Sugestões Projeto de Pesquisa - 2021 - COMPLETO - 041959

Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Grupo de Estudos e Pesquisas de Práticas Investigativas

em Educação Matemática (GEPIMat)
Produção textual: Construção do Projeto de Pesquisa

Dr. Gerson Ribeiro Bacury
Curso de Licenciatura em Formação de Professores Indígenas (FPI)/Faced/UFAM
Líder do GEPIMat/Faced/UFAM/CNPq
Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (PPGE)/Faced/UFAM
Apresentação
Em nossas experiências durante a realização de atividades para a iniciação
científica e, mais tarde, no processo de seleção para mestrado e doutorado, envolvendo a
construção de projetos de pesquisa, observamos em sua estrutura, uma base comum. É
sobre ela que discutiremos nesse Instrumento Didático, deixando claro que não se trata
de uma “receita de bolo”, mas apenas esclarecer as possíveis dúvidas aos discentes,
candidatos a seleção de mestrado ou doutorado quanto a elaboração de um Projeto de
Pesquisa, a ser desenvolvido em diferentes contextos e realidades de investigação e
estudos.
Vale ressaltar que essa atividade teórico e prática, também é discutida e refletida
tanto em nossas orientações como nos encontros do Grupo de Estudos e Pesquisas de
Práticas Investigativas em Educação Matemática (GEPIMat), organizado e constituído,
segundo a abordagem interdisciplinar agregando a Educação Matemática, a Matemática
e alguns campos da Educação, a partir da perspectiva do trabalho colaborativo crítico-
reflexivo.
Nesse sentido, entendemos que a escrita desse texto deva possuir alguns pontos,
a saber: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na
exposição das ideias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. De modo
a atender esses requisitos, é necessário, que os autores dessa produção, tenham certo
conhecimento sobre o que se pretende escrever.
No que tange à linguagem científica é importante destacar: procurar redigir o
texto na 3ª pessoa do singular; usar da linguagem objetiva, ou seja, não utilizar
expressões que dão margem a interpretações simplórias e sem cunho científico, como
“eu penso”, “eu acho”, entre outros; a linguagem científica é sempre embasada em
dados concretos, nos quais é possível apresentarmos argumentos subjetivos, porém de
um ponto de vista científico; a correção gramatical sempre é indispensável; Por fim, o
uso de parágrafos deve ser dosado, de modo coerente, ou seja, sempre que possível,
Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 1

quando damos um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, devemos mudar de

parágrafo. Essa alínea, segue a mesma lógica de toda a redação: introdução,
desenvolvimento e conclusão.
Estruturação do Projeto de Pesquisa

A estrutura básica para a construção do Projeto de Pesquisa, refere-se à dois
parâmetros básicos: a Formatação e o Roteiro para a Construção do Texto.
1- Formatação1:
a) Quantidade de laudas: 12 a 15, incluindo as referências. Não estão

considerados aqui, a Capa, o Sumário e os Apêndices e/ou Anexos;
b) Fonte: Times New Roman;
c) Tamanho da Fonte: 12
d) Formato da lauda: A4;
e) Margens: Superior e Inferior: 2,5cm. Esquerda e Direita: 3,0 cm;
f) Espaçamento: 1,5 linhas;
g) Parágrafo: Justificado;
h) Quanto às citações textuais diretas, com mais de três linhas, devem ter
tamanho da fonte (Time New Roman) igual a 10; alinhamento, justificado;
Recuo 4,0 cm; espaçamento entre linhas: Simples.
2- Roteiro para a Construção do Texto:
Este roteiro visa esclarecer as possíveis dúvidas dos discentes, candidatos a

seleção de mestrado ou doutorado quanto a elaboração do texto que complementará a
apresentação o Projeto de Pesquisa. De modo que o exercício da escrita deste texto seja
o mais prazeroso possível sugerimos o seguinte caminho de escrita: Elementos Pré-
textuais, Elementos Textuais e Elementos Pós-textuais.
1
É sempre bom estar atento às sugestões do Programa de Pós-graduação a que se destina o Projeto de
Pesquisa, pois eles quase sempre indicam as devidas recomendações quanto a formatação.

Elementos Pré-textuais
Neste caso específico, tomaremos esta etapa com a finalidade de identificar o
conteúdo temático do recurso metodológico a ser apresentado, como: a Capa, o
Sumário e o Resumo.
a) Capa:
Deve conter as informações sobre a Universidade e o Programa de Pós-

graduação a que se destina a proposta, o nome do candidato, o título do projeto, local e
ano. Quanto ao Título, deve expressar o mais fielmente possível, o conteúdo temático
do recurso metodológico a ser apresentado. Deve ser sintético e referir-se ao tema
central da proposta a ser desenvolvida no Projeto de Pesquisa.
b) Sumário:
Deve ser suficientemente analítico, oferecendo ao leitor uma visão global do

