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TEXTO COMPLEMENTAR:

RESUMOS

1. O QUE É UM RESUMO?1
Resumo é uma condensação fiel das idéias ou dos fatos contidos no texto. Resu‐
mir um texto significa reduzi‐lo ao seu esqueleto essencial sem perder de vista três
elementos:

a. Cada uma das partes essenciais do texto;


b. A progressão em que elas se sucedem;
c. A correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.

Muitas pessoas julgam que resumir é reproduzir frases ou partes de frases do


texto original, construindo uma espécie de "colagem". Essa "colagem" de fragmentos
do texto original NÃO É UM RESUMO! Resumir é apresentar, com as próprias pala‐
vras, os pontos relevantes de um texto. A reprodução de frases do texto, em geral,
atesta que ele não foi compreendido.
Para elaborar um bom resumo, é necessário compreender antes o conteúdo
global do texto. Não é possível ir resumindo à medida que se vai fazendo a primeira
leitura. É evidente que o grau de dificuldade para resumir um texto depende basi‐
camente de dois fatores:

a. Da complexidade do próprio texto (seu vocabulário, sua estruturação sinta‐


tico‐semântica, suas relações lógicas, o tipo de assunto tratado etc.);
b. Da competência do leitor (seu grau de amadurecimento intelectual, o reper‐
tório de informações que possui, a familiaridade com os temas explorados).

Alguns procedimentos para diminuir as dificuldades de elaboração do resumo:

1. Ler uma vez o texto, ininterruptamente, do começo até o fim: sem a noção do
conjunto, é mais difícil entender o significado preciso de cada uma das par‐
tes. Essa primeira leitura deve ser feita com a preocupação de responder à
seguinte pergunta: do que trata o texto?
2. Uma segunda leitura é sempre necessária. Mas esta, com interrupções, com o
lápis na mão, para compreender melhor o significado de palavras difíceis (se
preciso, recorra ao dicionário) e para captar o sentido de frases mais
complexas (longas, com inversões, com elementos ocultos), bem como as
conexões entre elas;
3. Num terceiro momento, tentar fazer uma segmentação do texto em blocos
de idéias que tenham alguma unidade de significação. Em um texto pequeno,
normalmente pode‐se adotar como critério de segmentação a divisão em

1 SAVIOLI, F.P. & FIORIN, J.L. Para entender o texto. 7ª ed. São Paulo. Ática. 1993
parágrafos. Quando se trata de um texto maior (o capítulo de um livro, por
exemplo). É conveniente adotar um critério de segmentação mais funcional,
o que vai depender de cada texto.
4. Dar a redação final com suas palavras, procurando não só condensar os seg‐
mentos, mas encadeá‐los na progressão em que se sucedem no texto e
estabelecer as relações entre eles.

2. APRESENTAÇÃO DE RESUMO2
Resumo significa, em geral, condensar um texto mantendo suas idéias prin‐cipais.
Um resumo bem elaborado deve obedecer aos seguintes itens:

1. Apresentar, de maneira sucinta, o assunto da obra;


2. Não apresentar juízos críticos ou comentários pessoais;
3. Respeitar a ordem das idéias e fatos apresentados;
4. Empregar linguagem clara e objetiva;
5. Evitar a transcrição de frases do original;
6. Apontar as conclusões do autor;
7. Possibilitar a compreensão do assunto sem consulta ao original.

Há vários tipos de resumo, cada um pra uma especificidade:

RESUMO INDICATIVO OU DESCRITIVO:


Este tipo de resumo faz apenas referências às partes principais do texto. São
utilizadas frases curtas que correspondem a cada elemento fundamental do texto. Em
relação à extensão, não deve ultrapassar 15 ou 20 linhas. O resumo indicativo precisa
da leitura completa do texto ou obra, pois visa apresentar objetivamente a natureza da
obra e seus objetivos.

