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Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento na forma impressa não tem valor a menos que assinado pelo Gerente da Qualidade.
Cópia do mesmo será caracterizada como apropriação indébita de acervo documental empresarial, caracterizando um “cybercrime”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal. – Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais.
DOCUMENTO DE APOIO DE CONCEITOS TÉCNICOS EM TEMPERATURA
Sem entrar nos detalhes de como a resistência varia com a temperatura, assunto A resistividade “ρ” é uma propriedade específica de cada substância. Uma
que foge do escopo deste trabalho, podemos citar que o valor da resistência de equação que explicita a dependência da resistividade com a temperatura é:
um material “R” depende da resistividade “ρ” do material. Sabe-se que o valor da
resistividade também varia com a temperatura. Esta variação é explicada na
ρ = ρ0 × (1 + t)
mecânica quântica pelo espalhamento dos elétrons pela vibração da estrutura
cristalina.
onde, é o coeficiente de temperatura da resistividade. O coeficiente de
A regra de Mathissen diz que a resistividade de um metal pode ser descrita por: temperatura da resistividade, , é definido em função das temperaturas do ponto
do gelo e 100 ºC e dos valores de resistências nestas temperaturas como:
ρ = ρt + ρi,
onde:
R(100C ) R( 0C )
o índice “t” significa a parte da resistividade devido à vibração térmica, que é 100 R( 0C )
igual para um mesmo metal e aumenta com a temperatura.
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DOCUMENTO DE APOIO DE CONCEITOS TÉCNICOS EM TEMPERATURA
Onde R(t) é uma resistência numa temperatura “t” e R(t0) é a resistência numa
R(t) = R(0°C)×[1+ A×t + B×t2]
temperatura de referência “t0”.
ou
Os metais apresentam o mesmo comportamento, ou seja, sua resistência t t
R ( t ) R ( 0 C ) [1 t 1]
aumenta com o aumento da temperatura ( > 0), mas materiais não metálicos, 100 100
como o carbono e alguns semicondutores a resistência diminui com o aumento
da temperatura ( < 0). Onde “t” é a temperatura em graus Celsius, R(t) é a resistência numa
temperatura t, R(0°C) é a resistência no ponto do gelo, A, B, e são
Embora todos os metais comportem-se do mesmo modo, um metal para ser constantes que dependem da pureza e do estado do fio de platina e são
usado na termometria de resistência deve atender a requisitos como: resistir a determinadas a partir de dois pontos de calibração. Callendar usou o ponto de
altas temperaturas, quimicamente ser o mais inerte possível, ser de fácil ebulição da água e do enxofre. Pelas duas equações anteriores os valores de A,
obtenção num grau de alta pureza.
B, e são relacionados pelas expressões:
Alguns metais atendem a estas necessidades, mas a platina é o que mais se
A 100 B
destaca. Os sensores mais usados na indústria e em laboratórios de calibração A 1 ou
são os de platina. 100
As termorresistências podem ser fabricadas com diversos materiais: cobre, ferro- Para a faixa de temperatura abaixo de 0 °C Van Dusen introduziu uma
ródio, níquel, platina, semicondutor (termistor), etc.
correção na expressão anterior. Esta fórmula, para temperaturas negativas ficou
conhecida coma equação de Callendar-Van Dusen.
Nos sensores não metálicos, tipo termistores NTC (com coeficiente de
temperatura negativo) a resistência diminui com o aumento da temperatura e
embora existam termistores com o coeficiente de temperatura positivo, PTC, os R(t) = R(0°C) × [1+ A×t + B×t2 – 100×C×t3 + C×t4]
do tipo NTC são mais apropriados para medir a temperatura.
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DOCUMENTO DE APOIO DE CONCEITOS TÉCNICOS EM TEMPERATURA
108 A100 B
Na conexão com quatro fios, uma fonte de corrente estável (geralmente de 1
mA) é empregada apenas para polarizar o sensor, não tendo comunicação com
Nos termômetros de resistência de platina, o sensor é uma resistência fabricada
os outros dois terminais que são usados apenas para medir a tensão elétrica
a partir de um fio de platina de alta pureza. Seguindo o critério de avaliar a
sobre o sensor. Assim, a resistência dos cabos de ligação é eliminada do
pureza do fio pelo valor de , de acordo com a Norma IEC 751 ou ASTM 1137 circuito, tomando as medições mais exatas.
