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INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

DE TEMPERATURA

DOCUMENTO Nº DATA DA REVISÃO REV Nº APROVADO FOLHA


IM-004 27/07/2018 09 WF 1/16

Sumário

1. Objetivo ......................................................................................................................................2
2. Aplicação ....................................................................................................................................2
3. Referência bibliográfica ..............................................................................................................2
4. Termos e definições ...................................................................................................................3
5. Sigla(s) .......................................................................................................................................4
6. Responsabilidade (s) ..................................................................................................................5
6.1. Área Metrológica.........................................................................................................................5
7. Descrição da atividade................................................................................................................5
7.1. Preparando e iniciando a medição ..............................................................................................5
7.2. Termorresistência .......................................................................................................................6
7.2.1. Descrição geral ...........................................................................................................................6
7.2.2. Preparação do banho de gelo para medição do R0 da termorresistência (TR) ...........................6
7.2.2.1. Manutenção ................................................................................................................................6
7.2.2.2. Preparação na utilização ............................................................................................................6
7.2.2.3. Área útil do banho de gelo ..........................................................................................................6
7.2.3. Medição do R0 da termorresistência (TR)...................................................................................7
7.2.4. Teste de resistência de isolação .................................................................................................7
7.2.5. Efetuando a medição ..................................................................................................................7
7.2.6. Ajuste .........................................................................................................................................8
7.3. Termômetro bimetálico ...............................................................................................................8
7.3.1. Descrição geral ...........................................................................................................................8
7.3.2. Efetuando a medição ..................................................................................................................9
7.3.3. Ajuste ....................................................................................................................................... 10
7.4. Medidor de temperatura com sensor termorresistivo ................................................................ 10
7.4.1. Ajuste ....................................................................................................................................... 11
7.5. Medidor de temperatura para sensor termorresistivo com saída em unidade elétrica ............... 11
7.5.1. Descrição geral ......................................................................................................................... 11
7.5.2. Esquema de montagem para calibração de termorresistência .................................................. 12
7.5.3. Efetuando a medição ................................................................................................................ 12
7.5.4. Ajuste ....................................................................................................................................... 13
7.6. Medidor de temperatura para sensor termorresistivo com saída em unidade de temperatura .. 13
7.6.1. Descrição geral ......................................................................................................................... 13
7.6.2. Esquema de montagem para calibração de termorresistência .................................................. 14
7.6.3. Efetuando a medição ................................................................................................................ 14
7.6.4. Ajuste ....................................................................................................................................... 15
8. Anexos ..................................................................................................................................... 15
9. Histórico de revisão .................................................................................................................. 16

Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento
na forma impressa não tem valor a menos que assinado pelo Gerente da Qualidade. Cópia do mesmo será caracterizada como apropriação indébita de acervo documental
empresarial, caracterizando um “cybercrime”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal. – Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais.
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1. Objetivo

Esta instrução de trabalho orienta como realizar calibrações de equipamentos de temperatura conforme
a seguir:

Medidor de temperatura para sensor termorresistivo utilizando padrões de temperaturas de geração de


sinal de -50 ºC a 400 ºC por comparação.
Medidor de temperatura com sensor termorresistivo utilizando padrões de temperaturas de -50 ºC a 350
ºC por comparação.
Termômetro mecânico utilizando padrões de temperaturas de -50 ºC a 350 ºC por comparação.
Termorresistência utilizando padrões de temperaturas de -50 ºC a 350 ºC por comparação.

Quando necessário as referências bibliográficas foram suplementadas com detalhes adicionais para
assegurar uma aplicação consistente.

2. Aplicação

Este documento aplica-se a serviços de calibração realizados nas instalações permanentes, nas
instalações moveis e nas instalações de clientes.

3. Referência bibliográfica

ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e de
calibração
VIM – Vocabulário Internacional Metrologia
ASTM E-563 - Standard Practice for Preparation and Use of an Ice-Point Bath as a Reference
Temperature
DOQ-CGCRE-009 - Orientações para acreditação de laboratórios para o grupo de serviços de
calibração em temperatura e umidade
DOQ-CGCRE-026 - Orientação para a realização de calibrações em transmissores de temperatura
DOQ-CGCRE-028 - Orientação para a calibração de câmaras térmicas sem carga
DOQ-CGCRE-032 - Versão Brasileira do Documento EurametCG-13 Versão 3.0 (02/2015) - Calibração
de Calibradores de Temperatura com Bloco
DOQ-CGCRE-050 - Versão Brasileira do Documento EurametCG-11 Versão 2.0 (03/2011) Orientações
para a Calibração de Indicadores e Simuladores de Temperatura por Simulação e Medição Elétrica
ABNT NBR 12550 -Termometria - Terminologia
ABNT NBR 13772 - Termorresistência – Calibração por comparação com termorresistência de
referência
ABNT NBR 13773 - Termorresistência industrial de platina – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 13881 - Termômetros bimetálicos – Recomendações de fabricação e uso – Terminologia,
segurança e calibração
ABNT NBR 14670 - Indicador de temperatura para termopar – Calibração por comparação utilizando
gerador de sinal
ABNT NBR 14782 - Indicador de temperatura para termorresistência – Calibração por comparação
utilizando gerador de sinal

