GLOSSÁRIO de INFORMÁTICA

AULA 00 – NOÇÕES DE INFORMÁTICA

IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers.

ARPA - Advanced Research Projects Agency.

ARPANET – Rede financiada pela ARPA. Surgiu nos tempos da guerra fria (1947 a 1991). Trata-se de uma rede
de controle e comando. Criou a COMUTAÇÃO POR PACOTES, o que revolucionou a velocidade do tráfego de
informações na internet até hoje. Antes só havia a comutação por circuito que, uma vez ocupado travava
qualquer outra informação para o mesmo endereço. Vide telefonistas e linhas ocupadas. A comutação permitiu
envios de trechos (pacotes) por vários caminhos diferentes até o destinatário. Exatamente como a internet faz
hj. OBS: até hj a telefonia funciona por meio da comutação de circuitos. A internet, não. Nesta podemos acessar
vários sites ao mesmo tempo, por exemplo, falar com várias pessoas ao mesmo tempo etc. Algumas vezes, por
questão de segurança ou por questão de relevância, é necessário manter uma linha exclusiva e dedicada, como
para as forças militares, por exemplo.

Peer-to-Peer Network - Rede par-a-par. Também chamada de Rede ponto-a-ponto. Modelo de rede mais simples de
ser montado, máquina a máquina. De baixo custo, são facilmente configuráveis e possibilitam altas taxas de velocidade de conexão.

COMUTAÇÃO – No contexto das telecomunicações, é interligar dois ou mais pontos.

TCP/IP – Protocolo universal para leitura de dados. Convenção que controla e possibilita conexões, comunicações e
transferências de dados entre quaisquer redes. Este é o mais usado. Trabalha através de camadas/protocolos, cada camada servindo de
base para a próxima camada, unificando e codificando assim, as informações até serem finalmente codificadas pelos softwares/leitores
finais da informação.

INTERNET - Rede mundial de computadores que funciona como uma estrutura para transmissão de dados para
diferentes aplicações. É a plataforma que permite a execução de diversas aplicações, a WEB é simplesmente
uma delas.

WWW (WEB): World Wide Web, também conhecido pela contração WEB. É a maior APLICAÇÃO/PROGRAMA da
internet, mas não é a internet, cuidado!

GERAÇÕES DA WEB:

WEB 0.0 – Páginas estáticas, somente leituras. Não permitiam interação. Usada apenas
para notícias.

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 WEB 1.0 – Permitiam pouca interação como pouco ou nenhum comentário, enviar e-mail.
Altavista, Geocities, Yahoo, Cadê, Hotmail eram as grandes estrelas da internet.

WEB 2.0 – Permitiu maior interação nos comentários, criação de blogs, chats, é possível
publicar informação, criar canais de vídeo etc. São exemplos: Facebook; Google+; Linkedin;
Instagram; Tumblr; Youtube; Blogs; Wikis; entre outros.

WEB 3.0 - Capaz de oferecer uma inteligência simulada, busca entender o que o usuário
deseja através de algoritmos semânticos. Utiliza algoritmos para aproximar o interesse do
usuário. Oferece inteligência artificial para criação/solução de acordo com as necessidades
do usuário.

Computação em Nuvem - Refere-se a um modelo de computação que fornece acesso a um pool compartilhado
de recursos de computação (computadores, armazenamento, aplicativos e serviços) em uma rede.

IoT – Internet das Coisas

Backbone - Infraestrutura de redes que forma a espinha dorsal da internet. Rede de milhares de cabos de fibra
óptica terrestres ou submarinos, que conectam diversos países, respondendo por 80% de toda a comunicação.
Figura abaixo:

ISP - Internet Service Provider. Existem 3 níveis de hierarquia entre provedores de acesso: ISP Nível 1 tem cobertura internacional,
conectando países ou continentes; ISP Nível 2 tem cobertura nacional, conectando um ou mais ISP Nível 1 e oferecendo serviços a vários
ISP Nível 3; e ISP Nível 3 tem cobertura regional – conectando pessoas, casas, escritórios ou conectando provedores locais (aquele que só
existe na sua cidade especificamente).

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Os enlaces que conectam as redes de acesso residenciais aos ISP Nível 3, ou locais, podem ser de diferentes
tecnologias, vamos conhecê-las a seguir:

Dial-Up – Rede discada. Trata-se de uma conexão discada através de um modem e uma linha de telefonia fixa. Era a maneira mais
popular de acesso da década de 90, hoje encontra-se em desuso. Banda estreita – com taxas máximas de 56Kbps.

ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line ou Linha de Assinante Digital Assimétrica. Trata-se da conexão de banda
larga (assim como todas as outras que veremos a seguir) oferecida por empresas de telefonia fixa. Embora utilize a mesma infraestrutura
da telefonia, a transmissão de dados ocorre em frequências mais altas que as frequências de voz, permitindo – portanto – o uso da
internet sem ocupar o telefone. Usa tecnologia assimétrica.

Tecnologia Assimétrica - As taxas de download e de upload são diferentes – sendo a velocidade de download
sempre maior que a de upload. As taxas, tanto de uma como de outra, variam de acordo com os planos dos serviços, sendo as
taxas de upload sempre inferiores às de download.

HFC - Hybrid Fiber-Coax e representa o hibridismo entre fibra óptica e cabo coaxial. Trata-se da conexão híbrida de
banda larga via cabos de concessionárias de TV a Cabo (NET, GVT, OI). Por que é uma tecnologia híbrida? Os cabos de fibra óptica partem
do backbone central, passam pelos postes até chegar mais próximo das residências e se conectar a um receptor óptico. A partir daí cabos
coaxiais saem do receptor e distribuem o sinal entre as casas.

HFC e ASDL são tecnologias concorrentes: ambas são assimétricas e possuem taxas de transmissão
semelhantes, porém a primeira é fornecida por empresas de TV a Cabo e a segunda é oferecida por empresas de
telefonia fixa. É interessante mencionar que esses cabos coaxiais que saem do receptor para distribuir o sinal entre as casas
funcionam como um barramento compartilhado, logo, com transmissão em broadcast.

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Fibra Óptica - Trata-se da conexão direta via fibra óptica até a residência do contratante do serviço de
internet.

PLC - Power Line Communication. Trata-se da tecnologia que permite o acesso à internet banda larga via rede
elétrica. Basta plugar o modem em uma tomada compatível com o serviço para se obter o acesso.

Radiodifusão - Trata-se da tecnologia que permite o acesso à internet banda larga via radiofrequência. As ondas
de rádio, em sua maior parte, são omnidirecionais, isto é, quando uma antena transmite ondas de rádio, elas se propagam em todas as
direções em broadcast. No entanto, não pode haver grandes obstáculos entre o emissor e o receptor de sinal, como montanhas.

Satélite - Uma rede via satélite é uma combinação de nós que fornecem comunicação de um ponto a outro na
Terra. Como vantagem, ele permite o acesso à internet de qualquer lugar do planeta em broadcast; por outro lado, ele é bastante caro
e também está sujeito a intempéries climáticas.

Telefonia Móvel - Trata-se da tecnologia projetada para estabelecer comunicação entre duas unidades móveis, denominadas
Estações Móveis; ou entre uma unidade móvel e outra fixa, normalmente chamada Unidade Terrestre.

Um provedor de serviços tem de ser capaz de localizar e rastrear uma unidade que faz chamada, alocar um canal à chamada e transferir
o canal de uma estação rádio base a outra à medida que o usuário que faz a chamada deixa a área de cobertura (móvel).

