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Introdução
Fabricio Breve
www.fabriciobreve.com
Nota: a maioria dos slides dessa apresentação são traduzidos ou adaptados dos slides disponibilizados gratuitamente
pelos autores do livro KUROSE, James F. e ROSS, Keith W. Computer Networking: A Top-Down Approach. 8th Edition.
Pearson, 2020. Todo o material pertencente aos seus respectivos autores está protegido por direito autoral.
Chapter 1
Introduction
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Computer Networking: A
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Top-Down Approach
Thanks and enjoy! JFK/KWR 8th edition
All material copyright 1996-2020
Jim Kurose, Keith Ross
J.F Kurose and K.W. Ross, All Rights Reserved Pearson, 2020
Introduction: 1-2
Capítulo 1: introdução
Objetivo do capítulo: Visão geral / roteiro :
▪ Obter “sensação”, “visão ▪ O que é a Internet? O que é um
geral”, introdução à protocolo?
terminologia ▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
• mais profundidade, detalhes
acesso, mídia física
mais tarde no curso ▪ Núcleo da rede: comutação de
pacotes/circuitos, estrutura da internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ Segurança
▪ História
Introduction: 1-3
A Internet: uma visão básica
Bilhões de dispositivos de redes móveis
computação conectados: ISP nacional ou global
▪ hospedeiros = sistemas finais
▪ executando aplicações de rede
na “borda” da Internet
Comutadores de pacotes:
encaminham pacotes ISP local
(pedaços de dados) Internet
ou global
bicicletas
Marcapasso e monitor
Dispositivos de
Outros?
Internet phones jogos Fitbit
Introduction: 1-5
A Internet: uma visão básica
rede móvel
4G
▪ Internet: “rede de redes” ISP nacional ou global
• ISPs interconectados
Streaming
▪ protocolos estão em todo lugar Skype
IP
de vídeo
• controle de envio e recebimento de
ISP local
mensagens ou regional
• ex.: HTTP (Web), streaming de vídeo,
Skype, TCP, IP, WiFi, 4G, Ethernet rede residencial rede de
provedor
HTTP de conteúdo rede de
▪ Padrões de Internet datacenter
Ethernet
• RFC: Request for Comments
• IETF: Internet Engineering Task rede
TCP
Force empresarial
WiFi
Introduction: 1-6
A Internet: uma visão de “serviços”
▪ Infraestrutura que fornece rede móvel
Oi requisição de
conexão TCP
Oi resposta de
conexão TCP
Que horas
são? GET http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross
2:00
<file>
tempo
rede
empresarial
Introduction: 1-11
Um olhar mais atento sobre a estrutura
da Internet rede móvel
fio
rede
empresarial
Introduction: 1-12
Um olhar mais atento sobre a
estrutura da Internet rede móvel
▪ hospedeiros: clientes e
servidores
▪ servidores frequentemente em
data center ISP local
ou regional
Núcleo da rede:
▪ roteadores interconectados rede
empresarial
▪ rede de redes
Introduction: 1-13
Redes de acesso e mídia física
Q: Como conectar sistemas finais rede móvel
ISP nacional ou global
ao roteador de borda?
▪ redes de acesso residencial
▪ redes de acesso institucional (escola,
empresa)
ISP local
▪ redes de acesso móvel (WiFi, 4G/5G) ou regional
rede
empresarial
Introduction: 1-14
Acesso a rede: Modem discado
escritório
central
rede de
telefone Internet
modem
PC modem
discado
doméstico do ISP
doméstico
(p. e., AOL)
cable splitter
modem
C
O
V V V V V V N
I I I I I I D D T
D D D D D D A A R
E E E E E E T T O
O O O O O O A A L
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Canais
1-19
Redes de acesso: digital subscriber line (DSL)
escritório central rede de
telefonia
DSL splitter
modem DSLAM
Introduction: 1-22
Rádio WiFi Externo USB, com pigtail para conexão de Rádio WiFi acoplado diretamente na Antena Externa e Cabo Ethernet PoE (Power
antena externa over Ethernet)
Fonte: arquivo pessoal Fonte: arquivo pessoal
1-23
FTTH (Fiber To The Home)
▪ Tecnologia que leva a fibra óptica até a casa do
cliente
• Arquiteturas competindo:
• AON (Active Optical Networks)
• PON (Passive Optical Networks)
▪ PON
• Cada casa tem um ONT (Optical Network Terminator),
conectado por uma fibra dedicada em um splitter na
vizinhança.