Projeto de Pesquisa. Consiste na enumeração das principais divisões (capítulos,
sessões, subseções, apêndices, anexos, dentre outros) acompanhado do respectivo
número de página.
c) Resumo2:
É a “carta de apresentação” do texto que complementará a apresentação do

Projeto de Pesquisa. Basicamente deve conter as informações essenciais para uma visão
geral ao leitor, do que se propõe o Projeto de Pesquisa a ser apresentado. Em especial,
para esse texto, são imprescindíveis no resumo, as informações: Introdução (em linhas
gerais sobre a proposta a ser apresentada), a questão que move a investigação (questão
de pesquisa), o objetivo geral, a estrutura do texto (apresentar quantas são as seções do
texto. Na sequência, apresentá-las em linhas gerais) e os resultados esperados.
2
É opcional, vai depender das exigências do Programa de Pós-graduação a que se destina o Projeto de
Pesquisa.

O resumo deve ter Fonte Times New Roman; tamanho 10; espaçamento simples;
escrito em um único parágrafo, com alinhamento justificado; conter até 200 palavras;
apresentar de três a cinco palavras-chave, separadas por ponto e vírgula, sendo iniciada
com letra maiúscula, a primeira letra de cada sentença.
A seguir, apresentamos um resumo para melhor compreensão das ideias
propostas:
Este artigo resulta das experiências formativas com estudantes e professores indígenas, no ensino de
Matemática, nas universidades federais dos estados do Amazonas e Tocantins, no qual a questão de
pesquisa consiste: Em que termos o uso de jogos e práticas socioculturais repercutem ações
mobilizadoras na/para formação de professores indígenas que ensinam Matemática? Para tanto,
objetivamos investigar o uso de jogos e práticas socioculturais na/para formação de professores
indígenas que ensinam Matemática. O texto foi estruturado em três seções: a primeira, introdutória,
aborda um panorama acerca do ensino de Matemática nas escolas indígenas; a segunda, situa a
formação dos professores indígenas nos estados do Amazonas e Tocantins; por fim, apresentamos as
práticas matemáticas formativas com os indígenas, enfatizando o uso de jogos e as pinturas corporais x
práticas socioculturais. Quanto aos resultados alcançados, refletimos acerca do ensino e aprendizagem
das matemáticas na formação de estudantes e professores indígenas por meio do uso de jogos e pinturas
corporais relacionadas às práticas socioculturais dos indígenas. (BACURY; MELO, 2015, p.95)
Palavras-Chave: Formação de estudantes e professores indígenas; Uso de Jogos; Pinturas Corporais;

Práticas socioculturais; Ensino e aprendizagens das matemáticas.
Esse é o resumo do artigo intitulado “Reflexões acerca do uso de jogos e práticas

socioculturais na/para formação de professores indígenas que ensinam matemáticas”
publicado em 2015 no periódico REMATEC3, com publicações na área da Educação
Matemática.
Na construção do resumo para esse artigo, desenvolvemos uma estrutura que
leva em consideração, os seguintes blocos:
I) 1º Bloco: deve conter uma pequena introdução; a questão de pesquisa e o
objetivo da pesquisa;
II) 2º Bloco: Abordar a estrutura do texto (a quantidade de seções que ele
está dividido e, em linhas gerais, os seus destaques). Vale ressaltar que
em alguns casos, nesse bloco é solicitado que seus autores deem destaque
aos procedimentos para a recolha e análise das informações;
3
Maiores informações: http://www.rematec.net.br/index.php/rematec/about

III) 3º Bloco: apresentar os resultados obtidos ou esperados, quando for o

caso.
Outro ponto a se destacar em um resumo, refere-se as palavras-chave,
geralmente, são solicitadas pelos periódicos, de três a cinco, devem ser selecionadas
pelos autores ou, em alguns casos específicos, retiradas de um catálogo de palavras-
chave pré-definidas pelo periódico. De modo geral, ao escolher as palavras-chave, o
autor deve:
[...] identificar quais são as principais informações do texto, colocar-se no

papel dos potenciais interessados por tais informações e imaginar as palavras
mais prováveis que estes utilizariam como critério de busca. [...] As palavras-
chave não devem ser genéricas, e sim retratar a especificidade do conteúdo
abordado no texto. (DI SORDI, 2015, p. 93)
Realizamos um adendo às palavras de Di Sordi (2015), ao recomendamos,

sempre que possível, que o autor do artigo evite palavras-chave que estejam presentes
no título do artigo, a não ser que sejam importantes.
Elementos Textuais
Etapa que vai estruturar todo o texto, isto é, espaço para que o autor apresente
suas ideias de maneira clara e lógica acerca do objeto de estudo, no que concerne à
teoria, à prática e às reflexões. Neste caso específico, daremos ênfase à três seções:
Introdução, Justificativa, Desenvolvimento e Considerações Finais.
a) Introdução
Na introdução, o pesquisador deve despertar o interesse para a leitura de todo o

texto. Nos seus diversos parágrafos consideramos imprescindíveis os seguintes itens
fundamentais:
a) Deixar claro a importância da investigação;

b) Apresentar em linhas gerais, o que se tem realizado sobre a Temática de
Pesquisa e afunilando para o Objeto de Estudo;
c) A modalidade, o tipo de pesquisa, as ferramentas para a recolha e, posterior
análise das informações a ser utilizados, durante o processo de empiria;

d) Esta seção deve ser finalizada com a inquietação do pesquisador (questão de

pesquisa) para sua intenção de pesquisa e culminando com o objetivo geral.
Definição de tema (o que me move a pesquisar?)
Com base em estudos como os de Santos; Noronha (2005), Moreira; Caleffe

