e armazenamento até o reuso (ver 8.1 e 8.2);
EXEMPLO 2 Limpeza e desinfecção de um termômetro após o uso para prevenir a infecção cruzada
de PACIENTES.
ou
Adicionalmente aos requisitos da 7.9.2.13 da Norma Geral, as instruções de uso devem incluir:
— quando o PRAZO DE VALIDADE for menor que a VIDA ÚTIL ESPERADA, o PRAZO DE VALIDADE
das partes ou ACESSÓRIOS enviados com o EQUIPAMENTO EM.
Adicionalmente aos requisitos da 7.9.2.15 da Norma Geral, as instruções de uso devem incluir, quando
aplicável, uma declaração no sentido de que a ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL LEIGA deve contatar
Adicionalmente aos requisitos da 7.9.3.1 da Norma Geral para garantir que EQUIPAMENTOS EM
CLASSE I INSTALADOS PERMANENTEMENTE estejam CORRETAMENTE INSTALADOS, a descrição
técnica deve incluir:
— uma advertência no sentido de que a instalação do EQUIPAMENTO EM, incluindo uma CONEXÃO
AO ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO correta, somente deve ser realizada por PESSOAL DE
SERVIÇO qualificado;
— uma advertência para que se verifique a integridade do sistema de aterramento para proteção
externo.
NOTA Considera-se que esses níveis de estresse do GABINETE refletem a UTILIZAÇÃO NORMAL no
AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE.
A conformidade é verificada por meio de inspeção e aplicação dos ensaios da ABNT NBR ISO 60529:2017
com o EQUIPAMENTO EM posicionado na posição de UTILIZAÇÃO NORMAL menos favorável.
Confirmar se a SEGURANÇA BÁSICA e o DESEMPENHO ESSENCIAL são mantidos.
Adicionalmente aos requisitos para GABINETES na 16.4 da Norma Geral, os GABINETES das partes
dos SISTEMAS EM que não são do EQUIPAMENTO EM devem fornecer o grau de proteção contra
a entrada prejudicial de água ou material particulado equivalente à de equipamentos em conformidade
com suas respectivas normas de segurança IEC ou ISO.
A conformidade é verificada pelos ensaios da ABNT NBR IEC 60529:2017 com o equipamento
posicionado na posição menos favorável da UTILIZAÇÃO NORMAL e por meio de inspeção.
NOTA 1 Requisitos para perda ou falha da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA por períodos muito curtos
são encontrados na ABNT NBR IEC 60601-1-2.
Uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA pode ser utilizada para manter o DESEMPENHO
ESSENCIAL. Meios independentes também podem ser utilizados para fornecer o DESEMPENHO
ESSENCIAL.
NOTA 2 Falhas da fonte de alimentação elétrica incluem a falha da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
ou qualquer quase esgotamento da FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA.
EXEMPLO 2 A tensão da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA cai abaixo do valor mínimo requerido para
a operação normal.
NOTA 3 Uma indicação visual desse modo de carregamento é requerida em 15.4.4 da Norma Geral.
suficiente ou um número suficiente de PROCEDIMENTOS para que um OPERADOR LEIGO aja. Uma
CONDIÇÃO TÉCNICA DE ALARME de pelo menos BAIXA PRIORIDADE deve permanecer ativa até
que a FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA seja retornada a um nível que esteja acima
do LIMITE DE ALARME ou até que tenha se esgotado. Não pode ser possível desativar o SINAL DE
ALARME visual dessa CONDIÇÃO TÉCNICA DE ALARME.
GERENCIAMENTO DE RISCO.
— um medidor de “combustível”.
Outros meios além da rotulagem devem ser fornecidos para prevenir contra os RISCOS de engolir
células tipo moeda/botão. Uma célula tipo botão substituível deve requerer o uso de uma FERRAMENTA
para a sua substituição.
NOTA Para os fins desta Norma, uma célula tipo botão é considerada uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA INTERNA cuja altura total seja menor que seu diâmetro.
— movimentos inesperados;
10 Construção do EQUIPAMENTO EM
10.1 * Requisitos adicionais para resistência mecânica
10.1.1 Requisitos gerais para resistência mecânica
Tabela 1 (conclusão)
Uso e tipo de EQUIPAMENTO EM Ensaio da Norma Geral Ensaio desta Norma
Empurrar (15.3.2) –
Impacto (15.3.3) –
Não OPERÁVEL EM TRÂNSITO
Projeto em Consulta Nacional
Queda (15.3.4.2) –
e
PORTÁTIL – Choque (10.1.2 a) )
– Vibração (10.1.2 b) )
Alívio de tensão de moldagem (15.3.6) –
Empurrar (15.3.2) –
Impacto (15.3.3) –
Queda (15.3.4.2) –
Não OPERÁVEL EM TRÂNSITO
e – Choque (10.1.2 a) )
MÓVEL
– Vibração (10.1.2 b) )
Manuseio brusco (15.3.5) –
Alívio de tensão de moldagem (15.3.6) –
Empurrar (15.3.2) –
FIXO ou ESTACIONÁRIO Impacto (15.3.3) –
Alívio de tensão de moldagem (15.3.6) –
Tabela 2 (conclusão)
Uso e tipo de EQUIPAMENTO EM Ensaio da Norma Geral Ensaio desta Norma
Empurrar (15.3.2) –
Adicionalmente aos requisitos da 15.3 da Norma Geral, EQUIPAMENTOS EM e suas partes, incluindo
ACESSÓRIOS montáveis, destinados ao uso não OPERÁVEL EM TRÂNSITO devem possuir resistência
mecânica adequada quando submetidos a estresse mecânico causado pela UTILIZAÇÃO NORMAL,
incluindo empurrões, impactos, quedas e manuseios bruscos. EQUIPAMENTOS EM FIXOS e
ESTACIONÁRIOS estão isentos dos requisitos desta subseção.
a) Ensaio de choque de acordo com a IEC 60068-2-27:2008, usando as seguintes condições:
NOTA 1 Isso representa a classe 7M1 como descrita na IEC/TR 60721-4-7:2001 [7].
— duração: 11 ms;
b) Ensaio de vibração aleatória de banda-larga de acordo com a IEC 60068-2-64:2008, usando as
seguintes condições:
NOTA 2 Isso representa a classe 7M1 e 7M2 como descritas na IEC/TR 60721-4-7:2001.
— amplitude de aceleração:
Projeto em Consulta Nacional
Adicionalmente aos requisitos da 15.3 da Norma Geral, EQUIPAMENTOS EM e suas partes, incluindo
ACESSÓRIOS montáveis, destinados ao uso OPERÁVEL EM TRÂNSITO, devem possuir resistência
mecânica adequada quando submetidos a estresse mecânico causado pela UTILIZAÇÃO NORMAL,
incluindo empurrões, impactos, quedas e manuseios bruscos e por condições rigorosas de movimentação
do PACIENTE, bem como de transporte por carrinhos, veículos rodoviários, trens, barcos e aeronaves.