• Splitter combina o sinal de várias casas (<100) em uma
única fibra que vai até o OLT (Optical Line Terminator)
no provedor
Introduction: 1-24
FTTH (Fiber To The Home)
▪Vem sendo adotado por grandes e pequenos provedores
• Substituindo rádio e ADSL, suprindo a demanda por mais
largura de banda que tais tecnologias não conseguem atender
• Downstream e upstream tipicamente < 1 Gbps
• GPON (Gigabit PON) permite até 2,5Gbps
• Pode integrar TV (IPTV) e telefone (VoIP)
• Alternativamente leva-se a fibra até próximo da casa do
usuário (até um armário próximo, até o prédio, etc.), usando
cobre na parte final
• Chamados genericamente de FTTx
Introduction: 1-25
ONT GPON Askey RTF3505VW-N1
(inclui funcionalidades de roteador, ponto de acesso WiFi e VoIP)
Fonte: arquivo pessoal
1-26
Redes de acesso: redes domésticas
Dispositivos
com e sem fio
Redes locais sem fio - Wireless Redes de acesso celular de área ampla -
local area networks (WLANs) Wide-area cellular access networks
▪ normalmente dentro ou ao redor ▪ fornecido por operada de rede de telefonia
do prédio (cerca de 30 metros) móvel celular (10’s km)
▪ 802.11b/g/n (WiFi): Taxa de ▪ 10’s Mbps
transmissão de 11, 54, 450 Mbps ▪ redes celulares 4G (5G chegando)
▪ 802.11b: 11 Mbps
▪ 802.11a/g: 54 Mbps
▪ 802.11n: até 600 Mbps
▪ 802.11ac: até 6,8 Gbps
▪ 802.11ax: até 9,6 Gbps
para Internet
para Internet
Introduction: 1-29
Redes de acesso: redes empresariais
enlace empresarial
para ISP (Internet)
roteador institucional
switch e-mail institucional
Ethernet servidores web
ISP local
ou regional
Introduction: 1-31
Hospedeiro: envia pacotes de dados
função de envio do hospedeiro:
▪ pega a mensagem da aplicação
▪ quebra em pedaços menores, dois pacotes,
conhecidos como pacotes, de L bits cada
tamanho L bits
▪ transmite pacote para a rede de 2 1
acesso com taxa de transmissão R
• taxa de transmissão do enlace, hospedeiro
também chamada capacidade R: taxa de transmissão
do enlace ou largura de banda do enlace
do enlace
atraso na tempo necessário L (bits)
transmissão = para transmitir =
do pacote o pacote de L-bits R (bits/s)
Introduction: 1-32
no enlace
Enlaces: mídia física
▪ bit: se propaga entre pares Par Trançado (Twisted pair -
transmissor/receptor
TP)
▪ enlace físico: o que existe
entre transmissor e receptor ▪ dois fios de cobre isolados
• Categoria 5: Ethernet 100 Mbps, 1 Gbps
▪ mídia guiada:
• Categoria 6: Ethernet 10Gbps
• sinais se propagam em
mídia sólida: cobre, fibra,
coaxial
▪ mídia não guiada:
• sinais se propagam
livremente, por exemplo,
rádio
Introduction: 1-33
Par Trançado
▪ Existem basicamente dois tipos:
sem blindagem (UTP – Unshielded
Twisted Pair) e com blindagem (STP
– Shielded Twisted Pair)
▪ Esse tipo de cabo utiliza o conector
chamado RJ-45
▪ Técnica de cancelamento: cada par
transmite o mesmo sinal nos dois
fios, porém com polaridade
invertida.
