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Segurança Contra Incêndio 4

Segurança contra incêndio


Enquadramento

❑ Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de
09 de outubro e alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro –
Estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndio em edifícios (SCIE).

❑ Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de
junho, alterada pela Declaração de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho –
Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE)

Despacho n.º 2074/2009, de 15 de janeiro, alterado e republicado pelo Despacho n.º 8954/2020 de 18 de
setembro –
Define os critérios técnicos para determinação da densidade de carga de incêndio modificada.

❑ Portaria nº 1054/2009, de 16 de setembro, alterada e republicada pela Portaria n.º 165/2021 de 30 de


julho –
Fixa o valor das taxas pelos serviços prestados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, no
âmbito do regime jurídico da segurança contra incêndio em edifícios.
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Segurança contra incêndio
Enquadramento

❑ Portaria n.º 773/2009, de 21 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 208/2020, de 1 de
setembro –

Define o procedimento de registo, na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, das


entidades que têm por objeto a atividade de comercialização, instalação ou manutenção de
equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio em edifícios.

❑ Despacho n.º 10738/2011, de 30 de agosto com revisão pelo Despacho nº 11832/2021 de 30 de


Novembro –

Define os requisitos para o reconhecimento pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
(ANEPC) da capacidade técnica dos técnicos responsáveis pela comercialização, instalação ou
manutenção dos equipamentos e sistemas de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (SCIE).

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Segurança contra incêndio
Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Engloba as disposições regulamentares de segurança contra incêndio aplicáveis a todos os edifícios e


recintos, distribuídos por 12 utilizações-tipo, sendo cada uma delas, por seu turno, estratificada por quatro
categorias de risco de incêndio. São considerados não apenas os edifícios de utilização exclusiva, mas
também os edifícios de ocupação mista.

Âmbito
❑ Edifícios e suas frações autónomas qualquer que seja a sua utilização;
❑ Edifícios de apoio a instalações de:
• armazenamento de produtos de petróleo e a instalações de postos de abastecimento de combustíveis;
• armazenagem e tratamento industrial de petróleos brutos, seus derivados e resíduos;
• receção, armazenamento e regaseificação de gás natural liquefeito (GNL);
• indústria de pirotecnia e indústria extrativa;
• estabelecimentos que transformem ou armazenem substâncias e produtos explosivos ou radioativos.

❑ Recintos permanentes e os provisórios ou itinerantes.


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alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Âmbito - Excepções
❑ Estabelecimentos prisionais;
❑ Espaços de acesso restrito das forças armadas ou forças de segurança;
❑ Paióis de munições e carreiras de tiro;
❑ Interior das habitações;
❑ Instalações com regimes específicos que não disponham de legislação específica ou que
dispondo de legislação específica a mesma não contemple as referidas matérias (apenas
sujeitas em matéria de acessibilidade dos meios de socorro e de disponibilidade de água
para combate a incêndio).

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Responsabilidade pelo cumprimento

Edifícios e recintos em projeto ou construção:


❑ Autores de projeto;
❑ Empresa responsável pela execução da obra;
❑ Diretor de obra e diretor de fiscalização.

São responsáveis pela manutenção


Durante o ciclo de vida dos edifícios e recintos:
das condições exteriores de SCIE
❑ Proprietário, no caso de estar na sua posse; (redes de hidrantes exteriores e
❑ Quem detiver a exploração; vias de acesso ou estacionamento
❑ Entidades gestoras dos espaços comuns. dos veículos de socorro, quando em
domínio privado).
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Utilizações-tipo de edifícios e recintos


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I Habitacionais Utilizações
II Estacionamentos Tipo
III Administrativos
IV Escolares
V Hospitalares e Lares de idosos
VI Espetáculos e Reuniões públicas
VII Hoteleiros e Restauração
VIII Comerciais e Gares de transporte
Os edifícios podem ser
IX Desportivos e de Lazer
X Museus e Galerias de arte de utilização exclusiva

XI Bibliotecas e Arquivos ou mista.

