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Switches DmOS
Layer 3
Conceito
Configuração
Operação
Atividades práticas
www.datacom.com.br
© 2022 Datacom / Teracom Telemática S.A.
Este material foi desenvolvido pelo Centro de Treinamento DATACOM exclusivamente para o curso de Switches
DmOS – Layer 3
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modo ou por qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia
autorização expressa da DATACOM.
Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste material, a DATACOM não assume qualquer
responsabilidade por eventuais erros ou omissão bem como nenhuma obrigação é assumida por danos resultantes
do uso das informações contidas neste guia. As especificações fornecidas neste documento estão sujeitas a
alterações sem aviso prévio e não são reconhecidas como qualquer espécie de contrato.
A Datacom tem a maior equipe de desenvolvimento da América Latina entre os fabricantes de produtos para
Telecomunicações, com centenas de desenvolvedores atuando diretamente na criação de novos produtos.
Situada em Eldorado do Sul/RS, a planta fabril da Datacom opera com as mais modernas linhas de montagem SMT e
conta com equipamentos de última geração para a inspeção e controle de montagem, que aliados a um sistema
automatizado de testes asseguram a qualidade do processo e do produto final.
Os produtos Datacom são produzidos dentro dos mais modernos padrões e certificações. Fomos a primeira empresa na
América Latina a certificar seus produtos no Metro Ethernet Fórum.
A Datacom oferece soluções completas do backbone ao acesso, através de um amplo portfólio. Contemplam nossas
linhas de produtos tecnologias como Switches Metro Ethernet, MSAN, GPON, Plataformas de Acesso Multisserviço, SDH
NG e uma grande variedade de produtos de acesso sobre infraestruturas de cobre ou fibra.
Serviços tecnológicos também fazem parte do portfólio de soluções da Datacom. Por isso oferecermos soluções como
projetos de design de redes do alto e baixo nível (HLD e LLD), análise de viabilidade, ampliação, monitoramento e
gerenciamento de redes, suporte técnico 24x7 local e remoto, operação assistida, instalação de equipamentos e
treinamentos.
A busca constante na satisfação dos clientes é o grande diferencial da Datacom. Através da comunicação direta e ágil,
não medimos esforços para fornecer um atendimento de qualidade técnica diferenciada com profissionais treinados e
capacitados para responder as demandas cada vez mais urgentes desse mercado.
Entendendo esta demanda, desenvolvemos um portfolio completo desde o backhaul até o acesso, com tecnologias
Metro Ethernet, GPON e xDSL que atendem às necessidades de comunicação e conectividade. A DATACOM possui
soluções completas.
Apresentaremos na sequência as linhas de produtos DATACOM com as suas principais características de hardware e
software. Ao final deste capítulo você saberá:
Os switches da família DM2300 oferecem uma solução Carrier Grade que atende as crescentes demandas dos
provedores de acesso, que exigem níveis elevados de SLA (Service Level Agreement) para os serviços Ethernet oferecidos
aos seus clientes. São equipamentos de mesa compactos de 1U de altura em gabinete metálico e não requerem
ventilação forçada. Contam ainda com uma fonte de alimentação interna full-range AC/DC com seleção automática.
Os switches da família DM4360 oferecem alta capacidade de comutação para o atendimento das crescentes demandas
de demarcação de acesso na prestação de serviços Metro Ethernet com desempenho e confiabilidade. Esta linha é opera
com o sistema operacional DmOS, com suporte a um conjunto completo de funcionalidades L2/L3, incluindo suporte a
MPLS.
O DM4370 é um switch compacto e de alto desempenho pronto para atender a crescente demanda pela migração dos
serviços para altas capacidades até 10 Gbps. O switch baseia-se no sistema operacional modular de rede DmOS, com
suporte a um conjunto completo de funcionalidades L2/L3, incluindo suporte a MPLS, tornando o produto a solução
perfeita para aplicações corporativas e de backhaul móvel de alta capacidade e alto valor agregado. O switch contém
4 interfaces 10GE ópticas baseadas em conectores SFP+, 4 interfaces ópticas 1GE baseadas em conectores SFP e mais
4 interfaces GE elétricas. O produto contém um módulo de alimentação integrado AC/DC universal e uma entrada
opcional 12V DC para operação em redundância, atendendo os requisitos de serviços de alta disponibilidade.
O switch DM4380 é baseado no sistema operacional DmOS com interfaces 10GE, 40GE e 100GE para aplicações de acesso
e agregação Metro Ethernet de alta capacidade e valor agregado. Fornece alta capacidade de comutação para o
atendimento das crescentes demandas de agregação de tráfego IP em redes de acesso e agregação Metro Ethernet,
redes corporativas de alta capacidade e agregação de servidores e redes em Datacenters, sempre fornecendo alto
desempenho e confiabilidade.
A linha de Switches Empilháveis Gigabit Ethernet e 10 Gigabit Ethernet DM4100 é composta por vários modelos,
oferecendo portas elétricas, inclusive com PoE+ e óticas. São equipamentos de 1U de altura, para instalação em racks de
19". Possuem comutação wire speed e opções de modelos voltados para aplicações L2/L3 e MPLS.
A família DM4050 é composta por dois modelos de switches Gigabit Ethernet, um com interfaces óticas e outro com
interfaces elétricas, com seis interfaces de uplink 10Gigabit Ethernet e sistema operacional de redes DmOS. Através de
um conjunto completo de funcionalidades L2 e L3, os switches DM4050 são direcionados para aplicações de acesso e
agregação em redes Metro Ethernet ou redes corporativas. Os switches têm 1U de altura, prontos para instalação em
racks padrão 19 polegadas. Ambos modelos contêm dois slots para instalação de fontes de alimentação universal AC/DC
para operação em modo redundante, garantindo uma criação de serviços de alta disponibilidade.
