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Página zero INTRODUÇÃO Página zero

Nossa apostila é paradidática. Ela não substitui o livro didático, obrigatório e fornecido pela escola. Caso não o possua, peça
imediatamente para a direção. A apostila foi feita com carinho e trabalho para vocês! Ela é compartilhada de graça no site
<http://bit.ly/alfarrabios>. Copie a apostila e leia toda a introdução. Se puder, IMPRIMA A APOSTILA e empreste aos colegas.
Na falta da apostila o aluno deverá procurar imediatamente o representante da turma ou um colega pra fotografar, xerocar ou
anotar manualmente as “Questões Dirigidas”, que deverão ser respondidas utilizando-se o livro didático fornecido pela escola.
A função do professor é ensinar sua matéria “para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho” (LEI
9394/96 ART. 2). A função do professor não é educar aluno ou cobrar toda hora o silêncio em sala. Por favor,
mostre a educação que você aprendeu em casa com a sua família, MANTENHA SILÊNCIO e siga essas 10 regras:
• 01) É proibido gravar, fotografar e/ou usar celular para recreação sem a autorização por escrito do professor!
(CF ART. 5, LEI 5222/08, LEI 9277/21 e CC ART. 20). Havendo conversa, A AULA SERÁ INTERROMPIDA!
• 02) É o professor que orienta as atividades e a aula. Respeite o servidor público! (LEI 2848/40 ART. 331).
Mantenha silêncio e aja com respeito e decoro em sala, o direito de assistir a aula é de todos e não apenas seu.
• 03) Traga sempre o material e estude. Trabalhos e Recuperação Paralela não serão previamente marcados.
• 04) Anotar sempre no alto da folha nome, n° e turma e entregar os trabalhos pessoalmente sempre manus-
critos em folha separada (use caneta, lápis etc). Não será aceito trabalho digitado ou “deixado” com alguém.
• 05) Professor NÃO é obrigado a aceitar atividades com atraso ou falta injustificada (sem receita medica,
declaração ou atestado médico, de óbito ou comprovante de trabalho com hora). Só quem cancela aula é
professor. Nem direção nem coordenação podem dispensar sem ordem do professor. Se o professor faltar no dia
da atividade, ela será realizada na aula seguinte. Lembre-se que todas atividades serão feitas ou entregues
somente em sala de aula e apenas pessoalmente, e não serão repostas em caso de atraso ou falta injustificada.
• 06) Trazer o atestado obrigatoriamente na aula seguinte para refazer a atividade perdida por falta ou atraso.
• 07) Notas erradas podem ser corrigidas ou revistas em até 10 dias úteis após seu lançamento no boletim.
• 08) Se não ouvir o que foi falado durante a aula pergunte ao colega no final da aula ou consulte a apostila para
tirar suas dúvidas. Professores não poderão repetir o que foi dito individualmente por falta de tempo hábil.
• 09) Ajude os colegas com maiores necessidades e quem não tem o material didático. Manter a sala arrumada.
• 10) Quem faltar ou atrasar deve perguntar imediatamente o conteúdo dado aos colegas obrigatoriamente.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO, AS TRÊS ATIVIDADES AVALIATIVAS E A RECUPERAÇÃO PARALELA


