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Janeiro | 2015

Como escrever um artigo Dicas para a construção do texto


acadêmico
acadêmico?

Cristiano J Castro de Almeida Cunha, Dr. rer. pol.

Working Paper
Como escrever um artigo acadêmico?
Prof. Cristiano J. Castro de Almeida Cunha, Dr. rer.pol.
cunha@egc.ufsc.br

O que é um texto acadêmico?


Nós escrevemos para dizer algo a alguém e interagir com pessoas. Portanto,
quando uma pessoa escreve (escritor), escreve para alguém (leitor), sobre um
tema e utiliza uma linguagem.

O escritor, ao produzir um texto, tem um propósito pessoal (p. ex. disseminar


uma ideia que considera positiva) e um propósito relacionado com o leitor
(p.ex. que ele aceite sua ideia).
Ao se preparar para escrever um texto, a primeira coisa que o escritor deve
fazer é definir as características do leitor e seus interesses. Quem é ele? Quais
os seus interesses? Qual a linguagem que ele domina? O que é interessante e
importante para ele? É a partir das respostas a estas perguntas que vamos
poder definir o tema e o objetivo. O tema delimita o assunto a ser tratado no
texto e o objetivo o ajuda a definir o tipo de texto que você vai escrever e como
você vai compô-lo.
Entretanto, para que o leitor considere o produto da escrita como um texto é
necessário que ele seja um todo significativo e não um mero aglomerado de
palavras e frases. Para que o leitor se interesse pelo texto, são necessárias
pelo menos três condições: primeiro, a linguagem deve ser adequada. Se ele

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não entender o que está escrito, não vai se dedicar à leitura do texto. Segundo,
o texto deve apresentar alguma novidade – algo que desperte a sua
curiosidade. Terceiro, as palavras e frases devem ser articuladas por meio de
mecanismos de organização que gerem um todo significativo para o leitor. O
bom texto requer coerência e coesão1.
Este modelo nos permite descrever de maneira breve o que é um texto
acadêmico. Uma de suas principais características é que está voltado para o
público que domina uma linguagem acadêmica, que, normalmente foi adquirida
em uma instituição de ensino superior. A linguagem acadêmica é um tipo de
dialeto usado por pessoas de uma determinada área para se comunicarem.
Esses especialistas, entretanto, não nasceram dominando esta linguagem e
esta cultura.
Os leitores do seu texto, normalmente, são bem informados e críticos.
Outras características da escrita acadêmica:
- A linguagem é formal e clara.
- O texto, normalmente, é fundamentado, ou dialoga com os textos de
outros acadêmicos – referencias bibliográficas.
- O texto tem um foco. Ele sempre procura responder uma questão de
pesquisa ou debater um determinado tema.
- O texto acadêmico tem uma estrutura lógica e sua organização é clara.
- A maioria dos textos acadêmicos, principalmente os quantitativos
(positivistas) são escritos de maneira impessoal (considerando-se, tem-
se...).
- Os textos são escritos em uma linguagem específica da área. Portanto
para escrever um texto acadêmico, é necessário, primeiro, se apropriar
da linguagem da área na qual você pretende escrever.
- O texto é escrito de acordo com determinadas regras de citação e
referenciamento. No Brasil, normalmente, se usa as regras da ABNT.

O que é um artigo acadêmico?


Existem vários tipos ou gêneros de escrita acadêmica. Dentre os gêneros
acadêmicos mais importantes estão: relatório, revisão, dissertação, tese e
artigo.
Os relatórios são documentos que descrevem formalmente o progresso ou
resultado de pesquisa científica e/ou técnica (NBR 10729, 2009, p.3).

