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Redes de Computadores

Introdução

Fabricio Breve
www.fabriciobreve.com

Nota: a maioria dos slides dessa apresentação são traduzidos ou adaptados dos slides disponibilizados gratuitamente
pelos autores do livro KUROSE, James F. e ROSS, Keith W. Computer Networking: A Top-Down Approach. 8th Edition.
Pearson, 2020. Todo o material pertencente aos seus respectivos autores está protegido por direito autoral.
Chapter 1
Introduction
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Computer Networking: A
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Top-Down Approach
Thanks and enjoy! JFK/KWR 8th edition
All material copyright 1996-2020
Jim Kurose, Keith Ross
J.F Kurose and K.W. Ross, All Rights Reserved Pearson, 2020
Introduction: 1-2
Capítulo 1: introdução
Objetivo do capítulo: Visão geral / roteiro :
▪ Obter “sensação”, “visão ▪ O que é a Internet? O que é um
geral”, introdução à protocolo?
terminologia ▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
• mais profundidade, detalhes
acesso, mídia física
mais tarde no curso ▪ Núcleo da rede: comutação de
pacotes/circuitos, estrutura da internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ Segurança
▪ História

Introduction: 1-3
A Internet: uma visão básica
Bilhões de dispositivos de redes móveis
computação conectados: ISP nacional ou global
▪ hospedeiros = sistemas finais
▪ executando aplicações de rede
na “borda” da Internet

Comutadores de pacotes:
encaminham pacotes ISP local
(pedaços de dados) Internet
ou global

▪ roteadores, switches rede doméstica rede de


Enlaces de comunicação provedor
de conteúdo
▪ fibra, cobre, rádio, satélite rede de
datacenter
▪ taxa de transmissão: largura de
banda
Redes
rede
▪ coleção de dispositivos, roteadores, empresarial
enlaces: gerenciados por uma
organização Introduction: 1-4
Dispositivos “legais” conectados à Internet
Tweet-a-watt:
monitora uso de energia

bicicletas

Marcapasso e monitor

Amazon Echo Torradeira habilitada para


Porta Retratos IP
web + previsão do tempo
Geladeira
com Internet
Slingbox: remote carros
control cable TV
Câmeras de Dispositivos de
Segurança Realidade Aumentada
colchões scooters
com sensores

Dispositivos de
Outros?
Internet phones jogos Fitbit
Introduction: 1-5
A Internet: uma visão básica
rede móvel
4G
▪ Internet: “rede de redes” ISP nacional ou global

• ISPs interconectados
Streaming
▪ protocolos estão em todo lugar Skype
IP
de vídeo
• controle de envio e recebimento de
ISP local
mensagens ou regional
• ex.: HTTP (Web), streaming de vídeo,
Skype, TCP, IP, WiFi, 4G, Ethernet rede residencial rede de
provedor
HTTP de conteúdo rede de
▪ Padrões de Internet datacenter
Ethernet
• RFC: Request for Comments
• IETF: Internet Engineering Task rede
TCP

Force empresarial

WiFi
Introduction: 1-6
A Internet: uma visão de “serviços”
▪ Infraestrutura que fornece rede móvel

serviço para aplicativos: ISP nacional ou global

• Web, streaming de vídeo,


teleconferência multímidia, email, Streaming
jogos, comércio eletrônico, mídia Skype de vídeo
social, aparelhos interconectados, … ISP local
ou regional
▪ fornece uma interface de
programação para aplicações rede doméstica rede de
provedor
distribuídas: HTTP de contéudo rede de
datacenter
• “ganchos” que permitem que aplicativos
que enviam/recebem dados se “conectem”
para usar o serviço de transporte da
Internet rede
empresarial
• oferece opções de serviço, análogas ao
serviço postal Introduction: 1-7
O que é um protocolo?
Protocolos Protocolos de rede:
humanos: ▪ computadores (dispositivos) em vez de
▪ “que horas são?” humanos
▪ “tenho uma pergunta” ▪ todas as atividades de comunicação na
Internet regidas por protocolos
▪ apresentações de
pessoas Protocolos definem o formato e
Regras para: ordem de mensagens enviadas e
… mensagens específicas recebidas entre entidades de rede,
envia
… ações específicas tomadas e ações tomadas na transmissão e
quando uma mensagem ou recepção de mensagens
outros eventos são
recebidos
Introduction: 1-8
O que é um protocolo?
Um protocol humano e um protocol de redes de
computadores:

Oi requisição de
conexão TCP
Oi resposta de
conexão TCP
Que horas
são? GET http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross
2:00
<file>
tempo

Q: outros protocolos humanos?


Introduction: 1-9
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-10
Um olhar mais atento sobre a estrutura
da Internet rede móvel

Borda da rede : ISP nacional ou global

▪ hospedeiros: clientes e servidores


▪ servidores frequentemente em
data center ISP local
ou regional

rede doméstica rede de


provedor
de conteúdo rede de
datacenter

rede
empresarial

Introduction: 1-11
Um olhar mais atento sobre a estrutura
da Internet rede móvel

Borda da rede : ISP nacional ou global

▪ hospedeiros: clientes e servidores


▪ servidores frequentemente em
data center ISP local
ou regional

Redes de acesso, mídia física: rede doméstica rede de


provedor
▪enlaces de comunicação com e sem de conteúdo rede de
datacenter

fio

rede
empresarial

Introduction: 1-12
Um olhar mais atento sobre a
estrutura da Internet rede móvel

Borda da rede : ISP nacional ou global

▪ hospedeiros: clientes e
servidores
▪ servidores frequentemente em
data center ISP local
ou regional