Para permitir esse rastreamento, cada área de serviço é dividida em pequenas regiões chamadas células e cada célula contém uma
antena (por essa razão, é chamada de telefonia celular). O tamanho da célula não é fixo e pode ser aumentado ou diminuído,
dependendo da população da região.

VEJAMOS AS GERAÇÕES DE TECNOLOGIA MÓVEL:

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Firmware - O firmware é um software no dispositivo de hardware que executa funções como tarefas básicas de
entrada/saída e oferece as instruções necessárias para que o dispositivo se comunique com outros.

Software - Programas, dados e instruções que comandam o funcionamento de um

computador, smartphone, tablet e outros dispositivos eletrônicos. Sequência de instruções escritas para serem
interpretadas por um computador a fim de executar tarefas específicas. O software é o responsável por fazer a máquina compreender e
executar os comandos do usuário. É classificado como a parte lógica e imaterial, cuja função é fornecer instruções para o hardware.
O hardware é toda a parte física que constitui o dispositivo.

Hardware - O hardware é a parte física de um computador, as peças que o compõem. O monitor, impressora e o
mouse são exemplos de hardware. O software diz respeito aos programas que fazem com que a máquina funcione.

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Equipamentos:

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Uma rede wireless aberta pode ser propositadamente disponibilizada por atacantes para atrair usuários, a fim de interceptar o tráfego
(para coletar dados pessoais) ou desviar a navegação para sites falsos.

Para resolver alguns desses riscos foram desenvolvidos mecanismos de segurança, como:

- WEP (Wired Equivalent Privacy): primeiro mecanismo de segurança a ser lançado – é considerado frágil e, por isto, o uso deve ser
evitado;

- WPA (Wi-Fi Protected Access): mecanismo desenvolvido para resolver algumas das fragilidades do WEP – é o nível mínimo de
segurança que é recomendado atualmente;

- WPA-2 (Wi-Fi Protected Access 2): similar ao WPA, mas com criptografia considerada mais forte – é o mecanismo mais recomendado
atualmente.

Galera, é importante também notar que redes wireless podem trabalhar em dois modos: Ad-hoc ou Infraestrutura. Vejamos:

a) Ad-Hoc: comunicação direta entre equipamentos e válida somente naquele momento, conexão temporária, apresentando alcance
reduzido (Ex: 5m). Em outras palavras, não é necessário nenhum equipamento central para intermediar a comunicação.

b) Infraestrutura: comunicação que faz uso de equipamento para centralizar fluxo da informação na WLAN (Ex: Access Point ou Hotspot)
e permite um alcance maior (Ex: 500m). Em outras palavras, toda comunicação entre equipamentos deve passar pelo Access Point.

Para decorar a ordem da evolução dos padrões wifi, lembre-se da palavra BAGUNÇA (lembrando que CA é AC). Veja abaixo:

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INTERNET, o que é:

WEB (WWW):
WEB não é internet, cuidado! A internet é a plataforma que permite a execução de diversas aplicações e a web é simplesmente uma
aplicação dessas, um programa. É a maior aplicação da internet, diga-se de passagem. Olhe o gráfico de exemplo abaixo.

As 3 WEBs:

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Surface Web – A internet a qual temos acesso liberado. Representa apenas 4% do total de informação
existente online.

Deep Web - É invisível para todos aqueles que não tenham autorização para acessá-la. A Deep Web refere-se ao
conteúdo da World Wide Web que não é indexada pelos mecanismos de busca padrão, ou seja, não faz parte da Surface Web.

Vamos imaginar a Intranet do Senado Federal! Você consegue acessá-la? Em princípio, não – a não ser que você seja um servidor desse
órgão! Dessa forma, podemos afirmar que a Intranet do Senado Federal está na Deep Web (apesar de esse ser um assunto bem
polêmico)! Agora faz sentido para você que a maioria dos dados estejam na Deep Web e, não, na Surface Web. As redes que acessam a
Deep Web são: Onion (TOR), I2P, Freenet, Loky, Clos, Osiris etc.

Dark Web - Trata-se de uma parte da Deep Web que não é indexada por mecanismos de busca e nem possuem
um endereço comum, logo é basicamente invisível e praticamente impossível de ser rastreada. Para acessá-la, é
necessário se conectar a uma rede específica – a mais famosa se chama TOR.
Essa rede foi inicialmente um projeto militar americano para se comunicar sem que outras nações pudessem descobrir informações
confidenciais. A Dark Web não é acessível por meio de navegadores comuns, tais como Chrome, Firefox, entre outros (exceto com
configurações específicas de proxy). Para acessar a Rede TOR, é necessário utilizar um navegador específico – também chamado de
TOR – que permite acessar qualquer página da Surface Web, Deep Web ou Dark Web (aliás, é assim que chineses conseguem acessar o
Google).

O aplicativo TOR permite o acesso a sítios na Deep Web? Sim, ele permite o acesso a sítios da Surface Web, Deep Web e Dark Web. Sítios
da Deep Web não possuem conteúdo disponibilizado em mecanismos de busca? Perfeito, eles não podem ser indexados por mecanismos
de busca!

O Navegador TOR direciona as requisições de uma página através de uma rota que passa por uma série de servidores proxy da Rede TOR
operados por milhares de voluntários em todo o mundo, tornando o endereço IP não identificável e não rastreável . Vocês não precisam
entender como isso funciona, vocês só precisam entender que os dados passam por uma série de camadas de encriptação de modo que
seja praticamente impossível identificar de onde veio a requisição.

IANA (Internet Assigned Number Authority) - responsável por definir e controlar algumas portas – por exemplo; ela definiu que a porta
do HTTP é a 80!

ICANN - entidade que controla o registro e manutenção de domínios em nível global . Essa entidade define que o domínio .br pertence
ao Brasil ; o domínio .pt pertence à Portugal; o domínio .jp pertence ao Japão; o domínio .es pertence à Espanha; entre outros. Já em
nível nacional, existe uma outra entidade responsável pelo registro e manutenção de domínios brasileiros chamada Registro.br.

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 AULA 01 – PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO

Protocolo - Acordo entre as partes que se comunicam, estabelecendo como se dará a comunicação. Um
conjunto de regras que controlam a comunicação de dados. Podemos considerar um protocolo de comunicação
como uma espécie de IDIOMA.

TCP/IP – Protocolo universal para leitura de dados. Convenção que controla e possibilita conexões, comunicações e
transferências de dados entre quaisquer redes. Este é o mais usado. Trabalha através de camadas/protocolos, cada camada servindo de
base para a próxima camada, unificando e codificando, assim, as informações até serem finalmente codificadas pelos softwares/leitores
finais da informação. Para nos comunicarmos pela internet devemos, obriga toriamente, utilizar ESTE protocolo. Qualquer
CONVERSAÇÃO entre computadores se dará através desse protocolo.

ISO - International Standards Organization. Junto à OSI, criou um modelo conceitual para auxiliar a
compreender e projetar um modelo de redes de computadores.

OSI - Open Systems Interconnection. Junto à ISO, criou um modelo de referência (atenção, não é um protocolo,
isso confunde em provas) para conexão e projetos de sistemas de redes que se baseia em camadas sobrepostas
(cada camada - abaixo - tem um protocolo). Esse modelo é apenas uma abstração teórica – uma referência conceitual – usado
pela academia para representar o que seria um modelo perfeito de rede com suas respectivas descrições de camadas. Ele tem uma
função mais didática do que pragmática. Não se trata de um modelo utilizado atualmente em redes de computadores – na prática, a
arquitetura utilizada atualmente é o TCP/IP.