1
Ver Citelli (1994), p. 21-44.

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O resumo é a “apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento”
(NBR 6028, 2003, p.1). Quando é redigida por um especialista e apresenta
uma análise crítica é denominada “resumo crítico” ou resenha.
A dissertação é um trabalho acadêmico que tem como objetivo a obtenção do
grau acadêmico de Mestre.
A tese é um trabalho acadêmico necessário para a obtenção do grau
acadêmico de doutor. Enquanto a dissertação não precisam abordar temas
e/ou métodos inéditos, a tese deve apresentar uma contribuição inédita para o
conhecimento científico.
O artigo é um texto acadêmico que busca responder a uma questão de
pesquisa relevante e apropriada para uma dada comunidade científica.
Antes de começar a escrever um artigo, é importante ter em mente que:
- O artigo acadêmico precisa ter um foco que é dado pela questão de
pesquisa ou pelo objetivo ou objetivos. Quanto mais preciso for o foco,
mais fácil será escrever o artigo.
- Para a produção do artigo é necessário rever a literatura diretamente
relacionada com os objetivos.
- Isto é muito importante: um artigo não é um agregado de citações. As
citações diretas e os dados servem para apoiar os seus argumentos, ou
seja, um artigo acadêmico não apenas resume e apresenta ideias de
outros autores. Um bom artigo critica dados, agrega autores, discute
ideias e escolas e agrega as informações de uma maneira lógica e
interessante para o leitor.
- Quando, no artigo acadêmico são apresentadas ideias de outros
autores, elas devem estar devidamente referenciadas (ver NBR6023). A
apresentação de ideias, textos, estatística e fatos originários de outros
trabalhos (inclusive seus) sem a devida citação constitui PLÁGIO.

A estrutura do artigo acadêmico


Embora não exista uma estrutura formal e única para um artigo acadêmico,
existem padrões que, normalmente são aceitos pelas revistas acadêmicas. A
proposta de estrutura apresentada abaixo foi construída a partir de textos
relacionados com o tema e pesquisas realizadas por alunos da Pós-Graduação
em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC. Embora a estrutura
dependa, em parte, do tipo de artigo que se está escrevendo, existe um
conjunto de elementos que estão presente na maioria dos artigos:

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- Título
- Autores, entidades as quais estão filiados e endereço para
correspondência.
- Resumo
- Palavras-chave
- Abastract
- Keywords
- Introdução
- Revisão da Bibliografia
- Método
- Resultados
- Conclusão ou Considerações Finais
- Bibliografia

Título
O título, muitas vezes desprezado pelos pesquisadores noviços, é uma parte
importante do artigo. Ele é a porta de entrada. Muitas vezes, em uma pesquisa
bibliográfica, o pesquisador lê apenas o título e o resumo.
Se possível, o título deve iniciar por uma palavra-chave.
O título funciona como um atrator para o leitor. Ele deve mostrar, de forma
atrativa, o que o leitor vai encontrar no artigo.
Reveja sempre o título depois de terminar de escrever o artigo. Pergunte se ele
realmente está relacionado com o conteúdo do artigo. Ele é atrativo?
Lembre-se, um bom título deve ter o mínimo possível de palavras que
descrevam de forma sucinta os conteúdos do artigo.
Autores, entidades as quais estão filiados e endereço para correspondência

Resumo
O resumo ideal deve conter as seguintes partes (ou parágrafos):
1) O primeiro parágrafo descreve o que você fez;
2) O segundo trata dos principais resultados;
3) O terceiro sintetiza as conclusões.
Caso seja necessário, use referências bibliográficas no resumo.
Normalmente, se escreve o resumo no passado, pois o artigo, na realidade, é
um tipo de relatório de uma pesquisa que já foi realizada – pelo menos
parcialmente.

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Palavras-chave
Após o resumo, normalmente, se escreve as palavras-chave.
Palavras-chave são importantes palavras e/ou conceitos encontrados,
normalmente, na questão de pesquisa ou nos objetivos do artigo. Uma maneira
rápida e simples de identificar as palavras-chave a partir dos objetivos ou
questão de pesquisa é escolher os substantivos mais importantes. Quase
sempre, as outras palavras são menos relevantes.
O número de palavras-chave depende das normas definidas pelos periódicos
ou eventos, mas, normalmente, elas variam entre 3 e 5.
Lembre-se, a escolha de palavras-chave adequadas é importante, porque elas
são utilizadas para fins de indexação. Palavras-chave bem escolhidas
permitem que o seu artigo possa ser mais facilmente identificado e citado.

