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I – Declaração;
II – Atestado Psicológico;
III – Relatório:
a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
IV- Laudo Psicológico;
V – Parecer Psicológico.
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1. LAUDO PSICOLÓGICO
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E, em seu inciso II, estabelece que o Laudo Psicológico deve ser
construído com base no Registro Documental, elaborado pelo
psicólogo, em conformidade com a Resolução CFP Nº 01/2009, ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la e, na interpretação e
análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e
procedimentos reconhecidos cientificamente para uso na prática
profissional, conforme Resolução CFP Nº 09/2018 ou outras que venham
a alterá-la ou substituí-la (CFP, 2019).
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O inciso VI acrescenta que, “é indispensável que o psicólogo registre
informações necessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação
multiprofissional, resguardando o caráter do documento como registro
e a forma de avaliação em equipe” (CFP, 2019).
Por fim, seu inciso VII, decreta que “deve-se considerar o sigilo
profissional na elaboração do Laudo Psicológico em conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética
Profissional do Psicólogo” (CFP, 2019), ou seja, “registrando apenas as
informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do
trabalho” (CFP, 2005).
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Para Cunha (2000), os laudos respondem a questões como: “o que”,
“quanto”, “como”, “por que”, “para que” e “quando” e, por isso,
costumam ser mais extensos, abrangentes e minuciosos.
“A elaboração de um laudo
demanda a apresentação de um
resultado conclusivo de acordo com
o propósito da avaliação, seguindo
as normas técnicas de um
documento” (Cruz, 2002).
No entanto, de acordo com Lago, Yates & Bandeira (2016), muitos dos
documentos dessa modalidade, resultam em meras descrições de
instrumentos aplicados na avaliação, sem preocupação com a coerência
entre a demanda, as hipóteses geradas, os procedimentos adotados, as
conclusões e os consequentes encaminhamentos, o que certamente
não preenche os critérios exigidos para a elaboração de um laudo.
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No Laudo Psicológico, como vimos anteriormente, DEVEM constar: o
encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a
hipótese diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de
projeto terapêutico.
1) Identificação;
2) Descrição da Demanda;
3) Procedimento;
4) Análise;
5) Conclusão;
6) Referências.
1) Identificação
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III- Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o
documento especificando se a solicitação foi realizada pelo
Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou
privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho
prestado ou por outros interessados;
IV- Finalidade: descrição da razão ou do motivo do pedido;
V- Nome do autor: identificação do nome completo ou nome
social completo do psicólogo responsável pela construção do
documento, com a respectiva inscrição no Conselho Regional
de Psicologia.
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Exemplo de Identificação para Laudo Psicológico (apenas à título de
ilustração):
Laudo Psicológico
I. Identificação
Nome da pessoa atendida: Fulana de Tal. Idade: 06 anos.
2) Descrição da Demanda
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E acrescenta que, a descrição da demanda constitui requisito
indispensável e deverá apresentar o raciocínio técnico-científico que
justificará procedimentos utilizados, conforme o Parágrafo 4º” do Art. 11
(CFP, 2019).
Lago, Yates & Bandeira (2016), chamam a atenção para o fato de que,
“na prática, muitos psicólogos colocam nesse item a informação “para
fins de avaliação psicológica”, o que na verdade é uma tautologia”, ou
seja uma redundância, “uma vez que tanto o atestado psicológico,
quanto o laudo psicológico são decorrentes de avaliação psicológica”.
Para as autoras, o motivo deve ser descrito de forma específica.
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Por exemplo:
3) Procedimento
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Um exemplo de Procedimento, para clarear um pouco mais...
III. Procedimento:
Diante da suspeita de abuso sexual e das queixas de que a menina
Fulana de Tal, vem apresentando alterações do sono, sexualidade
exacerbada, medo e isolamento social, foram realizadas:
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Com relação à Hora do Jogo Diagnóstica, esta foi escolhida uma vez que
trata-se de um recurso técnico que precede a entrevista com os pais e
objetiva conhecer a realidade da criança a partir do seu brincar livre e
espontâneo, já que a atividade lúdica é considerada uma forma de
expressão das crianças, como de conflitos, desejos, fantasias, etc, bem
como é um meio pelo qual facilita a comunicação das crianças,
sobretudo porque o brincar é universal. A Hora do Jogo Diagnóstica
possibilita observar a linguagem da criança, seu nível de
desenvolvimento intelectual, o modo como aborda os brinquedos,
criatividade, adequação à realidade, entre outros (Efron et al., 2009 2).
IV. Análise
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Para tanto, a Resolução (CFP, 2019), determina:
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IV. Análise:
V. Conclusão
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I – Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções,
diagnóstico, prognóstico e hipótese diagnóstica, evolução do caso,
orientação ou sugestão do projeto terapêutico.
II- O documento deve ser encerrado com indicação de: local, data de
emissão, carimbo em que conste nome completo ou nome social
completo do psicólogo, acrescido de sua inscrição profissional, com
todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima
lauda e a assinatura do psicólogo na última página.
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A Resolução destaca ainda, a importância de sugestões de orientações
ou de projetos terapêuticos, definidos a partir da avaliação de cada caso,
que contemplem a complexidade das variáveis envolvidas durante todo
o processo.
V.Conclusão:
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Tais repercussões podem apresentar efeitos a curto, médio e longo
prazo, tendo como variáveis de influência a idade da criança, a
duração do abuso, o grau de violência utilizado, a diferença de idade
entre o autor de agressão e a vítima e o tipo de relação entre eles;
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Intervenção: Sugere-se ainda, que sejam realizadas intervenções por
parte do Conselho Tutelar, junto à família, a fim de auxilia-los quanto
os aspectos legais que envolvem esta questão, como por exemplo,
conduzir os mesmos à Delegacia de Proteção da Criança e do
Adolescente [...]
Local e data.
Carimbo
Assinatura
Inscrição Profissional
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EXEMPLO 2 – Não confirmação da Hipótese Diagnóstica.
V. Conclusão;
Local e data.
Carimbo
Assinatura
Inscrição Profissional
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Por fim, o §7º, do Art. 13, da Resolução Nº06/2019 determina que: “Na
elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes científicas
ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé,
preferencialmente.
Minha proposta é que você decida: qual palavra irá acrescentar na sua
frase macete?
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Se preferir, crie seu próprio macete ou use seu método de memorização
favorito. Questões relacionadas às modalidades de documentos
psicológicos são muito comuns em concursos públicos e um macete
pode ajudar muito, na hora de memorizar!
Laudo Psicológico
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7º) DEVE conter o NOME DA PESSOA ou DA INSTITUIÇÃO atendida e o
NOME DO SOLICITANTE, a FINALIDADE e o NOME DO AUTOR;
8º) DEVE descrever O QUE MOTIVOU a busca pelo serviço prestado,
QUEM forneceu as informações e as demandas que levaram à
solicitação do documento;
9º) Apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará os
procedimentos e os recursos utilizados, especificando REFERENCIAL
TEÓRICO METODOLÓGICO que fundamentou as análises,
interpretações e conclusões.
10º) CITAR AS PESSOAS OUVIDAS, o NÚMERO DE ENCONTROS E
OTEMPO DE DURAÇÃO DO PROCESSO REALIZADO;
11º) Os procedimentos devem ser pertinentes à complexidade do caso
que está sendo demandado e o psicólogo deve atender à RESOLUÇÃO
CFP Nº 09/2018 ou outras que venham a altera-la ou substitui-la.
12º) Apresentar FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E TÉCNICA;
13º) Relatar APENAS O NECESSÁRIO para responder a demanda;
14º) Identificar fontes de informações e sustentar fatos;
15º) É OBRIGATÓRIA a informação das fontes científicas ou referências
bibliográficas utilizadas, de preferência em nota de rodapé.
16º) Local, data de emissão, carimbo com nome completo ou nome
social completo do psicólogo, inscrição profissional, rubricar todas as
laudas (da primeira até a penúltima), numerar todas as laudas. Assinar
na última lauda.
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Referências Bibliográficas.
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http://satepsi.cfp.org.br/docs/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CFP-n%C2%BA-09-
2018-com-anexo.pdf. Acesso em: jul., 2019.
CRUZ, R.M. Perícia em psicologia e laudo. In: CRUZ, R.M., ALCHIERI, J.C.
& SARDÁ JR, J.J. (Eds.), Avaliação e medidas psicológicas: produção do
conhecimento e intervenção profissional (pp. 263-274). São Paulo, SP:
Casa do Psicólogo, 2002.
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LAGO, V.M.; YEATES, D.B. & BANDEIRA, D.R. Elaboração de documentos
psicológicos: considerações críticas à Resolução CFP nº 007/2003.
Temas em Psicologia. Vol. 24, nº2, p. 771-786, 2016. Disponível em: <
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v24n2/v24n2a20.pdf>. Acesso em: jun.
2019.
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