A família DM4170 é composta por dois modelos de switches GE, baseados no sistema operacional modular de redes
DmOS. Um dos modelos contém 12 interfaces 10GE e o outro contém 4 interfaces 10GE mais 2 interfaces 40GE, sendo
que ambos contêm adicionalmente 24 interfaces 1GE óticas. Com um conjunto completo de funcionalidades L2/L3,
incluindo suporte a MPLS, os switches são a escolha perfeita para diversas aplicações de acesso e agregação GE e 10GE
nas redes corporativas e metro ethernet. Os switches têm 1U de altura e são projetados para instalação em rack padrão
de 19". Ambos os modelos têm dois slots com suporte a inserção a quente para instalação de fontes de alimentação
redundantes AC ou DC, garantindo alta disponibilidade de operação e serviços.
A linha de Switches DM4000 oferece uma ampla gama de equipamentos para as mais variadas aplicações em redes
Metro Ethernet e redes corporativas de alto desempenho, do acesso ao core, oferecendo tecnologias como 10 Gigabit
Ethernet, Gigabit Ethernet e Fast Ethernet com suporte para cobre ou fibra, assim como E1 e STM-1. Trabalhando em
diversas camadas, os switches permitem a implementação de qualidade de serviço (QoS), redes privativas virtuais (VPN),
funções de alta disponibilidade e segurança, emulação de circuitos TDM sobre redes IP, além de comutação Wire Speed
L2, L3 e MPLS.
A família de switches DM4270 fornece alta capacidade de comutação para o atendimento das crescentes demandas de
agregação de tráfego IP em redes de acesso e agregação Metro Ethernet, redes corporativas de alta capacidade e
agregação de servidores e redes em Datacenters, sempre fornecendo alto desempenho e confiabilidade. Baseado no
sistema operacional de redes DmOS, os switches DM4270 garantem robustez e alta disponibilidade de serviços em uma
plataforma com suporte a uma série de funcionalidades L2, L3 e MPLS.
A família DM4770 fornece alta capacidade de comutação para o atendimento das crescentes demandas de agregação de
tráfego IP em redes de acesso e agregação Metro Ethernet, redes corporativas de alta capacidade e agregação de
servidores e redes em Datacenters, sempre fornecendo alto desempenho e confiabilidade.
Capacidade de
Modelo Descrição Portas e Canais Tráfego Alcance Típico Amplificável
(Portas 10G)
8 Portas
Mux/Demux DWDM de
D8CH33 8 Canais 80Gbps 65km Sim – 110km
8 portas duas fibras
DW33 a DW40
32 Portas
Mux/Demux de 32
D32CH19 32 Canais 320Gbps 55km Sim – 80km
portas duas fibras
DW19 a DW50
16 Portas
Mux/Demux de 16
S16CH19 32 Canais 160Gbps 65km -
portas uma fibra
SW19 a DW50
Os roteadores da família DM2500 fornecem a solução ideal para o atendimento das demandas das operadoras de
telecomunicações que comercializam soluções IP para clientes corporativos. Com gabinete metálico compacto de 1U de
altura, contam com uma fonte de alimentação interna universal AC/DC com seleção automática e redundância através
de fonte externa opcional. Até dois dispositivos podem ser instalados lado a lado em um rack de 19″ através de um
adaptador MA-01.
O DM955, com tecnologia Wi-Fi 802.11ac dual band, disponibiliza uma rede confiável e extremamente rápida para os
usuários. A banda de 2,4 GHz oferece velocidades de até 300Mbps, atendendo perfeitamente tarefas do dia a dia como e-
mails e navegação na web, enquanto a banda de 5GHz oferece throughput de até 867Mbps, ideal para streamings de
vídeo UHD e jogos on-line. Possui quatro antenas externas, utiliza a tecnologia MU-MIMO de múltiplas antenas e conta
com o recurso de gerência remota através do protocolo TR-069.
O DM4610 OLT GPON é uma solução compacta de 1U de altura e com ótimo custo benefício para prover serviços FTTx.
Possui 8 portas GPON, 12 portas 1GbE e 2 portas 10 GbE em conectores SFP+. É compatível com o padrão ITU-T G.984 e
ITU-T G.988. Cada enlace GPON suporta taxas de downstream 2,488 Gbps e upstream 1,244 Gbps além de oferecer
alocação dinâmica de banda (DBA). A configuração dos requisitos de rede é realizada remotamente pelo protocolo OMCI.
Suporta alimentação AC ou DC em fontes de alimentação independentes, redundantes e hot-swappaple.
O DM4612 OLT GPON é uma solução compacta de 1U de altura para instalação em rack 19’, contendo 8 interfaces GPON
para suporte até 1024 assinantes (1:128 split ratio), 2 interfaces GE elétricas RJ45 e 2 interfaces 10GE/GE SFP+. Contém
dois slots para fonte de alimentação full range AC/DC redundantes e hot swap.
O DM4611 OLT GPON é uma solução compacta de 1U de altura para instalação desktop ou rack 19’, contendo 4
interfaces GPON para suporte até 512 assinantes (1:128 split ratio), 2 interfaces GE elétricas RJ45 e 2 interfaces 10GE/GE
SFP+. Fonte de alimentação interna full range AC/DC e opção de redundância de alimentação através de entrada auxiliar
12V.
O DM985-100 GPON ONU é uma solução compacta e de alta capacidade para redes de acesso FTTx. Oferece solução de
acesso em fibra óptica de alta velocidade, sendo totalmente compatível com os padrões ITU-T G.984 e ITU-T.988.
Permite que sejam oferecidos serviços de dados, voz e vídeo sobre IP para usuários residenciais.