DSL - Digital Subscriber Line. Tecnologia de transmissão digital de dados via rede de telefonia. A tecnologia faz com
que sua rede e serviço telefônico compartilhem a mesma linha telefônica sem interromper suas conexões de voz ou rede. Serviço
assimétrico (ADSL), a velocidade de download é maior do que a de upload.

A seguir explanamos sobre o modelo OSI que é utilizado:

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Podemos memorizar na ordem inversa das camadas também:

1- Aplicação – software.
2- Apresentação - tradução das informações, compressão e criptografia de dados.
3- Sessão - permite abrir, usar e fechar dados, permite comunicação entre duas ou mais aplicações em computadores diferentes.
4- Transporte – segmenta os dados e os transporta em ordem definida e em segurança, sem corromper.
5- Rede – múltiplos endereçamentos, ligações da trajetória dos dados até seu destino final. Agilizam o serviço multiplicando os
caminhos.
6- Enlace – Decodifica, decifra, organiza os dados e estabelece conexão entre os dispositivos em um mesmo meio físico. Ex: wifi,
bluetooth, ethernet.
7- Física – transmite os bits através de um meio físico. Ex: USB, DSL...
OBS: As camadas são contadas de forma que a 1ª é a Física e a 7ª é a Aplicação.

Aplicação > Apresentação > Sessão > Transporte > Rede > Enlace > Física.

Mnemônico: Até A Sua Tia Ri Enquanto Fofoca

Por fim, nós vimos na aula anterior os principais dispositivos de rede. Agora vejam na imagem ABAIXO em que camada trabalha cada um
desses dispositivos. É importante notar que cada dispositivo trabalha em uma camada principal, mas todos trabalham nas camadas
abaixo de sua principal. Em outras palavras, as camadas são acumulativas – um roteador trabalha com foco na camada de rede, mas
também trabalha nas camadas física e de enlace.

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Roteador - Aparelho usado para conexões de redes de computadores. Como o próprio nome indica, ele realiza o
encaminhamento das informações acondicionadas em pacotes de dados, encontrando as melhores rotas para conectar dispositivos
(computadores, smartphones, tablets etc.) com a internet.

Assim, a principal característica é, justamente, a de buscar rotas melhores para o envio e o recebimento de dados, podendo, para isso,
priorizar as transmissões mais curtas ou menos congestionadas.

Para reduzir a necessidade dos dispositivos estarem ligados a fios que os conectam à internet é que surgiram os roteadores wireless que
usam antenas para enviar e receber as transmissões de dados.

Arquitetura TCP/IP

O Modelo OSI é apenas um modelo teórico utilizado didaticamente para mostrar o funcionamento ideal da comunicação de dados
em uma rede de computadores. Não é uma tecnologia, nem um conjunto de protocolos, nem um software e, na prática, ele só tem
utilidade pedagógica.

O que é utilizado na prática é a Arquitetura ou Pilha TCP/IP. Trata- se de um conjunto de protocolos e camadas utilizados para conectar
várias redes diferentes de maneira uniforme – é o conjunto padrão de protocolos da Internet.

Essa arquitetura foi desenvolvida – na verdade – antes do Modelo OSI. Dessa forma, as camadas que nós veremos a seguir não
correspondem exatamente àquelas do Modelo OSI.

Cada “pacote” de dados codificados contendo fragmentos da informação total (arquivo) passa pelas seguintes etapas do protocolo
TCP/IP:

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Eventualmente, quando um servidor – uma máquina especializada – fornece eminentemente os serviços de um protocolo, é comum
chamar esse servidor pelo nome do protocolo que ele implementa. Logo, temos que:

* Um servidor que fornece serviços de apresentação de páginas web pode ser chamado de Servidor HTTP;

* Um servidor que fornece serviços de envio de e-mails pode ser chamado de Servidor SMTP;

* Um servidor que fornece serviços de tradução de domínios pode ser chamado de Servidor DNS;

* Um servidor que fornece serviços de transferência de arquivos pode ser chamado de Servidor FTP.

Para exemplificar mais claramente o que é uma Arquitetura ou Pilha TCP/IP faça esse exercício:

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... Resposta:

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 Arquitetura TCP/IP – IMPORTANTÍSSIMO ENTENDER!!!

Além da camada de transporte e camada da aplicação, numa requisição http ou https, há alguma outra camada?

Na verdade não é bem o HTTP ou HTTPS que tem camadas. É todo o tráfego que tem camadas. Isso é chamado de modelo OSI (Open
Systems Interconnection) criado por esta entidade que cuida dos padrões de interconexões. Ela está oficializada pela ISO/IEC 7498-1.

O que diferencia essas camadas?

Grosso modo, cada uma tem uma responsabilidade e elas vão se intercambiando para fornecer a melhor solução possível para uma
determinada necessidade geral que não deixa de ser um monte de necessidades mais específicas.

Na maior parte do tempo o programador não precisa conhecer essas coisas em detalhes. Eventualmente precisa conhecer a camada de
aplicação se quiser fazer algo mais avançado ou esteja construindo um aplicativo que fará uso das camadas de baixo, por exemplo está
construindo um servidor web ou de e-mail.

Também há casos onde a comunicação precisa ser um nível mais baixo. Quem sabe você possa estar criando um novo protocolo para a
camada de aplicação. Não é tão incomum se programar direto no TCP, por exemplo.

Abaixo disso já costuma cair mais em quem trabalha com telecomunicação.

Nem todas camadas são obrigatórias, principalmente as de cima. Obviamente que se as de baixo estão ausentes não se usa o modelo
OSI, o que desconheço algum caso.

O que ocorre exatamente na camada de transporte?

Existem diversos protocolos usados nesta camada. Hoje o mais usado (depende do critério) é o TCP, mas vários outros são usados
também (UDP por exemplo). Em geral o sistema operacional cuida de formá-lo, e as camadas superiores precisam pedir para ele ser
montado e tratado adequadamente para depois delegar para quem cuida da camada inferior.

Cada camada tem uma função e uma maneira de ser formada. São elas (da mais alta para a mais baixa):
- Em vermelho o Sistema TCP/IP.

- Em Azul o Sistema OSI.

Camada de APLICAÇÃO (a mais alta):

 APLICAÇÃO (Application layer) - Camada no host, cuida de dados no que é mais aparente para os humanos, alguns deles além
do HTTP, são FTP, DNS, SMTP, telnet, e cada um opera como melhor lhe convier para atender à necessidade específica daquela
aplicação.

 APRESENTAÇÃO (Presentation layer) - Camada no host, cuida de dados e faz o meio de campo entre a aplicação e a rede, em
geral fazendo alguma conversão de dados, incluindo codificação de caractere, compressão e criptografia dos trechos de dados.

 SESSÃO (Session layer) - Camada no host, cuida de dados e mantém um controle para que os diversos trechos de dados sejam
considerados como um conjunto único de transmissão mantendo uma continuidade da comunicação. Não confundir com
sessão da sua aplicação que não cuida da comunicação em si.

Camada de TRANSPORTE (utiliza o Nº da porta):

 TRANSPORTE (Transport layer) - Camada no host, cuida de segmentos ou datagramas que manipula a identificação do host e
outras informações para garantir a transmissão adequada com outro host, fazendo a multiplexação, autenticação de dados
para fornecer confiabilidade, etc.

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 Com relação ao número da porta, se chegam dados a uma máquina, ela não consegue saber quem é o remetente sem saber o
número da porta. Por meio do número da porta, ela consegue entregar os segmentos de dados diretamente ao destinatário
correto.