Introduction: 1-35
Enlaces: mídia física
Rádio sem fio Tipos de enlaces de rádio:
▪ sinal transportado em várias ▪ Wireless LAN (WiFi)
“bandas” no espectro • 10-100’s Mbps; 10’s de metros
eletromagnético
▪ área ampla (ex.: celular 4G)
▪ nenhum “fio” físico
• 10’s Mbps por ~10 Km
▪ difusão, “half-duplex” (emissor
para receptor) ▪ Bluetooth: substituto de cabos
▪ efeitos do ambiente na • curtas distâncias, taxas limitadas
propagação: ▪ microondas terrestre
• reflexão • ponto-a-ponto; canais de 45 Mbps
• obstrução por objetos
• interferência/ruído
▪ satélite
• até 45 Mbps por canal
• 270 ms de atraso fim a fim
Introduction: 1-36
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-37
O núcleo da rede
▪ malha de roteadores interconectados rede móvel
ISP nacional ou global
▪ comutação de pacotes: hospedeiro
quebra mensagens da camada de
aplicação em pacotes
• rede encaminha pacotes de um ISP local
ou regional
roteador para o próximo, através dos
enlaces do caminho da origem ao rede doméstica rede de
destino provedor
de conteúdo rede de
datacenter
rede
empresarial
Introduction: 1-38
Duas funções principais do núcleo da rede
algoritmo de Roteamento:
routing algorithm
roteamento
▪ ação global:
Encaminhar: tabela
localdeforwarding
encaminhamento local
table determinar os
▪ aka “switching” Valor de cabeç. enlace de saída caminhos de origem a
0100 3 destino a serem
▪ ação local: mover 0101 2
percorridos pelos
os pacotes que 0111
1001
2
1 pacotes
chegam nos
enlaces de entrada ▪ algoritmos de
do roteador para o roteamento
enlace de saída 1
apropriado do 3 2
roteador
endereço de destino no
cabeçalho do pacote que chega
Introduction: 1-39
roteamento
Introduction: 1-40
encaminhamento
encaminhamento
Introduction: 1-41
Comutação de pacotes: armazenar e encaminhar
L bits
por pacote
3 2 1
origem destino
R bps R bps
D
B R = 1,5 Mb/s
E
fila de pacotes esperando
por transmissão através do
enlace de saída
Introduction: 1-43
Comutação de pacotes: enfileiramento
R = 100 Mb/s
A C
D
B R = 1,5 Mb/s
E
fila de pacotes esperando
por transmissão através do
enlace de saída
frequência
▪ frequências ópticas eletromagnéticas
divididas em bandas de frequência
(estreitas)
▪ cada chamada alocada em sua tempo
própria banda, pode transmitir na
taxa máxima dessa banda estreita
frequência
Time Division Multiplexing (TDM) –
Multiplexação por divisão de tempo
▪ tempo dividido em slots
▪ Para cada chamada são alocados slots
periódicos, pode transmitir na taxa máxima tempo
da banda de frequência (mais ampla)
(apenas) durante seu(s) intervalo(s) de tempo
Introduction: 1-46
Comutação de pacotes versus comutação de
circuitos
exemplo:
▪ enlace de 1 Gb/s
N
▪ cada usuário: users enlace de 1 Gbps
• 100 Mb/s quando “ativo”
• ativo 10% do tempo
Q: quantos usuários podem usar esta rede em comutação de circuitos e comutação de
pacotes?
complexa rede
• evolução dirigida por economia e empresarial
políticas nacionais
Vamos fazer uma abordagem passo a passo para descrever a estrutura atual da Internet
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Questão: dados milhões de provedores (ISPs) de acesso, como conecta-los?
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso
Introduction: 1-50
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Questão: dados milhões de provedores (ISPs) de acesso, como conecta-los?
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
conexões.
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso
Introduction: 1-51
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Opção: conectar cada provedor (ISP) de acesso a um ISP de trânsito global.
Provedores (ISPs) clientes e fornecedores tem um acordo econômico.
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
ISP
rede de
acesso
global rede de
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso
Introduction: 1-52
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Mas se um ISP global for um negócio viável, haverá concorrentes ….