A ONU DM986 pode ser fornecida em dois modos de operação diferentes, sendo um deles para operações em modo
Bridge e com suporte a GPON/EPON e outro para operações em modo Router PPPoE ou DHCP com suporte a IPv4 e IPv6
com gerenciamento por TR-069. Também é possível trocar o modo de operação da ONU entre bridge ou router através
de atualização de firmware.
A ONU DM985–102 oferece uma solução de acesso em fibra óptica de alta velocidade com suporte a uma interface LAN
Gigabit Ethernet e também suporte a Wi-Fi 2,4GHz com duas antenas externas, garantindo um excelente desempenho e
ampla cobertura na rede wireless dos clientes residenciais.
O modelo DM985-424 possui uma interface Wi-Fi avançada para suportar aplicações que exigem alto tráfego de dados.
Quatro antenas externas de alto ganho (duas para 2,4 GHz e duas para 5 GHz) oferecem cobertura superior, que junto
com o MIMO 2x2 e Beamforming em 5,8 GHz, criam uma conexão Wi-Fi rápida e estável.
A DM986-414 é uma ONU GPON completa com uma interface Wi-Fi avançada para suportar aplicações que exigem alto
tráfego de dados. Quatro antenas externas de alto ganho (duas para 2,4 GHz e duas para 5 GHz) instaladas em duas
hastes oferecem cobertura superior, que junto com o MIMO 2x2 e Beamforming em 5 GHz, criam uma conexão Wi-Fi
rápida e estável.
1 1480 84 0 1 1500
* Haverá um deslocamento de x8, se o valor for 185 significa que a posição inicial do primeiro byte de dados será
185*8=1480
• Time to Live (TTL): Contagem de saltos de camada 3, ao chegar em zero, o dispositivo descartará o pacote. A cada
salto é decrementado o valor 1;
• Protocol: Identificação dos protocolos encapsulado no pacote IP, como: ICMP (protocolo 1), UDP (protocolo 17), TCP
(protocolo 6), OSPF (protocolo 89);
• Header Checksum: Detecta se o cabeçalho está corrompido ou não;
• Source Address: Endereço IP de origem com 32 bits;
• Destination Address: Endereço IP de destino com 32 bits;
• Options: Permite que o cabeçalho IP seja ampliado, porém raramente é utilizado.
Os bits na parte de rede do endereço devem ser iguais em todos os dispositivos que residem na mesma rede. Os bits na
parte de host do endereço devem ser exclusivos para identificar um host específico dentro de uma rede. Se dois hosts
tiverem o mesmo padrão de bits na parte de rede especificada do fluxo de 32 bits, esses dois hosts residirão na mesma
rede.
Para definir as partes de rede e de host de um endereço IPv4, a máscara de sub-rede é comparada com o endereço IPv4 bit
a bit, da esquerda para a direita. Os 1s na máscara de sub-rede representam a parte de rede; os 0s (zeros) representam a
parte de host.
Uma máscara define o tamanho de uma sub-rede, permitindo assim, que uma rede que necessite de menos endereços
utilize uma máscara com menos bits de hosts, reduzindo a quantidade de endereços desperdiçados em cada sub-rede.
Para utilizar o recurso do VLSM não é necessário nenhum comando especial, o impacto ocorre diretamente quando
configurado a opção de ipv4 address dentro do bloco da interface L3.
É importante ter atenção para que as sub-redes utilizadas não tenham sobreposição em seus intervalos de endereço,
ocasionando problemas no encaminhamento de pacotes.
Link local - Endereços de link local são usados para comunicação com outros dispositivos no mesmo link local. Sua
exclusividade só deve ser confirmada nesse link (sub rede), visto não serem roteáveis além do link. Em outras palavras, os
roteadores não encaminham pacotes com um endereço de link local origem ou destino.
Unique local – Os endereços IPv6 unique local possuem semelhança com endereços privados da RFC 1918 para o IPv4,
mas há diferenças significativas. Os endereços unique local são utilizados para endereçamento local dentro de um site ou
entre um número limitado de sites. Esses endereços não devem ser roteados no IPv6 global nem traduzidos para um
endereço IPv6 global. Os endereços unique local estão no intervalo de FC00::/7 a FDFF::/7.
No IPv4, os endereços privativos são combinados com NAT/PAT para fazer uma tradução de endereços vários para um,
privados para públicos. Isso ocorre devido à disponibilidade limitada do espaço de endereços IPv4.
http://[2001:12ff:0:4::22]/index.html
http://[2001:12ff:0:4::22]:8080
O NIC.br recomenda utilizar /64 a /56 para usuários domésticos e /48 para usuários corporativos.
Os campos são:
6 4 2
00:04:df:00:00:01
10.0.0.1
00:04:df:00:00:02
10.0.0.2
E aqui, o retorno do ICMP Type 11 Code 0 – Tempo excedido em trânsito e o endereço IP que respondeu a solicitação.
O DmOS utiliza por padrão o endereço IP da interface de saída como endereço de origem do pacote, porém, se necessário,
é possível alterar este campo através da sintaxe:
DmOS#ping a.b.c.d source <l3-<name> | mgmt-<c/s/p> | format a.b.c.d>
No link a seguir, você poderá conferir os types e codes para o ICMPv6 definidos pelo IANA -
https://www.iana.org/assignments/icmpv6-parameters/icmpv6-parameters.xhtml
Os pacotes UDP iniciam com TTL = 1 e são incrementados a cada salto até o momento que receber a mensagem de ICMP
Port Unreachable, indicando que o destino foi localizado ou que o comando de traceroute atingiu o valor máximo de
saltos permitidos.
Quando o pacote atinge um salto no caminho, o valor TTL é reduzido em 1, se o resultado for zero, a origem recebe uma
mensagem de erro: ICMP “time exceed” (ICMP tipo 11 code 0), informando seu endereço IP e desta forma a origem
consegue identificar o caminho percorrido.
