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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Gestão da Qualidade
e Aspectos Gerais correspondentes de Dispositivos Médicos (CE-026:150.001) do Comitê
Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026), nas reuniões de:
01.04.2021 06.05.2021
a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR ISO 80369-1:2013, a qual foi
tecnicamente revisada, quando aprovado, sendo que, nesse ínterim, a referida norma
continua em vigor;
b) é previsto para ser idêntico à ISO 80369-1:2018, que foi elaborada pelo Technical
Committee Quality management and corresponding general aspects for medical
devices (ISO/TC 210) e pelo Technical Committee Electrical equipment in medial pratice
(IEC/TC 62), Subcommittee Electromedical equipment (IEC/SC 62D);
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
© ABNT 2022
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 80369-1 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à ISO 80369-1:2018, que foi elaborada pelo Technical Committee Quality management and
corresponding general aspects for medical devices (ISO/TC 210) e pelo Technical Committee Electrical
equipment in medial pratice (IEC/TC 62), Subcommittee Electromedical equipment (IEC/SC 62D).
A ABNT NBR ISO 80369-1:2022 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 80369-1:2013, a qual foi
tecnicamente revisada.
A ABNT NBR ISO 80369, sob o título geral “Conectores de pequeno diâmetro para líquidos e gases
para aplicação em saúde”, tem previsão de conter as seguintes partes:
— Part 2: Connectors for breathing systems and driving gases applications [em desenvolvimento]
É prevista uma parte adicional sobre conectores para aplicações uretrais e urinárias.
Scope
This document specifies general requirements for SMALL-BORE CONNECTORS, which convey liquids
or gases in healthcare APPLICATIONS. These SMALL-BORE CONNECTORS are used in MEDICAL
DEVICES or ACCESSORIES intended for use with a PATIENT.
This document also specifies the healthcare fields in which these SMALL-BORE CONNECTORS are
intended to be used.
— enteral;
— neuraxial;
— intravascular or hypodermic.
This document does not specify requirements for the MEDICAL DEVICES or ACCESSORIES that
use these SMALL-BORE CONNECTORS. Such requirements are given in particular International
Standards for specific MEDICAL DEVICES or ACCESSORIES.
NOTE 1 Clause 7 allows for additional designs of SMALL-BORE CONNECTORS for new APPLICATIONS
for inclusion in the ABNT NBR ISO 80369 series.
NOTE 3 The CONNECTORS specified in the ISO 80369 series are intended for use only in their specified
APPLICATION. Use of these CONNECTORS for other APPLICATIONS increases RISK that a hazardous
misconnection could occur.
Introdução
Nos anos 1990, aumentou a preocupação acerca da proliferação de DISPOSITIVOS MÉDICOS equipados
com CONECTORES LUER, conforme especificado na ABNT NBR ISO 80369-7, e o aumento
de relatos de morte ou lesão em PACIENTES resultantes de erros de conexões que resultaram
Projeto em Consulta Nacional
Preocupações acerca do uso de CONECTORES LUER com tubos para nutrição enteral, amostragem
de gás e sistemas de administração de gases aumentaram com a CEN/BT e a Comissão Europeia.
Em novembro de 1997, o grupo de direção recém-criado CHeF formou um Forum Task Group (FTG)
para considerar o problema.
O FTG produziu o Relatório CEN CR 13825[12], onde foi concluído que há um problema proveniente
do uso de um único projeto de CONECTOR para um número de APLICAÇÕES incompatíveis. Em uma
unidade de cuidado coronário, há cerca de 40 CONECTORES LUER nos DISPOSITIVOS MÉDICOS
usados com um único PACIENTE. Dessa forma, não é surpreendente que ocorram errros de conexão.
OS DISPOSITIVOS MÉDICOS vêm seguindo por muitos anos o princípio estabelecido de “segurança
sob condições anormais sob uma só falha”. Essa declaração significa simplesmente que não convém
que uma só falha resulte em um RISCO inaceitável. Esse princípio é incorporado aos requerimentos
de inúmeras normas de DISPOSITIVOS MÉDICOS[10]. Estendendo-se esse princípio para o uso
de CONECTORES LUER, ou seja, que não convém que um erro de conexão resulte em um RISCO
inaceitável ao PACIENTE, o FTG recomenda que convém que o CONECTOR LUER seja restrito aos
DISPOSITIVOS MÉDICOS destinados a serem conectados ao sistema vascular ou a uma seringa
hipodérmica. Ademais, convém que novos projetos de CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO
sejam desenvolvidos para outras APLICAÇÕES e convém que sejam NÃO INTERCONECTÁVEIS
com CONECTORES LUER e uns com os outros.
A ABNT NBR ISO 16142-1 aborda esse tipo de problema no Princípio Essencial B.1.2 (Ver Anexo F):
Convém que as soluções adotadas pelo fabricante para o projeto e a fabricação de dispositivos médicos
estejam em conformidade com princípios de segurança, considerando o estado da arte geralmente
reconhecido. Quando a redução de risco é necessária, convém que o fabricante controle os riscos
de forma que o risco residual associado a cada perigo seja considerado aceitável. Convém que
o fabricante aplique os seguintes princípios na ordem de prioridade listada:
b) eliminar os riscos, tanto quanto razoavelmente praticável, por meio de projeto e fabricação
inerentemente seguros;
c) reduzir, tanto quanto razoavelmente praticável, os riscos remanescentes, tomando medidas
de proteção adequadas, incluindo alarmes ou informações de segurança;
Entende-se que sistemas de CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO podem não ser projetados
para superar todas as possibilidades de erro de conexão ou para eliminar mau uso deliberado. No entanto,
uma série de medidas pode ser tomada para melhorar a situação atual e levar a uma maior segurança
do PACIENTE. Isso somente será alcançado por meio de um comprometimento de longo prazo
envolvendo indústria, profissionais de cuidados à saúde, compradores de DISPOSITIVOS MÉDICOS
e autoridades regulamentadoras de DISPOSITIVOS MÉDICOS.
