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CURSO DE PSICOLOGIA
DISCENTES:
SANTA CRUZ
2018
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culturais, coordenada por maneiras diferentes de pensar, agir e sentir, que são anteriores
ao seu nascimento, e as quais lhes são repassadas através de processos de aprendizagem
que o conduzem desde o nascimento até boa parte de sua vida adulta.
Esse processo perdura até atingir-se a adolescência, em que a maneira pela qual
se interioriza novos comportamentos e gera-se novos significados ao que é apresentado
se modifica, em acordo com os novos lugares vividos, às novas pessoas e visões de
mundo a qual são apresentados. A partir dessa nova fase, inicia-se o processo de
socialização secundária, e nesse novo estágio de socialização o indivíduo começa a
pensar mais por si próprio, a realizar questionamentos acerca do seu entorno e a formar
características particulares que o defina como ser existente em uma sociedade e em
determinado grupo social.
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indivíduos entram em contato com esses meios, como televisão, computadores e
celulares, e têm acesso a todos os recursos que eles oferecem.
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limitações, e devemos compreender que somos preconceituosos quando não damos o
lugar a que o outro tem direito, nesse contexto cabe citar as vagas reservadas, nos
estacionamentos, para deficientes tão utilizadas por pessoas que não portam nenhuma
necessidade especial. A utilização de linguagem verbal depreciativa é também outro
tipo de preconceito: imagine alguém dizendo para você frases do tipo: é muito triste ser
como você; se ele não fosse defeituoso eu namoraria com ele; tem um rosto bonito, no
entanto não serve para nada; E aí, imagine a deficiência aliada a outros marcadores
sociais da diferença, é o caso de um deficiente e negro, bem como, um deficiente negro
e idoso. A nossa sociedade é hipócrita e apesar de um discurso muitas vezes empático,
não é o que vivenciam essas pessoas, e dizer que o deficiente tem direito as mesmas
condições de vida do que o não deficiente, não é verdade, dizer que o negro não tem
dificuldades para participar de determinados grupos sociais, não é verdade, dizer que o
idoso é bem tratado e compreendido pela sociedade, também não é verdade.
Não precisou mais do que três meses de trabalho para que a bancária
B. sentisse todo preconceito que existe dentro do banco. Negra, mulher e
deficiente visual, ela reúne todos os perfis que sofrem discriminação nas
instituições financeiras, de acordo com o Mapa da Diversidade, divulgado pelos
bancos na semana passada. B. foi contratada por uma instituição financeira
dentro da cota para deficientes exigida pela lei. Logo nos primeiros dias de
trabalho, ela sentia os olhares atravessados e a cara fechada das pessoas,
principalmente no elevador. Uma gestora que trabalha no seu departamento nem
a cumprimentava, mesmo após os insistentes "olás" de B. Daí para as piadinhas
racistas foi um passo. "Até o dia que me irritei e cobrei o fim das piadinhas de
negro. Exigi respeito e, a partir do momento em que as pessoas me viram andando
com o pessoal do Sindicato, as piadinhas pararam", conta. B. é a única negra no
seu departamento.
Fonte:https://www.cut.org.br/noticias/bancaria-relata-preconceito-que-sofreu-
dentro-de-banco-a33d
Nessa realidade faz-se necessária uma reflexão acerca dos deficientes físicos,
dos negros, dos idosos, não só a formulação de leis, mas também o cumprimento das
mesmas, além de programas de sensibilização para a sociedade em geral, deve-se
mostrar, fazer lembrar a situação de vulnerabilidade em que estão inseridos alguns
indivíduos, que como todos os outros indivíduos tem direito de participar da sociedade
em que está presente. É preciso além de tudo extinguir a ideia de um indivíduo superior
ao outro.