A mensagem UDP enviada possui um número de porta improvável para o destino, de modo que quando chegar ao host
desejado, será respondida com uma mensagem de erro de porta (ICMP tipo 3), identificando assim que o destino foi
localizado/alcançado.
As funções de roteamento IP executadas por switches são localizadas na camada 3 de referência do modelo OSI e TCP/IP.
Para que o roteamento estático funcione corretamente, é necessário configurar a rota de retorno no equipamento de
destino. Nos equipamentos presentes no caminho, todos devem saber como chegar ao destino, ou seja, deverão ter a rede
instalada na sua tabela de roteamento, para que o pacote não seja descartado. O switch, deverá estar com as respectivas
VLANs criadas, com as interfaces associadas e o endereçamento IP inserido.
RIB – Rounting Information Base: É a própria tabela de roteamento, onde há informações de roteamento aprendidas
tanto de forma estática como dinâmica, permitindo que as decisões de comutação sejam realizadas e encaminhadas
conforme a métrica do protocolo. Os mesmos prefixos/redes presentes na RIB também existirão na FIB.
DmOS#show ip rib
Type Codes: C - connected, S - static, L - local
Output Interface Codes: LNH - loose-next-hop, DC - directly connected
FIB – Forwarding Information Base: Contém todas as informações do roteamento armazenadas e tem o propósito de
encaminhar rapidamente a rota para o próximo salto. O status ativo representa as rotas instaladas, o status inativo as
rotas não suportadas e não instaladas e o status pendente indica que há rotas válidas atualmente que não foram
instaladas devido a uma limitação de hardware.
Para que o roteamento estático funcione corretamente, é necessário configurar a rota de retorno no equipamento de
destino. Os equipamentos deverão estar com as respectivas VLANs criadas, com as interfaces associadas e o
endereçamento IP inserido.
Para as linhas DM4050 e DM4250 não há suporte para endereços IPv6 com máscara de rede maior que /64. Para as linhas
DM4170 e DM4370, os endereços IPv6 /128 possuem uma tabela de roteamento interna separada, ou seja, a escalabilidade
máxima de rotas para estas plataformas é incrementada respectivamente em 512 e 256 rotas IPv6 /128.
Os valores apresentados são referentes ao número máximo de rotas alcançado quando utilizadas configurações de rotas
em uma única versão de IP. Para cenários mistos, os que utilizam IPv4 e IPv6 /64 simultaneamente, os valores de rotas
serão menores do que os apresentados.
Quando a rota desejada para o encaminhamento do tráfego realiza o match apenas na rota default, todo o envio ocorrerá
pela interface associada o campo “Output Interface”.
A rota padrão pode ser inserida manualmente na tabela de rotas de um dispositivo ou aprendida por um protocolo de
roteamento, através do processo de redistribuição.
• IGP – Interior Gateway Protocols: Protocolos de roteamento utilizados dentro de um sistema autônomo (AS), a forma
como as tabelas de roteamento serão construídas, dependerá da métrica, se vetor distância ou link-state;
• EGP – Exterior Gateway Protocols: Protocolos utilizados para roteamento entre sistemas autônomos.
O termo AS é utilizado para definir uma rede sob o controle administrativo de uma única organização. O principal motivo
desta divisão é devido aos seus diferentes objetivos, onde dentro do AS é o de calcular rotas eficientes e a de realizar
rapidamente as atualizações da rede. Quanto ao EGP é buscar uma maior preocupação com as questões administrativas,
políticas, econômicas e de segurança.
O DmOS utiliza a distância administrativa (AD) para determinar a rota a ser instalar na tabela de roteamento IP. A distância
administrativa representa a “confiabilidade” da rota e quanto menor for, mais confiável a origem da rota.
• É um protocolo classless e com suporte a CIDR e VLSM, permitindo assim alocação mais adequada dos endereçamento
IP;
• Utiliza o algoritmo “Dijkstra” para o cálculo da sua árvore SPF (Shortest Path First Tree), que foi criado em 1956 por
Edsger Dijkstra;
• Permite a sumarização de rotas através dos ABRs;
• O balanceamento dos fluxos pode ser realizado através de links de mesmo custo, com o uso do recurso ECMP – Equal
Cost Multi Path;
• As atualizações das redes são incrementais e utilizam o endereço de multicast 224.0.0.5 e 224.0.0.6 para o envio das
informações de rotas e estados de link;
• Possui suporte à autenticação, o que torna a recepção das atualizações mais segura e confiável;
• Inclui funcionalidades de priorização de tráfego através da manipulação do campo TOS (Type of Service) no cabeçalho
IP, além de permitir políticas de qualidade de serviço (QoS – Quality of Service).
O LSDB não contém rotas, mas sim, informações que podem ser processadas pelo algoritmo Dijkstra SPF para encontrar a
melhor rota de um equipamento para alcançar cada sub-rede.
Uma topologia com o protocolo OSPF deve conter uma área 0 (zero), chamada área backbone, que é responsável pela
distribuição de informações de roteamento entre as áreas. Dependendo do tamanho da rede, o domínio pode ser
quebrado em outras áreas, devendo o tráfego inter-área passar pela área 0.
O tráfego intra-área é realizado dentro da mesma área, seja ela a zero ou não, e o tráfego inter-área é realizado entre uma
área zero e uma não zero.