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4. Termos e definições

Elemento Sensor a Resistência: Taxa de variação da força eletromotriz termoelétrica a uma dada
temperatura, expressa em unidade de força eletromotriz por unidade de temperatura. [NBR 12550 –
2.30]

Elemento Sensor a Resistência de Platina: dispositivo que altera a resistência elétrica em função da
temperatura. Consiste em uma resistência de platina encapsulada. [NBR 13773 – 3.1]

Escala Internacional de Temperatura de 1990 (EIT-90 ou IT5-90): Escala de temperatura adotada pelo
Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) na reunião de 1989, de acordo com os requisitos
incorporados na 7" Resolução da 18' Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) de 1987. Esta
escala substitui a Escala Prática Internacional de Temperatura de 1968 – edição emendada de 1975 - e
a Escala Provisória de Temperatura de 1976 para a faixa de 0,5 K a 30 K. [NBR 12250 – 2.36]

Estabilidade Térmica: Constância de temperatura, em um determinado ponto, em instantes sucessivos


de tempo [NBR 13772 - 3.6].

Uniformidade Térmica: Igualdade de temperatura em diferentes posições de um Meio Térmico, no


mesmo instante de tempo [NBR 13772 - 3.5].

Grau Celsius: Designação da unidade de temperatura na escala Celsius, que se relaciona com a escala
termodinâmica de temperatura de acordo com a relação: tCELSIUS = TKELVIN - 273,15. [NBR 12550 – 2.47]

kelvin: Nome da unidade de temperatura termodinâmica (símbolo K) que, assim como o grau Celsius.
Também pode ser usado para exprimir um intervalo de temperatura. O kelvin corresponde à fração
1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água, adotada pela 1311 reunião do CGPM
em 1967, resoluções 3 e 4. [NBR 12550 – 2.53]
NOTA - A Escala Internacional de Temperatura de 1990 define o kelvin e o grau Celsius como unidades
internacionais de temperatura.

Simulação: Nesta aplicação, a simulação é o processo de substituição de um sensor de temperatura


(termopar ou termômetro de resistência) por um dispositivo elétrico equivalente, a fim de calibrar um
indicador de temperatura. [DOG-CGRE-050 – 2.2]

Medição de resistência a dois fios: Medição obtida quando a resistência está ligada ao instrumento de
medição de resistência por meio de dois fios condutores. A indicação do instrumento de medição inclui
a resistência dos fios de ligação e as resistências de contato. [DOG-CGRE-050 – 2.7]

Medição de resistência a três fios: Técnica de medição através da qual a resistência fica ligada ao
instrumento de medição, utilizando-se três fios. O instrumento possui três terminais de medição, dois
dos quais ligados a um ponto comum na resistência medida. Essa técnica é utilizada para compensar a
resistência dos condutores. [DOG-CGRE-050 – 2.8]

Medição de resistência a quatro fios: Técnica de medição em que quatro fios são utilizados para
conectar o resistor ao instrumento de medição. O instrumento está equipado com dois pares de
terminais. Um par (denominado terminal de corrente) fornece a corrente de excitação, enquanto o outro
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par (denominado terminal de tensão) mede a diferença de potencial no resistor. A indicação do


instrumento de medição é definida pelos pontos de ligação dos fios de tensão no resistor. As
resistências dos condutores e as resistências de contato são eliminadas na medição. [DOG-CGRE-050
– 2.9]

Indicador de temperatura: Dispositivo de indicação normalmente utilizado em conjunto com um sensor


de temperatura, para medição de temperatura. O dispositivo indica, em unidades de temperatura, o
valor derivado da medição de um parâmetro de entrada dependente da temperatura, tal como a
resistência ou fem térmica. A conversão do parâmetro elétrico para unidades de temperatura é
normalmente baseada em tabelas de referência padronizadas. [DOG-CGRE-050 – 2.3]

Simulador de temperatura: Fonte de sinais elétricos cuja saída, para um dado valor configurado,
corresponde à saída de um sensor de temperatura, a uma temperatura igual ao valor configurado no
simulador. Os valores configurados no simulador de temperatura são geralmente dados em unidades de
temperatura. Um único simulador de temperatura pode ter opções de simular a saída de vários tipos de
sensores de temperatura. A relação entre o valor configurado no simulador e sua saída elétrica é
normalmente baseada em tabelas de referência padronizadas. Simuladores de temperatura muitas
vezes também fornecem indicação direta para os sinais elétricos de saída. [DOG-CGRE-050 – 2.4]

Ponto do gelo: A temperatura realizada no equilíbrio entre gelo e água (0°C). Essa temperatura pode
ser realizada utilizando-se os procedimentos adequados (Técnicas de aproximação da Escala de
Temperatura Internacional de 1990-BIPM - 1990) dentro de ± 5 mK. [DOG-CGRE-050 – 2.16]

Zona de Medição: é a região no meio térmico utilizada para realização de calibrações de sensores de
temperatura.