NOTA 1 Considera-se que os níveis de estresses mecânicos utilizados nos métodos de ensaio desta
subseção reflitam a UTILIZAÇÃO NORMAL para EQUIPAMENTOS EM OPERÁVEIS EM TRÂNSITO no
AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE.
a) Para os que não forem EQUIPAMENTOS EM EMPUNHADOS PELA MÃO e suas partes, incluindo
ACESSÓRIOS montáveis, ensaio de choque de acordo com a IEC 60068-2-27:2008, usando as
seguintes condições:
NOTA 3 Isso representa a classe 7M2 como descrita na IEC/TR 60721-4-7:2001 [7].
— duração: 11 ms,
ou
— duração: 6 ms,
b) Para EQUIPAMENTOS EM EMPUNHADOS PELA MÃO e suas partes, incluindo ACESSÓRIOS
Projeto em Consulta Nacional
montáveis, ensaio de choque de acordo com a IEC 60068-2-27:2008, usando as seguintes condições:
— duração: 11 ms,
ou
— duração: 6 ms,
c) Para EQUIPAMENTOS EM e suas partes, incluindo ACESSÓRIOS montáveis, ensaio de vibração
aleatória de banda larga de acordo com a IEC 60068-2-64:2008, usando as seguintes condições:
NOTA 5 Isso representa a Classe 7M1 e 7M2 como descritas na IEC/TR 60721-4-7:2001.
● amplitude de aceleração:
● altura da queda:
Para EQUIPAMENTOS EM PORTÁTEIS que sejam destinados ao uso somente com um estojo de
transporte, o estojo pode ser utilizado no equipamento durante esse ensaio.
NOTA 1 Alterações ou ajustes não autorizados se referem a modificações feitas sem a autorização do
OPERADOR ou ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL destinados.
NOTA 2 Meios para prevenir contra alterações ou ajustes não autorizados incluem:
— acesso controlado por uma senha da ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL e uma descrição técnica que fique
separada das instruções de uso;
NOTA 3 Para uma senha ser considerada segura, o portador da senha precisa ser capaz de alterá-la.
NOTA 4 Múltiplos meios de restrição podem ser necessários, por exemplo: um para a ORGANIZAÇÃO
RESPONSÁVEL e um para cada OPERADOR.
Controles ajustáveis pelo OPERADOR utilizados para calibragem devem incluir um meio de prevenir
contra alterações não intencionais da posição pretendida.
DE RISCO.
NOTA O uso no AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE inclui o uso “em estabelecimentos
domésticos”.
Adicionalmente aos requisitos da 6.3.1 da ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014 para o SISTEMA DE
ALARMES de EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM destinados ao AMBIENTE DOMÉSTICO
DE CUIDADO À SAÚDE, a menos que estejam conectados a um SISTEMA DE ALARMES
DISTRIBUÍDOS destinados à entrega confirmada de CONDIÇÕES DE ALARME (6.11.2.2.1 da
ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014), que inclui a geração de SINAIS DE ALARME audíveis conforme
especificado na ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014, cada CONDIÇÃO DE ALARME de ALTA PRIORIDADE
e MÉDIA PRIORIDADE deve causar a geração de SINAIS DE ALARME audíveis ou verbais conforme
especificado na ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014.
Adicionalmente aos requisitos da 6.3.3.3 da ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014 para o SISTEMA DE
ALARMES de EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM destinados a ativamente manter um PACIENTE
vivo ou ressuscitá-lo, e destinados ao AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE, reduzir o
volume do SINAL DE ALARME audível abaixo de níveis audíveis não pode ser possível a menos que
o SISTEMA DE ALARMES esteja conectado a um SISTEMA DE ALARMES DISTRIBUÍDOS destinado
à entrega confirmada de CONDIÇÕES DE ALARME (6.11.2.2.1 da ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014)
que inclua a geração de SINAIS DE ALARME audíveis conforme especificado na
ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014.
NOTA Orientações sobre volumes de SINAL DE ALARME audível adequados são encontradas na
justificativa para 6.3.3.2 da ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014.
Anexo A
(informativo)
Alguns desses equipamentos eram vistos como fora do escopo formal de edições anteriores da
ABNT NBR IEC 60601-1 e suas normas colaterais e particulares porque a definição de EQUIPAMENTO EM
na IEC 60601-1:1988, incluía a frase “PACIENTE sob supervisão médica”.
— Convém que o escopo da segunda edição da ABNT NBR IEC 60601-1 seja expandido para incluir
EQUIPAMENTOS EM destinados ao uso sem supervisão médica direta?
— Convém incluir nas novas normas requisitos específicos para EQUIPAMENTOS EM destinados
por seus FABRICANTES ao AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE?
— Convém que estes requisitos variem dependendo do nível de supervisão médica ou do ambiente
para o qual o EQUIPAMENTO EM se destina a ser utilizado?
A questão sobre o que significava originalmente supervisão médica permaneceu sem resposta, mas
ainda será pertinente se o termo for mantido para diferenciar requisitos técnicos propostos para
EQUIPAMENTOS EM destinados ao AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE. Supervisão
médica pode significar supervisão direta por um médico ou pode incluir supervisão por um profissional
da saúde aliado ou por uma instituição médica; pode ser interpretada como supervisão em tempo real
ou pode incluir supervisão indireta.
— Desfibriladores cardíacos de vários tipos são utilizados em toda sorte de locais por médicos e
enfermeiros, paramédicos de ambulâncias, tripulações de companhias aéreas e até pelo público
geral.
Convém que o desenvolvimento de respostas testadas e comprovadas para várias questões associadas
Projeto em Consulta Nacional
— médicos em hospitais: alguns podem ver isso como supervisão médica total, enquanto um médico
como um dermatologista pode dizer que a supervisão médica implica o uso por um especialista
adequadamente qualificado, ou sob a direção deste
— médicos fora de hospitais: o mesmo dermatologista pode ser menos qualificado do que um
paramédico de ambulância para usar um desfibrilador;
— paramédicos: acesso pouco mais lento à supervisão médica direta. Grande diversidade em
treinamento entre vários serviços de emergência, ou seja, ampla gama de qualidade de supervisão
médica indireta;
— público geral: desfibrilador externo automático – possivelmente utilizado de acordo com instruções
resumidas impressas na unidade ou no gabinete ou instruções verbais vindas do próprio dispositivo.
Da mesma forma, requisitos de ensaio precisam diferenciar entre uma gama de ambientes de uso como:
— o ambiente não controlado no qual alguns EQUIPAMENTOS EM comprados sem uma prescrição
são utilizados.
Um passo inicial em tratar dessas questões foi feito quando o escopo da ABNT NBR IEC 60601-1:2010
foi estendido com a remoção de “sob supervisão médica” da definição de EQUIPAMENTOS EM.
Entretanto, há somente referências oblíquas ao AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE na
ABNT NBR IEC 60601-1:2010:
— Uma das notas para a definição de ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL declara que em “aplicações
de uso doméstico”, o PACIENTE, OPERADOR e ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL podem ser
uma e a mesma pessoa.
— A justificativa para a 14.13 da Norma Geral (SEMP destinado a ser incorporado a uma rede de TI)
declara que muitos hospitais operam EQUIPAMENTOS EM em um ambiente em rede dentro do
hospital, entre hospitais e de casa.