Dentro do modelo hierárquico, os elementos irão ocupar posições estratégicas, cada qual com sua função. São eles:
• Backbone Routers: São dispositivos que possuem suas interfaces pertencentes a área zero;
• Internal Routers: São dispositivos que possuem suas interfaces pertencentes a uma área que não necessariamente
seja a área 0;
• ABR (Area Border Router): São dispositivos que possuem pelo menos uma interface na área zero e outras interfaces
em áreas não zero;
• ASBR (Autonomous System Boundary Router): Dispositivo que possui pelo menos uma interface conectada a outro
Sistema Autônomo ou que realiza a redistribuição de rotas de outros protocolos de roteamento para dentro do
domínio OSPF.
1 - O switch com RID 1.1.1.1 encontra-se em estado down devido a não ter realizado a troca de informações com um outro
switch ou roteador. O processo é iniciado através do envio de um pacote Hello em cada uma das interfaces que participam
do OSPF para o endereço multicast 224.0.0.5.
2 - Todos os equipamentos que executam o OSPF recebem o pacote Hello do switch com RID 1.1.1.1 e a incluem à sua
tabela de vizinhos. O estado é conhecido por “init”.
3 - Os equipamentos que receberam a mensagem do RID 1.1.1.1 enviam um pacote Hello de resposta unicast com as suas
informações.
4 – O switch com RID 1.1.1.1 ao receber esta mensagem, incluirá todos os equipamentos que tinham seu Router-ID na
mensagem de Hello. Este estado é chamado de two-way. Nesse ponto, todos os equipamentos têm uns aos outros em
suas próprias tabelas de vizinhos e estabelecem uma comunicação bidirecional.
Quando o estado de two-way estiver estabelecido, os dispositivos estão prontos para trocar informações de topologia.
Prosseguindo o processo do OSPF, os equipamentos determinam quem será o DR – Designated Router e o BDR – Backup
Designated Router. Esse processo ocorrerá antes que os equipamentos comecem a trocar as informações de estado do
enlace. Quando o DR e o BDR são escolhidos, os dispositivos entram em estado exstart.
O dispositivo designado – DR e o dispositivo designado de backup – BDR são funções exercidas dentro da estrutura do
OSPF.
O DR é responsável por sincronizar o banco de dados topológico com os demais equipamentos pertencentes a aquela
área. Roteadores NonDR (DROTHER) se comunicam com o DR e/ou BDR através do endereço de multicast 224.0.0.6. O DR e
o BDR se comunicam com os dispositivos através do endereço de multicast 224.0.0.5.
1. O dispositivo com maior prioridade (campo da mensagem Hello – priority) será eleito o DR. O dispositivo com a segunda
maior prioridade será eleito o BDR. Dispositivos com prioridade nula não são elegíveis a DR/BDR;
2. Se a prioridade de dois dispositivos forem iguais, o equipamento com o maior Router ID será eleito o DR, e em seguida, é
recomeçado o processo de eleição do BDR.
NOTA: O processo de eleição do DR/BDR não é preemptivo. Isso significa que a inserção de um dispositivo na rede com
prioridade maior que a do DR já eleito não gerará um novo processo de eleição do DR. A eleição de um novo DR somente
ocorrerá caso um problema ocorrer com o DR atual e o dead-interval do mesmo expirar.
Um dispositivo pode ser DR/BDR em um segmento e DROTHER em outro dependendo da eleição. O BDR não executa
nenhuma tarefa enquanto o DR estiver ativo e mantem-se analisando se o DR está OK.
• Packet Length – Tamanho do pacote do protocolo OSPF em bytes, inclui o cabeçalho padrão e o conteúdo sem a autenticação;
• Router ID – Identificação única de 32 bits dentro do domínio OSPF para um dispositivo;
• Area ID – Identificação da área que as interfaces pertencem;
• Checksum – Verifica se o pacote está integro ou contém erros;
• AuType – Informa o tipo de autenticação utilizada: sem autenticação (0), simples (1) ou com criptografia (2).
No algoritmo de roteamento do tipo link-state, uma das características é que todos os dispositivos possuam seu banco de
dados sincronizados e o OSPF simplifica este processo exigindo que apenas os equipamentos adjacentes permaneçam
nesta condição.
O processo de sincronização do database inicia assim que os dispositivos tentam ativar a adjacência. Cada equipamento
descreve seu banco de dados enviando uma sequência de pacotes de Database Description para seu vizinho, que contém
um conjunto de LSAs. Quando o vizinho vê um LSA mais recente do que da sua própria cópia do banco de dados solicita a
sua atualização.
Esse envio e recebimento de pacotes de descrição de banco de dados é denominado “Database Exchange Process". Durante
esse processo, os dois dispositivos formam uma relação mestre/escravo e cada pacote enviado possui um número de
sequência. O equipamento com o maior Router ID é escolhido como mestre e controla o processo de sincronização dos
LSDBs e apenas ele tem a permissão de retransmitir um pacote DBD.
Periodicamente (a cada 10 segundos) os equipamentos trocam mensagens de Hello para garantir que a comunicação
ainda está operacional.
Os pacotes DBD – Database Descriptor são utilizados para resumir o conteúdo do banco de dados. Os pacotes são trocados
quando a adjacência OSPF está sendo formada pela primeira vez e descrevem o conteúdo do LSDB, permitindo assim, que
o dispositivo vizinho possa certificar-se que nenhuma informações esteja faltando.
O LSR – Link State Request são pacotes que solicitam ao vizinho as informações das rotas faltantes, para o preenchimento
da sua database.
O LSU – Link State Update é a resposta a solicitação de LSR, informando as rotas solicitadas, atualizando o banco de dados.
E o Link State ACK - LSAck é o pacote utilizado para confirmar o recebimento do LSU. Apenas os pacotes “Hello” não são
confirmados.
Os dispositivos atingem o status de Full da adjacência quando terminam a sincronização do banco de dados de link-state.
• Interface MTU – Tamanho em bytes do maior datagrama IP que pode ser enviado pela interface, sem fragmentação.