Redes de acesso, mídia física: rede doméstica rede de


▪enlaces de comunicação com e provedor
de conteúdo rede de
sem fio datacenter

Núcleo da rede:
▪ roteadores interconectados rede
empresarial
▪ rede de redes
Introduction: 1-13
Redes de acesso e mídia física
Q: Como conectar sistemas finais rede móvel
ISP nacional ou global
ao roteador de borda?
▪ redes de acesso residencial
▪ redes de acesso institucional (escola,
empresa)
ISP local
▪ redes de acesso móvel (WiFi, 4G/5G) ou regional

rede doméstica rede de


provedor
de conteúdo rede de
datacenter

rede
empresarial

Introduction: 1-14
Acesso a rede: Modem discado
escritório
central
rede de
telefone Internet

modem
PC modem
discado
doméstico do ISP
doméstico
(p. e., AOL)

❖ usa infraestrutura de telefonia existente


❖ casa conectada ao escritório central
❖ até 56 kbps de acesso direto ao roteador (geralmente menos)
❖ não pode navegar e telefonar ao mesmo tempo:
não está “sempre ligado”
Introduction: 1-15
Placa de Fax Modem U.S. Robotics
ISA - 33,6 Kbps
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-862105012-placa-fax-modem-us-robotic-
isa-336-kbps-usado-_JM

Fax Modem Externo 3Com OfficeConnect


Fax Modem Externo U.S. Robotics
56K Business Modem
33,6 Kbps – Conexão Serial
Fonte: https://www.amazon.com/Robotics-Sportster-33-6K-External-000839- Conexão USB 1-16
09/dp/B00004Z7Y4 Fonte: arquivo pessoal
Redes de acesso: acesso baseado em cabo
cable headend

cable splitter
modem

C
O
V V V V V V N
I I I I I I D D T
D D D D D D A A R
E E E E E E T T O
O O O O O O A A L

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Canais

multiplexação por divisão de frequência (frequency division multiplexing -


FDM): diferentes canais transmitidos em diferentes bandas de frequência
Introduction: 1-17
Redes de acesso: acesso baseado em cabo
fim do cabo de difusão

cable splitter cable modem


modem CMTS termination system
dados, TV transmitidos em diferentes
frequências sobre cabo compartilhado ISP
da rede de distribuição

▪ HFC: hybrid fiber coax


• assimétrico: até 40 Mbps – 1.2 Gbps de taxa de transmissão downstream, 30-100
Mbps de taxa de transmissão upstream
▪ rede de cabos e fibras anexam casas ao roteador do ISP
• casas compartilham a rede de acesso até o fim do cabo de difusão
Introduction: 1-18
Cable Modem Thomson
(inclui gateway de VoIP)
Fonte: arquivo pessoal

1-19
Redes de acesso: digital subscriber line (DSL)
escritório central rede de
telefonia

DSL splitter
modem DSLAM

voz e dados transmitidos ISP


em diferentes frequências por multiplexador
linha dedicada até o escritório central de acesso DSL

▪ usa a linha telefônica existente até o DSLAM do escritório central


• dados sobre a linha telefônica DSL vão para a Internet
• voz sobre a linha telefônica DSL vai para rede telefônica
▪ taxa de transmissão downstream dedicada de 24-52 Mbps
▪ taxa de upstream dedicada de 3.5-16 Mbps
Introduction: 1-20
Splitter ADSL
Fonte: arquivo pessoal

Modem ADSL2+ TP-Link TD-W8960N


(inclui funções de roteador e WiFi)
Fonte: arquivo pessoal

Modem ADSL2+ Datacom DM2270


(inclui funções de roteador e WiFi) Modem ADSL D-Link DSL-500G 1-21
Fonte: arquivo pessoal Fonte: arquivo pessoal
Acesso à rede via Rádio
▪ Utiliza os protocolos da família IEEE 802.11
(WiFi), porém com antenas externas
• Frequências de 2,4 GHz e 5 GHz
• Clientes com antenas direcionais
• Só funciona com linha de visada direta (sem
obstáculos)
▪ Uso se tornou bastante comum em
cidades do interior do Brasil, pelo baixo
custo de implantação
• Downstream e upstream: tipicamente < 5 Mbps
• Vem sendo substituído por FTTH e FTTx

Introduction: 1-22
Rádio WiFi Externo USB, com pigtail para conexão de Rádio WiFi acoplado diretamente na Antena Externa e Cabo Ethernet PoE (Power
antena externa over Ethernet)
Fonte: arquivo pessoal Fonte: arquivo pessoal
1-23
FTTH (Fiber To The Home)
▪ Tecnologia que leva a fibra óptica até a casa do
cliente
• Arquiteturas competindo:
• AON (Active Optical Networks)
• PON (Passive Optical Networks)
▪ PON
• Cada casa tem um ONT (Optical Network Terminator),
conectado por uma fibra dedicada em um splitter na
vizinhança.
• Splitter combina o sinal de várias casas (<100) em uma
única fibra que vai até o OLT (Optical Line Terminator)
no provedor

Introduction: 1-24
FTTH (Fiber To The Home)
▪Vem sendo adotado por grandes e pequenos provedores
• Substituindo rádio e ADSL, suprindo a demanda por mais
largura de banda que tais tecnologias não conseguem atender
• Downstream e upstream tipicamente < 1 Gbps
• GPON (Gigabit PON) permite até 2,5Gbps
• Pode integrar TV (IPTV) e telefone (VoIP)
• Alternativamente leva-se a fibra até próximo da casa do
usuário (até um armário próximo, até o prédio, etc.), usando
cobre na parte final
• Chamados genericamente de FTTx

Introduction: 1-25
ONT GPON Askey RTF3505VW-N1
(inclui funcionalidades de roteador, ponto de acesso WiFi e VoIP)
Fonte: arquivo pessoal

1-26
Redes de acesso: redes domésticas
Dispositivos
com e sem fio

de/para fim do cabo


de difusão ou
frequentemente combinados escritório central
em uma única caixa

modem a cabo, DSL, etc.