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
rede de
rede de acesso
acesso ISP A
rede de
acesso ISP B rede de
acesso
rede de ISP C
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso
Introduction: 1-53
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Mas se um ISP global for um negócio viável, haverá concorrentes …. que vão
querer estar conectados
Internet exchange point
rede de rede de
rede de
acesso acesso
(ponto de troca de tráfego)
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
IXP rede de
rede de acesso
acesso ISP A
rede de
acesso
IXP ISP B rede de
acesso
rede de ISP C
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
peering link (parceria)
rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso
Introduction: 1-54
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
… e redes regionais podem surgir para conectar redes de acesso a
ISPs
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
IXP rede de
rede de acesso
acesso ISP A
rede de
acesso
IXP ISP B rede de
acesso
rede de ISP C
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
ISP regional rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso
Introduction: 1-55
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
… e redes de provedores de conteúdo (por exemplo, Google, Microsoft, Akamai)
podem executar sua própria rede, para trazer serviços e conteúdo perto dos usuários
finais
rede de rede de
acesso acesso
rede de
acesso
rede de
rede de acesso
acesso
IXP rede de
rede de acesso
acesso ISP A
rede de ISP C
acesso
rede de
acesso
rede de
acesso
ISP regional rede de
acesso
rede de rede de
acesso rede de acesso
acesso
Introduction: 1-56
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
ISP Nível 1 ISP Nível 1 Google
IXP IXP IXP
ISP Regional ISP Regional
B
pacotes em buffers (atraso de enfileiramento)
buffers livres (disponíveis): pacotes chegando são
descartados (perdidos) se não há buffers livres
Introduction: 1-59
Atraso de pacotes: quatro fontes
transmissão
A propagação
B
processamento
nodal enfileiramento
B
processamento
nodal enfileiramento
Introduction: 1-63
Atraso de enfileiramento de pacotes (revisitado)
▪ a: taxa média de chegada de pacotes
3 sondas 3 sondas
3 sondas
Introduction: 1-65
Atrasos e rotas reais da Internet
traceroute: gaia.cs.umass.edu para www.eurecom.fr
3 medições de atraso de
gaia.cs.umass.edu para cs-gw.cs.umass.edu
1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 3 medidas de atraso
2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms
3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms para border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu
4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms
5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms
6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms
7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms enlace trans-oceânico
8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms
9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms
10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms parece que os atrasos
11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms
12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms diminuiram! Por quê?
13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms
14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms
15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms
16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms
17 * * *
18 * * * * significa sem resposta (sonda perdida, roteador não respondendo)
19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms
B
pacote chegando ao
buffer cheio é perdido
* Confira o applet Java para uma animação interativa (no site da editora) de enfileiramento e perda
Introduction: 1-74
Vazão
▪ vazão: taxa (bits / unidade de tempo) na qual os bits estão sendo
enviados do emissor para o receptor
• instantânea: taxa em determinado momento
• média: taxa por um período mais longo de tempo
servidor,
servidor envia cano que
com capacidade dopode
enlace capacidade
cano quedo enlace
pode
arquivo bits carregar
de F no
bits(fluido) fluido na
Rs bits/seg Rc bits/seg
carregar fluido na
para enviar
tubopara o taxa taxa
cliente (Rs bits/seg) (Rc bits/sec)
Introduction: 1-75
Vazão
Rs < Rc Qual é a taxa de transferência fim a fim média?
Rs bits/seg Rc bits/seg
Rs bits/seg Rc bits/seg
enlace de gargalo
enlace no caminho fim a fim que restringe a vazão fim a fim
Introduction: 1-76
Taxa de transferência: cenário de rede
▪ vazão fim a fim por
Rs conexão:
Rs Rs min(Rc,Rs,R/10)
▪ na prática: Rc ou Rs é
R frequentemente o
Rc
gargalo
Rc
Rc
* Confira os exercícios interativos online para mais
exemplos: http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross/
10 conexões (razoavelmente)
compartilham enlace de gargalo de
backbone de R bits/seg Introduction: 1-77
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-78
Segurança de rede
▪ A Internet não foi originalmente projetada com (muita)
segurança em mente
• visão original: “um grupo de usuários que se confiam
mutuamente, conectados a uma rede transparente” ☺
• projetistas de protocolo de Internet brincam de “pega pega"
• considerações de segurança em todas as camadas!
