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01 Q350297 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens de 17 a 20, que versam sobre correspondência oficial.

As informações do remetente de um ofício podem constar tanto no cabeçalho quanto no rodapé do documento.

Certo Errado

02 Q351528 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

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Machado de Assis. Teoria do medalhão. In: Obra completa.


Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, v. II (com adaptações).

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens a seguir.

Na linha 33, o segmento “estimáveis cavalheiros” é um aposto explicativo da expressão “muitos dos leitores”.

Certo Errado

03 Q351529 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens a seguir.

Se o autor do texto tivesse optado por empregar, no último período do texto, uma construção com verbos na voz
passiva, o período poderia ter sido corretamente reescrito da seguinte forma: De resto, os elementos dessa arte
difícil de se pensar o pensado te irá sendo ensinado pelo ofício...

Certo Errado

04 Q351530 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens a seguir.

No diálogo apresentado, entre o personagem Janjão e seu pai, a fala inicial é introdutória do assunto e indica a
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surpresa do pai diante da maturidade de seu filho e o tom solene que irá permear a conversa em que o pai
aconselha o filho a avaliar criticamente os valores da sociedade da época, o que torna o texto de Machado de Assis
ainda adequado à atualidade.

Certo Errado

05 Q351531 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens a seguir.

Fica provado, no diálogo apresentado, que “algumas apólices, um diploma” (l.5) legitimam a atuação das elites
nacionais, que, no entanto, estão afastadas do poder político, porque aderiram ao ofício de medalhão.

Certo Errado

06 Q351532 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens a seguir.

Pela leitura do trecho “De resto, o ofício te irá ensinando os elementos dessa arte difícil de pensar o pensado” (l.41-
43), percebe-se a intenção do autor do texto de mostrar que a sociedade da época representava um engodo no que
diz respeito a pressupostos acerca da racionalidade e do conhecimento.

Certo Errado

07 Q351533 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens a seguir.

Sendo os substantivos que compõem a enumeração entre as linhas 6 e 7 núcleos do complemento da forma verbal
“entrar” (l.6), seria mantida a correção gramatical do texto caso a combinação da preposição em com o artigo o
fosse empregada apenas no primeiro núcleo — “no parlamento” —, sendo suprimida nos demais núcleos.

Certo Errado

08 Q351534 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual
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No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens a seguir.

O segmento “foi um sonho da minha mocidade” (l.13) é um termo explicativo acerca da fase de ocorrência da
expressão “o [ofício] de medalhão” (l.12-13).

Certo Errado

09 Q351535 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens a seguir.

A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “o meu desejo é que te faças grande” (l.8-9) fosse
reescrito da seguinte forma: o meu desejo é que sejas grande.

Certo Errado

10 Q351536 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

Clarice Lispector. O escrito.


In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.

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No segmento “mas foi o que lhe restou” (l.2), a referência do pronome “o” é a expressão nominal “uma loja de
sapatos” (l.1), e a do pronome “lhe” é o substantivo “gerente” (l.1).

Certo Errado

11 Q351537 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.

No período iniciado por “Mas” (l.5), identificam-se as causas da existência da pergunta “onde está o meu erro?”
(l.3).

Certo Errado

12 Q351538 Português Fonologia

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.

O emprego do acento gráfico na palavra “arqueológica” e na palavra “áspera” justifica-se com base na mesma regra
de acentuação.

Certo Errado

13 Q351539 Português Ortografia

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.

Segundo a autora, a diferença de prestígio e de remuneração entre as profissões decorre da competência, mas
também da realização técnica e organizada das tarefas, aspecto esse que escapa à indagação do gerente da loja de
sapatos, por ser um erudito.

Certo Errado

14 Q351540 Português Ortografia

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.

A autora do texto busca evidenciar que a modernização das sociedades valoriza conhecimentos tecnológicos em
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detrimento de conhecimentos relativos às ciências naturais, o que, de acordo com o ponto de vista do gerente,
desqualifica, na estrutura social e na organização profissional, as atividades laborais no comércio, como o de
sapatos.

Certo Errado

15 Q351541 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.

Infere-se do texto que a autora acredita que o cenário de conflitos ligado a profissões é irrelevante no que se refere
à vida do gerente da loja de sapatos, vivida com singela nobreza.

Certo Errado

16 Q351542 Português Morfologia - Pronomes

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Gestão e


Análise Processual

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.

No trecho “Não porque escolheu, mas foi o que lhe restou” (l.1-2), o emprego da próclise relativa ao pronome “lhe”
explica-se pela presença do pronome relativo.

Certo Errado

17 Q424590 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

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No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens de 1 a 7.

Pela leitura do trecho “De resto, o ofício te irá ensinando os elementos dessa arte difícil de pensar o pensado” (L.41-
43), percebe-se a intenção do autor do texto de mostrar que a sociedade da época representava um engodo no que
diz respeito a pressupostos acerca da racionalidade e do conhecimento.

Certo Errado

18 Q424591 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens de 1 a 7.

Sendo os substantivos que compõem a enumeração entre as linhas 6 e 7 núcleos do complemento da forma verbal

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“entrar” (L.6), seria mantida a correção gramatical do texto caso a combinação da preposição em com o artigo o
fosse empregada apenas no primeiro núcleo — “no parlamento” —, sendo suprimida nos demais núcleos.

Certo Errado

19 Q424592 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens de 1 a 7.

Fica provado, no diálogo apresentado, que “algumas apólices, um diploma” (L.5) legitimam a atuação das elites
nacionais, que, no entanto, estão afastadas do poder político, porque aderiram ao ofício de medalhão.

Certo Errado

20 Q424593 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens de 1 a 7.

O segmento “foi um sonho da minha mocidade” (L.13) é um termo explicativo acerca da fase de ocorrência da
expressão “o [ofício] de medalhão” (L.12-13).

Certo Errado

21 Q424594 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens de 1 a 7.

Se o autor do texto tivesse optado por empregar, no último período do texto, uma construção com verbos na voz
passiva, o período poderia ter sido corretamente reescrito da seguinte forma: De resto, os elementos dessa arte
difícil de se pensar o pensado te irá sendo ensinado pelo ofício...

Certo Errado

22 Q424595 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue os itens de 1 a 7.
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A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “o meu desejo é que te faças grande” (L.8-9) fosse
reescrito da seguinte forma: o meu desejo é que sejas grande.

Certo Errado

23 Q424596 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria
do Medalhão, de Machado de Assis —, julgue o item a seguir.

Na linha 33, o segmento “estimáveis cavalheiros" é um aposto explicativo da expressão “muitos dos leitores".

Certo Errado

24 Q424597 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item seguinte.

O emprego do acento gráfico na palavra “arqueológica” e na palavra “áspera” justifica-se com base na mesma
regra de acentuação.

Certo Errado

25 Q424598 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

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Segundo a autora, a diferença de prestígio e de remuneração entre as profissões decorre da competência, mas
também da realização técnica e organizada das tarefas, aspecto esse que escapa à indagação do gerente da loja de
sapatos, por ser um erudito.

Certo Errado

26 Q424599 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No trecho “Não porque escolheu, mas foi o que lhe restou” (L.1-2), o emprego da próclise relativa ao pronome
“lhe” explica-se pela presença do pronome relativo.

Certo Errado

27 Q424600 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No segmento “mas foi o que lhe restou” (L.2), a referência do pronome “o” é a expressão nominal “uma loja de
sapatos” (L.1), e a do pronome “lhe” é o substantivo “gerente” (L.1).

Certo Errado

28 Q424601 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista

No período iniciado por “Mas” (L.5), identificam-se as causas da existência da pergunta “onde está o meu erro?”
(L.3).

Certo Errado

29 Q350278 Português Sintaxe

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

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Julgue os itens a seguir, em relação à estrutura linguística e à organização das ideias do texto acima.

Os sujeitos das formas verbais “recebe” (l.9), “paga” (l.9), “desconta” (l.10) e “antecipa” (l.10) têm um mesmo
referente: “um banco comercial” (l.9).

Certo Errado

30 Q350279 Português Pontuação

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

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Julgue os itens a seguir, em relação à estrutura linguística e à organização das ideias do texto acima.

Na linha 12, o emprego das vírgulas que separam “portanto” é obrigatório, dada a posição ocupada por esse
vocábulo no período.

Certo Errado

31 Q350280 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens a seguir, em relação à estrutura linguística e à organização das ideias do texto acima.

A palavra “iminência” (l.15) está empregada, no texto, com o sentido de proximidade (no que se refere a intervalo
de tempo).

Certo Errado

32 Q350281 Português Sintaxe

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens a seguir, em relação à estrutura linguística e à organização das ideias do texto acima.

Na linha 23, seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “adotaram” fosse flexionada no
singular, dada a possibilidade de a concordância ser feita, no contexto, também com o vocábulo “que”, sujeito da
oração.

Certo Errado

33 Q350282 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens a seguir, em relação à estrutura linguística e à organização das ideias do texto acima.

Conclui-se da leitura do texto que a comparação entre “crise bancária” (l.1) e “vendaval” (l.2) embasa-se na
impossibilidade de se preverem as consequências de ambos os fenômenos.