A série ABNT NBR ISO 80369 tem, sempre que possível, restringido o número de CONECTORES
para cada APLICAÇÃO, a menos que haja evidência clínica ou técnica suficiente para ter mais.
Espera-se que normas particulares de DISPOSITIVOS MÉDICOS façam referência aos requisitos
de interface às partes apropriadas da série ABNT NBR ISO 80369.
Este documento contém os requisitos gerais para assegurar a prevenção de erro de conexão entre
Projeto em Consulta Nacional
A ABNT NBR ISO 80369-20 especifica os MÉTODOS DE ENSAIO para avaliar os requisitos básicos
de desempenho especificados nas ISO 80369-2 a ABNT NBR ISO 80369-7 para CONECTORES
DE PEQUENO DIÂMETRO.
Da ISO 80369-2 a ABNT NBR ISO 80369-7, especificam-se os requisitos dimensionais para
as interfaces dos CONECTORES e os requisitos básicos de desempenho para avaliar
a interconectabilidade de CONEXÃO das partes encaixaveis do CONECTOR.
Espera-se que as partes subsequentes desta série incluam requisitos relacionados aos
CONECTORES usados em diferentes categorias de APLICAÇÃO.
— material informativo que aparecer fora das tabelas, como notas, exemplos e referências: em tipo
de tamanho menor. Texto normativo de tabelas também terá um tipo de tamanho menor;
Neste documento, a conjunção “ou” é utilizada como um “ou inclusivo”, de forma que uma afirmação
é verdadeira se qualquer combinação das condições for verdadeira.
As formas verbais usadas nesta Norma estão em conformidade com a utilização descrita
na ABNT Diretiva 3. Para os objetivos desta Norma, o verbo auxiliar:
— “convém que” significa que a conformidade com um requisito ou um ensaio é recomendada, mas
não mandatória para conformidade com este documento, e
— “pode” é utilizado para descrever uma forma permitida para atingir a conformidade com
um requisito ou ensaio.
Um asterisco (*) como o primeiro caractere de um título ou no início de um parágrafo ou título de tabela
indica que há uma orientação ou justificativa relacionada a este item no Anexo A.
1 *Escopo
Este documento especifica os requisitos gerais para CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO,
que transportam líquidos ou gases em APLICAÇÕES de cuidados à saúde. Esses CONECTORES
DE PEQUENO DIÂMETRO são usados em DISPOSITIVOS MÉDICOS ou ACESSÓRIOS
destinados para uso com um PACIENTE.
Este documento também especifica os campos de cuidados à saúde nos quais esses CONECTORES
DE PEQUENO DIÂMETRO são destinados para uso.
— enteral,
— insuflação de braçadeira,
— neuroaxiais, e
— intravasculares ou hipodérmicos.
NOTA 1 Seção 7 permite para projetos adicionais de CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO para
novas APLICAÇÕES para inclusão na série ABNT NBR ISO 80369.
NOTA 3 Os CONECTORES especificados na série ABNT NBR ISO 80369 se destinam ao uso apenas
em sua APLICAÇÃO especificada. O uso desses conectores para outras APLICAÇÕES aumenta o RISCO
de que um erro de conexão perigoso possa ocorrer.
para a secretaria do ISO/TC 210 para considerar essa resposta durante a revisão da parte pertinente da série
ABNT NBR ISO 80369.
2 *Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
Projeto em Consulta Nacional
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 80369-3, Conectores de pequeno diâmetro para líquidos e gases para aplicação
em saúde - Parte 3: Conectores para aplicações enterais
ABNT NBR IEC 80369-5, Conectores de pequeno diâmetro para líquidos e gases para aplicações
em saúde – Parte 5: Conectores para aplicações de insuflação de braçadeira
ABNT NBR ISO 80369-6, Conectores de pequeno diâmetro para líquidos e gases para aplicações
em saúde – Parte 6: Conectores para para aplicações neuraxial
ABNT NBR ISO 80369-7, Conectores de pequeno diâmetro para líquidos e gases para aplicações
em saúde – Parte 7: Conectores para para aplicações hipodérmica ou intravascular
ABNT NBR IEC 62366-1, Dispositivos médicos – Aplicação de engenharia de usabilidade para
dispositivos médicos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR ISO 14971
e ABNT NBR IEC 62366-1 e os seguintes.
A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes
endereços:
3.1
ACESSÓRIO
parte(s) adicional(is) para utilização com o DISPOSITIVO MÉDICO de maneira a:
— permitir que suas funções sejam integradas com aquelas de outros DISPOSITIVOS MÉDICOS
[FONTE: ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.3, modificada – substituindo “equipamento” por
“DISPOSITIVO MÉDICO”]
3.2
APLICAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
3.3
CONEXÃO
união ou junção de partes encaixáveis de um CONECTOR (3.4)
3.4
CONECTOR
dispositivo mecânico, consistindo de uma ou duas partes encaixáveis e projetado para conectar-se
a um tubo para transportar líquidos ou gases
3.5
SUPERFÍCIE DE CONTATO
qualquer superfície em um CONECTOR que tem um potencial de interação em que o contato físico
ocorre com qualquer outra superfície em um CONECTOR oposto específico
Nota 1 de entrada: SUPERFÍCIES DE CONTATO podem incluir, mas não estão limitadas a, superfícies
de vedação conforme pretendido pelo projeto, geometria de crista de roscas externas ou internas, faces,
blindagens, garras etc. Estas são superfícies em um CONECTOR que podem interagir com outro CONECTOR.