Camada de REDE / Internet (utiliza o endereço IP) - Access Point/Roteador:

 REDE (Network layer) - Camada de mídia, cuida de pacotes e trata da localização dos pontos (nós) que vão comunicar (rota,
endereçamento, capacidade de tráfego). Em geral ocorre no hardware com apoio de driver.

Camada de ENLACE / Internet (utiliza o endereço Mac) – Bridge/Switch/Placa de Rede:

 ENLACE (Data link layer) - Camada de mídia, cuida de frames de forma que ele seja entregue de um ponto a outro de forma
confiável. Em geral só o hardware cuida disto. PPP é um dos mais usados. Exemplos são Ethernet e IEEE_802.11.

Camada FÍSICA / Enlace (a mais baixa) - Hub:

 FÍSICA (Physical layer) - Camada de mídia, cuida dos bits onde acontece a transmissão da forma mais bruta possível, o mais
perto do meio material que mantém a corrente elétrica, ótica ou gerador de ondas. Cuida da voltagem, impedância, esse tipo
de coisa.

O Modelo OSI é apenas um modelo teórico utilizado didaticamente para mostrar o funcionamento ideal da comunicação de dados
em uma rede de computadores. Não é uma tecnologia, nem um conjunto de protocolos, nem um software e, na prática, ele só tem
utilidade pedagógica.

O que é utilizado na prática é a Arquitetura ou Pilha TCP/IP. Trata- se de um conjunto de protocolos e camadas utilizados para conectar
várias redes diferentes de maneira uniforme – é o conjunto padrão de protocolos da Internet.

Essa arquitetura foi desenvolvida – na verdade – antes do Modelo OSI. Dessa forma, as camadas que nós veremos a seguir não
correspondem exatamente àquelas do Modelo OSI.

Cada “pacote” de dados codificados contendo fragmentos da informação total (arquivo) passa pelas seguintes etapas do protocolo
TCP/IP:

IMPORTANTE!

OBS: Para efeito de prova as camadas são contadas de forma que a 1ª é a Física e a 7ª é a Aplicação.

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 Este link pode explicar mais detalhadamente sobra as camadas OSI:
https://aws.amazon.com/pt/what-is/osi-model/

https://www.alura.com.br/artigos/conhecendo-o-modelo-osi

https://www.linkedin.com/pulse/camadas-de-rede-modelo-osi-e-tcpip-maria-lazaretti/?
originalSubdomain=pt

Eventualmente, quando um servidor – uma máquina especializada – fornece eminentemente os serviços de um protocolo, é comum
chamar esse servidor pelo nome do protocolo que ele implementa. Logo, temos que:

* Um servidor que fornece serviços de apresentação de páginas web pode ser chamado de Servidor HTTP;

* Um servidor que fornece serviços de envio de e-mails pode ser chamado de Servidor SMTP;

* Um servidor que fornece serviços de tradução de domínios pode ser chamado de Servidor DNS;

* Um servidor que fornece serviços de transferência de arquivos pode ser chamado de Servidor FTP.

Para exemplificar mais claramente o que é uma Arquitetura ou Pilha TCP/IP faça esse exercício:

... Resposta:

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ARP - Protocolo de pergunta e resposta utilizado para mapear dinamicamente endereços da camada 3 (rede)
com a camada 2 (enlace). Tipicamente, ele é utilizado para mapear endereços IPs (Internet Protocol) em endereços MAC (Media
Access Control).

Internet - Inter significa ENTRE e net significa REDE, portanto, ENTRE-REDES.

IP - Internet Protocol ou Protocolo de Internet. O pacote IP é formado por dados que eu queira enviar e por um cabeçalho
contendo informações técnicas que facilitam a entrega. O IP terá que dividir o arquivo/informação em vários pacotes de 64 Kb, pois esse
é o limite. O endereço IP define de forma única e universal a conexão de um dispositivo (Ex: um computador ou um roteador). Eles são
exclusivos no sentido de que cada endereço define uma única conexão com a Internet – dois dispositivos jamais podem ter o mesmo
endereço ao mesmo tempo na mesma rede. E são universais no sentido de que, o sistema de endereçamento tem de ser aceito por
qualquer host (máquina) que queira se conectar à Internet.

TCP - Transmission Control Protocol. É um protocolo confiável, SEGURO, pois garante que os dados serão entregues íntegros e
em ordem pré-estabelecida. O TCP é um protocolo orientado à conexão, confiável, que faz o controle de congestionamento/fluxo (TCP é
um protocolo da camada de transporte; ele oferece à aplicação solicitante um serviço confiável e orientado à conexão; ele provê controle
de congestionamento para evitar que a rede seja transbordada) e ainda permite a comunicação fim-a-fim. O TCP comunica o
destinatário que enviará pacotes antes de enviá-los de fato! Por meio desse mecanismo, é possível garantir que – ao final da conexão –
todos os pacotes tenham sido recebidos.

De maneira mais técnica, pode-se afirmar que – quando um ponto A quer enviar e receber dados a um ponto B – os dois estabelecem
uma conexão virtual com informações entre eles, depois os dados são efetivamente trocados em ambos os sentidos e a conexão é
encerrada. Se um segmento for perdido ou corrompido, ele será retransmitido até estar de acordo com as informações iniciais.

No TCP, uma transmissão orientada, a conexão requer três fases: estabelecimento da conexão, transferência de dados e encerramento
da conexão – esse processo é chamado de Three-Way Handshake. O IP é um protocolo host-a-host e o TCP é um protocolo fim-a-fim.

IPV4 - Internet Protocol versão 4 - É o formato de endereço padrão que permite que todos os computadores na internet se
comuniquem entre si, mas de forma não confiável. O IPv4 é escrito como uma sequência de dígitos de 32 bits e um endereço IPv4 é
composto por quatro números, cada um entre 0 e 255, separados por pontos. O que os especialistas chamam de esgotamento do IPv4
é a prova da dimensão que a internet tomou em poucas décadas de existência. 4 bilhões de combinações disponíveis, que pareciam um
número alto, já não são mais suficientes.

IPV6 - Internet Protocol versão 6 – É O IPv6 é uma evolução do IPv4, com uma capacidade muito maior. A constituição do IPv4 é
de 32 bits e do IPv6, 128 bits . Com velocidade semelhante (em alguns casos minimamente inferior) ao IPV4, a proposta do IPv6 é
aumentar o número de combinações possíveis para os endereços de IP, proporcionando vantagens como:

– Roteamento de conexão ainda mais eficiente;

– Melhor processamento dos pacotes de internet;

– Fluxo de dados direto;

– Configuração de rede simplificada;

– Suporte preparado para novos serviços;

– Melhoria da segurança.

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É possível criar aproximadamente 340 UNDECILHÕES de endereços IPv6! É praticamente impossível, em um futuro bem distante,
acabar com tantas possibilidades. Com isso, também deixa de ser necessário utilizar NAT em redes internas, uma vez que não há mais a
necessidade de se preocupar com a limitação de endereços.

NAT (IPV4) – Network Address Translation. Espécie de duplicador de endereço IPV4. A NAT (Conversão de Endereço de Rede)
foi projetada para conservar o endereço IP. Ela permite que as redes IP privadas que usam endereços IP não registrados se conectem à
Internet. A NAT opera em um roteador, que geralmente conecta duas redes entre si e converte os endereços privados (não exclusivos
globalmente) na rede interna em endereços legais, antes que os pacotes sejam encaminhados para outra rede.

Outro aspecto desse recurso é que a NAT pode ser configurada para anunciar para o resto do mundo apenas um endereço para toda a
rede, proporcionando segurança adicional ao ocultar o fato de que a rede interna está por trás desse endereço. A NAT disponibiliza
funções duplas de segurança e conservação de endereço e é implementada em ambientes de acesso remoto.

