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Lógica
1 – Proposição, Conectivos
e Tabela-Verdade
Prof. Paulo Henrique
Proposição
Proposição
Não são proposições
Sentenças Abertas são aquelas que, por ter uma variável, uma
incógnita, um termo que torna a frase indeterminada!
Proposição
Também temos as proposições compostas. São duas ou mais proposições
simples, conectadas entre si.
Assim, para dizer que uma proposição composta é verdadeira ou falsa, isso
dependerá de duas coisas:
Conectivos
Temos os seguintes conectivos:
Conectivo Descrição Símbolo Tabela-Verdade Mantras do PH
Para que a condicional
A B A→B
seja falsa, a 1ª parte
V V V (antecedente) deve ser
Se...Então Condicional → V F F verdadeira e 2ª
F V V (consequente), falsa. Se
F F V
não, a condicional será
verdadeira.
A B A↔B Para que a bicondicional
V V V seja verdadeira, as
...Se e Somente V F F proposições simples
Bicondicional ↔ F V F
devem ter valores lógicos
se F F V
iguais. Se não, a
bicondicional será falsa.
Conectivos
Temos os seguintes conectivos:
Conectivo Descrição Símbolo Tabela-Verdade Mantras do PH
Para que a disjunção
A B A∨B
exclusiva seja verdadeira,
as proposições simples
Disjunção V V F
...Ou ...Ou ∨ V F V devem ter valores lógicos
Exclusiva F V V diferentes. Se não, a
F F F
disjunção exclusiva será
falsa.
A ~A ou ¬B
*Não Negação ¬ ou ~ V V
F F
*O modificador NÃO (Negação) está nesse grupo, porém ele tem características que
‘fogem’ do conceito conectivo! Usa-se o modificador “não”, ou “não é verdade”, para
produzir a negação de uma proposição.
Tabela-Verdade
É um instrumento eficiente para a especificação de uma composição de
proposições. Ao montá-la, conseguiremos visualizar todas as possibilidades
de uma determinada proposição composta.
Ela mostra o valor resultando quando um conectivo é usado para agregar
duas proposições, formando uma proposição complexa e nova.
Nº de Linhas =
Tabela-Verdade
Em uma tabela-verdade para duas proposições, encontramos ______ valores
possíveis. Porém, o que acontecerá com uma tabela-verdade com 3
proposições? Encontraremos ________ resultados possíveis.
10. (IDAM/IBFC/2019)
Rumo à aprovação!
Conceitos Iniciais de
Lógica
2 – Equivalência, Negação de
proposição, Tautologia,
Contradição e Contingência
Prof. Paulo Henrique
Equivalências da Condicional
As duas equivalências que se seguem são de fundamental
importância. Estas equivalências podem ser verificadas, ou seja,
demonstradas, por meio da comparação entre as tabelas-verdade.
Ficam como exercício para casa estas demonstrações.
Porém, a utilização da tabela-verdade será nosso ‘Plano B’. Vamos
conhecer 2 regras que facilitarão a vida de vocês na hora da prova!
São as seguintes as equivalências da condicional:
Inverte e Nega
𝑃 → 𝑄 = ~𝑄 → ~𝑃
Se p, então q = Se não q, então não p.
Exemplo: Se ESTUDO então PASSO NO CONCURSO=
𝑃 → 𝑄 = ~𝑃 v 𝑄
Se p, então q = não p ou q.
Exemplo: Se ESTUDO então PASSO NO CONCURSO=
Troca pelo “Se... Então”
~(A v B)
Para negarmos uma proposição no formato de disjunção, faremos o
seguinte:
1) Negaremos a primeira;
2) Negaremos a segunda;
3) Trocaremos OU por E.
~(A ^ B)
Bem parecida com a anterior. Faremos o seguinte:
1) Negaremos a primeira;
2) Negaremos a segunda;
3) Trocaremos E por OU. (comparem as duas!)
Negação de uma proposição condicional
~(A → B)
Para negarmos uma condicional, basta:
1) Mantermos a primeira;
2) Negarmos a segunda;
3) junta-las com o conectivo E.
IMPORTANTE!