Certo Errado

34 Q350283 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens a seguir, em relação à estrutura linguística e à organização das ideias do texto acima.

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A ideia de reciprocidade presente em “relacionam-se” (l.4) seria reforçada caso fosse inserida, imediatamente após
essa forma, a expressão uns com os outros.

Certo Errado

35 Q350284 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

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Julgue os itens seguintes, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do poema acima.

O emprego do vocativo “senhores”, na terceira e na quarta estrofes, atenua o tom irônico do poema.

Certo Errado

36 Q350285 Português Interpretação de Textos


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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens seguintes, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do poema acima.

A expressão “não fede/nem cheira”, na última estrofe, está empregada em sentido denotativo.

Certo Errado

37 Q350286 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens seguintes, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do poema acima.

Depreende-se da leitura do poema uma crítica ao emprego dos vocábulos “preço” (v.1 e 2), “sonegação” (v.7),
“funcionário público” (v.12), “salário de fome” (v.14) na poesia, que deve, sobretudo, segundo o poeta, priorizar o
inusitado.

Certo Errado

38 Q350287 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens seguintes, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do poema acima.

O poema associa, ironicamente, criação poética e alienação social.

Certo Errado

39 Q350288 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens seguintes, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do poema acima.

O título do poema antecipa a crítica contundente que o poeta dirige à falta de oportunidades no mercado de
trabalho brasileiro.

Certo Errado

40 Q350289 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

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Em relação ao texto apresentado acima, julgue os itens seguintes.

O texto constrói-se com base na sátira.

Certo Errado

41 Q350290 Português Morfologia

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Em relação ao texto apresentado acima, julgue os itens seguintes.

Para o entendimento da crítica social presente no texto, é crucial, além da interpretação das imagens com base no
conhecimento histórico, o entendimento do sentido das preposições empregadas no título de cada imagem.

Certo Errado

42 Q350291 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Em relação ao texto apresentado acima, julgue os itens seguintes.

O tema do texto pode ser sintetizado no ditado popular “aqui se faz, aqui se paga”.

Certo Errado

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43 Q350292 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Em relação ao texto apresentado acima, julgue os itens seguintes.

Em “PRESENTE PRA GREGO”, o emprego da forma prepositiva “pra” é inadequado, dado o grau de formalidade do
texto.

Certo Errado

44 Q350293 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Em relação ao texto apresentado acima, julgue os itens seguintes.

O texto, cuja mensagem é transmitida essencialmente por meio da imagem, classifica-se como não verbal.

Certo Errado

45 Q350294 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens de 17 a 20, que versam sobre correspondência oficial.

No seguinte trecho de documento dirigido a ministro de Estado, está correto o emprego do pronome de tratamento.
Encaminho a Sua Excelência esta carta aberta em cumprimento do estabelecido no Decreto n.º 3.088/1999, que
instituiu o regime de metas para a inflação no Brasil. Como é do conhecimento de Sua Excelência, o parágrafo
único do artigo 4.º do referido decreto reza que, em caso de descumprimento da meta de inflação estabelecida
pelo Conselho Monetário Nacional (...)

Certo Errado

46 Q350295 Português Interpretação de Textos

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens de 17 a 20, que versam sobre correspondência oficial.

Suponha que a chefe do Departamento de Gestão de Pessoas do BACEN pretenda solicitar a liberação de um
servidor do Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão para participar de curso de capacitação a ser
oferecido pela instituição nos três primeiros dias do mês seguinte. Nessa situação, basta o encaminhamento de
email informal ao referido departamento, com a utilização da conta eletrônica institucional, para formalizar a
solicitação e aguardar a resposta, que pode ser feita, também, apenas informalmente, por correio eletrônico.

Certo Errado

47 Q350296 Português Interpretação de Textos


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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Técnico

Julgue os itens de 17 a 20, que versam sobre correspondência oficial.

O ofício é o documento adequado para a comunicação de assunto oficial entre o presidente do BACEN e o ministro
da Fazenda.

Certo Errado

48 Q484767 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

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Machado de Assis. Teoria do medalhão. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, v. II (com adaptações).

No que se refere à linguagem, à tipologia textual, às ideias e aos aspectos gramaticais do texto ao lado — Teoria do Medalhão, de
Machado de Assis —, julgue o item a seguir.

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A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “o meu desejo é que te faças grande” ( l.8-9) fosse
reescrito da seguinte forma: o meu desejo é que sejas grande.

Certo Errado

49 Q484769 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

No diálogo apresentado, entre o personagem Janjão e seu pai, a fala inicial é introdutória do assunto e indica a
surpresa do pai diante da maturidade de seu filho e o tom solene que irá permear a conversa em que o pai
aconselha o filho a avaliar criticamente os valores da sociedade da época, o que torna o texto de Machado de Assis
ainda adequado à atualidade.

Certo Errado

50 Q484770 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

Fica provado, no diálogo apresentado, que “algumas apólices, um diploma” ( l.5) legitimam a atuação das elites
nacionais, que, no entanto, estão afastadas do poder político, porque aderiram ao ofício de medalhão.

Certo Errado

51 Q484771 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

Infere-se da leitura do trecho em que o pai de Janjão discorre sobre as possibilidades de interação social pela
linguagem um alerta sobre a comunicação centrada em modelos que empregam a retórica.

Certo Errado

52 Q484772 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

Pela leitura do trecho “De resto, o ofício te irá ensinando os elementos dessa arte difícil de pensar o pensado” (
l.41-42), percebe-se a intenção do autor do texto de mostrar que a sociedade da época representava um engodo
no que diz respeito a pressupostos acerca da racionalidade e do conhecimento.

Certo Errado

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53 Q484773 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

Sendo os substantivos que compõem a enumeração entre as linhas 6 e 7 núcleos do complemento da forma verbal
“entrar" ( l.6), seria mantida a correção gramatical do texto caso a combinação da preposição em com o artigo o
fosse empregada apenas no primeiro núcleo — “no parlamento" —, sendo suprimida nos demais núcleos.

Certo Errado

54 Q484774 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

O segmento “foi um sonho da minha mocidade” ( l.13) é um termo explicativo acerca da fase de ocorrência da
expressão “o [ofício] de medalhão” ( l.12-13).

Certo Errado

55 Q484775 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

Clarice Lispector. O escrito. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item seguinte.

No período iniciado por “Mas” ( l.5), identificam-se as causas da existência da pergunta “onde está o meu erro?” (
l.3).

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Certo Errado

56 Q484777 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

A autora do texto busca evidenciar que a modernização das sociedades valoriza conhecimentos tecnológicos em
detrimento de conhecimentos relativos às ciências naturais, o que, de acordo com o ponto de vista do gerente,
desqualifica, na estrutura social e na organização profissional, as atividades laborais no comércio, como o de
sapatos.

Certo Errado

57 Q484778 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

Infere-se do texto que a autora acredita que o cenário de conflitos ligado a profissões é irrelevante no que se refere
à vida do gerente da loja de sapatos, vivida com singela nobreza.

Certo Errado

58 Q484779 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

No trecho “Não porque escolheu, mas foi o que lhe restou” ( l.1-2), o emprego da próclise relativa ao pronome
“lhe” explica-se pela presença do pronome relativo.

Certo Errado

59 Q484780 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária

No segmento “mas foi o que lhe restou” ( l.2), a referência do pronome “o” é a expressão nominal “uma loja de
sapatos” (l.1), e a do pronome “lhe” é o substantivo “gerente” ( l.1).

Certo Errado

60 Q484781 Português

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACENProva: Analista - Política


Econômica e Monetária
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Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a forma verbal “haviam” ( l.12 e 14) poderia estar flexionada no
singular.

Certo Errado

61 Q29390 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

Clima alentador
China e EUA anunciam metas para combater o
aquecimento global e revivem expectativa de acordo
em Copenhague.

O título Clima alentador, do editorial da Folha de S. Paulo,

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a) expõe a opinião de um jornalista de sucesso.

b) aponta para o fracasso do compromisso de Copenhague.

c) descreve o esforço dos países ricos na redução da pobreza

d) antecipa o ambiente favorável ao acordo climático.

e) sintetiza as conclusões do Protocolo de Kyoto.

62 Q29391 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

Em defesa de seu ponto de vista, este editorial marca sua opinião de vários modos. Das afirmativas a seguir, a que
não se constitui em opinião, mas sim em um fato que contribui para a comprovação da tese apresentada no texto é

a) "Quando já se contava com um fiasco da conferência sobre mudança do clima, (...), surgem sinais
animadores de que um acordo razoável possa ser obtido." (L. 2-6)

b) "Já se sabe que não será aprovado um tratado forte, com compromissos legais dos países para redução
de gases do efeito estufa." (L. 7-9)

c) "O compromisso obtido em Copenhague será apenas 'politicamente vinculante' ". (L. 13-14)

d) "Os países menos desenvolvidos, (...), precisam desacelerar a trajetória crescente de suas emissões."
(L. 22-24)

e) "Juntos respondem por 40% das emissões mundiais." (L. 30-31)

63 Q29392 Português Morfologia - Pronomes

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

Na frase "A ideia é de que a redução não prejudique seu esforço de desenvolvimento e redução da pobreza." (L.
26- 28), o uso do pronome possessivo "seu" estabelece um vínculo coesivo no texto, porque evita a repetição da
expressão

a) "um corte de 15% a 30%," (L. 24-25).

b) "Os países menos desenvolvidos," (L. 22).

c) "países desenvolvidos" (L. 19).

d) "O novo acordo" (L. 15).

e) "redução de gases do efeito estufa" (L. 9).

