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FRIGORIFICO DE BOVINOS
Para uma melhor assimilação, será abordado, individualmente, cada uma destas
áreas, considerando-se método de limpeza e desinfecção, critérios e recomendações,
e frequência que se fizerem necessárias a cada uma delas.
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RECEPÇÃO DE MATÉRIA PRIMA / CURRAIS / CERCAS
Procedimentos de limpeza:
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ÁREA DE MANIPULAÇÃO / PROCESSAMENTO DE CARNE CRUA
A sala de matança é a área onde os animais são abatidos. Deve ser limpa e
desinfetada a cada mudança de tipo de animal e no final do abate. O
vômito e fezes podem espalhar germes que contaminam a carne, motivo
pelo qual recomendamos que o piso dessa área deva ser enxaguado
frequentemente, de preferência com jatos rápidos e contínuos.
Alguns pontos críticos da sala de matança merecem destaque especial,
por serem considerados de alto risco, ou seja, que contribuem em grande
parte à elevação do perigo potencial de contaminação bacteriana e
infecção cruzada. Constituem esses pontos críticos, a calha de sangria; a
mesa transportadora de vísceras e as carretilhas para o movimento das
carcaças.
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abate, deve-se proceder a limpeza pelos sistemas manual, com jatos de
alta pressão ou por espuma.
• Limpeza manual ou pelo processo de espuma: Podemos utilizar o
produto SBIO 795 ou BIO 770, ambos em solução de 2 a 5%, à
temperatura de até 50º C.
• Desinfecção: Produto BIO 666, solução de 3%, temperatura
ambiente, por aspersão, e tempo de contato mínimo de 10 minutos.
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SALA DE MIÚDOS: A sala de miúdos é geralmente refrigerada, o que
diminui o risco de desenvolvimento microbiano durante o processo de
manipulação. Ao término da jornada de trabalho, quando os forçadores de
ar forem desligados, providencia-se a limpeza na seção, recomendando-se
que seja feita com água à temperatura ambiente, com o objetivo de se
economizar energia quando o sistema de refrigeração for novamente
acionado. Neste segmento, destacamos os seguintes pontos de limpeza:
mesas de manipulação e caixas de transporte/bandejas.
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adequadamente. Para limpezas mecanizadas, deve-se sempre usar um
produto de baixa formação de espuma. No caso de limpeza manual,
recomenda-se esfregar com solução detergente/desinfetante, e, em
seguida enxaguar com bastante água quente, para posteriormente secar.
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forte, durante 30 a 60 minutos, a fim de se evitar a formação de sujeira
escura.
→ Limpeza manual: Solução de 2 a 5% à temperatura de 45 a 55ºC
dos produtos BIO 542 ou BIO 770.
→ Limpeza por espuma: Solução de 2 a 5% à temperatura de até
50ºC do produto BIO 770 ou BIO 795.
→ Limpeza e desinfecção manual: Solução a 2% à temperatura de
50ºC do produto BIO 794.
→ Desinfecção: Produtos BIO 286 (solução a 0,25%) ou BIO 254
(solução a 1%), à temperatura ambiente.(aplicação por aspersão).
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→ Desinfecção: Produtos BIO 254 (solução a 1%) ou BIO 286 (solução a
0,25%) , por aspersão, à temperatura ambiente.
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→ Limpeza e desinfecção manual: Produto BIO 794 em solução a
2%, à temperatura de até 50ºC.
→ Limpeza por espuma: Solução de 2 a 5% à temperatura
ambiente, dos produtos BIO 770 ou BIO 795.
→
→ Desinfecção: Produtos SANDET 254 (solução a 1%) ou SANDET
666 (solução a 3%), por aspersão, à temperatura ambiente, tempo mínimo
de 15 minutos e enxaguar.
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→ Limpeza manual: Podemos utilizar o produto BIO 542 ou o produto
BIO 770, ambos em solução de 2 a 5% à temperatura de 50ºC.
→ Limpeza por espuma: Produtos BIO 770 ou BIO 795, à concentração
de 2%, à temperatura ambiente.
→ Limpeza manual com desinfecção: Produto BIO 794 em solução a
2% à temperatura de 50ºC.
→ Desinfecção: Produtos BIO 254 (solução a 1%) ou BIO 286 (solução a
0,25%), por aspersão, à temperatura ambiente e tempo de contato
mínimo de 10 minutos.
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mecanizada deverão serem mantidos em imersão, numa solução
sanificante, durante o período em que o equipamento ficar fora de uso.
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• Varais de defumação: A maioria dos embutidos, antes de entrarem
na estufa, sofrem procedimento de imersão em corantes (geralmente
urucum) para posteriormente serem dependurados nos varais. Ao término
da produção, estes ficam impregnados de
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Caso contrário, a limpeza poderá ser feita com jatos de alta pressão. É
importante lembrar que quando do manuseio de produtos alcalinos
cáusticos é necessário o uso de EPI’s.
No caso de gaiolas de alumínio, não se deverá utilizar produto alcalino
forte, já que isso causará corrosão na superfície desse material. Um
produto de média alcalinidade, adequado a metais sensíveis é indicado
para as mesmas.