Introdução
A introdução deve definir o problema e informar o leitor sobre do que trata o
artigo. Por isso, é necessário regatar a literatura pesquisada.
Uma prática comum é reservar o último parágrafo da introdução para definir o
objetivo do artigo. Isso significa que os argumentos e as ideias apresentados
na introdução devem levar o leitor aos objetivos do artigo. A lógica do texto
deve ser tal que justifique e mostre a necessidade de se estudar um
determinado tema e buscar atingir o ou os objetivos definidos.
Não é uma boa prática se apresentar um número grande de artigos na
introdução. Muitas vezes, este número grande demonstra que o autor não fez
uma boa análise crítica da literatura. Se a análise tivesse sido conduzida de
maneira adequada, o autor iria perceber que existem alguns artigos que são
fundamentais pra a definição do problema, enquanto outros são periféricos.
Além disto, caso existam muitos artigos, o autor pode usá-los para produzir
outro artigo que trate da revisão da literatura.
A introdução deve ter três partes (SWALES, 1993, p. 141):
1) Estabelecer um território: mostrar a importância do tema; apresentar
aspectos gerais do tema; e apresentar uma visão geral sobre a pesquisa
sobre o tema.
2) Definir um nicho. A definição do nicho consiste em estabelecer um hiato
existente na área de conhecimento que justifique a sua pesquisa. As
principais maneiras de identificar e definir um nicho são: apresentar uma
oposição a uma determinada posição ou teoria; revelar uma lacuna nas
pesquisas existentes; e dar continuidade a uma tradição de pesquisa.

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3) Ocupar o nicho: definir o objetivo do artigo que está sendo desenvolvido;
descrever características importantes deste artigo; delinear resultados
importantes; e apresentar a estrutura do artigo.

Revisão da Literatura (orientação teórica)


A revisão da literatura consiste em revisar artigos, livros e outras fontes de
dados que são relevantes para responder à questão de pesquisa apresentada
na introdução. Idealmente, a seção de revisão deve ser dividida em duas
partes. A primeira parte deve articular os componentes básicos da teoria,
devidamente referenciada. Na segunda parte da seção de teoria, você deve
explicar ou demonstrar como a teoria selecionada é relevante para o
desenvolvimento do seu tópico.
Uma boa revisão da literatura oferece ao leitor um sumário, descrição e
avaliação crítica das fontes revisadas. Um dos principais objetivos da revisão
da literatura é oferecer uma visão geral das fontes que você usou para fazer a
sua pesquisa e demonstrar para os leitores como a sua pesquisa se relaciona e
se localiza na sua área de pesquisa.
Os propósitos da revisão da literatura são:
- Identificar a contribuição de cada trabalho revisado para a compreensão
do problema de pesquisa;
- Descrever as relações entre os trabalhos incluídos na revisão;
- Identificar novas maneiras de interpretar e esclarecer lacunas nas
pesquisas anteriores;
- Resolver conflitos entre estudos anteriores;
- Identificar pesquisas anteriores semelhantes à sua pra evitar esforços
duplicados;
- Estabelecer a necessidade de novas pesquisas para responder a sua
questão de pesquisa;
- Localizar a sua pesquisa no contexto das pesquisas existentes.

Método
Descreva o método que você utilizou. Nas ciências da administração, a maior
parte dos artigos se enquadra em quatro famílias de métodos (CRESWELL,
2010; COOPER, 1998):
- Métodos quantitativos: coletam e analisam dados quantitativos. Partem
do pressuposto que o mundo é objetivo. Seu método básico de coleta de
dados é o survey e os dados são analisados com a ajuda de métodos
estatísticos.
- Métodos qualitativos: coletam e analisam dados qualitativos. Partem da
suposição de que o mundo é subjetivo e é importante compreender