64 Q29393 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

No fragmento "O novo acordo precisa ir muito além de Kyoto, se a meta for impedir que o aumento da temperatura
média da atmosfera ultrapasse 2 °C de aquecimento neste século, como recomenda a maioria dos climatologistas."
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(L. 15-19), o termo "se" tem o sentido equivalente ao de

a) logo que.

b) à medida que.

c) no caso de.

d) apesar de.

e) uma vez que.

65 Q29394 Português Fonologia

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

As palavras que se acentuam pelas mesmas regras de "conferência", "razoável", "países" e "será", respectivamente,
são

a) trajetória, inútil, café e baú.

b) exercício, balaústre, níveis e sofá.

c) necessário, túnel, infindáveis e só.

d) médio, nível, raízes e você.

e) éter, hífen, propôs e saída.

66 Q29395 Português Sintaxe

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

A imprensa internacional foi convidada para assistir os debates em Copenhague. De acordo com a norma escrita
padrão da língua, na frase acima há um DESVIO de

a) regência nominal.

b) regência verbal.

c) concordância nominal.

d) concordância verbal.

e) pontuação.

67 Q29396 Português

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

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Avalie as afirmações a propósito do emprego das formas verbais do Texto II.

I - "Estaria" (L. 1) está no futuro do pretérito do indicativo e exprime probabilidade.

II - "acreditaram" (L. 11) está no pretérito perfeito do indicativo e indica uma ação passada concluída.

III - "sofre" (L. 13) está no presente do subjuntivo para enunciar um fato hipotético.

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IV - "dispõe" (L. 29) está no presente do indicativo para indicar um estado atual.

Estão corretas as afirmações

a) I, II e III, apenas.

b) I, II, III e IV.

c) I, II e IV, apenas.

d) I, III e IV, apenas.

e) II, III e IV, apenas.

68 Q29397 Português Crase

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

Leia as frases abaixo

A Inglaterra aprovou uma lei pela qual o país terá de cortar em 80% ____ suas emissões de carbono.
O fato de as cifras virem ____ tona antes da conferência é outro sinal alentador. Esse cipoal de números torna
complexa _____ discussão em Copenhague, mas não a inviabiliza. O Presidente Barack Obama anunciou que vai
_____ Copenhague e que se compromete com um corte de 17% até 2020.

As palavras que, na sequência, preenchem as lacunas acima corretamente são

a) as - à - a - a.

b) às - à - a - a

c) às - a - à - à.

d) as - a - a - à.

e) as - a - a - a.

69 Q29399 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

Da leitura do verbete "quadrilha", tal como está registrado no minidicionário da Língua Portuguesa de Aurélio
Buarque de Holanda (Curitiba: Editora Positivo, 2008), depreendemse, para o termo "quadrilha", os dois
significados a seguir reproduzidos.

/>
Considere, agora, os textos pictórico e verbal, abaixo selecionados.

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Na composição imagem/texto verbal, a pintura de Volpi atuou como

a) artifício pictórico decorativo para, simplesmente, emprestar peso cultural à questão.

b) procedimento que fundiu os sentidos dicionarizados do termo, ampliando-lhe o sentido e o significado.

c) estratégia estética reveladora, antes do mais, da inserção temporal da criação artística ora expressa em
dupla linguagem.

d) elemento que concorreu para a fixação do segundo significado dicionarizado do termo que dá título ao
poema.

e) recurso expressivo que, ao entremear os dois significados dicionarizados, criou novo termo a ser
dicionarizado.

70 Q25545 Português Sintaxe

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central

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. "Vemos incontáveis estrelas, emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente indiferentes às atribulações
humanas." (L. 14-16) No período acima, encontram-se uma oração

a) principal e outra subordinada reduzida de infinitivo.

b) principal e outra subordinada adjetiva reduzida de gerúndio.

c) principal e outra subordinada adjetiva reduzida de particípio.

d) coordenada e outra subordinada adjetiva restritiva.

e) coordenada e outra subordinada reduzida de gerúndio.

71 Q25548 Português Morfologia


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Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central

"A urbanização do Brasil deu à miséria certa impessoalidade. Ela passou a apresentar-se como um elemento da
paisagem, algo para ser visto pela janelinha do carro, ora esparramada sobre a calçada, ora refugiada sob o
viaduto. A modernidade trouxe novas formas de contato com a riqueza. Logo a miséria estava batendo, suja,
esfarrapada, no vidro de nosso carro." (L. 8-15) Considerando a norma padrão da Língua Portuguesa no fragmento
acima, afirma-se corretamente que

a) a supressão da preposição em "passou a apresentar-se" (L. 9) prejudica a correção da frase.

b) a forma verbal correspondente a passou, no plural, mantendo-se o tempo e o modo, é "passam".

c) as conjunções ora.ora, no fragmento "ora esparramada sobre a calçada, ora refugiada sob o viaduto."
(L. 11-12), aditam duas idéias que expressam a mesma noção de finalidade da ação.

d) o deslocamento do adjetivo "novas" (L. 13), com as devidas alterações, produz "formas novas de
contato com a riqueza", com forte prejuízo do sentido original.

e) o termo destacado na frase "A urbanização do Brasil deu à miséria certa impessoalidade." (L. 8-9)
exerce a função de adjunto.

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72 Q25549 Português Morfologia

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central

. A circunstância expressa pelos termos em destaque está corretamente indicada em

a) "algo para ser visto pela janelinha do carro," (L. 10-11) - lugar

b) "...esparramada sobre a calçada," (L. 11) - concessão.

c) "...pingando esmolas em mãos rotas." (L. 18) - modo.

d) "Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de imagem dos aparelhos de TV." (L. 20-21) -
consequência.

e) "Embora violenta, a miséria ainda nos excluía." (L. 29) - condição.

73 Q25550 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central

. Na visão do autor, a cidade é um espaço caracterizado por antíteses, por opostos que se somam num todo quase
sempre contraditório. Esse ponto de vista se faz presente de forma particularmente significativa em

a) "A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto -" . (L. 1)

b) "Ou mais, o lugar do descartável e do novo e sempreigual." (L. 8-9)

c) "O homem citadino é presa dessa cidade," (L. 10)

d) "Não consegue sair desse espaço denso," (L. 11-12)

e) "O signo do progresso transforma a urbanização em movimento centrífugo," (L. 18-19)


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74 Q25551 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central

. As duas orações enunciadas estão ligadas por conectivo adequado ao sentido expresso no texto em:

a) Acredito na existência de vida em outros planetas, mas tenho três adolescentes em casa.

b) Acredito na existência de vida em outros planetas, pois tenho três adolescentes em casa.

c) Acredito na existência de vida em outros planetas, posto que tenho três adolescentes em casa.

d) Acredito na existência de vida em outros planetas, porém tenho três adolescentes em casa.

e) Acredito na existência de vida em outros planetas, não obstante ter três adolescentes em casa.

75 Q25552 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central

. "Não. Não adianta dizer que também já fui assim. Não fui. Não fui. Não fui. Vou prender a respiração até você
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acreditar em mim. Não tive infância, nem adolescência; já nasci velho." (L. 4-7) No trecho acima, o autor

a) afirma, de forma convincente, que sempre foi maduro.

b) revela sua inveja das filhas adolescentes.

c) tenta afirmar sua maturidade, mas se mostra infantil.

d) demonstra a necessidade de ser sempre maduro.

e) mostra sua nostalgia pela infância perdida.

76 Q36542 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

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O título Clima alentador, do editorial da Folha de S. Paulo,

a) expõe a opinião de um jornalista de sucesso.

b) aponta para o fracasso do compromisso de Copenha- gue.

c) descreve o esforço dos países ricos na redução da pobreza.

d) antecipa o ambiente favorável ao acordo climático.

e) sintetiza as conclusões do Protocolo de Kyoto.

77 Q36543 Português Interpretação de Textos

Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: BACENProva: Técnico do Banco


Central

A imprensa internacional foi convidada para assistir os de- bates em Copenhague. De acordo com a norma escrita
padrão da língua, na frase acima há um DESVIO de
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a) regência nominal.

b) regência verbal.

c) concordância nominal.

d) concordância verbal.

e) pontuação.