IANA - Internet Assigned Number Authority. Define as portas! Responsável por definir e controlar algumas portas – ela
definiu que a porta do HTTP é a 80, por exemplo. Agora, para fechar a nossa analogia: o endereço IP contém o endereço da sua casa, mas
é a porta que determinará à qual quarto (processo) pertence o pacote.

*2 Via de regra, o padrão respaldado pela RFC do SMTP é Porta 25. Excepcionalmente, o Brasil adotou a porta 587 para evitar SPAM.

UDP (DPU)/Pacote - Unidade de Dados de Protocolos (Data Protocol Unit). Em telecomunicações, uma unidade de dados
de protocolo (U.D.P.) é uma unidade única de informação transmitida entre entidades pares de uma rede de computadores. Ela é
composta de informações de controle específicas do protocolo e os dados do usuário. Nas arquiteturas em camadas de pilhas de
protocolo de comunicação, cada camada implementa protocolos personalizados para o tipo ou modo específico de troca de dados

Uma camada inferior no conjunto de protocolos de Internet, na camada de Internet, a unidade de dados de protocolo (U.D.P.) é chamada
de pacote, independentemente do tipo de carga útil.

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Pacote - Em uma rede de computadores ou telecomunicações, pacote ou trama é uma estrutura unitária de
transmissão de dados ou uma sequência de dados transmitida por uma rede ou linha de comunicação que
utilize a comutação de pacotes. A informação a transmitir geralmente é quebrada em inúmeros pacotes e então transmitida. Além
da parte da informação, o pacote possui um cabeçalho, que contém informações importantes para a transmissão, como o endereço do
destinatário, soma para checagem de erros, prioridades, entre outras.

Soquete (socket) - Um endereço de soquete (socket address) é a combinação de um endereço de IP e um

número da porta. Muito parecido com o final de uma conexão telefônica que é a combinação de um número de telefone e uma
determinada extensão. Socket provê a comunicação entre duas pontas (fonte e destino) - também conhecido como two-way
communication - entre dois processos que estejam na mesma máquina (Unix Socket) ou na rede (TCP/IP Sockets). Na rede, a
representação de um socket se dá por ip: porta, por exemplo: 127.0.0.1:4477 (IPv4).

UDP - User Datagram Protocol. Protocolo da Camada de Transporte, ele fornece um serviço de entrega sem conexão e não-
confiável (sem controle de fluxo e de congestionamento), porém, mais rápido do que o TCP. Se um processo quiser enviar uma pequena
mensagem e não se preocupar muito com a confiabilidade, o UDP é uma boa escolha. Ele exige menor interação entre o emissor e o
receptor do que quando utilizamos o TCP.

TCP e UDP possuem algumas vantagens e desvantagens em relação ao outro dependendo do contexto de utilização. Veja:

Apesar das diferenças, observem que todas são consequências da orientação à conexão. O TCP é orientado à conexão, logo suas
entregas são confiáveis, visto que ele realiza controle de fluxo e congestionamento, além de retransmitir dados perdidos. Para oferecer
uma conexão confiável, ele somente consegue trabalhar com um remetente e um destinatário, logo oferece serviços ponto-a-ponto e
unicast – apesar de permitir a transferência de dados full-duplex.

Já o UDP não é orientado à conexão, logo suas entregas não são confiáveis – ele faz o máximo que pode, mas suas entregas não são
garantidas. Como ele não precisa de uma conexão confiável, ele pode trabalhar com serviços ponto-a-ponto ou ponto-multiponto, além
de trabalhar em unicast, multicast e broadcast – e também em full-duplex. Logo, ele pode transferir dados de um remetente para um,
alguns ou todos os destinatários.

23
SMTP - Protocolo da camada de aplicação utilizado para transferência de correio eletrônico através de
uma rede de computadores.
O serviço de correio eletrônico é baseado em uma arquitetura Cliente/Servidor, isto é, há máquinas que oferecem serviços e máquinas
que consomem serviços.

* Cliente de E-Mail: trata-se de uma aplicação instalada em uma máquina local que permite enviar/receber e-mails (Ex: Mozilla
Thunderbird, Microsoft Outlook, etc.);

* Servidor de E-Mail: trata-se de uma máquina especializada que recebe e-mails de um cliente de e-mail ou de um webmail, e os envia
para o servidor de e-mail de destino;

* Provedor de E-Mail: trata-se de uma empresa que hospeda e disponibiliza serviços de e-mail para outras empresas ou usuários finais
(Ex: Gmail, Outlook, Yahoo, Uol, etc.);

* Webmail: trata-se de uma aplicação hospedada em um servidor remoto que permite enviar/receber e-mails (Ex: Outlook.com,
Gmail.com, Yahoo.com, Uol.com, etc.).

Comunicação dessincronizada/assíncrona - A mensagem de e-mail não necessita ser respondida imediatamente e nem
depende da resposta imediata do receptor para continuar a comunicação. Isso significa que a comunicação não exige uma sincronia para
ocorrer – ela pode ocorrer de maneira dessincronizada. Um serviço síncrono é um chat ou um telefonema: quando um fala, o outro
responde imediatamente, caso contrário a conversa não fluirá. Você não vai ligar para alguém, falar “alô” para ela responder só daqui
duas horas! Um serviço assíncrono permite que o destinatário leia e responda quando bem entender.

POP3 - É um protocolo da camada de aplicação criado como uma forma simplificada para fazer o download de mensagens da caixa
postal de um servidor de correio eletrônico para a máquina do usuário.

IMAP - Permite que você acesse todos os seus correios eletrônicos a qualquer momento. Possui comandos que permitem a um
usuário, através de sua ferramenta de correio eletrônico (agente de usuário), criar remotamente uma estrutura de pastas e subpastas em
seu servidor de correio eletrônico para organizar suas mensagens

O IMAP é equivocadamente associado a webmails pelo caráter de repositório central que esses serviços oferecem ao permitir amplo
acesso a e-mails (mobilidade). No entanto, navegadores (e consequentemente webmails) não suportam IMAP – eles utilizam o
HTTP/HTTPS! O IMAP possui uma versão mais segura chamada IMAPS (IMAP Secure). Nesse caso, ele utilizará a Porta 993 e, não, 143.

Vamos ver uma tabela comparativa:

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O cliente de e-mail é considerado um User Agent (UA) – software que fornece serviços aos usuários para facilitar o processo de envio
e recebimento de e-mails;

O SMTP é considerado um Message Transfer Agent (MTA) – software para envio de e-mails;

E o POP3 e IMAP são considerados um Message Access Agent (MAA) – software para recuperação de e-mails.

Esses três protocolos, por padrão, possuem as seguintes funções:

1- Utilizando o mesmo servidor 2- Utilizando servidores diferentes

O usuário redige um e-mail e clica no botão de enviar. Por meio do SMTP, a mensagem sai do seu programa cliente de e-mail e chega até
o servidor de correio de origem (também chamado de servidor de saída). O servidor de correio de origem analisa apenas o segmento que
se encontra após o símbolo de @ para identificar o endereço de domínio de destino (renato@yahoo.com).

O servidor de saída – ainda por meio do SMTP – envia a mensagem para o servidor de correio de destino (também chamado de servidor
de entrada). O servidor de correio de destino identifica a informação existente antes do símbolo @ (renato@yahoo.com) e deposita a
mensagem em sua respectiva caixa postal. Quando Renato quiser, ele utiliza sem programa cliente de e-mail para – por meio do POP3 ou
IMAP – recuperar a mensagem e armazená-la na máquina local.

