Você está na página 1de 27

MÓDULO M140

Incêndios Urbanos e Industriais - Nível 4

UNIDADE M140U1
Segurança Contra Incêndios em Edifícios

1 | 54

SESSÃO 1

Regime jurídico (definições e utilizações-tipo)

INTRODUÇÃO

• Esta é uma sessão de autoestudo que pretende auxiliar o


Formando no processo de aprendizagem. Devem ser
consultados os recursos adicionais disponíveis na plataforma
e que fazem parte desta sessão;

• A sessão tem uma duração aproximada de 210 minutos,


dependendo do ritmo de aprendizagem de cada formando;

• Para testar os conhecimentos adquiridos deverá responder


ao teste no final da sessão.

2 | 54

1
Objetivos específicos

Após a conclusão da sessão, os formandos devem:

• Reconhecer as utilizações-tipo dos edifícios e recintos.

3 | 54

Introdução

Antecedentes

• RGEU ( Capítulo III do Título V ) – 1951;


• Posturas municipais – 1974/1979;
• Regulamentos diversos por tipo de ocupação – 1979/2008.

Estado atual
• Regime jurídico + regulamento técnico para todos os tipos de
ocupações.

Evolução futura
• Regulamento exigencial baseado no desempenho.

4 | 54

2
Introdução

Regulamento de SCIE – antecedentes


tipos de edifícios abrangidos
• Habitacionais (DL 64/90);
• Estacionamentos cobertos (DL 66/95);
• Administrativos (DL 410/98; P 1276/02; RCM 31/89);
• Escolares (DL 414/98; P 1244/02);
• Hospitalares (DL 409/98; P 1275/02);
• Espetáculos e divertimentos públicos (DR 34/95);
• Empreendimentos turísticos e restauração (P 1063/97);
• Comerciais (DL 368/99; P 1299/01);
• Centros urbanos antigos (DL 426/89).
16 diplomas!
5 | 54

Introdução

Regulamento geral de SCIE (2008)

DL n.º 220/2008, 12 de novembro - Regime Jurídico da Segurança


Contra Incêndios em Edifícios (RJ – SCIE).

Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro – Regulamento Técnico de


Segurança Contra Incêndios em Edifícios (RT – SCIE).

Despacho n.º 2074/2009, de 15 de Portaria n.º 64/2009, de 22 de


janeiro – critérios técnicos para janeiro - regime de credenciação de
determinação da densidade de carga entidades (Portaria n.º 136/2011, de
de incêndio modificada. 5 de abril).
Portaria n.º 773/2009, de 21 de julho Portaria n.º 1054/2009, de 16 de
- registo de entidades de setembro - taxas dos serviços
comercialização, instalação e prestados pela ANPC
manutenção de equipamentos de (despacho 5824/2013 de 6 de
6 | 54
SCI. maio). 6

3
Introdução

DL 220/2008, com a redação dada pelo DL 224/2015

Artigo 1.º:

Regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios,

abreviadamente designada por SCIE.

7 | 54

Introdução

Portaria n.º 1532/2008 | Título I | Artigo 1.º - Objeto

Regulamentação técnica das condições de segurança contra


incêndios em edifícios e recintos, a que devem obedecer os
projetos de arquitetura, (...) SCIE e (...) especialidades (...),
designadamente no que se refere às condições gerais e específicas
de SCIE (...) e às condições de autoproteção, sendo estas últimas
igualmente aplicáveis aos edifícios e recintos já existentes à data de
entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro.

8 | 54

4
Introdução

• A regulamentação de segurança em vigor classifica o risco de


incêndio em duas dimensões distintas:

 Locais de risco, classificando os espaços em edifícios, com


exceção das circulações interiores de habitações e
instalações sanitárias;

 Categoria de risco, classificando as utilizações-tipo (UT).

• O DL n.º 220/2008, de 12 de novembro, define 12 utilizações-tipo


que podem existir em edifícios, das quais quatro também poderão
existir em recintos ao ar livre.

9 | 54

Introdução

Artigo 3.º - Âmbito

APLICA-SE A TODOS OS EDIFÍCIOS E RECINTOS, EXCETO:


• estabelecimentos prisionais;
• espaços de acesso restrito das Forças Armadas ou das forças
de segurança;
• Paióis de munições ou explosivos e carreiras de tiro.