78 Q261609 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central - Área 1

O segredo da acumulação primitiva neoliberal


Numa coluna publicada na Folha de São Paulo, o jornalista Elio Gaspari evocava o drama recente de um navio de crianças escravas
errando ao largo da costa do Benin. Ao ler o texto – que era inspirado , o navio tornava-se uma metáfora de toda a África subsaariana:
ilha à deriva, mistura de leprosário com campo de extermínio e reserva de mão-de-obra para migrações desesperadas.
Elio Gaspari propunha um termo para designar esse povo móvel e desesperado: “os cidadãos descartáveis”. “Massas de homens e
mulheres são arrancados de seus meios de subsistência e jogados no mercado de trabalho como proletários livres, desprotegidos e sem
direitos.” São palavras de Marx, quando ele descreve a “acumulação primitiva”, ou seja, o processo que, no século XVI, criou as condições
necessárias ao surgimento do capitalismo.
Para que ganhássemos nosso mundo moderno, foi necessário, por exemplo, que os servos feudais fossem, à força, expropriados do
pedacinho de terra que podiam cultivar para sustentar-se. Massas inteiras se encontraram, assim, paradoxalmente livres da servidão, mas
obrigadas a vender seu trabalho para sobreviver
Quatro ou cinco séculos mais tarde, essa violência não deveria ter acabado? Ao que parece, o século XX pediu uma espécie de
segunda rodada, um ajuste: a criação de sujeitos descartáveis globais para um capitalismo enfim global.
Simples continuação ou repetição? Talvez haja uma diferença – pequena, mas substancial – entre as massas do século XVI e os
migrantes da globalização: as primeiras foram arrancadas de seus meios de subsistência, os segundos são expropriados de seu lugar pela
violência da fome, por exemplo, mas quase sempre eles recebem em troca um devaneio. O protótipo poderia ser o prospecto que, um
século atrás, seduzia os emigrantes europeus: sonhos de posse, de bem-estar e de ascensão social.
As condições para que o capitalismo invente sua versão neoliberal são subjetivas. A expropriação que torna essa passagem possível
é psicológica: necessita que sejamos arrancados nem tanto de nossos meios de subsistência, mas de nossa comunidade restrita, familiar e
social, para sermos lançados numa procura infinita de status (e, hipoteticamente, de bem-estar) definido pelo acesso a bens e serviços.
Arrancados de nós mesmos, deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos.
Depois da liberdade de vender nossa força de trabalho, a “acumulação primitiva” do neoliberalismo nos oferece a liberdade de
mudar e subir na vida, ou seja, de cultivar visões, sonhos e devaneios de aventura e sucesso. E, desde o prospecto do emigrante, a oferta
vem se aprimorando. A partir dos anos 60, a televisão forneceu os sonhos para que o campo não só
devesse, mas quisesse, ir para a cidade.
O requisito para que a máquina neoliberal funcione é mais refinado do que a venda dos mesmos sabonetes ou filmes para todos.
Trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade
e, portanto, uma insatisfação radical. Não é pouca coisa: é necessário promover e vender objetos e serviços por eles serem indispensáveis
para alcançarmos nossos ideais de status, de bem-estar e de felicidade, mas, ao mesmo tempo, é preciso que toda satisfação conclusiva
permaneça impossível.
Para fomentar o sujeito neoliberal, o que importa não é lhe vender mais uma roupa, uma cortina ou uma lipoaspiração; é alimentar
nele sonhos de elegância perfeita, casa perfeita e corpo perfeito. Pois esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação e
garantem, assim, que ele seja parte inalterável, definidora, da personalidade contemporânea.
Melhor deixar como está. No entanto, a coisa não fica bem. Do meu pequeno observatório psicanalítico, parece que o permanente
sentimento de inadequação faz do sujeito neoliberal
uma espécie de sonhador descartável, que corre atrás da miragem de sua felicidade como um trem descontrolado, sem condutor,
acelerando progressivamente por inércia – até que os
trilhos não agüentem mais.
(Contardo Calligaris, Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2002)

Considere as seguintes afirmações:

I. Tomando como ponto de partida um comentário de outro jornalista sobre um fato recente da época, o autor
dispõe-se a compreender esse fato à luz de uma expressão de Marx #16; “cidadãos descartáveis” #16;, que já
previa o processo migratório de trabalhadores no século XX.

II. A expressão “acumulação primitiva” é considerada pelo autor como inteiramente anacrônica, incapaz, portanto,
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de sugerir qualquer caminho de análise do neoliberalismo contemporâneo.

III. Acredita o autor que na base do mundo moderno, do ponto de vista econômico, está o fim do feudalismo, está a
transformação dos servos feudais em trabalhadores que precisavam vender sua força de trabalho.

Em relação ao texto está correto SOMENTE o que se afirma em

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e II.

e) II e III.

79 Q261610 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central - Área 1

No contexto em que ocorre a afirmação de que

a) deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos, o autor acusa o processo de
despersonalização acionado pela máquina neoliberal.

b) a “acumulação primitiva” do neoliberalismo nos oferece a liberdade de mudar e subir na vida, o autor
concede em que há uma vantagem real nesse caminho econômico.

c) Provavelmente seria uma catástrofe se pudéssemos (...) acalmar nossa insatisfação, o autor mostra o
quanto os neoliberais subestimam a força da nossa subjetividade.

d) é melhor deixar como está, o autor está tomando como pior a situação representada por um trem
descontrolado, sem condutor.

e) esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação, o termo sonhos está representando um
caminho alternativo para as práticas neoliberais.

80 Q261611 Português Sintaxe

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central - Área 1

Sonhos não faltam; há sonhos dentro de nós e por toda parte, razão pela qual a estratégia neoliberal convoca esses
sonhos, atribui a esses sonhos um valor incomensurável, sabendo que nunca realizaremos esses sonhos.

Evitam-se as viciosas repetições dos elementos sublinhados na frase acima substituindo-os, na ordem dada, por:

a) há eles - convoca-os - atribui-lhes - realizaremo-los

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b) os há - os convoca - lhes atribui - realizaremo-los

c) há-os - convoca-lhes - os atribui realizá- los-emos

d) há estes - lhes convoca - atribui-lhes - os realizaremos

e) há-os - os convoca - atribui-lhes - os realizaremos

81 Q261612 Português

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central - Área 1

O verbo indicado entre parênteses deverá ser obrigatoriamente flexionado numa forma do plural para preencher
de modo correto a frase:

a) Quanto mais interesses ...... (haver) em jogo, mais contundentes serão as iniciativas da máquina
neoliberal.

b) A não ...... (ser) pelas miragens que alimenta, muitas pessoas não conseguiriam sustentar o ânimo de
viver.

c) O que não lhes ...... (dever) convir é abandonar todos esses sonhos que ajudam a viver.

d) Nunca me ...... (sobrevir), como agora, os sobressaltos que cada sonho traz consigo.

e) ......-se (dever) a essas miragens o esforço com que muitos conduzem seu trabalho.

82 Q56784 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

Acelerou-se, em outubro, o ritmo dos empréstimos, em


especial os contratados pelo setor privado, mas menos do que
no mesmo período do ano passado. Entre setembro e outubro
de 2004, os saldos totais dos empréstimos com recursos livres
e direcionados, para financiar vendas de fim de ano, cresceram
mais de R$ 12 bilhões. No mesmo período deste ano o valor foi
de R$ 9 bilhões, o que é pouco em face da sazonalidade, embora
mais do que os R$ 6 bilhões do bimestre anterior.

O crédito total atingiu 30% do Produto Interno Bruto


(PIB), crescimento superior ao de setembro e outubro do ano
passado. Trata-se do percentual mais elevado do período
recente, mas inferior à média mundial.

Na nota sobre Política Monetária e Operações de


Crédito, distribuída pelo BC, as autoridades reconhecem que a
expansão observada até agora na oferta de crédito não é condizente
com as necessidades do último trimestre do ano. É um
fator a mais a favor da conveniência de se acelerar a política de
redução dos juros.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, Economia B2, 27 de


novembro de 2005)

Resume-se o sentido principal do texto da seguinte maneira:

a) Crédito contratado pelo setor privado.

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b) Efeitos da atual política de redução de juros.

c) Expansão insatisfatória do crédito.

d) Recursos direcionados para crédito.

e) Crescimento sazonal do crédito.

83 Q56785 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

Tendo em vista o contexto, é correto afirmar que se emite uma opinião na

a) constatação de que o crédito total atingiu 30% do Produto Interno Bruto.

b) defesa da conveniência de reduzir os juros cobrados dos tomadores.

c) informação sobre a disponibilidade de crédito para financiar vendas de final de ano.

d) censura, ainda que sutil, ao fato de ter o setor privado sobrepujado o público.

e) verificação de que a média mundial é superior ao percentual brasileiro.

84 Q56786 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

Traduz-se corretamente o sentido do 1º parágrafo do texto em:

a) O valor de empréstimos entre setembro e outubro de 2005 supera o do bimestre anterior, mas é menor
em relação ao do mesmo período do ano passado.

b) Tomando-se como base de comparação o valor de empréstimos nos períodos correspondentes em


2004 e 2005, há um pequeno aumento no momento atual.

c) Vendas de final de ano, caracterizadas por sazonalidade, estão sujeitas a liberação de empréstimos que
superam, neste ano, os valores referentes aos do ano passado.

d) O setor privado tem garantido a liberação de recursos direcionados às vendas de fim de ano, bem
superiores aos valores disponíveis na mesma época, em 2004.

e) Empréstimos deste final de ano, referentes a setembro e outubro, parecem ainda pouco expressivos,
mantendo-se em queda constante desde o bimestre anterior.

85 Q56787 Português Sintaxe

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

É um fator a mais a favor da conveniência de se acelerar a política de redução dos juros. (última frase)

Considere as alterações feitas em relação ao segmento grifado acima:

I. Substituindo-se a política de redução dos juros por os empréstimos, a frase passaria a ser de se acelerarem
os empréstimos.