A avaliação de rendimento e aprendizagem, dividida em 3 atividades, seguirá os critérios da LDB, devendo ser “contínua e cumu-
lativa” (LDB 9394/96, ART.24). Os 20 critérios da avaliação, cobrados nas atividades e na recuperação, são: autoria, uso da matéria,
aplicação correta da matéria, argumentação, concordância, compreensão do tema, desenvolvimento correto do tema, ortografia,
uso correto dos conceitos, fundamentação teórica, uso de várias fontes de pesquisa (livros, artigos, sites), conexão da matéria com o
cotidiano, coerência, autoria, lógica, abrangência, profusão, relevância, raciocínio e uso correto de citações. Havendo plágio (có-pia
de texto sem citação) ou falta de nome, n° ou turma, a nota será zero. As três Atividades Avaliativas serão:
1A) – DINÂMICAS, poucas, em grupo, o conjunto total de atividades vale: de 0 a 2 (ZERO A DOIS) pontos
2A) – TRABALHOS, vários, individuais, o conjunto total de atividades vale: de 0 a 2 (ZERO A DOIS) pontos
3A) – PESQUISA, uma só, em grupo, cartaz + apresentação valem juntos : de 0 a 6 (ZERO A SEIS) pontos
Atenção: a professora só informará as notas de Dinâmicas e Trabalhos antes da recuperação, pois o número
total de atividades não é preestabelecido, logo, o valor de cada uma não poderá ser previamente calculado.
1A) – DINÂMICAS - realizadas em grupo escolhido pelo docente, serão entregues em folha única por grupo na própria aula e apre-
sentadas oralmente para a turma quando solicitado. A nota será coletiva. A atividade requer: =>Participação pró-ativa, respondendo
às perguntas feitas ou trazendo experiências que possuam vínculos com a matéria; => Demonstração de comportamento polido,
condizente com o ambiente escolar. Excesso de conversa é uma conduta imprópria. Mantenha sempre a sala arrumada ao final.
2A) - TRABALHOS - sem número preestabelecido ou marcação prévia, serão realizados somente em sala. Serão usadas as Questões
Dirigidas (ou anotações feitas no caderno quando solicitado). Responda com as suas palavras; em caso de plágio a nota será zero.
3A) - PESQUISA – A atividade será obrigatoriamente feita em grupo na forma de seminário, apresentada oralmente por todos os integran-
tes, além de um cartaz (com fotos e frases relevantes) contendo uma parte manuscrita fixada neste com capa (imprima ou xeroque a página
13 da apostila). Os temas de todos os seminários já estão nos capítulos da apostila. Os grupos são escolhidos pelo nº da chamada
(obrigatoriamente para exercitarmos a inteligência interpessoal e serão divididos de de 5 em 5 alunos conforme a tabela ao lado =======>
A parte manuscrita do cartaz terá mínimo de 1 folha (frente e verso) por aluno e o tempo mínimo de apresentação é 2 minutos por aluno. A
apresentação é julgada individualmente e vale 4 dos 6 pontos. Leia atentamente nossos critérios de avaliação (início do tópico). Terá nota
zero no seminário: plágio, apresentação atrasada, ausente, curta ou LIDA ao invés de explicada (apresentar não é ler texto, mas explicar a
pesquisa com detalhes e mostrando domínio de conteúdo), cartaz atrasado ou ausente, falta de parte manuscrita, capa ou bibliografia.
RECUPERAÇÃO PARALELA - A recuperação paralela é BIMESTRAL e será oferecida somente aos alunos com nota inferior a média 5 e subs-
tituirá as atividades avaliativas com baixo rendimento. Não existe mais recuperação anual (port. Seeduc 419). A recuperação paralela abrange
toda a matéria dada (inclui seminários), sendo presencial, individual, sem consulta a material, e devendo justificar com detalhes as respostas.
DEZ PERGUNTAS INICIAIS – RESPONDA SOMENTE DEPOIS DE LER TODA A INTRODUÇÃO. Copie as perguntas e anote NO ALTO DA FOLHA nome, n° e turma!
01- Copie as perguntas e responda somente após ler toda a introdução, colocando nome, n° e turma no alto da folha. Ok? [ ]Sim [ ]Não
02- A) Na falta da apostila, que devo fazer? B) A função do professor é: [ ]Ensinar sua matéria [ ]Educar aluno ou cobrar silêncio em sala
03- É proibido gravar, fotografar e/ou usar celular para recreação sem a autorização por escrito do professor? [ ]Sim [ ]Não
04- Devo Anotar sempre no alto da folha nome, nº e turma e entregar trabalhos pessoalmente sempre manuscritos? [ ]Sim [ ]Não
05- A) Professor é obrigado a aceitar atividades com atraso ou falta sem justificativa ? [ ]Sim [ ]Não B) Quando devo Trazer o atestado?
06- A) Notas erradas podem ser corrigidas ou revistas em quanto tempo? B) Se não ouvir o que foi falado, que devo fazer?
07- A) Quem faltar ou atrasar deve perguntar o conteúdo dado aos colegas? [ ]Sim [ ]Não B)Quais são Os 20 critérios de avaliação?
08- A) Havendo plágio (cópia), a nota será zero? [ ]Sim [ ]Não B) Quais serão As Três Atividades Avaliativas e quanto valerá cada uma?
09- A) Por que a professora só informará as notas antes da recuperação? B) Por que Os grupos são escolhidos pelo nº da chamada?
10- A) Quem Terá nota zero no seminário? B) A recuperação paralela é BIMESTRAL e será oferecida somente para quem?
PÁGINA Z E R O (página de introdução) - UM GRANDE ACORDO NACIONAL. COM SUPREMO, COM TUDO SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): EL PAÍS BRASIL
CAPÍTULO 1 - O NASCIMENTO DA FILOSOFIA ( século 5 a.C )1 [ 1º ANO, 1º BIMESTRE ]
Em vez de aceitar as coisas como naturais e normais, o que aconteceria se começássemos a questionar os valores
que vivenciamos em nosso dia a dia? O ato de fazer perguntas sobre nosso mundo afasta o homem da vida
cotidiana e das coisas vistas como comuns e o aproxima do que chamamos de uma atitude filosófica.
DEFINIÇÃO – Apesar de não haver uma definição única, podemos afirmar que a filosofia tem como prática a não
aceitação dos elementos da existência humana sem antes questionar, investigar e refletir profundamente.
A ATITUDE CRÍTICA – é a atitude de tomamos distância do nosso mundo, olhando-o de forma crítica, como se
nunca o tivéssemos visto antes. A Filosofia diz “não” às crenças e preconceitos do senso comum, e afirma que não
sabemos realmente sobre as cosias que imaginávamos saber.
ATITUDE FILOSÓFICA – é a atitude de não aceitamos nossa realidade sem
antes questionarmos intensamente; tem duas características principais:
1 - dizer não ao “senso comum”, ao que é pré concebido no cotidiano e
tido como verdade porque “todo mundo diz”;
2 - interrogar sobre os elementos do cotidiano e da existência: O que é? Por que é? Como é?
PARA QUE SERVE A FILOSOFIA? - Todos querem ver utilidade dos estudos a curto prazo, e por conta disso, perdem
de vista que, mesmo sem valor imediato, a Filosofia é a mais antiga de todas as Ciências. Todos os campos dos
saberes têm sua origem na Filosofia. A própria ciência parte de questões já formuladas e respondidas pela Filo-
sofia. A Filosofia pode ser uma arte do bem viver que questiona e traz respostas que podem servir para convi-
vermos em harmonia e honestidade.
REFLEXÃO RADICAL – é quando o pensamento surge e interroga a si mesmo,
questionando como é possível o próprio pensamento existir.
- Por que pensamos o que pensamos? (motivos, causas, razões)
- O que queremos pensar quando pensamos? (qual o sentido?)
- Para que pensamos o que pensamos? (intenção, finalidade)
ORIGEM DA FILOSOFIA - Para PLATÃO, a filosofia nasce através do sentimento de ADMIRAÇÃO que vivenciamos
diante de algo fascinante, e para ARISTÓTELES, ela é fruto do ESPANTO que sentimos diante de algo inexplicável.
O QUE É FILOSOFIA?
Definir o que é filosofia não é uma tarefa tão simples. O termo foi composto por Pitágoras, por volta do século VI a.C.
A palavra é etimologicamente formada por duas palavras gregas, “FILO” que quer dizer amor e “SOPHIA” que quer
dizer sabedoria (conhecimento). Filosofia portanto é amor pela sabedoria, pelo conhecimento. Sendo o filósofo um
“amante do conhecimento” isso significa que ele não é o dono do saber. O filósofo é apenas um amante da verdade,
seu papel é buscar a sabedoria e partilhar o conhecimento. O filósofo leva outros a buscar, junto com ele, o
conhecimento. Sócrates compara o trabalho do filósofo ao de uma parteira que “ajuda” a mulher a dar a luz (ver cap.
2). Da mesma forma o filósofo “ajuda” no parto de ideias, para que elas brotem de dentro pra fora do discípulo.
PONTOS EXTREMOS – Segundo o filósofo KANT (ver cap. 7) existem posturas radicais relacionadas com o pensamen-
to, o dogmatismo e o ceticismo, que dificultam a discussão e a reflexão necessárias para a busca do conhecimento.
CETICISMO - Cético é aquele que não crê em absolutamente nada, nem na existência do mundo, nem na capacidade de
conhecê-lo e nem na possibilidade de comunicar aos outros o que se pode conhecer do mundo. Em outras palavras: O mundo
não existe, se existisse não poderia ser conhecido e se pudesse ser conhecido, o conhecimento não poderia ser comunicado. O
cético radical é aquele que duvida de absolutamente tudo. Um ceticismo desse nível impossibilita a busca do conhecimento
DOGMATISMO - Dogmático é aquele que tende a acreditar facilmente em tudo; é um ingênuo. A atitude dogmática é o oposto
da atitude cética. Dogmatismo é também a adesão inquestionável a princípios aceitos como indiscutíveis. As instituições religi-
osas, por exemplo, têm seus dogmas. Princípios como "superioridade do homem sobre a mulher, de hétero sobre gay, da cultu-
ra branca sobre a negra” etc. são dogmas de algumas religiões. Dogmas podem levar o homem ao fanatismo, ao fascismo, ao
fundamentalismo religioso. Um homem movido pelo dogmatismo é capaz de matar e agredir pra impor seu dogma aos outros.
A atitude dogmática está fortemente ligada ao que chamamos de preconceito (“pré-conceito”). O problema com os preconceitos é que,
mesmo quando a realidade muda, essa atitude dogmática impede que a gente avance, evolua. O remédio para esse mal é a atitude crítica.
Ela pode nos ensinar como lidar com os preconceitos que separam as pessoas e causam sofrimento, bullying (violência psicológica) e solidão.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “O nascimento da filosofia” em 20 linhas.
2)- O que é Atitude crítica, atitude filosófica e reflexão radical? Explique.
3)- Para que serve a filosofia? Explique com detalhes.
4)- O que é “filosofia”? O que significa essa palavra? Explique.
5)- O filósofo é dono do saber ou amante do conhecimento? Explique.
6)- Quais problemas o dogmatismo e o ceticismo criam? Explique.
7)- Por que a filosofia é tão odiada por fascistas e fundamentalistas? (questão dissertativa)
PESQUISA DO 1° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: grêmio estudantil, solidariedade, des-
truição da educação e atitude crítica. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta
correlação; não basta explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a
pontuação ou a pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Voltaire – Dicionário Filosófico Col. primeiros passos – O que é filosofia
Mc Carol – Delação premiada Titãs - Televisão
Quem somos nós? (youtube.com/watch?v=0ljf3P3O51s)
“Origem da educação obrigatória: um olhar sobre a Prússia” - Filipe Celeti
Mestres da doutrinação - Meteoro (youtube.com/watch?v=Dh0IJpwFi9o)
PÁGINA 1 - NÃO É QUE EU TENHA MEDO DE MORRER. É QUE EU NÃO QUERO ESTAR LÁ NA HORA QUE ISSO ACONTECER SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): SABER FILOSÓFICO
CAPÍTULO 2 - PRÉ-SOCRÁTICOS E SÓCRATES ( Século 5 a.C - Grécia )2 [ 1º ANO, 2º BIMESTRE ]
Os pré-socráticos foram os primeiros filósofos gregos (anteriores a Sócrates). De suas obras,
restaram apenas fragmentos encontrados em Aristóteles, Platão, Simplício e outros. São cha-
mados de filósofos da natureza (ou da Physis) pois buscavam o elemento criador do universo
(Arché), e por uma abordagem cosmológica. Os pré-socráticos se diferenciam dos outros por-
que romperam com o pensamento religioso baseado em MYTHOS (mitos, crenças) e se apro-
ximaram do LOGOS, (razão, ordem, argumento). Dividiam-se em escolas de pensamento.
=> ESCOLA JÔNICA – A escola Jônica se desenvolveu na Jônia (hoje Turquia).
TALES DE MILETO – (640-548 a.C) É considerado o pai da filosofia, pois foi o primeiro a
pensar estruturadamente sobre a origem do mundo. É dele a frase “a ÁGUA é a origem
de todas as coisas”. Também disse: “tudo está cheio de deuses”.
ANAXIMANDRO – (610-547 a.C) Para ele, a origem das coisas era o apeiron, o infinito, o ETERNO, indivisível e indestrutível.
ANAXÍMENES – (588-524 a.C.) O filósofo Anaxímenes acreditava que a origem das coisas seria o AR, AR ou o pneuma.
HERÁCLITO (540-470 a. C) É dele a frase “O FOGO é eterno, um dia tudo se tornará fogo”. Para ele, tudo flui (muda). Diz que a verdade
se encontra na mudança (Devir): tudo nasce, se transforma e morre. Chama a atenção para os “opostos”: tanto o bem quanto o mal
são necessários. É dele a frase: “Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio”. Atribui-se a ele o surgimento da Dialética (ver cap. 9) I
=> ESCOLA ITÁLICA - A escola itálica de pensamento se desenvolveu no sul da Itália.
PITÁGORAS – (séc. VI a.C.). Criou o teorema de Pitágoras. Para ele, NÚMEROS são a essência de tudo.
=> ESCOLA ELEATA - A escola eleata de pensamento se desenvolveu em Eleia (sul da Itália).
ZENÃO DE ELÉIA (séc. V a.C) - É considerado o inventor da DIALÉTICA (parte das premissas do adversário
e o põe em contradição). Seus argumentos são conhecidos como paradoxos de Zenão.
PARMÊNIDES (544-450 a.C) - Suas conclusões são contrárias às de Heráclito. Para ele, nada pode mudar, só existe o ser, IMUTÁVEL,
eterno e único, em oposição ao não ser. Foi através de um estado de espírito que Parmênides descobriu a teoria do ser, consideran-
do o “vir a ser”. Pensou: algo que não é pode “vir a ser”? Não. É dele a frase: “O que está fora do ser não é o ser, é nada; o ser é”.
=> ESCOLA ATOMISTA – Essa escola de pensamento tem como característica acreditar que os átomos (a = não tomo= divisão) formam as coisas.
DEMÓCRITO DE ABDERA - (séc. IV a.C), criador da teoria do ÁTOMO e do conceito de universo infinito com outros mundos como o nosso.
EPICURO - (séc. III a.C) Busca a felicidade através da ATARAXIA (imperturbabilidade da alma): deve-se afastar a dor e buscar o prazer da vida, sem excessos.
SÓCRATES
Sócrates (Grécia, 469–399 a.C.), um dos fundadores da Filosofia Ocidental, não valorizava os prazeres dos sentidos, mas
situava o “belo” entre as maiores virtudes, junto ao bom e ao justo. Dedicava-se a MAIÊUTICA, que seria a arte de ajudar
as pessoas a “parirem” seu conhecimento a fim de compartilhá-lo. Para alguns, Sócrates seria um mero personagem de
Platão. Por concentrar seu pensamento no ser humano, ele provocou uma ruptura sem precedentes na
história da Filosofia, que passou a considerar os filósofos como pré e pós-socráticos.
IDEIAS FILOSÓFICAS - Sócrates acreditava que teria recebido uma missão, espalhar pra todos a ideia:
"conhece-te a ti mesmo". Para ele, a perfeição moral seria fruto de inspiração e não de parentesco.
O CONHECIMENTO – A sabedoria, para Sócrates, era o único caminho para uma vida ética. E a ignorância, a fonte de to-
do mal. Para ele, o homem não é mau, mas é ignorante. A prática socrática de perguntar exaustivamente era uma forma
de levar as pessoas a perceber sua ignorância, problematizando os conceitos que elas tinham como verdadeiros para,
por fim, promover a construção de um conhecimento sólido e coletivo, que levasse o ser humano para uma vida ética.
SÓCRATES E OS SOFISTAS – Na época de Sócrates existiam os chamados sofistas (aproveitadores mais preocupados com lucro do
que com a verdade). Eles viajavam pelas pólis, onde discursavam em público e ensinavam a RETÓRICA (a arte de convencer
usando argumentos) em troca de dinheiro. Sócrates não cobrava por suas aulas (pois não era sofista). Para os sofistas tudo
deveria ser avaliado segundo os interesses individuais. Para este fim qualquer pessoa poderia se valer do SOFISMA: um
argumento enganador ou vazio (ver cap. 4). Por não ter compromisso com a verdade, o sofisma destruía os fundamentos de
todo conhecimento, já que tudo seria relativo e os valores seriam subjetivos. O sofisma também impedia o estabelecimento
de um conjunto de normas de comportamento que garantissem os mesmos direitos para todos os cidadãos.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Pré-socráticos e Sócrates” em 20 linhas.
2)- Quem eram e o que os filósofos da natureza procuravam? Explique.
3)- Qual é a diferença entre mythos (opinião) e logos (ciência)? Explique.
4)- O que é a maiêutica? O que seria “parir” ideias? Explique.
5)- O que é o conhecimento para Sócrates? O que ele pretendia ensinar?
6)- Quem eram os sofistas? O que é um sofisma? Explique com detalhes.
7)- Na pandemia, as opiniões pessoais valeram mais que a ciência? Explique. (questão dissertativa)

PESQUISA DO 2° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.


Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: fanatismo, voto de cajado, ganância e
retórica. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta correlação; não basta
explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a pontuação ou a
pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Platão – O Sofista Platão – Apologia de Sócrates
Lulu Santos - Como uma onda Chico Buarque – Cotidiano
Alexandria (ágora) (youtube.com/watch?v=FXLS8WP0gi0)
"Religiões africanas são principal alvo da intolerância religiosa no Brasil"
Marionetes do sistema (youtube.com/watch?v=Qtb6AZggvZk)
PÁGINA 2 - CADA ÉPOCA ESCOLHE SEU PASSADO - MARGUERITE YOURCENAR SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): TEMPERO DRAG
CAPÍTULO 3 – PLATÃO ( Século 5 a 4 a.C - Grécia )3 [ 1º ANO, 3º BIMESTRE ]
Platão (Grécia, + - 427 a.C) foi discípulo de Sócrates e praticante da dialética. Platão, através da
Teoria das Ideias, uniu o pensamento de Heráclito e Parmênides, o que aproximou seu pensa-
mento de um viés dialético (ver cap. 9). Platão deixou também ideias sobre a organização das
cidades e seu brilhante mito da caverna, onde aprofunda sua teoria sobre o mundo inteligível.
O QUE É UMA IDEIA? - Para Platão, uma determinada caneta, por exemplo, terá determinados
atributos (cor, formato, tamanho etc). Outra caneta terá outros atributos, sendo ela também
uma caneta, tanto quanto a outra. Aquilo que faz com que as duas sejam canetas é a Ideia de
Caneta, perfeita, que abrange todos os atributos do objeto. Partindo do conceito de Ideia, Platão
propõe-se a resolver a tensão entre Heráclito e Parmênides: para Heráclito, tudo muda (tudo está em constante mudança); para Parmênides, nada muda,
(pois a mudança é uma ilusão). Logo, o que faz com que uma árvore seja ela mesma desde o estágio de semente até morrer? O que faz com que ela seja
tão árvore quanto outra árvore de outra espécie, mesmo tendo características tão diferentes? Perceba: a árvore possui tanto características físicas, do mun-
do sensível (cresce, envelhece) mas também algo imutável (sua essência), do mundo inteligível. Platão unificou as duas hipóteses com sua Teoria das Ideias.
A TEORIA DAS IDEIAS – A teoria afirma que todas as coisas possuem algo que muda (a parte física, im-
perfeita, que fica velha, que pertence ao mundo sensível de Heráclito) e algo permanente (a Ideia
associada ao objeto, perfeita em essência, imutável, que pertence ao mundo inteligível de Parmênides).
A TEORIA DA REMINISCÊNCIA - Ao ver um objeto várias vezes, uma pessoa se lembra,
aos poucos, da Ideia daquele objeto que viu no mundo das Ideias. Para explicar isso,
Platão recorre a um mito (ou metáfora) segundo o qual, antes de nascer, a alma de cada pessoa vivia em uma estrela,
onde se localizam as Ideias. Quando uma pessoa nasce, sua alma é "jogada" para a Terra, e o impacto faz com que es-
queça de tudo. Mas, ao ver um objeto aparecer de diferentes formas, a alma se recorda da Ideia daquele objeto que foi
visto na estrela. Tal recordação chama-se anamnese, e essa teoria é chamada de
Reminiscência, e supõe que as almas contemplavam as Ideias antes de nascermos.
O CONHECIMENTO – A finalidade do conhecimento é levar o homem EM DIREÇÃO à bondade e à felicidade. Além
das academias, o conhecimento e as decisões políticas eram praticados na ágora (o lugar mais importante da política,
era uma praça ou espaço público usado para a manifestação da opinião pública, da cultura e da vida social grega). =>
A POLÍTICA - O conhecimento para Platão tem fins morais. Por isso, acreditava que a Pólis ideal deveria ser
governada por alguém com rigorosa formação filosófica. Polis ou Cidade-Estado, era um tipo de organização
política cuja votação direta era feita pelos ditos “cidadãos”: homens, nascidos na cidade, ricos e livres (não
escravos). Para Platão, cidade, virtudes e povo se agrupam em três partes, descritas abaixo:
=> 1- A sabedoria (a cabeça do Estado) - o governante, movido pela razão.
=> 2- A coragem (o peito do Estado) - os soldados, movidos pela vontade.
=> 3- A temperança (o baixo-ventre) - os trabalhadores, movidos pelos desejos.
O MITO DA CAVERNA
Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um muro alto. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde
passa um feixe de luz, deixando a caverna quase completamente escura. Desde o nascimento, seres humanos encontram-se ali acor-
rentados, de costas para a entrada, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior e nem o
sol. Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina o interior escuro e faz com que as coisas que se passam do
lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Do lado de fora, homens, mulheres, animais passam e
suas sombras são projetadas na parede da caverna, como um cinema. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas são as
próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos. Um dos prisioneiros decide abandoná-la. Fabrica um instru-
mento com o qual quebra os grilhões. De inicio, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala.
Enfrentando difíceis obstáculos, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus
olhos não estão acostumados, e sente dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez. Ao permanecer no
exterior, aos poucos se habitua com a luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de ver as próprias coisas, descobrindo
que estivera preso a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Ele deseja ficar longe da caverna para sempre, mas não pode
deixar de sentir pena dos outros prisioneiros e, por fim, toma a difícil decisão de voltar ao subterrâneo para contar aos demais o que viu
e convencê-los a se libertarem também. Mas os prisioneiros não acreditam nele, zombam e tentam calá-lo, agredindo e ameaçando.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Platão e suas teorias” em 20 linhas.
2)- Qual a relação entre Platão, Heráclito e Parmênides? Explique.
3)- O que é a teoria da reminiscência? Explique com detalhes.
4)- Para Platão, pra que serve conhecimento e onde era praticado? Explique.
5)- Como está dividida a cidade-estado para Platão? Explique com detalhes.
6)- Crie uma história em quadrinhos sobre o mito da caverna. Use legendas.
7)- Por que os maus políticos disseminam fake news? Explique. (questão dissertativa)
PESQUISA DO 3° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: mito da caverna, TV, redes sociais e
bolha social. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta correlação; não basta
explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a pontuação ou a
pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Platão – O Banquete Platão – Parmênides
Elegia – Escravos Raul Seixas – Metamorfose Ambulante
Matrix (youtube.com/watch?v=aI3S34d2MII)
"Mídias sociais favoreceram a imbecilidade" - Mario Sergio Cortella
Como o facebook manipula você - (youtube.com/watch?v=itKgV5K2M8M)
PÁGINA 3 - PENSAR É DIFÍCIL, É POR ISSO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS PREFERE JULGAR - CARL JUNG SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): BLOG DA CIDADANIA
CAPÍTULO 4 – ARISTÓTELES ( Século 5 a 4 a.C -Grécia )4 [ 1º ANO, 4º BIMESTRE ]
Aristóteles (Grécia, 384 — 322 a.C.) Mesmo sendo aluno de Platão (que concebia dois mundos: o concreto e o
abstrato), Aristóteles defendia outra teoria: a existência de um único mundo: este que observamos e vemos
concretamente. Por isso, acreditava que o conhecimento devia ser alcançado, conhecido, explorado com muito esforço.
METAFÍSICA ARISTOTÉLICA – Em Aristóteles essa definição é complexa e não há uma resposta simples, mas é indis-
sociável da física, onde encontramos as categorias: ato e potência, matéria e forma, essência e acidente. A física seria
o estudo do movimento, dividido em ato e potência. A matéria nasceria da falta de movimento, sendo a forma o mo-
vimento potencial. A essência daria identidade ao ser, e sem a qual não poderia ser reconhecido (ex: livro é um ca-
derno com histórias). O acidente seria algo próprio do ser, mas cuja falta não o descaracterizaria (ex: tamanho, cor).
Aristóteles descreve QUATRO CAUSAS implicadas na existência de qualquer coisa:
- A causa material - aquilo do qual é feita a coisa (ex: o metal que o compõe);
- A causa formal - a forma, a coisa em si (ex: a faca, com forma fina e longa);
- A causa eficiente - aquilo que dá origem (ex: o ferreiro que molda o ferro);
- A causa final - aquilo para o qual a coisa é feita (ex: cortar alimentos).
ÉTICA A NICÔMACO - Ética é a ciência das condutas, se ocupa com as ações ou os hábitos que formam as virtudes e os vícios. A
ética busca a conquista da felicidade (EUDAIMONIA). A virtude é o meio-termo e o vício se dá ou na falta ou no excesso. A política
busca a felicidade coletiva da pólis. Para tal, ela deve descobrir uma forma de governo capaz de assegurar a felicidade coletiva.
Para o autor, Direito e Política são parte da ética.
A POÉTICA – Para o filósofo, poética é imitação (mimesis) e inclui as poesias épica, lírica e dramática (tra-
gédia e comédia). Imitar é recriar (buscar aquilo que pode ser). A poética tem por fim o possível. A poesia
épica apresenta o homem idealizado; a tragédia exalta as virtudes e a comédia destaca os vícios humanos.
OS ARGUMENTOS LÓGICOS E A RETÓRICA ARISTOTÉLICA
ARGUMENTO: PREMISSAS + CONCLUSÃO - Argumento é um conjunto de uma ou mais sentenças (frases), também conhecidas como premissas, acompa-
nhadas de uma frase declarativa conhecida como conclusão. Um argumento dedutivo (ou SILOGISMO) afirma que a verdade de uma conclusão é uma
consequência lógica das premissas que a antecedem. Um argumento indutivo afirma que a verdade da conclusão é apenas
apoiada pelas premissas. Toda premissa, assim como toda conclusão, pode ser apenas verdadeira ou falsa, nunca ambígua.
VALIDADE DO ARGUMENTO – Um argumento pode ser válido ou inválido. Se ele é
válido e possui premissas verdadeiras, a conclusão deve ser obrigatoriamente verda-
deira (um argumento válido não pode ter premissa verdadeira e conclusão falsa). A
validade de um argumento depende da veracidade ou falsidade das suas premissas e de sua conclusão. No
entanto, apenas o argumento possui uma forma lógica. A validade de um argumento não garante que a
conclusão seja verdadeira (um argumento válido pode ter premissas falsas e conclusão falsa ou verdadeira).
CONCLUSÃO E TABELA DE VERDADE - A conclusão de um argumento válido não precisa obriga-
toriamente ser verdadeira (pois, se fosse assim, ela seria independente das premissas), exceto
se suas premissas forem verdadeiras. Ex.1: Todos os gregos são humanos e Todos os homens são
mortais, LOGO, Todos os gregos são mortais (argumento válido, se as premissas são verdadeiras
a conclusão também o será). Ex.2: Alguns gregos são lógicos e Alguns lógicos são chatos, LOGO,
Alguns gregos são chatos (argumento inválido pois todos os chatos lógicos podem ser romanos).
FALÁCIA - Falácia (SOFISMA) é um argumento inválido que parece válido, ou um argumento válido com
premissas "disfarçadas". É logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido
ou falho. Argumentos falaciosos podem parecer convincentes pra muita gente,
mas não deixam de ser falsos e feitos para enganar. Geralmente, as palavras “por
isso”, “porque”, “normalmente” e “consequentemente” separam as premissas a
partir da conclusão de um argumento. Mas elas são aproveitadas pela falácia para
levar o leitor a concluir algo que não necessariamente tem ligação com as premissas expostas. Ex: Fazia sol, por isso
bebi (ele não disse que bebeu pra matar a sede; pode ter bebido por outra razão que escondeu pra te enganar).
RETÓRICA – Técnica de convencer o ouvinte usando argumentos. Pra Platão é a “Arte de dirigir mentes humanas”.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Aristóteles e suas teorias” em 20 linhas.
2)- Quais são as 4 causas associadas com a existência de algo? Explique.
3)- Qual a relação entre ética e política segundo Aristóteles? Explique.
4)- Quais os tipos de poesia para Aristóteles? Explique com detalhes.
5)- O que é uma falácia? Explique com detalhes e dê 2 exemplos.
6)- Quando um argumento pode ser considerado válido? Explique.
7)- Como e para que a retórica é usada pelas pessoas ricas? Explique. (questão dissertativa)
PESQUISA DO 4° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: bots, falácia, fake news, política e
efeito manada. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta correlação; não basta
explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a pontuação ou a
pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Aristóteles – Política Aristóteles - Tópicos
Legião Urbana – Que país é esse? Rita Lee – Arrombou a mídia
Tropa de elite 2 (youtube.com/watch?v=5tG4i8elT3I)