ponto de acesso sem fio roteador, firewall, NAT


WiFi (54, 450 Mbps)
rede Ethernet cabeada (1 Gbps)
Introduction: 1-27
Roteador ASUS RT-AC86U
com Gigabit Ethernet e Wireless-AC2900 Dual Band 1-28
Fonte: arquivo pessoal
Rede de acesso sem fio
Rede de acesso sem fio compartilhada conecta o sistema final ao
roteador
▪ via estação base, também chamada de “ponto de acesso” (access point)

Redes locais sem fio - Wireless Redes de acesso celular de área ampla -
local area networks (WLANs) Wide-area cellular access networks
▪ normalmente dentro ou ao redor ▪ fornecido por operada de rede de telefonia
do prédio (cerca de 30 metros) móvel celular (10’s km)
▪ 802.11b/g/n (WiFi): Taxa de ▪ 10’s Mbps
transmissão de 11, 54, 450 Mbps ▪ redes celulares 4G (5G chegando)
▪ 802.11b: 11 Mbps
▪ 802.11a/g: 54 Mbps
▪ 802.11n: até 600 Mbps
▪ 802.11ac: até 6,8 Gbps
▪ 802.11ax: até 9,6 Gbps

para Internet
para Internet
Introduction: 1-29
Redes de acesso: redes empresariais
enlace empresarial
para ISP (Internet)
roteador institucional
switch e-mail institucional
Ethernet servidores web

▪ empresas, universidades, etc.


▪ mistura de tecnologias de enlace com fio e sem fio, conectando uma
mistura de switches e roteadores (vamos cobrir as diferenças em breve)
▪ Ethernet: acesso com fio a 100Mbps, 1Gbps, 10Gbps
▪ WiFi: pontos de acesso sem fio a 11, 54, 450 Mbps
Introduction: 1-30
Redes de acesso: redes de data centers
rede móvel
▪ enlaces de alta largura de banda (10s a ISP nacional ou global
100s Gbps) conectam centenas a milhares
de servidores juntos e à Internet

ISP local
ou regional

rede doméstica rede de


provedor
de conteúdo rede de
datacenter

Cortesia: Massachusetts Green High Performance Computing rede


Center (mghpcc.org) empresarial

Introduction: 1-31
Hospedeiro: envia pacotes de dados
função de envio do hospedeiro:
▪ pega a mensagem da aplicação
▪ quebra em pedaços menores, dois pacotes,
conhecidos como pacotes, de L bits cada
tamanho L bits
▪ transmite pacote para a rede de 2 1
acesso com taxa de transmissão R
• taxa de transmissão do enlace, hospedeiro
também chamada capacidade R: taxa de transmissão
do enlace ou largura de banda do enlace
do enlace
atraso na tempo necessário L (bits)
transmissão = para transmitir =
do pacote o pacote de L-bits R (bits/s)
Introduction: 1-32
no enlace
Enlaces: mídia física
▪ bit: se propaga entre pares Par Trançado (Twisted pair -
transmissor/receptor
TP)
▪ enlace físico: o que existe
entre transmissor e receptor ▪ dois fios de cobre isolados
• Categoria 5: Ethernet 100 Mbps, 1 Gbps
▪ mídia guiada:
• Categoria 6: Ethernet 10Gbps
• sinais se propagam em
mídia sólida: cobre, fibra,
coaxial
▪ mídia não guiada:
• sinais se propagam
livremente, por exemplo,
rádio

Introduction: 1-33
Par Trançado
▪ Existem basicamente dois tipos:
sem blindagem (UTP – Unshielded
Twisted Pair) e com blindagem (STP
– Shielded Twisted Pair)
▪ Esse tipo de cabo utiliza o conector
chamado RJ-45
▪ Técnica de cancelamento: cada par
transmite o mesmo sinal nos dois
fios, porém com polaridade
invertida.

Foto CAT5e vs. CAT6 extraída de : https://www.blackbox.com.br/pt-br/page/43870/Recursos/Suporte-


Tecnico/black-box-explica/Copper-Cable/Categorias-5e-e-6 34
Enlaces: mídia física
Cabo coaxial: Cabo de fibra óptica:
▪ dois condutores de cobre ▪ fibra de vidro carregando pulsos de luz,
concêntricos cada pulso é um bit
▪ operação de alta velocidade:
▪ bidirecional
• transmissão ponto a ponto de alta
▪ Banda larga: velocidade (10’s-100’s Gbps)
• vários canais de frequência no cabo ▪ baixa taxa de erro:
• 100’s Mbps por canal
• repetidores bem espaçados
• imune a ruído eletromagnético

Introduction: 1-35
Enlaces: mídia física
Rádio sem fio Tipos de enlaces de rádio:
▪ sinal transportado em várias ▪ Wireless LAN (WiFi)
“bandas” no espectro • 10-100’s Mbps; 10’s de metros
eletromagnético
▪ área ampla (ex.: celular 4G)
▪ nenhum “fio” físico
• 10’s Mbps por ~10 Km
▪ difusão, “half-duplex” (emissor
para receptor) ▪ Bluetooth: substituto de cabos
▪ efeitos do ambiente na • curtas distâncias, taxas limitadas
propagação: ▪ microondas terrestre
• reflexão • ponto-a-ponto; canais de 45 Mbps
• obstrução por objetos
• interferência/ruído
▪ satélite
• até 45 Mbps por canal
• 270 ms de atraso fim a fim
Introduction: 1-36
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-37
O núcleo da rede
▪ malha de roteadores interconectados rede móvel
ISP nacional ou global
▪ comutação de pacotes: hospedeiro
quebra mensagens da camada de
aplicação em pacotes
• rede encaminha pacotes de um ISP local
ou regional
roteador para o próximo, através dos
enlaces do caminho da origem ao rede doméstica rede de
destino provedor
de conteúdo rede de
datacenter

rede
empresarial

Introduction: 1-38
Duas funções principais do núcleo da rede
algoritmo de Roteamento:
routing algorithm
roteamento
▪ ação global:
Encaminhar: tabela
localdeforwarding
encaminhamento local
table determinar os
▪ aka “switching” Valor de cabeç. enlace de saída caminhos de origem a
0100 3 destino a serem
▪ ação local: mover 0101 2
percorridos pelos
os pacotes que 0111
1001
2
1 pacotes
chegam nos
enlaces de entrada ▪ algoritmos de
do roteador para o roteamento
enlace de saída 1
apropriado do 3 2
roteador

endereço de destino no
cabeçalho do pacote que chega
Introduction: 1-39
roteamento