Quando vocês acessam – por meio de um navegador – um serviço de e-mail, temos um... webmail!
É como se o cliente de e-mail apresentado no esquema anterior estivesse hospedado em um servidor web e você utilizasse um browser
para acessá-lo. Logo, a comunicação entre a máquina do remetente e o servidor web de origem se dá por meio do HTTP! Ao final, para
recuperar o e-mail do servidor web para a máquina do destinatário também se utiliza o HTTP.

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Algumas questões não primam pelo rigor técnico e acabam omitindo o servidor web e tratando ambos – servidor web e servidor de
correio eletrônico – apenas como servidor de correio eletrônico.

MIME - Multipurpose Internet Mail Extensions. Protocolo complementar do SMTP que possibilita que dados em diferentes
formatos sejam enviados por e-mail. É o FORMATO DAS MENSAGENS DE CORREIOS ELETRÔNICOS. Podemos imaginar o MIME como um
conjunto de funções de software que convertem dados não-ASCII (fluxos de bits) em dados ASCII e vice-versa. É um recurso, formato ou
extensão utilizado para formatação de mensagens que facilita o envio de mensagens e permite o envio de arquivos de diferentes tipos
(imagem, áudio, vídeo, documento, executável, etc.) em um e-mail. Ele também possui uma versão mais segura – que permite a
criptografia e assinatura dos dados – chamada S/MIME.

Extensões Multi função para Mensagens de Internet (sigla MIME do inglês Multipurpose Internet Mail Extensions) é uma norma da
internet para o formato das mensagens de correio eletrônico. A grande maioria das mensagens de correio eletrônico que são trocadas
usando o protocolo SMTP usam o formato MIME.

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MAC - Media Access Control. O endereço MAC, também traduzido como endereço de controle de acesso à mídia, é o endereço
numérico que identifica o hardware responsável por cada interação com o meio de transmissão cabeado, óptico ou sem fio. MAC address
é um identificador numérico atribuído a uma interface de rede (NIC), dispositivo Wi-Fi ou Bluetooth, usado como endereço físico em uma
rede local. Esse número é único, exclusivo e composto por doze dígitos, formado por seis pares hexadecimais separados.

Existem milhões de dispositivos em rede e cada um deles precisa ter um endereço físico exclusivo. A formação numérica composta por
doze dígitos permite uma infinidade de combinações, o que garante que cada dispositivo conectado tenha seu próprio número.

Juntamente com o LLC (controle de link lógico), o MAC address compõe a camada de enlace do modelo OSI e está disponível na maioria
dos dispositivos das tecnologias de rede IEEE 802, incluindo portas ethernet, equipamentos Wi-Fi e Bluetooth.

O endereço MAC é formado por um conjunto de 6 bytes separados por dois pontos (“:”) ou hífen (“-”), sendo cada byte representado
por dois algarismos na forma hexadecimal, como por exemplo: "00:19:B9:FB:E2:58".

Registro de DOMÍNIO:

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Um registro de domínio é, sem dúvida, um dos elementos mais importantes de qualquer site – ou melhor, da própria Internet. Portanto,
se você planeja estabelecer qualquer tipo de presença online, como criar a sua loja virtual, por exemplo, é necessário primeiro entender
o que é domínio.

O domínio, ou nome de domínio, é a parte que as pessoas digitam na barra de endereços de um navegador para acessar um site. Assim
como uma impressão digital, cada nome de domínio é único e designa um site específico. Os diferentes tipos de domínio foram criados
como uma forma mais “amigável” de acessar o Protocolo de Internet, conhecido pela sigla IP (Internet Protocol, em inglês), que
representa o localizador online de um site. Acesse maiores informações através deste link:

https://www.hostinger.com.br/tutoriais/o-que-e-dominio?
ppc_campaign=google_search_generic_hosting_all&bidkw=defaultkeyword&lo=1001650&gclid=CjwKCAjwvrOpBhBdEiwAR58-
3ASeuOfPXOHLe3VxT1jPAY17Wzr38XhF7Isn6QgjfhNtA59jIfgEQhoCRI4QAvD_BwE

Protocolo DNS - Domain Name System. Trata-se de um protocolo cliente/servidor da camada de aplicação
responsável por atribuir endereços léxicos aos recursos da rede. Em outras palavras, ele busca transformar endereços
numéricos em nomes amigáveis, mais compreensíveis para humanos e mais fáceis de memorizar. O que é mais fácil de decorar:
216.58.211.14 ou Google.com? Pois é! Notem que, apesar de ser mais fácil para você memorizar, o computador entende apenas
Endereço IP.

URL - Uniform Resouce Locator - Trata-se do endereço de um recurso em uma rede de computadores. Todo
recurso computacional (página web, arquivo, servidor, impressora, computador, documento, entre outros) deve possuir um
endereço para que possa ser localizada. Ela oferece uma maneira uniforme e padronizada de localizar recursos na rede. Uma URL é
formada pela seguinte estrutura:

A URL é o endereço virtual de um recurso em uma rede.

A sintaxe completa de uma URL pode conter vários outros componentes como apresentado abaixo:

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Existe uma confusão entre URL e Domínio! Observem que – se eu modifico o nome do recurso da URL anterior
para “Aula2.pdf”, eu terei uma URL diferente, no entanto o domínio permanecerá o mesmo! Vimos mais acima
a sintaxe abstrata de uma URL!

Algumas observações importantes: os principais componentes em uma URL são o Protocolo e o Domínio –
todos os outros costumam ser omitidos com alguma frequência. Além disso, os protocolos ou esquemas
mais comuns que são suportados em uma URL são: HTTP, HTTPS, FTP, FILE e MAILTO.

FILE - Tipicamente utilizado para indicar que se trata de um recurso local, isto é, está localizado dentro do
próprio computador do usuário. Se você abrir na aba do seu navegador algum recurso localizado dentro do seu próprio
computador, você verá que na barra de endereços aparecerá uma URL iniciada pelo esquema FILE.

MAILTO - É utilizado para escrever um e-mail para um destinatário específico.

Observem na imagem abaixo que eu inseri a URL: mailto://professordiegocarvalho@gmail.com . Ao

pressionar a tecla ENTER, uma janela de Nova Mensagem é aberta no meu cliente de correio eletrônico padrão já com o endereço de
destinatário preenchido de acordo com que o que constava na URL.

Também é importante destacar que – como todos os serviços disponíveis na Internet – o correio eletrônico é disponibilizado através de
servidores e, para acessá-los, o DNS efetua as conversões de endereços para que os servidores sejam localizados. Notem nos
exemplos abaixo que algumas URLs possuem porta, outros não; algumas possuem protocolo, outros esquema, outros nenhum; algumas
possuem caminho, outros não; etc...

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O domínio é o principal componente de uma URL e, por isso, dizemos que o DNS traduz, transforma, resolve
um Nome/Domínio em um Endereço IP e vice-versa. O DNS é um protocolo cliente/servidor que apresenta uma estrutura
hierárquica e distribuída, em que seu espaço de nomes é dividido em vários servidores de domínio baseado em níveis.

Whois - Serviço que permite consultar informações sobre os responsáveis por domínios e blocos de IP registrados na Internet.
Pode-se consultar um Servidor Whois em busca de informações sobre qualquer Domínio ou Endereço IP. Vamos tentar descobrir
informações sobre o domínio www.estrategiaconcursos.com.br. Como se trata de um domínio brasileiro, basta acessar o registro.br em:

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Vejam que são exibidos diversos dados sobre esse domínio, tal como: Titular, Documento, Responsável, País, Contatos, Servidor
DNS, Data de Criação, Data de Expiração, entre outros. Vejam que o domínio foi registrado em 29 de abril de 2011 pelo Prof. Heber
Carvalho – um dos sócios-fundadores do Estratégia Concursos. Para um domínio .com, pode-se utilizar o serviço www.who.is para
pesquisas.