-1
deve-se ter, para as classes A e B, = 0,00385 °C . Na prática encontramos
uma variedade de produtos com diferentes valores de , desde este valor até Os termômetros de resistência são caracterizados pelo valor da resistência na
-1
valores entre 0,003925 e 0,003928 °C para a platina da altíssima pureza. temperatura do ponto de gelo, 0°C. Os valores típicos da resistência dos
termômetros-padrões dos termômetros de platina (TPRP) em 0°C são: 0,25 ;
O resistor é encapsulado em um bulbo geralmente de quartzo, no caso dos 2,5 e 25 . Os termômetros industriais de resistência de platina (TIRP) têm
termômetros-padrão. Em termômetros industriais o resistor é encapsulado de
valores de resistência em 0°C bem mais altos entre 100 e 1000 , contudo, o
diversos modos, um deles é em material cerâmico. Nos termômetros industriais,
mais comumente usado é o de 100 .
o resistor é conectado a dois, três ou quatro fios. A figura mostrada a seguir
ilustra as ligações de três e quatro fios.
Dentre os vários tipos de termômetros, a TRP é a que apresenta a maior
exatidão, possuindo também, grande estabilidade e reprodutibilidade. Tanto é
1 2 3 1 2 3 4 assim que a Escala Internacional de Temperatura de 1990 ele substituiu o
termopar-padrão de platina (tipo S), estendendo o seu uso, que ia até 630 °C, o
ponto antimônio, para 961 °C, o ponto da prata.
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Ao trabalharmos com a razão W diminuímos o requisito de medições Os TIRP se dividem em duas classes conforme sua tolerância, para RTD´s de
absolutas de resistência, incrementando assim a exatidão em relação as 100Ω:
medidas de resistência. O foco da medição passa a ser a linearidade do
instrumento de medição.
Classe A: ± (0,15 + 0,002 x t) °C
Pequenas contaminações na pureza do fio de platina afetam o
desempenho do sensor aumentando geralmente o valor da resistência e. Classe B: ± (0,30 + 0,005 x t) °C
assim, a razão atenua este tipo de erro.
Pequenas deformações oriundas de tensões mecânicas que ocorrem no 7.1.4. Estabilidade e Histerese dos TIRP
transporte ou no uso, provocam alterações na resistência do fio
modificando assim a relação R x t estabelecida na calibração. Do Todo TIRP é um instrumento delicado sujeito a mudanças nas suas
mesmo modo que acima a razão atenua este tipo de erro. características devido a tensões, contaminação do fio de platina, umidade, etc. O
teste de estabilidade é geralmente realizado verificando-se a mudança da
A partir da adoção da EIT-90 a razão de resistência W é definida de dois modos indicação do TIRP no ponto de gelo antes e após determinado condicionamento
diferentes: térmico, por exemplo, a exposição do termômetro na máxima temperatura de
uso durante várias horas.
Para TIRP: para termômetros industriais correlaciona-se a resistência
na temperatura que ele está medindo com a resistência no ponto de A Norma ASTM-E-644 apresenta um teste de sobrecarga de temperatura em
gelo, 0°C ou R(PG). que o termômetro é mantido entre 03 e 07 dias no seu limite superior de
temperatura e então deixado esfriar dentro do forno naturalmente antes de ser
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Uma mudança no valor de R(0°C) equivalente em temperatura entre 0,005 °C O uso desta equação com os valores das constantes A e B acima (valores da
e 0,050 °C quando testados na faixa de temperatura entre -50 °C e 250 °C. Norma), permitem calcular t dentro da tolerância da norma. Caso sejam usados
valores das constantes A e B do Certificado de Calibração do termômetro, o
Uma mudança no valor de R(0°C) equivalente em temperatura entre 0,02 °C
valor de t será calculado com a incerteza declarada no Certificado de Calibração.
e 0,050 °C quando testados até a temperatura de 235 °C.