APENAS ACESSIBILIDADE:
• Instalações que não disponham de legislação específica ou
que dispondo de legislação especifica, a mesma não
contemple as referidas matérias.

10 | 54

5
Introdução

Artigo 3.º - Âmbito

EXCEÇÕES (continuação)
• Os espaços interiores de cada habitação.

• Em imóveis classificados, quando o cumprimento das


normas for desproporcionado, podem ser adotadas medidas
compensatórias de autoproteção adequadas, após parecer
da ANPC.

11 | 54

Introdução

Artigo 4.º - Princípios Gerais

• Baseia-se nos princípios gerais da preservação da vida


humana, do ambiente e do património cultural.

• De aplicação geral, visando:


 Reduzir a probabilidade de ocorrência de incêndios;
 Limitar o desenvolvimento dos incêndios;
 Facilitar a evacuação e o salvamento dos ocupantes;
 Permitir a intervenção eficaz e segura dos meios de
socorro.

12 | 54

6
Definições

Existem definições nos dois diplomas:

• DL 220/2008 – artigo 2.º (uma página, 17 conceitos);

• Portaria 1532/2008 – Anexo I (sete páginas, 10 artigos, 156


conceitos);

• Algumas definições são diferentes de um diploma para o outro,


sendo mais completas na portaria;

• Algumas definições pelo seu detalhe complementam o articulado.

13 | 54

Definições

Altura de um edifício

• A altura de um edifício é a diferença de cota entre o piso mais


desfavorável suscetível de ocupação e o plano de referência;

• Quando o último piso coberto for exclusivamente destinado a


instalações e equipamentos que apenas impliquem a
presença de pessoas para fins de manutenção e reparação,
tal piso não entra no cômputo da altura do edifício;

• O mesmo sucede se o piso for destinado a arrecadações


cuja utilização implique apenas visitas episódicas de
pessoas.

14 | 54

7
Definições

Altura da utilização-tipo
Diferença de cota entre o PR (piso do plano de referência) e o pavimento
do último piso acima do solo, suscetível de ocupação por essa UT.

15 | 54
15

Definições

Altura de um edifício

• Os edifícios classificam-se consoante a sua altura conforme a


tabela seguinte:

16 | 54

8
Definições

Altura de um edifício

Pequena altura:
• Máximo de três pisos para 3m entre lajes;
• A existência de um embasamento levará a
ultrapassar a barreira dos 9m.

Média altura:
• Máximo de 10 pisos para 3m entre lajes ou 8 pisos
para 4m entre lajes.

Grande altura
• Máximo de 17 pisos para 3m entre lajes ou 13
pisos para 4m entre lajes.

17 | 54

Definições

Altura de uma utilização-tipo

• Diferença de cota entre o plano de referência e o pavimento do


último piso acima do solo, suscetível de ocupação por essa
utilização-tipo.

18 | 54

9
Definições

Plano de referência

• Plano paralelo aos pisos de um


edifício, que contém a via de
acesso, se esta for horizontal, ou
interseta o plano que a contém, a
meio de um vão de acesso direto a
um caminho de evacuação do
edifício.

• No caso de existirem dois ou mais planos de referência, por


exemplo, principal e de tardoz, será considerado o mais
favorável para as operações dos bombeiros, isto é, o de
maior cota, para as utilizações-tipo em altura e o de menor
cota para os pisos parcial ou totalmente enterrados.
19 | 54

Definições

Efetivo

• Número máximo de pessoas estimado para ocuparem, em

simultâneo, um dado espaço de um edifício ou de um recinto.

20 | 54

10
Definições

Câmara corta-fogo
• Compartimento corta-fogo independente, com um grau de
resistência e os meios de controlo de fumo previstos no
regulamento, que estabelece, em regra, a comunicação entre
dois espaços com o objetivo de garantir a proteção temporária
de um deles ou evitar a propagação do incêndio entre ambos;

• Só deve possuir vãos de acesso a


esses espaços, protegidos por portas
resistentes ao fogo e a uma distância
tal que não permita a sua abertura
simultânea por uma única pessoa.
21 | 54
21

Definições

Câmara corta-fogo

• Situação incorreta mas usual em edifícios de habitação com


pisos de estacionamento, onde é criada uma terceira porta,
estabelecendo ligação a outros espaços (normalmente zonas de
arrumos).