Projeto em Consulta Nacional
Esta Norma Colateral foi desenvolvida com essas considerações em mente. Ela é destinada a fazer
a ponte entre os requisitos técnicos na ABNT NBR IEC 60601-1:2010 e aqueles necessários para
EQUIPAMENTOS EM ou SISTEMAS EM destinados por seus FABRICANTES a serem utilizados no
AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE.
Esta segunda edição da ABNT NBR IEC 60601-1-11 foi harmonizada com a ABNT NBR IEC 60601-1:2010+
EMENDA 1:2016.
A definição de EQUIPAMENTO EM na ABNT NBR IEC 60601-1:2010 contém critérios muito específicos
que podem ser utilizados para determinar se uma parte específica de equipamento é EQUIPAMENTO
ELETROMÉDICO. Essa definição é repetida a seguir.
EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO:
equipamento elétrico que possui PARTE APLICADA ou que transfere energia do ou para o PACIENTE
ou detecta tal transferência de energia de ou para o PACIENTE e que é:
a) fornecido com não mais que uma conexão a uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA particular; e
Excluídos do escopo estão apoios sem uma PARTE APLICADA, e quando, de acordo com a
UTILIZAÇÃO DESTINADA, a segurança estiver completamente coberta pela IEC 60950-1 [8],
IEC 60065 [2] ou IEC 60335-1 [3]. Exemplos destes equipamentos são os seguintes:
— um auxílio de leitura com uma câmera digital e um monitor para ampliação de texto para
pessoas com deficiência visual pode estar coberto pela IEC 60065 e normas de compatibilidade
Projeto em Consulta Nacional
eletromagnética relacionadas;
— uma luz piscante para indicar que o telefone está tocando para pessoas com deficiência auditiva
pode estar coberta pela IEC 60065 e normas de compatibilidade eletromagnética relacionadas;
— um amplificador para conexão com conjuntos de rádio ou TV com transmissão sem fio para um
auxílio aparelho auditivo VESTIDO NO CORPO pode estar coberto pela IEC 60065 e normas de
compatibilidade eletromagnética relacionadas; e
— um abridor de latas para pessoas com debilitação da capacidade de movimento das mãos/dedos
está melhor coberto pela IEC 60335-1 e parte 2 e normas de compatibilidade eletromagnética
relacionadas.
Esses tipos de produtos são de fato eletroeletrônicos ou eletrodomésticos mais do que equipamentos
médicos, ainda que caiam dentro da definição regulamentadora de um dispositivo médico em alguns
países. Consequentemente, convém que esses produtos estejam em conformidade com a norma
pertinente para estes produtos, por exemplo: IEC 60950-1 para auxiliar de leitura, IEC 60065 para
o amplificador de som da TV e IEC 60335-1 para o abridor de lata. Pessoas manuseando estes
aparelhos não são PACIENTES no conceito da ABNT NBR IEC 60601-1, ou seja, essas pessoas não
são mais sensíveis/vulneráveis do que pessoas em geral. O “PACIENTE” opera esses produtos, mas
eles não possuem, em muitos casos, qualquer PARTE APLICADA.
Não há razão lógica para requerer que um amplificador de som de TV ou um abridor de lata para uso
doméstico estejam em conformidade com a ABNT NBR IEC 60601-1 ou com a ABNT NBR IEC 60601-1-2.
A compatibilidade eletromagnética não é mais crítica para esses produtos do que para outros produtos
genéricos e não há quaisquer PARTES APLICADAS “médicas”.
Para os fins desta Norma, o AMBIENTE DE SERVIÇO MÉDICOS DE EMERGÊNCIA é tratado como
uma instalação profissional de cuidado à saúde e está coberto pela ABNT NBR IEC 60601-1-12.
O objetivo de serviços médicos de emergência é providenciar tratamento para aqueles em necessidade
de cuidados médicos de urgência, com o objetivo de tratar satisfatoriamente a doença, ou arranjar
a remoção oportuna do PACIENTE para o próximo ponto de cuidado definitivo. Serviços médicos de
emergência são conhecidos por vários nomes em diferentes países e regiões.
Este termo foi introduzido como um adjetivo nesta Norma Colateral para enfatizar a diferença entre
as características do OPERADOR e a ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL presentes no AMBIENTE
DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE versus o ambiente da instalação profissional de cuidado à
saúde. O termo não foi introduzido para remover ou modificar requisitos da Norma Geral.
A maioria das normas para eletrodomésticos, como a IEC 60950-1 [8], IEC 60335-1 [3] e IEC 60065 [2]
possuem uma variação de REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA de ± 10 % para equipamentos
domésticos. A variação de – 15 % a + 10 % na REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA foi considerada
mais apropriada para EQUIPAMENTOS EM destinados ao AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO
À SAÚDE, dada a necessidade mais crítica para manter o DESEMPENHO ESSENCIAL. A variação de
– 15 % em REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA de baixa linha tem como base a baixa linha de – 10 %
considerada normal, e a queda de – 4 % adicional permitida para fiação nas instalações elétricas de
edifícios [1] [4] mais 1 % de margem.
Diversas sequências de ensaio desta Norma combinam temperatura elevada e umidade relativa elevada
(a menos que indicado e marcado de outro modo). Essa combinação é uma condição severa que não
ocorre em ambientes de uso real. Por exemplo, MIL-HDBK-310 [26], 5.1.3.1 mostra uma umidade
absoluta global máxima correspondente a um ponto de condensação de 34 °C. Quando o ar no extremo
de 34 °C e 93 % de umidade relativa é aquecido a 70 °C, a umidade relativa cai para um valor mais
baixo de cerca de 16 % porque a pressão de vapor a essa temperatura é de 312 hPa[25]. Por esse
motivo o comitê escolheu limitar a pressão parcial de vapor de água a 50 hPa. Isso precisa ser
considerado ao ajustar o controle para umidade relativa durante os ensaios.
A pressão parcial de um gás ou vapor é a pressão que esse gás assumiria quando nenhum outro
gás estiver presente no dado volume, ou seja, tendo-se removido todos os demais gases. Portanto,
a pressão parcial de oxigênio em ar seco a uma pressão de 1 013 hPa é aproximadamente igual a
210 hPa.
Ps = K1 × e −K 2 / T (A.1)
onde
T = a temperatura absoluta
onde
K2 = ∆H/R
∆H = calor de evaporação
T = a temperatura absoluta
Essa equação tem como base suposições que somente são válidas para uma faixa de temperatura
limitada. A suposição mais importante é a de que o calor de evaporação é independente de temperatura,
o que não é exatamente o caso. Portanto, foram desenvolvidas outras fórmulas – seja com base em
uma teoria mais detalhada que leve em consideração o que foi negligenciado antes, seja com base
em dados experimentais – que cubram uma faixa de temperatura mais ampla. Entretanto, dentro da
faixa de temperatura limitada de 10 °C a 80 °C, a equação de Clausius-Clapeyron original e simples
pode ser utilizada, embora com constantes ligeiramente diferentes.