(2008), Marques (2009), Minayo (2011), Oliveira (2014), Muzucato (2018), o tema de
uma pesquisa pode ser oriundo de diversas formas, desde o interesse pessoal do
pesquisador sobre um determinado assunto, ser sugerido pelo orientador, ser
estruturado a partir de um levantamento bibliográfico, dentre outros. Em nossa
compreensão a constituição do tema está ligado ao interesse do pesquisador; à
viabilidade da pesquisa por questões do tempo e de recursos disponíveis; e, seu valor
social e acadêmico. Todavia, o tema por si só não indica a real possibilidade de sua
execução pelo simples fato de ser, nesse primeiro momento, um assunto amplo a ser
pesquisado. Portanto, é preciso delimitá-lo.
Objeto de Estudo ou de Pesquisa (o que pesquisar?)
O objeto de estudo ou de pesquisa é justamente o recorte do tema. Para Marques

(2009), ter um objeto constituído é tornar a pesquisa ao mesmo tempo exequível e não
trivial. Em termos práticos, compreendemos que quanto mais o pesquisador tenha em
mente, a clareza sobre seu objeto de estudo, maior será seu poder de enxergar que
caminhos deve tomar à mapear os trabalhos – artigos, teses, dissertações, livros, dentre
outros – que convergem ou tangenciam seu estudo, estabelecer as relações entre a
metodologia e os processo de análise da pesquisa, de modos a se realizar as devidas
reflexões quanto ao objeto de estudo.
É sempre bom lembrar que o Objeto de Estudo/Pesquisa é um subconjunto da
Temática de Pesquisa, a qual compreende o inverso dos temas com possibilidades de
realização para um determinado estudo. Em termos ilustrativos, se a Temática da
Pesquisa é a “Formação Inicial de Professores que Ensinam Matemática”, então
podemos realizar um estudo mais delimitado, sobretudo levando em conta alguns
elementos como o tempo de execução da pesquisa. Nessa direção, temos algumas
possibilidades para a investigação dentro desse universo, ou seja, podemos conduzir
segundo alguns Objetos de Estudo, mais específicos e exequíveis: “Práticas

Investigativas em Educação Matemática na disciplina Conteúdo e Metodologia da

Matemática”; “Saberes docentes na Licenciatura em Formação de Professores Indígenas
- Exatas e Biológicas”; “O Trabalho Colaborativo em práticas de investigação no
Estágio Supervisionado em Matemática”, dentre outros.
Caracterização do problema:
Quando formulamos perguntas referentes ao tema, estamos construindo a

problematização, ou seja, a caracterização do problema. Deve ser formulado por meio
de uma pergunta, pois toda pesquisa é movida por uma “questão de pesquisa” (porquê
pesquisar?). Essa questão deve ser clara e precisa, delimitada a uma dimensão viável.
Isso vai facilitar sua identificação por quem consulta o projeto. Cuidado: A questão de
pesquisa é às vezes, formulada de uma forma ampla, fazendo com que o estudo a que se
propõe seja praticamente impossível de ser investigado.
Para não incorrer nesse equívoco é indicado que o pesquisador questione sobre o
problema.
Questionamento do pesquisador acerca do problema – questão de pesquisa:
Antes de formular uma questão de pesquisa é preciso estar atento à algumas

questões, a saber:
• Trata-se de um problema original?

• Ainda que seja “interessante”, é adequado para mim?
• Tenho possibilidades reais para executar tal estudo?
• Terei tempo suficiente para investigar tal questão?
As questões norteadoras:
Para tanto, é interessante o pesquisador pensar em sub questões – também

chamadas de questões norteadoras, de modo a dar possibilidades reais de respostas, à
questão de pesquisa. Nesse sentido, apresentamos a seguir, um esquema com base em
Bacury (2009), com as questões norteadoras em consonância com a questão de
pesquisa.