RESUMO INFORMATIVO OU ANALÍTICO:


O resumo informativo reduz o texto a aproximadamente 1/3 de sua extensão
original, abolindo gráficos, citações, exemplificações abundantes, mantendo‐se po‐
rém, a estrutura e os pontos essenciais.
A ordem das idéias e a seqüência dos fatos não devem ser modificadas.
As opiniões e os pontos de vista do autor devem ser respeitados, sem acréscimo
de qualquer comentário ou julgamento pessoal de uem elabora o resumo. Exige‐se,
portanto, fidelidade ao texto, mas para mantê‐la não é necessário transcrever frases o
texto do original; devem‐se empregar frases pessoais, com palavras e vocabulários
adequados.
Nos textos bem estruturados, cada parágrafo contém uma idéia principal. Alguns
autores são repetitivos, usam palavras diferentes para expressar a mesma idéia, em
mais de um parágrafo. Nesse caso os parágrafos repetitivos devem ser re‐duzidos a um

2Texto de autiria da Prof. Ms. Dalmi Alves Alcântara. E‐mail: dalmialcantara@yahoo.com.br.


Site: www.uni.educacional.com.br/anh/dalmia.
apenas. Ou, usar a técnica de reestruturar o plano que o autor usou para escrever a
obra, valendo‐se, para isto, do índice ou sumário.

RESUMO CRÍTICO (RESENHA):


O resumo crítico é entendido por muitos autores como uma resenha sem os de‐
talhes da resenha técnica.
É um resumo que apresenta uma versão sintetizada do texto, existem julgamen‐
tos de valor e opiniões de quem elabora. Não deve utilizar citações do original.

SINOPSE:
Consiste em resumo de um artigo ou obra, feito pelo próprio autor ou pelo editor
do texto. Em geral é feito pelo autor ou editor.

3. EXEMPLOS DE RESUMOS DE TRABALHOS

1) A PERCEPÇÃO DO EMPRESARIADO INDUSTRIAL SOBRE O AMBIENTE


URBANO: UM INSTRUMENTO DE TRABALHO

Por ANDRÉ VENZON


(Faculdade de Arquitetura, UFRGS)

O tema da “análise empresarial” será desenvolvido com os empresários em uma par‐


cela humana do bairro dos Navegantes, com o objetivo de investigar e elaborar
instrumentos capazes de revelar os valores ambientais na percepção dos empresá‐rios,
em particular do setor industrial. Estes valores estão endereçados no sentido do que é
oferecido pela estrutura urbana do bairro. Procurarei pesquisar instrumentos que são
empregados na área de percepção ambiental, como : questionários abertos ou
fechados, testes associativos, cenários estruturados, que me auxiliem na busca dos
indicativos de uma estrutura capaz de superar as expectativas ou suportar as exigên‐
cias que fazem os diversos ramos empresariais instalados naquele ambiente. Uma vez
conhecidos os instrumentos de trabalho, selecionarei um ou mais que serão testa‐dos
no sentido de obter a concepção do objetivo dessa pesquisa. Isto é, elaborar
instrumentos que indiquem a validade do bairro quanto à implantação de diferentes
investimentos empresariais. Posteriormente, as informações fornecidas através da
análise empresarial do bairro Navegantes servirão de “subsídios” para projetos urba‐
nísticos que contextualizarão a percepção dos empresários sobre as potencialidades
econômicas daquele ambiente. (PROPESP).

2) ANÁLISE DA QUANTIDADE MÍNIMA DE CAL NECESSÁRIA AO


DESENVOLVIMENTO DE REAÇÕES POZOLÂNICAS EM MISTURAS SOLO‐CINZA‐CAL

Por FERREIRA F. C., CARRARO J. A. H., CONSOLI N. C.