A Figura A.1 apresenta a pressão do vapor de água de saturação como uma função de temperatura.
A umidade relativa RH é dada como a proporção da pressão parcial real do vapor de água e a pressão
de vapor de saturação.
RH = Pv/Ps (A.3)
onde
Quando se sabe a temperatura real e, portanto, Ps, a RH pode ser calculada a partir de Pv e vice-versa.
600
Projeto em Consulta Nacional
500
400
300
200
100
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Temperatura, °C
Essas variações ambientais definidas na IEC/TR 60721-4-7 [7] nível 7K3 não são incomuns em locais
de armazenamento onde o EQUIPAMENTO EM pode ser armazenado ou transportado entre utilizações
no AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE. Temperaturas externas e, particularmente,
temperaturas encontradas em automóveis durante o transporte e armazenamento podem alcançar
facilmente esses extremos. Para evitar danos ao EQUIPAMENTO EM, o EQUIPAMENTO EM precisa
ser capaz de sobreviver a essas condições ou o OPERADOR precisa ser continuamente relembrado
pela marcação requerida de proteger o EQUIPAMENTO EM dessas condições. Convém que sejam
consideradas variações maiores que as requeridas por esta Norma, sejam aquelas cobertas pela
IEC/TR 60721-4-7, por exemplo, nível 7K4, sejam alternativamente definidas por meio de avaliação de
ambientes de uso destinados pelo FABRICANTE.
A IEC/TR 60721-4-7 foi escolhida, uma vez que foi projetada para fornecer limites de ensaio específicos
para corresponder aos ambientes de uso destinados esperados por vários casos de uso no AMBIENTE
DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE.
hPa
10 12,28 –
12 14,03 –
14 15,99 –
16 18,19 –
18 20,64 –
20 23,39 –
22 26,45 –
24 29,85 –
26 33,63 –
28 37,82 –
30 42,46 –
32 47,58 –
34 53,23 94
36 59,45 84
38 66,30 75
40 73,81 68
42 82,05 61
44 91,08 55
46 100,94 50
48 111,71 45
50 123,44 41
52 136,23 37
54 150,12 33
56 165,22 30
58 181,59 28
60 199,32 25
62 218,51 23
64 239,25 21
66 261,63 19
68 285,76 17
70 311,76 16
72 339,72 15
74 369,78 14
76 402,05 12
78 436,65 11
80 473,73 11
Mover-se de condições frias e secas para condições mais quentes e úmidas pode resultar em algumas
dificuldades de segurança e desempenho devido ao acúmulo de água causado pela condensação.
Algumas dificuldades de segurança e desempenho podem incluir problemas com partes móveis e falha
de eletrônicos devido à falta de isolamento funcional. Requisitos para DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO
e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR na Norma Geral têm como base um ambiente de
grau 2 de poluição. Espera-se que o AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE típico seja
um ambiente de grau 2 de poluição, ou seja, um ambiente com poeira que, quando seca, não seja
condutiva, mas que possa ficar úmida e, quando úmida, seja considerada condutiva. As DISTÂNCIAS
DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR para estes ambientes de
grau 2 de poluição são estabelecidas considerando períodos de condensação temporária. A subseção 8.9
da Norma Geral estabelece DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO
ATRAVÉS DO AR adequadas para MEIOS DE PROTEÇÃO DO OPERADOR (MPO), e distâncias
mais conservadoras para MEIOS DE PROTEÇÃO DO PACIENTE (MPP). De maneira semelhante,
preocupações sobre a integridade de isolamentos sólidos são consideradas mínimas por causa dos
ensaios de condicionamento de umidade requeridos pela Norma Geral.
Deslocar-se de condições quentes e úmidas para condições mais frias e secas pode resultar em algumas
dificuldades de segurança e desempenho (por exemplo, degradação ou perda) devido contração e
fragilidade aumentada dos materiais. Algumas dificuldades de segurança e desempenho podem incluir
válvulas grudadas, correias escorregando ou anéis de vedação vazando. Isolamentos sólidos entre
partes condutivas possuem ensaios de ciclagem térmica de 30 dias mais severos na 8.9.3 da Norma
Geral, tornando as preocupações nessa área mínimas.
O comitê considera que EQUIPAMENTOS EM OPERÁVEIS EM TRÂNSITO que sejam projetados para
operar dentro das condições ambientais de operação padrão dadas na 4.2.3 são menos prováveis de
ter dificuldades com choque ambiental devido a alterações rápidas em temperatura e umidade dentro
dessa faixa. Se o projeto do EQUIPAMENTO EM incorporar tecnologias ou materiais fora do padrão,
o FABRICANTE pode decidir que seja prudente realizar ensaios adicionais, mas isso não é requerido
por esta Norma.
Quando são conduzidos ensaios de choque ambiental, o FABRICANTE precisa considerar critérios de
conformidade para SEGURANÇA BÁSICA que incluam estas questões, nomeadamente:
— como degradação ou perda de vedação (o que pode ser uma medida de CONTROLE DE RISCO
para separação de O2, ou fornecendo proteção contra entrada),
Projeto em Consulta Nacional
— degradação ou perda de capas de proteção (o que pode ser uma medida de CONTROLE DE
RISCO para PERIGOS de acidentes, ou fornecendo contenção de incêndios).
Para alguns EQUIPAMENTOS EM, o deslocamento entre extremos de pressão atmosférica pode
precisar ser considerado. Esta subseção não requer um ensaio nem fornece um protocolo para essa
possibilidade. Tais EQUIPAMENTOS EM para os quais preocupações sobre choque ambiental de
pressão atmosférica possam precisar de uma investigação, incluem sistemas de tratamento de ar,
como ventiladores e ACESSÓRIOS associados. Entretanto, a maioria dos EQUIPAMENTOS EM
provavelmente não seja afetada por alterações rápidas de pressão.
Para fins de segurança elétrica, a identificação de PARTES ACESSÍVEIS usando a sonda de ensaio
pequena definida na Figura 13 da ABNT NBR IEC 61032:2007 [9] é apropriado para o AMBIENTE
DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE porque é provável que esse equipamento esteja próximo de
crianças pequenas sem supervisão. Entretanto, para fins de ensaios de DESCARGA ELETROSTÁTICA
(ESD), o dedo de ensaio-padrão descrito na Figura 6 da Norma Geral é considerado adequado.
Muitos países possuem uma norma ou código que cubra instalações elétricas em edifícios que
seja derivada das normas IEC ou CENELEC e seja incorporada nas regulamentações de edifícios,
regulamentações de saúde e segurança ou que seja de outro modo legalmente aplicável. O problema
é que essas normas não são retrospectivas, portanto, muitos edifícios existentes e seus ocupantes
não se beneficiam desse nível de segurança. Como resultado, os meios de segurança, e em particular
a CONEXÃO AO ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO, em edifícios mais antigos são questionáveis.
Embora as normas de segurança na maioria das áreas da vida estejam constantemente melhorando,
a segurança de instalações elétricas domésticas em edifícios existentes não acompanhou a tendência.