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II. É possível transcrever a frase, com o mesmo sentido original, como É um fator a mais a favor da conveniência da
aceleração da política de redução dos juros.

III. A oração grifada tem função sintática de complemento nominal, considerando-se a estrutura do período.

Está correto o que se afirma em

a) I, somente.

b) III, somente.

c) I e II, somente.

d) II e III, somente.

e) I, II e III.

86 Q56788 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

A marcha ainda é lenta, mas o caminho para a renda


mista insinua-se promissor. Analistas atestam o esforço dos
investidores em ser menos acanhados e até sua disposição
incipiente para considerar alguns riscos em troca de embolsar
ganhos mais vultosos. O ambiente, por sua vez, tem se mostrado
cada vez mais propício a uma passagem gradual.

Com a expectativa no mercado de que a elevação da


taxa Selic seja interrompida pelo Banco Central e de que a
reversão da trajetória ocorra este ano, a remuneração dos
fundos de renda fixa - que, historicamente, detêm a preferência
nacional - tende a se tornar menos atraente.

Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena


inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador
brasileiro é carente de atrevimento. Daí se presume que a renda
mista possa seguir na conquista de mais adesões.

(Adaptado de Estadão Investimentos, abril 2005, p. 42)

O primeiro período do texto aparece reescrito, com lógica e correção, SEM alteração do sentido original, em:

a) A timidez dos investidores prometem um caminho lento, enquanto seguro, para obtenção de renda
mista.

b) Investidores sentem-se acanhados de disputar ganhos mais vultosos, se isso depende o caminho da
renda mista.

c) Renda mista é uma forma de investimentos que está sendo mais vultoso em seus ganhos para o
ambiente dos investidores.

d) Investimentos em renda mista prometem bons resultados, embora seu crescimento ocorra de forma
ainda bastante tímida.

e) Caminhar para renda mista é o que os investimentos parecem sinalizarem na marcha dos investidores,
contudo acanhados.

87 Q56789 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

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O texto, por sua linguagem, apresenta-se

a) taxativo, na indicação de determinado tipo de investimentos, bastante rentáveis.

b) cuidadoso, ao detectar tendências de investimentos no mercado, passíveis de obtenção de bons lucros.

c) temeroso, no sentido de apontar os elevados riscos para alguns investidores em determinado tipo de
investimentos.

d) crítico, na avaliação do comportamento de investidores que resistem a mudanças, necessárias no


mercado.

e) atento às oscilações do mercado, alertando para as dificuldades pré-existentes em investimentos de


alto risco.

88 Q56790 Português Pontuação

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

- que, historicamente, detêm a preferência nacional - (2º parágrafo)

Considerando-se o contexto, os travessões

a) introduzem ressalva à afirmativa anterior.

b) assinalam citação exata de outro interlocutor.

c) estabelecem uma enumeração de fatos relevantes.

d) apontam um segmento intencionalmente ambíguo.

e) isolam um comentário opinativo, com função explicativa.

89 Q56791 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

... pois o poupador brasileiro é carente de atrevimento. (3º parágrafo)

O segmento grifado acima pode ser corretamente substituído, SEM alteração do sentido original, por

a) evita ousar.

b) precisa atrever-se.

c) amplia seus investimentos.

d) restringe seus lucros.

e) necessita de garantias.

90 Q56792 Português Morfologia

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

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Considere o período Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita,
pois o poupador brasileiro é carente de atrevimento.

Se o reformularmos, iniciando-o por O poupador brasileiro é carente de atrevimento, a seqüência será corretamente
iniciada por

a) visto que.

b) portanto.

c) por isso.

d) uma vez que.

e) dado que.

91 Q56793 Português Morfologia

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

Considerando-se as afirmativas abaixo, a respeito de aspectos lingüísticos constantes do texto, está correto o que
se afirma em:

a) a uma passagem gradual e na conquista de mais adesões são complementos verbais de mesmo
valor.

b) incipiente tem o mesmo significado da palavra análoga insipiente.

c) detêm é forma de plural, porque seu sujeito, que, tem como referente fundos de renda fixa.

d) ganhos mais vultosos - o adjetivo grifado admite a forma variante vultuosos.

e) A expressão cada vez mais propício pode ser substituída, com o mesmo sentido, por sempre mais
rentável.

92 Q56794 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

Nem só de problemas vive o campo. O agronegócio brasileiro


desenvolveu um grau de diversificação que possibilita a
coexistência de boas e más notícias. Enquanto estrelas de
primeira grandeza como a soja vergam sob uma conjuntura
desfavorável, produtos como o café e o açúcar atravessam um
bom momento. No caso da cana-de-açúcar, a fase é gloriosa. A
diminuição de barreiras ao açúcar na Europa e as cotações
generosas empolgam os usineiros - e, apesar disso, eles se
dão ao luxo de aumentar a produção de álcool em detrimento
do açúcar.

A razão é a alta do petróleo, que torna o álcool um


combustível atraente. No Brasil, mais da metade dos automóveis
novos vendidos é bicombustível. No exterior, a demanda é
forte, mas não ainda plenamente atendida. Para fazer frente à
procura, a produção de cana é crescente e há meia centena de
novas usinas projetadas ou em construção. Planeja-se praticamente
dobrar a produção de álcool até 2009.

(Exame, 23 de novembro de 2005, p. 42)

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- e, apesar disso, eles se dão ao luxo de aumentar a produção de álcool em detrimento do açúcar. (final do 1º
parágrafo)

A frase acima aparece transcrita, com correção e lógica, mantendo-se o sentido original, da seguinte forma:

a) eles dão preferência com a produção de álcool do que à de açúcar.

b) é sinal de prestígio produzir mais álcool do que em vez de açúcar.

c) com o luxo de obterem-se menos açúcar do que com o aumento da produtividade do álcool.

d) produzir açúcar acaba dando mais lucros do que com a produção de álcool.

e) eles preferem produzir álcool em quantidade maior do que a de açúcar.

93 Q56795 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

É correto afirmar que há uso de argumentação na frase:

a) ... que possibilita a coexistência de boas e más notícias.

b) ... produtos como o café e o açúcar atravessam um bom momento.

c) No caso da cana-de-açúcar, a fase é gloriosa.

d) No Brasil, mais da metade dos automóveis novos vendidos é bicombustível.

e) Para fazer frente à procura, a produção de cana é crescente ...

94 Q56796 Português Morfologia

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

Há relação de causa e conseqüência, respectivamente, no segmento:

a) conjuntura desfavorável para a soja // bom momento para o café e o açúcar.

b) alta dos custos do petróleo // atração do uso do álcool como combustível.

c) diminuição de barreiras ao açúcar na Europa // cotações generosas para os usineiros.

d) demanda exterior forte // não atendimento à demanda por álcool.

e) novos automóveis com utilização de álcool e de gasolina // aumento da produção de álcool no Brasil.

95 Q56797 Português Sintaxe

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

... e as cotações generosas empolgam os usineiros ... (1º parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

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a) Nem só de problemas vive o campo.

b) Enquanto estrelas de primeira grandeza como a soja vergam sob uma conjuntura desfavorável ...

c) A razão é a alta do petróleo ...

d) ... e há meia centena de novas usinas projetadas ...

e) ... que torna o álcool um combustível atraente.

96 Q56798 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

... Virgília cingiu-me com seus magníficos braços,


murmurando:

- Amo-te, é a vontade do céu.

E esta palavra não vinha à toa; Virgília era um pouco


religiosa. Não ouvia missa aos domingos, é verdade, e creio até
que só ia às igrejas em dia de festa, e quando havia lugar vago
em alguma tribuna. Mas rezava todas as noites, com fervor, ou,
pelo menos, com sono.

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Obra


completa. Org. A. Coutinho. Volume I. Rio de Janeiro: Aguilar,
1959, p. 474)

O e inicial em E esta palavra não vinha à toa tem a função de

a) ligar à fala de Virgília a oração que inicia.

b) subordinar todo o parágrafo que o segue ao texto que o antecede.

c) coordenar esta palavra não vinha à toa a amo-te.

d) avolumar o período, sem que assuma função em sua organização sintática.

e) introduzir uma noção de oposição entre o parágrafo seguinte e o antecedente.

97 Q56799 Português Sintaxe

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

São elementos interferentes na estrutura das orações em que, respectivamente, se inserem, sem que nela exerçam
função sintática, propriamente,

a) um pouco - até.

b) com fervor - com sono.

c) é verdade - pelo menos.

d) até - só.

e) à toa - com sono.

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98 Q56800 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

... e creio até que só ia às igrejas em dia de festa, e quando havia lugar vago em alguma tribuna.

O e sublinhado no segmento acima

a) marca uma oposição entre dias de festa e lugar vago em alguma tribuna.

b) tem a função de acentuar a oposição entre igrejas e festa.

c) é preposição que marca direção.

d) é advérbio, com o sentido de mesmo, ainda, inclusive.

e) coordena dois termos de idêntica função sintática na oração, ainda que sob estruturas diferentes.

99 Q56801 Português Morfologia

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

... e creio até que só ia às igrejas em dia de festa, e quando havia lugar vago em alguma tribuna.