3.6
CONDIÇÃO MÍNIMA DE MATERIAL
LMC
condição na qual um recurso contém a menor quantidade de material dentro da tolerância declarada
3.7
CONDIÇÃO MÁXIMA DE MATERIAL
MMC
condição na qual um recurso contém a quantidade máxima de material dentro da tolerância declarada
3.8
NOMINAL (valor)
valor citado para fins de referência, que é sujeito às tolerâncias acordadas
3.9
SUPERFÍCIE SEM CONTATO
qualquer superfície em um CONECTOR que é incapaz de entrar em contato, durante uma interação,
com qualquer outra superfície em um CONECTOR oposto
Nota 1 de entrada: SUPERFÍCIES SEM CONTATO podem incluir, mas não estão limitadas a, geometria
de raiz de roscas externas ou internas, geometria interna do orifício que pode não ser acessada por outros
Projeto em Consulta Nacional
CONECTORES, geometria que se destina a ser coberta por tubos ou protetores e garras etc.
3.10
NÃO INTERCONECTÁVEL
com características que incorporam geometrias ou outras características que previnem diferentes
CONECTORES de fazerem uma CONEXÃO
3.11
PACIENTE
pessoa sujeita a um PROCEDIMENTO médico, cirúrgico ou odontológico
[FONTE: ABNT NBR IEC 60601-1:2010+Emenda:2016, 3.76, modificado – substituindo “ser vivo
(pessoa ou animal)” por “pessoa” e excluída a nota.]
3.12
ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL
entidade que responde legal ou moralmente pela utilização e manutenção de um DISPOSITIVO
MÉDICO
Nota 1 de entrada: A entidade pode ser, por exemplo, um hospital, um médico ou uma pessoa leiga.
Em aplicações de uso doméstico, o PACIENTE, o USUÁRIO e a ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL podem
ser uma e a mesma pessoa.
3.13
PEQUENO DIÂMETRO
via de fluido interna de uma CONEXÃO com um diâmetro menor que 8,5 mm
Nota 1 de entrada: Para os efeitos deste documento, o cone e o encaixe de 8,5 mm da ABNT NBR ISO 5356-1
não são considerados um CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO.
3.14
CONECTOR OU RECURSO PARA INTERFERÊNCIA
componente que fisicamente representa um CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO ou recurso
de CONECTOR que é usado para avaliar se uma SUPERFÍCIE DE CONTATO (3.5) pode se conectar
erroneamente com o CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO em avaliação
Nota 1 de entrada: SUPERFÍCIES DE CONTATO são identificadas durante a análise dimensional por B.2.
3.15
MÉTODO DE ENSAIO
PROCEDIMENTO definitivo para avaliação de CONECTORES que produz um resultado de ensaio
4 *Materiais
As superfícies dos CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO necessárias para garantir
características NÃO INTERCONECTÁVEIS devem ser feitas de materiais com um módulo
de elasticidade NOMINAL tanto em flexão quanto em tensão maior que 700 MPa, a menos que
especificado de outra forma na série ABNT NBR ISO 80369. Superfícies, além daquelas necessárias
Projeto em Consulta Nacional
para garantir características NÃO INTERCONECTÁVEIS, não precisam atender a este requisito.
Verificar a conformidade aplicando os ensaios das ASTM D638-14[13], ISO 527, ASTM D790-17[14]
ou ISO 178 ou, para materiais metálicos, os ensaios da ISO 6892-1.
NOTA A correlação entre os MÉTODOS DE ENSAIOS da ISO e da ASTM é encontrada na Referência [15].
Verificar a conformidade por meio de confirmação de EVIDÊNCIA OBJETIVA que demonstre que
os RISCOS foram reduzidos a níveis aceitáveis para os critérios de aceitabilidade especificados
no Anexo B e outros critérios de aceitabilidade estabelecidos pelo FABRICANTE para características
NÃO INTERCONECTÁVEIS. Confirmar que o CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO
é NÃO INTERCONECTÁVEL.
NOTA 1 Para os efeitos deste documento, a conformidade dimensional e do módulo de elasticidade com
os requisitos das várias partes de APLICAÇÃO da série ABNT NBR ISO 80369 é considerada EVIDÊNCIA
OBJETIVA suficiente de características NÃO INTERCONECTÁVEIS.
NOTA 2 O Anexo E relaciona exemplos do tipo de DISPOSITIVOS MÉDICOS ou ACESSÓRIOS para os quais
se destinam os CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO em cada APLICAÇÃO.
6 *Aplicações CLÍNICAS
6.1 *Projeto de CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO adicionais
Quando um CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO adicional é criado ou proposto para uma nova
APLICAÇÃO, o Anexo D requer que uma nova parte da série ABNT NBR ISO 80369 seja elaborada.
que o uso desses CONECTORES crie um RISCO inaceitável para um DISPOSITIVO MÉDICO
ou ACESSÓRIO específico, ou deve estar em conformidade com a Seção 7.
os ensaios da ABNT NBR ISO 80369-3. Ver também a Seção 7 para métodos alternativos
de conformidade.
a) ser avaliados de acordo com a Seção 5 para características NÃO INTERCONECTÁVEIS, com
exceção de um CONECTOR dentro da mesma APLICAÇÃO ao qual se destina a se conectar;
Projeto em Consulta Nacional
b) não criar um RISCO inaceitável para um DISPOSITIVO MÉDICO ou ACESSÓRIO específico;
— o símbolo ISO 15223-1:2016, 5.4.3 (ver Tabela C.1, símbolo “consultar as instruções de uso”), ou
— o sinal de segurança ISO 7010-M002 (ver Tabela C.1, sinal de segurança “consultar os documentos
acompanhantes é uma ação obrigatória”);
f) incluir em seus documentos acompanhantes uma advertência no sentido de que “ADVERTÊNCIA:
Como este dispositivo médico usa um projeto alternativo de conector de pequeno diâmetro
diferente dos especificados na série ABNT NBR ISO 80369, existe a possibilidade de que
um erro de conexão possa ocorrer entre este dispositivo médico e um dispositivo médico usando
um conector de pequeno diâmetro alternativo diferente, o que pode resultar em uma SITUAÇÃO
PERIGOSA causando DANOS ao paciente. Medidas especiais precisam ser tomadas pelo
usuário para mitigar esses RISCOS previsíveis.”