HTTP - HyperText Transfer Protocol. É um protocolo cliente/servidor da camada de aplicação utilizado por
programas de navegação (browsers) para acessar dados na web. Em português, seria traduzido como Protocolo de
Transferência de Hipertexto , sendo responsável pela transferência, formatação e apresentação de páginas web com conteúdo
multimídia (textos, áudio, imagens, vídeos, etc) entre um servidor e um cliente na Internet. Cai muito em concursos!!!!

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A imagem anterior ilustra uma transação típica entre um Cliente HTTP e um Servidor HTTP. O cliente inicializa uma transação enviando
uma mensagem de solicitação. O servidor responde enviando uma mensagem de resposta. Toda página web está armazenada em
um servidor web. Logo, quando você acessa qualquer página pelo navegador, você está fazendo uma solicitação ao servidor para acessar
aquela página.

Se você conseguir acessá-la, significa que o servidor web autorizou e te devolveu como resposta a página que você desejava acessar. Por
falar em servidor web, esse é o nome dado ao servidor que hospeda ou armazena páginas ou recursos web – assim como o servidor que
armazena e-mails é chamado de servidor de e-mail. Prosseguindo... toda solicitação ou requisição a um servidor web retorna um código
de status de três dígitos e divididos em cinco categorias:

Hipertexto - É basicamente um texto que possui links para outros textos em páginas web. Antigamente, uma página
web possuía apenas textos, mas atualmente ela possui texto, áudio, imagem, vídeo, etc. Logo, o termo mais preciso atualmente é
hipermídia = hipertexto + multimídia.

HTTP é um protocolo para transferência ou acesso de hipertexto e HTML é uma linguagem para criação de páginas
web. HTTP é Protocolo e HTML é Linguagem.

HTTPS - Protocolo que tem a mesma finalidade do HTTP, porém realiza transferências de forma segura,
oferecendo criptografia, autenticação e integridade às transferências de dados de/para um servidor web.
Trata-se de uma implementação do HTTP sobre uma camada adicional de segurança que utiliza um outro protocolo chamado SSL/TLS .
Esses protocolos possuem propriedades criptográficas que permitem assegurar confidencialidade e integridade à comunicação. Dessa
forma, é possível que os dados sejam transmitidos por meio de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor
web por meio de certificados digitais.

ICMP - Protocolo de mensagens de controle da Internet. Protocolo que os dispositivos de uma rede usam para comunicar
problemas com a transmissão de dados. Nessa definição do ICMP, uma das principais maneiras pelas quais o ICMP é usado é determinar
se os dados estão chegando ao seu destino e se chegam no momento certo.

TLS - Transport Layer Security

SSL - Secure Sockets Layers

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Exemplo: se você entrar em um site de um Internet Banking, você visualizará o endereço começando com https:// e um pequeno
cadeado do lado esquerdo da barra de endereço indicando que a conexão a essa página é segura. Por que? Porque veja que é informado
que o certificado já foi recebido, já foi verificado e foi considerado válido. Galera, é claro que isso não é uma garantia absoluta, é apenas
uma forma de garantir que a informação trafegada estará segura.

FTP - File Transfer Protocol. Protocolo responsável pela realização de transferências de arquivos entre um
Cliente FTP e um Servidor FTP.
Definições que encontramos em prova:

- FTP é o protocolo de transferência de arquivos entre computadores;

- FTP é o protocolo para transferência de arquivos entre dois computadores conectados à Internet;

- FTP é o protocolo responsável pela transferência de arquivos remotos;

- FTP é o protocolo que permite a cópia de arquivos entre dois computadores;

- FTP é o protocolo responsável pelo download/upload de arquivos;

- FTP é o protocolo que permite fazer upload de arquivos para um servidor remoto.

Esse protocolo difere de outros por estabelecer duas conexões entre cliente e servidor (duas portas): uma para a transferência dos dados
em si (Porta TCP 20) e a outra para a troca de informações de controle (Porta TCP 21).

É comum que empresas disponibilizem um Servidor FTP e as máquinas dos usuários possuam Clientes FTP. Dessa forma, diversos clientes
podem fazer o upload de arquivos para o servidor, que funcionará como um repositório central de arquivos. Da mesma forma, clientes
poderão fazer o download dos arquivos do repositório. O FTP permite fazer download, upload, renomeação, exclusão de arquivos de
forma geralmente autenticada. Existem diferentes modos de transmissão:

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Os computadores servidores são aqueles que fornecem um serviço e os computadores clientes são aqueles que consomem um
serviço.

A Netflix possui um bocado de computadores servidores que hospedam ou armazenam os filmes, então a sua televisão está consumindo
um serviço de um servidor da Netflix. E quase tudo na internet é assim: você acessa o servidor do Estratégia para ver uma videoaula; você
acessa o servidor do Spotify para ouvir uma música; você acessa o servidor do Google para acessar sua página e fazer alguma busca; e
assim por diante.

O termo download está relacionado com a obtenção de conteúdo da Internet, em que um servidor hospeda dados que são acessados
pelos clientes através de aplicativos específicos que se comunicam com o servidor por meio de protocolos preestabelecidos (Ex:
HTTP, FTP, etc).

De forma análoga, o termo upload faz referência a operação inversa à do download, isto é, refere- se ao envio de conteúdo à internet.

IMPORTANTE!

O objetivo principal do FTP é transferir arquivos, no entanto nem toda transferência de arquivos ocorrerá por FTP. Trabalha na camada
de aplicação. HTTP é utilizado para transferência de hipertexto, mas pode ser utilizado alternativamente para transferência de arquivos;
SMTP/MIME é utilizando para transferência de e-mails, mas tbm pode ser utilizado alternativamente para transferência de
arquivos; e existem dezenas de outros exemplos. Diversos outros protocolos possuem seus objetivos principais, mas, alternativamente,
também permitem enviar arquivos – já o objetivo principal do FTP é a transferência de arquivos.

Por essa razão, muito cuidado para não achar que toda transferência de arquivos ocorre por meio do FTP.

A grande verdade é que o FTP tem sido cada vez menos utilizado – principalmente após a popularização do armazenamento em nuvem
(Cloud Storage).

Protocolos que caem muito pouco em provas. Dê uma lida para entender como funcionam:

TELNET – Protocolo que permite iniciar uma sessão e utilizar um computador remoto como se estivesse ligado diretamente ao
mesmo numa rede local. Trata-se de um protocolo cliente/servidor utilizado para permitir a comunicação remota entre
computadores em uma rede de computadores. Trabalha na camada de aplicação. Ele proporciona uma facilidade de comunicação
baseada em texto interativo bidirecional utilizando um terminal virtual, isto é, ele não permite o controle remoto da interface gráfica –
permite apenas executar comandos em um terminal de outro computador. Vejam como ele é...

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SSH - Trata-se de um protocolo cliente/servidor de acesso remoto que utiliza autenticação de chave pública baseada no servidor para
estabelecer a identidade do usuário com segurança e oferecer. A principal diferença para o protocolo anterior é que ele utiliza
criptografia, o que garante confidencialidade e integridade de dados sobre uma rede insegura (como a Internet) e que os dados
transmitidos na rede estejam seguros contra interceptações não autorizadas. O protocolo SSH (Secure Shell) é composto por três
camadas principais: a camada de transporte, a camada de autenticação e a camada de sessão. Cada camada tem um propósito específico
no funcionamento geral do SSH.