Até, tendo em vista seu emprego nesse segmento, classifica-se como

a) preposição acidental.

b) conjunção subordinativa temporal.

c) palavra denotativa de inclusão.

d) advérbio de tempo.

e) palavra denotativa de realce.

100 Q56802 Português Sintaxe

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

I. Perdeu-se a fórmula da receita do sucesso.

II. Não se repetiu o sucesso.

III. É verdade.

As orações acima estão corretamente organizadas em um só período, composto por subordinação, em

a) A fórmula da receita do sucesso perdeu-se e ele não se repetiu, onde isso é verdade.

b) É verdade que não se repetiu o sucesso cuja a fórmula da receita se perdeu.

c) O sucesso, perdeu-se a fórmula, e é verdade que ele não se repetiu.

d) É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.

A receita, a fórmula do sucesso se perdeu e, é verdade, não se repetiu.


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e)

101 Q56803 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Procurador

Para responder a esta questão, considere os parágrafos que seguem.

I. Essa situação prevaleceu ao menos durante os primeiros tempos da colônia.

II. Vinte e sete anos mais tarde renova-se essa proibição, que só com a Restauração seria parcialmente revogada,
em favor de ingleses e holandeses.

III. Com tudo isso, a administração portuguesa parece, em alguns pontos, relativamente mais liberal do que a das
possessões espanholas. Assim é que, ao contrário do que sucedia nessas, foi admitida aqui a livre entrada de
estrangeiros que se dispusessem a vir trabalhar. Inúmeros foram os espanhóis, italianos, flamengos, ingleses,
irlandeses, alemães que para cá vieram, aproveitando-se dessa tolerância.

IV. Só mudou em 1600, quando Felipe II ordenou fossem terminantemente excluídos todos os estrangeiros do
Brasil. Proibiu-se então seu emprego como administradores de propriedades agrícolas, determinou-se fosse
realizado o recenseamento de seu número, domicílio e cabedais, e em certos lugares - como em Pernambuco - deu-
se-lhes ordem de embarque para os seus países de origem.

V. Aos estrangeiros era permitido, além disso, percorrerem as costas brasileiras na qualidade de mercadores, desde
que se obrigassem a pagar dez por cento do valor de suas mercadorias, como imposto de importação, e desde que
não traficassem com os indígenas.

Os parágrafos acima constituem um texto organizado, extraído do livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de
Holanda (São Paulo: José Olympio, 1948, p. 153-4) cujos parágrafos foram transcritos de forma aleatória. A
seqüência que reproduz a ordem original, garantindo clareza e coesão, é:

a) III, V, I, IV, II.

b) III, II, I, V, IV.

c) I, III, V, II, IV.

d) IV, V, I, III, II.

e) IV, I, V, II, III.

102 Q329637 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central - Área 3

O segredo da acumulação primitiva neoliberal


Numa coluna publicada na Folha de São Paulo, o jornalista Elio Gaspari evocava o drama recente de um navio de crianças escravas
errando ao largo da costa do Benin. Ao ler o texto – que era inspirado , o navio tornava-se uma metáfora de toda a África subsaariana:
ilha à deriva, mistura de leprosário com campo de extermínio e reserva de mão-de-obra para migrações desesperadas.
Elio Gaspari propunha um termo para designar esse povo móvel e desesperado: “os cidadãos descartáveis”. “Massas de homens e
mulheres são arrancados de seus meios de subsistência e jogados no mercado de trabalho como proletários livres, desprotegidos e sem
direitos.” São palavras de Marx, quando ele descreve a “acumulação primitiva”, ou seja, o processo que, no século XVI, criou as condições
necessárias ao surgimento do capitalismo.
Para que ganhássemos nosso mundo moderno, foi necessário, por exemplo, que os servos feudais fossem, à força, expropriados do
pedacinho de terra que podiam cultivar para sustentar-se. Massas inteiras se encontraram, assim, paradoxalmente livres da servidão, mas
obrigadas a vender seu trabalho para sobreviver
Quatro ou cinco séculos mais tarde, essa violência não deveria ter acabado? Ao que parece, o século XX pediu uma espécie de
segunda rodada, um ajuste: a criação de sujeitos descartáveis globais para um capitalismo enfim global.
Simples continuação ou repetição? Talvez haja uma diferença – pequena, mas substancial – entre as massas do século XVI e os
migrantes da globalização: as primeiras foram arrancadas de seus meios de subsistência, os segundos são expropriados de seu lugar pela
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violência da fome, por exemplo, mas quase sempre eles recebem em troca um devaneio. O protótipo poderia ser o prospecto que, um
século atrás, seduzia os emigrantes europeus: sonhos de posse, de bem-estar e de ascensão social.
As condições para que o capitalismo invente sua versão neoliberal são subjetivas. A expropriação que torna essa passagem possível
é psicológica: necessita que sejamos arrancados nem tanto de nossos meios de subsistência, mas de nossa comunidade restrita, familiar e
social, para sermos lançados numa procura infinita de status (e, hipoteticamente, de bem-estar) definido pelo acesso a bens e serviços.
Arrancados de nós mesmos, deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos.
Depois da liberdade de vender nossa força de trabalho, a “acumulação primitiva” do neoliberalismo nos oferece a liberdade de
mudar e subir na vida, ou seja, de cultivar visões, sonhos e devaneios de aventura e sucesso. E, desde o prospecto do emigrante, a oferta
vem se aprimorando. A partir dos anos 60, a televisão forneceu os sonhos para que o campo não só
devesse, mas quisesse, ir para a cidade.
O requisito para que a máquina neoliberal funcione é mais refinado do que a venda dos mesmos sabonetes ou filmes para todos.
Trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade
e, portanto, uma insatisfação radical. Não é pouca coisa: é necessário promover e vender objetos e serviços por eles serem indispensáveis
para alcançarmos nossos ideais de status, de bem-estar e de felicidade, mas, ao mesmo tempo, é preciso que toda satisfação conclusiva
permaneça impossível.
Para fomentar o sujeito neoliberal, o que importa não é lhe vender mais uma roupa, uma cortina ou uma lipoaspiração; é alimentar
nele sonhos de elegância perfeita, casa perfeita e corpo perfeito. Pois esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação e
garantem, assim, que ele seja parte inalterável, definidora, da personalidade contemporânea.
Melhor deixar como está. No entanto, a coisa não fica bem. Do meu pequeno observatório psicanalítico, parece que o permanente
sentimento de inadequação faz do sujeito neoliberal
uma espécie de sonhador descartável, que corre atrás da miragem de sua felicidade como um trem descontrolado, sem condutor,
acelerando progressivamente por inércia – até que os
trilhos não agüentem mais.
(Contardo Calligaris, Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2002)

No contexto em que ocorre a afirmação de que

a) deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos, o autor acusa o processo de
despersonalização acionado pela máquina neoliberal.

b) a “acumulação primitiva” do neoliberalismo nos oferece a liberdade de mudar e subir na vida, o autor
concede em que há uma vantagem real nesse caminho econômico.

c) Provavelmente seria uma catástrofe se pudéssemos (...) acalmar nossa insatisfação, o autor mostra o
quanto os neoliberais subestimam a força da nossa subjetividade.

d) é melhor deixar como está, o autor está tomando como pior a situação representada por um trem
descontrolado, sem condutor.

e) esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação, o termo sonhos está representando um
caminho alternativo para as práticas neoliberais.

103 Q329638 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central - Área 3

Na frase Massas inteiras se encontraram, assim, parado- xalmente livres da servidão, mas obrigadas a vender seu
trabalho para sobreviver, o emprego do termo paradoxalmente justifica-se quando se atenta para a relação nuclear
que entre si estabelecem, no contexto, os elementos

a) massas e livres.

b) vender e obrigadas.

c) livres e obrigadas.

d) viver e vender.

e) vender e sobreviver.

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104 Q329639 Português Sintaxe

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista do Banco


Central - Área 3

O verbo indicado entre parênteses deverá ser obrigatoriamente flexionado numa forma do plural para preencher
de modo correto a frase:

a) Quanto mais interesses ...... (haver) em jogo, mais contundentes serão as iniciativas da máquina
neoliberal.

b) A não ...... (ser) pelas miragens que alimenta, muitas pessoas não conseguiriam sustentar o ânimo de
viver.

c) O que não lhes ...... (dever) convir é abandonar todos esses sonhos que ajudam a viver.

d) Nunca me ...... (sobrevir), como agora, os sobressaltos que cada sonho traz consigo.

e) ......-se (dever) a essas miragens o esforço com que muitos conduzem seu trabalho.

105 Q189992 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

           O segredo da acumulação primitiva neoliberal         


 
Numa coluna publicada na Folha de São Paulo, o jornalista Elio Gaspari evocava o drama recente de um navio de crianças escravas
errando ao largo da costa do Benin. Ao ler o texto – que era inspirado , o navio tornava-se uma metáfora de toda a África subsaariana:
ilha à deriva, mistura de leprosário com campo de extermínio e reserva de mão-de-obra para migrações desesperadas.
 
   Elio Gaspari propunha um termo para designar esse povo móvel e desesperado: “os cidadãos descartáveis”. “Massas de homens e
mulheres são arrancados de seus meios de subsistência e jogados no mercado de trabalho como proletários livres, desprotegidos e sem
direitos.” São palavras de Marx, quando ele descreve a “acumulação primitiva”, ou seja, o processo que, no século XVI, criou as condições
necessárias ao surgimento do capitalismo.
Para que ganhássemos nosso mundo moderno, foi necessário, por exemplo, que os servos feudais fossem, à força, expropriados do
pedacinho de terra que podiam cultivar para sustentar-se. Massas inteiras se encontraram, assim, paradoxalmente livres da servidão, mas
obrigadas a vender seu trabalho para sobreviver
Quatro ou cinco séculos mais tarde, essa violência não deveria ter acabado? Ao que parece, o século XX pediu uma espécie de
segunda rodada, um ajuste: a criação de sujeitos descartáveis globais para um capitalismo enfim global.
 
Simples continuação ou repetição? Talvez haja uma diferença – pequena, mas substancial – entre as massas do século XVI e os
migrantes da globalização: as primeiras foram arrancadas de seus meios de subsistência, os segundos são expropriados de seu lugar pela
violência da fome, por exemplo, mas quase sempre eles recebem em troca um devaneio. O protótipo poderia ser o prospecto que, um
século atrás, seduzia os emigrantes europeus: sonhos de posse, de bem-estar e de ascensão social.
As condições para que o capitalismo invente sua versão neoliberal são subjetivas. A expropriação que torna essa passagem possível
é psicológica: necessita que sejamos arrancados nem tanto de nossos meios de subsistência, mas de nossa comunidade restrita, familiar e
social, para sermos lançados numa procura infinita de status (e, hipoteticamente, de bem-estar) definido pelo acesso a bens e serviços.
Arrancados de nós mesmos, deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos.
Depois da liberdade de vender nossa força de trabalho, a “acumulação primitiva” do neoliberalismo nos oferece a liberdade de
mudar e subir na vida, ou seja, de cultivar visões, sonhos e devaneios de aventura e sucesso. E, desde o prospecto do emigrante, a oferta
vem se aprimorando. A partir dos anos 60, a televisão forneceu os sonhos para que o campo não só
devesse, mas quisesse, ir para a cidade.
 
O requisito para que a máquina neoliberal funcione é mais refinado do que a venda dos mesmos sabonetes ou filmes para todos.
Trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade
e, portanto, uma insatisfação radical. Não é pouca coisa: é necessário promover e vender objetos e serviços por eles serem indispensáveis
para alcançarmos nossos ideais de status, de bem-estar e de felicidade, mas, ao mesmo tempo, é preciso que toda satisfação conclusiva
permaneça impossível.
Para fomentar o sujeito neoliberal, o que importa não é lhe vender mais uma roupa, uma cortina ou uma lipoaspiração; é alimentar
nele sonhos de elegância perfeita, casa perfeita e corpo perfeito. Pois esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação e
garantem, assim, que ele seja parte inalterável, definidora, da personalidade contemporânea.
 
Melhor deixar como está. No entanto, a coisa não fica bem. Do meu pequeno observatório psicanalítico, parece que o permanente
sentimento de inadequação faz do sujeito neoliberal
uma espécie de sonhador descartável, que corre atrás da miragem de sua felicidade como um trem descontrolado, sem condutor,
acelerando progressivamente por inércia – até que os
trilhos não agüentem mais.
(Contardo Calligaris, Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2002)

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Considere as seguintes afirmações:

I. Tomando como ponto de partida um comentário de outro jornalista sobre um fato recente da época, o autor
dispõe-se a compreender esse fato à luz de uma expressão de Marx – “cidadãos descartáveis” –, que
já previa o processo migratório de trabalhadores no século XX.

II. A expressão “acumulação primitiva” é considerada pelo autor como inteiramente anacrônica, incapaz, portanto,
de sugerir qualquer caminho de análise do neoliberalismo contemporâneo.

III. Acredita o autor que na base do mundo moderno, do ponto de vista econômico, está o fim do feudalismo, está a
transformação dos servos feudais em trabalhadores que precisavam vender sua força de trabalho.

Em relação ao texto está correto SOMENTE o que se afirma em

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e II.

e) II e III.

106 Q189993 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

O específico segredo a que se refere o autor no título do texto representa-se conceitualmente em vários
momentos de sua argumentação, tal como ocorre na seguinte frase:

a) Massas inteiras se encontraram, assim, paradoxalmente livres da servidão, mas obrigadas a vender seu
trabalho para sobreviver.

b) O navio tornava-se uma metáfora de toda a África subsaariana: ilha à deriva, mistura de leprosário com
campo de extermínio e reserva de mão-de-obra para migrações desesperadas.

c) Para que ganhássemos nosso mundo moderno, foi necessário, por exemplo, que os servos feudais
fossem, à força, expropriados do pedacinho de terra que podiam cultivar para sustentar-se.

d) Ao que parece, o século XX pediu uma espécie de segunda rodada, um ajuste: a criação de sujeitos
descartáveis globais para um capitalismo enfim global.

e) Trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade e, portanto, uma insatisfação radical.

107 Q189994 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

A afirmação de que As condições para que o capitalismo invente sua versão neoliberal são subjetivas tem sua
coerência respaldada no desenvolvimento do texto, já que o autor

a) descarta a análise de processos históricos, para melhor se apoiar em aspectos da vida privada dos
indivíduos típicos da era industrial.

b) mostra como as exigências de satisfação pessoal vêm sendo progressivamente atendidas, desde que o
homem passou a se identificar com seu status.

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c) analisa o funcionamento da máquina liberal e a considera uma tributária direta do conhecido processo
da acumulação primitiva.

d) localiza na permanência do sentimento de nossa inadequação um requisito com que vem contando o
neoliberalismo.

e) entende que o neoliberalismo assenta sua base no princípio de que os sonhos dos cidadãos
descartáveis devem ser excluídos do pragmatismo produtivista.

108 Q189995 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Quatro ou cinco séculos mais tarde, essa violência não deveria ter acabado?

No contexto em que formula a pergunta acima, o autor, implicitamente, está questionando a tese de que os
processos históricos ocorreriam

a) como atualização de providências já verificadas no passado.

b) numa escala de progressivo aperfeiçoamento social.

c) alternando ganhos e perdas na qualidade de vida dos cidadãos.

d) de modo a recompensar o esforço das classes dirigentes.

e) de modo a tornar cada vez mais nítidas as aspirações de cada classe social.

109 Q189996 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

No contexto em que ocorre a afirmação de que

a) deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos, o autor acusa o processo de
despersonalização acionado pela máquina neoliberal.

b) a “acumulação primitiva” do neoliberalismo nos oferece a liberdade de mudar e subir na vida, o autor
concede em que há uma vantagem real nesse caminho econômico.

c) Provavelmente seria uma catástrofe se pudéssemos (...) acalmar nossa insatisfação, o autor mostra o
quanto os neoliberais subestimam a força da nossa subjetividade.

d) é melhor deixar como está, o autor está tomando como pior a situação representada por um trem
descontrolado, sem condutor.

e) esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação, o termo sonhos está representando um
caminho alternativo para as práticas neoliberais.

110 Q189997 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

No primeiro parágrafo, o autor se valeu das formas evocava e era inspirado, referindo-se a um texto do jornalista
Elio Gaspari. O emprego do tempo verbal comum a essas duas formas indica que Contardo Calligaris está dando
relevo, no texto de seu colega,

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a) ao aspecto durativo da narração e a uma qualidade permanente da sua linguagem.

b) à época muito remota da ação narrada e a uma qualidade circunstancial do estilo.

c) a duas ações narradas simultaneamente, encerradas num passado já remoto.

d) à rapidez com que ocorreu a ação narrada e a um mérito ocasional da linguagem.

e) ao caráter inacabado da ação narrada e a uma passagem especial da narração.

111 Q189998 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Na frase Massas inteiras se encontraram, assim, paradoxalmente livres da servidão, mas obrigadas a vender seu
trabalho para sobreviver, o emprego do termo paradoxalmente justifica-se quando se atenta para a relação nuclear
que entre si estabelecem, no contexto, os elementos

a) massas e livres.

b) vender e obrigadas.

c) livres e obrigadas.

d) viver e vender.

e) vender e sobreviver.

112 Q189999 Português Sintaxe

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Na proposta de uma nova redação para uma frase do texto, cometeu-se um deslize quanto à concordância verbal
em:

a) Não teriam sido suficientes quatro ou cinco séculos para que se extinguissem de vez as manifestações
de violência principiadas no século XVI?

b) Fez-se necessária não só a criação, mas também a multiplicação de sujeitos descartáveis para que se
caracterizassem as condições de um capitalismo globalizado.

c) Vendam-se os mesmos sabonetes ou filmes para todos, o principal requisito dos procedimentos
neoliberais vai além disso, e atende a exigências que são de alta sofisticação.

d) Devem-se notar, comparando-se as massas do século XVI e os migrantes da globalização, um quadro


de semelhanças que não exclui uma importante diferença.

e) Ao nos agraciar com sonhos de perfectibilidade, a máquina liberal inclui entre seus segredos
estratégicos o sentimento da insatisfação radical.

