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UNIDADE CURRICULAR: PSICOLOGIA SOCIAL

CÓDIGO: 41052

DOCENTE: Ana Isabel Silva

A preencher pelo estudante

NOME: Andreia Borges Pisco

N.º DE ESTUDANTE: 2000517

CURSO: Ciencias Sociais

DATA DE ENTREGA: 20/09/2022

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TRABALHO / RESOLUÇÃO:

Parte I

1.V

As teorias cognitivas são apelidadas de caixa negra do comportamento humano, pelo


facto de armazenarem no interior as emoções e cognições, ou seja, o que representa
para cada individuo um estímulo e de que forma este é percecionado e como se
materializa no comportamento. Ou seja, 2 individuos em situações semelhantes
percecionam-nas de forma diferente, por exemplo em funções das expectativas que
tem sobre o objeto.

2.V

As atitudes tem como função posicionar um individuo face a um grupo social, existe
uma atitude partilhada pelo grupo que garante a sua coesão, definem os indivíduos,
quem são e para onde caminham, as suas carateristicas de identidade, e guiam o
modo como se pensa, sente e age, ou seja orientam o nosso pensar e o nosso
comportamento.

3.V

As representações sociais não são mais do que uma forma de conhecimento pratico e
imediato sobre a realidade social que é determinada pelo grupo de pertença e que
ocorre por força das interações do quotidiano. Em função daquilo em que acreditamos,
dos nossos valores, crenças, assumimos uma realidade como sendo a verdadeira.

4.F

Os investigadores podem não conseguir detetar o racismo de forma aberta e


declarada pela pessoa em inquéritos e questionários, pois não o admitem, no entanto,
é possível ter essa percepção por exemplo pela forma como respondem, linguagem
corporal, tempo de reação a um estimulo.

Parte II

1. A teoria das representações sociais traduz um conhecimento pouco científico e


imediato necessário para a vida em sociedade. Representação na verdadeira

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aceção da palavra significa uma interpretação de algo, um objeto, fenómeno e
que está a merce dos julgamentos dos indivíduos enquanto enquanto membros
de um grupo. Esta interpretação tem as suas raízes nas crenças,valores, na
cultura onde fomos socializados e no grupo onde pertencemos e com o qual
nos identificamos. Adquirimos assim a identidade social, o nosso lugar na
comunidade.
Quando o individuo e confrontado com um fenómeno/objeto novo na
sociedade, a informação sobre este e disseminada e reproduzida de forma
massiva pelos meios de comunicação/redes sociais, sendo que esta é muitas
vezes contraditória, obriga a um esforço da parte dos indivíduos para optarem
pela informação, pela justificação que consideram que melhor encaixa nos
seus ideais. Esta representação/interpretação social forma-se por via de 2
mecanismos: a objetivação e a ancoragem, sendo que no caso da primeira
verifica-se que há lugar a uma materialização do objeto, coisificamos a
experiencia que estamos a vivenciar, procedendo a uma seleção dos
elementos que consideramos serem primordiais para explicar e compreender o
fenómeno, descontextualização dos elementos fornecidos sobre o assunto em
destaque, quer isto portanto dizer que lhe retiramos o seu carater rigoroso e
cientifico e transformamo-lo num conhecimento pratico, quase de senso
comum e que encaixe na “nossa teoria de grupo”. Este processo acontece por
via da linguagem, das interações do quotidiano. E importante salientar que há
lugar a uma manipulação dos dados de forma que estes formem um puzzle
preconcebido socialmente, ou aquilo a que se denomina de esquema
figurativo. A ancoragem decorre do facto do individuo se fixar a um ponto de
visto sobre o objeto e a partir dai procurar elementos que justifiquem a sua
posição. Ele vai, portanto, ancorar a sua opinião.
Sendo assim o social transforma o individuo porque o força a posicionar-se,
mas o individuo vai também ele criar uma representação do real.