22 | 54

11
Definições

Compartimento corta-fogo
• Parte de um edifício, compreendendo um ou mais espaços,
divisões ou pisos, delimitada por elementos de construção a que
se exige resistência ao fogo adequada por forma a, durante um
período de tempo determinado, garantir a sua proteção ou
impedir a propagação do incêndio ao resto do edifício ou, ainda, a
fracionar a carga de incêndio.

Proteção de um conjunto
Proteção de um espaço.
de espaços.
23 | 54

Definições

Corpos independentes de um edifício


• Corpos distintos de um mesmo edifício,
com estruturas independentes, e que
cumpram as disposições de SCIE
relativamente à resistência ao fogo dos
elementos de construção que os isolam
entre si e às disposições construtivas
referentes ao isolamento das suas
comunicações interiores comuns.

Edifícios independentes
• Edifícios com estruturas independentes, sem comunicação interior
ou, quando exista, efetuada exclusivamente através de câmaras
corta-fogo, que cumpram as disposições de SCIE constantes do
regulamento técnico.

24 | 54

12
Definições

Caminho de evacuação ou caminho de fuga


• Percurso entre qualquer ponto, suscetível de ocupação, num
recinto ou num edifício até uma zona de segurança exterior,
compreendendo, em geral, um percurso inicial no local de
permanência e outro nas vias de evacuação.

25 | 54

Definições

Impasse para um ponto do espaço

• Situação, segundo a qual, a partir de um


ponto de um dado espaço, a evacuação só é
possível através do acesso a uma única
saída, para o exterior ou para uma via de
evacuação protegida, ou a saídas
consideradas não distintas.

• A distância do impasse, é medida desse ponto


à única saída ou à mais próxima das saídas
consideradas não distintas, através do eixo
dos caminhos evidenciados e tendo em
consideração os equipamentos e mobiliários
fixos a instalar.

26 | 54

13
Definições

Impasse para uma via horizontal

• Situação, segundo a qual, a partir de um ponto de um dada via de


evacuação horizontal, a evacuação só é possível num único sentido;

• O impasse é total se se mantém em todo o percurso até uma saída


para uma via de evacuação vertical protegida, uma zona de
segurança ou uma zona de refúgio. A distância do impasse total,
expressa em metros, é medida pelo eixo da via, desde esse ponto
até à referida saída.

27 | 54

Definições

Impasse parcial

• O impasse pode também ser parcial se se mantém, apenas, num


troço da via até entroncar numa outra onde existam, pelo menos,
duas alternativas de fuga. A distância do impasse parcial,
expressa em metros, é medida pelo eixo do troço em impasse
desde esse ponto até o eixo da via horizontal onde entronca.

28 | 54

14
Definições

Saídas distintas em relação a um ponto

• Saídas para as quais, a partir desse


ponto, se possam estabelecer linhas de
percurso para ambas, tendo em conta o
mobiliário principal fixo e o equipamento
ou os caminhos evidenciados, quando
este regulamento os exigir, divergindo de
um ângulo superior a 45º, medido em
planta.

29 | 54

Definições

Unidade de passagem

• Unidade teórica utilizada na avaliação da largura necessária à


passagem de pessoas no decurso da evacuação;
• A correspondência em unidades métricas, arredondada por
defeito para o número inteiro mais próximo, é a seguinte.

30 | 54

15
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

• Tipo I - Habitacionais;
• Tipo II - Estacionamentos;
• Tipo III - Administrativos;
• Tipo IV - Escolares;
• Tipo V - Hospitalares e lares de idosos;
• Tipo VI - Espetáculos e reuniões públicas;
• Tipo VII - Hoteleiros e restauração;
• Tipo VIII - Comerciais e gares de transportes;
• Tipo IX - Desportivos e de lazer;
• Tipo X - Museus e galerias de arte;
• Tipo XI - Bibliotecas e arquivos;
• Tipo XII - Industriais, oficinas e armazéns.

31 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• No que se refere ao uso, os espaços dos edifícios e recintos são


agrupados em 12 Utilizações-Tipo (UT).