→ Limpeza por imersão: Produtos BIO 864 em solução de 2 a 5%, à
temperatura de 80 a 90ºC (somente para gaiolas/carros com superfícies
alcalino-resistentes)
→ Limpeza com jatos de alta pressão: Solução de l a 3% do produto
BIO 874, a uma temperatura de 80 a 90ºC (para superfícies de alumínio)
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A limpeza periódica das câmaras de defumação, se faz necessária
principalmente para se manter a eficiência de transmissão de calor de
todo o sistema de aquecimento (pisos, paredes e teto), os quais devido ao
acúmulo de incrustações passam a atuar negativamente como isolante.
Aconselha-se o uso adequado de roupa protetora, principalmente
máscara protetora facial neste processo de limpeza.
Caso existam componentes de alumínio ou outros metais sensíveis, tais
como ligas de cobre e bronze, recomenda-se a utilização de detergentes
de média alcalinidade, específicos para a limpeza de metais sensíveis.
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na faixa de –15 até -40ºC. Em temperaturas abaixo de 0ºC há pouco
perigo de contaminação, porém, a limpeza ainda se faz necessária.
Obviamente não se pode utilizar soluções em água. Recomenda-se
portanto, que os resíduos sejam removidos diariamente, pelo processo de
varredura. Ocasionalmente, quando a câmara estiver desativada, deve-se
proceder a limpeza manual, por espuma ou jato de alta pressão.
→ Limpeza/desinfecção manual: Solução a 2% com temperatura
ambiente, do produto BIO 794, deixando a mesma atuar por pelo menos
10 minutos.
→ Limpeza através do processo de geração de espumas: Solução de 2 a
5% dos produtos SANDET BIO ou BIO 795, à temperatura ambiente.
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traseiros) são devidamente embaladas, o que contribui para a
manutenção das condições higiênicas. Mesmo assim, locais tais como,
câmaras de expedição, tendais, plataformas de embarque/desembarque,
devem ser conservadas limpas e secas. Como a maioria destas áreas são
mantidas sob refrigeração, a limpeza deve ser efetuada à temperatura
ambiente.
→ Limpeza manual: Produtos BIO 542 em solução a 2%, à temperatura
ambiente.
→ Limpeza por espuma: Produtos BIO 770 OU BIO 795 em solução de
2 a 5%, à temperatura ambiente.
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• Plataformas de trabalho / piso / parede / teto: Para se obter melhores
condições de trabalho, paredes e teto devem ser limpos regularmente. No
caso de plataformas de trabalho e pisos, a manutenção da limpeza
contribui para, além de se precaver de contaminações, diminuir o risco de
acidentes pessoais. Recomenda-se a limpeza prévia com água morna, a
opção do tipo de limpeza e o enxague final.
→ Limpeza por espuma: Produtos BIO 770 ou BIO 795, solução na
concentração de 2 a 5%, à temperatura ambiente.
→ Limpeza manual: Produtos BIO 542, temperatura 40ºC
concentração de 2 a 4%.
→ Desinfecção: Produto BIO 254, por nebulização, solução na
concentração de 1%, temperatura ambiente.
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sanifique suas mãos, com produto totalmente isento de perfume, tão logo
retorne às suas atividades. O ideal é que o produto esteja acondicionado
em dosadores adequados, com o objetivo de proporcionar uso racional e
ser também economicamente viável. Recomendamos o produto líquido
bactericida puro aplicado através de saboneteiras.
7. GRAXARIA
Entrada da Graxaria
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Equipamentos de processos, containers, caixas, pisos, paredes,
digestores (em inox) e demais equipamentos, devem ser limpos e
higienizados com frequência adequada e em situações especificas,
durante a produção e após o encerramento de turnos ou do dia de
trabalho.
Uma rotina de limpeza e higienização de graxaria pode ser similar
àquela típica de um frigorifico, como segue :
Pisos- O Material (matéria-prima, matérias em processo) que caem
nos pisos das áreas de processamento é recolhido a seco, colocados
em recipientes específicos, para retorno ao processo.
Em algumas empresas, estes resíduos são removidos e arrastados
por jatos de água para canaletas ou drenos em intervalos regulares.
Para limpeza deste piso utilizamos o produto BIO 770 ou BIO 771,
por geração de espuma ou manualmente, nas concentrações de 3%
a 5%.
Após a limpeza é realizada a sanitização com o BIO 666 na
concentração de 3%.
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Para alcançar um nível de limpeza e higienização depende de uma
combinação de 4 fatores ( Circulo de Sinner). :
Uma fórmula simples,, que serve para elucidar o modelo que qualquer
ação de limpeza deve seguir. Esses fatores podem ser combinados de
maneira diferente, de acordo com a necessidade de limpeza e a sujeira
existente, a superfície a ser limpa e os meios disponíveis para realizar a
ação. O objetivo é conseguir ir reduzindo o fator tempo sem aumentar os
demais,, como consequência da otimização das técnicas empregadas.
empr
Na realidade, cada ação requer uma fórmula concreta. Por isso é
fundamental conhecer profundamente cada variável,
variável, para sempre realizar
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uma limpeza de qualidade, sem provocar qualquer dano à superfície
tratada.
