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O Belo Segundo Platão

Introdução
No inicio do século XIX , as teorias estéticas apresantavam um balanço bastante
honroso em relação as teorias que se sucederam. Neste texto voltaresmos um pouco para
antiguidade e analisaremos o pensamento de Platão acerca do Belo.

Desenvolvimento
Platão na obra Ipías Maior faz a seguinte pergunta , o que é o Belo?
Platão vai dizer que o Belo não pode ser um simples atributo de um objecto, que o
possa assinalar na realidade. Diz Platão: “Existe um belo em si que orna todas as coisas
e as faz parece belas, quando essa forma a elas foi acrescentada”. Temos aqui então a
teoria das ideias do mundo inteligível de Platão.
No mundo sensível há apenas sobras daquilo que é verdadeiro e universal no mundo
das ideias. Portanto o Belo não pde ser encontrado no mundo sensível, mas no mundo
inteligivel, no mundo da ideias.
Para podermos comprender como Platão encarava o Belo, temos que antes de mais
perceber como ele encarava a arte. Platão atribuia a arte um caracter pedagógico no
interior da cidade ideial, mas como Platão desconfiava muito da arte e dos artistas, o seu
críteiro de seceleção era muito rigoroso; o problema central, do críteiros que ele
utilizava é que o críteiros estavam ligados a exigências morais e não a exigências
artistica e estéticas. Segundo ele a música merece todas as honras , porque ela baseasse
numa harmonia aritimétrica, numa harmonia matemática. Já sobre a Poesia, ele dizia
que ela era admitida somente quando ela honrava os deuses e as pessoas do Bem. E
todos aqueles que cantam o prazer e a dor devem ser excluidos da sua cidade ideal, mas
Platão direcionava uma grande crítica as artes da imitação, ele criticava muito a secção
da imitação, esse principio da imitação enquanto modelo pra a arte e a grande arte que
ele criticava desta forma era a poesia. Tanto que ele chegou a censurar as leituras de
Omero por exemplo, porque os deuses em Omero imitavam o comportamento dos
humanos. Os deuses possuiam as mesmas paixões e emoções que os humanos
possuiam. A forma dramática da comédia e da tragedia supoe a imitação como base, por
isso que ele dizia que era necessario substituir a foma dramática pela narrativa pura; a
intenção de Platão era clara, era substituir a arte pela autoridade da filosofia, porque
somente um filósofo sabe o que é melhor para cidade ideal , somente um filósofo sabe
dicernir entre o justo e o imjusto. Mas claro filosofia e arte segundo Platão eram campos
de conhecimentos diferentes, enqunto a arte estava ligada ao sensível, as paixões, as
emoções; a filosofia estava ligada ao inteligivel, as ideias ,a verdade, a universal, por
isso a relação entre ambas é de sujeição, a arte esta a serviço da filosofia e na medida
que um filosofo ele se identifica com um político, a arte também esta submetida a
pólice, a política. E em ultima análise podemos dizer que Platão respeita a beleza, mas
desconfia da arte, porque a arte tem como base a imitação. Para Platão a arte é apenas
uma cópia deste mundo ideal, então a verdade esta vinculada a este mundo inreal.
Aristóteles , aluno e crítico de Platão, crítica a teoria das ideias e defende a imitação,
que fora críticada por platão. Aristóteles naõ submete a arte a autoridade do político e
do filosofo e não exclui da cidades os artistas incoveniente, mas pelo contrario, ele
devolve as artes a sua carta de nobresa e atribui a música, a pintura, a escultura e a
poesia certas virtudes essenciais para o desenvolvimento da cidade e do individuo. Para
a Aristóteles imitar, copiar e representar não é uma degradação do mundo inreal, porque
o mundo das ideias, não existe para ele; para ele, a verdade está no âmbito imanente e
não no âmbito transcendente como defendia Platão. Platão acreditava em dois mundos,
no mundo sensível e no mundo das ideias, mas para Aristóteles existia apenas um
mundo, o mundo sensível.
Aristóteles na obra poética defende a emitação, Aristóteles vai dizer: “ Que imitar é um
ato legítimo, é uma tendência natural; parece realmente que a poesia deve em geral sua
origem a duas causas e duas causas naturais. Imitar é natural nos homens e manifestasse
já na infância, o homem difere dos outros animais, por ser capaz de imitação e atravéz
dela que adquire seus primeiros conhecimento, e em sugundo lugar todos os homens
gostam das imitações”. Há dois pontos que Aristóteles reçalta ao defender a emitação,
primeiro ponto é que nós aprendemos por meio da emitação, desde a nossa enfância e o
sengudo ponto é que por meio da emitação nós geramos prazer tanto individual como
também para o público.
Considerações finais
Contudo, fica evidente que, o que é Belo para Platão é uma linha fina que nos conecta
directamente com o mundo das ideias e que é materializado aqui no mundo sensível
(que é o mundo concreto, no qual vivemos) como o bem, a justiça, a verdade e a
perfeição.

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