Uniformidade Axial: é a maior diferença de temperatura que ocorre ao longo do comprimento da Zona
de Medição.

Uniformidade Radial: é a maior diferença de temperatura que ocorre entre os poços contidos no Bloco
Equalizador da Zona de Medição. Deve ser determinada no fundo dos poços.

Outras definições devem ser utilizadas conforme referências bibliográficas.

5. Sigla(s)

DP – Dispositivo de Medição
EM – Equipamento de Medição
EMP – Equipamento de Medição Padrão
LM – Leitura do Mensurando
LMH – Laboratório de Metrologia da Hirsa
LP – Leitura do Padrão
RTD ou TR–Termorresistência
RTDP ou TRP – Termorresistência Padrão
TIP– Termorresistência Industrial de Platina
TE – Termoelemento “Termorresistência”
TI – Indicador de Temperatura
TT – Transmissor de Temperatura
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TIT - Transmissor e Indicador de Temperatura


MTE – Meio térmico
MTH – Metrologista
AMH – Analista Metrológico
CMH – Coordenador de Metrologia

6. Responsabilidade (s)

6.1. Área Metrológica

Realizar as medições/calibrações conforme determinado.

7. Descrição da atividade

7.1. Preparando e iniciando a medição

Realizar a limpeza dos equipamentos utilizando álcool absoluto e/ou em gel e/ou
Limpeza
isopropílico.
Energize o sistema conforme recomendado no manual do fabricante do
instrumento, caso não forneça nenhuma orientação, energizar por no mínimo 15
minutos antes de começar as medições.
Ciclo de
Ambientalização, Utilize fonte de 24Vdc ou adequada a alimentação isolada para alimentar os
Energização de transmissores.
Sistema e
Ligações. Durante a espera da ambientalização do sistema, o MTH deverá anotar no
campo apropriado do registro das medições a distribuição dos pontos de
medição estipulados pelo cliente correspondentes ao levantamento das leituras.

As ligações devem ser feitas com fios de cobre ou fios próprios para RTD´s.
Caso o equipamento necessite de ajuste de zero ou algum TRIM ou Tara antes
Verificação de
de realizar as medições efetue-o neste momento, desde que não afete os
Zero
resultados de medição. Caso contrário será tratado como ajuste de zero.
Condições Anotar no campo apropriado do registro de medições as condições ambientais
Ambientais iniciais e finais.
Presys: verificar após o apito a homogeneidade térmica, não sendo inferior a 5
minutos.
Estabilização do
A estabilização da temperatura de calibração deve ser verificada, medindo-se a
Meio Térmico
resistência da TRP por duas vezes, com intervalo entre as medições de
aproximadamente 01 (um) minuto. Deve ser considerado estável caso a
diferença das medições for menor ou igual a 0,02 Ω ou 0,05 ºC.

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7.2. Termorresistência

7.2.1. Descrição geral

Caso o cliente não forneça os pontos de calibração, a calibração da termorresistência deve ser
realizada em 5 pontos (preferencialmente em torno de 0%, 25%, 50%, 75% e 100%).

Nota: Quando utilizado Banho de Calibração como MTE a inserção deve ser na região onde as
características térmicas foram avaliadas. Quando utilizado Forno de Calibração como MTE, a
inserção deve ser na profundidade máxima possível nos orifícios apropriados do Bloco de
Equalização, buscando obter as menores folgas possíveis em função dos diâmetros da TRP e da
TR, isolando as bocas de saída do mesmo com isolante térmico (fibra cerâmica) quando
necessário. A imersão deverá ser de pelo menos 15xDiâmetro do sensor.

7.2.2. Preparação do banho de gelo para medição do R0 da termorresistência (TR)

1. Utilizando o triturador limpo, moer o gelo de água destilada;


2. Encher o frasco térmico com gelo moído pouco a pouco, sempre compactando levemente o gelo,
até a altura aproximada de 15 mm da borda;

Nota: Verificar se não possui pedaços de gelo grande, caso possui, moer novamente.

3. Adicionar água destilada até a altura do gelo;


4. Compactar a mistura até obter uma dispersão uniforme com uma cor meio acinzentada.

Nota: O excesso de água deve ser drenado.

7.2.2.1. Manutenção

O banho de gelo deve ser verificado constantemente, e se necessário deve ser drenado o excesso de
água e completado o nível com gelo moído e água destilada. Ao fim da calibração, o MTH não deve
reaproveitar o gelo.

Nota: O excesso de água na mistura pode provocar um erro de até 4°C.

7.2.2.2. Preparação na utilização

Para evitar a contaminação do banho de gelo, todos os sensores, antes de serem colocados no banho,
devem ser previamente limpos com álcool isopropílico ou solvente apropriado.