A partir da questão de pesquisa quanto das questões norteadoras é possível traçar

o fio condutor, de modo a responder à questão que move a pesquisa. Mais precisamente
nos referimos aos objetivos da pesquisa, ou seja, ao objetivo geral e aos objetivos
específicos.
Objetivos (para que pesquisar?)
A indicação dos objetivos geral e específicos do projeto de pesquisa visa dar

visibilidade ao problema, seus desdobramentos e articulações internas. A utilização de
verbos no infinitivo para a descrição dos objetivos deixa claro que estamos tratando das
ações de investigação propriamente ditas.
Buscamos com a formulação dos objetivos responder o que é pretendido com a
pesquisa, que propósito almejamos alcançar ao término da investigação. É fundamental
que estes objetivos sejam possíveis de serem atingidos. Geralmente se formula um
objetivo geral, de dimensão mais ampla, articulando-se aos objetivos específicos. O
objetivo geral define o que o pesquisador pretende atingir com sua investigação. Os

objetivos são escritos sempre iniciando com verbos no infinitivo, a saber: Compreender,
Rediscutir, Esclarecer, Enfocar, Possibilitar, Compor, dentre outros.
Os objetivos específicos são formulados pelo desdobramento das ações que
serão necessárias à realização do objetivo geral, definem etapas do trabalho a serem
realizadas para que se alcance o objetivo geral. Podem ser exploratórios, descritivos e
explicativos, a saber:
▪ Exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir);

▪ Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar);
▪ Explicativos (analisar, avaliar, verificar, explicar).
Os objetivos serão o guia para a escolha e construção dos métodos e
instrumentos. Espera-se que o desenho metodológico viabilize a realização de cada um
dos objetivos. Os verbos utilizados nos objetivos, seguem uma escala de complexidade
relacionada aos Níveis Sucessivos do Domínio Cognitivo, a saber:
AVALIAÇÃO
SÍNTESE ajuizar
ANÁLISE armar apreciar
APLICAÇÃO analisar articular avaliar
COMPREENSÃO aplicar calcular compor eliminar
CONHECIMENTO descrever demonstrar classificar constituir escolher
apontar discutir dramatizar comparar coordenar estimar
arrolar esclarecer empregar contrastar criar julgar
definir examinar ilustrar criticar dirigir ordenar
enunciar explicar interpretar debater reunir preferir
inscrever expressar inventariar diferenciar formular selecionar
marcar identificar manipular distinguir organizar taxar
recordar localizar praticar examinar planejar validar
registrar narrar traçar provar prestar valorizar
relatar reafirmar usar investigar propor
repetir traduzir experimentar esquematizar
sublinhar transcrever
nomear

Nesse sentido, apresentamos outro um esquema com base em Bacury (2009),

destacando os objetivos específicos em consonância com o objetivo geral.
Portanto, esses elementos quando bem estruturados es constituem como a base

de sustentação do Projeto de Pesquisa. É claro que outros itens são indispensáveis para
um projeto consistente, como a introdução, o quadro teórico, a justificativa, dentre
outros que apresentaremos a seguir, com base nos elementos estruturais do projeto.
Chamamos a atenção para a relação entre a Questão de Pesquisa e o Objetivo
Geral:
Se de um lado temos a provocação – Questão de Pesquisa, do outro, se verifica

possível um caminho para que o pesquisador encontre a(s) resposta(s) – Objetivo

Geral. Isso se reflete também na relação entre as Questões Norteadoras e os

Objetivos Específicos:
Portanto, temos que da Questão de Pesquisa se surgem as Questões Norteadoras

e do Objetivo Geral surgem os Objetivos Específicos. O Objetivo Geral é uma
possibilidade (fio condutor) de resposta à Questão de Pesquisa; e, os Objetivos
Específicos são caminhos secundários para respostas às suas respectivas Questões
Norteadoras.
Questão de
Objetivo Geral
Pesquisa
Questões Objetivos Específicos

Norteadoras
b) Justificativa (Porquê pesquisar?)

Justificar consiste em descrever e argumentar sobre as razões e motivações da

escolha do tema em questão, ou seja, deixar claro “Porquê pesquisar?” de forma clara e
objetiva, abordando a relevância teórica e/ou prática do objeto de estudo. É interessante
serem abordados na justificativa as seguintes questões:
a) A relevância social, ou acadêmica, ou profissional do Projeto de Pesquisa

proposto;
b) As contribuições que o Projeto de Pesquisa pode trazer no sentido de
proporcionar respostas aos problemas propostos ou ampliar as formulações
teóricas já existentes a esse respeito;
c) A possibilidade de sugerir contribuições no âmbito da realidade da sala de
aula – no caso de o Projeto de Pesquisa ser direcionado à área da Educação e
a fins.
Podem estar envolvidas na justificativa as possibilidades e potencialidades que a
pesquisa tem para ser desenvolvida, levando-se em consideração a sua própria carga de
experiências e níveis formativos – relacionados ao pesquisador, que auxiliem a
demonstrar que a mesma pode contribuir com a prática do professor na sala de aula.
Como a justificativa nada mais é do que “convencer o outro”, é importante
realizar também as devidas conexões do seu objeto de estudo a outras pesquisas,
bibliografias e descobertas recentes. A importância do tema a ser trabalhado cresce à
medida que se consegue ligá-lo ao mundo externo.
c) Quadro Teórico (como está fundamentada teoricamente a

pesquisa?)
Os autores devem abordar, com o devido embasamento teórico, o uso de tal

recurso metodológico, explorando sua utilização no contexto educativo, no processo de
ensino e aprendizagem e no contexto das salas de aula. Ao apresentar o objeto de
estudo, o pesquisador deve fazer uso de citações diretas (transcrição) e/ou indiretas
(paráfrase). Destacamos, que a paráfrase, é a melhor maneira de citação, pois, ela
mostra uma síntese pessoal (dos autores do texto), porém fiel às ideias de outro (s)
teórico (s). Vejamos:

Obs.: O Quadro Teórico, dependendo da necessidade, pode ser subdividido em

outras sub-seções.
Por fim, destacamos que a definição teórica e conceitual é um momento
importante da elaboração do Projeto de Pesquisa, pois é sua base de sustentação e rigor,
orientando as formas de análise do objeto. Envolve as escolhas e a concordância
ideológica do pesquisador com explicações contidas no quadro teórico apresentado, em
outras palavras, deve-se estabelecer um diálogo entre a teoria e o problema a ser
investigado.
d) Metodologia (como? com quê? onde? quando?...pesquisar)

Aqui se definirá o percurso, os procedimentos de recolha e análise das
informações durante o desenvolvimento da empiria. O procedimento metodológico
remete diretamente à maneira de trabalhar a temática do Projeto de Pesquisa proposto.
Remete à ação pela qual serão alcançados os resultados esperados ou previstos. Mais
que uma descrição formal dos métodos e técnicas a serem utilizadas, os procedimentos
metodológicos indicam as conexões e a leitura operacional do pesquisador na tríade
questão de pesquisa, objetivos e quadro teórico. São destaques no procedimento
metodológicos:

• A abordagem da pesquisa (É qualitativa? É quantitativa? É quali-quanti?);

• O Tipo de Pesquisa (Bibliográfica, Documental, Estudo de Caso ou
Pesquisa-ação, entre outros). Deixar claro suas razões de escolha e características
quanto à abordagem e ao tipo da pesquisa adotados;
• Local/contexto da pesquisa (Onde será realizado o Estudo? E por que?).
Obs.: Por motivos éticos é sempre recomendável não mencionar o nome da instituição
onde ocorrerá a pesquisa.
• Os colaboradores da pesquisa (Mencionar quem são os colaboradores que
serão submetidos à pesquisa, sua faixa etária e outras informações importantes;
apresentar os critérios de escolha e desligamento dos mesmos; como serão citados na
pesquisa, dentre outros);
• Recolha das Informações. Deixar claro qual (is) o(s) instrumento(s) para a
recolha das informações (Questionário, Entrevista ou Observação). No caso de
questionário indicar o tipo de perguntas (abertas, fechadas ou mistas);
• Mostrar de maneira detalhada como as informações serão obtidas (1°
momento, 2º momento, etc.) e outros possíveis instrumentos que possam contribuir com
essa recolha de informações (Análise de Documentos, História de vida dos indivíduos,
Fotografia, Filmagens, dentre outros);
• Dependendo do tipo de Pesquisa, indicar o uso de um pré-teste e onde foi
ou será realizado;
• A Análise das informações recolhidas. Descrever como serão tratadas essas
informações. No caso dos dados quantitativos (Será utilizada a Estatística? Que
software?) No caso dos dados qualitativos (análise de conteúdo? de discurso? de
narrativas? grupo focal? sessão reflexiva? videoformação? dentre outros).
e) Cronograma (em que tempo e quando ocorrem os momentos da

pesquisa?)
O cronograma de realização do trabalho é o tempo que o pesquisador dispõe

para a elaboração do Projeto de Pesquisa. Costuma-se ser apresentado em uma tabela.
Deve abordar o processo da pesquisa que se inicia desde a reunião com os
colaboradores, perpassando pelo desenvolvimento das atividades até sua conclusão –
destacando os momentos para a escrita final da dissertação de Mestrado ou da tese de

Doutorado, assim como a previsão de defesa dos mesmos. De modo geral a pesquisa e
sua execução devem ser apresentadas em partes, com previsão do tempo necessário para
passar de uma fase a outra. Algumas partes podem ser executadas simultaneamente
enquanto outras dependem das fases anteriores. Portanto, o cronograma visa distribuir o
tempo total disponível para a realização da pesquisa, incluindo nesta divisão a
elaboração do relatório final.
No que tange aos procedimentos metodológicos e análise das informações

adotados, o pesquisador deve sempre fazer uma relação dessas escolhas com o objeto de
estudo adotado, a questão de pesquisa e os objetivos propostos, de modo que haja uma
harmonia e imbricamento entre estes, favorecendo um Projeto de Pesquisa adequado,
coerente e exequível, de acordo com as ideias propostas pelo pesquisador.
f) Considerações finais (o que podemos tirar de reflexão e projeções