As pessoas esperam estar o mais seguras possível quando se encontram em suas casas e tendem
a não estarem atentas aos RISCOS que lá se encontram.
Por exemplo, a atual taxa de conclusão para habitações recém-construídas implica que o tempo médio
de vida de uma habitação européia é de 200 anos e que a maioria (60 %) do estoque de habitação da
Europa já está acima de 30 anos [16]. Uma significativa maioria de instalações elétricas domésticas na
Europa não atende aos códigos elétricos atuais. A alta média de idade de casas somada a um estilo de
vida intenso baseado em eletricidade e o crescente número de normas de segurança são fatores que
requerem uma renovação regular e periódica de instalações elétricas. Atualmente, esse não é o caso.
A taxa de renovação para instalações elétricas na Europa é baixa. Os números acima têm como base
a situação na Europa. Os especialistas do grupo de trabalho conjunto que prepararam essa norma
são da opinião que a situação média em relação à segurança da instalação elétrica no AMBIENTE
Projeto em Consulta Nacional
A falta de medidas de segurança adequadas pode ter sérias consequências. Defeitos elétricos são uma
causa comum de incêndio. Pesquisas mostram que incêndios causados por defeitos elétricos resultam
em mais danos e ferimentos pessoais do que incêndios comuns. Equipamentos elétricos mantidos de
maneira precária também podem causar ferimentos por meio de choque elétrico, especialmente se
os meios de segurança do aterramento de proteção não estiverem presentes ou funcionando. Esses
defeitos elétricos também podem causar o funcionamento defeituoso de EQUIPAMENTOS EM com
sérias consequências para as pessoas envolvidas e especificamente para o PACIENTE que pode
não ser capaz de reagir a esses defeitos, por exemplo, por reflexo, o que é uma grande diferença em
comparação com outros equipamentos elétricos utilizados por pessoas saudáveis no ambiente doméstico.
Consequentemente, não convém que as medidas de CONTROLE DE RISCO para proteção contra
choque elétrico para EQUIPAMENTOS EM destinados ao AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO
À SAÚDE dependam de uma CONEXÃO AO ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO (ou seja, de
construção CLASSE I). De maneira semelhante, não convém que o projetista do EQUIPAMENTO EM
dependa da presença de uma CONEXÃO FUNCIONAL à terra a fim de estar em conformidade com
requisitos de compatibilidade eletromagnética ou para manter o DESEMPENHO ESSENCIAL.
O comitê concluiu que ao excluir PARTES APLICADAS TIPO B e permitir apenas PARTES APLICADAS
TIPO F, fornecido CONTROLE DE RISCO prático para as seguintes SITUAÇÕES PERIGOSAS
razoavelmente previsíveis no AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE:
A exclusão de PARTES APLICADAS TIPO B é tida como a melhor estratégia de atenuação prática
para as SITUAÇÕES PERIGOSAS acima. O comitê reconhece que, dependendo do tipo específico
de EQUIPAMENTO EM, alguns ou todos os RISCOS associados a essas SITUAÇÕES PERIGOSAS
podem ser controlados por meios alternativos. Por exemplo, alguns EQUIPAMENTOS EM não
possuem entradas de ACOPLAMENTO DE REDE/DADOS ou, quando possuem, não têm uma barreira
de separação de dados adequada. É possível que alguns EQUIPAMENTOS EM não sejam utilizados
enquanto em contato simultâneo com outras PARTES APLICADAS, como uma coberta aquecida. Produtos
ALIMENTADOS INTERNAMENTE terão CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE insignificante.
Como requerido pela Norma Geral e sua norma colateral de USABILIDADE, ABNT NBR IEC 60601-1-6:2011
e ABNT NBR IEC 60601-1-6:2011/Emenda 1:2020, convém que DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
para uso no AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE foquem nas características dos
OPERADORES LEIGOS destinados para tornar os DOCUMENTOS ACOMPANHANTES mais eficientes
para eles. Uma grande falha de muitos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES é que eles não foram
escritos com o OPERADOR LEIGO alvo em mente. Consequentemente, OPERADORES LEIGOS
têm, com frequência, interpretado mal os DOCUMENTOS ACOMPANHANTES ou sido incapazes de
compreendê-los.
comitê considera uma compreensão de leitura comparável ao oitavo ano de educação para ser razoável.
Isso é consistente com as orientações da US Food and Drug Administration (FDA) [22] [23] [24]. Essas
referências são sugeridas como documentos de orientação úteis para desenvolver DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES de alta qualidade para OPERADORES LEIGOS de EQUIPAMENTOS EM para
o AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE.
FERRAMENTAS de software disponíveis para estimar a legibilidade no nível de série do texto incluem:
— Flesch-Kincaid Grade Level – parte do programa de processamento de texto padrão Microsoft Word;
— SMOG (Simple Measure of Gobbledygook) Readability Index – comumente utilizado pelo governo
dos E.U.A. para medir a legibilidade;
Essas FERRAMENTAS medem a legibilidade com base em palavras por sentença e sílabas por palavra.
A subseção 8.3.1 requer uma classificação IP mínima para EQUIPAMENTOS EM. A ABNT NBR IEC 60529
oferece ao FABRICANTE uma marcação comum para transmitir a um OPERADOR a classificação IP.
Partes que não sejam pessoas LEIGAS (como prestadores de cuidados domiciliares, clínicos ou
ORGANIZAÇÕES RESPONSÁVEIS LEIGAS reconhecíveis) podem estar envolvidas na seleção de
um equipamento para o AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE. É necessário transmitir
a classificação IP para essas partes e isso permite escolher o equipamento apropriado para uma
aplicação específica. Tal marcação também é consistente com os requisitos para EQUIPAMENTOS EM
destinados ao uso em instalações profissionais de cuidados à saúde.
A intenção desta subseção é dar ao OPERADOR uma expectativa razoável de por quanto tempo o
EQUIPAMENTO EM funcionará. Isso permite que o OPERADOR saiba quantas baterias extra precisa
Projeto em Consulta Nacional
ter disponíveis ou por quanto tempo o EQUIPAMENTO EM durará antes que precise ser substituído.
Como há diversas possibilidades para FONTES DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA, convém que
as divulgações requeridas nas instruções de uso sejam determinadas sob uma das seguintes condições:
a) para uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA não substituível, o tempo de operação
ou número de PROCEDIMENTOS e a vida útil típica são determinados usando-se uma FONTE
DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA nova e não utilizada; ou
b) para uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA substituível, o tempo de operação
ou número de PROCEDIMENTOS é determinado usando-se uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA INTERNA não utilizada, como especificado nas instruções de uso, que esteja dentro
do PRAZO DE VALIDADE da FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA; ou
NOTA Convém que também seja considerado se uma divulgação separada é ou não necessária para
condições em que a FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA esteja no final do PRAZO DE VALIDADE.
c) uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA nova e carregada, quanto por
A divulgação é requerida para reduzir o RISCO de infecção a níveis aceitáveis. Ver a justificativa para 8.1.