7.2.2.3. Área útil do banho de gelo

As bordas laterais e o fundo não devem ser utilizados para a colocação de sensores, ou seja,
aproximadamente 20 mm das bordas e do fundo não devem ser utilizadas como área útil do banho,
para evitar possíveis erros de medição. Sendo assim, utilizar uma imersão mínima de 10 vezes o
diâmetro do sensor a ser calibrado (o banho de gelo deve possuir sempre uma profundidade mínima de
200 mm).

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7.2.3. Medição do R0 da termorresistência (TR)

1. Inserir a haste da TR no Banho de Gelo “Ice-Point”, o qual deve ser preparado, conforme item 7.2.2

Nota: O próprio Forno Portátil de Calibração, pode ser utilizado como banho de gelo.

2. Deixar em estabilização térmica por um período aproximado de 10 minutos.


3. A medição do R0 deverá ser realizada no início e no fim das medições. Os valores indicados devem
ser registrados no software de gestão metrológica ou no registro de medição RM-010, quando o
software estiver inacessível. Cada ponto deverá ser medido 04 vezes em intervalos de
aproximadamente 30 segundos para cada medição estando o sistema estabilizado.

7.2.4. Teste de resistência de isolação

O teste de resistência de isolação será realizado conforme descrito a seguir:

A resistência de isolação entre os terminais do sensor e a bainha deve ser medida com uma tensão de
100 Vcc, sob temperatura ambiente. O valor da resistência de isolação mínima é de 100 MΩ.

7.2.5. Efetuando a medição

1. Energizar o MTE.
2. Preparar o instrumento a ser calibrado e o sensor com o indicador padrão.
3. Medir a resistência de isolação da termorresistência em calibração, conforme Item 7.2.4 e anotar no
registro de medição o resultado.
4. Efetuar a ligação dos cabos da termorresistência padrão e em calibração em seus respectivos
instrumentos de medição. Para ligação da termorresistência a ser calibrada, proceder conforme
indicações do manual do fabricante do indicador. Sendo a 4, 3 ou 2 fios. Os cabos a serem
utilizados devem possuir o mesmo comprimento e diâmetro.
5. A calibração será iniciada com a medição do ponto de R0 inicial, o valor deve ser anotado no
software de gestão metrológica ou no registro de medição RM-010 no campo específico R0 inicial
em resistência (ohm), quando o software estiver inacessível.
6. Posicionar o sensor padrão e o sensor do instrumento em calibração dentro do MTE, certificando-se
de que as extremidades sensores estejam juntas ou numa distância não superior a 5 mm uma da
outra na mesma profundidade durante as medições, quando do uso de banhos de líquido agitado,
isso para garantir a equalização dos sensores no MTE.

Nota: No caso do uso de forno do tipo bloco seco deve-se observar que o diâmetro do sensor deve
ser o mais próximo possível do diâmetro do orifício do inserto que será usado no forno, pois lacunas
de ar podem provocar erros na calibração. Também se deve observar se as extremidades dos
sensores estão em contato com o fundo dos orifícios do bloco seco.

7. Gerar o valor de temperatura correspondente ao 1° ponto a ser calibrado no MTE e aguardar a


estabilização. Somente iniciar a medição quando o MTE estiver estabilizado.

Nota: A estabilização da temperatura de calibração deve ser verificada, medindo-se o sensor com o
indicador padrão por duas vezes, com intervalos de aproximadamente 30 segundos. Deve ser
considerado estável caso a diferença das medições for menor ou igual a 0,02 Ω ou 0,05 ºC.

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8. Após a estabilização deve-se realizar a leitura da indicação do padrão e a respectiva indicação do


instrumento. As medições devem ser realizadas simultaneamente. No caso de instabilidade na
indicação, deve ser realizada a leitura da indicação máxima.

Nota: Caso não seja possível realizar a medição de forma simultânea, por possuir somente um
indicador. Realizar as medições anotando primeiro o valor do padrão, em seguida retirar as
ponteiras do padrão do indicador e inserir a do instrumento em calibração. Após a estabilização
anotar o valor do instrumento. Repetir este procedimento até efetuar as 4 medições.

9. Registrar os valores no software de gestão metrológica ou no registro de medição RM-010, quando


o software estiver inacessível.
10. Efetuar as medições 04 vezes com intervalos de aproximadamente 30 segundos para cada medição
estando o sistema estabilizado.
11. Para os demais pontos de calibração devem-se repetir os itens 7 ao 10 até alcançar o último ponto.
12. Após realizar a leitura do último ponto de calibração, deve-se medir o ponto de R0 final, o valor deve
ser anotado no software de gestão metrológica ou no registro de medição RM-010 no campo
específico R0 final em resistência (ohm), quando o software estiver inacessível.

Nota: Após a calibração do último ponto, não desligar o MTE e aguardar o resfriamento do sistema,
pelo menos a uma temperatura menor ou igual a 25 ºC, para só então retirar o instrumento a ser
calibrado e o sensor com o indicador padrão do MTE para evitar danos causados por choque
térmico.

7.2.6. Ajuste

Não possui ajuste, mas pode ser recozido para diminuir o erro sistemático.

