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FACULDADES INTEGRADAS CAMPOS SALLES

CURSO DE PEDAGOGIA

2° SEMESTRE A

GLEICIANE DA SILVA SANTOS

LEIDIANE NOBREGA SILVEIRA

LUCILENE CRISTINA DOS REIS

MARINA VITÓRIA DOS SANTOS

MILENA DO NASCIMENTO COSTA

ROMILDA SENA DE JESUS SANTOS

SABRINA ARAÚJO PACHECO

SABRINA SILVA DO NASCIMENTO

TAYNARA DA SILVA BONAGUIDE

VITÓRIA CAROLINA HENRIQUE

PESQUISA DE EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS:


MATRIZES AFRO E INDÍGENA

Plano de aula: Meu corpo e do outro

SÃO PAULO

2019_2
SUMÁRIO

INTRODUÇÂO 3

O QUE SÃO COTAS RACIAIS? 4

PROJETO: COTAS, POR QUE E PARA QUE? 6

JUSTIFICATIVA 6

OBJETIVOS 6

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 6

AVALIAÇÃO 7

REFERÊNCIAS 8
Justificativa
A discriminação racial persiste no cotidiano das crianças brasileiras e se reflete nos
números da desigualdade entre negros, indígenas e brancos.
A criança não nasce racista, ela se torna racista, embora o racismo ainda não seja
tratado como deveria, nós sabemos que a criança se torna racista a partir da
convivência e do que ela ouve das pessoas mais próximas delas. O racismo limita e
impede o desenvolvimento da criança.
Nenhum segmento da sociedade está isento do racismo, ele está inclusive de
maneira implícita no ambiente escolar. A responsabilidade de combater a
discriminação racial não é somente da escola, mas da sociedade como um todo.

Conteúdo
 Relacionar partes do corpo e sua funções
 Desenvolver a investigação
 Reconhecimento da diversidade e promoção do respeito

Objetivo geral
Esta atividade visa desconstruir pensamentos e atitudes racistas, e prevenir que tais
comportamentos sejam reproduzidos pelas crianças, reduzindo assim o sofrimento
das pessoas negras e indígenas.
Objetivos específicos:
 Compreender que todas as pessoas são iguais, independente de sua
composição étnico racial;
 Refletir e reconhecer que apesar de haver as diferenças corporais entre
eles/as, todos devem ser respeitados;
 Estimular o autoconhecimento, e o conhecimento do outro, tendo em vista a
própria cultura, sua história de vida e de sua família, bem como o meio onde
vive;
 Conhecer e reconhecer cada parte do corpo, suas funções e perceber as
diferenças e semelhanças;
 Proporcionar o trabalho em grupo, para que assim, desde cedo possam lidar
com as diferenças.
Materiais necessários: Data show, vídeos, livros de ciência e textos com imagens
impressas, mapa do corpo, folhas e vendas.

Tempo de duração: 4 dias

Desenvolvimento: 
Dia 1:
Para o primeiro dia, será criado uma roda de conversa, onde os alunos irão falar
sobre a sua própria vida. Para orienta-los serão feitas perguntas como “qual seu
nome?” “qual sua idade?” “Aonde você mora?” “Como é a sua família?” “do que você
gosta?” e a pergunta principal “quais partes do corpo você conhece?” e “como cuida
dele?”, e a partir disso deixar que eles conheçam uns aos outros e reflitam as
semelhanças e diferenças que encontraram nessa conversa.

Dia 2: 
O foco deste dia é que as crianças percebam as diferenças e semelhanças físicas,
para isso usaremos uma faixa para cobrir os olhos delas, colocaremos uma de frente
para a outra, e elas irão tocar o rosto uma das outras e falar o que sentem e qual é o
colega que ele está tocando. Depois que todos tiveram feito esta atividade,
abriremos um debate sobre qual parte do corpo todos tem, se eles são iguais ou
não.

Dia 3: Nesta terceira etapa as crianças serão colocadas em grupos diversificados


para que interajam com quem ainda não tem contato. A partir deste grupo eles terão
que escolher três partes do corpo e pesquisar a partir de livros ou com o auxílio de
um computador qual a função e como funciona, e apresentar para turma, eles
podem desenhar, mostrar imagens ou só falar apontando pelo próprio corpo.

Dia 4: Para finalizar este assunto, será passado um vídeo (decidir o vídeo) para que
eles tenham uma noção mais visual do assunto do corpo e tirem as suas dúvidas,
será explicado sobre cada parte do corpo de forma mais objetiva, e as
nomenclaturas que eles tem. 
AVALIAÇÃO 
A primeira avaliação será a diagnóstica, será feita no primeiro dia para levantar os
conhecimentos prévios sobre o assunto. Será avaliado também a interação e
participação deles nas aulas, para ter noção de quem tem facilidade ou dificuldade
para aprender e falar e assim conseguir ir ajustando as aulas para melhor
desenvolvimento. E ao final do trabalho será passado uma prova perguntando as
partes do corpo, e assim será possível verificar o aprendizado.

Referências:

RATIER, Rodrigo. "Não nascemos racistas, nos tornamos racistas". Nova escola.

Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/8311/nao-nascemos-racistas-nos-

tornamos-racistas. Acesso em 9 de novembro 2019

PREFEITURA DE SÃO PAULO, Educação. “Currículo da cidade: Ciências naturais”. Disponível


em : http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Noticia/Visualizar/PortalSMESP/Primeiro-curriculo-
da-rede-municipal-de-Sao-Paulo-tera-aulas-de-programacao. Acesso em 9 de novembro 2019

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