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ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

15/10/2019
CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL PSICÓLOGO
Resolução CFP 010/2005
Estabelece padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social da categoria.

Estrutura
 Apresentação
 Princípios Fundamentais
 Das Responsabilidades do Psicólogo
ARTIGOS
 Das Disposições Gerais

Apresentação
Profissão → Corpo de Práticas → Normas Éticas + Elevados Padrões Técnicos

Colegas de Profissão
DEMANDAS SOCIAIS
Sociedade

Princípios Fundamentais
 Respeito e promoção da liberdade.
 Promoção da saúde e qualidade de vida.
 Aprimoramento profissional. PRINCÍPIOS QUE
NORTEIAM TODOS OS
 Dignidade, igualdade e integridade do ser humano.
ARTIGOS DO CÓDIGO
 Responsabilidade social.
 Exercício profissional digno.

05/11/2019
Documentos escritos produzidos pelo psicólogo
O psicólogo deve construir argumentos consistentes da observação de fenômenos
psicológicos.
Respeitar o contexto ecológico, a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e da
coletividade, considerando sua diversidade.
Referencial Teórico Referencial Técnico

DEVIDAMENTE RECONHECIDOS
PELA COMUNIDADE CIENTÍFICA.

VISÃO CRÍTICA, AUTONÔMA E EFICIENTE.

Resolução CFP nº 06 de 29/09/2019


Instituiu as regras para elaboração de documentos escritos produzidos pelo psicólogo.
Trata-se de sete itens referentes à elaboração, guarda, destino e envio de documentos.
I - Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos;
II - Modalidades de documentos;
III - Conceito, finalidade e estrutura;
IV - Guarda dos documentos e condições de guarda;
V - Destino e envio de documentos;
VI - Prazo de validade do conteúdo dos documentos;
VII - Entrevista devolutiva.

I) Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos


Solicitação → confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante
solicitação da(o) usuária(o) do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de
uma(um) profissional específico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou
ser resultado de um processo de avaliação psicológica.
Linguagem → deverá adotar, como princípios fundamentais na elaboração de seus
documentos, as técnicas da linguagem escrita formal e os princípios éticos, técnicos e
científicos da profissão.
Natureza dinâmica → deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não
cristalizada do fenômeno psicológico.
Sigilo → deve resguardar os cuidados com o sigilo profissional, conforme previsto.
Numeração e assinatura → toda e qualquer modalidade de documento deverá ter todas
as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o)
psicóloga(o) na última página.
Qualidade técnica e cientifica → deve se basear no que dispõe a resolução do CFP,
fundamentando sua decisão, obrigatoriamente, em métodos, técnicas e instrumentos
psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da(o)
psicóloga(o).

II) Modalidade de documentos e III) Conceito, finalidade e estrutura.


1) Declaração.
 Registrar de forma objetiva e sucinta sobre a prestação de serviço.
 É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na declaração.
ESTRUTURA → Título: declaração
Texto: contendo nome completo do paciente.
Assinatura: nome completo do profissional, nº CRP.

2) Atestado psicológico.
 Certifica com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma situação, estado ou
funcionamento psicológico.
ESTRUTURA → Título.
Nome da pessoa.
Nome do solicitante.
Finalidade.
Descrição.
Assinatura.
3) Relatório.
a) Psicológico.
b) Multiprofissional.
 Exposição descritiva e circunstanciada, podendo ter caráter informativo. Comunica
a atuação do profissional.
 Documento mais detalhado, análise histórico-cultural do paciente.
ESTRUTURA → Identificação.
Descrição da demanda.
Procedimento.
Análise (referencial teórico).
Conclusão.
4) Laudo psicológico.
 Resultado de um processo de avaliação psicológica.
ESTRUTURA → Identificação.
Descrição da demanda.
Procedimento.
Análise (referencial teórico).
Conclusão.
Referências.
5) Parecer psicológico.
 Finalidade de apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão problema
do campo psicológico.
ESTRUTURA → Identificação.
Descrição da demanda.
Análise (referencial teórico).
Conclusão.
Referências.

06/11/2019
Documentos escritos
IV) Guarda de documentos → Cinco anos. A responsabilidade pela guarda do
material cabe à(ao) psicóloga(o), em conjunto com a instituição em que
ocorreu a prestação dos serviços profissionais.
V) Destino e envio de documentos → O paciente sempre deve ter acesso a essas
informações, devendo assinar uma via declarando que o recebeu, contendo
os motivos pelos quais está o recebendo.
VI) Prazo de validade do conteúdo dos documentos → Este item deve ser
considerado para os seguintes documentos: Atestado Psicológico, Laudo
Psicológico e Relatório Psicológico. A validade indicada deverá considerar a
normatização vigente na área em que atua a(o) psicóloga(o). Não havendo
definição normativa, o prazo de validade deve ser indicado pela(o)
psicóloga(o), levando em consideração os objetivos da prestação do serviço.
VII) Entrevista devolutiva → final do tratamento, entrega de documento
mostrando tudo o que foi feito em tratamento, o procedimento terapêutico,
qual foi o processo de evolução.
Na elaboração a linguagem não necessita ser tão técnica, tendo que ser direta e
objetiva, para entendimento daquele a quem interessar.

SERVIÇOS PSICOLÓGICOS REALIZADOS POR MEIOS DE TECNOLOGIAS


DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO

Resolução CFP Nº 11 de 11 de maio de 2018 → Consultas e/ou atendimentos


psicológicos de diferentes tipos.

 Processo de seleção de pessoal.


 Utilização de instrumentos psicológicos – SATERS.
 Supervisão técnica dos serviços prestados
 Garantir o sigilo.
 Deve ser realizado um cadastro prévio frente ao CRP.

Críticas: não se sabe quanto a privacidade da consulta, consequentemente do sigilo, não


há garantias referentes a esses detalhes.

Não é permitido:
 Atendimento de pessoas e grupos em situações de urgência e emergência (apenas
oferecer suporte técnico).
 Pessoas e grupos em situação de violação de direitos ou de violência.

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