Verificar o cumprimento pela confirmação de que a EVIDÊNCIA OBJETIVA demonstra que os RISCOS
foram reduzidos para atender aos critérios de aceitabilidade especificados no Anexo B e outros critérios
de aceitabilidade estabelecidos pelo FABRICANTE para características NÃO INTERCONECTÁVEIS
para o DISPOSITIVO MÉDICO ou ACESSÓRIO. Confirmar o cumprimento da Seção 4, da Seção 5
e das partes especificadas do Anexo D.
Anexo A
(informativo)
Justificativa
Projeto em Consulta Nacional
Este Anexo apresenta uma justificativa para os requisitos importantes deste documento
e é destinado àqueles familiarizados com o assunto deste documento, mas que não participaram
em seu desenvolvimento. Uma compreensão dos motivos para os requisitos principais é considerada
essencial para sua aplicação adequada. Além disso, à medida que a prática clínica e a tecnologia
mudam, acredita-se que uma justificativa dos requisitos atuais facilitará quaisquer revisões deste
documento necessárias por estes desenvolvimentos.
As seções neste Anexo foram numeradas para ter correspondência com as seções neste documento
às quais elas se referem. A numeração, portanto, não é consecutiva.
Seção 1 Escopo
Avanços na medicina moderna levaram a um aumento significativo no número de DISPOSITIVOS
MÉDICOS fixados a PACIENTES. Muitos desses DISPOSITIVOS MÉDICOS caem nas categorias
de dispositivos de monitoramento, dispositivos de diagnóstico e dispositivos de liberação
de medicamento.
Esses DISPOSITIVOS MÉDICOS realizam uma variedade de funções semelhantes, mas não
intercambiáveis. Exemplos incluem liberação de fluido intravenoso, nutrição enteral, amostragem
de gás respiratório, medição de pressão arterial não invasiva e injeção de medicação intratecal.
Apesar da natureza variável das funções realizadas, muitos desses DISPOSITIVOS MÉDICOS
utilizam um sistema universal de CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO com base no CONECTOR
LUER com 6 % de afilamento cônico conforme especificado anteriormente na série ISO 594. A série
ISO 594 é agora retirada e substituída pela ABNT NBR ISO 80369-7 com a diferença importante
de que a última se aplica somente a aplicações hipodérmicas e intravasculares.
Erros de conexões sérias e geralmente fatais incluem injeção intravenosa de ar, injeção intravenosa
de nutrição enteral e injeção intratecal de vincristina. Erros de conexões menos desastrosas, como
administração enteral de fluidos intravenosos, podem não causar DANO direto ao PACIENTE, mas
causar uma falha na administração destinada.
O CEN BT TF 123 realizou uma ANÁLISE DE RISCO extensa sobre os possíveis erros de conexões que
poderiam resultar quando o mesmo CONECTOR fosse usado em diferentes APLICAÇÕES. Reduzir
os RISCOS inaceitáveis identificados é a base da série ABNT NBR ISO 80369.
Durante a análise CAD (projeto assistido por computador), tornou-se evidente que as dimensões
nessas Normas Internacionais não foram especificadas de uma maneira que permitisse a avaliação
das características NÃO INTERCONECTÁVEIS entre esses CONECTORES e os CONECTORES
especificados na série ABNT NBR ISO 80369. Esses CONECTORES não foram, portanto, parte
da VERIFICAÇÃO/validação CAD ou do ensaio de características NÃO INTERCONECTÁVEIS
e poderiam se conectar erroneamente a CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO descritos
na série ABNT NBR ISO 80369.
Seção 4 Materiais
Para prevenir erro de conexão entre DISPOSITIVOS MÉDICOS, os quais convêm não se conectarem,
a rigidez dos materiais dos quais os CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO são feitos foram
especificados para eliminar a possibilidade de forçar um encaixe entre CONECTORES DE PEQUENO
DIÂMETRO incompatíveis feitos de materiais flexíveis. Para obter isto, o comitê determinou que
o requisito semirrígido anterior tinha de ser aumentado para um material mais rígido (maior do que
700 MPa).
NOTA A ABNT NBR ISO 80369-6 requer que o módulo NOMINAL de elasticidade seja maior do que
950 MPa.
Entende-se que sistemas de CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO podem não ser projetados
para superar todas as possibilidades de erro de conexão ou para eliminar mau uso deliberado.
Por exemplo, a possibilidade de o erro de conexão de um CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO
a um orifício de acesso ao PACIENTE especializado ainda existir. Orifícios de acesso ao PACIENTE
especializados geralmente requerm o uso de materiais flexíveis, os quais se destinam a permitir
acesso por meio de uma gama de DISPOSITIVOS MÉDICOS ou ACESSÓRIOS, como endoscópios,
broncoscópios e instrumentos cirúrgicos. Esses orifícios de acesso podem permitir interconexão com
alguns CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO. Os RISCOS associados ao uso desses orifícios
de acesso especializados ao PACIENTE não são abordados por este documento. FABRICANTES
de DISPOSITIVOS MÉDICOS ou ACESSÓRIOS e os comitês responsáveis pelo desenvolvimento
de normas para DISPOSITIVOS MÉDICOS ou ACESSÓRIOS que incorporam esses orifícios
de acesso especializado ao PACIENTE precisarão avaliar esses RISCOS.
O Relatório CEN, CR 13825[12], identifica possíveis erros de conexões entre DISPOSITIVOS MÉDICOS
envolvendo a transmissão de um gás ou líquido para as diferentes categorias de APLICAÇÃO
e classifica cada uma de acordo com a SEVERIDADE do DANO que pode ocorrer. O relatório confirma
que as categorias de APLICAÇÃO especificadas neste documento são incompatíveis, isto é, erros
de conexões entre essas categorias de APLICAÇÃO podem causar sérios danos ou a morte.