7.3. Termômetro bimetálico

Termômetro bimetálico – Componentes básicos

7.3.1. Descrição geral

O cliente pode determinar no mínimo 3 e no máximo 5 os pontos que serão calibrados. Caso o cliente
não determine, realizar a calibração em 3 pontos (em torno de 10%, 50% e 90% da faixa nominal do
instrumento).

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A calibração é executada em 2 ciclos, afim de evidenciar a histerese, de forma crescente e decrescente


para cada ponto, através do método de comparação.

Nota: A exposição de um termômetro bimetálico a temperaturas superiores ou inferiores significativas


às indicadas em sua faixa de indicação afetará a sua exatidão, com ocorrência de um dano permanente
no bimetal.

Classe Exatidão
Local de Medição
A1 1%
Em qualquer ponto da faixa
A 1%
Em qualquer ponto entre 25% e 75% da faixa de
indicação
B 2% Em qualquer ponto entre 25% e 75% da faixa de
indicação
Nota: O C 3% Em qualquer ponto entre 25% e 75% da faixa de técnico
deverá indicação ser
extremamente cuidadoso com relação a sua posição frente ao equipamento em calibração, para evitar
erro de paralaxe; e apontando o valor de leitura no termômetro com maior exatidão. Caso seja
necessário o técnico deverá utilizar uma lupa para fazer as leituras, tomando cuidado de sobrepor o
ponteiro, o traço da escala e o reflexo no espelho (quando tiver).

Nota: Quando o termômetro tiver mais de um intervalo de indicação, a calibração será efetuada em um
dos intervalos de indicação; a calibração dos demais intervalos de indicação somente será efetuada
mediante solicitação formal do cliente.

Importante: Antes de começar a calibração deve-se medir o comprimento e diâmetro da haste do


termômetro em calibração, anotando no registro das medições específico do artefato.

7.3.2. Efetuando a medição

1. Energizar o MTE.
2. Preparar o instrumento a ser calibrado e o sensor com o indicador padrão.
3. Posicionar o sensor padrão e o sensor do instrumento em calibração dentro do MTE, certificando-se
de que as extremidades sensores estejam juntas ou numa distância não superior a 5 mm uma da
outra na mesma profundidade durante as medições, quando do uso de banhos de líquido agitado,
isso para garantir a equalização dos sensores no MTE.

Nota: No caso do uso de forno do tipo bloco seco deve-se observar que o diâmetro do sensor deve
ser o mais próximo possível do diâmetro do orifício do inserto que será usado no forno, pois lacunas
de ar podem provocar erros na calibração. Também se deve observar se as extremidades dos
sensores estão em contato com o fundo dos orifícios do bloco seco.

4. Gerar o valor de temperatura correspondente ao 1° ponto a ser calibrado no MTE e aguardar a


estabilização. Somente iniciar a medição quando o MTE estiver estabilizado.

Nota: A estabilização da temperatura de calibração deve ser verificada, medindo-se o sensor com o
indicador padrão por duas vezes, com intervalos de aproximadamente 30 segundos. Deve ser
considerado estável caso a diferença das medições for menor ou igual a 0,05 ºC.

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DE TEMPERATURA

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5. Após a estabilização deve-se realizar a leitura da indicação do padrão e a respectiva indicação do


instrumento. As medições devem ser realizadas simultaneamente. No caso de instabilidade na
indicação, deve ser realizada a leitura da indicação máxima.

Nota: Antes de cada leitura deve-se bater levemente no visor do termômetro para eliminar eventuais
erros devido ao atrito de componentes móveis. O tempo de estabilização mínimo antes de cada
leitura é de aproximadamente 5 min.

Nota: Caso não seja possível realizar a medição de forma simultânea, por possuir somente um
indicador. Realizar as medições anotando primeiro o valor do padrão, em seguida retirar as
ponteiras do padrão do indicador e inserir a do instrumento em calibração. Após a estabilização
anotar o valor do instrumento. Repetir este procedimento até efetuar as 4 medições

6. Registrar os valores no software de gestão metrológica ou no registro de medição RM-055, quando


o software estiver inacessível.

7. Gerar o valor de temperatura correspondente ao 2º ponto no sentido crescente. Repetir os itens 5° e


6°. Após completar o sentido crescente iniciar o sentido decrescente. Um intervalo de tempo de no
mínimo 1 minuto deve ser adotado entre a leitura do último ponto do ciclo crescente e a leitura do
próximo ponto do ciclo decrescente.

8. Executar a calibração no sentido decrescente.

9. Iniciar o 2º ciclo de medição, observando o intervalo de tempo de no mínimo 1 minuto que deve ser
adotado entre a leitura do último ponto do 1º ciclo no sentido decrescente e a leitura do próximo
ponto do 2° ciclo sentido crescente

OBS.: Para ambos os ciclos as medições devem ser contínuas. Caso ultrapasse o ponto a ser
medido volte ao ponto anterior, depois proceda a medição do ponto novamente.

