Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMOS
1. O QUE É UM RESUMO?1
Resumo é uma condensação fiel das idéias ou dos fatos contidos no texto. Resu‐
mir um texto significa reduzi‐lo ao seu esqueleto essencial sem perder de vista três
elementos:
1. Ler uma vez o texto, ininterruptamente, do começo até o fim: sem a noção do
conjunto, é mais difícil entender o significado preciso de cada uma das par‐
tes. Essa primeira leitura deve ser feita com a preocupação de responder à
seguinte pergunta: do que trata o texto?
2. Uma segunda leitura é sempre necessária. Mas esta, com interrupções, com o
lápis na mão, para compreender melhor o significado de palavras difíceis (se
preciso, recorra ao dicionário) e para captar o sentido de frases mais
complexas (longas, com inversões, com elementos ocultos), bem como as
conexões entre elas;
3. Num terceiro momento, tentar fazer uma segmentação do texto em blocos
de idéias que tenham alguma unidade de significação. Em um texto pequeno,
normalmente pode‐se adotar como critério de segmentação a divisão em
1 SAVIOLI, F.P. & FIORIN, J.L. Para entender o texto. 7ª ed. São Paulo. Ática. 1993
parágrafos. Quando se trata de um texto maior (o capítulo de um livro, por
exemplo). É conveniente adotar um critério de segmentação mais funcional,
o que vai depender de cada texto.
4. Dar a redação final com suas palavras, procurando não só condensar os seg‐
mentos, mas encadeá‐los na progressão em que se sucedem no texto e
estabelecer as relações entre eles.
2. APRESENTAÇÃO DE RESUMO2
Resumo significa, em geral, condensar um texto mantendo suas idéias prin‐cipais.
Um resumo bem elaborado deve obedecer aos seguintes itens:
SINOPSE:
Consiste em resumo de um artigo ou obra, feito pelo próprio autor ou pelo editor
do texto. Em geral é feito pelo autor ou editor.
Este trabalho tem como objetivo geral estudar a viabilidade do uso de resíduos
industriais, geradores de problemas ambientais, na estabilização química de solos. Os
materiais utilizados nesta pesquisa serão: o solo residual de Arenito Botucatu, a cinza
volante resultante da queima de carvão na termelétrica Presidente Médici (Candiota‐
RS) e o rejeito de hidróxido de cálcio (cal residual) proveniente da empresa White
Martins Gases Industriais S.A (Sapucaia do Sul –RS). Neste estudo será determinado o
Lime Fixastion Point (método baseado no ensaio de Limite de Plasticidade) que visa a
determinação de um teor mínimo de cal que assegure o desenvolvimento de reações
pozolânicas em uma mistura. Esta determinação será feita para o solo natural e para
uma mistura solo‐cinza. Desta forma, pretende‐se analisar a influência exer‐cida pela
adição de cinza volante na quantidade mínima de cal demandada. O valor obtido
através deste método será verificado experimentalmente mediante a compara‐ção
com resultados de ensaio de resistência à compressão simples realizados com os
mesmos materiais.
A distinção entre os textos ficcional e historiográfico são tênues e o que se tem estu‐
dado nessa relação , até o presente momento, é o conteúdo narrativo da historiogra‐
fia, e não o núcleo cognitivo e didático da obra ficcional. A pesquisa pretende verifi‐car
qual a concepção de história presente na trilogia de “O tempo e op Vento”, tendo por
pressuposto o entendimento de que a Literatura produz, tal qual a História, formas
peculiares de saber histórico. A obra de Érico Veríssimo recebeu importantes e
profundas análises críticas, contudo poucas abordaram‐na sob a perspectiva que
adotamos. O estudo envolveu seu objeto a partir da problemática da fundamentação
da Ciência histórica, especificamente sob o viés da Didática da História, ou seja, a
preocupação em entender como se processam orientações históricas por meios extra‐
acadêmicos. O texto da trilogia é abordado visando destacar a construção do relato
histórico, sob três elementos identificadores: o espaço, o tempo e o indivíduo.
Evidentemente, uma resenha crítica bem feita pode converter‐se num pequeno
artigo científico e até mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em
revistas especializadas.
A resenha crítica compreende uma abordagem objetiva (onde se descreve o
assunto ou algo que foi observado, sem emitir juízo de valor) e uma abordagem sub‐
jetiva (apreciação crítica onde se evidenciam os juízos de valor de quem está elabo‐
rando a resenha crítica). O cientista formado tem uma capacidade de juízo crítico mais
desenvolvida, devido ao acumulo de informações e experiência adquirida. O estudante
esforça‐se para o exercício de compreensão e crítica inicial.