sobre a pesquisa?)
Seção de fechamento do Projeto de Pesquisa. Aqui, o autor deve demonstrar e
expor de forma clara sobre o objeto de estudo alvo da investigação, de modo a construir
uma reflexão, assim como, propor possibilidade(s) a atender a questão de pesquisa e os
objetivos propostos.
Elementos Pós-Textuais
Etapa final do texto, está relacionada diretamente aos Elementos Textuais, de
modo a não torná-lo cansativo. Indicamos os seguintes tópicos: Referências; Apêndice
e Anexos.
a) Referências (quais aportes teóricos embasam a pesquisa?)
Trata-se de uma listagem de todos os subsídios teóricos (artigos, teses e

dissertações, livros, periódicos, entre outros) utilizados e referenciados ao longo do
texto. Deverão ser feitas precisamente de acordo com as regras da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
Como sugestão, apresentamos o MORE. É uma ferramenta online
(http://novo.more.ufsc.br/inicio), gratuita, desenvolvida pela Universidade Federal de

Santa Catarina (UFSC), baseado na NBR 6023/2002, norma da ABNT, na qual é

possível a produção automática de citações no texto e referências conforme a norma.
b) Apêndice e Anexos (que documentos comprobatórios subsidiam a

pesquisa?)
Basicamente esses dois itens – que dependendo da situação são opcionais –

compreendem as mesmas atribuições (apresentação de tabelas, quadros, gráficos
questionários, documentos, ilustrações ou figuras, normas, etc.). Salientamos que há
uma diferença: no Apêndice, as atribuições apresentadas são elaboradas pelo(s)
próprio(s) autor(es), enquanto, que o Anexo é oriundo de outros autores e outras fontes.

Referências
BACURY, Gerson Ribeiro. O jogo como ferramenta de aprendizagem da matemática

para os alunos do 7° ano. (187 f.). Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade
Federal do Amazonas, Mestrado em Educação, Manaus, 2009.
BACURY, Gerson Ribeiro; MELO, Elisângela Aparecida Pereira de . Reflexões acerca

do uso de jogos e práticas socioculturais na/para formação de professores indígenas
que ensinam matemáticas. Revista REMATEC. Natal/RN, v.10, n.19, p. 95-114,
mai./ago. 2015. Disponível em: http:
http://www.rematec.net.br/index.php/rematec/issue/archive
SANTOS, Clóvis Roberto dos; NORONHA, Rogéria Toler da Silva de. Monografias
científicas: tcc, dissertação, tese. São Paulo: Editora Avercamp, 2005.
MARQUES, Dorli João Carlos. Trabalhos acadêmicos: normas e fundamentos. 2 ed.

Manaus: Faculdade Salesiana Dom Bosco, Universidade Federal do Amazonas, 2009.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social: teoria, método e

criatividade. 30 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia da pesquisa para o

professor pesquisador. 2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
MAZUCATO, Thiago (Org.). Metodologia da pesquisa e do trabalho científico.

Penápolis: FUNEPE, 2018.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. 6 ed. Petrópolis- RJ:
Vozes, 2014.

Estrutura de um Projeto de
Pesquisa conforme as
orientações desse
Instrumento Didático

1
Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Programa de Pós-graduação em Educação - PPGE
Mestrado em Educação
[NOME COMPLETO]
[TÍTULO DA PESQUISA]
Manaus – 2021
2
[NOME COMPLETO]
[TÍTULO DA PESQUISA]
Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação em

Educação – PPGE, da Universidade Federal do Amazonas – UFAM,
como requisito para a pesquisa no curso de Mestrado em Educação.
Orientador: Dr. Gerson Ribeiro Bacury/UFAM.
Manaus – 2021
3
SUMÁRIO
Resumo ...................................................................................................................................... 4
Introdução ................................................................................................................................. 5
Justificativa ............................................................................................................................... 5
Quadro Teórico ......................................................................................................................... 6
Metodologia ............................................................................................................................... 7
Cronograma ............................................................................................................................ 10
Considerações Finais .............................................................................................................. 12
Referências .............................................................................................................................. 13
Anexos ...................................................................................................................................... 14
4
Resumo
(12 pts – Estilo da Fonte: negrito; Alinhamento: justificado)
O resumo deve ser escrito em português, contendo entre 150 e 250 palavras, explicitando o
tema do estudo e o objetivo, a questão de pesquisa e o objetivo Geral; Abordagem/Tipo de
pesquisa, lócus de pesquisa, membros participantes da pesquisa, lócus da pesquisa,
ferramentas/técnicas para a recolha e análise das informações; e, os resultados esperados. Os
resumos devem ser escritos como o com espaçamento entre as linhas: simples e em um único
parágrafo.
Palavras-chave: As palavras-chave devem ser no mínimo três e no máximo cinco, separadas