Nota: Após a calibração do último ponto, não desligar o MTE e aguardar o resfriamento do sistema,
pelo menos a uma temperatura menor ou igual a 25 ºC, para só então retirar o instrumento a ser
calibrado e o sensor com o indicador padrão do MTE para evitar danos causados por choque
térmico.

7.3.3. Ajuste

O ajuste é feito com o saque do ponteiro e colocação em um ponto onde diminuirá o erro do mesmo em
seu intervalo de trabalho.

7.4. Medidor de temperatura com sensor termorresistivo

1. Energizar o MTE.
2. Preparar o instrumento a ser calibrado e o sensor com o indicador padrão.
3. Posicionar o sensor padrão e o sensor do instrumento em calibração dentro do MTE, certificando-se
de que as extremidades sensores estejam juntas ou numa distância não superior a 5 mm uma da
outra na mesma profundidade durante as medições, quando do uso de banhos de líquido agitado,
isso para garantir a equalização dos sensores no MTE.

Nota: No caso do uso de forno do tipo bloco seco deve-se observar que o diâmetro do sensor deve
ser o mais próximo possível do diâmetro do orifício do inserto que será usado no forno, pois lacunas
Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento
na forma impressa não tem valor a menos que assinado pelo Gerente da Qualidade. Cópia do mesmo será caracterizada como apropriação indébita de acervo documental
empresarial, caracterizando um “cybercrime”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal. – Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais.
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de ar podem provocar erros na calibração. Também se deve observar se as extremidades dos


sensores estão em contato com o fundo dos orifícios do bloco seco.

4. Gerar o valor de temperatura correspondente ao ponto a ser calibrado no MTE e aguardar a


estabilização. Somente iniciar a medição quando o MTE estiver estabilizado.

Nota: A estabilização da temperatura de calibração deve ser verificada, medindo-se o sensor com o
indicador padrão por duas vezes, com intervalos de aproximadamente 30 segundos. Deve ser
considerado estável caso a diferença das medições for menor ou igual a 0,05 ºC.

5. Após a estabilização deve-se realizar a leitura da indicação do padrão e a respectiva indicação do


instrumento. As medições devem ser realizadas simultaneamente. No caso de instabilidade na
indicação, deve ser realizada a leitura da indicação máxima.
6. Registrar os valores no software de gestão metrológica ou no registro de medição RM-054, quando
o software estiver inacessível.
7. Efetuar as medições 04 vezes com intervalos de aproximadamente 30 segundos para cada medição
estando o sistema estabilizado.
8. Para os demais pontos de calibração devem-se repetir os itens 4° ao 7°.
9. Nota: Após a calibração do último ponto, não desligar o MTE e aguardar o resfriamento do sistema,
pelo menos a uma temperatura menor ou igual a 25 ºC, para só então retirar o instrumento a ser
calibrado e o sensor com o indicador padrão do MTE para evitar danos causados por choque
térmico.

7.4.1. Ajuste

1. Gerar o valor correspondente a aproximadamente 10% da faixa de medição do instrumento.


2. Efetuar ajuste de indicação (parafuso, potenciômetro, trimpot, etc.). Consultar o manual do
fabricante se necessário.
3. Gerar o valor correspondente a aproximadamente 90% da faixa de medição do instrumento.
4. Efetuar ajuste de indicação (parafuso, potenciômetro, trimpot, etc.). Consultar o manual do
fabricante se necessário.
5. Repetir os itens 1 a 4 até obter o melhor ajuste.

7.5. Medidor de temperatura para sensor termorresistivo com saída em unidade elétrica

7.5.1. Descrição geral

Caso o cliente não forneça os pontos de calibração, a calibração de transmissores de temperatura deve
ser realizada em 5 pontos (preferencialmente em torno de 0%, 25%, 50%, 75% e 100%), no sentido
crescente e decrescente, em dois ciclos de medição.

A calibração é realizada através da simulação elétrica da grandeza de entrada do sensor que é usado
com o transmissor de temperatura. A simulação da grandeza de entrada do sensor é feita com um
calibrador padrão e as leituras da indicação do transmissor são realizadas no calibrador padrão,
multímetro padrão ou software do instrumento.

Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento
na forma impressa não tem valor a menos que assinado pelo Gerente da Qualidade. Cópia do mesmo será caracterizada como apropriação indébita de acervo documental
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7.5.2. Esquema de montagem para calibração de termorresistência

Indicador a 2 (dois) fios: ligar o instrumento em calibração ao gerador de sinal através de fios de cobre
(par igual).

Figura 1 – Indicador a 2 (dois) fios

Indicador a 3 (três) fios: sair dois fios do mesmo terminal do calibrador para ligar nas 2 (duas) entradas
iguais.

Figura 2 – Indicador a 3 (três) fios

Indicador a 4 (quatro) fios: sair 2 (dois) fios de cada terminal do calibrador para ligar nas duas entradas
iguais.