O comitê analisou criticamente este relatório e concordou que essas categorias de APLICAÇÃO foram
as áreas mais altas de RISCO à saúde pública proveniente de erro de conexão de DISPOSITIVO
MÉDICO, caso um erro de conexão ocorresse. Esta determinação vem de anos de relatos de eventos
adversos, análises críticas da literatura e pesquisa sobre erro de conexão de DISPOSITIVO MÉDICO.
Nota-se que as categorias de APLICAÇÃO identificadas não abrangem todas as áreas médicas
às quais DISPOSITIVOS MÉDICOS são destinados a serem usados e, portanto, todas as potenciais
áreas de erro de conexão podem não ser abordadas por este documento. Pretende-se que
as categorias de APLICAÇÃO nesta seção representem uma maioria de DISPOSITIVOS MÉDICOS
contendo CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO e, portanto, o uso desses CONECTORES
DE PEQUENO DIÂMETRO traga o RISCO de erro de conexão a um nível aceitável.
Esta Seção especifica as APLICAÇÕES para cada uma das partes da série de norma. A finalidade
de incluir essas APLICAÇÕES é reduzir o RISCO de erro de conexão entre essas categorias para
o mínimo. Para novos projetos de CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO, ao fornecer EVIDÊNCIA
OBJETIVA de que o CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO atende aos requisitos estabelecidos
na Seção 4, Seção 5, Anexo B e Anexo D, o RISCO de erro de conexão entre as APLICAÇÕES
mostrou-se minimizado.
Por várias razões, a parte respiratória da série de normas (destinadas a serem publicadas como
ISO 80369-2) não foi disponibilizada para ser referenciada no momento em que a votação desta
norma foi realizada. Contudo, é a intenção clara e confirmada do ISO/TC 210 fazer uma emenda
a este documento quando a ISO 80369-2 estiver disponível. Pretende-se incluir a futura ISO 80369-2
na Seção 6 para o seguinte propósito: de que “Conectores de pequeno diâmetro destinados a serem
usados em conexões na aplicação respiratória estejam em conformidade com a ISO 80369-2,
a menos que o uso desses conectores crie um risco inaceitável para um dispositivo médico ou acessório
específico, e que depois essa conformidade seja verificada por meio de inspeção da documentação,
demonstrando que o conector de pequeno diâmetro está em conformidade com os requisitos da futura
ISO 80369-2 ou, em caso de conectores alternativos, de acordo com a Seção 7, ao aplicar os ensaios
da futura ISO 80369-2”.
Em alguns casos, o RISCO de erro de conexão pode não ser inteiramente avaliado até que
o CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO seja parte de um DISPOSITIVO MÉDICO
ou ACESSÓRIO. Reconhece-se também que nem todos os meios possíveis de prevenir erro
de conexão podem ser parte do projeto das interfaces do CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO.
A responsabilidade primordial de avaliar os RISCOS de erro de conexão é do FABRICANTE
do DISPOSITIVO MÉDICO ou ACESSÓRIO.
A necessidade de uma nova categoria de APLICAÇÃO pode surgir pela introdução de um DISPOSITIVO
MÉDICO para uma nova APLICAÇÃO médica ou pela mudança dos requisitos de transmissão
dos DISPOSITIVOS MÉDICOS dentro de uma categoria de APLICAÇÃO existente. No entanto,
segurança é sempre uma consideração importante na justificativa dessa necessidade. Assim,
a justificativa para uma nova APLICAÇÃO médica envolvendo a transmissão de um gás ou líquido
é baseada em resultados analíticos estabelecendo a necessidade de prevenir CONEXÕES com
as outras categorias de APLICAÇÃO. Essas preocupações quanto à segurança são baseadas
em grande parte na SEVERIDADE do DANO que pode ocorrer com erros de conexões. Sendo assim,
a justificativa envolvendo mudança de requisitos se baseia na ANÁLISE DE RISCO, em eventos
adversos, reclamações reportadas e outros problemas de segurança pertinentes.
Anexo B
(normativo)
B.1 Princípio
Este Anexo especifica os critérios e os MÉTODOS DE ENSAIO a serem usados para obter EVIDÊNCIA
OBJETIVA e demonstrar características NÃO INTERCONECTÁVEIS entre um CONECTOR DE
PEQUENO DIÂMETRO sendo avaliado e os outros CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO
especificados na série ABNT NBR ISO 80369. Análise dimensional ou ensaio físico é usado para
demonstrar as características NÃO INTERCONECTÁVEIS.
B.2.1 Geral
A finalidade do MÉTODO DE ENSAIO de análise dimensional é avaliar se as superfícies do
CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO sob avaliação pode ter uma SUPERFÍCIE DE CONTATO
potencial e, assim, ter o potencial para interagir de uma maneira que possa ocasionar um erro de
conexão com os outros CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO da série ABNT NBR ISO 80369.
B.2.2 Requisitos
As SUPERFÍCIES CONTACTÁVEIS do CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO sob avaliação
não podem se conectar com as superfícies de quaisquer outros CONECTORES DE PEQUENO
DIÂMETRO da série ABNT NBR ISO 80369 de uma maneira que possa ocasionar um erro de conexão.
Se não for possível garantir as características NÃO INTERCONECTÁVEIS dos dois CONECTORES
pela análise dimensional, então MÉTODOS DE ENSAIO físico (ver B.3) devem ser utilizados para
avaliação.
diâmetros, roscas e saliências críticas devem incluir o LMC, MMC e a condição de material NOMINAL
dos diâmetros e dos recursos, sem precisar se limitar a eles.
Recursos complementares podem auxiliar (ou podem ajudar a levar a) no erro de conexão com outro
CONECTOR e, assim, devem ser considerados na análise.