2. O preconceito e a discriminação são conceitos que tem adquirido novos


contornos num mundo cada vez mais global, uma vez que apresentam formas
mais subtis, ou seja, nem sempre é declarado. No processo de socialização
primário e secundários aprendemos as normas, sociais crenças, valores
necessários para a integração num determinado grupo que nos confere a todos
uma identidade e um lugar na sociedade, por via dos papeis que cada um
desempenha socialmente. Temos portanto tendência a identificar-nos mais
com as pessoas pertencentes ao nosso grupo (endogrupo) e a acreditar que a

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nossa forma de existência é a correta e verdadeira, sendo que todos aqueles
que não se assemelham a nós, e que peretencem a outro grupo (exogrupo)
são categorizados como estranhos, distantes, nesta relação de nós e os
outros. Socialmente o preconceito é considerado reprovável e a sua
materialização em acoes discriminatórias é inaceitável, no entanto subsistem
em relação a grupos étnicos, religiosos, migrantes, contra as mulheres… de
que são exemplo: é esperado que as mulheres desempenhem um determinado
papel na sociedade, preferencialmente esta deve casar, ter filhos, cuidar da
casa e anular a sua identidade/individualidade em função da família. Não se
espera que uma mulher não queira ter filhos, esta parece não ser uma opção;
Um outro exemplo de preconceito é relativamente a um casal gay não dever
poder adotar uma criança, porque o modelo tradicional de família não
contempla esta situação e porque se entende que uma família é constituída
pela mãe, pai e filhos e que este novo modelo familiar seria prejudicial para a
criança.

3.O preconceito denota um tipo especial de atitude em relação a um objeto, ou


seja, estimulo, e pode levar á discriminação se se materializar, se houver uma
componente comportamental posta em pratica. São conhecidas 4 categorias
de intolerâncias, a saber: racismo relativamente a cor da pele, ou diferenças
reliogosas, étnicas, quando se acredita existirem raças superiores e inferiores e
mais uma vez falamos em categorizar pessoas; sexismo com base no género
sexual, onde mulheres e homens são colocados em patamares diferentes da
sociedade e por isso existe desigualdade no acesso ao emprego, diferenças
salariais; heterossexismo que traduz o preconceito contra a homossexualidade,
dando lugar a estigma e criação de estereótipos por exemplo na disseminação
e propagação de doenças; idadismo, ou seja, os idosos são considerados
empecilhos na sociedade pelos mais novos.
Como forma de derrubar acentuar os efeitos do preconceito e discriminação
serão realizadas algumas atividades ao nível da disciplina de cidadania que
pretende transformar mentalidades, começando pelos mais jovens, na
comunidade escolar da seguinte forma:
Jovens entre os 13 e 18 anos iriam ter como missão apadrinhar um idoso da
sua área de residência que precise de apoio, dando lugar a uma troca de
experiências entre esta gerações, com atividades como leitura, fazer recados,
perceber de que forma estas pessoas já contribuíram para a sociedade
enquanto ativos no mercado de trabalho, saber um pouco mais da sua historia

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de vida. No caso do sexismo, seria de colocar em pratica um plano de trabalho
em que durante um mês homens e mulheres iriam desempenhar as mesmas
tarefas, num mesmo local de trabalho e em que ambos teriam de conciliar com
a vida pessoal. Este grupo seria encabeçado pelos gestores de empresas que
seriam os pioneiros neste percurso. A título de exemplo poderíamos optar por
iniciar o projeto no grupo SONAE.
Relativamente ao preconceito com base na orientação sexual-
homossexualidade, começar desde o inicio da vida escolar, e at+é antes no
processo de socialização, escolhendo pais e crianças do jardin de infância para
sensibilizar para o facto de que não devem incentivar os filhos a brincar com
carrinhos e jogar a bola por ser brincadeira de rapaz e as meninas de que
devem vestir rosa e brincar com bonecas. Não se deve tipificar coisa de rapaz
e coisa de rapariga, ainda mais utilizando nomes pejorativos como forma de
desincentivar um comportamento considerado reprovável. As crianças, jovens,
adultos devem ter liberdade para seguirem o seu caminho. Existe um grande
trabalho a fazer nesta área quando por vezes se compara qual o pior mal se o
filho ser homossexual ou casar com alguém de raça negra.
Relativamente ao racismo devido a cor da pele, motivo religioso, a tolerância
deve ser um valor a ser introduzido e desenvolvido ao longo de toda a infância
e adolescência. Acredita-se que são as crianças e os jovens capazes de mais
tarde introduzirem mudanças nos seus seios familiares. Para este objetivo ser
concretizado seria primordial a leitura da constituição portuguesa e da carta de
direitos fundamentais por todos aqueles que se encontram em idade escolar.
Para a execução das atividade com sucesso entende-se que a categorização
de pessoas como coisas deve ser abandonada, e que e ago que deve
acontecer desde cedo.

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