113 Q190000 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expressão ou frase do texto em:

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a) um navio (...) errando ao lado da costa do Benin = um navio tomando um rumo equivocado junto ao
litoral do Benin.

b) Para fomentar o sujeito neoliberal = com o fito de estimular o homem neoliberal.

c) arrancados de nós mesmos = arrastados por nossos próprios impulsos.

d) É preciso que toda satisfação conclusiva permaneça impossível = é mister que não se conclua a
satisfação possível.

e) O protótipo poderia ser o retrospecto = o modelo primitivo poderia ser a ilusão.

114 Q190001 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Para se evitar repetição de palavras, expressões ou frases, pode-se recorrer a uma elipse: embora não se
represente de novo na frase, o elemento oculto estará subentendido.

Considerando-se o contexto, há a elipse de

a) na vida em (...) a acumulação primitiva nos oferece a liberdade de mudar e subir na vida, ou seja, de
cultivar visões, sonhos e devaneios de aventura e sucesso.

b) sonho infinito em trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade e, portanto, uma


insatisfação radical.

c) o que importa em (...) o que importa não é lhe vender mais uma roupa, uma cortina, uma
lipoaspiração; é alimentar nele sonhos de elegância perfeita, casa perfeita, e corpo perfeito.

d) pudéssemos em provavelmente seria uma catástrofe se pudéssemos, de repente, acalmar a nossa


insatisfação.

e) o sentimento em pois esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação e garantem,


assim, que ele seja parte inalterável, definidora, da personalidade contemporânea.

115 Q190002 Português Morfologia

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Sonhos não faltam; há sonhos dentro de nós e por toda parte, razão pela qual a estratégia neoliberal convoca esses
sonhos, atribui a esses sonhos um valor incomensurável, sabendo que nunca realizaremos esses sonhos.

Evitam-se as viciosas repetições dos elementos sublinhados na frase acima substituindo-os, na ordem dada, por:

a) há eles - convoca-os - atribui-lhes - realizaremo-los

b) os há - os convoca - lhes atribui - realizaremo-los

c) há-os - convoca-lhes - os atribui - realizá-los-emos

d) há estes - lhes convoca - atribui-lhes - os realizaremos

e) há-os - os convoca - atribui-lhes - os realizaremos

116 Q190003 Português Sintaxe

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

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Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

a) Os sonhos de cujos nos queremos alimentar não satisfazem os desejos com que a eles nos moveram.

b) A expressão de Elio Gaspari, a qual se refere o autor do texto, é “cidadãos descartáveis”, e alude às
criaturas desesperadas cujo o rumo é inteiramente incerto.

c) Os objetivos de que se propõem os neoliberais não coincidem com as necessidades por cujas se
movem os “cidadãos descartáveis”.

d) As miragens a que nos prendemos, ao longo da vida, são projeções de anseios cujo destino não é a
satisfação conclusiva.

e) A força do nosso trabalho, de que não relutamos em vender, dificilmente será paga pelo valor em que
nos satisfaremos.

117 Q190004 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Para que ganhássemos o mundo moderno, foi necessário que os servos feudais fossem, à força, expropriados do
pedacinho de terra que podiam cultivar para sustentar-se.

Conserva-se, numa outra construção correta, o sentido do trecho sublinhado na frase acima, em:

a) foi preciso que houvesse a expropriação, à força, do pedacinho de terra que os servos feudais podiam
cultivar para seu sustento.

b) fez-se necessário que o pedacinho de terra, cultivado para o sustento dos servos feudais, tivesse sido
expropriado à força.

c) foi preciso que se expropriassem dos servos feudais, à força, do pedacinho de terra que cultivavam
para sustentar-se.

d) houve a necessidade de se expropriar do pedacinho de terra, à força, que os servos feudais cultivavam
para seu sustento.

e) houve a necessidade do pedacinho de terra ser expropriado, à força, na qual os servos feudais
cultivavam para sustentarem-se.

118 Q190005 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

O requisito para que a máquina neoliberal funcione é mais refinado do que a venda dos mesmos sabonetes ou
filmes para todos. Trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade (...).

Entre os dois períodos acima, há uma conexão lógica que se manteria com a substituição do segmento sublinhado
por

a) para todos; assim como há a necessidade de

b) para todos? Não, já que se trata de

c) para todos? Sim, a despeito de consistir em

d) para todos, conquanto seja o caso de

e) para todos, pois consiste em

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119 Q190006 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

A frase inteiramente correta, coesa e coerente é:

a) Depois de haver passado quatro ou cinco séculos, é de se esperar que se houvesse posto fim com
tamanha violência.

b) Já decorreram quatro ou cinco séculos e, a despeito disso, não há sinais de arrefecimento de toda essa
violência.

c) Não parece que essa violência venha a ser dirimida, apesar desses quatro ou cinco séculos em que
ocorreu.

d) Muito embora tenham passado-se três ou quatro séculos, essa violência vem ocorrendo de forma
sistemática.

e) Mesmo que já se passassem três ou quatro séculos, não obstante não houve indícios de que a violência
tenha amenizado.

120 Q190007 Português Pontuação

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

A expropriação que torna essa passagem possível é psicológica: necessita que sejamos arrancados nem tanto de
nossos meios de subsistência, mas de nossa comunidade restrita, familiar e social.

Na frase acima, e no contexto do parágrafo que ela integra,

a) a ação expressa em necessita deve ser atribuída a essa passagem.

b) a expressão sejamos arrancados tem sentido equivalente ao de nos arranquemos.

c) a expressão arrancados nem tanto de nosso meios de subsistência, mas de (...) , tem sentido
equivalente a arrancados, menos do que de nossos meios de subsistência, de (...).

d) o complemento verbal de necessita é expresso por nossa comunidade restrita, familiar e social.

e) o sinal de dois pontos pode, sem prejuízo para o sentido, ser substituído por vírgula, seguida da
expressão por conseguinte.

121 Q190008 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

O verbo indicado entre parênteses deverá ser obrigatoriamente flexionado numa forma do plural para preencher
de modo correto a frase:

a) Quanto mais interesses ...... (haver) em jogo, mais contundentes serão as iniciativas da máquina
neoliberal.

b) A não ...... (ser) pelas miragens que alimenta, muitas pessoas não conseguiriam sustentar o ânimo de
viver.

c) O que não lhes ...... (dever) convir é abandonar todos esses sonhos que ajudam a viver.

Nunca me ...... (sobrevir), como agora, os sobressaltos que cada sonho traz consigo.
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d)

e) ......-se (dever) a essas miragens o esforço com que muitos conduzem seu trabalho.

122 Q190009 Português Interpretação de Textos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

A partir dos anos 60, a televisão forneceu os sonhos para que o campo não só devesse, mas quisesse, ir para a
cidade.

Na frase acima, as formas devesse e quisesse exprimem condições subjetivas, atribuídas a campo. Tal recurso
estilístico está presente também no segmento sublinhado na frase:

a) O protótipo poderia ser o prospecto que (...) seduzia os emigrantes europeus.

b) (...) o jornalista Elio Gaspari evocava o drama recente de um navio de crianças escravas errando ao
largo da costa do Benin.

c) Não é pouca coisa: é necessário promover e vender objetos e serviços (...)

d) Aconteceria uma queda total do índice de confiança dos consumidores.

e) (...)o que importa não é lhe vender mais uma roupa, uma cortina ou uma lipoaspiração (...)

123 Q190010 Português Morfologia - Verbos

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Estão corretamente flexionadas e articuladas as formas verbais da frase:

a) Para que não sobrevissem maiores violência, seria preciso interferir nesse processo de acumulação, que
a tantos destitue das mínimas condições de sobrevivência.

b) O autor do texto e seu colega Elio Gaspari conviram em que os “cidadãos descartáveis” constituíssem o
efeito vivo do funcionamento da máquina liberal.

c) Para que se extingua essa expropriação histórica, fazer-se-ia necessário que haja pleno controle do
processo de acumulação.

d) Os sonhos que advirem da contínua sedução que sobre nós exerce a máquina neoliberal estariam
condenados à insatisfação.

e) Por não terem podido resistir à expropriação de seus pedacinhos de terra, os servos feudais não
contiveram um processo que só fez crescer ao longo dos séculos.

124 Q190011 Português Pontuação

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACENProva: Analista Administrativo

Quanto à pontuação, está inteiramente correta a frase:

a) É possível que entre os leitores, haja os que não concordem com a tese esposada pelo autor; a de que
as condições de atuação do neoliberalismo são subjetivas, uma vez que incorporam sonhos de
realização impossível.

b) O jornalista Elio Gaspari, citado pelo autor, acredita, a julgar pela expressão de sua própria lavra, que
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há sujeitos inteiramente excluídos do processo civilizatório, mercê do funcionamento da máquina


neoliberal.

c) A busca incessante de status empreendida pela maioria das pessoas, faz parte de uma estratégia,
segundo a qual, há sempre uma miragem que deve ser perseguida; como se miragens pudessem de
repente ganhar corpo.

d) Continuação ou repetição das mesmas violências – não importa – o fato é que não temos conseguido
incluir, a maioria dos cidadãos, num processo em que houvesse um mínimo de justiça, na distribuição
das riquezas.

e) Ao se referir ao seu observatório psicanalítico o autor expõe a perspectiva, segundo a qual, detectou
razões de ordem subjetiva, para que a máquina liberal aja em conformidade com uma estratégia aliás
muito bem planejada.

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