▪ Agora precisamos pensar sobre:
• como os bandidos podem atacar redes de computadores
• como podemos defender as redes contra ataques
• como projetar arquiteturas que são imunes a ataques
Introduction: 1-79
Bandidos: colocam malware em hospedeiros via
Internet
▪ malware pode chegar ao hospedeiro por:
• vírus: infecção auto-replicante por receber/executar um objeto (ex.: anexo de
e-mail)
• worm: infecção auto-replicante por passivamente receber um objeto que se
executa por si próprio
▪ spyware: malware que pode gravar teclas pressionadas, web sites
visitados e enviar informações para um site de coleta
▪ hospedeiro infectado pode ser colocado em uma botnet, usada para
spam e ataques DDoS (a seguir)
Introduction: 1-80
Bandidos: interceptação de pacotes
“farejamento” (“sniffing”) de pacotes:
▪ mídia de difusão (Ethernet compartilhada, redes sem fio)
▪ interface de rede promíscua lê/registra todos os pacotes
(incluindo senhas!) que passam por ela
A C
A C
Introduction: 1-82
Bandidos: negação de serviço
Denial of Service (DoS) – negação de serviço: os atacantes
tornam os recursos (servidor, largura de banda)
indisponíveis para o tráfego legítimo, sobrecarregando os
recursos com tráfego falso
1. selecionar alvo
2. invadir hospedeiros
em torno da rede
(ver botnet)
3. enviar pacotes para o alvo
alvo a partir de
hospedeiros
comprometidos Introduction: 1-83
Linhas de defesa:
▪ autenticação: provando que você é quem você diz que é
• as redes celulares fornecem identidade de hardware por meio do
cartão SIM; nenhum hardware desse tipo ajuda na Internet
tradicional
▪ confidencialidade: via criptografia
▪ checagem de integridade: assinaturas digitais evitam/detectam
adulteração
▪ restrições de acesso: VPNs protegidas por senha
▪ firewalls: “middleboxes” especializados em redes de acesso e
núcleo:
▪ desativado por padrão: filtre os pacotes de entrada para restringir
remetentes, destinatários e aplicativos
▪ detectar/reagir a ataques DoS
… muito mais sobre segurança (em todo o Capítulo 8) Introduction: 1-84
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-85
“Camadas” de protocolo e modelos de referência
Introduction: 1-86
Exemplo: organização de viagens aéreas
Transferência ponta a ponta de pessoa mais bagagem
ticket (comprar) ticket (reclamar)
bagagem (despachar) bagagem (retirar)
portões (embarcar) portões (desembarcar)
pista (decolar) pista (pouso)
aeronave em rota aeronave em rota
aeronave em rota
Introduction: 1-89
Pilha de camadas de protocolos de Internet
▪ aplicação: suporte a aplicações de rede
• HTTP, IMAP, SMTP, DNS
aplicação
aplicação
▪ transporte: transferência de dados processo a
processo
• TCP, UDP transport
transporte
▪ rede: roteamento de datagramas da origem ao rede
network
destino
• IP, protocolos de roteamento
enlace
link
▪ enlace: transferência de dados entre
elementos vizinhos physical
física
• Ethernet, 802.11 (WiFi), PPP
▪ física: bits “no fio”
Introduction: 1-90
Serviços, Camadas e Encapsulamento
M
aplicação Aplicação troca mensagens para implementar alguns serviços aplicação
de aplicação usando serviços da camada de transporte
Ht M
transporte Protocolo da camada de transporte transfere M (ex.: de transporte
maneira confiável) de um processo para outro, usando
serviços da camada de rede
rede rede
▪ protocolo da camada de transporte
encapsula mensagem da camada de
enlace aplicação, M, com cabeçalho de enlace
transporte camada-a-camada Ht para criar