• Cada edifício e cada recinto poderá possuir uma ou várias


utilizações-tipo.

32 | 54

16
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

33 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

34 | 54

17
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo I habitacionais: corresponde a edifícios ou partes de


edifícios destinados a habitação unifamiliar ou multifamiliar,
incluindo os espaços comuns de acessos e as áreas não
residenciais reservadas ao uso exclusivo dos residentes.

35 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo II estacionamentos: corresponde a edifícios ou partes de


edifícios destinados exclusivamente à recolha de veículos e
seus reboques, fora da via pública, ou recintos delimitados ao
ar livre, para o mesmo fim.

36 | 54

18
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo III administrativos: corresponde a edifícios ou partes de


edifícios onde se desenvolvem atividades administrativas, de
atendimento ao público ou de serviços, nomeadamente escritórios,
repartições públicas, tribunais, conservatórias, balcões de
atendimento, notários, gabinetes de profissionais liberais, espaços
de investigação não dedicados ao ensino, postos de forças de
segurança e de socorro, excluindo as oficinas de reparação e
manutenção.

37 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo IV escolares: corresponde a edifícios ou partes de edifícios


recebendo público, onde se ministrem ações de educação, ensino e
formação ou exerçam atividades lúdicas ou educativas para
crianças e jovens, podendo ou não incluir espaços de repouso ou
de dormida afetos aos participantes nessas ações e atividades,
nomeadamente escolas de todos os níveis de ensino, creches,
jardim-de-infância, centros de formação, centros de ocupação de
tempos livres destinados a crianças e jovens e centros de
juventude.

38 | 54

19
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo V hospitalares e lares de idosos: corresponde a edifícios ou


partes de edifícios recebendo público, destinados à execução de
ações de diagnóstico ou à prestação de cuidados na área da
saúde, com ou sem internamento, ao apoio a pessoas idosas ou
com condicionalismos decorrentes de fatores de natureza física ou
psíquica, ou onde se desenvolvam atividades dedicadas a essas
pessoas, nomeadamente hospitais, clínicas, consultórios,
policlínicas, dispensários médicos, centros de saúde, de
diagnóstico, de enfermagem, de hemodiálise ou de fisioterapia,
laboratórios de análises clínicas, bem como lares, albergues,
residências, centros de abrigo e centros de dia com atividades
destinadas à terceira idade.

39 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo VI espetáculos e reuniões públicas: corresponde a edifícios,


partes de edifícios, recintos itinerantes ou provisórios e ao ar livre que
recebam público, destinados a espetáculos, reuniões públicas,
exibição de meios audiovisuais, bailes, jogos, conferências, palestras,
culto religioso e exposições, podendo ser, ou não, polivalentes e
desenvolver as atividades referidas em regime não permanente,
nomeadamente teatros, cineteatros, cinemas, coliseus, praças de
touros, circos, salas de jogo, salões de dança, discotecas, bares com
música ao vivo, estúdios de gravação, auditórios, salas de
conferências, templos religiosos, pavilhões multiusos e locais de
exposições não classificáveis na utilização-tipo X.

40 | 54

20
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo VII hoteleiros e restauração: corresponde a edifícios ou partes


de edifícios, recebendo público, fornecendo alojamento temporário
ou exercendo atividades de restauração e bebidas, em regime de
ocupação exclusiva ou não, nomeadamente os destinados a
empreendimentos turísticos, alojamento local, estabelecimentos de
restauração ou de bebidas, dormitórios e, quando não inseridos
num estabelecimento escolar, residências de estudantes e colónias
de férias, ficando excluídos deste tipo os parques de campismo e
caravanismo, que são considerados espaços da utilização-tipo IX.

41 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo VIII comerciais e gares de transportes: corresponde a edifícios


ou partes de edifícios, recebendo público, ocupados por
estabelecimentos comerciais onde se exponham e vendam
materiais, produtos, equipamentos ou outros bens, destinados a ser
consumidos no exterior desse estabelecimento, ou ocupados por
gares destinados a aceder a meios de transporte rodoviário,
ferroviário, marítimo, fluvial ou aéreo, incluindo as gares
intermodais, constituindo espaço de interligação entre a via pública
e esses meios de transporte, com exceção das plataformas de
embarque ao ar livre.