Todos os EQUIPAMENTOS EM, SISTEMAS EM e ACESSÓRIOS são uma potencial fonte de infecção
em humanos. Quaisquer EQUIPAMENTOS EM, SISTEMAS EM ou ACESSÓRIOS que tenham sido
utilizados por um PACIENTE estão potencialmente contaminados com micro-organismos humanos
reprodutores até que se prove o contrário. PROCEDIMENTOS adequados para manuseio e
PROCESSAMENTO são essenciais para proteger a pessoa seguinte a manusear, ou o próximo
PACIENTE usando o EQUIPAMENTO EM, SISTEMA EM ou ACESSÓRIO. Assim, EQUIPAMENTOS EM,
SISTEMAS EM e ACESSÓRIOS que tenham sido utilizados precisam de PROCESSAMENTO, seguindo
as instruções do FABRICANTE, antes do reuso por outro PACIENTE.
EQUIPAMENTOS EM, SISTEMAS EM e ACESSÓRIOS reutilizáveis que sejam utilizados nas instalações
profissionais de cuidados à saúde são rotineiramente destinados a uso sequencial com múltiplos
PACIENTES, ou seja, movidos de um PACIENTE doente para outro PACIENTE doente. Essa prática
cria oportunidades para contaminações cruzadas por micro-organismos potencialmente virulentos.
A fim de impedir infecções causadas por contaminação cruzada, instalações profissionais de cuidados
à saúde limpam e esterilizam vigorosamente EQUIPAMENTOS EM, SISTEMAS EM ou ACESSÓRIOS
reutilizáveis usando equipamentos caros e elaborados e/ou químicos tóxicos.
— transporte e armazenamento;
— a praticabilidade do PROCESSO;
— a eficiência do PROCESSO;
— a reprodutibilidade do PROCESSO;
CORPO CORPO
ABNT NBR IEC 60529
Proteção contra IP21 IP21 IP22 IP22 IP22 IP22 IP22 IP22
entrada
OPERÁVEL EM TRÂNSITO inclui o uso em ambiente externo, e tem uma probabilidade potencialmente
mais alta de exposição a poeira, sujeira e chuva, mesmo para EQUIPAMENTOS EM MÓVEIS e
PORTÁTEIS. Isso é especialmente verdadeiro para aqueles montados em cadeiras de rodas e para
EQUIPAMENTOS EM ou SISTEMAS EM destinados a ativamente manter um PACIENTE vivo ou
ressuscitá-lo. É difícil prever quando um PACIENTE pode vir a usar um EQUIPAMENTO EM em
ambiente externo, mas é razoavelmente previsível que isso ocorra. Também é razoavelmente previsível
que PACIENTES não sejam capazes de manter seu EQUIPAMENTO EM seco. Sob essas condições,
espera-se que o EQUIPAMENTO EM mantenha sua SEGURANÇA BÁSICA e DESEMPENHO
ESSENCIAL.
Quando um estojo de transporte for utilizado durante os ensaios de IP, convém que seja o mesmo estojo
que foi utilizado durante os ensaios de resistência mecânica.
Como foi com a análise na justificativa para a Seção 6, o comitê concluiu que a maioria dos SISTEMAS EM
compreende um EQUIPAMENTO EM em combinação com ACESSÓRIOS como conexões à internet,
uma rede de telecomunicações, impressora etc. Consistente com a filosofia da Norma Geral, esta norma
se apoia nos requisitos para resistência ao ingresso de água ou material particulado de outras normas
IEC de segurança de produto (por exemplo, IEC 60335-1 e IEC 60950-1) para partes do SISTEMA EM
que não sejam o EQUIPAMENTO EM. Não convém que equipamentos de comunicação de tecnologia
da informação (CTI), como computadores, caixas de cabos e modems, possuam requisitos novos ou
adicionais apenas porque possuem uma CONEXÃO FUNCIONAL a um EQUIPAMENTO EM.
Convém que o FABRICANTE identifique qual proteção contra entrada é apropriada para equipamentos
não médicos e ACESSÓRIOS não médicos utilizados em um SISTEMA EM. Não é esperado que
equipamentos não médicos ou ACESSÓRIOS necessariamente requeiram a mesma proteção contra
entrada que um EQUIPAMENTO EM. A proximidade relativa de equipamentos e ACESSÓRIOS não
médicos ao EQUIPAMENTO EM e PACIENTE podem demandar um requisito de entrada maior ou
menor. Embora as partes do EQUIPAMENTO EM não médico do SISTEMA EM podem compartilhar
de uma conexão condutiva (elétrica ou de fluido) com o EQUIPAMENTO EM, os equipamentos e
ACESSÓRIOS não médicos não compartilham de uma conexão condutiva com o PACIENTE. De
acordo com a Seção 6, todos os EQUIPAMENTOS EM conectados por cabo para o uso no AMBIENTE
DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE são requeridos a possuir PARTES APLICADAS TIPO F.
Muitos dispositivos de medição simples, por exemplo, um termômetro, não possuem espaço de visor
para indicar isso continuamente, e são utilizados de maneira não periódica. Um OPERADOR precisa
olhar o visor para saber o estado; é um pouco diferente ter de pressionar um botão para ver essa
indicação. Como resultado, permitir ação do OPERADOR para indicar o estado da FONTE DE
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA é aceitável. A exibição contínua quando o termômetro estiver
no armário e medicamentos não tem qualquer valor.
Projeto em Consulta Nacional
Convém que se entenda que a 12.1 e a 12.2 da Norma Geral também podem se aplicar à implementação
do FABRICANTE dos meios de indicar o estado da FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA,
ou seja, o FABRICANTE precisa determinar o quão exata essa indicação têm de ser e que o OPERADOR
destinado possa compreender a indicação.
Consistente com a filosofia da Norma Geral, esta Norma se apoia nos requisitos para resistência
mecânica de outras normas IEC de segurança de produto (por exemplo, IEC 60335-1 [3] e
IEC 60950-1 [8]) para partes do SISTEMA EM que não sejam o EQUIPAMENTO EM. Não convém que
equipamentos de CTI, como computadores, caixas de cabos e modems, possuam requisitos novos ou
adicionais apenas porque possuem uma CONEXÃO FUNCIONAL a um EQUIPAMENTO EM.
Projeto em Consulta Nacional
EXEMPLO 1 Uma bomba de alimentação enteral PORTÁTIL pode ser destinada ao uso em um PACIENTE
sentado (não OPERÁVEL EM TRÂNSITO) ou para o uso em um PACIENTE que anda (OPERÁVEL EM
TRÂNSITO).
EXEMPLO 2 Um ventilador PORTÁTIL pode ser destinado ao uso em um PACIENTE sentado (não
OPERÁVEL EM TRÂNSITO) ou para o uso montado em uma cadeira de rodas (OPERÁVEL EM TRÂNSITO).
Após avaliação qualitativa, o comitê avaliou as Normas Internacionais na série IEC 60068 pertinentes
a ensaios ambientais, e suas respectivas justificativas, bem como a série IEC 60721 de documentos
de orientação. Ao selecionar os requisitos, o comitê analisou criticamente outras fontes para materiais
relacionados a esses ensaios (por exemplo MIL-STD-810F [15] etc.) mas descobriu que a melhor
opção era a IEC 60721-3-7:1995 [5]. Esta Norma mapeou bem os requisitos definidos na Tabela A.3.