“Corrupção mata mais do que vidas” - Rodrigo M. Rossoni
Tv na tv – propaganda eleitoral (globoplay.globo.com/v/3303632/)
PÁGINA 4 - NÃO EXISTE UM CAMINHO PARA A FELICIDADE. A FELICIDADE É O CAMINHO – MAHATMA GANDHI SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): MÍDIA NINJA
CAPÍTULO 5 – EPISTEMOLOGIA, RAZÃO E FÉ ( Século 16 e 17 - Europa )5 [ 2º ANO, 1º BIMESTRE ]
DEFINIÇÃO - Epistemologia ou teoria do conhecimento é o campo da Filosofia que estuda a estrutura, métodos e
validade do conhecimento. A epistemologia investiga possibilidade, limites e teorias do conhecimento: é possível
alcançar um conhecimento total e genuíno? Quais seus limites? O que razão e experiência podem nos ensinar?
DOXA X EPISTEME – A epistemologia se origina em Platão e opõe a crença (DOXA) ao
conhecimento (EPISTEME). A crença, ou opinião, reflete um determinado ponto de vista
subjetivo, sem compromisso com a verdade. O conhecimento é um saber verdadeiro e jus-
tificado, e consiste em descrever e explicar a realidade, analisar o que ocorre, determinar
por que ocorre e utilizar este conhecimento para antecipar uma realidade futura.
DOXA – Em grego significa crença ou opinião, é o saber comum, sem garantia ou prova
EPISTEME - Em grego significa conhecimento, é o saber científico, justificável e comprovável
Kant afirma existirem 2 posturas radicais sobre o conhecimento (ver cap.1):
Ceticismo - oposto ao dogmatismo, duvida que exista algum conhecimento realmente seguro.
Dogmatismo - no qual adquirimos conhecimentos vistos como verdadeiros sem questioná-los.
O RACIONALISMO
RACIONALISMO - foi uma teoria do conhecimento filosófico do século XVII pertencente ao campo da epistemologia e
cujo principal expoente foi Descartes. Tinha como principais características: 1) eleger a RAZÃO como única base de todo
conhecimento e se afasta do conhecimento advindo dos sentidos; 2) acreditar que os
SENTIDOS ENGANAM facilmente, e só por meio da razão se podia descobrir verdades
universais, das quais seria possível deduzir todo o resto através do método de dúvida radical; 3) acreditar que certas
VERDADES eram INATAS (nasciam com o indivíduo); 4) adota o paradigma da GEOMETRIA para encontrar uma verdade
inquestionável que servisse como alicerce do conhecimento, pois a matemática representava o ideal das ciências e da filosofia.
DESCARTES: O MAIOR PENSADOR DA MODERNIDADE
DESCARTES, O FUNDADOR DO RACIONALISMO - Renê Descartes (França, 1596 — 1650), filósofo e matemático, foi considerado fundador do Racionalismo
Moderno e sua teoria forneceu a base para a matemática moderna. Ele viveu no período feudal marcado por guerras religiosas entre católicos, protestantes,
muçulmanos. Percebeu que sociedades diferentes têm crenças diferentes, e aquilo que numa região é tido como verdade, é considerado falso em outra.
Procurou uma verdade inquestionável, duvidando da experiência oriunda dos sentidos que, para ele, falham. Escreveu Discurso do método e Meditações.
O MÉTODO CARTESIANO - Seu método possui 4 regras (1-verificar as evidências concretas; 2-analisar, dividir em partes para
estudar; 3-sintetizar, reagrupar ordenadamente as partes; 4-enumerar, revisar conclusões e princípios usados) e se baseia na
DÚVIDA METÓDICA usada de forma radical: DUVIDA-SE DE TUDO; de cada ideia que não seja clara e distinta; só podemos
dizer que existe aquilo que puder ser provado. Na busca de uma base sólida para o conhecimento, Descartes tenta provar com
ARGUMENTOS a existência dele próprio (ego cogito ergo sum - penso, logo existo) e de Deus. O autor dividia a realidade em
res cogitans (consciência) e res extensa (matéria). Para ele, Deus criou o universo como um mecanismo perfeito.
A DÚVIDA METÓDICA – ou hiperbólica, é o instrumento que Descartes usou para provar da existência de verdades absolutas, inquestio-
náveis e universais. Este método consistia na eliminação de TODAS as ideias aquelas que fossem duvidosas e as que não fossem comple-
tamente verdadeiras, e apenas retendo as ideias que não geravam qualquer tipo de dúvida. Descartes, durante este processo, isolou-se
no seu quarto durante vários dias em profunda reflexão, que o fez encontrar alguns argumentos que embasassem sua teoria radical.
1º ARGUMENTO: O argumento do sonho - Ele afirma que o ato de sonhar cria a ideia de que os sentidos em que confiamos para
distinguir realidade de ilusão não devem ser plenamente confiáveis, e por isso qualquer ideia que dependa dos sentidos deve ser,
no mínimo, cuidadosamente examinada e testada. Enquanto as pessoas sonham, normalmente não percebem que o estão a
fazer (se percebem, é chamado de sonho lúcido). Não estaríamos todos sonhando que estamos acordados? O que você acha?
2º ARGUMENTO: O argumento do gênio maligno – Nele, Descartes busca evidenciar que nenhum pensamento por si só traz
garantias. Anuncia o gênio maligno como uma entidade capaz de criar ilusões, plantando em suas memórias pensamentos
falsos. Esse gênio estaria sempre trabalhando para criar ilusões. Com esse argumento, Descartes mostra que somos falíveis,
e devemos ter cuidado ao examinar nossos pensamentos, buscando a verdade sempre, para não sermos "enganados".
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Epistemologia, razão e fé” em 20 linhas.
2)- O que é epistemologia? Qual seu objeto de estudo? Explique.
3)- Qual a diferença entre o saber comum e o saber científico? Explique.
4)- Explique o que é o racionalismo e quais são suas características.
5)- O que é o método cartesiano? Explique com detalhes.
6)- Explique o que é dúvida metódica e os argumentos cartesianos.
7)- O governo tem razão ao não dar remédio pro povo e dar filé pra militar? (questão dissertativa)
PESQUISA DO 1° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: religião, ciência, negacionismo e o
mito de procusto. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta correlação; não
basta explicar o que significa cada conceito!!! Caso haja dúvida sobre a pontuação ou a
pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Pascal – O homem perante a natureza Descartes – Discurso do método
Legião Urbana - Há Tempos Nação Zumbi - Um sonho
Zeitgeist (youtube.com/watch?v=5R_Vm2wCQj4)
“Homofóbicos têm desejo sexual pelo mesmo sexo?” - super.abril.com.br
A VERDADE!!! | Canal do Slow 63 (youtube.com/watch?v=gMfiZms2WHA)
PÁGINA 5 - O CONFLITO NÃO É ENTRE O BEM E O MAL, MAS ENTRE O CONHECIMENTO E A IGNORÂNCIA. BUDA SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): PROVOCAÇÕES FILOSÓFICAS
CAPÍTULO 6 – EMPIRISMO ( Século 17 e 18 - Inglaterra )6 [ 2º ANO, 2º BIMESTRE ]
Além do racionalismo cartesiano, o empirismo se constituiu como outra vertente da epistemologia moderna. Contrapondo-se
radicalmente ao viés racionalista, o empirismo buscou resgatar a importância das experiências na formação do conhecimento.
O EMPIRISMO
EMPIRISMO - foi uma teoria do conhecimento filosófico dos séculos XVII e XVIII pertencente ao campo da epistemologia, e
que tinha como características principais: 1) acreditar nas EXPERIÊNCIAS como únicas formadoras das ideias e 2) REJEITAR O
INATISMO, do racionalismo; 3) afirmar que a sabedoria é adquirida somente através das PERCEPÇÕES SENSORIAIS; 4)
defender que TEORIAS DEVAM SER BASEADAS NA OBSERVAÇÃO do mundo, em vez da intuição ou da fé. Filosoficamente, o
EMPIRISMO se opõe ás teorias de conhecimento propostas pelo RACIONALISMO.
AS CONTRIBUIÇÕES DOS INGLESES AO EMPIRISMO
THOMAS HOBBES - (Malmesbury, 1588 — 1679). afirmava que, no “estado natural”, cada um de nós
teria direito a experimentar e fazer tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existiria uma
constante guerra de todos contra todos. Tal sociedade necessitaria de uma autoridade absoluta e
inquestionável para assegurar a paz. Hobbes argumentava que só podemos conhecer algo do mundo
exterior a partir das impressões sensoriais que temos dele ("Só existe o que meus sentidos percebem").
JOHN LOCKE - (Wringtown, 1632 —1704), foi considerado o maior representante do empirismo
britânico. Locke negava as ideias ina-tas, afirmando que a mente nasce como uma TÁBULA RASA (como um quadro em branco). Essa
teoria afirmava que todas as pessoas nasceriam sem saber absolutamente nada e que aprenderiam pela experiência, pela tentativa e
erro. A filosofia de Locke fundamen-tava-se na ideia de respeito ao direito natural do ser humano, de vida, liberdade e propriedade.
DAVID HUME – O MAIOR REPRESENTANTE INGLÊS - (Edimburgo, 1711 — 1776) Hume, com seu empirismo
radical, opôs-se particularmente a Descartes e a filosofias teológicas e metafísicas. Hume abriu caminho à aplicação do método
experimental aos fenômenos mentais. Sua importância no desenvolvimento do pensamento contemporâneo foi considerável. Sua
grande realização foi afirmar a impossibilidade de se alcançar verdades absolutas no conhecimento baseado puramente na razão,
além mostrar a impossibilidade de se provar a existência do mundo exterior, ou identificar uma substância constitutiva do ego.
O PROBLEMA DA CAUSALIDADE - Quando um evento provoca outro, a maioria das pessoas acredita que estamos conscientes de uma
conexão entre os dois que faz com que o segundo siga o primeiro. Hume questionou esta crença na causalidade, afirmando que não
temos necessariamente de perceber uma conexão entre os dois. Segundo ele, quando vemos que dois eventos sempre ocorrem
conjuntamente, tendemos a criar uma expectativa de que quando o primeiro ocorre, o outro seguirá. O que justificaria nossa crença
numa conexão causal? Para Hume, temos uma crença instintiva na causalidade, fruto do desenvolvimento de hábitos na nossa mente.
O PROBLEMA DA INDUÇÃO – Para Hume, o conhecimento seria resultado do hábito e, este, por sua vez, seria
derivado de um processo inerente à natureza humana, de associar dois fenômenos independentes, vinculando-os,
por terem ocorrido de forma encadeada diante dos nossos sentidos. O argumento de Hume implica na
impossibilidade de se acreditar nos argumentos da ciência, colocando-a como um saber que não pode ser
verificável (ex: crença, fé). Segundo o autor, nós temos uma crença instintiva que o nosso futuro será semelhante ao passado, com base
em hábitos. Uma crença que não podemos eliminar mas que não podemos provar ser verdadeira por NENHUM tipo de argumento.
A TEORIA DO “EU” COMO FEIXE DE EXPERIÊNCIAS – O homem possui algo único que o define de forma exclusiva? Ou é apenas um
conjunto de características que possui, assim como uma cebola, que tem apenas camadas sem nada por dentro? Se pararmos para anali-
sar nossas características, notamos grupos de pensamentos, sentimentos e percepções comuns a todos; mas nunca percebemos algo
exclusivo à qual possamos chamar de "o Eu". Por isso, tanto quanto podemos dizer, conclui Hume, não há nada no “Eu” que esteja aci-
ma de um grande feixe de percepções (experiências, sensações) transitórias. Pra Hume, não há nada a que estas percepções pertençam.
SOMOS APENAS SEGUIDORES DE HÁBITOS SOCIALMENTE CRIADOS? Durkheim e o fato social - Agimos de acordo com hábitos pessoais ou coletivos? Para
responder essa pergunta, o positivista (quem acreditava que a sociedade podia ser analisada da mesma forma que os fenômenos da natureza) Emile Durkheim
(1858-1917), estudando as sociedades, percebeu que existiam hábitos e maneiras de agir e de pensar comuns a seus indivíduos, e que determinavam a forma
como eles se comportavam dentro dessa sociedade. Ele denominou esse conceito de “fato social”. Para o autor, fatos sociais estão expressos em regras, valores
e normas sociais e obrigam os indivíduos a agirem de acordo com padrões culturais. Quando um indivíduo age fora deles, será considerado desajustado e/ou
poderá ser punido. Os fatos sociais são externos ao indivíduo e fazem parte de uma consciência coletiva, sendo estabelecidos antes mesmo de seu nascimento.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Empirismo” em 20 linhas.
2)- Explique o que é o empirismo e qual sua relação com o racionalismo.
3)- Qual foi a contribuição de Hobbes, Locke e Hume para o empirismo?
4)- O que é o problema da causalidade para Hume? Explique.
5)- O que é o problema da indução para Hume? Explique com detalhes.
6)- O que é a a teoria do “eu” como feixe de experiências? Explique.
7)- O que perdemos por não ouvir pensamentos diferentes dos nossos? (questão dissertativa)
PESQUISA DO 2° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: “lugar de fala”, discriminação,
interseccionalidade e necropolítica. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta
correlação; não basta explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a
pontuação ou a pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Hume – Ensaio sobre o entendimento humano
Eng. do Hawaii – Infinita highway Arnaldo Antunes - Envelhecer
Ghost in the Shell (anime) - (youtube.com/watch?v=K6w99jcxYAw)