Introduction: 1-40
encaminhamento
encaminhamento

Introduction: 1-41
Comutação de pacotes: armazenar e encaminhar

L bits
por pacote
3 2 1
origem destino
R bps R bps

▪ atraso na transmissão do pacote : leva L/R Exemplo numérico de um


segundos para transmitir (empurrar para fora) o salto:
pacote de L bits para o enlace de R bps ▪ L = 10 Kbits
▪ armazenar e encaminhar: o pacote inteiro ▪ R = 100 Mbps
precisa chegar no roteador antes de ser ▪ atraso de transmissão de
transmitido no próximo enlace um salto = 0,1 ms
Introduction: 1-42
Comutação de pacotes: enfileiramento
R = 100 Mb/s
A C

D
B R = 1,5 Mb/s
E
fila de pacotes esperando
por transmissão através do
enlace de saída

Enfileiramento ocorre quando o trabalho chega mais rápido do que pode


ser atendido :

Introduction: 1-43
Comutação de pacotes: enfileiramento
R = 100 Mb/s
A C

D
B R = 1,5 Mb/s
E
fila de pacotes esperando
por transmissão através do
enlace de saída

Enfileiramento e perda de pacotes: se a taxa de chegada (em bps) para o


enlace exceder a taxa de transmissão (bps) do enlace por algum período
de tempo:
▪ os pacotes ficarão na fila, esperando para serem transmitidos no enlace de
saída
▪ pacotes podem ser descartados (perdidos) se a memória (buffer) no roteador
ficar cheia
Introduction: 1-44
Alternativa para comutação de pacotes: comutação
de circuitos
recursos fim-fim alocados (reservados)
para “chamada” entre a origem e o
destino
▪ no diagrama, cada enlace tem quatro
circuitos.
• a chamada obtém o 2º circuito no enlace
superior e o 1º circuito no enlace direito.
▪ recursos dedicados: sem compartilhamento
• desempenho tipo circuito (garantido)
▪ segmento de circuito inativo se não for usado
por chamada (sem compartilhamento)
▪ comumente usado em redes telefônicas tradicionais

* Confira os exercícios interativos online para mais exemplos: http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross/interactive


Introduction: 1-45
Comutação de circuitos: FDM e TDM
Frequency Division Multiplexing
(FDM) – Multiplexação por Divisão de 4 usuários
Frequência

frequência
▪ frequências ópticas eletromagnéticas
divididas em bandas de frequência
(estreitas)
▪ cada chamada alocada em sua tempo
própria banda, pode transmitir na
taxa máxima dessa banda estreita

frequência
Time Division Multiplexing (TDM) –
Multiplexação por divisão de tempo
▪ tempo dividido em slots
▪ Para cada chamada são alocados slots
periódicos, pode transmitir na taxa máxima tempo
da banda de frequência (mais ampla)
(apenas) durante seu(s) intervalo(s) de tempo
Introduction: 1-46
Comutação de pacotes versus comutação de
circuitos
exemplo:
▪ enlace de 1 Gb/s
N
▪ cada usuário: users enlace de 1 Gbps
• 100 Mb/s quando “ativo”
• ativo 10% do tempo
Q: quantos usuários podem usar esta rede em comutação de circuitos e comutação de
pacotes?

▪ comutação de circuitos: 10 usuários


▪ comutação de pacotes: com 35 Q: como obtivemos o valor 0,0004?
usuários, probabilidade de > 10
ativos ao mesmo tempo é menor
R: Problema P8 no Cap. 1 do livro
(apenas para aqueles com curso em
que 0,0004 * probabilidade)
* Confira os exercícios interativos online para mais exemplos: http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross/interactive
Introduction: 1-47
Comutação de pacotes versus comutação de
circuitos
A comutação de pacote é a grande vencedora?
▪ ótima para dados “intermitentes” - às vezes há dados para enviar, mas outras vezes não

• compartilhamento de recursos
• mais simples, sem configuração de chamada
▪ congestionamento excessivo possível: atraso e perda de pacote devido a estouro de
buffer
• protocolos necessários para transferência confiável de dados e controle de
congestionamento
▪ Q: Como fornecer comportamento semelhante ao de um circuito com comutação de
pacotes?
• “É complicado.” Vamos estudar várias técnicas que tentam tornar a comutação de
pacotes o mais "semelhante a um circuito" possível.
Q: analogias humanas de recursos reservados (comutação de circuitos)
versus alocação sob demanda (comutação de pacotes)?
Introduction: 1-48
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
▪ hospedeiros se conectam à Internet rede móvel
ISP nacional ou global
via Provedores de acesso (access
Internet Service Providers - ISPs)
▪ ISPs de acesso, por sua vez, devem
estar interconectados
• de modo que quaisquer dois ISP local
ou reginal
hospedeiros (em qualquer lugar!)
possam enviar pacotes um para o rede doméstica rede de
outro provedor
de conteúdo
▪ a rede de redes resultante é muito
rede de
datacenter

complexa rede
• evolução dirigida por economia e empresarial

políticas nacionais
Vamos fazer uma abordagem passo a passo para descrever a estrutura atual da Internet
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Questão: dados milhões de provedores (ISPs) de acesso, como conecta-los?

rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de
rede de acesso
acesso

rede de rede de
acesso acesso

rede de
acesso
rede de
acesso

rede de
acesso
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso

Introduction: 1-50
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Questão: dados milhões de provedores (ISPs) de acesso, como conecta-los?

rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de
rede de acesso
acesso

Conectar cada provedor (ISP) de


acesso a todos os outros
rede de
rede de
acesso diretamente não escala: O(N2) acesso

conexões.
rede de
acesso
rede de
acesso

rede de
acesso
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso

Introduction: 1-51
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Opção: conectar cada provedor (ISP) de acesso a um ISP de trânsito global.
Provedores (ISPs) clientes e fornecedores tem um acordo econômico.
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de
rede de acesso
acesso

ISP
rede de
acesso
global rede de
acesso

rede de
acesso
rede de
acesso

rede de
acesso
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso

Introduction: 1-52
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Mas se um ISP global for um negócio viável, haverá concorrentes ….

rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de
rede de acesso
acesso ISP A

rede de
acesso ISP B rede de
acesso

rede de ISP C
acesso
rede de
acesso

rede de
acesso
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso

Introduction: 1-53
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Mas se um ISP global for um negócio viável, haverá concorrentes …. que vão
querer estar conectados
Internet exchange point
rede de rede de

rede de
acesso acesso
(ponto de troca de tráfego)
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
IXP rede de
rede de acesso
acesso ISP A

rede de
acesso
IXP ISP B rede de
acesso

rede de ISP C
acesso
rede de
acesso

rede de
acesso
peering link (parceria)
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso

Introduction: 1-54
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
… e redes regionais podem surgir para conectar redes de acesso a
ISPs
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
IXP rede de
rede de acesso
acesso ISP A

rede de
acesso
IXP ISP B rede de
acesso

rede de ISP C
acesso
rede de
acesso

rede de
acesso
ISP regional rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso

Introduction: 1-55
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
… e redes de provedores de conteúdo (por exemplo, Google, Microsoft, Akamai)
podem executar sua própria rede, para trazer serviços e conteúdo perto dos usuários
finais
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
IXP rede de
rede de acesso
acesso ISP A

Rede de provedor de conteúdo


rede de
acesso
IXP ISP B rede de
acesso

rede de ISP C
acesso
rede de
acesso

rede de
acesso
ISP regional rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso

Introduction: 1-56
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
ISP Nível 1 ISP Nível 1 Google
IXP IXP IXP
ISP Regional ISP Regional

ISP de ISP de ISP de ISP de ISP de ISP de ISP de ISP de


acesso acesso acesso acesso acesso acesso acesso acesso

No “centro”: número pequeno de grandes redes bem conectadas


▪ provedores comerciais “nível 1” (ex: Level 3, Sprint, AT&T, NTT), cobertura nacional e
internacional
▪ redes de provedores de conteúdo (ex.: Google, Facebook): rede privada que conecta seus
data centers à Internet, muitas vezes ignorando provedores de nível 1 e regionais Introduction: 1-57
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-58
Como ocorre o atraso e a perda de pacotes?
▪ pacotes enfileiram nos buffers do roteador, aguardando a vez para a
transmissão
▪ o comprimento da fila aumenta quando a taxa de chegada ao enlace (temporariamente)
excede a capacidade do enlace de saída
▪ perda de pacote ocorre quando a memória que armazena os pacotes
enfileirados se enche
pacote sendo transmitido (atraso de transmissão)

B
pacotes em buffers (atraso de enfileiramento)
buffers livres (disponíveis): pacotes chegando são
descartados (perdidos) se não há buffers livres
Introduction: 1-59
Atraso de pacotes: quatro fontes
transmissão
A propagação

B
processamento
nodal enfileiramento

dnodal = dproc + dqueue + dtrans + dprop

dproc: processamento nodal dqueue: atraso de enfileiramento


▪ checa erros de bits ▪ tempo esperando no enlace de saída
▪ determina enlace de saída para transmissão
▪ tipicamente < microssegundos ▪ depende do nível de
congestionamento do roteador
Introduction: 1-60
Atraso de pacotes: quatro fontes
transmissão
A propagação

B
processamento
nodal enfileiramento

dnodal = dproc + dqueue + dtrans + dprop


dtrans: atraso de transmissão: dprop: atraso de propagação:
▪ L: tamanho do pacote (bits) ▪ d: tamanho do enlace físico
▪ R: taxa de transmissão do enlace ▪ s: velocidade de propagação (~2x108
(bps) metros/segundo)
▪ dtrans = L/R ▪ dprop = d/s
dtrans e dprop
muito diferentes Introduction: 1-61
Analogia da caravana
100 km 100 km

caravana de 10 carros cabine de pedágio cabine de pedágio cabine de pedágio


(pacote de 10 bits) (enlace)

▪ carro ~ bit; caravana ~ pacote; ▪ tempo de “empurrar” a


serviço de pedágio ~ enlace de
transmissão caravana inteira através da
▪ cabine de pedágio leva 12 segundos cabine de pedágio para a
para atender um carro (tempo de rodovia = 12×10 = 120 seg
transmissão de bits)
▪ carros “propagam” a 100 km/h ▪ tempo para o último carro se
▪ Q: Quanto tempo até a caravana
propagar da 1ª para a 2ª
estar alinhada antes da segunda cabine de pedágio: 100km /
cabine de pedágio? (100km / h) = 1 hora
▪ R: 62 minutos Introduction: 1-62
Analogia da caravana
100 km 100 km

caravana de 10 carros cabine de pedágio cabine de pedágio


(pacote de 10 bits) (roteador)

▪ suponha que os carros agora “propaguem-se” a 1000 km/h


▪ e suponha que a cabine de pedágio agora leve um minuto para atender um carro
▪ Q: Carros chegarão à segunda cabine antes que todos os carros tenham sido
atendidos na primeira cabine?
R: Sim! após 7 min, o primeiro carro chega à segunda cabine; três carros
ainda estão na primeira cabine.