• Ação mecânica: correspondente à ação de eliminar a sujeira
em si. Pode ser manual, como por exemplo o movimento da
mão que passa um pano para eliminar o pó, ou mecânica, no
caso de se utilizar uma máquina ou equipamento específico
para realizar a atividade, como podem ser as cerdas de uma
varredeira. Nesse sentido, é fundamental conhecer
perfeitamente as ferramentas que podem ser empregadas na
limpeza profissional, porque o uso indevido pode provocar
uma rápida deterioração das superfícies.
• Ação química: compreende o conjunto de produtos químicos
que devem ser utilizados para cada tipo de ação de limpeza e
conservação. Trata-se de um dos fatores fundamentais, já que
sempre é necessário escolher o produto que melhor se adapte
ao tipo de limpeza, sem deixar de utilizá-lo nas doses
recomendadas pelos fabricantes. Essa é a única forma de
conseguir os melhores resultados, sem comprometer as
superfícies nem prejudicar a saúde das pessoas.
• Temperatura: influi na eficiência do produto químico
utilizado, ainda que não seja um fator muito determinante.
Apesar de facilitar a limpeza quando há presença de material
gorduroso na sujeira, por exemplo, é preciso certo cuidado.
Há superfícies que não resistem às altas temperaturas.
• Tempo: é influenciado pelo tipo de superfície a ser limpa, pela
sujeira acumulada, o produto a ser utilizado (todos requerem
um tempo mínimo para a ação) e, também, se será utilizada
uma limpeza manual ou com algum tipo de máquina.
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As carretilhas são utilizadas para se transportar carnes de bovinos e
suínos no interior de frigoríficos ou empresas manipuladoras desse ou de
outros tipos de carne.
No Brasil, as carretilhas são, em sua grande maioria, compostas de
aço carbono, tendo o gancho em aço inox. Existe entretanto, unidades
industriais que possuem esse equipamento totalmente de aço inox. É
importantíssimo que conheçamos o material com que é confeccionada a
carretilha, pois os tratamentos são diferenciados, conforme veremos
posteriormente.
O tratamento (desengraxe, decapagem, apassivamento e
lubrificação) exige um procedimento sério e responsável, pois, passa por
esse equipamento praticamente toda a carne a ser manipulada no interior
da Indústria. O objetivo é fazer com que as carretilhas fiquem em perfeitas
condições de uso (limpas, sanificadas e protegidas), atendendo a todas as
exigências do Ministério da Saúde bem como específicas de cada país, pois
a carne brasileira é consumida pela maioria dos países de nosso planeta.
• Carretilhas antigas:
• Carretilhas novas:
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Dimensionamento da necessidade diária do frigorifico
Instalações
Tanques de imerssão
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Dimensionamento dos Tanques
→ Opção A:
Capacidade total de 707 litros.
Nível da solução 550 litros.
(raio=0,50 m /altura do tanque=0,90 m /nível da solução=0,70 m)
→ Opção B:
Capacidade total de 573 litros.
Nível da solução 445 litros.
(raio=0,45 m /altura do tanque=0,90 m /nível da solução=0,70 m)
→ Opção C:
Capacidade total de 452 litros.
Nível da solução 352 litros.
(raio=0,40 m /altura do tanque=0,90 m /nível da solução=0,70 m)
→ Opção D:
Capacidade total de 346 litros.
Nível da solução 269 litros.
(raio=0,35 m /altura do tanque=0,90 m /nível da solução=0,70 m)
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carretilhas para enxague, ou enxaguar as mesmas através de mangueira
com água em alta pressão.
Tratamento total:
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cuidando-se também para que não haja contaminação na solução da fase
seguinte.
Tratamento parcial:
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Conforme vimos anteriormente, este tratamento é recomendado para
carretilhas novas, seminovas em ótimo estado e as compostas
inteiramente de aço inox.
Para o desengraxe, recomendamos o produto BIO 864 que tem em sua
composição química produtos que proporcionam um brilho extra no aço
inox.
Como protetor e lubrificante, recomendamos o produto BIO 448.
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existente não seja contaminado com sujidades ou resíduos das soluções
anteriores. Quanto ao 2º e 4º tanque (enxague) somente devem ser
operados com água limpa.
O reforço diário em todos os tanques deve ser feito, proporcional à
degradação das respectivas soluções. Em condições normais, os reforços
devem se situar em torno de 1% para o primeiro tanque (alcalino); 2%
para o terceiro tanque (ácido) e 2% para o quinto tanque (apassivamento).
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R$ 217,08+ R$ 518,16 + R$ 316,38=R$ 1.051,62 ÷ 42.000 carret.=R$.
0.02503/unit./parcial. {R$.25,03 cada 1.000 carretilhas}
capacidade total 707 lts. 573 lts. 452 lts. 346 lts.
volume da solução 550 lts. 445 lts. 352 lts. 269 lts.
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BIO LIMP – Soluções em Higienização
DIVISÃO DE CONSULTORIA E TREINAMENTO
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