(Departamento de Engenharia Civil, UFRGS)

Este trabalho tem como objetivo geral estudar a viabilidade do uso de resíduos
industriais, geradores de problemas ambientais, na estabilização química de solos. Os
materiais utilizados nesta pesquisa serão: o solo residual de Arenito Botucatu, a cinza
volante resultante da queima de carvão na termelétrica Presidente Médici (Candiota‐
RS) e o rejeito de hidróxido de cálcio (cal residual) proveniente da empresa White
Martins Gases Industriais S.A (Sapucaia do Sul –RS). Neste estudo será determinado o
Lime Fixastion Point (método baseado no ensaio de Limite de Plasticidade) que visa a
determinação de um teor mínimo de cal que assegure o desenvolvimento de reações
pozolânicas em uma mistura. Esta determinação será feita para o solo natural e para
uma mistura solo‐cinza. Desta forma, pretende‐se analisar a influência exer‐cida pela
adição de cinza volante na quantidade mínima de cal demandada. O valor obtido
através deste método será verificado experimentalmente mediante a compara‐ção
com resultados de ensaio de resistência à compressão simples realizados com os
mesmos materiais.

3) A CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA EM “O TEMPO E O VENTO”

Por RONALDO MACHADO, A. D.


(Departamento de História, UFRGS)

A distinção entre os textos ficcional e historiográfico são tênues e o que se tem estu‐
dado nessa relação , até o presente momento, é o conteúdo narrativo da historiogra‐
fia, e não o núcleo cognitivo e didático da obra ficcional. A pesquisa pretende verifi‐car
qual a concepção de história presente na trilogia de “O tempo e op Vento”, tendo por
pressuposto o entendimento de que a Literatura produz, tal qual a História, formas
peculiares de saber histórico. A obra de Érico Veríssimo recebeu importantes e
profundas análises críticas, contudo poucas abordaram‐na sob a perspectiva que
adotamos. O estudo envolveu seu objeto a partir da problemática da fundamentação
da Ciência histórica, especificamente sob o viés da Didática da História, ou seja, a
preocupação em entender como se processam orientações históricas por meios extra‐
acadêmicos. O texto da trilogia é abordado visando destacar a construção do relato
histórico, sob três elementos identificadores: o espaço, o tempo e o indivíduo.

RESENHAS OU RESUMOS CRÍTICOS


1 O QUE É UMA RESENHA?
A resenha é um estilo literário em que se propõe a construção de relações entre
as propriedades de um objeto analisado, descrevendo‐o e enumerando aspectos com‐
siderados relevantes sobre ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação de
serviço. É texto de origem opinativa e, portanto, reúne comentários de origem pessoal
e julgamentos do resenhador sobre o valor do que é analisado.
O objeto resenhado pode ser de qualquer natureza: um romance, um filme, um
álbum, uma peça de teatro ou mesmo um jogo de futebol. Uma resenha pode ser
"descritiva" ou "crítica".
Resenha Crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de
uma avaliação crítica. Expõe‐se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra,
o propósito da obra e o método que segue para posteriormente desenvolver uma
apreciação crítica do conteúdo, da disposição das partes, do método, de sua forma ou
estilo e, se for o caso, da apresentação tipográfica, formulando um conceito do livro.
Consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto. Para a
elaboração do comentário crítico, utilizam‐se opiniões de diversos autores da comu‐
nidade científica em relação às defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo de
comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de
outros autores e até mesmo de seus produtos e serviços.

2 ESTRUTURA DA RESENHA CRÍTICA


1. Introdução
2. Descrição do Assunto
3. Apreciação Crítica
4. Considerações Finais
5. Referências Bibliográficas (Caso haja citações de outros autores)
6. Anexos (Quando necessário, o produto que originou a resenha ou trabalhos
que foram bastante citados durante a resenha)

Alguns pré‐requisitos para a escrita de uma resenha:

9 O conhecimento completo da obra, não deve se limitar à leitura do índice,


prefácio e de um ou outro capítulo.
9 Competência na matéria exposta no livro, bem como a respeito do método
empregado pelo autor.
9 Capacidade de juízo crítico para distinguir claramente o essencial do supér‐
fluo.
9 Independência de juízo; o que importa não é saber se as conclusões do autor
coincidem com as nossas opiniões, mas se foram deduzidas corretamente.
9 Correção e urbanidade; respeitando sempre a pessoa do autor e suas in‐
tenções.
9 Fidelidade ao pensamento do autor, não falsificando suas opiniões, mas
assimilando com exatidão suas idéias, para examinar cuidadosamente e com
acerto sua posição.