física um segmento de transporte física
• Ht usado pelo protocolo da camada de
transporte para implementar seu
origem serviço destino
Introduction: 1-91
Serviços, Camadas e Encapsulamento
M
aplicação aplicação
Ht M
transporte Protocolo da camada de transporte transfere M (ex.: de maneira confiável) transporte
de um processo para outro, usando serviços da camada de rede
rede Hn Ht M rede
Protocolo da camada de rede transfere segmento da
camada de transporte [Ht | M] de um hospedeiro para
enlace outro, usando serviços da camada de enlace enlace
▪ protocolo da camada de rede encapsula
segmento da camada de transporte [Ht | M]
física com cabeçalho de rede camada-a-camada física
Hn para criar um datagrama da camada de
origem rede destino
• Hn usado pelo protocolo da camada de
rede para implementar seu serviço Introduction: 1-92
Serviços, Camadas e Encapsulamento
M
aplicação aplicação
Ht M
transporte transporte
rede Hn Ht M rede
Protocolo da camada de rede transfere segmento da camada de transporte
[Ht | M] de um hospedeiro para outro, usando serviços da camada de enlace
enlace H l Hn H t M enlace
Protocolo da camada de enlace transfere datagrama [Hn|
[Ht |M] de elemento para elemento vizinho, usando
física serviços da camada física física
▪ protocolo da cmada de enlace encapsula
origem datagrama de rede [Hn| [Ht |M], com destino
cabeçalho da camada de enlace Hl para
criar um quadro da camada de enlace Introduction: 1-93
Serviços, Camadas e Encapsulamento
M
aplicação M aplicação
mensagem
Ht M
transporte Ht M transporte
segmento
rede Hn Ht M H n Ht M rede
datagrama
enlace H l Hn H t M
Hl H n H t M enlace
quadro
física física
origem destino
Introduction: 1-94
mensagem M
origem
aplicação
Encapsulamento:
segmento Ht
datagrama Hn Ht
M transporte
rede
uma visão fim-fim
M
quadro Hl Hn Ht M enlace
física
enlace
física
switch
destino Hn Ht M rede
M aplicação Hl H n H t M enlace Hn Ht M
Ht M transporte física
Hn Ht M rede
Hl Hn Ht M enlace roteador
física
Introduction: 1-95
Capítulo 1: roteiro
▪ O que é a Internet?
▪ O que é um protocolo?
▪ Borda da rede: hospedeiros, rede de
acesso, mídia física
▪ Núcleo da rede: comutação de
pacote/circuito, estrutura da Internet
▪ Desempenho: perda, atraso, vazão
▪ Segurança,
▪ Camadas de protocolo, modelos de
serviço
▪ História
Introduction: 1-96
História da Internet
1961-1972: Princípios de comutação de pacotes iniciais
▪ 1961: Kleinrock - a teoria das ▪ 1972:
filas mostra a eficácia da • Demonstração pública da
comutação de pacotes ARPAnet
▪ 1964: Baran - comutação de • NCP (Network Control Protocol)
pacotes em redes militares primeiro protocolo hospedeiro-
▪ 1967: ARPAnet concebida pela hospedeiro
Advanced Research Projects • primeiro programa de e-mail
Agency • ARPAnet tem 15 nós
▪ 1969: primeiro nó ARPAnet
operacional
História da Internet
1972-1980: Comunicação entre redes, redes novas e proprietárias
▪ 1970: Rede de satélites Princípios de interconexão de redes de
ALOHAnet no Havaí Cerf e Kahn:
▪ 1974: Cerf and Kahn - ▪ minimalismo, autonomia -
nenhuma mudança interna
arquitetura para interconectar necessária para interconectar redes
redes ▪ modelo de serviço de melhor
▪ 1976: Ethernet no Xerox PARC esforço
▪ roteamento sem estado
▪ final dos 70’s: arquiteturas ▪ controle descentralizado
proprietárias: DECnet, SNA, XNA
define a arquitetura da Internet de
▪ 1979: ARPAnet tem 200 nós hoje
Introduction: 1-98
História da Internet