Há também um documento de orientações, IEC/TR 60721-4-7:2001 [7] que ajuda a correlacionar classes
de condições ambientais da IEC 60721-3 a ensaios ambientais de acordo com a série IEC 60068.
Como requerido na Norma Geral, EQUIPAMENTOS EM são requeridos a serem equipados com seus
ACESSÓRIOS destinados, como indicado nas instruções de uso, durante ensaios de resistência
mecânica. EQUIPAMENTOS EM como camas, transportes de PACIENTES e cadeira de rodas, são
carregados com a carga de PACIENTE pretendida, como indicado nas instruções de uso, durante
ensaios de queda livre, choque e vibração.
Projeto em Consulta Nacional
Determinar que os ensaios de manuseio brusco (vibração, choque e queda) não resultaram em um
RISCO inaceitável, inclui determinar que a SEGURANÇA BÁSICA e o DESEMPENHO ESSENCIAL
foram mantidos. Julgamento de engenharia pode ser utilizado para formular uma metodologia de ensaio
prática para verificar RISCOS aceitáveis durante e após manuseio brusco. Para EQUIPAMENTOS
EM, como EQUIPAMENTOS EM com partes mecânicas móveis, (ou seja, ventiladores, interruptor de
transbordamento), pode ser necessário fazer o EQUIPAMENTO EM operar como pretendido e manter
o DESEMPENHO ESSENCIAL enquanto é submetido aos ensaios. Para outros EQUIPAMENTOS
EM, é necessário apenas que se verifique a SEGURANÇA BÁSICA e o DESEMPENHO ESSENCIAL
após os ensaios de manuseio brusco.
Interrupções temporárias de operação destinada podem ser toleradas se forem consistentes com
o DESEMPENHO ESSENCIAL. Por exemplo, com uma bomba de peito, um interruptor de transbordamento
pode ser facilmente redefinido pelo OPERADOR após uma perturbação mecânica, e essa interrupção
temporária da operação destinada possivelmente não foi considerada um RISCO inaceitável.
Não há programas de ensaio generalizados estabelecidos que reproduzam com exatidão a faixa
de condições de vibração e choque às quais EQUIPAMENTOS EM podem ser submetidos quando
instalados em uma variedade de veículos terrestres e aeronaves. Portanto, os ensaios dinâmicos
especificados nesta subseção foram escolhidos com base no fato de que EQUIPAMENTOS EM
submetidos a ensaio para esses níveis possivelmente resistirão às perturbações dinâmicas normais
às quais podem ser submetidos quando utilizados na variedade de ambientes, veículos e aeronaves
em que PACIENTES possivelmente estarão durante atividades normais do dia a dia.
É essencial que uma análise vigorosa seja utilizada para avaliar a SEGURANÇA BÁSICA e o
DESEMPENHO ESSENCIAL do uso do EQUIPAMENTO EM durante seu transporte de um lugar para
outro. Hoje, espera-se que EQUIPAMENTOS EM permitam pessoas a experimentarem uma melhor
qualidade de vida, e não que limitem sua vida diária tendo que providenciar cuidados e tratamentos
especiais para o EQUIPAMENTO EM a fim de obter esses benefícios. Portanto, convém que a avaliação
do DESEMPENHO ESSENCIAL seja considerada conforme apropriado para certos EQUIPAMENTOS EM
durante a realização desses ensaios.
Para ensaios de queda livre descritos na IEC 60068-2-31:2008, o comitê usou a justificativa para
Projeto em Consulta Nacional
vários níveis para medir a gravidade do ensaio com base na Tabela A.3. A gravidade da queda (a
altura da queda) foi baseada na massa do EQUIPAMENTO EM. O comitê concordou que alguns
EQUIPAMENTOS EM possivelmente são fornecidos com um estojo de transporte de proteção para
o uso PORTÁTIL. Quando um estojo de transporte é utilizado durante ensaios de resistência mecânica,
convém que seja o mesmo estojo que foi utilizado durante os ensaios de proteção contra a entrada
de água ou material particulado.
Ao avaliar o potencial para estrangulamento ou asfixia, convém que seja considerado o seguinte:
— O RISCO associado a cabos colocados próximo a crianças é bem descrito na literatura [20] [17] [5].
A força necessária para estrangular uma criança é relativamente pequena; portanto, crianças estão
particularmente vulneráveis a este PERIGO.
NOTA O número de fatalidades causadas por enforcamento foi significativamente mais elevado no
grupo de crianças com mais de 7 meses de idade no estudo realizado por Drago e Danenberg [17].
— O RISCO advindo de fios, cabos e tubos está relacionado ao nível cognitivo, idade, mobilidade,
coordenação e força do PACIENTE. Por causa desses fatores, estes PACIENTES são menos
capazes de se desemaranhar, caso fiquem presos ou enforcados por fios, cabos ou tubos.
— O número total de tubos e fios (por exemplo, tubos de oxigênio, oximetria de pulso, fios
eletrocardiográficos, tubos intravenosos) e o comprimento do umbilical do EQUIPAMENTO EM
podem aumentar ainda mais o RISCO de estrangulamento.
— Um PACIENTE MÓVEL aumenta o RISCO de puxar e apertar fios, cabos ou tubos em torno do
pescoço ou membros do PACIENTE.
Um exemplo desse problema é o potencial de fios e tubos flexíveis de “enroscar” e, assim, envolver
membros ou o pescoço. Uma estratégia preventiva ativa pode incluir uma bainha plástica transparente
rígida que possa ser colocada em linhas intravenosas e quaisquer outros tubos/fios próximos ao
PACIENTE. Esse dispositivo ajuda a impedir que a tubulação enrole, enquanto mantém a função do
EQUIPAMENTO EM e a mobilidade do PACIENTE.
O quanto for possível, convém que os FABRICANTES evitem o uso de partes pequenas que possam
se tornar um PERIGO de sufocamento. É necessário cuidado em particular para evitar problemas com
bebês e crianças mais novas. Uma vez que crianças podem ser visitantes em todos os AMBIENTES
A ISO 8124-1 [10] especifica critérios aceitáveis para características estruturais de brinquedos
destinados ao uso por crianças em vários grupos etários, do nascimento aos 14 anos, como formato,
tamanho, contorno e espaçamento. À medida que não for possível evitar partes pequenas, ver a 7.4.1
Projeto em Consulta Nacional
para as advertências requeridas. A ISO 8124-1 pode servir como um guia, uma vez que contém advertências
e/ou instruções de uso para brinquedos ou suas embalagens.
Reduzir o volume do SINAL DE ALARME audível abaixo dos níveis audíveis efetivamente inicia o
estado de ALARME DESLIGADO ou de inativação do SINAL DE ALARME DESLIGADO. Esta Norma
requer que esta ação indique que os SINAIS DE ALARME estão inativos. Esta ação é inapropriada
para EQUIPAMENTOS EM ou SISTEMAS EM destinados a ativamente manter o PACIENTE vivo ou
ressuscitá-lo, a menos que estejam conectados a um SISTEMA DE ALARMES DISTRIBUÍDOS que
seja capaz de gerar SINAIS DE ALARME audíveis.