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Se vocês já trabalharam em alguma empresa grande, já devem ter ligado para um técnico de informática detalhando algum problema
que foi resolvido remotamente. O técnico de suporte acessa o seu computador, realizando todas as manutenções ou correções
requisitadas. Existem softwares que implementam diversos protocolos de acesso remoto (inclusive sobre sistemas operacionais
diferentes) – uma das mais conhecidas é o PuTTY.

IRC - Trata-se de um protocolo cliente/servidor utilizado basicamente para bate-papo e troca de arquivos, permitindo uma conversa
em grupo ou privada (IRC – Internet Relay Chat). Trabalha na camada de aplicação. Quem é mais antigo sabe que antigamente a única
maneira de falar com outra pessoa era por meio de um telefone. Quando eu, com uns oito anos de idade, vi um Cliente IRC pela primeira
vez e descobri que era possível falar com outra pessoa pelo computador, eu achei genial!

O Cliente IRC mais comum era o mIRC! Era lento e feio, mas para quem não tinha nada, era uma das melhores coisas do mundo. Crianças,
eu vos apresento a comunicação via computador dos anos 90:

SNMP - Simple Network Management Protocol . Trata-se de um protocolo da camada de aplicação para monitoramento e
gerenciamento de dispositivos em uma rede de computadores. Para tal, esse protocolo coleta um conjunto de métricas de
diversos dispositivos, tais como roteadores, computadores, servidores, entre outros. Ele opera sobre o Protocolo UDP na Porta 161 e está
atualmente em sua terceira versão – SNMPv3.

DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol. Protocolo cliente/servidor da camada de aplicação que permite a alocação estática ou
dinâmica de endereços lógicos de forma manual ou automática. É o Endereço IP! Não confundam com o endereço físico (Endereço
MAC). Em contraste com o endereço físico, que está sempre associado a um hardware e jamais pode mudar, o endereço lógico pode
mudar sem problemas.

Todo dispositivo na internet precisa ter um endereço lógico único. Você precisa contratar um endereço lógico através de algum Provedor
de Serviço de Internet (Ex: Net, Claro, Vivo, etc). No entanto, é importante notar que existem dois tipos de Endereço IP: Estático e
Dinâmico. Como o próprio nome sugere, o endereço estático é fixo e somente pode ser modificado manualmente pelo próprio provedor
de internet ou pelo administrador da rede.

Já o endereço dinâmico é alocado em tempo de conexão, sendo configurado automaticamente por meio do protocolo DHCP. Ele
geralmente é atribuído aos clientes, visto que seu endereço poder ser modificado a cada nova conexão.

Essa configuração também pode ser feita de forma automática. Nesse caso, utiliza-se um servidor para obtenção de um Endereço IP. O
nome desse servidor capaz de encontrar um endereço IP é Servidor DHCP – é importante relembrar que se trata de um protocolo
cliente/servidor. Hoje em dia, basta utilizar um Servidor DHCP – ele será responsável por fazer toda essa configuração
automaticamente.

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NNTP - Trata-se de um protocolo da camada de aplicação utilizado para grupos de discussão, permitindo especificar, buscar,
recuperar e postar artigos usando um sistema de transmissão confiável. Ele também era útil para leitura de notícias em tempos remotos.
Esse protocolo encontra-se obsoleto e está em desuso há muito anos, mas vez ou outra cai em prova.

NFS - Network File System - É um protocolo da camada de aplicação que permite acesso remoto a um sistema de
arquivos através da rede. Além disso fornece uma solução de compartilhamento de arquivo para empresas que têm ambientes
heterogêneos que inclui computadores Windows e não Windows.

RTP - Real-time Transport Protocol. Trata-se de um protocolo para transmissão de áudio e vídeo em tempo real sobre
Redes IP. Ele funciona como uma sub-camada na camada de transporte, camada 4 do Modelo OSI, e define como deve ser feita a
fragmentação do fluxo de dados de áudio, adicionando a cada fragmento informação de sequência e de tempo de entrega, sendo o
VoIP e opera sobre o
controle realizado pelo RTCP - Real Time Control Protocol. Ele é comumente utilizado em aplicações
Protocolo UDP. Existe uma polêmica sobre a camada em que opera esse protocolo – alguns afirmam que se trata da camada de
transporte e outros afirmam que se trata da camada de aplicação. Lembrem-se que nem sempre é possível alocar perfeitamente um
protocolo a uma camada.

RTCP - Real Time Control Protocol. Trabalha numa subcamada da camada transporte. Muito utilizado em paralelo ao RTP contribuindo
para que a distribuição dos dados ocorra de uma maneira escalável ao ponto de permitir grandes transmissões multidestinatárias e
também provendo um certo controle e identificação dos participantes da comunicação.

VOIP – Voice Over Internet Protocol. O VoIP (Voz sobre Protocolo de Internet) é uma tecnologia que permite realizar ligações a partir de
um smartphone, computador, tablet ou outro dispositivo conectado à Internet, por um preço baixo ou gratuito. Alguns mensageiros e
redes sociais oferecem VoIP com chamadas de voz grátis pelo celular, como WhatsApp, Skype e Facebook Messenger, por exemplo.
Utiliza o protocolo UDP, mesmo não sendo um protocolo não confiável, pois o que interessa nesse caso é receber a mensagem, não
importando se alguma parte veio truncada. Por essa razão é mais interessante utilizar o Protocolo UDP em vez do Protocolo TCP.

No entanto, a maior vantagem é a redução de custos de ligação. É possível reduzir valores de ligações em até 70%.

Aqui é importante destacar um conceito fundamental chamado Convergência de Rede. Trata-se de uma tendência tecnológica atual que
visa unificar a infraestrutura de duas ou mais redes distintas em uma única rede de computadores capaz de prover os serviços prestados
antes pelas outras redes. A convergência de redes nos trouxe a ideia de utilizar uma única rede de comunicação compartilhada com o
objetivo de oferecer diferentes tipos de serviços.

Uma rede convergente permite o tráfego de voz, imagem e dados em uma mesma rede digital, atuando de forma integrada, o que
possibilita uma melhor gestão da tecnologia, a um custo mais reduzido. O maior exemplo de convergência de redes é o VoIP! Empresas
podem integrar melhor a equipe com desvio de chamadas, conferências, trabalho remoto, utilização de URA, fila de chamadas em espera
com música, caixa postal, identificação da transferência, entre outros.

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Com a popularização e o baixo custo das videoconferências é importante notar que há diferenças entre web conferências e
videoconferências. A primeira geralmente é mais simples e utilizada em ambientes domésticos e a segunda em ambientes
corporativos.

A primeira geralmente utiliza equipamentos básicos como smartphones, notebooks e webcams e a segunda geralmente utiliza
equipamentos mais sofisticados como câmeras específicas para apresentação de documentos e geralmente ocorrem em salas
equipadas para esse tipo de reunião.

Por fim, a primeira geralmente utiliza softwares como Hangouts, Skype, Messenger e Whatsapp;

A segunda geralmente utiliza softwares como Zoom e Teams.

ASCII - American Standard Code for Information Interchange ou ”Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação”.
Caracteres que foi muito no computador. Ele é baseado no alfabeto romano e sua função é padronizar a forma como os computadores
representam letras, números, acentos, sinais diversos e alguns códigos de controle.

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AULA 02 – INTERNET, EXTRANET

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