Introduction: 1-63
Atraso de enfileiramento de pacotes (revisitado)
▪ a: taxa média de chegada de pacotes

média do atraso de fila


▪ L: comprimento do pacote (bits)
▪ R: largura de banda do enlace (taxa de
transmissão de bits)
L .a taxa de chegada de bits “intensidade
:
R taxa de atendimento de bits do tráfego” intensidade de tráfego =
La/R
1

▪ La/R ~ 0: média do atraso de fila pequeno La/R ~ 0

▪ La/R -> 1: média do atraso de fila grande


▪ La/R > 1: “trabalho” chegando é maior do
que o que pode ser atendido – atraso
médio infinito!
La/R -> 1
Introduction: 1-64
Atrasos e rotas “reais” da Internet
▪ como são os atrasos e perdas “reais” na Internet?
▪ programa traceroute: fornece medição de atraso da origem
até todos os roteadores ao longo do caminho fim a fim da
Internet em direção ao destino. Para todo i:
• envia três pacotes que alcançarão o roteador i no caminho para o
destino (com um valor do campo time-to-live de i)
• roteador i irá retornar pacotes para o remetente
• remetente mede o intervalo de tempo entre a transmissão e a
resposta

3 sondas 3 sondas

3 sondas

Introduction: 1-65
Atrasos e rotas reais da Internet
traceroute: gaia.cs.umass.edu para www.eurecom.fr
3 medições de atraso de
gaia.cs.umass.edu para cs-gw.cs.umass.edu
1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 3 medidas de atraso
2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms
3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms para border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu
4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms
5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms
6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms
7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms enlace trans-oceânico
8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms
9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms
10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms parece que os atrasos
11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms
12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms diminuiram! Por quê?
13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms
14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms
15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms
16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms
17 * * *
18 * * * * significa sem resposta (sonda perdida, roteador não respondendo)
19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms

* Faça alguns traceroutes a partir de países exóticos em www.traceroute.org


Introduction: 1-66
1-67
1-68
1-69
1-70
1-71
1-72
1-73
Perda de pacote
▪ fila (buffer) que precede o enlace tem capacidade finita
▪ pacote que chega à fila cheia é descartado (perdido)
▪ o pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó anterior, pelo
sistema final de origem ou não ser retransmitido
buffer
(área de espera) pacote sendo transmitido
A

B
pacote chegando ao
buffer cheio é perdido

* Confira o applet Java para uma animação interativa (no site da editora) de enfileiramento e perda
Introduction: 1-74
Vazão
▪ vazão: taxa (bits / unidade de tempo) na qual os bits estão sendo
enviados do emissor para o receptor
• instantânea: taxa em determinado momento
• média: taxa por um período mais longo de tempo

servidor,
servidor envia cano que
com capacidade dopode
enlace capacidade
cano quedo enlace
pode
arquivo bits carregar
de F no
bits(fluido) fluido na
Rs bits/seg Rc bits/seg
carregar fluido na
para enviar
tubopara o taxa taxa
cliente (Rs bits/seg) (Rc bits/sec)
Introduction: 1-75
Vazão
Rs < Rc Qual é a taxa de transferência fim a fim média?

Rs bits/seg Rc bits/seg

Rs > Rc Qual é a taxa de transferência fim a fim média?

Rs bits/seg Rc bits/seg

enlace de gargalo
enlace no caminho fim a fim que restringe a vazão fim a fim
Introduction: 1-76
Taxa de transferência: cenário de rede
▪ vazão fim a fim por
Rs conexão:
Rs Rs min(Rc,Rs,R/10)
▪ na prática: Rc ou Rs é
R frequentemente o
Rc
gargalo
Rc
Rc
* Confira os exercícios interativos online para mais
exemplos: http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross/

10 conexões (razoavelmente)
compartilham enlace de gargalo de
backbone de R bits/seg Introduction: 1-77
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-78
Segurança de rede
▪ A Internet não foi originalmente projetada com (muita)
segurança em mente
• visão original: “um grupo de usuários que se confiam
mutuamente, conectados a uma rede transparente” ☺
• projetistas de protocolo de Internet brincam de “pega pega"
• considerações de segurança em todas as camadas!
▪ Agora precisamos pensar sobre:
• como os bandidos podem atacar redes de computadores
• como podemos defender as redes contra ataques
• como projetar arquiteturas que são imunes a ataques
Introduction: 1-79
Bandidos: colocam malware em hospedeiros via
Internet
▪ malware pode chegar ao hospedeiro por:
• vírus: infecção auto-replicante por receber/executar um objeto (ex.: anexo de
e-mail)
• worm: infecção auto-replicante por passivamente receber um objeto que se
executa por si próprio
▪ spyware: malware que pode gravar teclas pressionadas, web sites
visitados e enviar informações para um site de coleta
▪ hospedeiro infectado pode ser colocado em uma botnet, usada para
spam e ataques DDoS (a seguir)

Introduction: 1-80
Bandidos: interceptação de pacotes
“farejamento” (“sniffing”) de pacotes:
▪ mídia de difusão (Ethernet compartilhada, redes sem fio)
▪ interface de rede promíscua lê/registra todos os pacotes
(incluindo senhas!) que passam por ela

A C

org:B dest:A carga


B

O software Wireshark usado em nossos laboratórios de fim de capítulo é um


farejador de pacotes (gratuito)
Introduction: 1-81
Bandidos: identidade falsa
Spoofing de IP: injeção de pacote com endereço de origem
falso