“Quem disse que o poder corrompe?” - Marcia Tiburi
O Poder do Hábito - Leandro Karnal (youtube.com/watch?v=iOz7Exb2SDE)
PÁGINA 6 - SABER ENCONTRAR A ALEGRIA NA ALEGRIA DOS OUTROS, É O SEGREDO DA FELICIDADE – GEORGES BERNANOS SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): MÍDIA ALTERNATIVA
CAPÍTULO 7 – KANT ( Século 18 – Alemanha )7 [ 2º ANO, 3º BIMESTRE ]
Immanuel Kant (Prússia, 1724 — 1804) promoveu uma síntese entre o racionalismo europeu (de Descartes,
que valoriza a razão dedutiva), e a tradição empírica inglesa (de Hume, que valoriza a indução). Kant é
famoso pela criação do conceito de idealismo transcendental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori
para a experiência concreta do mundo. Hoje, a ciência utiliza tanto conhecimentos racionais quanto empíricos.
OS JUÍZOS - A Crítica de Kant começa com a CORRELAÇÃO entre dois campos
teoricamente opostos: o Racionalismo e o Empirismo. As reflexões iniciais de
Kant são sobre o conhecimento e a ciência, tal como existe. A ciência se
compõe de juízos (proposições) que podem ser analíticos ou sintéticos. Os
juízos analíticos, a priori, independem da experiência e são baseados no racionalismo (universais e necessários como os prin-
cípios da lógica, quando o predicado aponta para um atributo já contido dentro do sujeito (o quadrado tem quatro lados). Os
juízos sintéticos, a posteriori, resultam da experiência e são baseados no empirismo
(agregam ao sujeito um atributo que nele não se acha previamente contido - o calor
dilata o tijolo), sendo, por isso, privados e incertos. Mas que juízos constituem a
ciência? Caso fossem analíticos, a ciência sempre diria o mesmo (e não é assim), e, se fossem sintéticos seriam fruto de
um hábito sem fundamento (o calor dilata os corpos porque costuma dilatá-los). Portanto, os juízos da ciência devem
ser ao mesmo tempo a priori (quer dizer, universais e necessários) e sintéticos (fundamentados pela experiência).
JUÍZOS INTERMEDIÁRIOS - Como exemplo de juízos que possuem características tanto do Racionalismo (juízos a priori) como do Empirismo
(juízos a posteriori), podemos citar os Juízos Sintéticos a Priori. Como exemplos podemos citar os conceitos de espaço e o tempo por serem
formas a priori da sensibilidade. O espaço é a priori, não deriva da experiência, mas é sua
condição de possibilidade. Podemos pensar o espaço sem coisas, mas não coisa sem espaço.
O tempo é, também, a priori e a posterior ao mesmo tempo. Podemos concebê-lo sem acontecimentos,
internos ou externos, mas não podemos conceber os acontecimentos fora do tempo. Objeto de intuição, não
pode ser conceito (e por isso ele é Sintético, mas A Priori) As condições de possibilidade do conhecimento
sensível são, portanto, as formas a priori da sensibilidade. Não existe a "coisa em si". Se existisse não se
poderia a conhecer enquanto tal, e nada se poderia dizer a seu respeito. Só é possível conhecer coisas
extensas no espaço e sucessivas no tempo, enquanto se manifestam, ou aparecem.
ÉTICA E DIREITOS HUMANOS SEGUNDO KANT
Na área da ética e moral, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela teoria sobre uma obrigação moral única e
geral, que explica todas as obrigações morais que temos: o IMPERATIVO CATEGÓRICO:
“Age de tal modo que a máxima da tua ação possa se tornar princípio de uma legislação universal.”
O imperativo categórico pode ser visto como uma fórmula de aplicação da ética prática cotidiana, uma obrigação
incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos. Nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo
categórico, que pode ser resumido em 3 fórmulas:
A primeira fórmula (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima
através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal".
A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua
pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca somente como meio".
A terceira fórmula (a fórmula da autonomia), síntese das outras duas, diz que deveremos agir de tal forma
que possamos atuar como legisladores de nossas próprias leis universais apenas se seguirmos essas leis.
DIREITOS HUMANOS - Para Kant, não há direitos sem deveres morais recíprocos. Liberdade, igualdade, solidariedade e respeito à
dignidade são possíveis apenas a partir do momento em que passam a ser identificados como obrigações morais recíprocas.
Segundo o autor, todo ser humano tem direito legítimo a ser respeitado por seus semelhantes. Mas devem, por sua vez, respeitar
todos os demais. A humanidade em si mesma emana dignidade, pois o ser humano não pode ser usado meramente como
ferramenta por outro ser humano, mas deve sempre ser visto como objetivo final. Desprezar os outros significa negar-lhes o respeito
devido aos seres humanos. O direito que um ser humano tem de ser respeitado é de igual forma ao dever que os outros têm em
relação a ele. Portanto, é um direito que ele não pode deixar de exigir, pois respeitar os outros é algo inerente ao seu próprio ser.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Kant” em 20 linhas.
2)- Para Kant, o que são juízos, e quais tipos ele propôs? Explique.
3)- O que são os juízos sintéticos a priori? Explique com detalhes.
4)- Como se dá a revolução copernicana de Kant? Explique.
5)- O que é o imperativo categórico? Explique com detalhes.
6)- O que são direitos humanos para Kant? Eles servem para todos?
7)- Se polícia não invade bairro de rico atirando, é ético fazê-lo na favela? (questão dissertativa)
PESQUISA DO 3° BIMESTRE – Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: “iwa pele”, ética, cultura negra e
ubuntu (evite religião). Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta correlação;
não basta explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a pontuação ou
a pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Kant – Crítica da razão pura
Tom Jobim – Sei lá Legião Urbana – 1965 (Duas Tribos)
Ponte dos Espiões (youtube.com/watch?v=8z3zvXPQ8pM)
“Nações Unidas discutem abordagem policial e racismo no brasil”
Meteoro - Método científico (youtube.com/watch?v=6WBT8E9IjE0)
PÁGINA 7 - NÃO ESPERE POR UMA CRISE PARA DESCOByRIR O QUE É IMPORTANTE EM SUA VIDA - PLATÃO SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): LE MONDE DIPLOMATIQUE BRASIL
CAPÍTULO 8 - O CONTRATO SOCIAL ( Século 17 e 18 )8 [ 2º ANO, 4º BIMESTRE ]
Contrato social (ou contratualismo – séc XVII a XVIII) consiste em um grupo de teorias que tenta explicar os mo-
tivos que levam as pessoas a formar Estados e/ou manter a ordem social. Essa noção de contrato traz implícito
que as pessoas abrem mão de certos direitos para um governo ou uma autoridade a fim de obter as vantagens
da ordem social. Assim, o contrato social seria um acordo entre os membros da sociedade, pelo qual reconhecem
a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. O
ponto inicial dessas teorias é o exame da condição humana na ausência de qualquer ordem social estruturada, o
"estado de natureza" (onde as ações dos indivíduos estariam limitadas apenas por seu poder e sua consciência).
AS TEORIAS DE LOCKE, HOBBES E ROUSSEAU
No início da humanidade havia um "estado de natureza" em que não existia autoridade política e
cada um fazia o que sentisse vontade. Hobbes e Locke afirmaram que era do interesse de cada indi-
víduo entrar em acordo com os demais para estabelecer uma autoridade para evitar conflitos. Os
termos desse acordo determinariam como seria esse governo: absoluto, segundo Hobbes; limita-
do constitucionalmente, segundo Locke. Na concepção não absolutista do poder, caso o governo
ultrapassasse os limites estipulados, o contrato seria quebrado e os sujeitos poderiam se rebelar.
THOMAS HOBBES (1651) – Em O Leviatã, Hobbes explicou sobre a necessidade de governos e sociedades. Segundo ele, no estado
natural, ainda que alguns homens possam ser mais fortes ou inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais a
ponto de não sentir medo de que outro homem possa lhe fazer mal. Por isso, nesse estado de natureza, cada um de nós tem direito
a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos. No entanto, os homens têm
um desejo de acabar com o estado de guerra, e por isso formam um contrato social. De acordo com Hobbes, a sociedade necessita
de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, para que um poder absoluto pos-
sa assegurar a paz. Este “soberano” seria o Estado, representado pelo Leviatã. Foi o autor da FRASE: “O homem é o lobo do homem.”
JOHN LOCKE (1690) - Para Locke, o estado de natureza não foi um período histórico, mas é uma situação a qual pode existir
independentemente do tempo. O Estado seria um guardião, capaz de centralizar as funções administrativas. Para ele, o
contrato social possui duas características: a confiança e o consentimento. Os indivíduos de uma comunidade consentem que a
administração centralize o poder público, e cabe ao governante retribuir essa delegação de poderes agindo de forma a garantir
direitos individuais, assegurar segurança jurídica e direito à propriedade, a fim de aprofundar os direitos naturais que o indiví-
duo já possuía no estado natural (mas investia em empresa escravista!). Foi o autor da FRASE: “Onde não há lei não há liberdade.”
DIFERENÇAS ENTRE HOBBES E LOCKE - Diferente do estado absoluto de Hobbes, que deve ter em
seu governante a absoluta confiança e não questioná-lo jamais, para Locke essa relação funciona de
maneira distinta. Uma vez que a relação estado - indivíduo é baseada em uma relação de
consentimento e confiança é totalmente possível que, segundo Locke, se o governante quebrar a
confiança agindo por má-fé ou não garantindo os direitos individuais, o povo deve destituir o governante do cargo.
JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1762) - Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. É considerado
um dos principais filósofos iluministas. Em sua obra mais importante, Do contrato social, ele questiona porque o homem
vive em sociedade e porque se priva de sua liberdade. Os homens para se conservarem, se agregam e formam um
conjunto de forças com único objetivo. O pacto social pode ser definido quando "cada um de nós coloca sua pessoa e sua
potência sob a direção suprema da vontade geral". Para Rousseau, a liberdade está inerente na lei livremente aceita. "Seguir o impulso de alguém é
escravidão, mas obedecer uma lei autoimposta é liberdade". Para ele, o Estado é criado para preservar; ele é a unidade e, como tal, representa a vontade geral.
A República é todo estado regido por leis. Mesmo a monarquia pode ser uma república. O povo submetido às leis deve ser o autor delas, mas o povo não sabe
criar leis e, portanto, seria preciso encontrar um bom legislador. O legislador deve fazer as leis de acordo com o povo. Rousseau
acredita que são necessárias sanções rigorosas para a manutenção da estabilidade política, mas ficava em dúvida sobre a
necessidade da pena de morte. Foi o autor da FRASE: "O homem é bom por natureza. A sociedade que o corrompe."
UTOPIA? - O Contrato Social é uma utopia política que propõe um estado ideal, onde todos possuem
direitos e deveres iguais sem distinção de cor, não importando se é rico ou pobre; todos são iguais.
TRÊS PODERES INDEPENDENTES? - Segundo o filósofo Montesquieu (1748), havia necessidade de se dividir o poder em três, para que ele
não ficasse concentrado nas mãos de uma só pessoa ou de um pequeno grupo. A ideia era de favorecer um Estado mais justo, democrático
e igualitário. De acordo com essa teoria, os poderes executivo, legislativo e judiciário seriam independentes, mas harmônicos entre si.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “O contrato social” em 20 linhas.
2)- O que é o contrato social? E “estado de natureza”? Explique.
3)- Qual é a teoria de Hobbes sobre o contato social? Explique.
4)- Qual é a teoria de Locke sobre o contrato social? Explique.
5)- Qual é a teoria de Rousseau sobre o contrato social? Explique.
6)- Por que, segundo Montesquieu, o poder deve ser dividido? Explique.
7)- Políticos devem ganhar mais que um salário-mínimo? Explique. (questão dissertativa)
PESQUISA DO 4° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: anarquismo, fascismo, abuso de
poder e violência policial. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta correlação;
não basta explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a pontuação ou
a pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Hobbes – Leviathan Jean-Jacques Rousseau – Emile
Gabriel o Pensador - Até quando? Legião urbana – Faroeste caboclo
Tropa de elite (youtube.com/watch?v=_V_nZNWPYQk)
“Menino vítima de bullying homofóbico se enforca com o cinto da mãe”
A origem da palavra IDIOTA (youtube.com/watch?v=6FfK_0gKPHU)