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como as pessoas interpretam o mundo. Enquanto os métodos
quantitativos procuram quantificar e medir variáveis, a pesquisa
qualitativa busca significados, conceitos, metáforas, símbolos e
descrições.
- Métodos mistos: envolvem uma combinação de métodos quantitativos e
qualitativos para responder às questões de pesquisa.
- Métodos (ou pesquisa) bibliográficos. Neste tipo de pesquisa, o autor
busca responder a uma questão de pesquisa, a partir do estudo
sistematizado de artigos, livros, teses, dissertações e outras publicações
acadêmicas. De acordo com Cooper (1998, p. 3), a pesquisa
bibliográfica: “procura integrar o que outros [autores] fizeram e disseram,
criticar trabalhos acadêmicos anteriores, construir pontes entre áreas
temáticas afins, identificar as questões centrais em um campo de
estudo, ou tudo isso”.
Algumas palavras sobre o “estudo de caso”. O estudo de caso não é um
método, mas sim uma forma de delimitar e tratar um determinado objeto de
pesquisa. O estudo de caso é um estudo intensivo e em profundidade de um
objeto específico e bem delimitado. Nas ciências sociais, por exemplo, Piaget
estudou vários casos de crianças para compreender as fases do
desenvolvimento infantil. Não existe uma maneira única de realizar um estudo
de caso. É possível se utilizar métodos qualitativos, quantitativos ou mistos.

Resultados
Nesta seção você apresenta o que você aprendeu ou achou com a sua
pesquisa.
Esta seção apresenta e analisa os principais resultados da pesquisa. Para a
apresentação dos resultados podem ser utilizados quadros, tabelas e gráficos.
É importante que o texto tenha uma estrutura lógica bem definida. A estrutura
pode ser apresentada em uma sequência cronológica, do geral para o
particular ou vice-versa, ou ainda em ordem de importância.
A maneira como os resultados são apresentados depende do tipo de método
(qualitativo, quantitativo, misto ou bibliográfico) utilizado para realizar a
pesquisa.
Algumas dicas importantes para escrever sobre os resultados:
- Organize o texto de forma lógica e use cabeçalhos para enfatizar os
pontos importantes.
- Quando possível, crie uma lista de itens.
- Apresente os resultados. Não os interprete. A interpretação deve ocorrer
na discussão dos resultados. Na seção dos resultados devem estar os
fatos importantes e observações objetivas.

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- Ilustre e resuma os seus achados. Procure identificar padrões, escolas,
grupos de pesquisadores e ideias. Procure identificar tendências
- Quando possível, use uma linguagem visual: tabelas, quadros e figuras.
Os resultados devem ser apresentados no passado.
O uso de tabelas, gráficos e quadros facilita a apresentação dos resultados.
O autor deve fazer uma seleção e síntese dos dados encontrados. Muitas
vezes o material que foi trabalhado gera um volume muito grande de resultados
para o tamanho do artigo. Segundo Aaronson (1977, p. 10): “a compulsão para
incluir tudo, e não deixar nada de fora, não prova que uma pessoa tem
informação ilimitada; prova que ela não tem discriminação”. Portanto, seja
seletivo e apresente o for realmente importante para atingir os objetivos do seu
artigo.

Conclusão ou Considerações Finais


A conclusão é o espaço para apresentar as últimas palavras sobre o tema. Ela
permite que você:
- Apresente a palavra final sobre as questões que você tratou em seu
artigo;
- Possa resumir seus pensamentos;
- Demonstre, em poucas palavras, a importância de suas ideias;
- Sintetize para o seu leitor uma nova visão do assunto que emergiu da
sua pesquisa;
- Apresente novas oportunidades de pesquisa; e
- Deixe uma boa impressão final da sua pesquisa.
A conclusão deve contribuir para que os leitores fiquem satisfeitos com a leitura
do seu artigo. Ela oferece ao leitor algo importante e que irá ajudá-lo a ver as
coisas de forma diferente ou apreciar o tema tratado de maneiras alternativas e
relevantes.
Dicas para uma boa conclusão:
- Reafirme o seu tema e deixe claro por que ele é importante;
- Reafirme sua tese;
- Relacione pontos de vista opostos e explique por que os leitores devem
se alinhar com a sua posição;
- Apresente novas possibilidades de pesquisa.
Lembre-se que uma vez que você realizar essas tarefas o artigo está
finalizado. Completo! Missão cumprida! Não tente trazer novos pontos de vista
ou novos temas. O seu artigo não vai resolver os problemas da paz e fome
mundial no último período de sua conclusão. Simplicidade é o melhor
componente para uma mensagem clara e convincente.

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Bibliografia
Na bibliografia, constam todas as obras utilizadas para a redação do artigo. Não
esqueça de usar a ABNT.