por “;”.
5
Introdução
(12 pts – Estilo da Fonte: negrito; Espaçamento entre as linhas: simples; Alinhamento:
justificado; espaçamento Automático [antes e depois])
Configuração do texto: Times New Roman 12 pts; Alinhamento: justificado; com
espaçamento entre as linhas de 1,5 linhas; com recuo de 1,5 na 1ª linha dos parágrafos; com
espaçamento entre parágrafos de 0 pts (antes e depois). Palavras estrangeiras devem ser
grafadas em itálico. Configurações da Página (Layout): Margem Superior: 3cm; Margem
Esquerda: 3cm; Margem Inferior: 2 cm; Margem Direita: 2 cm.
Quanto as citações diretas acima de três linhas devem ficar em destaque:
[...] configurar o texto com Times New Roman 10 pts, Alinhamento: justificado,
espaçamento entre as linhas: simples, com recuo da margem esquerda de 4 cm no
parágrafo inteiro. Deixando um espaçamento Automático (antes e depois). A
referência da obra de onde está citação foi extraída deve estar entre parênteses,
escrevendo o sobrenome do autor, seguida do ano e da página. (AUTOR, ano, p.
XX)
Os cabeçalhos das seções/subdivisões devem ser breves, claros e não numerados.

Procure continuar com o texto de forma a estabelecer uma ligação (link) com o
item/seção seguinte.
Justificativa
XX)

6
Procure continuar com o texto de forma a estabelecer uma ligação (link) com o
item/seção seguinte.
Quadro Teórico
XX)

Figura XX – Título da Figura
(12pts, Estilo da Fonte: negrito, centralizado)
Fonte: xxxx. (10 pts, Estilo da Fonte: normal, alinhado à esquerda)
Continue escrevendo o texto1. Continue escrevendo o texto. Continue escrevendo o

texto. Continue escrevendo o texto. Continue escrevendo o texto. Continue escrevendo o
texto. Continue escrevendo o texto.
1 Formatação da Nota de Rodapé: 10 pts; Estilo da Fonte: normal; alinhamento justificado; espaçamento entre as
linhas: simples.
7
Caso for incorporar uma Tabela ao texto:

Tabela XX – Título da Tabela
Faixa etária Nº %
21-30 anos 3 2,4
31-40 anos 16 13,6
41-50 anos 96 84
Total 115 100,0
Fonte: xxxxxxx. (10 pts, Estilo da Fonte: normal, alinhado à esquerda)
Continue escrevendo o texto. Continue escrevendo o texto. Continue escrevendo o

texto. Continue escrevendo o texto. Caso for incorporar um Quadro ao texto:
Quadro XX – Título do Quadro
Faixa etária Obesidade Estatura

21-30 anos Obesidade grau 01 alta
31-40 anos Obesidade grau 02 média
41-50 anos Obesidade grau 03 baixa
Nunca termine uma seção com ilustrações ou tabelas. Procure continuar com o texto
de forma a estabelecer uma ligação (link) com o item/seção seguinte.
Metodologia
8

XX)

Figura XX – Título da Figura
Fonte: xxxx. (10 pts, Estilo da Fonte: normal, alinhado à esquerda)
Continue escrevendo o texto2. Continue escrevendo o texto. Continue escrevendo o

texto. Continue escrevendo o texto.
Caso for incorporar uma Tabela ao texto:
Tabela XX – Título da Tabela
Faixa etária Nº %
21-30 anos 3 2,4
31-40 anos 16 13,6
41-50 anos 96 84
Total 115 100,0
Continue escrevendo o texto. Continue escrevendo o texto. Continue escrevendo o

texto. Continue escrevendo o texto. Caso for incorporar um Quadro ao texto:
Quadro XX – Título do Quadro
2 Formatação da Nota de Rodapé: 10 pts; Estilo da Fonte: normal; alinhamento justificado; espaçamento entre as
linhas: simples.
9
Faixa etária Obesidade Estatura