Evidentemente, uma resenha crítica bem feita pode converter‐se num pequeno
artigo científico e até mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em
revistas especializadas.
A resenha crítica compreende uma abordagem objetiva (onde se descreve o
assunto ou algo que foi observado, sem emitir juízo de valor) e uma abordagem sub‐
jetiva (apreciação crítica onde se evidenciam os juízos de valor de quem está elabo‐
rando a resenha crítica). O cientista formado tem uma capacidade de juízo crítico mais
desenvolvida, devido ao acumulo de informações e experiência adquirida. O estudante
esforça‐se para o exercício de compreensão e crítica inicial.
Na introdução o acadêmico deve apresentar o assunto de forma genérica até
chegar ao foco de interesse, ou ao ponto de vista o qual será focalizado. Uma vez
apresentado o foco de interesse, o acadêmico procura mostrar a importância do
mesmo, a fim de despertar o interesse do leitor. Por último, deixa‐se claro, o caminho
/método que orienta o trabalho.
A descrição do assunto do livro, texto, artigo ou ensaio compreende a
apresentação das idéias principais e das secundárias que sustentam o pensamento do
autor. Para facilitar a descrição do assunto sugere‐se a construção dos argumentos por
progressão, que consiste no relacionamento dos diferentes elementos, mas enca‐
deados em seqüência lógica, de modo a haver sempre uma relação evidente entre um
elemento e o seu antecedente.
A apreciação crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância,
levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor.
Para fundamentar a apreciação crítica, deve‐se levar em conta a opinião de autores da
comunidade científica, experiência profissional, a visão de mundo e a noção histórica
do país.
Nas considerações finais, devem‐se apresentar as principais reflexões e constata‐
ções decorrentes do desenvolvimento do trabalho. As referências bibliográficas
seguem a NBR‐6023 de 2000 da ABNT sobre referências bibliográficas.

FICHAMENTOS BIBLIOGRÁFICOS
1 O QUE É FICHAMENTO?
Fichamento é um recurso de memória imprescindível, sobretudo na elaboração
de projetos de monografias. É usado também em seminários e aulas expositivas. Para
monografia, usa‐se o fichamento após a leitura reflexiva e crítica de um texto, respon‐
dendo os itens abaixo e anotando, em cada informação, a página do documento lido e
o nome do autor.
Em outras palavras, fichamento consiste em armazenar em fichas informações
relevantes para a pesquisa. Ao conjunto de fichas denominamos arquivo.
Este trabalho pressupõe a anotação. Anotação é um procedimento de seleção de
dados para futura utilização. Uma das características marcantes de uma anotação
adequada é permitirem a redação. Deste modo, elas não podem ser sintéticas demais,
a ponto de serem incompreensíveis. Muitas vezes queremos reduzir a informação e
usamos códigos que não são lembrados posteriormente, inviabilizando a escritura a
partir deles.
As fichas compreendem: cabeçalho, corpo da ficha e referência bibliográfica. O
cabeçalho engloba título genérico ou específico e letra indicativa da seqüência das
fichas se for utilizada mais de uma. O corpo da ficha engloba as informações propria‐
mente ditas. A referência equivale à indicação da fonte bibliográfica do material. Ou‐
tro elemento de informação é a fonte, ou seja, a indicação da procedência do material.
Para tornar o uso da biblioteca mais produtivo, apresenta‐se um método para tomar
notas:

1. Antes de começar a tomar nota, folhear a fonte de referência. É básica uma


visão do conjunto antes de se poder decidir o material a ser recolhido e
usado.
2. Manter em cada ficha um tema ou título determinado. Colocar o tema na
parte superior da ficha e, na parte inferior fazer a citação bibliográfica com‐
pleta.
3. Incluir somente um tema em cada ficha e, se as notas são extensas, usar
várias fichas numeradas consecutivamente.
4. Antes de guardá‐las, ter a certeza de que as fichas estão completas e são
compreendidas com facilidade.
5. Fazer distinção entre resumo, citação direta do autor, referência à fonte do
autor e a expressão avaliadora pessoal de quem faz a ficha.
6. Procurar guardar as fichas sempre em ordem.