Figura 3 – Indicador a 4 (quatro) fios

7.5.3. Efetuando a medição

1. Utilizar fios/cabos de cobre com dimensões iguais;


2. Selecionar o modo de simulação do calibrador padrão de acordo com a entrada do transmissor de
temperatura a ser calibrado. Quando a resolução do instrumento for superior a do padrão utilizado,
as leituras (valores lidos no software) deverão ser realizadas no mesmo número de casas decimais
do sinal que está sendo gerado.
3. Ligar o gerador de sinal padrão e o indicador a calibrar e aguardar por um período de mínimo 15
minutos antes do início da calibração, caso este não seja especificado pelos fabricantes, para que o
sistema atinja o regime permanente de aquecimento.

Nota: Poderão ocorrer situações especiais em que o equipamento esteja em utilização no cliente e
por este motivo já se encontre ligado, desta forma a calibração pode ser iniciada imediatamente.

Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento
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4. Verificar o esquema de montagem, que mais adequado a calibração a ser realizado, ver item 7.5.2;
5. Anotar a temperatura ambiente e a umidade relativa inicial no software de gestão metrológica ou no
registro de medição RM-013, quando o software estiver inacessível.
6. Gerar com o calibrador padrão o valor desejado de cada ponto de calibração no sentido
“CRESCENTE”, anotando a indicação do instrumento lida após a estabilização de aproximadamente
15 (quinze) segundos no software de gestão metrológica ou no registro de medição RM-013, quando
o software estiver inacessível. De acordo com os pontos definidos no item 7.5.1.

Nota: No caso de instabilidade na indicação, deve ser realizada a leitura da indicação máxima.

7. No último ponto de calibração fazer com que o calibrador padrão no mínimo 2 resoluções da
indicação do ponto final de calibração, quando possível.
8. Gerar com o calibrador padrão o valor desejado de cada ponto de calibração no sentido
“DECRESCENTE”, anotando a indicação do instrumento lida após a estabilização de
aproximadamente 15 (quinze) segundos no software de gestão metrológica ou no registro de
medição RM-013, quando o software estiver inacessível. De acordo com os pontos definidos no item
7.5.1.

Nota: No caso de instabilidade na indicação, deve ser realizada a leitura da indicação máxima.

9. Repetir o processo em mais uma série de medição.


10. Anotar a temperatura ambiente e a umidade relativa final no software de gestão metrológica ou no
registro de medição RM-013, quando o software estiver inacessível.

7.5.4. Ajuste

1. Gerar o valor correspondente a 0% da faixa de medição do instrumento.


2. Efetuar ajuste de zero. Consultar o manual do fabricante se necessário.
3. Gerar o valor correspondente a 100% da faixa de medição do instrumento.
4. Efetuar ajuste de span. Consultar o manual do fabricante se necessário.
5. Repetir ajuste de zero e span até obter o melhor ajuste.
6. Executar novamente a calibração.

7.6. Medidor de temperatura para sensor termorresistivo com saída em unidade de temperatura

7.6.1. Descrição geral

Caso o cliente não forneça os pontos de calibração, a calibração de transmissores de temperatura deve
ser realizada em 5 pontos (preferencialmente em torno de 0%, 25%, 50%, 75% e 100%), no sentido
crescente e decrescente, em dois ciclos de medição.

A calibração é realizada através da simulação elétrica da grandeza de entrada do sensor que é usado
com o transmissor de temperatura. A simulação da grandeza de entrada do sensor é feita com um
calibrador padrão e as leituras da indicação do transmissor são realizadas no calibrador padrão,
multímetro padrão ou software do instrumento.

Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento
na forma impressa não tem valor a menos que assinado pelo Gerente da Qualidade. Cópia do mesmo será caracterizada como apropriação indébita de acervo documental
empresarial, caracterizando um “cybercrime”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal. – Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais.
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7.6.2. Esquema de montagem para calibração de termorresistência

Indicador a 2 (dois) fios: ligar o instrumento em calibração ao gerador de sinal através de fios de cobre
(par igual).

Figura 1 – Indicador a 2 (dois) fios

Indicador a 3 (três) fios: sair dois fios do mesmo terminal do calibrador para ligar nas 2 (duas) entradas
iguais.

Figura 2 – Indicador a 3 (três) fios

Indicador a 4 (quatro) fios: sair 2 (dois) fios de cada terminal do calibrador para ligar nas duas entradas
iguais.

Figura 3 – Indicador a 4 (quatro) fios

7.6.3. Efetuando a medição

1. Utilizar fios/cabos de cobre com dimensões iguais;


2. Selecionar o modo de simulação do calibrador padrão de acordo com a entrada do transmissor de
temperatura a ser calibrado. Quando a resolução do instrumento for superior à do padrão utilizado,
as leituras (valores lidos no software) deverão ser realizadas no mesmo número de casas decimais
do sinal que está sendo gerado.
3. Ligar o gerador de sinal padrão e o indicador a calibrar e aguardar por um período de mínimo 15
minutos antes do início da calibração, caso este não seja especificado pelos fabricantes, para que o
sistema atinja o regime permanente de aquecimento.

Nota: Poderão ocorrer situações especiais em que o equipamento esteja em utilização no cliente e
por este motivo já se encontre ligado, desta forma a calibração pode ser iniciada imediatamente.