Precisamos ficar atentos quando as questões pedem EQUIVALÊNCIA ou NEGAÇÃO de
proposições com MAIS de 2 proposições. Podemos usar várias das regras estudadas até
agora numa mesma questão. Atenção nelas!!!
12. (Pref. De Cabo de Santo Agostinho/2019) Considere as proposições abaixo.
P: João teve ciúme de Maria
Q: Maria estava apenas conversando
R: João pediu divórcio
Considere a construção da proposição composta: “Se P e Q, então não -R” (P ^
Q → ~R). De acordo com a lógica proporcional, assinale a alternativa que
apresenta a negação correta desta construção de acordo com a lógica
proposicional.
GABARITO
Argumento
Para trabalharmos com Diagramas Lógicos e Estruturas Lógicas
precisamos conhecer o conceito de ARGUMENTO:
Argumento nada mais é o do que o conjunto de preposições
(premissas), associadas a uma conclusão. Pode ser
Válido Inválido
quando a a verdade das
conclusão é premissas não é
consequência suficiente para
obrigatória das garantir a verdade
premissas; da conclusão.
Argumento
Podemos ter 3 formas de cobrar esse assunto:
5. (PC-SP/VUNESP/2014)
d) Todos os móveis são de madeira. Todos as cadeiras são móveis. Logo,
todos os pássaros são móveis.
e) Nenhum mamífero é uma ave. Há mamíferos voadores. Logo, alguns
animais voadores não são aves
Utilizando as estruturas lógicas
As questões referentes a este assunto começam com um conjunto de
afirmações, chamadas de premissas, formadas por proposições simples ou
compostas, finalizando com uma conclusão válida, que será a própria
resposta procurada.
A melhor maneira de estudarmos, a partir de agora nossa matéria,
será mostrar a melhor forma de responder uma questão e depois
colocarmos um exemplo.
2. procura-se, dentro das premissas, uma proposição que apresente uma única forma
de ser verdadeira. Só há duas maneiras: proposição simples ou utilização de uma
conjunção.
6. (TJ-SP/VUNESP/2014) Considere verdadeiras as quatro afirmações
seguintes:
I - Ou Luíza é médica ou Márcia é advogada.
II - Carlos não é dentista e Luiz é engenheiro.
III - Se Carlos é dentista, então Márcia não é advogada.
IV - Luíza não é médica.
A partir dessas afirmações, pode-se concluir corretamente que
6. (TJ-SP/VUNESP/2014)
a) Luiz é engenheiro e Carlos é dentista.
b Márcia é advogada e Luiz é engenheiro.
c) nem Luíza é médica nem Luiz é engenheiro.
d) Luíza não é médica, mas é dentista.
e) Carlos é dentista ou Márcia não é advogada.
7. (SAP-SP/VUNESP/2014) Se Carlos é executivo público, então Cláudio é
eletricista e André médico. Se Márcia é enfermeira ou Carolina é
nutricionista, então André não é médico. Constata-se que Márcia é
enfermeira ou que Ana é advogada. Sabe-se, ainda, que Carlos é executivo
público. Logo, é verdade que
a) Ana é advogada.
b) André não é médico.
c) Márcia é enfermeira.
d) Cláudio não é eletricista.
e) Carolina é nutricionista.
Bom, mas, e se não tivermos uma proposição simples ou uma conjunção, o que fazer?
Disjunções Exclusivas
No exemplo que veremos a seguir, todas as premissas tem como
conectivo uma disjunção exclusiva ('OU … OU'). Assim, a interpretação pode
ser:
11. (COFEN/CONSULPLAN/2011) Três amigas Bruna, Cíntia e Daniela usam
óculos devido a problemas de visão distintos: miopia, hipermetropia e
astigmatismo, não necessariamente nesta ordem. Sabe-se que:
• Ou Bruna é hipermétrope, ou Cíntia é astigmata.
• Ou Daniela é astigmata, ou Cíntia é astigmata.
• Ou Bruna é míope, ou Daniela é míope.
• Ou Cíntia é hipermétrope, ou Daniela é hipermétrope.