A C

org:B dest:A carga

Introduction: 1-82
Bandidos: negação de serviço
Denial of Service (DoS) – negação de serviço: os atacantes
tornam os recursos (servidor, largura de banda)
indisponíveis para o tráfego legítimo, sobrecarregando os
recursos com tráfego falso
1. selecionar alvo
2. invadir hospedeiros
em torno da rede
(ver botnet)
3. enviar pacotes para o alvo

alvo a partir de
hospedeiros
comprometidos Introduction: 1-83
Linhas de defesa:
▪ autenticação: provando que você é quem você diz que é
• as redes celulares fornecem identidade de hardware por meio do
cartão SIM; nenhum hardware desse tipo ajuda na Internet
tradicional
▪ confidencialidade: via criptografia
▪ checagem de integridade: assinaturas digitais evitam/detectam
adulteração
▪ restrições de acesso: VPNs protegidas por senha
▪ firewalls: “middleboxes” especializados em redes de acesso e
núcleo:
▪ desativado por padrão: filtre os pacotes de entrada para restringir
remetentes, destinatários e aplicativos
▪ detectar/reagir a ataques DoS
… muito mais sobre segurança (em todo o Capítulo 8) Introduction: 1-84
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-85
“Camadas” de protocolo e modelos de referência

Redes são complexas, com Questão: existe alguma


muitas “peças”: esperança de organizar a
▪ hospedeiros estrutura das redes?
▪ roteadores ▪e/ou nossa discussão
▪ enlaces de várias mídias de redes?
▪ aplicações
▪ protocolos
▪ hardware, software

Introduction: 1-86
Exemplo: organização de viagens aéreas
Transferência ponta a ponta de pessoa mais bagagem
ticket (comprar) ticket (reclamar)
bagagem (despachar) bagagem (retirar)
portões (embarcar) portões (desembarcar)
pista (decolar) pista (pouso)
aeronave em rota aeronave em rota
aeronave em rota

Como você definiria/discutiria o sistema de viagens aéreas?


▪ uma série de etapas, envolvendo muitos serviços
Introduction: 1-87
Exemplo: organização de viagens aéreas

ticket (comprar) serviço de tickets ticket (reclamar)


bagagem (despachar) serviço de bagagem bagagem (retirar)
portões (embarcar) serviço de portões portões (desembarcar)
pista (decolar) serviço de pista pista (aterrissar)
aeronove em rota serviço de roteamento
aeronave em rota aeronove em rota

camadas: cada camada implementa um serviço


▪ por meio de suas próprias ações de camada interna
▪ contando com os serviços fornecidos pela camada abaixo
Introduction: 1-88
Por que camadas?
Abordagem para projetar/discutir sistemas complexos:
▪ estrutura explícita permite a identificação e a relação
das peças do sistema
• modelo de referência de camadas para discussão
▪ modularização facilita a manutenção e atualização
do sistema
• mudança na implementação de serviço da camada:
transparente para o resto do sistema
• por exemplo, a mudança no procedimento de embarque
não afeta o resto do sistema

Introduction: 1-89
Pilha de camadas de protocolos de Internet
▪ aplicação: suporte a aplicações de rede
• HTTP, IMAP, SMTP, DNS
aplicação
aplicação
▪ transporte: transferência de dados processo a
processo
• TCP, UDP transport
transporte
▪ rede: roteamento de datagramas da origem ao rede
network
destino
• IP, protocolos de roteamento
enlace
link
▪ enlace: transferência de dados entre
elementos vizinhos physical
física
• Ethernet, 802.11 (WiFi), PPP
▪ física: bits “no fio”

Introduction: 1-90
Serviços, Camadas e Encapsulamento
M
aplicação Aplicação troca mensagens para implementar alguns serviços aplicação
de aplicação usando serviços da camada de transporte
Ht M
transporte Protocolo da camada de transporte transfere M (ex.: de transporte
maneira confiável) de um processo para outro, usando
serviços da camada de rede
rede rede
▪ protocolo da camada de transporte
encapsula mensagem da camada de
enlace aplicação, M, com cabeçalho de enlace
transporte camada-a-camada Ht para criar
física um segmento de transporte física
• Ht usado pelo protocolo da camada de
transporte para implementar seu
origem serviço destino

Introduction: 1-91
Serviços, Camadas e Encapsulamento
M
aplicação aplicação
Ht M
transporte Protocolo da camada de transporte transfere M (ex.: de maneira confiável) transporte
de um processo para outro, usando serviços da camada de rede

rede Hn Ht M rede
Protocolo da camada de rede transfere segmento da
camada de transporte [Ht | M] de um hospedeiro para
enlace outro, usando serviços da camada de enlace enlace
▪ protocolo da camada de rede encapsula
segmento da camada de transporte [Ht | M]
física com cabeçalho de rede camada-a-camada física
Hn para criar um datagrama da camada de
origem rede destino
• Hn usado pelo protocolo da camada de
rede para implementar seu serviço Introduction: 1-92
Serviços, Camadas e Encapsulamento
M
aplicação aplicação
Ht M
transporte transporte

rede Hn Ht M rede
Protocolo da camada de rede transfere segmento da camada de transporte
[Ht | M] de um hospedeiro para outro, usando serviços da camada de enlace

enlace H l Hn H t M enlace
Protocolo da camada de enlace transfere datagrama [Hn|
[Ht |M] de elemento para elemento vizinho, usando
física serviços da camada física física
▪ protocolo da cmada de enlace encapsula
origem datagrama de rede [Hn| [Ht |M], com destino
cabeçalho da camada de enlace Hl para
criar um quadro da camada de enlace Introduction: 1-93
Serviços, Camadas e Encapsulamento
M
aplicação M aplicação
mensagem
Ht M
transporte Ht M transporte
segmento
rede Hn Ht M H n Ht M rede
datagrama

enlace H l Hn H t M
Hl H n H t M enlace
quadro

física física

origem destino

Introduction: 1-94
mensagem M
origem
aplicação
Encapsulamento:
segmento Ht
datagrama Hn Ht
M transporte
rede
uma visão fim-fim
M
quadro Hl Hn Ht M enlace
física
enlace
física