4. Verificar o esquema de montagem, que mais adequado a calibração a ser realizado, ver item 7.6.2;

Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento
na forma impressa não tem valor a menos que assinado pelo Gerente da Qualidade. Cópia do mesmo será caracterizada como apropriação indébita de acervo documental
empresarial, caracterizando um “cybercrime”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal. – Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais.
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5. Anotar a temperatura ambiente e a umidade relativa inicial no software de gestão metrológica ou no


registro de medição RM-013, quando o software estiver inacessível.
6. Gerar com o calibrador padrão o valor desejado de cada ponto de calibração no sentido
“CRESCENTE”, anotando a indicação do instrumento lida após a estabilização de aproximadamente
15 (quinze) segundos no software de gestão metrológica ou no registro de medição RM-013, quando
o software estiver inacessível. De acordo com os pontos definidos no item 7.6.1.

Nota: No caso de instabilidade na indicação, deve ser realizada a leitura da indicação máxima.

7. No último ponto de calibração fazer com que o calibrador padrão no mínimo 2 resoluções da
indicação do ponto final de calibração, quando possível.
8. Gerar com o calibrador padrão o valor desejado de cada ponto de calibração no sentido
“DECRESCENTE”, anotando a indicação do instrumento lida após a estabilização de
aproximadamente 15 (quinze) segundos no software de gestão metrológica ou no registro de
medição RM-013, quando o software estiver inacessível. De acordo com os pontos definidos no item
7.6.1.

Nota: No caso de instabilidade na indicação, deve ser realizada a leitura da indicação máxima.

9. Repetir o processo em mais uma série de medição.


10. Anotar a temperatura ambiente e a umidade relativa final no software de gestão metrológica ou no
registro de medição RM-013, quando o software estiver inacessível.

7.6.4. Ajuste

1. Gerar o valor correspondente a 0% da faixa de medição do instrumento.


2. Efetuar ajuste de zero. Consultar o manual do fabricante se necessário.
3. Gerar o valor correspondente a 100% da faixa de medição do instrumento.
4. Efetuar ajuste de span. Consultar o manual do fabricante se necessário.
5. Repetir ajuste de zero e span até obter o melhor ajuste.
6. Executar novamente a calibração.

8. Anexos

RM-009: Registro de Medição - Transmissor MVS.


RM-010: Registro de Medição - Termorresistência.
RM-013: Registro de Medição - Medidor de temperatura para sensor termorresistivo.
RM-054: Registro de Medição - Medidor de temperatura com sensor termorresistivo.
RM-055: Registro de Medição - Termômetro mecânico.

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9. Histórico de revisão

REVISÃO DATA ALTERAÇÃO


00 10/03/2014 Emissão inicial. Implantação do documento
01 21/05/2014 Inclusão do item 7.5.7
Definição dos registros utilizados nas rotinas descritas em 7.3.1 e 7.3.2
02 13/11/2014
Inclusão do item 7.8
Item 1 redefinida da faixa de medição do laboratório.
03 12/12/2014 Adequada a zona de medição dos itens 7.4.1 e 7.4.2 para 40 mm e para
termômetro bimetálico para 80 mm.
Adequação do documento ao título.
Retirados os itens: 7.1 a 7.5.1, 7.6 a 7.8
Itens atuais revisados:
- 7.1 Verificação de zero adequado a prática adequada.
04 07/01/2015
- 7.3 Adequada a medição de R0 e a imersão de sensores de temperatura.
- Alterado em todo documento: carregamento por ascendente e
descarregamento para descendente.
- Adequado o último ponto de medição as novas práticas.
05 19/01/2016 Inclusão do item 8: Anexos
06 07/11/2016 Adequação ao RAV N° 1429/16.
Adequação ao RAV N° 2163/17.
Alteração do item 2: Inclusão das instalações móveis no item Aplicação.
Alteração do item 3: atualização da referência DOQ-CGCRE-032 - Versão
Brasileira do Documento EurametCG-13 Versão 3.0 (02/2015)
07 02/10/2017 Alteração da redação considerando o tempo estimado entre leituras como
30 segundos (7.2.5, 7.3.2, 7.4.1, 7.5.3). Prever o caso de possuir somente
1 indicador ao realizar a calibração da termorresistência (7.2.5) e
termômetro bimetálico (7.3.2). Prever o registro direto no Autolab (7.2.3,
7.2.5, 7.4.1, 7.5.3, 7.6.3).
Revisão parcial.
Atualização do escopo para atendimento a extensão.
08 12/03/2018
Revisão do Item 7.2.3 para utilização do forno de bloco seco como banho
de gelo.
Revisão parcial
Revisão do item 1, com atualização do escopo de Medidor de temperatura
09 27/07/2018
para sensor termorresistivo no intervalo de medição de -50 ºC a 400 ºC
para atendimento a extensão.

Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento
na forma impressa não tem valor a menos que assinado pelo Gerente da Qualidade. Cópia do mesmo será caracterizada como apropriação indébita de acervo documental
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