PÁGINA 8 - QUANDO OS HOMENS SÃO PUROS, AS LEIS SÃO DESNECESSÁRIAS; QUANDO SÃO CORRUPTOS, AS LEIS SÃO INÚTEIS - BENJAMIN DISRAELI SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): REDETVT
CAPÍTULO 9 – DIALÉTICA ( Século 18 e 19 - Alemanha )9 [ 3º ANO, 1º BIMESTRE ]
Dialética é um tipo de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias e que tem
sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde a antiguidade com Platão (ver cap. 3) e Heráclito (ver cap. 2).
MÉTODO DIALÉTICO - Os elementos básicos do método dialético são tese, antítese e síntese: tese é
uma afirmação ou situação inicial, antítese é uma oposição à tese, do conflito entre tese e antítese
surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse emba-
te. A síntese torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese,
num processo infinito. A dialética busca refletir sobre a realidade. Tudo se desenvolve pela oposição dos contrários.
A DIALÉTICA HISTÓRICA DE HEGEL – Para Hegel (Alemanha, 1770 — 1831), cada movimento sucessivo na história humana surge
como solução das contradições inerentes ao movimento anterior. A Revolução Francesa, por exemplo, institui, pela primeira vez
na história, a verdadeira liberdade nas sociedades ocidentais. Mas, por ser novidade, foi também muito radical, tendo sido
conquistada através da violência. A revolução trouxe a “liberdade, igualdade e fraternidade” para todos, conseguidas com muito
sacrifício e luta, mas pelas mãos de um brutal Período do Terror (1793-94), com decapitações e execuções em massa de seus
opositores. A história progride aprendendo com seus próprios erros: somente depois desta experiência, e precisamente por ela,
pode se postular a existência de um Estado constitucional de cidadãos livres, que consagra a todos. Nesse exemplo, a dialética
aparece em três momentos: tese (a revolução), antítese (o terror subsequente) e síntese (o estado constitucional de cidadãos
livres). Hegel considerava que o estudo da história era o método adequado para entender a ciência e a sociedade, já que
revelaria algumas tendências do desenvolvimento histórico. Para ele, a história oferece a chave para a
compreensão da sociedade e suas mudanças, além de ser considerada tribunal de justiça do mundo.
O TRABALHO SUPERA A DIALÉTICA PELO DOMÍNIO DA NATUREZA - Com o trabalho surge a oportunidade do ser
humano dominar a natureza. Para Hegel, o trabalho é o conceito chave para a superação da dialética. Mas o tra-
balho acaba gerando FLAGELOS como a divisão do trabalho, a propriedade privada e o agravamento da explora-
ção do trabalho sob o capitalismo, afetando negativamente os trabalhadores. Marx estudará essas questões.
A DIALÉTICA MATERIALISTA DE KARL MARX
Karl H. Marx (1818 – 1883), foi um dos maiores pensadores de todos os tempos. Sua teoria é uma crítica radical das soci-
edades capitalistas. Marx acreditava que a filosofia (pensamento) e a realidade (ação) DEVAM SE UNIR, gerando a práxis
(a união entre teoria e prática). Ele acreditava que essas dimensões estão separadas apenas em nosso pensamento. O
marxismo constitui-se como a concepção materialista da História, compreendendo a predominância da materialidade
sobre a ideia, sendo esta possível somente com o desenvolvimento daquela, e a compreensão das coisas só ocorre em
sua união, a dialética. Marx vê o trabalho como atividade formadora da humanidade e que se desenvolve socialmente.
TRABALHO ALIENADO - Alienação, para Marx, tem um sentido negativo em que o trabalho escraviza e desuma-
niza o homem (trocando o verbo SER pelo TER). Existem outras formas de alienação, como a religião e o Estado;
mas a alienação mais comum é: a alienação econômica, que pode ser descrita de duas formas: o trabalho como
atividade fragmentada (o trabalhador faz apenas uma parte do trabalho e não tem a visão do conjunto pronto,
gerando alienação do processo produtivo e Divisão do trabalho) e o trabalho como produto apropriado por
outros (o trabalhador perde a riqueza gerada pelo seu trabalho para proprietários dos meios de produção,
gerando a Acumulação do capital). Divisão do trabalho e Acumulação de capital são a base do capitalismo.
A DIALÉTICA MATERIALISTA DE MARX - Ao longo de seus debates com os membros da “esquerda hegeliana” e através de suas
pesquisas de economia, Marx percebeu que “não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, ao contrário, o seu ser
social que determina a sua consciência”. Ou seja, são as condições econômicas (as relações de produção) que determinam os
aspectos espirituais de uma sociedade, as ideias e as instituições. A descoberta de que as condições materiais de uma sociedade
condicionavam a superestrutura (cultura, religião, leis, escola, tecnologia etc) foi muito importante. A
conclusão seguinte à qual chegou Marx é que aqueles que dominavam os meios de produção (a classe
dominante) mandavam na superestrutura, utilizando-a para perpetuar sua situação de dominação.
APARELHOS IDEOLÓGICOS DE ESTADO - Na década de 1960 o filósofo Louis Althusser, através de sua obra “Aparelhos Ideológicos
de Estado”, revelou a maneira como a superestrutura, na forma de “aparelhos” ou institutos públicos (escola, justiça, política,
economia, imprensa etc), era manipulada pela classe dominante para promover e espalhar seus valores de individualidade,
ganância, competição e o culto ao conforto desmedido entre os trabalhadores utilizando-se do convencimento ideológico para tal.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Dialética” em 20 linhas.
2)- O que é dialética? Relacione-a com a teoria de Hegel sobre o tempo.
3)- Qual a relação entre dialética e trabalho? Explique e dê um exemplo.
4)- Qual a relação entre matéria e dialética em Marx? Explique.
5)- O que é alienação, e qual sua relação com o trabalho? Explique.
6)- Para Althusser, o que é “aparelho ideológico de estado”? Explique.
7)- Em um país pobre, é justo juiz ter auxílio moradia e outras regalias? (questão dissertativa)
PESQUISA DO 1° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: desigualdade social, individualismo,
exploração social e violência. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta
correlação; não basta explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a
pontuação ou a pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Lukács – Consciência de classe Karl Marx – Salário, preço e lucro
Titãs – Homem primata O Rappa – Lei da sobrevivência
EcceHomo - As classes sociais (youtube.com/watch?v=TDa6IoiTFaE)
1ª greve geral do país, há 100 anos, foi iniciada por mulheres
A dominação ideológica de classes (youtube.com/watch?v=Ig8gsZxx2s8)
PÁGINA 9 - DÊ-ME O CONTROLE DA MÍDIA E FAREI DE QUALQUER PAÍS UM REBANHO DE SUÍNOS - JOSEPH GOEBBELS SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): EDUARDO MOREIRA
CAPÍTULO 10 – DILEMAS MORAIS: NIETZSCHE E SARTRE ( Século 19 )10 [ 3º ANO, 2º BIMESTRE ]
Friedrich Nietzsche (Alemanha, 1844 - 1900) quis ser o "desmascarador" dos preconceitos e ilusões morais, ousando olhar o
que se esconde por trás de valores universalmente aceitos e que ocultam uma realidade perturbadora.
Nietzsche criticou a moral cristã (vista como mercenária e capaz de impedir a revolta dos indivíduos contra
o poder político vigente). Sua filosofia é antiteorética, a procura de um novo pensamento de caráter
libertário, superando a antiga moral baseada no ressentimento e na culpa oriundas da tradição cristã.
GENEALOGIA DA MORAL - No livro, o autor distingue duas classes: os senhores e os escravos. A classe senhorial divide-se
em 2 subclasses rivais: a guerreira (aristocrática, que cultua o corpo) e sacerdotal (que cultua o espírito). Desta rivalidade sur-
gem duas morais: a moral dos senhores e a moral dos escravos, pois a casta sacerdotal mobiliza os escravos contra os guer-
reiros, que são a classe dominante. Esta mobilização é possível pela inversão dos valores aristocráticos, criando uma moral
escrava que se submete cegamente aos mandos dos senhores, e que é herdada e assumida pelo cristianismo. Desta maneira, o sacerdote sobrepõe a antiga
moral do guerreiro, definida pela força e potência, em uma moral pautada pelo ressentimento e culpa movidos pelo conceito de pecado e salvação eterna.
VONTADE DE PODER – Para o autor, vontade e poder não podem se separar. A vontade de poder é um desejo de dominar, afirmar-se e superar-se. Força e
exteriorização da força são a mesma coisa, mas a moral do ressentimento diz que o forte é livre para exteriorizar sua força ou não e, exteriorizar essa
força seria algo ruim. Essa lógica transforma impotência em bondade, subalternidade em humildade, covardia em paciência; tudo através da ideia da culpa.
NIILISMO - Para Nietzsche "A moral não tem importância e os valores morais não têm
qualquer validade, só são úteis ou inúteis de acordo com a situação"; "Deus está morto: não
existe qualquer instância superior, eterna. O Homem depende apenas de si mesmo"; Em
“Genealogia da moral”, Nietzsche critica o niilismo, que seria um "anseio do vazio", uma
manifestação de seres doentes que buscam o vazio ao invés de buscar pela vontade de poder.
ÉTICA E MORAL
A palavra Ética é originada do grego “ethos”, que significa modo de ser, caráter. Em Filosofia, Ética significa o que é
bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relaciona-
mento indivíduo – sociedade: como devo agir com os outros? A palavra Moral, do latim “mos” (no plural mores), significa
costumes. Moral é um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do
indivíduo no seu grupo social. Moral e ética não devem ser confundidos: enquanto a moral
é normativa, a ética é teórica e busca explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade, e fornecer subsídios
para a solução de dilemas. Tanto “ethos” (caráter) como “mos” (costume) indicam um tipo de comportamento humano que
não é natural, mas que é “adquirido ou conquistado por hábito”. Ética e moral têm a ver com uma realidade humana que é
construída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem.
SARTRE E O EXISTENCIALISMO
Existencialismo é uma corrente filosófica que destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade do ser humano.
Considera cada homem como um ser único e mestre dos seus atos e do seu destino. O existencialismo afirma a liberdade e a
responsabilidade do homem e a prioridade da existência sobre a essência (a essência será adquirida DURANTE
sua existência, não é ganha ao nascer). Seu criador, Jean-Paul Sartre cunhou o termo utilizando a palavra
francesa "existence", refletindo o absurdo do mundo e da violência injustificada, das situações e relações
cotidianas ("O inferno são os outros"). Depois da "morte de Deus", a existência humana é questionada: quem
somos? O que fazemos? Para onde vamos? Apresenta-se uma consciência aguda de abandono. Simone de
Beauvoir, esposa de Sartre, apresenta um existencialismo feminista que prescreve uma revolução moral.
Beauvoir acreditava que a existência precedia a essência e, portanto, não se nasce mulher, torna-se (a palavra
“mulher” adquire o caráter de luta política por direitos e salários iguais entre os gêneros).
LIBERDADE E ANGÚSTIA – O existencialismo afirma o peso da responsabilidade por sermos totalmente livres. E,
frente a essa liberdade, o ser humano se angustia, pois ela implica em fazer escolhas, que só o próprio indivíduo pode
fazer. Muitos de nós ficamos paralisados e nos abstemos de fazer as escolhas necessárias. Porém, a "não ação", por si
só, já é uma escolha; a escolha de não agir; a escolha de adiar a existência, evitando os riscos, a fim de não errar e
sentir culpa pela escolha feita. Arriscar-se é uma tarefa árdua que o “ser” deve promover em busca de si mesmo.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Nietzsche e Sartre” em 20 linhas.
2)- Qual a relação entre niilismo e o ser humano? Explique.
3)- Explique a inversão dos valores e sua relação com a moral do escravo.
4)- O que é vontade de poder para Nietzsche? Explique com detalhes.
5)- Explique com detalhes o que é ética e qual sua relação com a moral.
6)- O que é o existencialismo, liberdade e angústia segundo Sartre?
7)- O que perdemos por votar sem pesquisar bem a vida dos políticos? (questão dissertativa)
PESQUISA DO 2° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: discriminação, preconceito, bullying e
suicídio. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta correlação; não basta
explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a pontuação ou a
pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Mattos - A genealogia de Nietzsche Bueno - Liberdade e ética em Sartre
Paralamas do Sucesso – Luis Inácio Eng. do Hawaii – Refrão de bolero
Efeito borboleta (youtube.com/watch?v=Zn9FvJA4l5Q)
“Mutualismo: Um Fator de Evolução” - wikipedia.org
A Ética é a Arte da Convivência (youtube.com/watch?v=6JLIXd6db-4)