21-30 anos Obesidade grau 01 alta
31-40 anos Obesidade grau 02 média
41-50 anos Obesidade grau 03 baixa
Nunca termine uma seção com ilustrações ou tabelas. Procure continuar com o texto
de forma a estabelecer uma ligação (link) com o item/seção seguinte.
10
Cronograma
Em conformidade com as metas planejadas e traçadas, apresentamos o a projeção de atividades para primeiros 12 meses de estudos no
Curso de Mestrado – PPGE/Faced/UFAM, conforme apresentado no Quadro XX, a seguir:
Quadro XX – Cronograma de Atividades
2021-20XX3
Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 Mês 07 Mês 08 Mês 09 Mês 10 Mês 11 Mês 12
Descrição
20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX
Participação no Grupo de Pesquisa do Orientador X
Revisão de Literatura X
Mapeamento de Teses e Dissertações X
Realização de Disciplinas X
Realização Estágio de Docência X
Participação em Eventos X
Exame de Proficiência X
Submissão de Artigo em Revistas Qualificadas X
Submissão do Projeto no Comitê de Ética X
Realização de Empiria X
3
Levando em conta a pandemia causa da pela Covid-19, esse Cronograma é flexível e pode sofrer alterações de acordo com os encaminhamentos do nosso Orientador e/ou
PPGE/Faced/UFAM.
11
Em conformidade com as metas planejadas e traçadas, apresentamos o a projeção de atividades para os últimos 12 meses de estudos no
Curso de Mestrado – PPGE/Faced/UFAM, conforme apresentado no Quadro XX, a seguir:
Quadro XX – Cronograma de Atividades
2021-20XX4
Mês 13 Mês 14 Mês 15 Mês 16 Mês 17 Mês 18 Mês 19 Mês 20 Mês 21 Mês 22 Mês 23 Mês 24
Descrição
20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX 20XX
Realização de Pré-Qualificação X
Continuidade da realização da Empiria X
Preparação do Texto para Exame de Qualificação X
xxxx X
Exame de Qualificação X
Continuidade da realização da Empiria X
Submissão de Artigo em Revistas Qualificadas X
xxxx X
Preparação do Texto para Defesa da Dissertação de
Mestrado X
Defesa Pública da Dissertação de Mestrado X
4
Levando em conta a pandemia causa da pela Covid-19, esse Cronograma é flexível e pode sofrer alterações de acordo com os encaminhamentos do nosso Orientador e/ou
PPGE/Faced/UFAM.
12
Considerações Finais
12 pts – Estilo da Fonte: negrito; Espaçamento entre as linhas: simples; Alinhamento:
12
13
Referências
A listagem das referências (normas ABNT) deve ser colocada por ordem alfabética dos
sobrenomes dos autores e, a seguir, por ordem cronológica (no caso de um mesmo autor ter
mais de uma obra). Digitar cada referência em letra Times New Roman, espaçamento entre as
linhas: simples, tamanho 12 pts, com um espaço de parágrafo de 0 pts (antes e depois),
alinhamento: justificado.
14
Anexos

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Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Grupo de Estudos e Pesquisas de Práticas Investigativas

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Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 1

quando damos um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, devemos mudar de

Estruturação do Projeto de Pesquisa

a) Quantidade de laudas: 12 a 15, incluindo as referências. Não estão

2- Roteiro para a Construção do Texto:

Este roteiro visa esclarecer as possíveis dúvidas dos discentes, candidatos a

Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 2

Deve conter as informações sobre a Universidade e o Programa de Pós-

Deve ser suficientemente analítico, oferecendo ao leitor uma visão global do

É a “carta de apresentação” do texto que complementará a apresentação do

Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 3

Palavras-Chave: Formação de estudantes e professores indígenas; Uso de Jogos; Pinturas Corporais;

Esse é o resumo do artigo intitulado “Reflexões acerca do uso de jogos e práticas

Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 4

III) 3º Bloco: apresentar os resultados obtidos ou esperados, quando for o

[...] identificar quais são as principais informações do texto, colocar-se no

Realizamos um adendo às palavras de Di Sordi (2015), ao recomendamos,

Na introdução, o pesquisador deve despertar o interesse para a leitura de todo o

a) Deixar claro a importância da investigação;

Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 5

d) Esta seção deve ser finalizada com a inquietação do pesquisador (questão de

Definição de tema (o que me move a pesquisar?)

Com base em estudos como os de Santos; Noronha (2005), Moreira; Caleffe

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A partir da questão de pesquisa quanto das questões norteadoras é possível traçar

Objetivos (para que pesquisar?)

A indicação dos objetivos geral e específicos do projeto de pesquisa visa dar

Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 8

▪ Exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir);

ANÁLISE armar apreciar

APLICAÇÃO analisar articular avaliar

COMPREENSÃO aplicar calcular compor eliminar

CONHECIMENTO descrever demonstrar classificar constituir escolher

apontar discutir dramatizar comparar coordenar estimar

arrolar esclarecer empregar contrastar criar julgar

definir examinar ilustrar criticar dirigir ordenar

enunciar explicar interpretar debater reunir preferir

inscrever expressar inventariar diferenciar formular selecionar

marcar identificar manipular distinguir organizar taxar

recordar localizar praticar examinar planejar validar

registrar narrar traçar provar prestar valorizar

relatar reafirmar usar investigar propor

repetir traduzir experimentar esquematizar

Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 9

Nesse sentido, apresentamos outro um esquema com base em Bacury (2009),

Portanto, esses elementos quando bem estruturados es constituem como a base

Se de um lado temos a provocação – Questão de Pesquisa, do outro, se verifica

Instrumento Didático elaborado pelo Dr. Gerson R. Bacury 10

Geral. Isso se reflete também na relação entre as Questões Norteadoras e os

Portanto, temos que da Questão de Pesquisa se surgem as Questões Norteadoras

Questões Objetivos Específicos