EXEMPLOS Raios (interno e externo), filetes, chanfros, bordas de cilindros ou qualquer borda de superfície.
Projeto em Consulta Nacional
Um exemplo de um diâmetro típico de colar fixo de CONECTOR macho a ser avaliado é mostrado
na Figura B.1. Recursos que devem ser avaliados incluem, mas não se limitam a:
EXEMPLO A ponta do cone, DE, e a base do cone, DE, conforme descrevem a superfície completa
(indicada pela parte preta) mostrada na Figura B.1.
— o DI da via de fluido.
Legenda
Figura B.1 – Exemplo de diâmetros típicos de colar fixo de CONECTOR macho a ser avaliado
Um exemplo semelhante para um CONECTOR fêmea de rosca completa é mostrado na Figura B.2.
Novamente, ambas as extremidades de um cone devem ser consideradas, juntamente à superfície
entre as duas (indicadas pela parte preta).
Legenda
Legenda
1 diâmetro efetivo
Legenda
1 diâmetro efetivo
A Figura B.5 exibe a interface cilindro a cilindro, onde um cilindro interage com outro.
Figura B.6 – Exemplo de uma interface cilindro a rosca completa típica a ser avaliada
Figura B.7 – Exemplo de uma interface cilindro a rosca completa típica a ser avaliada
(visualização em seção transversal)
Semelhante ao exemplo de rosca completa, a interface cilindro a rosca com ressalto é mostrada
na Figura B.8 e Figura B.9, onde o ressalto externo de um dos CONECTORES cria uma SUPERFÍCIE
DE CONTATO potencial com outro DI do CONECTOR.
Figura B.8 – Exemplo de uma interface cilindro a ressalto externo típica a ser avaliada
Figura B.9 – Exemplo de uma interface cilindro a ressalto externo típica a ser avaliada
(visualização em seção transversal)
O último exemplo é a interface rosca a rosca na Figura B.10, pela qual a rosca exterior de um
CONECTOR mostra-se como sendo avaliada contra a possível SUPERFÍCIE DE CONTATO
de uma rosca interior.
Em uma condição muito específica onde os diâmetros das formas de rosca se sobrepõem, a interface
entre a raiz e a crista da forma de rosca oposta precisa ser considerada como uma SUPERFÍCIE
DE CONTATO. Nesta situação, as formas de rosca podem se ligar inadvertidamente. A ligação
inadvertida pode ocorrer entre o tipo com ressalto, o tipo com rosca completa ou uma combinação dos dois.
O potencial de inserção e interação deve ser avaliado por meio de verificação dos recursos que
preveniriam as SUPERFÍCIES CONTACTÁVEIS de se conectarem erroneamente.
A Figura B.11 mostra dois conectores que são avaliados na análise. O item 1 da legenda da Figura B.11
identifica as SUPERFÍCIES CONTACTÁVEIS potenciais. Contudo, um recurso ou uma geometria
inibe os conectores de se conectarem erroneamente. Neste caso, o item 2 da legenda indica esse
recurso ou essa geometria.
Uma representação gráfica em duas dimensões ou três dimensões dos CONECTORES pode
ser uma maneira eficiente de visualizar o efeito de um recurso de prevenção de erro de conexão.
No entanto, outros métodos podem ser usados.
Projeto em Consulta Nacional
Legenda
Para determinar o tipo e nível de interação entre duas SUPERFÍCIES CONTACTÁVEIS (como um par
de DE e DI), calcular sua relação quando ambas estiverem em MMC e LMC usando a Equação (B.1)
para relação A em condições MMC e Equação (B.2) para relação B em condições LMC.
onde
NOTA Certifique-se de incluir toda a faixa de diâmetros na superfície. O valor LMC de um cone macho
é o diâmetro mínimo na extremidade estreita do cone. O valor MMC do mesmo cone macho é o diâmetro
máximo da extremidade larga do cone.
Se ambas as equações resultarem em valores positivos (maiores do que 0 mm), então existe uma
folga em todas as condições de materiais e não é possível qualquer erro de conexão. Para valores
de folga muito pequenos, como aqueles abaixo de 0,05 mm, os CONECTORES não precisam
Projeto em Consulta Nacional
Se o valor resultante do MMC [Relação A da Equação (B.1)] for zero ou negativo (menos de 0 mm)
e os valores resultantes do LMC [Relação B da Equação (B.2)] for zero ou positivo (maior
do que 0 mm), então uma sobreposição entre os dois diâmetros existe dentro da faixa de condições
de materiais possíveis e uma CONEXÃO é possível.
Para o caso de valores de 0 mm, onde, por uma interface linha a linha é determinado, este é considerado
um caso especial de um encaixe de interface, e ensaio NÃO INTERCONECTÁVEL (ensaio físico)
é requerido para determinar se um erro de conexão é possível.
Se ambas as Equações (B.1) e (B.2) resultarem em valores negativos (menos de 0 mm), a interferência
existe em todas as condições de material.
Um erro de conexão pode ainda ser possível, dependendo do nível de interferência e das propriedades
de material dos dois CONECTORES. Para esse caso, os valores resultantes da Equação (B.2)
do LMC (relação B) são comparados aos valores na Tabela B.2 para o tipo de interface (para
os diâmetros efetivos) a fim de determinar se erro de conexão é possível.
Se o valor absoluto de relação B conforme derivado da análise dimensional for maior do que os valores
na Tabela B.2, então nenhum erro de conexão é possível. Se o valor de relação B conforme derivado
da análise dimensional for menor do que os valores listados na Tabela B.2, então a interferência pode não
ser suficiente para prevenir um erro de conexão. Ensaio (ensaio físico) NÃO INTERCONECTÁVEL é,
então, requerido para determinar se um erro de conexão é possível.