PÁGINA 10 - NÃO DEVERÍAMOS ESTAR BUSCANDO HERÓIS, DEVERÍAMOS ESTAR BUSCANDO BOAS IDEIAS – NOAM CHOMSKY SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): CANAL DO SLOW
CAPÍTULO 11 - ESCOLA DE FRANKFURT ( Século 20 )11 [ 3º ANO, 3º BIMESTRE ]
A escola de Frankfurt de pensamento social neomarxista da Universidade de Frankfurt ( Alemanha – séc XX) teve como
principais autores Walter Benjamin, Horkheimer, Habermas e Adorno. Eles foram pensadores que se debruçaram
sobre os estudos críticos da sociedade contemporânea, investigando a relação entre estética e cultura de massa.
INDÚSTRIA DE MASSA - Ao fim da 2ª Guerra Mundial, Horkheimer e Adorno perceberam que a
indústria adapta seus produtos para serem consumidos pela massa e INCENTIVA, ALIMENTA este
consumo; ou seja, os produtos da indústria cultural não são originados do povo, mas o gosto
popular é que é originado (criado, incentivado, fomentado, manipulado) por essa indústria.
CONSUMO - O que mobiliza a população, nas sociedades "capitalistas avançadas" é consumir produtos culturais, visto
como necessários para manter o sistema econômico. Adorno e Horkheimer perceberam que o crescimento econômico
oferecia um mundo mais justo, mas por outro lado, oferecia a um pequeno grupo oligárquico um poder político imenso.
INDÚSTRIA CULTURAL - Os meios de comunicação de massa tiveram papel importante nessa alienação huma-
na. A reprodução cultural tirou o valor da cultura popular e erudita. Para os pensadores da escola de Frankfurt,
essa adaptação deixava o homem mais conformado, alienado. A indústria cultural tinha três objetivos: ser
comercializado, diminuir o gosto popular e alienar os consumidores. Essa Indústria degradava o gosto
popular porque desejava somente vender seus produtos (não seria comercial vender produtos polêmicos ou
de difícil entendimento), ignorando assim a arte como crítica social. Alienados ao que ocorria ao redor, agora
os homens não se mobilizariam em buscar o bem social, mas sim a satisfação pessoal, evitando sair da zona de
conforto. Vendo isso, Habermas defendeu que a distribuição da cultura estaria deixando as pessoas menos
politizadas. Agora, a sociedade teria mais interesse em consumir cultura que em se envolver na esfera política
e nos processos democráticos. O capitalismo transformou o cidadão em máquina de consumo.
CULTURA POP – Vista como parte da indústria cultural, a cultura pop manipula você nas tomadas de decisões. Sucessos como “Cre-
púsculo” ou “Psy” não são arte, mas apenas obras manipuladoras. Mas, para outras correntes de estudo, a cultura pop é maravi-
lhosa. Os estudiosos americanos, por exemplo, acreditam que a cultura pop existe para subverter e não para servir uma ideologia.
PÓS-MODERNIDADE
No bombardeio de informações (via rádio, tv, revistas ou Internet), violência, corrupção, sequestros e crimes cruéis
ganham cada vez mais destaque. A educação recebida dos pais e das escolas e seus valores (ética, moral, amizade,
família, altruísmo) estão perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado, do
consumo e do espetáculo. Vive-se numa época de muita competitividade, grande barbárie e de pouca
solidariedade. O que importa é ser reconhecido, ser admirado, ter muitos bens e usufruir o máximo de prazer.
A PÓS-MODERNIDADE COMO DIVISOR DE ÁGUAS - A Pós-Modernidade surgiu com a desconstrução de princípios, conceitos e sistemas construídos na
modernidade (como o Racionalismo, por exemplo), desfazendo todas as amarras da rigidez imposta ao homem moderno. Para a maioria dos autores, a Pós-
Modernidade é marcada como a época das incertezas, das fragmentações, da troca de valores, do vazio, do niilismo, da deserção, do imediatismo, do
hedonismo, da substituição da ética pela estética, do narcisismo, da apatia, do consumo e do fim dos grandes discursos. Como consequência disso, surgiram o
declínio da esfera pública e da política, a crise ecológica, o impasse histórico do socialismo, o crescimento do fundamentalismo. Essas mudanças fizeram com
que o futuro se tornasse incerto e ameaçador, enfraquecendo a crença na posteridade e fazendo com que as ações humanas passassem a ser conduzidas
focando apenas no presente. Essa conduta cria um novo tipo de sociedade, marcada pelo narcisismo, hedonismo (sexualização), imediatismo e consumismo.
CONSEQUÊNCIAS DO PENSAMENTO PÓS-MODERNO
No político; devido à corrupção, a sociedade deixou de acreditar na existência de políticos honestos (hoje as eleições
dependem mais de propaganda na tv e, ilegalmente, nos templos religiosos que de honestidade). Com essa des-
crença o povo diminuiu a cobrança por serviços públicos de qualidade como escola, transporte, saúde. Ao contrário
da sociedade moderna que teve grande participação política, a pós-moderna costuma evitar a militância.
Na família; a família perdeu espaço para a mídia. Descasa-se com facilidade, reproduz-se
pouco. Com a moral branda, surge o amor descontraído, permissivo, sem compromissos.
Na religião; os religiosos procuram credos fundamentalistas buscando ganho material e
prosperidade econômica sem se importar com valores sociais. São intolerantes e negam todo tipo de diferença (LGBTS e feministas viraram os “inimigos nº 1”).
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Escola de Frankfurt” em 20 linhas.
2)- O que é a Escola de Frankfurt e quais pesquisas realiza? Explique.
3)- O que é a indústria cultural? Qual sua relação com o capitalismo?
4)- Qual a relação entre cultura pop e manipulação? Explique.
5)- O que é a pós-modernidade? Quais suas características? Explique.
6)- Que consequências da pós-modernidade você percebe atualmente?
7)- O que a imprensa ganha com a manipulação da informação? Explique.(questão dissertativa)
PESQUISA DO 3° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: eleição, manipulação, vazamento de
dados e engenharia social. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta
correlação; não basta explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a
pontuação ou a pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Rosa – A 1ª escola de frankfurt Col. primeiros passos – Indústria cultural
Legião Urbana - Geração Coca-Cola Gilberto Gil – Guerra santa
O Guia Pervertido da Ideologia (youtube.com/watch?v=jEPEHAgVUdQ8)
“Escapando da Realidade com a Tv Globo do Brasil”- nytimes.com
Aprenda a ser informar na intenet (youtube.com/watch?v=m3DkxzEfroU)
PÁGINA 11 - 2 COISAS SÃO INFINITAS: O UNIVERSO E A ESTUPIDEZ HUMANA. MAS, EM RELAÇÃO AO UNIVERSO NÃO TENHO CERTEZA. SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): CARTAPLAY
CAPÍTULO 12 – O QUE É NORMAL? FOUCAULT, THOREAU E SINGER ( Século 20 )12 [ 3º ANO, 4º BIMESTRE ]
Michel Foucault (França, 1926—84) criticou o funcionamento as instituições sociais além
de pesquisar sobre os vários processos de subjetivação do homem.
A NORMALIZAÇÃO - A normalização refere-se a processos sociais através dos quais ideias
e ações ditas normais ou naturais venham a ser introjetadas nas pessoas. A “normaliza-
ção” envolve a construção de uma norma de conduta idealizada, premiando ou punindo
as pessoas que seguem ou se desviam desse ideal. A normalização é um conjunto de
táticas para exercer o máximo controle social e disciplina com o mínimo de gasto de for-
ça, o que Foucault chama de "poder disciplinar", visto em quartéis, escolas, fábricas etc.
OS CORPOS DOCEIS - Foucault afirma que, desde o séc. XVII, um bom soldado possuía coragem, força, cabeça direita, estômago levantado, ombros largos
etc. Porém, no séc. XVIII, o soldado transforma-se em algo que se fabrica, modelando seu corpo conforme as necessidades da “máquina” a qual faz parte.
O controle não se aplica mais no cuidado do corpo, mas de exerce sobre ele uma coerção tamanha ao ponto de mantê-lo no mesmo nível da mecânica.
Muitos processos disciplinares, em conventos, exército e oficinas, já faziam parte do cotidiano. Mas nos séculos XVII e XVIII as disciplinas se tornaram
fórmulas de dominação, tornando submissos os corpos. A distribuição dos corpos no espaço passa a ter importância. Nas ESCOLAS,
pouco a pouco o modelo dos exércitos e conventos se impõe, e o tempo integral aparece como o regime de educação mais frequente.
No EXÉRCITO, as tropas, antes disformes e imprecisas, tornam-se homogêneas e disciplinadas. E nas FÁBRICAS o regime do sino é
imposto, anunciando cada entrada, intervalo e saída. Importa dominar as forças de trabalho. Outra questão trabalhada por Foucault
é o controle da atividade. Procura-se garantir a qualidade do tempo empregado através do controle ininterrupto e da anulação de
tudo o que possa distrair. O tempo de trabalho tem de ser perfeito e sem distrações. Por
isso que a disciplina deve ser vista como aparelho para controlar e capitalizar o tempo.
A DESOBEDIÊNCIA CIVIL DE HENRY THOREAU
Henry Thoreau (EUA, 1817 — 1862), no livro “A Desobediência Civil” , mostra que não é possível estar em boas
condições morais enquanto se "escraviza ou se faz sofrer um outro homem". Não precisamos lutar
fisicamente contra um governo injusto, mas podemos não apoiá-lo. Ele diz que se recusar a pagar impostos é
um protesto contra escravidão e Guerra. Foi dele a frase: “Bondade é o único investimento que nunca falha.”
A DESOBEDIÊNCIA CIVIL - consistiria na organização de atos pelos quais as pessoas simplesmente iam a público para não cumprir uma determinada lei. A
princípio, pode parecer um ato de desrespeito às leis ou uma forma de se promover um novo tipo de anarquia. Contudo, a desobediência segue padrões
que extrapolam o simples descumprimento daquilo que é ordenado. Uma primeira forma de praticar a desobediência civil é a luta contra as leis que detêm
um comportamento claramente injusto. Tais atos não são organizados de forma deliberada e não pretendem subverter todas as leis que regulamentam o
Estado. A desobediência civil é reformadora na medida em que promove a formulação de uma outra lei que satisfaça a demanda dos seus
participantes. Os atos de desobediência civil devem expressamente evitar a violência. Por esta razão, ela não pode ser vista como uma afronta
ao sistema democrático que determina a aprovação das leis. Como exemplos de desobediência civil podemos destacar as mulheres britânicas
que se acorrentavam para ter direito a voto, as marchas pacifistas de Gandhi que pediam o fim da dominação inglesa, os jovens americanos que
rejeitavam o alistamento obrigatório por não concordarem com a guerra do Vietnã etc.
A BIOÉTICA DE PETER SINGER
O filósofo Peter Singer (Melbourne, 1946) afirma que o direito à integridade física é de todos os
seres e está fundamentado na capacidade que um ser tem de sofrer (e não na capacidade de
pensar), de planejar e de antecipar o futuro. Esses atributos determinam o nível de consciência
deste ser. E já que fetos, bebês e as pessoas com deficiências nem sempre
tem essa capacidade, o aborto e a eutanásia poderiam ser justificados em
determinadas circunstâncias especiais (ex: no caso dos fetos anencéfalos). Para ele, um cavalo adulto é mais racional que um bebê, e
por isso, o mal que se faz a um animal desses é tão grave quanto o mal que se faz a uma criança. Esse posicionamento é
contrário ao da religião cristã; para ela, a vida humana é sagrada e superior a qualquer outra espécie de vida.
Para ele, os animais sentem dor tanto quanto os humanos e conclui que o uso de animais para alimentação é
injustificável, pois gera dor desnecessária. Singer condena algumas experiências de laboratório com animais.
POBREZA MUNDIAL - Singer afirma que a injustiça de algumas pessoas viverem em abundância enquanto outras morrem de fome é
moralmente indefensável e propõe que os trabalhadores sejam obrigados a entregar 10% do seu salário para erradicar a pobreza.
QUESTÕES DIRIGIDAS - Atividade individual manuscrita. Explique com suas palavras. Copiou, é zero!
1)- Resuma este capítulo “Foucault, Thoreau e Singer” em 20 linhas.
2)- O que é o conceito de normalização para Foucault? Explique.
3)- Explique sobre o controle de corpos e de tempo para Foucault.
4)- O que é a desobediência civil? Explique com detalhes.
5)- A desobediência civil pode ser usada contra a desigualdade? Explique.
6)- Para Peter Singer, quem possui direito à vida? Explique com detalhes.
7)- Se comemos animais, por que temos pena ao ver um cão morrer? (questão dissertativa)
PESQUISA DO 4° BIMESTRE - Lembre-se: pesquisar não é apenas explicar os conceitos.
Faça uma pesquisa que relacione estes conceitos: poder, revisionismo histórico, efeito
Dunning-Kruger e pós-verdade. Crie o seu próprio tema de pesquisa a partir desta
correlação; não basta explicar o que significa cada conceito! Caso haja dúvida sobre a
pontuação ou a pesquisa, leia o item "3A) - PESQUISA" da INTRODUÇÃO da apostila.
Thoreau - A desobediência civil Col. primeiros passos - O que é bioética
Gabriel o Pensador - Tô Feliz (...) 2 Paraíso do Tuiuti - Samba-enredo 2018
Empatia e a conexão entre as pessoas (youtube.com/watch?v=lLiYYRtdKjg)
"A história da África é tão bonita quanto a da Grécia" – portalraizes.com
A "ditadura da beleza" - Pirula (youtube.com/watch?v=2igmSurytzA)
PÁGINA 12 - MAIOR QUE A TRISTEZA DE NÃO HAVER VENCIDO É A VERGONHA DE NÃO TER LUTADO - RUI BARBOSA SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): CONVERSA AFIADA
IMPRIMA OU XEROQUE ESSA PÁGINA, PREENCHA O NOME DOS INTEGRANTES COM NÚMERO E TURMA, O RELATÓRIO DA ATIVIDADE E A BIBLIOGRAFIA.
USE-A COMO CAPA DA PARTE MANUSCRITA DO SEMINÁRIO QUE DEVERÁ SER OBRIGATORIAMENTE ANEXADA AO CARTAZ
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PESQUISA13
(anexe a pesquisa manuscrita ao cartaz no canto inferior direito, usando grampeador ou cola, conforme o “EXEMPLO DE CARTAZ” abaixo)