Se diferente, o processo de sincronismo não ocorre;
• Options: Mesmas opções presentes no pacote de Hello;
• I-bit (Initial) – Quando definido como 1, este é o primeiro pacote na sequência de descrição do banco de dados;
• M-bit (More) – Quando definido como 1, indica mais pacotes de descrição do banco de dados;
• MS-bit (Master/Slave) – Quando definido como 1, indica que o dispositivo é o mestre durante o processo de troca de
banco de dados. Se zero, sinaliza o escravo;
• DD Sequence Number – Utilizado para sequenciar os pacotes de descrição do banco de dados;
• LSA Header – Lista parcial das LSAs, é a partir dele que o receptor pode solicitar as LSAs faltantes, incompletas ou
desatualizadas.
• Number of LSAs – Informa a quantidade de LSAs que estão sendo enviadas neste pacote;
• LSA – LSA enviada conforme a requisição do LSR.
O cabeçalho do LSA contém os campos de LS Type, Link State ID e Advertising Router que combinados o identificam de
forma exclusiva, sendo:
• LSA Age – Tempo em segundos desde que o LSA foi gerado. É definido como zero quando o LSA é originado e são
envelhecidos a medida que são mantidos no database de cada dispositivo. Este campo é analisado quando um
equipamento recebe duas instâncias de LSA com o mesmo número de sequência e somas de verificação idênticas.
Será aceito o mais recente;
• Options – Indica recursos opcionais associados ao LSA;
• LS Type - Tipo de LSA, por exemplo Network-LSA (type 2);
• Link State ID – Depende do tipo de LSA e identifica o domínio do dispositivo que está sendo descrito;
• Advertising Router – Router ID do equipamento que originou o LSA;
• LS Sequence Number – Detecta LSA antigos ou duplicados, quanto maior o número da sequência, mais recente é o
LSA;
• LS Checksum – Utilizado para detectar corrupção de dados de um LSA.
• Tipo: conexão ponto-a-ponto, conexão com uma rede de transito, conexão com um área/rede stub ou link-virtual;
• ID do Link: ID do dispositivo vizinho, endereço IP do roteador designado, número da rede/subrede;
• Métrica: Custo de utilização deste link no dispositivo.
Ao receber um LSA do tipo 1, o ABR gerará um LSA-3 referenciando a rede original e o encaminhará para a demais áreas.
Este processo também ocorre nos dois sentidos, ou seja, tanto quando ele recebe o LSA-1 da área zero como da área não-
zero.
Apesar do nome summary, o LSA-3 não realiza a sumarização de rotas, o ABR responsável por este anúncio apenas
esconde os detalhes da rota para outras áreas. O maior benefício é visualizado na área zero/backbone e em outras áreas
conectadas ao backbone.
Para áreas stub, o LSA-3 pode ser utilizado para descrever uma rota padrão.
Custo para rotas E1 e E2: Quando habilitada a redistribuição de rotas, estas são inseridas no domínio OSPF como rotas
tipo E2. Rotas deste tipo tem o custo fixo. Já o custo para rotas E1 é calculado com a soma do custo anunciado pelo ASBR
mais o custo para chegar ao ASBR. Se o ASBR estiver em outra área, o custo para uma rota tipo E1 é a soma do custo para
chegar ao ABR + custo para chegar ao ASBR + custo anunciado pelo ASBR.
O custo associado a cada interface é inserido na tabela topológica e o custo total até uma determinada rota é composto
pela soma dos custos das interfaces presentes neste caminho.
O Router ID é escolhido logo que o roteador é inicializado e por padrão, é o endereço da interface de maior endereço IP de
loopback ou o maior endereço IP de interface configurado.
Recomenda-se a utilização de um endereço IP de loopback, evitando que qualquer alteração ou inconsistência na rede
OSPF cause oscilação no endereço associado ao Router ID. A maior vantagem do seu uso está relacionadas a estabilidade,
pois como são interfaces lógicas, não correm risco de irem para down.
Poderá ser utilizado no endereçamento IP das VLANs a máscara /31, que fornece dois endereços IPs, visto que a
infraestrutura utilizada é ponto-a-ponto.
Para verificar se a configuração das áreas do OSPF estão corretas, utilize a sintaxe abaixo.
São permitidas a criação de 32 áreas e 32 adjacências OSPF e no equipamento DM4770 o número máximo de adjacências
são de 128.
Através do comando show ip host-table observa-se os endereços IPs configurados, na interface de Loopback e na
interface l3.
Quando o anúncio do estado do link está descrevendo um dispositivo tipo LS = 1 ou 4, o ID do estado do link é sempre o
ID do roteador OSPF do roteador descrito.
Quando um anúncio externo de AS LS Type = 5 está descrevendo uma rota padrão, seu ID de estado de link é definido
como DefaultDestination (0.0.0.0).
Quando há mismatch entre os tipos de networks os vizinhos se “enxergam” mas não estabelecem adjacência/rota de
rotas.
MD5:
Em cenários com VRF leaking e redistribute BGP dentro do OSPF, não é possível executar ping para os endereços
diretamente conectados aos neighbors.
Nas situações onde é necessário divulgar a rota default via OSPF, recomendamos a criação de uma rota estática padrão e a
sua redistribuição dentro do protocolo, conforme visualizado a seguir.
A configuração acima, além de redistribuir a rota default, irá redistribuir todas as rotas criadas de forma estática. Para
redistribuir uma rota específica, utilize a sintaxe abaixo:
O OSPF deverá importar apenas as rotas 10.0.0.0 com máscara entre /8 e /32. Ao aplicar este prefixo na configuração do
protocolo OSPF, somente rotas neste intervalo serão instaladas. Outros prefixos recebidos serão mantidos na database do
OSPF, porém não serão instalados na RIB.