B.3.1 Geral
A finalidade dos MÉTODOS DE ENSAIO físicos é avaliar com mais profundidade esses potenciais
erros de conexões que exibem uma condição muito próxima conforme determinado pelo MÉTODO
DE ENSAIO da análise dimensional. Outras CONEXÕES, conforme identificado para análise
pelo FABRICANTE, também podem ser avaliadas usando esses MÉTODOS DE ENSAIO físico.
O MÉTODO DE ENSAIO mecânico e o MÉTODO DE ENSAIO de vazamento abrangem
os MÉTODOS DE ENSAIO físico.
O MÉTODO DE ENSAIO mecânico avalia esses potenciais erros de conexões para determinar
se uma CONEXÃO é feita.
B.3.2 *Requisitos
a) de um material com um módulo de elasticidade em tensão ou flexão de não mais do que 100 MPa
maior do que o módulo mínimo conforme especificado para o CONECTOR DE PEQUENO
DIÂMETRO, e
b) com (o máximo possível) dimensões dentro da faixa de tolerância do CONECTOR DE PEQUENO
DIÂMETRO, mas com viés para o pior caso.
a) ser produzido (por exemplo: moldado ou usinado) de um material com um módulo NOMINAL
de elasticidade em tensão ou flexão não maior do que o módulo NOMINAL mínimo conforme
especificado para o CONECTOR OU RECURSO PARA INTERFERÊNCIA mais 100 MPa;
b) ser produzido (por exemplo: moldado ou usinado) com recurso que possua as dimensões medidas
e modificadas apropriadamente para refletir a interferência conforme calculado durante a análise
dimensional; e
EXEMPLO Esses recursos podem incluir diâmetros externos, diâmetros internos, roscas, saliências,
flanges etc., que existem nas proximidades do recurso com potencial para erro de conexão.
B.3.5.1.3 Meios de aplicar simultaneamente uma força axial de 70 N e um torque de 0,12 N·m.
B.3.5.3 Procedimento
a) Tentar montar o CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO sob avaliação (B.3.5.1.1) no CONECTOR
OU RECURSO PARA INTERFERÊNCIA (B.3.5.1.2) ao aplicar uma força axial a uma taxa de
NOTA 1 O torque máximo pode não ser alcançado devido à natureza lubrificante ou à geometria dos
CONECTORES no ensaio.
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NOTA 2 Esta força de montagem de 70 N é destinada a simular a força tátil aplicada por um USUÁRIO
típico e representa a quinquagésima força de percentil de humano adulto NOMINAL [21].
c) Sem ativação de nenhum mecanismo de tranca ou desconexão, liberar a força aplicada
e o torque.
g) Se aplicável (ou seja, para um CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO rosqueado sob
avaliação ou CONECTOR OU RECURSO PARA INTERFERÊNCIA com roscas à esquerda),
realizar de a) a f) montando os CONECTORES em uma direção anti-horária no passo a).
h) Repetir de a) a g) para todo recurso com potencial para erro de conexão.
B.3.6.1.3 Meios de aplicar simultaneamente uma força axial de 70 N e um torque de 0,12 N·m.
B.3.6.1.4 Água
Convém que o FABRICANTE avalie a relevância clínica do meio usado para este MÉTODO
DE ENSAIO de vazamento já que pode haver exemplos em que a água não representa adequadamente
o uso clínico. Convém que o uso clínico do CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO sob
avaliação, assim como da APLICAÇÃO representada pelo CONECTOR OU RECURSO PARA
INTERFERÊNCIA, seja considerado. Por exemplo, pode haver circunstâncias em que, sob uso clínico
real, o fluido que flui através do erro de conexão entre o CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO
sendo avaliado e o CONECTOR OU RECURSO PARA INTERFERÊNCIA pode ter viscosidade
mais alta. Um fluido com viscosidade mais alta pode resultar em menos vazamento e mais fluido
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B.3.6.3 Procedimento
NOTA 1 O torque máximo pode não ser alcançado devido à natureza lubrificante ou à geometria dos
CONECTORES no ensaio.
c) Sem ativação de nenhum mecanismo de trava ou desconexão, liberar a força e o torque aplicados.
d) Montar a aparelhagem conforme mostrado na Figura B.12, com a via de fluido do CONECTOR
DE PEQUENO DIÂMETRO sob avaliação e o CONECTOR OU RECURSO PARA
INTERFERÊNCIA e a saída do orifício/do tubo (B.3.6.1.6) em um plano nivelado.
f) Colocar a seringa (B.3.6.1.5) na balança (B.3.6.1.9) e zerar a balança ao apertar o botão tara.
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h) Pesar a seringa preenchida na balança e registrar esta massa como m1 (somente água
de seringa).
i) Pressionar a seringa preenchida com água no CONECTOR conjugado simulado e abrir a pinça
de pressão (B.3.6.1.7).
j) Confirmar que a CONEXÃO entre a seringa e oCONECTOR conjugado simulado não deixa
vazar água durante o ensaio.
k) Colocar o recipiente de pesagem (B.3.6.1.8) na balança e zerar a balança ao apertar o botão tara.
l) Colocar o recipiente de pesagem sob o orifício ou tubo de modo que a água que emerge do tubo
seja coletada pelo recipiente de pesagem.
m) Deprimir lentamente o pistão da seringa de modo que a água seja completamente expelida entre
7 s a 15 s.
n) Pesar o recipiente com água coletada a partir da extremidade do tubo. Registrar esta massa
como m2. Isto representa a água que não vazou da montagem.
m1 − m2 (B.3)
Lw = × 100
m1
onde
Legenda
Anexo C
(informativo)
O símbolo ou o sinal de segurança de ação obrigatória da Tabela C.1 é requerido por este documento.
Na Tabela C.1, o gráfico e o título são fornecidos para informações.