XII Industriais, Oficinas e Armazéns Podem existir espaços


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Utilizações-tipo de edifícios e recintos

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alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Locais de risco
Local que não apresenta riscos especiais, no qual se verifiquem simultaneamente as seguintes
condições:
• O efetivo não exceda 100 pessoas;
• O efetivo de público não exceda 50 pessoas;
• Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na mobilidade ou nas capacidades de
A perceção e reação a um alarme;
• As atividades nele exercidas ou os produtos, materiais e equipamentos que contém não
envolvam riscos agravados de incêndio.

Local acessível ao público ou ao pessoal afeto ao estabelecimento, com um efetivo superior a 100
pessoas ou um efetivo de público superior a 50 pessoas, no qual se verifiquem simultaneamente
as seguintes condições:
• Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na mobilidade ou nas capacidades de
perceção e reação a um alarme;
B • As atividades nele exercidas ou os produtos, materiais e equipamentos que contém não envolvam
riscos agravados de incêndio;

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republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Locais de risco

• Local que apresenta riscos particulares agravados de eclosão e de desenvolvimento de incêndio


devido quer às atividades nele desenvolvidas quer às características dos produtos, materiais ou
equipamentos nele existentes, designadamente à carga de incêndio modificada, à potência útil e à
quantidade de líquidos inflamáveis e, ainda, ao volume dos compartimentos;

C • Sempre que o local de risco C se encontre numa das condições referidas no n.º 3 do artigo 11.º,
designa -se como local de risco C agravado.

• Local de um estabelecimento com permanência de pessoas acamadas ou destinado a receber


crianças com idade não superior a 3 anos ou pessoas limitadas na mobilidade ou nas capacidades
de perceção e reação a um alarme.
D

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Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Locais de risco

• Local de um estabelecimento destinado a dormida, em que as pessoas não apresentem as


limitações indicadas nos locais de risco D.

• Local que possua meios e sistemas essenciais à continuidade de atividades sociais


relevantes, nomeadamente os centros nevrálgicos de comunicação, comando e controlo.

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alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Categorias e fatores de risco

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alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Categorias de risco
Categoria de
risco

1ª 2ª 3ª 4ª
Risco reduzido Risco moderado Risco elevado Risco muito elevado

“Aos edifícios e recintos de utilização mista aplicam-se as exigências mais


gravosas de entre as diversas utilizações-tipo.”

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Anexo III - Exemplos

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alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro
Anexo III - Exemplos

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republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Anexo III - Exemplos

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republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Projetos de SCIE e Medidas de Autoproteção

Edifícios ou recintos em fase de projeto:


❑ Ficha de segurança para a 1ª CR, exceto UT IV e V (conteúdo no anexo V).
❑ Projeto de especialidade de SCIE para restantes (conteúdo no anexo IV).

Edifícios ou recintos em utilização:


❑ Medidas de Autoproteção aplicam-se a todos os edifícios e recintos, incluindo os
existentes à data da entrada em vigor do diploma, exceto edifícios e recintos da UT I da
1.ª e 2.ª categorias de risco (de acordo com o RT-SCIE).

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alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Projetos de SCIE e Medidas de Autoproteção

❑ Responsabilidade pela elaboração dos projetos de SCIE e MAP das 2.ª, 3.ª e 4.ª
categorias de risco:
• Arquiteto, reconhecido pela Ordem dos Arquitetos (OA);
• Engenheiro, reconhecido pela Ordem dos Engenheiros (OE);
• Engenheiro técnico, reconhecido pela Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET)
• Com certificação de especialização declarada para o efeito de acordo com os
requisitos que tenham sido objeto de protocolo entre a ANEPC e cada uma
daquelas associações profissionais.

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Medidas de Autoproteção

❑ Sujeitas a parecer obrigatório da ANEPC ou dos municípios para a 1.ª CR;

❑ Entregues na ANEPC, ou nos municípios quanto à 1.ª categoria de risco, pelas


entidades até 30 dias antes da entrada em funcionamento do edifício, no caso de
obras de construção nova, de alteração, ampliação ou mudança de uso.

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Medidas de Autoproteção

❑ As modificações às MAP aprovadas devem ser apresentadas na ANEPC, ou nos


municípios quanto à 1.ª categoria de risco, para parecer, sempre que se verifique a
alteração da categoria de risco ou da utilização-tipo.

❑ As restantes modificações devem ser aprovadas pelo responsável de segurança, constar


dos registos de segurança e ser implementadas.

❑ A mudança da entidade responsável pela manutenção das condições de SCIE deve ser
comunicada à ANEPC, ou aos municípios quanto à 1.ª categoria de risco.

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republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

https://eportugal.gov.pt/web/guest/fichas-de-enquadramento/seguranca-contra-incendio-em-edificios

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Segurança contra incêndio
Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Inspeções

❑ Todos os edifícios ou recintos e suas frações estão sujeitos a inspeções a realizar pela
ANEPC ou por entidade por ela credenciada.

❑ Para os edifícios ou recintos da 1.ª CR, a competência para a realização das inspeções
previstas no presente artigo é do respetivo município.

❑ As inspeções classificam-se em:

• Extraordinárias: realizadas por iniciativa da ANEPC ou de outra entidade com competência


fiscalizadora;

• Regulares: obrigatórias e realizadas periodicamente, a pedido das entidades responsáveis .

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Segurança contra incêndio
Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

1ª CR 6 anos

2ª CR 5 anos

3ª CR 4 anos

4ª CR 3 anos

Excepções: edifícios ou recintos e suas frações das utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e
XII da 1.ª CR e os edifícios de utilização exclusiva da utilização-tipo I da 2.ª CR.

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Segurança contra incêndio
Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de outubro e
alterado e republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro

Fiscalização
❑ São competentes para fiscalizar o cumprimento das condições de SCIE:

• A Autoridade Nacional de Emergência e de Proteção Civil;

• Os municípios, na sua área territorial, quanto à 1.ª categoria de risco;

❑ A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, no que respeita à colocação no mercado


dos equipamentos referidos no RT-SCIE.

❑ No exercício das ações de fiscalização pode ser solicitada a colaboração das autoridades
administrativas e policiais para impor o cumprimento de normas e determinações que por
razões de segurança devam ter execução imediata no âmbito de atos de gestão pública.

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Segurança contra incêndio
Portaria nº 1054/2009, de 16 de setembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 165/2021 de 30 de julho

Fixa o valor das taxas pelos serviços prestados pela Autoridade Nacional de
Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Serviços da ANEPC sujeitos a taxas:


❑ A emissão de pareceres sobre projetos de especialidade de SCIE;
❑ A realização de vistorias sobre as condições de SCIE;
❑ A realização de inspeções regulares sobre as condições de SCIE;
❑ A emissão de pareceres sobre medidas de autoproteção;
❑ A credenciação de entidades para a emissão de pareceres e para a realização de vistorias e de
inspeções das condições de SCIE;
❑ O registo dos autores de projetos e medidas de autoproteção;
❑ O processo de registo de entidades que exerçam a atividade de comercialização, instalação ou
manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE.
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Segurança contra incêndio
Portaria nº 1054/2009, de 16 de setembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 165/2021 de 30 de julho

As taxas devidas pelos serviços são pagas aquando da apresentação da solicitação


da sua prestação.

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Segurança contra incêndio
Portaria nº 1054/2009, de 16 de setembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 165/2021 de 30 de julho

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Segurança contra incêndio
Despacho n.º 4892/2020 de 23 de abril

Atualização das taxas a cobrar pelos serviços mencionados no artigo 2.º da


Portaria n.º 1054/2009, de 16 de setembro.

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Segurança contra incêndio
Despacho n.º 2074/2009, de 15 de janeiro, alterado e republicado
pelo Despacho n.º 8954/2020 de 18 de setembro

Define os critérios técnicos para determinação da densidade de carga de incêndio


modificada.

Métodos de cálculo para determinar a densidade de carga de incêndio modificada


❑ Cálculo determinístico, baseado no prévio conhecimento da quantidade e da qualidade de
materiais existentes no compartimento em causa;
❑ Cálculo probabilístico, baseado em resultados estatísticos do tipo de atividade exercida no
compartimento em causa.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Aprova o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios.

Títulos
❑ I - Objeto e definições
❑ II - Condições exteriores comuns
❑ III - Condições gerais de comportamento ao fogo, isolamento e proteção
❑ IV - Condições gerais de evacuação
❑ V - Condições gerais das instalações técnicas
❑ VI - Condições gerais dos equipamentos e sistemas de segurança
❑ VII - Condições gerais de autoproteção
❑ VIII - Condições específicas das utilizações-tipo
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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Número de saídas

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Distribuição e localização de saídas

(Artigo 55.º)

1 — As saídas que servem os diferentes espaços de um edifício ou de um


recinto devem ser distintas e estar localizadas de modo a permitir a sua
rápida evacuação, distribuindo entre elas o seu efetivo, na proporção das
respetivas capacidades, minimizando a possibilidade de percursos em
impasse.
2 — As saídas devem ser afastadas umas das outras, criteriosamente
distribuídas pelo perímetro dos locais que servem, de forma a prevenir o
seu bloqueio simultâneo em caso de incêndio.
3 — Quando o pavimento de um dado espaço coberto fechado, em
anfiteatro ou outro, não for horizontal e o número de filas for superior a 12,
as saídas devem ser posicionadas para que pelo menos metade da
capacidade de evacuação exigida para o local seja situada abaixo do nível
médio do pavimento.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Unidade de passagem

❑ Unidade teórica utilizada na avaliação da largura necessária à passagem de pessoas no decurso


da evacuação.
❑ A largura útil das saídas e dos caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP)
e deve ser assegurada desde o pavimento, ou dos degraus das escadas, até à altura de 2 m
(Ponto 1 do Artigo 56.º).

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Largura das saídas e dos caminhos de evacuação

Sem prejuízo de disposições mais gravosas, a largura mínima das saídas deve ser de 2 UP:
❑ Nos locais em edifícios cujo efetivo seja igual ou superior a 200 pessoas;
❑ Nos recintos ao ar livre cujo efetivo seja igual ou superior a 600 pessoas.

Quadros usados também para determinação da largura útil mínima das vias de evacuação
(exceção: UT I)
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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Distâncias a percorrer nos locais

❑ Os caminhos horizontais de evacuação devem proporcionar o acesso rápido e seguro às saídas de


piso através de encaminhamentos claramente traçados, preferencialmente retilíneos, com um
número mínimo de mudanças de direção e tão curtos quanto possível.

❑ A distância máxima a percorrer nos locais de permanência em edifícios até ser atingida a saída
mais próxima, para o exterior ou para uma via de evacuação protegida, deve considerar:

• O tipo de via – horizontal / vertical


• Os locais de risco em que se inserem os caminhos
• Número de utilizadores
• Desníveis - rampas

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Características das portas

As portas utilizáveis por mais de 50 pessoas devem:


❑ Abrir facilmente no sentido da evacuação;
❑ Dispensar o recurso a meios de desbloqueamento de ferrolhos ou outros
dispositivos de trancamento;
❑ Dispor de sinalização indicativa do modo de operar.
Exceção: UT I

As portas devem possuir barra antipânico no caso de:


❑ Saída utilizáveis por mais de 200 pessoas;
❑ Acesso a vias verticais de evacuação utilizáveis por mais de 50 pessoas.
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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Sinalização
❑ Nível superior: 2,1 m < altura < 3,0 m
❑ Nível intermédio: nível da visão
❑ Nível inferior: topo a 0,40 m

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Sinalização

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pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Utilização de meios portáteis e móveis

A distância de qualquer saída de um local de risco para os caminhos de evacuação até ao


extintor mais próximo não pode exceder 15 metros.
Na ausência de outro critério de dimensionamento devidamente justificado:
• 18 L de agente extintor padrão por 500 m2 ou fração de área de pavimento do piso em
que se situem;
• Um por cada 200 m2 de pavimento do piso ou fração, com um mínimo de 2 por piso.
Os extintores devem ser convenientemente distribuídos, sinalizados sempre que necessário e
instalados em locais visíveis, colocados em suporte próprio de modo a que o seu manípulo
fique a uma altura não superior a 1,2 m do pavimento.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Responsável de segurança

❑ Tem a responsabilidade máxima sobre a gestão, manutenção e implementação das


condições de SCIE.

Delegado de segurança

❑ Designado pelo Responsável de Segurança, tem a responsabilidade de operacionalizar


as MAP e coordenar as equipas.
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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Medidas de autoproteção

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Instruções de Segurança

❑ Gerais: ações a efetuar em caso de emergência, destinadas à totalidade dos


ocupantes.
❑ Particulares: procedimentos a adotar em caso de emergência ou na rotina diária,
destinados aos locais com riscos particulares.
❑ Especiais: instruções com as funções e tarefas de pessoal designado nas medidas
de autoproteção (equipa de evacuação, equipa de 1ª intervenção, etc.).

Devem ser elaboradas e afixadas nos locais de risco C, D, E e F, devendo conter os


procedimentos de prevenção e os procedimentos em caso de emergência
aplicáveis ao espaço.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Organização de Segurança

❑ O RS estabelece a organização necessária, recorrendo a funcionários, trabalhadores


e colaboradores das entidades exploradoras dos espaços ou a terceiros;

❑ As medidas de autoproteção devem estabelecer o dimensionamento das equipas de


segurança, de acordo com as características de exploração, de forma a assegurar a
sua correta implementação, conforme os pressupostos nelas previstos;

❑ O dimensionamento das equipas de segurança deve ser fundamentado e aceite pela


ANEPC, em sede de apreciação das medidas de autoproteção.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Registos de Segurança

Exemplo

Os registos de segurança devem se mantidos por um período de 10 anos.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Registos de Segurança

Exemplo

NP 4413:2019
Segurança contra incêndio – Manutenção de extintores
“As verificações de rotina devem ser realizadas com uma periodicidade mínima
trimestral.”
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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Plantas de emergência

NP 4386:2014

NOTA TÉCNICA N.º 22

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Formação em segurança contra incêndio

Devem possuir formação no domínio da segurança contra incêndio:


• Os funcionários e colaboradores;
• As pessoas que exerçam atividades profissionais por períodos superiores a 30 dias
por ano;
• Os elementos com atribuições previstas nas atividades de autoproteção;
• Os ocupantes dos fogos de habitação da UT I das 3.ª ou 4.ª categorias de risco;
• Os alunos e formandos da UT IV que nela permaneçam por um período superior a
30 dias;
• Os frequentadores dos espaços da UT IX que neles permaneçam por um período
superior a 30 dias.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Formação em segurança contra incêndio

Ações de formação obrigatórias:


• Sensibilização para a SCIE, constantes de sessões informativas que devem cobrir o
universo dos destinatários referidos anteriormente;
• Formação específica destinada aos elementos que, na sua atividade profissional
normal, lidam com situações de maior risco de incêndio, nomeadamente os que a
exercem em locais de risco C, D ou F;
• Formação específica para os elementos que possuem atribuições especiais de
atuação em caso de emergência, nomeadamente os elementos das equipas de
segurança.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, alterada e republicada
pela Portaria n.º 135/2020 de 2 de junho, alterada pela Declaração
de Retificação n.º 26/2020 de 27 de julho

Simulacros

❑ Devem ser devidamente planeados, executados e avaliados, com a colaboração


eventual do corpo de bombeiros em cuja área de atuação própria se situe a UT e de
coordenadores ou de delegados da proteção civil.
❑ Deve ser sempre dada informação prévia aos ocupantes da realização de exercícios,
podendo não ser rigorosamente estabelecida a data e ou hora programadas.

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Segurança contra incêndio
Portaria n.º 773/2009, de 21 de julho, alterada e republicada pela
Portaria n.º 208/2020 de 1 de setembro

Define o procedimento de registo na ANEPC, das entidades que exerçam a atividade de


comercialização, instalação e/ou manutenção de produtos e equipamentos de segurança
contra incêndio em edifícios.

Âmbito

São considerados os seguintes produtos e equipamentos de SCIE:


• Portas e envidraçados resistentes ao fogo e ao • Sistemas de extinção por água;
fumo, e seus acessórios; • Sistemas de extinção automática por agentes
• Sistemas de compartimentação com distintos da água e água nebulizada;
qualificação de resistência ao fogo e ao fumo, e • Sinalização de segurança;
respetivos acessórios, e produtos de proteção
• Sistemas e dispositivos de controlo de
contra o fogo por isolamento térmico;
poluição de ar;
• Sistemas automáticos e dispositivos autónomos
• Iluminação de emergência;
de deteção de incêndio e de deteção de gases;
• Instalações de para-raios;
• Sistemas e dispositivos de controlo de fumo;
• Sinalização ótica para a aviação.
• Extintores;
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Segurança contra incêndio
Despacho n.º 10738/2011, de 30 de agosto, com revisão pelo
Despacho nº 11832/2021 de 30 de Novembro

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Segurança contra incêndio
Despacho n.º 10738/2011, de 30 de agosto, com revisão pelo
Despacho nº 11832/2021 de 30 de Novembro

Define os requisitos para o reconhecimento pela Autoridade Nacional de


Emergência e Proteção Civil (ANEPC) da capacidade técnica dos técnicos
responsáveis pela comercialização, instalação ou manutenção dos equipamentos e
sistemas de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (SCIE).

❑ O procedimento de registo de entidades na ANEPC exige fazer-se prova da capacidade


técnica do técnico responsável, acreditado pela ANEPC ou por entidade por esta
reconhecida, para o exercício da atividade de comercialização, instalação e ou
manutenção de produtos e equipamentos de SCIE.
❑ A acreditação do técnico responsável é efetuada mediante a verificação da respetiva
qualificação profissional.

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Segurança contra incêndio
Despacho n.º 10738/2011, de 30 de agosto, com revisão pelo
Despacho nº 11832/2021 de 30 de Novembro

Define os requisitos para o reconhecimento pela Autoridade Nacional de


Emergência e Proteção Civil (ANEPC) da capacidade técnica dos técnicos
responsáveis pela comercialização, instalação ou manutenção dos equipamentos e
sistemas de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (SCIE).

❑ A ANEPC reconhece a capacidade técnica do técnico responsável que comprove:


a) Frequência, com aproveitamento, de ação de formação de acordo com os requisitos mínimos estabelecidos no
presente regulamento;

b) No caso da manutenção de extintores, possuir o respetivo curso, cumprindo o disposto na NP 4413 e frequência,
com aproveitamento, da formação geral prevista nos quadros I e III em anexo (Artº2º).

❑ Procedimento de registo
• O pedido de registo é formulado através do Portal de Serviços Públicos –ePortugal e do pedido devem constar
dados do técnico responsável.

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Segurança contra incêndio
Despacho n.º 10738/2011, de 30 de agosto, com revisão pelo
Despacho nº 11832/2021 de 30 de Novembro
Caso Prático:

- Elabore uma check-list com os pontos a verificar na sua


empresa, de acordo com os requisitos legais abordados.
Obrigada pela vossa atenção!

Mafalda Santos
Mafalda.catim@catim.pt

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Porto (Sede) Lisboa Braga


R. dos Plátanos, 197 Estr. do Paço do Lumiar Rua Cidade do Porto,
4100-414, Porto Campus do Lumiar Campus APTIV, Edifício 4,
T. +351 226 159 000 (*) Edifício Q 4705-086 – Braga
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www.catim.pt Tel.: 217 100 790 (*)

(*) chamada para a rede fixa nacional

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