1980-1990: novos protocolos, uma proliferação de redes
▪ 1983: implantação de TCP/IP ▪ novas redes nacionais: CSnet,
▪ 1982: protocolo de e-mail BITnet, NSFnet, Minitel
SMTP definido ▪ 100.000 hospedeiros conectados à
▪ 1983: DNS definido para confederação de redes
tradução de nome para
endereço IP
▪ 1985: protocolo FTP definido
▪ 1988: Controle de
congestionamento do TCP
Introduction: 1-99
História da Internet
1990, 2000s: comercialização, a Web, novos aplicativos
▪ Início dos 1990s: ARPAnet retirada final 1990s – 2000s:
de serviço ▪ mais aplicativos matadores:
▪ 1991: NSF remove restrições sobre mensagens instantâneas,
o uso comercial da NSFnet compartilhamento de arquivos P2P
(desativada em 1995) ▪ segurança de rede em primeiro plano
▪ Início dos 1990s: Web ▪ estimativa de 50 milhões de
• hypertexto [Bush 1945, Nelson 1960’s] hospedeiros, mais de 100 milhões de
• HTML, HTTP: Berners-Lee usuários
• 1994: Mosaic, depois Netscape ▪ enlaces de backbone em execução a
• final dos 1990s: comercialização da Web Gbps
Introduction: 1-100
História da Internet
2005-presente: escala, SDN, mobilidade, nuvem
▪ implantação agressiva de acesso doméstico de banda larga (10-100 Mbps)
▪ 2008: rede definida por software (SDN)
▪ aumento da ubiquidade do acesso sem fio de alta velocidade: 4G/5G, WiFi
▪ provedores de serviços (Google, FB, Microsoft) criam suas próprias redes
• contornando a Internet comercial para se conectar "perto" do usuário final, fornecendo
acesso “instantâneo” às mídias sociais, pesquisa, conteúdo de vídeo, ...
▪ empresas executam seus serviços na “nuvem” (ex.: Amazon Web Services,
Microsoft Azure)
▪ ascensão dos smartphones: mais dispositivos móveis do que fixos na Internet
(2017)
Introduction: 1-103
Modelo de referência ISO/OSI
Duas camadas não encontradas na
pilha de protocolo da Internet! aplicação
▪ apresentação: permite que os aplicativos apresentação
interpretem o significado dos dados, por sessão
exemplo, criptografia, compressão,
convenções específicas da máquina transporte
▪ sessão: sincronização, ponto de verificação, rede
recuperação de troca de dados enlace
▪ Pilha da Internet “faltando” essas camadas!
física
• esses serviços, se necessários, devem ser
implementados na aplicação O modelo de referência
• necessários? ISO/OSI de sete camadas
Introduction: 1-104
Wireshark
aplicação
(navegador www,
analisador
cliente de e-mail)
de pacotes
aplicação
SO
captura Transporte (TCP/UDP)
Rede (IP)
de pacote cópia de todos os
quadros Ethernet Enlace (Ethernet)
(pcap) enviados /
recebidos Física
Introduction: 1-105
Leitura Recomendada e Complementar
Leitura Recomendada
KUROSE, James F. e ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma
abordgem top-down. 8ª Edição. Bookman, 2021.
Capítulo 1 – Redes de Computadores e a Internet.
TANENBAUM, Andrew S., FEAMSTER, Nick e WETHERALL, David. Redes de
Computadores. 6ª Edição. São Paulo: Bookman, 2021.
Capítulo 1 – Introdução.
Leitura Complementar
FOUROUZAN, Behrouz A. e FIROUZ, Mosharraf. Redes de Computadores: uma
abordagem top-down. Porto Alegre: AMGH, 2013.
Capítulo 1 – Introdução.
TORRES, Gabriel. Redes de Computadores: Curso Completo. Axcel Books,
2001.
Capítulos 1 e 2.
COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP. Volume 1: Princípios,
protocolos e arquitetura. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Capítulos 1 a 4.
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