42 | 54

21
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo IX desportivos e de lazer: corresponde a edifícios, partes de


edifícios e recintos, recebendo ou não público, destinados a
atividades desportivas e de lazer, nomeadamente estádios,
picadeiros, hipódromos, velódromos, autódromos, motódromos,
kartódromos, campos de jogos, parques de campismo e
caravanismo, pavilhões desportivos, piscinas, parques aquáticos,
pistas de patinagem, ginásios e saunas.

43 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo X museus e galerias de arte: corresponde a edifícios ou partes


de edifícios, recebendo ou não público, destinados à exibição de
peças do património histórico e cultural ou a atividades de exibição,
demonstração e divulgação de carácter científico, cultural ou técnico,
nomeadamente museus, galerias de arte, oceanários, aquários,
instalações de parques zoológicos ou botânicos, espaços de
exposição destinados à divulgação científica e técnica, desde que não
se enquadrem nas utilizações tipo VI e IX.

44 | 54

22
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo XI bibliotecas e arquivos: corresponde a edifícios ou partes de


edifícios, recebendo ou não público, destinados a arquivo
documental, podendo disponibilizar os documentos para consulta ou
visualização no próprio local ou não, nomeadamente bibliotecas,
mediatecas e arquivos.

45 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Utilizações-tipo

• Tipo XII industriais, oficinas e armazéns: corresponde a edifícios,


partes de edifícios ou recintos ao ar livre, não recebendo
habitualmente público, destinados ao exercício de atividades
industriais ou ao armazenamento de materiais, substâncias,
produtos ou equipamentos, oficinas de reparação e todos os
serviços auxiliares ou complementares destas atividades.

46 | 54

23
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Coexistência entre utilizações-tipo

• Os edifícios ou recintos que possuam diversas utilizações-tipo,


considerados de utilização mista, devem respeitar as disposições
gerais constantes do regulamento técnico, bem como, para cada
utilização-tipo, as respetivas disposições específicas;

• Aos espaços integrados numa dada utilização-tipo, nas condições a


seguir indicadas, aplicam-se as disposições gerais e as específicas
da utilização-tipo onde se inserem, não sendo aplicáveis quaisquer
outras.

47 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Coexistência entre utilizações-tipo

• Espaços onde se desenvolvam atividades administrativas, de arquivo


documental e de armazenamento necessários ao funcionamento das
entidades que exploram as utilizações-tipo IV a XII, desde que sejam
geridos sob a sua responsabilidade, não estejam acessíveis ao público
e cada um desses espaços não possua área bruta superior a:

 10% da área bruta afeta às UT IV a VII, IX e XI;

 20% da área bruta afeta às UT VIII, X e XII.

48 | 54

24
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Coexistência entre utilizações-tipo

• Neste caso, podem


considerar-se todos
os espaços como UT
VIII, não sendo
necessário recorrer às
disposições
especificas das UT III
e XII.

49 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Coexistência entre utilizações-tipo

• Espaços de reunião, culto religioso, conferências e palestras, ou onde


se possam ministrar ações de formação, desenvolver atividades
desportivas ou de lazer e, ainda, os estabelecimentos de restauração
e bebidas, desde que:

 Geridos pela entidade exploradora de UT III a XII;

 Efetivo não superior a 200 pessoas, em edifícios, ou a 1000


pessoas, ao ar livre.

50 | 54

25
Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Coexistência entre utilizações-tipo

• Neste caso também podem considerar-se todos os espaços


como UT V, não sendo necessário recorrer às disposições
especificas das UT VI e IX.
51 | 54

Utilizações-tipo de edifícios e recintos

Regime jurídico de SCIE | Coexistência entre utilizações-tipo

• Espaços comerciais, oficinas, bibliotecas, e de exposição, bem

como postos médicos, de socorro e de enfermagem, desde que:

 Geridos pela entidade exploradora de UT III a XII;

 Área útil não superior a 200m2.

52 | 54

26
Teste

Agora que já completou esta sessão, não se esqueça que vai ter de

completar o teste que oportunamente será colocado à disposição.

Para se preparar para o teste, consulte os documentos que

acompanham esta sessão.

Bom trabalho!

53 | 54

54 | 54 V01-2016

27

Você também pode gostar