switch

destino Hn Ht M rede
M aplicação Hl H n H t M enlace Hn Ht M
Ht M transporte física
Hn Ht M rede
Hl Hn Ht M enlace roteador
física
Introduction: 1-95
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança,
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-96
História da Internet
1961-1972: Princípios de comutação de pacotes iniciais
▪ 1961: Kleinrock - a teoria das ▪ 1972:
filas mostra a eficácia da • Demonstração pública da
comutação de pacotes ARPAnet
▪ 1964: Baran - comutação de • NCP (Network Control Protocol)
pacotes em redes militares primeiro protocolo hospedeiro-
▪ 1967: ARPAnet concebida pela hospedeiro
Advanced Research Projects • primeiro programa de e-mail
Agency • ARPAnet tem 15 nós
▪ 1969: primeiro nó ARPAnet
operacional
História da Internet
1972-1980: Comunicação entre redes, redes novas e proprietárias
▪ 1970: Rede de satélites Princípios de interconexão de redes de
ALOHAnet no Havaí Cerf e Kahn:
▪ 1974: Cerf and Kahn - ▪ minimalismo, autonomia -
nenhuma mudança interna
arquitetura para interconectar necessária para interconectar redes
redes ▪ modelo de serviço de melhor
▪ 1976: Ethernet no Xerox PARC esforço
▪ roteamento sem estado
▪ final dos 70’s: arquiteturas ▪ controle descentralizado
proprietárias: DECnet, SNA, XNA
define a arquitetura da Internet de
▪ 1979: ARPAnet tem 200 nós hoje

Introduction: 1-98
História da Internet
1980-1990: novos protocolos, uma proliferação de redes
▪ 1983: implantação de TCP/IP ▪ novas redes nacionais: CSnet,
▪ 1982: protocolo de e-mail BITnet, NSFnet, Minitel
SMTP definido ▪ 100.000 hospedeiros conectados à
▪ 1983: DNS definido para confederação de redes
tradução de nome para
endereço IP
▪ 1985: protocolo FTP definido
▪ 1988: Controle de
congestionamento do TCP
Introduction: 1-99
História da Internet
1990, 2000s: comercialização, a Web, novos aplicativos
▪ Início dos 1990s: ARPAnet retirada final 1990s – 2000s:
de serviço ▪ mais aplicativos matadores:
▪ 1991: NSF remove restrições sobre mensagens instantâneas,
o uso comercial da NSFnet compartilhamento de arquivos P2P
(desativada em 1995) ▪ segurança de rede em primeiro plano
▪ Início dos 1990s: Web ▪ estimativa de 50 milhões de
• hypertexto [Bush 1945, Nelson 1960’s] hospedeiros, mais de 100 milhões de
• HTML, HTTP: Berners-Lee usuários
• 1994: Mosaic, depois Netscape ▪ enlaces de backbone em execução a
• final dos 1990s: comercialização da Web Gbps
Introduction: 1-100
História da Internet
2005-presente: escala, SDN, mobilidade, nuvem
▪ implantação agressiva de acesso doméstico de banda larga (10-100 Mbps)
▪ 2008: rede definida por software (SDN)
▪ aumento da ubiquidade do acesso sem fio de alta velocidade: 4G/5G, WiFi
▪ provedores de serviços (Google, FB, Microsoft) criam suas próprias redes
• contornando a Internet comercial para se conectar "perto" do usuário final, fornecendo
acesso “instantâneo” às mídias sociais, pesquisa, conteúdo de vídeo, ...
▪ empresas executam seus serviços na “nuvem” (ex.: Amazon Web Services,
Microsoft Azure)
▪ ascensão dos smartphones: mais dispositivos móveis do que fixos na Internet
(2017)

▪ ~18 bilhões de dispositivos conectados à Internet (2017)


Introduction: 1-101
Capítulo 1: resumo
Cobrimos uma “tonelada” de
material!
▪ visão geral da Internet Agora você sabe:
▪ o que é um protocolo?
▪ contexto, visão
▪ borda da rede, rede de acesso, núcleo geral, vocabulário,
• comutação de pacotes versus “sentimento” de
comutação de circuitos
• estrutura da Internet rede
▪ desempenho: perda, atraso e vazão ▪ mais profundidade,
▪ camadas, modelos de serviço detalhes e diversão
▪ segurança
de seguir!
▪ história
Introduction: 1-102
Slides adicionais do capítulo 1

Introduction: 1-103
Modelo de referência ISO/OSI
Duas camadas não encontradas na
pilha de protocolo da Internet! aplicação
▪ apresentação: permite que os aplicativos apresentação
interpretem o significado dos dados, por sessão
exemplo, criptografia, compressão,
convenções específicas da máquina transporte
▪ sessão: sincronização, ponto de verificação, rede
recuperação de troca de dados enlace
▪ Pilha da Internet “faltando” essas camadas!
física
• esses serviços, se necessários, devem ser
implementados na aplicação O modelo de referência
• necessários? ISO/OSI de sete camadas

Introduction: 1-104
Wireshark
aplicação
(navegador www,
analisador
cliente de e-mail)
de pacotes
aplicação

SO
captura Transporte (TCP/UDP)
Rede (IP)
de pacote cópia de todos os
quadros Ethernet Enlace (Ethernet)
(pcap) enviados /
recebidos Física

Introduction: 1-105
Leitura Recomendada e Complementar
 Leitura Recomendada
 KUROSE, James F. e ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma
abordgem top-down. 8ª Edição. Bookman, 2021.
 Capítulo 1 – Redes de Computadores e a Internet.
 TANENBAUM, Andrew S., FEAMSTER, Nick e WETHERALL, David. Redes de
Computadores. 6ª Edição. São Paulo: Bookman, 2021.
 Capítulo 1 – Introdução.
 Leitura Complementar
 FOUROUZAN, Behrouz A. e FIROUZ, Mosharraf. Redes de Computadores: uma
abordagem top-down. Porto Alegre: AMGH, 2013.
 Capítulo 1 – Introdução.
 TORRES, Gabriel. Redes de Computadores: Curso Completo. Axcel Books,
2001.
 Capítulos 1 e 2.
 COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP. Volume 1: Princípios,
protocolos e arquitetura. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
 Capítulos 1 a 4.

106

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