Anexo B
(informativo)
Anexo C
(informativo)
Símbolos e marcações
Projeto em Consulta Nacional
Adicionalmente aos símbolos descritos no Anexo D da Norma Geral, os símbolos descritos na Tabela C.1
podem ser utilizados em EQUIPAMENTOS EM destinados ao uso no AMBIENTE DOMÉSTICO DE
CUIDADO À SAÚDE.
Manter seco
ABNT NBR ISO 15223-1:2015, 5.3.4
1 Indica um dispositivo médico que
(ISO 7000-0626 (2004-01))
precisa ser protegido da umidade.
5 com segurança.
(ISO 7000-2620 (2004-01))
A limitação de umidade deve ser
indicada ao lado das linhas horizontais
superior e inferior.
Limitação de pressão atmosférica
Indica a faixa de pressão atmosférica
à qual o dispositivo médico pode ser
ABNT NBR ISO 15223-1:2015, 5.3.9
6 exposto com segurança.
(ISO 7000-2621 (2004-01))
As limitações de pressão atmosférica
devem ser indicadas ao lado das
linhas horizontais superior e inferior.
Bibliografia
[2] IEC 60065:2014, Audio, video and similar electronic apparatus – Safety requirements
[3] IEC 60335-1:2010, Household and similar electrical appliances – Safety – Part 1: General requirements
NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi revisada e uma nova edição publicada em 2020.
[5] ABNT NBR IEC 60601-1-9, Equipamento eletromédico – Parte 1-9: Prescrições gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma colateral: Prescrições para um projeto
ecorresponsável
[7] IEC/TR 60721-4-7:2001, Classification of environmental conditions – Part 4-7: Guidance for
the correlation and transformation of environmental condition classes of IEC 60721-3 to the
environmental tests of IEC 60068 – Portable and non-stationary use
[9] ABNT NBR IEC 61032:2007, Proteção de pessoas e equipamentos por meios de invólucros –
Calibradores de ensaio para verificação
[10] ISO 8124-1:2012, Safety of toys – Part 1: Safety aspects related to mechanical and physical properties
NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi revisada e uma nova edição publicada em 2018.
[11] ISO 10651-2:2004, Lung ventilators for medical use – Particular requirements for basic safety and
essential performance – Part 2: Home care ventilators for ventilator-dependent patients
NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi cancelada e substituída pela ISO 80601-2-72:2015, Medical electrical
equipment – Part 2-72: Particular requirements for basic safety and essential performance of home healthcare
environment ventilators for ventilator-dependent patients.
[12] ABNT ISO/TR 16142:2009, Produtos para a saúde – Orientações para a seleção de normas em
suporte aos princípios essenciais de segurança e desempenho de produtos para a saúde
[13] ASTM F2020-02, Standard Practice for Design, Construction, and Procurement of Emergency
Medical Services Systems (EMSS) Ambulances 7
[14] EN 13718-1:2008, Medical vehicles and their equipment – Air ambulances – Requirements for
Projeto em Consulta Nacional
NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi revisada e uma nova edição publicada em 2014, possuindo também
um Amendment 1:2020.
[16] BELMANS, R. et al. Towards improved electrical installations in European homes. International
Union of Electricity Applications 8, 2004
[17] DRAGO, D.A., DANNENBERG, A.L. Infant mechanical suffocation deaths in the United States,
1980-1997. Pediatrics, 1999; 103(5), p. e59
[18] EMERY, J.L., et al. Apnea monitors and accidental strangulation. BMJ, 1992, 304, p. 117
[19] NIXON, J.W., et al. Suffocation, choking, and strangulation in children in England and Wales:
epidemiology and prevention. Arch Dis Child,1995; 72, pp. 6 -10
[20] RAUCHSCHWALBE, R., MANN, N.C.. Pediatric window-cord strangulations in the United States,
1981-1995. JAMA, 1997; 277, pp. 1696 -1698
[21] SEHULSTER, L.M., et. al. Guidelines for environmental infection control in health-care facilities.
Recommendations from CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee
(HICPAC). American Society for Healthcare Engineering/American Hospital Association 9, Chicago IL, 2004
[22] U.S. Department of Health and Human Services, Food and Drug Administration, Center for
Devices and Radiological Health. Write it Right, Recommendations for Developing User Instruction
Manuals for Medical Devices Used in Home Health Care, August 1993 10.
[23] U.S. Department of Health and Human Services, Food and Drug Administration, Center for
Devices and Radiological Health. Guidance on Medical Device Patient Labeling; Final Guidance
for Industry and FDA Reviewers, 19 April 2001 11
[24] U.S. Department of Health and Human Services, Food and Drug Administration, Center for
Devices and Radiological Health. Assessing the Safety and Effectiveness of Home-Use In
Vitro Diagnostic Devices (IVDs): Draft Points to Consider Regarding Labeling and Premarket
Submissions, October 1988 12
[25] CRC Handbook of Chemistry and Physics, 86th edition, 2005-2006, Taylor & Francis
Projeto em Consulta Nacional
UTILIZAÇÃO DESTINADA.......................................................................................................................
.......................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010+EMENDA 1:2016, 3.44
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA........................ ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.45
ENERGIZADO INTERNAMENTE.................................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.46
LEIGO.................................................................................................................................................3.2
CORRENTE DE FUGA................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.47
BAIXA PRIORIDADE................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1-8:2006, 3.27
FABRICANTE.................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010+EMENDA 1:2016, 3.55
MEIOS DE PROTEÇÃO DO OPERADOR (MPO)......................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.58
MEIOS DE PROTEÇÃO DO PACIENTE (MPP)............................ ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.59
EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO (EQUIPAMENTO EM).....................................................................
....................................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.63
SISTEMA ELETROMÉDICO (SISTEMA EM)................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.64
MÉDIA PRIORIDADE.................................................................. ABNT NBR IEC 60601-1-8:2006, 3.28
MÓVEL.............................................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010+EMENDA 1:2016, 3.65
ACOPLAMENTO DE REDE/DADOS............................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.68
NOMINAL (VALOR)........................................................................ ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.69
UTILIZAÇÃO NORMAL..................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010+EMENDA 1:2016, 3.71
OPERADOR................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.73
PERFIL DO OPERADOR...............................................................ABNT NBR IEC 60601-1-6:2011, 3.2
PACIENTE......................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010+EMENDA 1:2016, 3.76
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE..................................................................................
....................................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.80
INSTALADO PERMANENTEMENTE............................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.84
PORTÁTIL......................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010+EMENDA 1:2016, 3.85
PROCEDIMENTO............................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010+EMENDA 1:2016, 3.88
PROCESSO...................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010+EMENDA 1:2016, 3.89
SISTEMA ELETROMÉDICO PROGRAMÁVEL (SEMP)..........................................................................
....................................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.90
CORRETAMENTE INSTALADO.................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.92
CONEXÃO AO ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO..............................................................................
....................................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.94