Na introdução o acadêmico deve apresentar o assunto de forma genérica até
chegar ao foco de interesse, ou ao ponto de vista o qual será focalizado. Uma vez
apresentado o foco de interesse, o acadêmico procura mostrar a importância do
mesmo, a fim de despertar o interesse do leitor. Por último, deixa‐se claro, o caminho
/método que orienta o trabalho.
A descrição do assunto do livro, texto, artigo ou ensaio compreende a
apresentação das idéias principais e das secundárias que sustentam o pensamento do
autor. Para facilitar a descrição do assunto sugere‐se a construção dos argumentos por
progressão, que consiste no relacionamento dos diferentes elementos, mas enca‐
deados em seqüência lógica, de modo a haver sempre uma relação evidente entre um
elemento e o seu antecedente.
A apreciação crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância,
levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor.
Para fundamentar a apreciação crítica, deve‐se levar em conta a opinião de autores da
comunidade científica, experiência profissional, a visão de mundo e a noção histórica
do país.
Nas considerações finais, devem‐se apresentar as principais reflexões e constata‐
ções decorrentes do desenvolvimento do trabalho. As referências bibliográficas
seguem a NBR‐6023 de 2000 da ABNT sobre referências bibliográficas.
FICHAMENTOS BIBLIOGRÁFICOS
1 O QUE É FICHAMENTO?
Fichamento é um recurso de memória imprescindível, sobretudo na elaboração
de projetos de monografias. É usado também em seminários e aulas expositivas. Para
monografia, usa‐se o fichamento após a leitura reflexiva e crítica de um texto, respon‐
dendo os itens abaixo e anotando, em cada informação, a página do documento lido e
o nome do autor.
Em outras palavras, fichamento consiste em armazenar em fichas informações
relevantes para a pesquisa. Ao conjunto de fichas denominamos arquivo.
Este trabalho pressupõe a anotação. Anotação é um procedimento de seleção de
dados para futura utilização. Uma das características marcantes de uma anotação
adequada é permitirem a redação. Deste modo, elas não podem ser sintéticas demais,
a ponto de serem incompreensíveis. Muitas vezes queremos reduzir a informação e
usamos códigos que não são lembrados posteriormente, inviabilizando a escritura a
partir deles.
As fichas compreendem: cabeçalho, corpo da ficha e referência bibliográfica. O
cabeçalho engloba título genérico ou específico e letra indicativa da seqüência das
fichas se for utilizada mais de uma. O corpo da ficha engloba as informações propria‐
mente ditas. A referência equivale à indicação da fonte bibliográfica do material. Ou‐
tro elemento de informação é a fonte, ou seja, a indicação da procedência do material.
Para tornar o uso da biblioteca mais produtivo, apresenta‐se um método para tomar
notas:
01 – Título da obra:
02 – Autor:
03 – Tradutor:
04 – Editor:
05 ‐ Edição / N° de páginas:
06 – Referência Bibliográfica:
FICHA BIBLIOGRÁFICA:
O primeiro tipo de fichamento é o mais simples, denominado de fichamento bi‐
bliográfico, e serve apenas como um guia de busca: você seleciona o material e faz um
registro numa ficha, incluindo dados bibliográficos completos do texto, número de
registro na biblioteca (se for o caso) e um resumo do seu conteúdo, feito apenas a
partir do sumário. Quando se trata de revistas especializadas, os artigos, no geral, são
antecedidos de um resumo, que também deve ser anotado.
Veja o seguinte exemplo:
Título da obra:
Autor(a):
Referência Bibliográfica:
Indicado Para:
Referências Importantes:
Anotações e Anexos:
Podemos dizer que essa é uma fase de reconhecimento, uma "pré‐leitura" que
permite uma primeira aproximação do assunto a ser investigado. Nessa fase, o pes‐
quisador examina prefácios, introdução, conclusão, sumários etc.
Esse tipo de fichamento é, na verdade, um guia bibliográfico para o aluno e tem
como objetivos:
FICHA DE LEITURA:
O segundo tipo de fichamento é mais elaborado é aquele que recorre à ficha de
leitura. Recomendamos que a ficha de leitura seja organizada em três partes:
Título da obra:
Autor(a):
Referência Bibliográfica:
Indicado Para:
Resumo:
Citações Importantes:
Comentários: