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Pojuca

2016
Redação---------------------------------------------------------- 03
 Coerência
 Coesão
.
Resumo----------------------------------------------------------- 04
Resenha---------------------------------------------------------- 05
 Descritiva
 Crítica ou opinativa

Fichamento------------------------------------------------------ 07
 Fichamento textual
 Fichamento temático
 Fichamento bibliográfico
Para que serve um fichamento?
Estrutura do fichamento

Relatório---------------------------------------------------------- 09
Tipos de Textos------------------------------------------------ 10
 Texto narrativo
 Texto descritivo
 Texto dissertativo
 Texto Expositivo
 Texto injuntivo/instrucional
 Resenha

Estrutura do trabalho (escrito/digitado)------------------- 23


 Capa
 Folha de rosto:
 Corpo do trabalho ou elementos textuais:
 Referências bibliográficas e eletrônicas

Mesa redonda--------------------------------------------------- 26

Debate------------------------------------------------------------ 27

Seminário-------------------------------------------------------- 29

Construção de cartaz----------------------------------------- 32

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Redação
A redação está relacionada à produção de textos. Em
outras palavras, é o processo de redigir ou de escrever um
texto. Não obstante, a palavra texto é de origem latina e
significa tecido. Desta maneira, tecemos um texto, ou seja,
conectamos as palavras a fim de estabelecer um
entendimento maior sobre a mensagem que queremos
transmitir. Para que um texto chegue ao receptor de
maneira clara e inteligível, devemos seguir as regras
essenciais da coerência e da coesão.
Para fazer uma boa redação estas duas características são
essenciais:

1. Coerência
A coerência é uma característica muito importante do texto
e está intimamente relacionada à significação do tecido
textual e, por isso, devemos levar em consideração os três
princípios básicos para que um texto seja coerente, são
eles:
 Princípio da Não Contradição (ideias que se
contradizem);
 Princípio da Não Tautologia (repetição excessiva de
palavras ou ideias);
 Princípio da Relevância (textos que não se relacionam).
Enfim, a coerência é a relação lógica entre as ideias de um
texto, fazendo com que umas complementem as outras,
não se contradigam e com isso, formem um "todo"
significativo que é o texto.

2. Coesão
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Do verbo coerir, ou seja, unir, ligar, a coesão do texto está
pautada na utilização correta dos conectivos. Muito
importante lembrar que um texto não é um emaranhado de
frases e por este motivo, a coesão é uma característica
fundamental de forma a tornar o texto coesivo.
São muitos os conectivos de um texto e sua utilização
dependerá da ideia a ser transmitida. Dessa maneira,
temos os conectivos de prioridade, tempo, semelhança,
condição, adição, dúvida, ênfase, surpresa, esclarecimento,
lugar, conclusão, finalidade, causa e consequência,
explicação, oposição ou ideias alternativas. Estes
elementos coesivos estabelecem a conexão entre os
termos; são eles:
 as conjunções
 as preposições
 os advérbios
 os pronomes
Por fim, a coesão é a conexão harmoniosa entre as partes
do texto, do parágrafo e da frase.

Resumo
Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o
que de fato é essencial e mais importante para o leitor.
Quando reescrevemos um texto, internalizamos melhor o
assunto e não nos esquecemos dele. Afinal, não
aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras!
Dessa forma, podemos até dizer que lemos o texto, mas
quanto a assimilar... Será difícil afirmar que sim!
O fato de sintetizar um texto ou capítulos longos pode se
tornar um ótimo hábito e auxiliá-lo muito em todas as
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disciplinas, pois estará atento às ideias principais e se
lembrará dos pontos chaves do conteúdo.
A seguir estão alguns passos para se fazer um bom
resumo:
- Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de
saber o assunto geral dele;
- Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as
palavras-chaves para serem à base do resumo;
- Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se
nas palavras-chaves já destacadas anteriormente;
- Releia o seu texto à medida que for escrevendo para
verificar se as ideias estão claras e sequenciais, ou seja,
coerentes e coesas.
- Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos
parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma
informação ou sobrando alguma;
- Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de
acordo com a opinião do autor, porque não cabem no
resumo comentários pessoais.

Resumo: é um texto, de 150 a 500 palavras, que sintetiza


em um único parágrafo as ideias de um determinado
assunto.

Resenha
É uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma
breve apreciação, e uma descrição a respeito de
acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por
exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais
ou literárias), com o objetivo de apresentar o objeto
5
(acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando,
guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer
tal objeto na integra, ou não (resenha crítica). Uma resenha
deve conter uma análise e um julgamento (de verdade ou
de valor).

Uma resenha pode ser:

 Descritiva – É o caso dos resumos de livros técnicos,


também chamada de resenha técnica ou cientifica. A
apreciação, ou o julgamento em uma resenha descritiva
julga as ideais do autor, a consistência e a pertinência de
suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou seja,
trata-se de um julgamento de verdade.

 Crítica ou opinativa – Nesse tipo de resenha o conteúdo


apresentado é um pouco mais detalhado do que na resenha
descritiva, pois os critérios de julgamento são de valor, de
beleza da forma, estilo do objeto (acontecimento ou obra).
A exploração um pouco maior dos detalhes ocorre devido à
necessidade de que o autor da resenha fundamente suas
críticas, sejam elas positivas ou negativas, utilizando outros
autores que trabalharam o mesmo tema.

Antes da produção da resenha de um livro – por exemplo -


devem ser seguidos os seguintes passos:

- Leitura e reflexão sobre o texto do qual será feito a


resenha, sendo que muitas vezes são necessárias leituras
complementares para um melhor entendimento do tema.
- Resumo da obra, no qual deverão ficar clara as ideias
principais do autor. Este resumo será a base para a
resenha, mas não ela.
6
- Selecionar dentre as ideias principais, uma que será
destacada, e até aprofundada (no caso das resenhas
críticas).
- Emitir um julgamento de verdade (resenha descritiva) ou
de valor (resenha crítica), sendo necessária a
fundamentação no caso da resenha crítica.
- Elaborar a resenha a partir dos passos anteriores, sendo
que a organização do texto fica a critério do autor. A
resenha deve conter, ainda, uma brevíssima identificação
do autor da obra (vida e outras obras). Ao fim da resenha, o
autor da mesma deve se identificar.

Fichamento
É uma forma organizada de registrar as informações
obtidas na leitura de um texto. É a elaboração de fichas de
leitura com o intuito de registrar informações sobre livros e
artigos. Existe material próprio para as fichas, que também
podem ser feitas no computador.

Pode ser utilizado para:


1. Identificar as obras.
2. Conhecer seu conteúdo.
3. Fazer citações.
4. Analisar o material.
5. Elaborar a crítica.
6. Auxiliar e embasar a produção de textos
Classificação de fichamento:
1. Fichamento textual
2. Fichamento temático
3. Fichamento bibliográfico
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 Fichamento textual
É o que capta a estrutura do texto, percorrendo a sequência
do pensamento do autor e destacando: ideias principais e
secundárias; argumentos, justificações, exemplos, fatos
etc., ligados às ideias principais. Traz, de forma
racionalmente visualizável - em itens e de preferência
incluindo esquemas, diagramas ou quadro sinóptico - uma
espécie de “radiografia” do texto.

 Fichamento temático
Reúne elementos relevantes (conceitos, fatos, ideais,
informações) do conteúdo de um tema ou de uma área de
estudo, com título e subtítulos destacados. Consiste na
transcrição de trechos de texto estudado ou no seu resumo,
ou, ainda, no registro de ideais, segundo a visão do leitor.
As transcrições literais devem vir entre aspas e com
indicação completa da fonte (autor, título da obra, cidade,
editora, data, página). As que contêm apenas uma síntese
das ideais dispensam as aspas, mas exigem a indicação
completa da fonte. As que trazem simplesmente ideais
pessoais não exigem qualquer indicação.

 Fichamento bibliográfico
Consiste em resenha ou comentário que dê ideia do que
trata a obra, sempre com indicação completa da fonte.
Pode ser feito também a respeito de artigos ou capítulos
isolados, a arquivado segundo o tema ou a área de estudo.
O Fichamento bibliográfico completa a documentação
textual e temática e representa um importante auxiliar do
trabalho de estudantes e professores.

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Para que serve um fichamento?
Apresentar anotações que sirvam como material organizado
para consulta. O fichamento é fonte para estudos
posteriores.

Estrutura do fichamento
1. Cabeçalho
2. Assunto
3. Referência:
4. Autoria, título, local de publicação, editora e ano da
publicação.
5. Corpo

Relatório
Relatório é um tipo de texto que deve informar, de modo
ordenado, todos os acontecimentos dentro de um
determinado período de tempo.
Objetivo final de um relatório é relatar o desenvolvimento de
um trabalho ou de uma pesquisa, informando e
quantificando os seus resultados de forma clara e objetiva.
Um bom relatório depende de uma boa tomada de dados.
Procure organizar-se de maneira a anotar durante a prática
todas as informações relevantes de uma forma inteligível
posteriormente. Use um caderno apropriado para essas
anotações, ao invés de usar folhas avulsas. No relatório
você vai descrever, nas suas palavras, a experiência
efetuada, justificar o procedimento escolhido, apresentar os
dados medidos e finalmente os resultados e conclusões.
Para organizar o relatório, pode dividir ele em várias partes.

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Assim como qualquer outro texto ou documento, o relatório
precisa necessariamente ter objetivos bem definidos e deve
ser dividido em introdução, desenvolvimento e
conclusão. O título deve ser simples e vir seguido da
identificação do assunto relatado.

 Introdução Na introdução do relatório deve constar


resumidamente todo o conteúdo do mesmo, junto com os
objetivos, a abrangência da pesquisa ou trabalho que
resultou o relatório e a metodologia utilizada.

 Desenvolvimento No desenvolvimento devem constar os


dados, depoimentos e estatísticas que podem ser
organizados em textos, utilizando também gráficos e
tabelas para enriquecer e dar consistência ao seu trabalho.

O relatório, diferente dos demais trabalhos e documentos,


não tem o objetivo de argumentar, mas sim de relatar dados
ou informações coletadas ou observadas.

 Conclusão A conclusão deve trazer o fecho de todos os


dados apresentados.

A redação do relatório deve usar uma linguagem formal e


técnica quando necessário, contudo deve ser clara e
concisa. Prefira a ordem direta e evite erros gramaticais.
Fazer um relatório implica comunicar fatos, resultados,
sendo imprescindível que você atinja ao menos esses
objetivos básicos.

Tipos de Textos
Os tipos de textos são classificados de acordo com sua
estrutura, objetivo e finalidade. De maneira geral, a tipologia

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textual é dividida em: texto narrativo, descritivo, dissertativo
/ argumentativo e injuntivo.

 Texto narrativo
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que
ocorreram num determinado tempo e lugar, envolvendo
certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há
uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo
verbal predominante é o passado. Estamos cercadas de
narrações desde que nos contam histórias infantis até às
piadas do cotidiano.
É o tipo predominante nos seguintes textos:
 Contos  Romances  Piadas
 Fábulas  Novelas  Relatos
 Crônicas  Depoimentos

A Narração é um tipo de texto que esboça as ações


de personagens num determinado tempo e espaço. A
estrutura do texto narrativo é composta de:
 Apresentação
 Desenvolvimento
 Clímax
 Desfecho

Os Elementos da Narrativa
 Narrador - Quem narra a história.

 Dividem-se em: narrador-observador; narrador


personagem e narrador-onisciente.
 Enredo - É a estrutura da narrativa, ou seja, a trama em

que se desenrolam as ações.


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 Pode ser: Enredo Linear Enreda Não linear, Enredo
Psicológico e Enredo Cronológico.
 Personagens - São aqueles que compõem a narrativa.

 São classificadas em Personagens

Principais (Protagonista e Antagonista) e Personagens


Secundários (Adjuvante ou Coadjuvante).
 Tempo - Marcação do tempo, data, momento, dentro da

narrativa.
 O tempo pode ser Cronológico ou Psicológico.

 Espaço - Local (s) onde a narrativa se desenvolve.

 Podem ocorrer num Ambiente Físico, Ambiente

Psicológico ou Ambiente Social.

Tipos de Narrador
 Narrador-Personagem - A história é narrada em 1ª
pessoa no qual o narrador é um personagem e participa da
história.
 Narrador-Observador - Narrado em 3ª pessoa, esse
tipo de narrador conhece os fatos, porém, não participa da
ação.
 Narrador-Onisciente - Esse narrador conhece todos os
personagens e a trama. Nesse caso, a história é narrada
em 3ª pessoa e quando apresenta fluxo de pensamentos
dos personagens, a ação é narrada em 1ª pessoa.

Tipos de Discurso Narrativo


 Discurso Direto - No discurso direto, a própria
personagem fala.
 Discurso Indireto - No discurso indireto o narrador
interfere na fala da personagem. Em outras palavras, é

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narrado em 3ª pessoa uma vez que não aparece a fala da
personagem.
 Discurso Indireto Livre - No discurso indireto-livre há
intervenções do narrador e das falas dos personagens.
Nesse caso, funde-se o discurso direto com o indireto.

 Texto descritivo
Um texto em que se faz um retrato escrito de um lugar, uma
pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais
utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função
caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se
até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação
de anterioridade e posterioridade. É fazer uma descrição
minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto refere.
Nessa espécie textual as coisas acontecem ao mesmo
tempo.
O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a
descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar,
acontecimento, e sua intenção são, sobretudo, transmitir
para o leitor as impressões e as qualidades de algo.
Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões,
de forma a representar a elaboração de um retrato, como
uma fotografia revelada por meio das palavras.
Para tanto, alguns aspectos são de suma importância para
a elaboração desse tipo textual, desde as características
físicas e/ou psicológicas do que se pretende analisar, a
saber: cor, textura, altura, comprimento, peso, dimensões,
função, clima, tempo, vegetação, localização, sensação,
localização, dentre outros.
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Características
 Retrato verbal
 Ausência de ação e relação de anterioridade ou
posterioridade entre as frases
 Predomínio de substantivos, adjetivos e locuções
adjetivas.
 Utilização da enumeração e comparação
 Presença de verbos de ligação
 Verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado)
 Emprego de orações coordenadas justapostas

Estrutura Descritiva
A descrição apresenta três passos para a construção:
1. Introdução: apresentação do que se pretende
descrever.
2. Desenvolvimento: caracterização subjetiva ou objetiva
da descrição.
3. Conclusão: finalização da apresentação e
caracterização de algo.

Tipos de Descrição
Conforme a intenção do texto, as descrições são
classificadas em:
 Descrição Subjetiva: apresenta as descrições de algo,
todavia, evidencia as impressões pessoais do emissor
(locutor) do texto. Exemplos são nos textos literários
repletos de impressões dos autores.
 Descrição Objetiva: nesse caso, o texto procura
descrever de forma exata e realista as características
concretas e físicas de algo, sem atribuir juízo de valor, ou
impressões subjetivas do emissor. Exemplos de descrições
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objetivas são os retratos falados, manuais de instruções,
verbetes de dicionários e enciclopédias.
 Texto dissertativo
A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e
avalia dados da realidade. Esse tipo textual requer um
pouco de reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a
postura crítica em relação ao que se discute têm grande
importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e
interpretações; o tempo explorado é o presente no seu valor
atemporal; é constituída por uma introdução onde o assunto
a ser discutido é apresentado, seguido por uma
argumentação que caracteriza o ponto de vista do autor
sobre o assunto em evidência e, por último, sua conclusão.
Nesse tipo de texto a expressão das ideias, valores,
crenças são claras, evidentes, pois é um tipo de texto que
propõe a reflexão, o debate de ideias. A linguagem
explorada é a denotativa, embora o uso da conotação
possa marcar um estilo pessoal.
A objetividade é um fator importante, pois dá ao texto um
valor universal, por isso geralmente o enunciador não
aparece porque o mais importante é o assunto em questão
e não quem fala dele. A ausência do emissor é importante
para que a ideia defendida torne algo partilhado entre
muitas pessoas, sendo admitido o emprego da primeira
pessoa do plural - nós -, pois esse não descaracteriza o
discurso dissertativo.
Esse texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-
o de aceitar uma ideia imposta pelo texto. É o tipo textual
mais presente em manifestos e cartas abertas, e quando

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também mostra fatos para embasar a argumentação, se
torna um texto dissertativo-argumentativo.
Esta tipologia apresenta:

1. Uma Introdução (tese);


2. Argumentos (desenvolvimento); e
3. Conclusão (o que da a prova os argumentos).

O Texto Dissertativo é um tipo de


texto argumentativo e opinativo, uma vez que expõe a
opinião sobre determinado assunto ou tema, por meio de
uma argumentação lógica, coerente e coesa.

Estrutura do Texto Dissertativo


A estrutura de um texto dissertativo está baseada em três
momentos:

1. Introdução: Também chamada de "Tese", nesse


momento, o mais importante é expor a ideia central sobre o
tema de maneira clara. Importante lembrar que a Introdução
é a parte mais importante do texto e por isso deve conter a
informações que logo serão desenvolvidas.
2. Desenvolvimento: Também chamada de "Anti-Tese" ou
"Antítese", nessa parte do texto é que se desenvolve a
argumentação por meio de opiniões, dados, levantamentos,
estatísticas, fatos e exemplos sobre o tema, a fim de que
sua tese (ideia central) seja defendida com propriedade.
3. Conclusão: O próprio nome já supõe que é necessário
concluir o texto. Em outras palavras, não deixamos um
texto sem concluí-lo e, por isso, esse momento é chamado
de "Nova Tese" por ser um momento de fechamento das
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ideias, e principalmente da inserção de uma nova ideia, ou
seja, uma "nova tese".
Tipos de Dissertação
Existem dois tipos de dissertação:
a Dissertação Argumentativa e a Dissertação Expositiva.

 Texto Dissertativo Argumentativo


Nessa modalidade, a intenção é persuadir o leitor,
convencê-lo de sua tese (ideia central) a partir de coerente
argumentação, exemplos, fatos.
Exemplo:
Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a
importância de preservação do meio ambiente bem como
atuar em prol de uma sociedade mais consciente e limpa.
Já ficou mais que claro que a maioria dos problemas os
quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram
gerados pela ação humana.
De tal modo, podemos pensar nas grandes construções,
alicerçadas na urbanização desenfreada, ou no simples ato
de jogar lixo nas ruas. A poluição gerada e impregnada nas
grandes cidades foi em grande parte fruto da urbanização
desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres
não cumpridos pelos homens também proporcionaram toda
essa "sujidade". Nesse sentido, vale lembrar que pequenos
atos podem produzir grandes mudanças se realizados por
todos os cidadãos.
Portanto, um conselho deveras importante: ao invés de
jogar o lixo (seja um papelzinho de bala, ou uma anotação
de um telefone) nas ruas, guarde-o no bolso e atire
somente quando encontrar uma lixeira. Seja um cidadão
consciente! Não Jogue lixo nas ruas!
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 Texto Dissertativo Expositivo
É a exposição de ideias, teorias, conceitos sem
necessariamente tentar convencer o leitor.
Exemplo:
Relatórios das Organizações das Nações
Unidas (ONU) sobre a gestão e desenvolvimento dos
recursos hídricos alertam para a preservação e proteção
dos recursos naturais do planeta, sobretudo da água.
Sendo assim, as estatísticas apontam para uma enorme
crise mundial da falta de água a partir de 2025, de forma
que atingirá cerca de 3 bilhões de pessoas, e que pode
provocar diversos problemas sociais e de saúde pública.
Um dos maiores problemas apresentados pela ONU é a
“escassez de água” que já atinge cerca de 20 países no
mundo, ou seja, 40% da população do planeta. Os estudos
completam que a água doce do planeta está em risco visto
as mudanças climáticas registradas nas últimas décadas.

 Texto Expositivo
O texto expositivo pretende apresentar um tema, a partir de
recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a
comparação, a informação e enumeração. Dessa forma,
uma palestra, seminário ou entrevista são considerados
textos expositivos, cujo objetivo central do emissor é
explanar, discutir, explicar sobre um assunto. São
classificados em: texto informativo-expositivo (transmissão
de informações) ou texto expositivo-argumentativo (defesa
de opinião sobre um tema). Outros exemplos de textos

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expositivos são os verbetes de dicionários e as
enciclopédias.
O texto expositivo é um tipo de texto que visa a
apresentação de um conceito ou de uma ideia. Muito
comum esse tipo de texto ser abordado no contexto escolar
e acadêmico, uma vez que incluem formas de
apresentação, desde seminários, artigos acadêmicos,
congressos, conferências, palestras, colóquios, entrevistas,
dentre outros.

Recursos Linguísticos
No texto expositivo, o objetivo central do locutor (emissor) é
explanar sobre determinado assunto, a partir de recursos
como a conceituação, a definição, a descrição, a
comparação, a informação e enumeração.

Classificação dos Textos Expositivos


De acordo com seu objetivo central, os textos expositivos
são classificados em dois tipos:

 Texto Expositivo-argumentativo
Nesse caso, além de apresentar o tema, o emissor foca nos
argumentos necessários para a explanação de suas ideias.
Dessa forma, recorre aos diversos autores e teorias para
comparar, conceituar e defender sua opinião.

 Texto Expositivo-informativo
Nesta ocasião, o objetivo central do emissor é
simplesmente transmitir as informações sobre determinado
tema, sem grandes apreciações e, por isso, com o máximo
de neutralidade. Podemos pensar numa apresentação
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sobre os índices de violência no país, de modo que o
conjunto de informações, gráficos e dados sobre o tema,
apresentam tão somente informações sobre o problema,
sem defesa de opinião.

Observe a seguir alguns exemplos de textos


expositivos:
 Verbete de dicionário
 Enciclopédia
 Entrevista

 Texto injuntivo/instrucional
Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para
predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza
linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua
maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se
também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente
do modo indicativo.
Ex: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais
de instruções, leis, bula de remédio, convenções, regras,
eventos, editais e propagandas.
O texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação
e no método para a concretização de uma ação, ou seja,
indicam o procedimento para realizar algo, por exemplo,
uma receita de bolo, bula de remédio, manual de
instruções, editais e propagandas.
Com isso, sua função é transmitir para o leitor mais do que
simples informações, visa, sobretudo, instruir, explicar,

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todavia, sem a finalidade de convencê-lo por meio de
argumentos.
A partir disso, note que são textos o quais incitam a ação
dos destinatários, controlando, assim, seu comportamento,
ao fornecer instruções e indicações para a realização de um
trabalho ou a utilização correta de instrumentos e/ou
ferramentas.

Texto Injuntivo e Prescritivo


Há quem estabeleça uma relação entre os textos injuntivos
e prescritivos e, por outro lado, há os que defendem que
são textos sinônimos e pertencem à mesma categoria, das
quais compartilham funções e finalidades.
No entanto, os linguistas que preferem dividi-los em dois
tipos de textos informam que o texto injuntivo, instrui sem
uma atitude coercitiva, recurso marcante nos textos ditos
prescritivos. Para esse grupo de estudiosos, um texto
injuntivo pode ser um manual de instruções ou uma receita,
enquanto os textos prescritivos asseguram um tipo de
atitude coercitiva, por exemplo, os editais dos concursos,
contratos e leis.
Recursos Linguísticos
A linguagem dos textos injuntivos é simples e objetiva. Um
dos recursos linguísticos marcantes e recorrentes desse
tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, de
modo a indicar uma “ordem”.
Ex: na receita de bolo: “misture todos os ingredientes”;
bula de remédio “tome duas cápsulas por dia”; manual de
instruções “aperte a tecla amarela”; propagandas “vista
essa camisa”.

21
 Resenha Crítica
Toda resenha é a descrição de um objeto (seja um obra
literária, um filme ou uma apresentação artística) e seu
papel é justamente apresentar e divulgar o tema analisado.
Feita essa consideração, a resenha crítica é um pequeno
resumo no qual propõe a exposição de ideias, agregado ao
juízo de valor do autor, ou seja, sob a ótica do emissor. Em
outras palavras, a resenha crítica trata-se de um texto de
informação e de opinião.

Tipos de Resenha
 Resenha-resumo: Caracterizado por ser um texto
informativo e descritivo o qual sintetiza os aspectos e os
pontos mais relevantes do objeto analisado.
 Resenha-crítica: Além de sintetizar as ideias principais
do objeto, a resenha crítica é marcada pelo juízo de valor
do resenhista.

Como Fazer uma Resenha Crítica


Antes de tudo, vale lembrar que a resenha é uma análise
interpretativa e, por isso, faz-se necessário atentar ao tema
que será discorrido e, além disso, as considerações
pessoais sobre o objeto analisado.
Assim, se a resenha será de uma peça de teatro é muito
importante que você vá assisti-la e crie seu próprio juízo de
valor a respeito do tema.
Da mesma forma, se a tarefa for fazer uma resenha crítica
de um livro, faz-se necessário a leitura e uma análise sobre
a obra. Logo, atentamos para sua composição:
 Escolha do tema a ser analisado
22
 Aprofundamento e contextualização do tema
 Argumentação e juízo de valor ou opinião pessoal sobre
o tema

Dessa forma, vale ressaltar que quanto mais o resenhista


amplia os conhecimentos que envolvem o tema, a resenha
ficará muito melhor.
Por fim, a resenha segue o modelo dos textos dissertativo-
argumentativos, ou seja, introdução, desenvolvimento e
conclusão, contudo, é um texto flexível e pode não seguir
essa regra. Destaca-se que, quando uma resenha crítica é
feita de uma obra, deve-se colocar a referência bibliográfica
e as informações sobre o autor.

Estrutura do trabalho
Os trabalhos escolares devem seguir as normas da ABNT:
– Capa
– Folha de Rosto
– Sumario
– Introdução
– Desenvolvimento
– Conclusão ou Considerações Finais
– Referencias

Papel: Para trabalhos digitados deve-se utilizar papel A4


(21cm x 29,7cm) e para trabalhos manuscritos papel
almaço.
Espaçamento entre linhas: Para trabalhos nas normas da
ABNT deve-se utilizar espaçamento 1,5 entre linhas.
23
Margem: superior: 3,0 cm; inferior: 2,0 cm; esquerda: 3,0
cm; direita: 2,0 cm.
Fonte: Deve-se utilizar fonte Arial 12 ou Times New Roman
12 em todo o trabalho, exceto para citações em parágrafo
especial e notas de rodapé.
 Capa:
Elemento obrigatório para proteção externa do trabalho com
informações indispensáveis para sua identificação.
Deve ser de papel consistente ou simples, sem ilustração
ou “embelezamento", composta de:
Cabeçalho: nome da Instituição responsável (Colégio).
Deve ser centralizado à margem superior, com letras
maiúsculas, tamanho 12, espaçamento entre linhas
simples;
Nome do aluno/série: abaixo do nome da instituição 5 cm,
centralizado, letras maiúsculas, tamanho12;
Título do trabalho: no centro da folha, centralizado,
tamanho 12;
Local e ano: centralizado na borda inferior e as primeiras
letras maiúsculas, tamanho 12.

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 Folha de rosto:
A Folha de Rosto apresenta os mesmos elementos
gráficos apresentados na capa, apenas acrescenta-se a 3
cm abaixo do titulo a justificativa do trabalho. A justificativa
deve-se alinhada à margem direita a partir do meio da
página. Utiliza-se fonte Times New Roman ou Arial 12 em
letras minúsculas.

 Corpo do trabalho ou elementos textuais:


Introdução – Tem como objetivo informar e situar o leitor
sobre o tema pesquisado.
Desenvolvimento – É a principal parte do trabalho, que
deve conter a exposição do assunto tratado de forma
detalhada e completa.
Expõe o tema em capítulos, itens e subitens. Utilizam-se
nele tabelas, gráficos, ilustrações.
Conclusão – É a finalização do trabalho, onde o autor
recapitula o assunto e fala um pouco sobre os resultados.
Tem por objetivo arrematar o trabalho, apresentando a
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síntese interpretativa do seu desenvolvimento e relatando
as eventuais dificuldades em sua realização.

 Referências bibliográficas e eletrônicas – Sobrenome


do autor, prenome. Nome da obra. Local: editora, data.
Ex:
- SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho
Científico.
22 ed. São Paulo:
Cortez,2002
- http://www.ufpr.br - Acesso em: março de 2009.
- Anexos – Folhetos, fotos, materiais publicados.

Mesa redonda
Uma discussão de mesa redonda é quando um pequeno
número de participantes explora um assunto específico
como iguais. Em outras palavras, nenhuma pessoa é a
autoridade - todos possuem oportunidades iguais de
acrescentar à discussão e expressar suas opiniões. Se
você foi escolhido para moderar uma mesa redonda, seu
papel é facilitar a discussão em grupo e mantê-la nos trilhos
e em movimento. Um papel-chave em qualquer mesa-
redonda é o moderador.
A pessoa que preside, muitas vezes, define o rumo da
discussão. Esta pode ser uma pessoa difícil de encontrar,
especialmente se você está trabalhando com
patrocinadores em uma mesa-redonda. Essa pessoa tem
que ser articulada, confiante e qualificada acerca dos temas
discutidos.
Eles têm que:
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 Articular os temas em discussão.
 Envolver os participantes menos confiantes.
 Manter a discussão em movimento de uma forma
descontraída, mas proposital.

Debate
O debate é uma atividade que decorre naturalmente da vida
em sociedade e que nos permite a troca de ideias, o
confronto de pontos de vista e a reflexão. Além disso, a
informação aumenta, aprende-se a tomar a palavra, a
demonstrar e a convencer.
Para que o debate corra bem convém definir:

1. O papel de cada um dos intervenientes


Um debate é uma troca ativa, em que se recebe, ouvindo
atentamente os outros, e em que se dá, exprimindo as
nossas convicções sobre os temas em discussão. Para tal,
é preciso:

 Saber ouvir
Cada um tem direito à expressão. Não se deve ironizar nem
cortar a palavra. Mesmo que não se partilhe da opinião
expressa, deve-se respeitá-la e ouvir atentamente o que os
outros têm para dizer. Ouvir bem é pensar no que o outro
diz.

 "Praticar" a expressão oral


Não se aproveita o debate se não se estiver resolvido a
tomar a palavra. Esta é uma boa ocasião para se vencer a
timidez. O que é preciso é exercitar cada vez mais.
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Exprimir-se é expor o ponto de vista sobre cada um dos
pontos abordados, pelo que deve indicar-se com nitidez a
posição que se tem, tendo o cuidado de apoiar cada
afirmação com um ou vários documentos/provas.
O valor de um debate reside no valor dos argumentos.
Devem procurar-se, pois, provas para convencer os outros.
Não se deve ter receio de mudar de opinião no decorrer do
mesmo se descobrirmos que o ponto de vista defendido
não é válido. Tal atitude é prova de honestidade e de
coragem.
2. As etapas para a organização e realização de um
debate
 Escolher um assunto simples e que desperte interesse.
 Na maioria das vezes, o debate ganha em animação e
interesse se tiver sido preparado previamente por quem o
organiza, quer no nível da informação fornecida/adquirida
quer pensando sobre o tema em questão. Para consegui-lo:
- pode fazer-se um inquérito, refletir sobre um pequeno
questionário.
- estudar/criar um dossiê sobre o tema, após reunir
documentação sobre o mesmo.
- um grupo pode preparar uma exposição de cerca de 10
minutos que servirá de ponto de partida. Esta exposição
pode assumir a forma de uma pequena representação
teatral, de um pequeno filme ou uma apresentação em
Power Point.
 O debate deve ser organizado materialmente, ou seja,
há que pensar sobre:
- Como se vai dispor a sala?
- Quem vai animar/moderar o debate?

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 O que faz o(a) animador(a)/moderador(a):
- lança o debate, expondo com clareza o assunto a discutir;
- dá a palavra às pessoas que a pedem e impede que a
outras intervenham sem a ter pedido;
- estimula os participantes e convida-os a reagir e a
exprimirem-se;
- chama a atenção para o assunto que está a ser debatido
quando as intervenções dos participantes "fogem" ao
mesmo;
- controla o tempo e, no fim, convida a que tirem
conclusões.

Seminário
O seminário é um método de estudo. O objetivo de um
seminário é levar todos os participantes a uma reflexão
aprofundada de determinado assunto, a partir de textos e
em equipe.
Sendo assim, todos os participantes têm de ter contato com
o texto básico e saber substituir o colega encarregado de
determinado tópico. Todos devem saber a mensagem
central do texto. Igualmente, todos devem estar preparados
para julgamento e crítica do texto, além de estar preparados
para fazer perguntas sobre o texto para os ouvintes
(instigando o raciocínio dos participantes).
Roteiro de um seminário
1. Deve-se apresentar material impresso com o tema
desenvolvido. Deve haver um trecho do texto, escolhido
pelo grupo como central, sobre o qual se deve fazer uma
leitura em voz alta.
2. Faça um roteiro do que será falado (incluindo os temas
do texto).
3. Faça um roteiro de leitura (escrito), com síntese dos
momentos lógicos essenciais do texto.
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4. Bibliografia
Apresentação
Após uma pequena introdução feita pelo professor, segue-
se a apresentação, com o professor passando a palavra ao
seminarista ou ao grupo de seminaristas, que devem ter
conhecimento das partes previamente divididas entre si.
Devem-se ter posturas críticas e conclusões pessoais.
Quanto mais pessoal for, maior a contribuição dada à sala.
Recursos audiovisuais
A linguagem predominante em um seminário é a verbal.
Isso não significa que não se possa fazer uso de outros
recursos, como os audiovisuais, por exemplo. Retroprojetor,
filmes, slides, cds e datashow podem (e devem!) ser
usados numa apresentação, desde que não substituam a
exposição oral.

 No uso de Slides, quanto mais simples melhor. Não


exagere nos textos e em efeitos de transição de slides ou
movimentos do texto.
 Da mesma forma que os planos de fundo, as fontes
também devem ser básicas. Além do estilo, as fontes
devem ter a cor e o tamanho ideal. Use tamanhos grandes
e fonte simples, como a Arial.
 Evite negritos, itálicos ou usar apenas letras
MAIÚSCULAS.
Lembre-se de que tais recursos são apenas apoios.

Postura do(s) apresentador (es)


 O apresentador deve falar em pé, com o esquema nas
mãos, olhando para o público como um todo, devendo
permanecer sempre de frente para a plateia, mesmo
quando usar a lousa, o retroprojetor ou o datashow.

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 A fala do apresentador deve ser modulada, ou seja, alta,
clara, bem articulada e com entonação variada, para que a
explicação não fique monótona.
 Se consultar o roteiro, o apresentador deve fazê-lo sem
baixar excessivamente a cabeça, para que a voz não se
volte para o chão, prejudicando, assim, a audiência.
 O apresentador deve se mostrar seguro do tema
estudado. Além disso, estar atento ao tempo previsto para
sua apresentação.
 Outro detalhe em relação ao que vestir, é não exagerar
nos acessórios, cores fortes etc., pois é o conteúdo
apresentado que deve chamar atenção e não o que
você veste ou usa. Tenha cuidado com camisetas, roupa
curta (barriguinha aparecendo) e caracterizações, as
mesmas precisam ser bem especificas, para melhor
entendimento do publico. Esses tipos de roupas não são
propicio para apresentação de um seminário.

A oralidade
Embora a modalidade usada nos seminários seja,
obviamente, a falada, recomenda-se que o apresentador
evite certos usos da linguagem oral, tais como os
marcadores conversacionais né?, tá?, ahn..., pois, devido
ao fato de o seminário ser uma atividade mais formal, tem-
se a predominância da variedade padrão da língua,
havendo, assim, certa proximidade com a escrita.

Últimas considerações
 Prepare tudo como se fosse assistir ao seu próprio
seminário.
 Prepare tudo como se os ouvintes fossem alunos que
nada sabem sobre o conteúdo.
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 Não leia fichas apenas, mas apresente após decorar,
treinar, ensaiar.
 Ignore o professor e fale para a plateia.
 Jamais apresente o seminário se não estiver a par de
todos os tópicos, incluindo o vocabulário.
 Dificuldades enfrentadas pelo grupo podem fazer parte
das conclusões.

Construção de cartaz
Considerando que o cartaz é um meio de comunicação
mista, ou seja, que usa de palavras e imagens para, em
conjunto, comunicar uma mensagem. O primeiro passo é
preciso definir muito bem o que se quer fazer. Para isso há
alguns aspectos devem se considerados:
 O tema: deve-se escolher um só assunto por cada
cartaz.
 O público-alvo: não podemos esquecer que ele deve
chamar a atenção e despertar o interesse. Portanto, a
linguagem deve ser direcionada para quem se pretende
atingir.
 O slogan: a mensagem do cartaz deve ser curta e
sugestiva. Inventa uma frase que tenha entre 5 e 7
palavras, no máximo.
 Elementos fundamentais:
 Cor: contrastantes, que chamem a atenção e no
máximo 4 cores além do fundo que deve ser
preferencialmente branco ou preto.
 Texto: curto, direto e original. Reduzido ao essencial (o
restante da informação pode ser dado pela imagem).
 Letra: que chame atenção, formato grande e legível.
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 Imagem: que chame a atenção, dimensões grandes,
formas simples e originais.
 Composição: imagem e texto devem estar
relacionados, equilíbrio entre o espaço vazio, imagem e
texto.
 Técnica: fotografia, colagem, desenho, pintura, etc.

Regras a seguir:
1º Dividir o espaço útil do papel em três zonas. A
colocação dos elementos (slogan, imagem e texto) deve ser
feita de modo a proporcionar um equilíbrio com mais
movimento (dinâmico) ou com menos movimento (estático)
conforme o objetivo.
2º O tamanho das letras deve variar de tamanho,
considerando o título, texto ou legenda. A letra deve ser
legível e com tamanho compatível às informações
3º O texto deve ter frases curtas e letras bem legíveis.
4º As imagens devem ter legendas.
5º Os espaços vazios são importantes. São eles que vão
fazer sobressair a ilustração e a mensagem do cartaz.
6º O espaço ocupado pelo texto deve ser menor do que o
espaço ocupado pela imagem.
7º O texto pode ser feito à mão, com letras recortadas de
jornais e revistas, com letras autocolantes, com moldes de
letras, etc. Deves escolher letras simples e fáceis de ler.
8º Pode destacar palavras ou frases, recorrendo a
diferentes estilos, tamanhos ou cores. A sua cor deverá

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contrastar com a cor do fundo para que as palavras sejam
bem legíveis.
Observações importantes:
 Faça a revisão ortográfica. Não é admissível apresentar
um trabalho com erros! Não pode haver rasuras;
 A cartolina ou papel nunca devem estar amassados;
 As margens ou bordas não devem chamar mais atenção
do que o assunto do trabalho; O título deve ser objetivo
(uma a três palavras);
 Todas as figuras que serão coladas nos cartazes devem
ser bem recortadas e possuírem identificação ou legenda;
 O texto escrito não deve ultrapassar cinco (5) linhas;
 Deve haver sempre a identificação: apresentar o título, a
série e a turma, o nome do professor orientador e do(s)
aluno(s) que elaborou.

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