TÍTULO (TEMA) DA PESQUISA:

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TURMA : _______________ GRUPO: (MARQUE COM UM “X”) [ A ] [ B ] [ C ] [ D ] [ E ] [ F ] [ G ] [ H ] [ I] [ J ]

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

NOME COM LETRA DE FORMA: ______________________________________________________________________ NÚMERO DE CHAMADA: _______

RELATÓRIO DA ATIVIDADE

- Não ajudaram em nada o grupo (citar n°): _________________________________ - Não ajudaram a fazer o cartaz (citar o n°): _____________________________________

- Saíram da escola / não frequentam (citar n°): ______________________________ - Foram avisados e não responderam (citar o n°): _______________________________

- Comentários complementares: _______________________________________________________________________________________________________________________________


BIBLIOGRAFIA

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Para citar livro, site, revista ou artigo: anote o nome do autor, título, editora e a página, separando com virgulas. PROIBIDO usar site com autoria desconhecida.

NÃO PREENCHER ESTA ÁREA – ESTA PARTE SERÁ PREENCHIDA SOMENTE PELA AVALIADORA – MANTENHA EM BRANCO ( COR 1.POR.X )
Faz usoda matéria? ( s) ( n) Compreensãodo tema? ( s) ( n) Fontes suficientes? (s ) ( n) Referências? ( s) ( n) Cartaz? ( s) ( n)
Temrelevância? ( s ) ( n ) Relação c/ cotidiano? ( s ) ( n) Poucoconteúdo? ( s ) ( n) Ortografia? ( s ) ( n) Lógica? ( s ) ( n)
Boa concordância? ( s ) ( n ) Apresentaçãoatrasou? ( s ) ( n) Bons argumentos? ( s ) ( n ) Coerência? ( s ) ( n) Plágio? ( s ) ( n )
Usa conceitos dados? ( s ) ( n ) Alunos quenãoapresentaram/ leram/ foramrápidos demais: nº
PÁGINA 13 - NA FALTA DE ARGUMENTO A IGNORÂNCIA USUFRUI DA AGRESSIVIDADE E DA OFENSA COMO MODO DE ATAQUE. SUGESTÃO DE CANAL (YOUTUBE): EL PAÍS BRASIL
QUESTÕES DIRIGIDAS – 1º ANO QUESTÕES DIRIGIDAS – 2º ANO QUESTÕES DIRIGIDAS – 3º ANO
RESPONDA COM O LIVRO DIDÁTICO RESPONDA COM O LIVRO DIDÁTICO RESPONDA COM O LIVRO DIDÁTICO
CAPÍTULO 1 - O NASCIM. DA FILOSOFIA CAPÍTULO 5 – RACIONALISMO CAPÍTULO 9 – DIALÉTICA
1- Escreva sobre “O que é filosofia? 1- Escreva sobre “Epistemologia e 1- Escreva sobre “Dialética” em 20
Quando surgiu?”, em 20 linhas. racionalismo" com detalhes. linhas.
2- O que é Atitude crítica, atitude 2- O que é epistemologia? Qual seu 2)- O que é dialética? Relacione-a com a
filosófica e reflexão radical? objeto de estudo? Explique. teoria de Hegel sobre o tempo.
3- Qual foi a situação que mais te gerou 3- Qual a diferença entre o saber 3)- Qual a relação entre dialética e
espanto até hoie? Explique. comum e o saber científico? trabalho? Explique e dê um exemplo.
4- O que é “filosofia”? O que significa 4- O que é o racionalismo, e quais são 4)- Qual a relação entre matéria e
essa palavra? suas características? dialética em Marx? Explique.
5- Você acha que a intolerância às 5- Explique detalhadamente o que é o 5)- O que é alienação, e qual sua relação
diferenças está voltando? método cartesiano. com o trabalho? Explique.
6- O filme “Matrix” diz que a ignorância 6- O que é a dúvida metódica para 6)- Para Althusser, o que é “aparelho
é uma bênção. Você concorda? Descartes? Explique. ideológico de estado”? Explique.
7- Quais problemas o dogmatismo gera 7- Quais são os dois argumentos 7)- Em um país pobre, é justo juiz ter
em nosso mundo? Explique. utilizados por Descartes? Explique. auxílio moradia e outras regalias?
CAPÍTULO 2 - OS PRÉ-SOCRÁTICOS CAPÍTULO 6 – EMPIRISMO CAPÍTULO 10 – NIETZSCHE
1- Escreva sobre “os filósofos pré- 1- Escreva sobre “O Empirismo inglês”, 1- Escreva sobre “Nietzsche e Sartre”
socráticos”, em 20 linhas. em 20 linhas. em 20 linhas.
2- Na sua opinião, a vida muda sempre, 2- Explique o que é o empirismo e qual 2)- Qual a relação entre niilismo e o ser
ou ela é sempre igual? Explique. sua relação com o racionalismo. humano? Explique.
3- Qual a diferença entre a teoria de 3- Qual foi a contribuição de Hobbes, 3)- Explique a inversão dos valores e sua
Heráclito e Parmênides? Explique. Locke e Hume para o empirismo? relação com a moral do escravo.
4- O que é a maiêutica? É possível fazer 4- O que é o problema da causalidade 4)- O que é vontade de poder para
“parto” de ideias? Explique. para Hume? Explique. Nietzsche? Explique.
5- O que é o conhecimento para 5- O que é o problema da indução para 5)- Explique com detalhes o que é ética
Sócrates? O que ele pretendia ensinar? Hume? e qual sua relação com a moral.
6- Quem eram os sofistas? O que é um 6- O que é a a teoria do “eu” como feixe 6)- O que é o existencialismo, liberdade
sofisma? Explique. de percepções? Explique. e angústia segundo Sartre?
7- Sócrates foi condenado por defender 7- Precisamos experimentar tudo para 7)- O que perdemos por votar sem
suas ideias. Você agiria como ele? saber o que é bom para nós? pesquisar antes a vida do político?
CAPÍTULO 3 – PLATÃO CAPÍTULO 7 – KANT CAPÍTULO 11 - ESCOLA DE FRANKFURT
1- Escreva sobre “A teoria de Platão e o 1- Escreva sobre “A teoria de Kant e os 1- Escreva sobre “Escola de Frankfurt”
mito da caverna”, em 20 linhas. juízos”, em 20 linhas. em 20 linhas.
2- Qual a relação entre Platão, Heráclito 2- Para Kant, o que são juízos, e quais 2- Quais pesquisas essa escola realiza?
e Parmênides? tipos ele propôs? 3- O que é a indústria cultural? Qual sua
3- O que é a teoria da reminiscência? 3- Qual a relação entre a ciência e os relação com o capitalismo?
Explique. juízos kantianos? 4- Qual a relação entre cultura pop e
4- Como está dividida a cidade-estado 4- O que são os juízos sintéticos a priori? manipulação? Explique.
para Platão? Explique. 5- Como se dá a revolução copernicana 5- O que é a pós-modernidade? Explique
5- O que é o mito da caverna? Explique. de Kant? Explique. detalhadamente.
6- Crie uma história em quadrinhos 6- O que é o imperativo categórico? 6- Quais as principais características das
sobre o mito da caverna. Use legendas. Políticos corruptos o seguem? pós-modernidade? Explique.
7- Se você fosse o preso, o que faria após 7- Quais são as três fórmulas éticas de 7- Que consequências da pós-
perceber que nunca foi livre? Kant? Como elas interagem? modernidade você percebe hoje em dia?
CAPÍTULO 4 – ARISTÓTELES CAPÍTULO 8 - O CONTRATO SOCIAL CAPÍTULO 12 - FOUCAULT
1- Escreva sobre “A teoria de Aristóteles 1- Escreva sobre “O contrato social”, em 1- Escreva sobre“Foucault, Thoreau e
e a lógica”, em 20 linhas. 20 linhas. Peter Singer” em 20 linhas.
2- Quais são as 4 causas associadas com 2- O que é o contrato social? Explique. 2- Que é “normalização” para Foucault?
a existência de algo? Explique. 3- O que é “estado de natureza”? 3- Explique sobre o controle de corpos e
3- Qual a relação entre ética e política Presenciamos ele atualmente? de tempo para Foucault.
segundo Aristóteles? 4- Qual é a teoria de Hobbes sobre o 4- O que é a desobediência civil?
4- Quais os tipos de poesia pala contato social? Explique. Explique detalhadamente.
Aristóteles? Explique. 5- Qual é a teoria de Locke sobre o 5- A desobediência civil pode ser usada
5- O que é uma falácia? Dê exemplos. contrato social? Explique. contra a desigualdade? Explique.
6- Quando um argumento pode ser 6- Diga qual é a diferença entre as 6- Para Peter Singer, quem possui
considerado válido? Explique. teorias de Hobbes e Locke? direito à vida? Explique.
7- O que é retórica? Quais profissões 7- Qual é a teoria de Rousseau sobre o 7- Se comemos animais, por que temos
mais a exigem, e por que? contrato social? Explique. pena ao ver um cão morrer?
Para obter maior nota, Explique usando suas Para obter maior nota, Explique usando suas Para obter maior nota, Explique usando suas
palavras., argumente e use as anotações sobre a palavras., argumente e use as anotações sobre a palavras., argumente e use as anotações sobre a
matéria dada em sala, além do livro didático e matéria dada em sala, além do livro didático e matéria dada em sala, além do livro didático e
consulte a biblioteca. REGRAS: O professor não é consulte a biblioteca. REGRAS: O professor não é consulte a biblioteca. REGRAS: O professor não é
obrigado a aceitar pesquisa com falta injustifi- obrigado a aceitar pesquisa com falta injustifi- obrigado a aceitar pesquisa com falta injustifi-
cada. Caso o faça, haverá decréscimo na nota. cada. Caso o faça, haverá decréscimo na nota. cada. Caso o faça, haverá decréscimo na nota.
Desconhecimento da data de entrega por falta Desconhecimento da data de entrega por falta Desconhecimento da data de entrega por falta
não se justifica; se faltar, o aluno tem o dever de não se justifica; se faltar, o aluno tem o dever de não se justifica; se faltar, o aluno tem o dever de
procurar o que foi dado em sala. Só será aceito procurar o que foi dado em sala. Só será aceito procurar o que foi dado em sala. Só será aceito
trabalho entregue pessoalmente em mãos. Plágio trabalho entregue pessoalmente em mãos. Plágio trabalho entregue pessoalmente em mãos. Plágio
ou falta de nome, nº ou turma terão nota zero. ou falta de nome, nº ou turma terão nota zero. ou falta de nome, nº ou turma terão nota zero.

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