DmOS(config)#prefix-list Allowed-Prefixes
DmOS(config-prefix-list-Allowed-Prefixes)#seq 10
DmOS(config-seq-10)#action permit
DmOS(config-seq-10)#address 10.0.0.0/8
DmOS(config-seq-10)#le 32
DmOS(config)#router ospf 1
DmOS(config-ospf-1)#import-prefix-list Allowed-Prefixes
Onde,
Quando um dispositivo possui mais de uma área configurada, para cada uma delas possuirá um banco de dados
independentes que são interconectados pela área de backbone.
A utilização do OSPF em áreas, visa minimizar o número de entradas na tabela de roteamento, reduz a inundação de LSAs
(flooding), minimiza o impacto de alterações de topologia e reforça o modelo hierárquico.
Área Stub – O database e a tabela de roteamento dos equipamentos posicionados neste tipo de área possuirão menos
entradas, o que permite trabalhar com dispositivos que possuem uma baixa escalabilidade de rotas. Todos os
equipamentos inseridos nesta área deverão ter a mesma configuração para o estabelecimento de adjacência.
Área Totally Stubby - É uma área Stub mais restritiva, pois permite apenas LSA-1 e LSA-2, o ABR cria uma rota default, que
é gerada automaticamente e divulgada para todos os dispositivos desta área.
A configuração é idêntica a de uma área Stub, sendo acrescentado a sintaxe no-summary que deverá ser definido apenas
no roteador ABR desta área.
• O ASBR de uma área NSSA não gerará LSA-5, mas sim LSA-7 (NSSA External LSA);
• Cada rota externa redistribuída pelo ASBR em uma área NSSA produzirá um LSA-7;
• O LSA-7 existirá apenas na área NSSA;
• O ABR da área NSSA converterá cada LSA-7 em uma LSA-5 quando encaminhado para a área zero;
• O ABR em uma área NSSA deverá ser configurado para propagar a rota default de saída, pois não ocorre de forma
automática, como na área stub.
Todos os equipamentos inseridos nesta área deverão ter a mesma configuração para o estabelecimento de adjacência.
Poderá ser utilizado no endereçamento IP das VLANs a máscara /31, que fornece dois endereços IPs, visto que a
infraestrutura utilizada é ponto-a-ponto.
Para verificar se a configuração das áreas do OSPF estão corretas, utilize a sintaxe abaixo.
São permitidas a criação de 32 áreas e 32 adjacências OSPF e no equipamento DM4770 o número máximo de adjacências
são de 128.
Através do comando show ip host-table observa-se os endereços IPs configurados, na interface de Loopback e na
interface l3.
A sumarização atuará reduzindo a quantidade de LSA-3 enviadas a uma área, por exemplo, ao invés de enviar várias LSA-3,
uma para cada rota, ao sumarizar será gerado apenas um único LSA-3, claro, se o plano de endereçamento IP estiver
adequado e permitir esta operação.
Eventos de instabilidade em áreas que possuem rotas sumarizadas, não são percebidas por outras áreas, o qual pode ser
considerado um benefício, pois este anuncio não sofre alterações, gerando uma maior estabilidade. Outras vantagens são:
Como demonstrado a seguir, o comando range 10.0.0.0 255.192.0.0, configurado na área 0, instrui o OSPF a anunciar para as
outras áreas somente a rede 10.0.0.0/10 e não as subredes contidas nela.
O Router-ID, IDs de áreas e IDs de estado de link LSA permanecem no tamanho IPv4 de 32 bits, não podendo ser atribuídos
endereços IPv6.
OSPFv3 assume que cada dispositivo possui um endereço unicast de link-local em cada um dos seus links físicos, os quais,
serão utilizados como informações do próximo salto durante o encaminhamento de pacotes. Os endereços de link local
aparecem no Link-LSA e não são permitidos em outros tipos de LSAs.
Ocorreram alterações no formato do pacote OSPFv3, além da remoção dos endereços IPs do cabeçalho, pacote de Hello e
de alguns LSAs, temos o número da versão que foi incrementado de 2 para 3. O campo opções nos pacotes Hello e DBD foi
expandido para 24 bits. Os campos de Autenticação e AuType foram removidos do cabeçalho do pacote OSPF.
Os pacotes do OSPFv3 também utilizam o protocolo 89 e os dispositivos se comunicam usando como origem o endereço
IPv6 de link-local da interface, dependendo do tipo do pacote, o endereço de destino pode ser o link-local ou os endereços
de multicast FF02::05 – OSPFv3 AllSPFRouters e FF02::06 – OSPFv3 AllDRouters Designtaed Router (RD).
Atualmente, o OSPFv3 suporta apenas redes do tipo ponto-a-ponto no sistema operacional DmOS.
• Version – Número da versão do OSPF. Para IPv4 a versão é definida como 2 e para IPv6 como 3;
• Type – Tipos de pacotes OSPF: Hello (1), DD (2), LSR (3), LSU (4) e LSAck (5)
• Packet Length – Tamanho do pacote do protocolo OSPF em bytes, inclui o cabeçalho padrão;
• Router ID – Identificação única de 32 bits dentro do domínio OSPF para um dispositivo;
• Area ID – Identificação da área que as interfaces pertencem;
• Checksum – Verifica se o pacote está integro ou contém erros;
• Instance ID – Permite que várias instâncias do OSPF sejam executadas em um único link. Possui apenas significado de
link-local.
• Interface MTU – Tamanho em bytes do maior datagrama IP que pode ser enviado pela interface, sem fragmentação.