MUITO IMPORTANTE - Duas normas da ABNT que você não pode esquecer:
- Artigo Científico (NBR 6022); e
- Referência (NBR6023).

Algumas dicas para escrever um artigo

1. Antes de começar a escrever, defina a estrutura do seu texto. Uma boa


estrutura tem dois efeitos positivos: primeiro, ajuda a organizar e a focar
o seu pensamento e, consequentemente, a sua escrita. Segundo, a
definição de uma estrutura lhe permite avaliar, de maneira crítica, quais
ideias e argumentos devem compor o seu texto.
2. Seja objetivo - comunique o que a evidência lhe monstra, mesmo que
não seja o que você esperava encontrar. Não apresente opiniões
pessoais ou não suportadas pelas evidências ou pela literatura.
3. Seja preciso – evite termos vagos ou ambíguos. Ao invés de escrever
“durante um longo período...”, escreva “entre novembro de 2001 e
janeiro de 2014...”.
4. Seja crítico - avalie o seu trabalho, bem como os dos outros. Tenha
confiança para dizer que algo poderia ter sido feito melhor ou que está
errado.
5. Use parágrafos e frases curtas. Cada parágrafo deve ter uma ideia
principal que você introduz, desenvolve e discute. Normalmente, o
parágrafo deve iniciar com um “tópico frasal” – que é a oração que
introduz a ideia central a ser desenvolvida no restante do parágrafo. Se
você quer tratar de um novo tópico, inicie um novo parágrafo.
6. Evite usar linguagem coloquial. Não escreva “os caras da unidade A...”,
mas sim, “os funcionários da unidade A...”.
7. Simplifique o texto. Evite frases longas e complexas.
8. Elimine palavras e expressões que não contribuem para melhorar a
compreensão do texto. Normalmente, são adjetivos e advérbios que
qualificam outras palavras, mas não ajudam a tornar o seu texto mais
atrativo. Palavras e expressões como “muito”, “realmente”, “ressalta-se

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ainda que” e “com efeito” não são necessárias e podem tornar seu texto
enfadonho.
9. Use a voz ativa sempre que for possível. Em Português, os leitores
estão mais acostumados com a sequência: sujeito, verbo, objeto. A voz
passiva torna o texto maçante. É melhor escrever “o gerente definiu os
padrões” do que “os padrões foram definidos pelo gerente”.
10. Preste especial atenção à coesão do texto. O texto deve ser fluído e de
fácil leitura. Um texto é coeso quando há ligação harmoniosa entre
frases e entre parágrafos, o que facilita a leitura, tornando-a um fluxo
contínuo.
11. Seja coerente. Um texto é coerente quando a mensagem que ele
transmite está de acordo com o conhecimento que o leitor tem do
mundo. Por exemplo, “o sanduiche comeu o menino” é um texto
incoerente. Já “o menino comeu o sanduiche” é coerente.
Sobre coesão e coerência ver o texto de Leonor Lopes Fávero intitulado
“Coesão e coerência textuais”. Disponível em:
http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/123829/mod_resource/content/1/LIV
RO%20OK%20Coes%C3%A3o%20e%20coer%C3%AAncia%20textuais%20Le
onor%20F%C3%A1vero.pdf

Referências Bibliográficas

AARONSON, S.. Style in scientific writing. Current Contents, 2, 10 January: 6-


15, 1977. Disponível em:
http://www.garfield.library.upenn.edu/essays/v3p004y1977-78.pdf. Acesso em:
15/10/2014.
CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
COOPER, H. Synthesizing research: A guide for literature reviews. Thousand
Oaks (CA): Sage Publications, 1998.
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. 3.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2010.
DAY, R.A.: How to Write and Publish a Scientific Paper. 5. Ed. Phoenix (AZ)
Oryx Press, 1998.
DERNTL, M. Basics of Research Paper Writing and Publishing?. Disponível
em: http://dbis.rwth-aachen.de/~derntl/papers/misc/paperwriting.pdf. Acesso
em: 10/10/2014.
SWALES, J.M. Genre analysis: English in academic and research settings.
Cambridge (MA): Cambridge Univ. Press, 1993.

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