ISO 15223-1:2016, 5.4.3
1 Consultar as instruções para uso
ISO 7000-1641
Anexo D
(normativo)
D.1 Geral
a) uma justificativa para a proposta que inclua uma descrição de quaisquer CONEXÕES
de interesse, as quais precisam se tornar NÃO INTERCONECTÁVEIS, análise crítica
da literatura, informações sobre evento adverso e/ou análise de reclamação;
b) os requisitos do projeto que incluírem PERFIS DE USUÁRIO, de acordo com a ABNT NBR IEC 62366-1,
AMBIENTES DE USO, requisitos funcionais adequados para manter o desempenho clínico
necessário para alcançar a independência de RISCO inaceitável, requisitos adequados para
manter características NÃO INTERCONECTÁVEIS, ANÁLISE DE RISCO e resultados,
de acordo com a ABNT NBR ISO 14971, se houver, dos projetos anteriores semelhantes;
d) consideração devida ao mau uso, envelhecimento e efeitos de limpeza e desinfecção ou limpeza
e esterilização;
e) um resumo completo dos critérios e requisitos do CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO para
o projeto proposto do CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO.
D.3.1 Projeto
O proponente deve produzir amostras de ensaio e realizar ensaio, conforme descrito em D.3.3
e D.3.4, para demonstrar que os requisitos do projeto e as especificações do projeto são atendidos.
b) O proponente deve conduzir análises dimensionais, ensaio físico e ensaio de desempenho
específico à categoria de DISPOSITIVO MÉDICO em tamanhos de amostra suficiente para permitir
análise estatística dos resultados de ensaio. Os ensaios devem demonstrar que o projeto atende
às especificações e características NÃO INTERCONECTÁVEIS com os outros CONECTORES
DE PEQUENO DIÂMETRO nesta série, e que as propriedades de desempenho físico e requisitos
de desempenho de DISPOSITIVO MÉDICO são atendidos. A VERIFICAÇÃO do projeto deve
incluir EVIDÊNCIA OBJETIVA de que RISCOS foram reduzidos a níveis aceitáveis, de acordo com
a ABNT NBR ISO 14971, para os critérios de aceitabilidade especificados no Anexo B e outros
critérios de aceitabilidade estabelecidos para características NÃO INTERCONECTÁVEIS.
c) Evidência de aceitação de projeto por USUÁRIOS clínicos de um DISPOSITIVO MÉDICO com
alvo em potencial deve ser confirmada.
d) Relatórios de VERIFICAÇÃO resumindo o ensaio anterior devem ser preparados e apresentados.
Esses relatórios devem incluir resultados de VERIFICAÇÃO para cada requisito de projeto
identificado e cada elemento da especificação de projeto.
A validação do projeto deve incluir uma AVALIAÇÃO SUMATIVA dos CENÁRIOS DE USO
RELACIONADOS A PERIGO, relacionada às CONEXÕES destinadas de acordo com
a ABNT NBR IEC 62366-1.
O ISO/TC 210 irá analisar criticamente o projeto apresentado e decidir sobre a adequabilidade
do CONECTOR DE PEQUENO DIÂMETRO proposto para inclusão na série ABNT NBR ISO 80369 para
a APLICAÇÃO destinada.
Um resumo dos dados e relatórios (ver D.3) deve ser preparado como um anexo informativo a ser
incluído como uma justificativa na preparação da norma subsequente.
Anexo E
(informativo)
tubos enterais
cateteres epidurais/espinhais
filtros inline
seringas (2 mL a 100 mL)
Anexo F
(informativo)
Este documento foi preparado para dar apoio aos princípios essenciais de segurança e desempenho
de CONECTORES DE PEQUENO DIÂMETRO enquanto componentes de DISPOSITIVOS MÉDICOS,
conforme listado na ABNT NBR ISO 16142-1:2021, Tabelas B.1 e B.2. Este documento se destina
a ser aceitável para fins de avaliação de conformidade.
Bibliografia
[2] ISO 527-2, Plastics – Determination of tensile properties – Part 2: Test conditions for moulding
and extrusion plastics
[3] ABNT NBR ISO 5356-1, Equipamento anestésico e respiratório – Conectores cônicos – Parte 1:
Cones e soquetes
[4] ISO 6892-1, Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at room temperature
[5] ISO 7010:2011, Graphical symbols – Safety colours and safety signs – Registered safety signs
[6] ABNT NBR ISO 7886-1, Seringa hipodérmica estéril de uso único – Parte 1: Seringa para uso
manual
[7] ISO 15223-1:2016, Medical devices – Symbols to be used with medical device labels, labelling
and information to be supplied – Part 1: General requirements
[9] ABNT NBR ISO 80601-2-74, Equipamento eletromédico – Parte 2-74: Requisitos particulares
para segurança básica e desempenho essencial de equipamentos de umidificação respiratória
[10] ABNT NBR IEC 60601-1, Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para segurança
básica e desempenho essencial
[12] CEN/CR 13825, Luer connectors – A report to CEN CHeF from the CEN forum task group “Luer
fittings”
[14] ASTM D790-17, Standard test methods for flexural properties of unreinforced and reinforced
plastics and electrical insulating materials
[16] Misconnections T.T., The Wall Street Journal, 27 June 2007, http://online.wsj.com/article/
SB118289594893449089.html?mod=yahoo_hs&ru=yahoo
[18] Tubing misconnections – a persistent and potentially deadly occurrence, Sentinel Event
Alert, The Joint Commission, 3 April 2006, http://www.jointcommission.org/SentinelEvents/
SentinelEventAlert/sea_36.htm
detail.aspx?doc_id=8211
[20] TRACHEAL CUFF INFLATION TUBE MISTAKEN FOR ENTERAL FEEDING TUBE. ECRI
Institute’s Medical Device Safety Reports, February-March 1986, http://www.mdsr.ecri.org/
summary/detail.aspx?doc_id=8148
[21] Henry Dreyfuss Associates, The Measure of a Man & Woman – Human Factors in Design, 2002
Wiley & Sons
ACESSÓRIO......................................................................................................................................3.1
Projeto em Consulta Nacional