Segue abaixo um exemplo de modelo para registrar as impressões do leitor em


uma primeira e rápida visão de um livro:

Modelo de Ficha Literária

01 – Título da obra:

02 – Autor:

03 – Tradutor:

04 – Editor:

05 ‐ Edição / N° de páginas:

06 – Referência Bibliográfica:

07 – Dados extraídos da orelha e/ou apresentação:

08 – Apresentação, quadros e exercícios:

09 – Primeiras impressões do livro ou Resenha sobre o


mesmo:
10 – Data:
As clássicas fichas de cartolina têm perdido espaço para programas de compu‐
tador que garantem economia de trabalho e tempo. A vantagem de se fichar o com‐
teúdo em computador é a facilidade de transposição delas para o texto. Basta digitar o
dado a ser anotado para um arquivo de documento e copiá‐lo e colá‐lo ao texto do
pesquisador quando for conveniente. Além disto, qualquer arquivo de documento
pode ser impresso e catalogado como se fosse uma ficha comum.

2 PRINCIPAIS TIPOS DE FICHAMENTOS ACADÊMICOS3


Você pode recorrer a dois tipos de fichamento para organizar o seu material.

FICHA BIBLIOGRÁFICA:
O primeiro tipo de fichamento é o mais simples, denominado de fichamento bi‐
bliográfico, e serve apenas como um guia de busca: você seleciona o material e faz um
registro numa ficha, incluindo dados bibliográficos completos do texto, número de
registro na biblioteca (se for o caso) e um resumo do seu conteúdo, feito apenas a
partir do sumário. Quando se trata de revistas especializadas, os artigos, no geral, são
antecedidos de um resumo, que também deve ser anotado.
Veja o seguinte exemplo:

Modelo de Ficha Bibliográfica

Título da obra:
Autor(a):

Referência Bibliográfica:
Indicado Para:
Referências Importantes:
Anotações e Anexos:

Podemos dizer que essa é uma fase de reconhecimento, uma "pré‐leitura" que
permite uma primeira aproximação do assunto a ser investigado. Nessa fase, o pes‐
quisador examina prefácios, introdução, conclusão, sumários etc.
Esse tipo de fichamento é, na verdade, um guia bibliográfico para o aluno e tem
como objetivos:

a. evitar pesquisas com a mesma abordagem (a não ser os casos de verifica‐


ção ou confirmação);
b. pesquisar se existem outras abordagens do problema levantado e verificar
como foram pesquisadas,
c. quais os instrumentos utilizados e se há possibilidade de se aperfeiçoar
técnicas já existentes;

3 ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:


elaboração de traba‐lhos na graduação. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
d. estabelecer uma visão global e critica a respeito do problema e das hipó‐
teses levantadas para sua solução;
e. iniciar (pré‐seleção) o guia bibliográfico, indicando a possível bibliografia
básica e a bibliografia complementar para o estudo da temática proposta.

FICHA DE LEITURA:
O segundo tipo de fichamento é mais elaborado é aquele que recorre à ficha de
leitura. Recomendamos que a ficha de leitura seja organizada em três partes:

1. O resumo das idéias do autor: apresentação por escrito da compreensão do


texto, por tópicos com vocabulário próprio;
2. Destaque de citações do autor: apresentação de algumas passagens do tex‐
to consideradas mais relevantes e que representem cada tópico anterior‐
mente destacado (não esquecendo de registrar sempre o número da pági‐
na);
3. Interpretação do texto: reconstrução mais livre do tema abordado no texto,
expressando um diálogo com o autor.
Você pode organizar esse tipo de fichamento da seguinte forma:

Modelo de Ficha de Leitura

Título da obra:
Autor(a):

Referência Bibliográfica:
Indicado Para:
Resumo:

Citações Importantes:

Comentários:

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