Uma mudança no valor de R(0°C) equivalente em temperatura de 0,2 °C ou
Na faixa de -200 °C a 650 °C: 4 R (t )
maior quando testados em temperaturas acima de 420 °C. t Di 1
7.1.5. Equações de Interpolação dos TIRP
it
R (0 )
Como citado anteriormente, a forma mais usual das equações de interpolação Esta equação é uma função para inverter a equação de Callendar Van Dussen
dentro de uma aproximação de ±0,002 °C para t < 0°C, onde:
de um TIRP de 100 são:
2 D1 = 255,819 °C
Na faixa de 0 °C a 650 °C R(t) = R(0°C).(1 + A.t + B.t )
2 3 D2 = 9,1455 °C
Na faixa de -200 °C a 0 °C R(t) = R(0°C).[1+A.t+B.t +C.(t–100).t ]
D3 = -2,92363 °C
onde: t é a temperatura sobre a EIT-90.
D4 = 1,7909 °C
R(t) é a resistência na temperatura t
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Com os valores das constantes da Norma ASTM-E-1137, obtemos: Na faixa entre -259,3467 °C e 0,01 °C a função de referência é:
-3 -7
= A + 100 x B = 3,9083 x 10 + 100 x (-5,775 x 10 ) = 0,0038507 i
T 90 1, 5
ln 273 ,16 K
4
10 4. 5,775.10 7
B.10 1,49975 1,5
ln W r T 90 A 0 12 A i .
i 1
1, 5
A100.B 0,0038506
8
C 4.108 10 . 4,183.10
12
1,0863 1 0,109
A100.B 0,0038506
Esta equação tem uma função inversa equivalente que fornece valores de T com
uma exatidão dentro de 0,13 mK:
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E a função inversa equivalente dentro de 0,13 mK é: Função desvio para a faixa entre -38,8344 °C a 29,7646 °C:
W T 90 W r T 90 a 5 .W T 90 1 b 5 W T 90 1
2
T 90 273 ,15 D
9
D i
W
. r T 90 2 , 64
i
K 0
1 , 64 Função desvio para a faixa entre 0 °C a 29,7646 °C:
1 2
Os valores dos coeficientes Ai, Bi, Ci e Di para as equações anteriores estão W T 90 W r T 90 a 11 .W T 90 1
listados na tabela mostrada a seguir:
Função desvio para a faixa entre 0 °C a 156,5985 °C:
A0
Valor
-2,135 347 29 B0
Valor
0,183 324 722 C0
Valor
2,781 572 54 D0
Valor
439,932 854
W T 90 W r T 90 a 10 .W T 90 1
A1 3,183 247 20 B1 0,240 975 303 C1 1,646 509 16 D1 472,418 020
A2 -1,801 435 97 B2 0,209 108 771 C2 -0,137 143 90 D2 37,684 494
Função desvio para a faixa entre 0 °C a 231,928 °C:
A3 0,717 272 04 B3 0,190 439 972 C3 -0,006 497 90 D3 7,472 018
A4 0,503 440 27 B4 0,142 648 498 C4 -0,002 344 44 D4 2,920 828 W T 90 W r T 90 a 9 .W T 90 1 b 9 W T 90 1 2
A5 -0,618 993 95 B5 0,077 993 465 C5 0,005 118 68 D5 0,005 184
A6 -0,053 323 22 B6 0,012 475 611 C6 0,001 879 82 D6 -0,963 864
A7 0,280 213 62 B7 -0,032 267 127 C7 -0,002 044 72 D7 -0,188 732 Função desvio para a faixa entre 0 °C a 419,527 °C:
A8
A9
0,107 152 24
-0,293 028 65
B8
B9
-0,075 291 522
-0,056 470 670
C8
C9
-0,000 461 22
0,000 457 24
D8
D9
0,191 203
0,049 025
W T 90 W r T 90 a 8 .W T 90 1 b 8 W T 90 1 2
A10 0,044 598 72 B10 0,076 201 285
A11 0,118 686 32 B11 0,123 893 204 Função desvio para a faixa entre 0 °C a 660,323 °C:
W T90 Wr T90 a7 .W T90 1 b7 W T90 1 c7 .W T90 1
A12 -0,052 481 34 B12 -0,029 201 193
2 3
B13 -0,091 173 542
B14 0,001 317 696
B15 0,026 025 526
Função desvio para a faixa entre 0 °C a 961,78 °C:
90 r 90 6 90 6 90
2
6 90
3
W T W T a . W T 1 b 2 W T 1 c . W T 1 d6.WT90 W660,323C
2
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O valor do índice n foi mantido igual ao definido no texto da escala para cada
subfaixa da EIT-90.
8 – HISTÓRICO DE REVISÃO
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