Assim, os problemas de visão de Bruna, Cíntia e Daniela são,
respectivamente:
11. (COFEN/CONSULPLAN/2011)
a) Miopia, hipermetropia, astigmatismo.
b) Astigmatismo, miopia, hipermetropia.
c) Hipermetropia, astigmatismo, miopia.
d) Miopia, astigmatismo, hipermetropia.
e) Astigmatismo, hipermetropia, miopia.
12. (PE-BA/AOCP/2014) Gustavo, Camila e Rafaela foram juntos para uma
festa. Chegando na festa, um deles só tomou água, o outro, refrigerante e, o
outro, cerveja. Sabendo que:
• ou Gustavo tomou água, ou Camila tomou água;
• ou Gustavo tomou refrigerante, ou Rafaela tomou água;
• ou Camila tomou cerveja, ou Rafaela tomou cerveja.
Assinale a alternativa que apresenta o que Gustavo, Camila e Rafaela
tomaram na festa, respectivamente.
12. (PE-BA/AOCP/2014)
a) Refrigerante, água e cerveja.
b) b) Água, refrigerante e cerveja.
c) c) Refrigerante, cerveja e água.
d) Refrigerante, água e cerveja
e) Cerveja, refrigerante e água.
Agora, se não temos uma proposição simples, ou uma conjunção, ou até mesmo
proposições com disjunção exclusiva, o que fazer???
Condicionais, Bicondicionais e Disjunções
• consideram-se todas as premissas verdadeiras;
• substitui-se o valor lógico nas outras premissas, observando se não haverá nenhuma
contradição.
1-D 9-D
2-C 10 - A
3-C 11 - D
4-C 12 - A
5-E 13 - D
6-B 14 - D
7-A 15 - D
8-A 16 - B
Rumo à aprovação!
Questões Lógicas
(IBFC/VUNESP)
1 - Sequências Lógicas
Prof. Paulo Henrique
Sequencia lógica
Questões Lógicas
2 – Sequência N em 1
Prof. Paulo Henrique
Sequência N em 1
Aqui, vale uma observação: as bancas vêm trazendo uma nova
forma de montagem de Sequências. O PH chama de “Sequência
N em 1” (pode ser 2 em 1, 3 em 1, etc).
Exemplos:
(2, 5, 8, 11, ... ) é P.A. com r = _______.
(–20, –25, –30, ... ) é P.A. com r = _______.
Progressão Geométrica
Exemplos:
(2, 6, 18, 54,... ) é P.G. com q = _____.
(3, –6, 12, –24, ... ) é P.G. com q = _____.
(18,18, 18, 18,... ) é P.G. com q = _____.
A partir dessa definição, podemos trabalhar com as seguintes fórmulas:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + 𝑛 − 1 . 𝑟 (𝑎1 +𝑎𝑛 ) . n
𝑆𝑛 =
2
Termo que
quero Quantidade Quantidade
Soma dos termos
encontrar de termos
𝑎𝑛 = 𝑎1 . 𝑞 (𝑛−1) 𝑎1 . (𝑞 𝑛 − 1)
𝑆𝑛 =
𝑞−1
Último termo Razão
Soma dos termos
8. (SES-PR/IBFC/2016) Os números 2, 3, 4, 5, 8, 7, 16, 9..... apresentam uma
sequência lógica. Nessas condições o décimo primeiro termo da sequência
é:
a) 64
b) 11
c) 13
d) 128
Rumo à aprovação!
Questões Lógicas
3 – Questão Carimbo
Prof. Paulo Henrique
Questão Carimbo
Questões Lógicas
4 – Letras, Palavras e Figuras
Prof. Paulo Henrique
Letras e Palavras
Existem também sequência envolvendo letras e palavras. A ideia
é a mesma: buscar a regra de formação!
Exemplo:
Os valores que substituem as lacunas na sequência (7, S, 8, O, 10,
___, 13, T, ___, D, 22, V) são, respectivamente, iguais a:
a) S, 19. b) E, 21. c) M, 18. d) F, 16. e) D, 17.
GABARITO
1-E 7-B 11 - C 15 - B
2-A 8-A 12 - E 16 - A
3-C 9-D 13 - A 17 - D
4-D 10 - C 14 - D 18 - E
5-C
6-A
Rumo à aprovação!