Se diferente, o processo de sincronismo não ocorre;
• I-bit (Initial) – Quando definido como 1, este é o primeiro pacote na sequência de descrição do banco de dados;
• M-bit (More) – Quando definido como 1, indica mais pacotes de descrição do banco de dados;
• MS-bit (Master/Slave) – Quando definido como 1, indica que o dispositivo é o mestre durante o processo de troca de
banco de dados. Se zero, sinaliza o escravo;
• DD Sequence Number – Utilizado para sequenciar os pacotes de descrição do banco de dados;
• LSA Header – Lista parcial das LSAs, é a partir dele que o receptor pode solicitar as LSAs faltantes, incompletas ou
desatualizadas.
• Number of LSAs – Informa a quantidade de LSAs que estão sendo enviadas neste pacote;
• LSA – LSA enviada conforme a requisição do LSR.
O cabeçalho do LSA contém os campos de LS Type, Link State ID e Advertising Router que combinados o identificam de
forma exclusiva, sendo:
• LSA Age – Tempo em segundos desde que o LSA foi gerado. É definido como zero quando o LSA é originado e são
envelhecidos a medida que são mantidos no database de cada dispositivo. Este campo é analisado quando um
equipamento recebe duas instâncias de LSA com o mesmo número de sequência e somas de verificação idênticas.
Será aceito o mais recente;
• Options – Indica recursos opcionais associados ao LSA;
• LS Type - Tipo de LSA, por exemplo Network-LSA (type 2);
• Link State ID – Depende do tipo de LSA e identifica o domínio do dispositivo que está sendo descrito;
• Advertising Router – Router ID do equipamento que originou o LSA;
• LS Sequence Number – Detecta LSA antigos ou duplicados, quanto maior o número da sequência, mais recente é o
LSA;
• LS Checksum – Utilizado para detectar corrupção de dados de um LSA.
Os Network-LSAs e Link-LSAs são os únicos LSAs cujo o Link State ID é sempre sinalizado pelo ID da interface do dispositivo
de origem no link. Um Network-LSA deve listar todos os dispositivos conectados ao link e um Link-LSA deve listar todos os
endereços de um dispositivo no link.
Através do comando show ipv6 host-table brief observa-se os endereços IPs configurados, na interface de
Loopback e na interface l3.
Em cenários com VRF leaking e redistribute BGP dentro do OSPF, não é possível executar ping para os endereços
diretamente conectados aos neighbors.
Nas situações onde é necessário divulgar a rota default via OSPF, recomendamos a criação de uma rota estática padrão e a
sua redistribuição dentro do protocolo, conforme visualizado a seguir.
A configuração acima, além de redistribuir a rota default, irá redistribuir todas as rotas criadas de forma estática. Para
redistribuir uma rota específica, utilize a sintaxe abaixo:
Poderá ser utilizado no endereçamento IP das VLANs a máscara /31, que fornece dois endereços IPs, visto que a
infraestrutura utilizada é ponto-a-ponto.
São permitidas a criação de 32 áreas e 32 adjacências OSPF e no equipamento DM4770 o número máximo de adjacências
são de 128.
Através do comando show ipv6 host-table brief observa-se os endereços IPs configurados, na interface de
Loopback e na interface l3.
A sumarização atuará reduzindo a quantidade de LSA-3 enviadas a uma área, por exemplo, ao invés de enviar várias LSA-3,
uma para cada rota, ao sumarizar será gerado apenas um único LSA-3, claro, se o plano de endereçamento IP estiver
adequado e permitir esta operação.
Eventos de instabilidade em áreas que possuem rotas sumarizadas, não são percebidas por outras áreas, o qual pode ser
considerado um benefício, pois este anuncio não sofre alterações, gerando uma maior estabilidade. Outras vantagens são:
DmOS(config)#router ospf 1
DmOS(config-ospf-1-vrf-global)#router-id 1.0.0.33
DmOS(config-ospf-1-vrf-global)#maximum paths 2
DmOS#show ip route
DmOS(config)#router ospfv3 21
DmOS(config-ospfv3-21)#router-id 21.21.21.21
DmOS(config-ospfv3-21)#maximum paths 2
Durante este processo, as interfaces permanecem UP, fazendo com que o protocolo de roteamento entre eles continue
enviando o tráfego, sendo consequentemente descartado. Com o BFD habilitado na interface, haverá a detecção da falha
rapidamente, sinalizando a queda para que o protocolo de roteamento realize a convergência, evitando que pacotes
continuem sendo encaminhados para o link com problema.
O protocolo BFD é suportado apenas no OSPFv2 e não está disponível nos equipamentos DM4050, DM4250 e OLTs.
Os intervalos de TX e RX são fixos em 300ms e o multiplicador está fixo em 3. Não é possível alterá-los através de
configuração, porém estes valores podem ser modificados através de negociação com o vizinho.
Todos os pacotes que não correspondem a regras inseridas na configuração do PBR serão encaminhados seguindo a
tabela de roteamento tradicional/padrão.
O PBR não é suportado com ECMP e as plataformas DM4360 e DM4370 não possuem a funcionalidade de PBR.
router pbr 1
priority 10
match destination ipv4-address 24.24.24.24/32
match interface gigabit-ethernet-1/1/1
action next-hop 10.21.22.1
Mesmo com a regra de PBR associada a uma determinada rota, ela continuará sendo apresentada na tabela de
roteamento global conforme a métrica do protocolo a qual foi aprendida.
Para a eleição do Master é verificado a prioridade e vence o equipamento que estiver com o maior valor configurado neste
campo. Caso, a prioridade seja a mesma, será eleito o equipamento que possuir o maior endereço IP do range escolhido.
O equipamento eleito como master substitui o seu endereço MAC da interface (VLAN) para 00:00:5E:00:01:XX, onde “XX” é
correspondente ao número em hexadecimal da instância VRRP configurada.
Uma conexão direta entre os equipamentos com VRRP é recomendada, com o objetivo de aumentar a resiliência em caso
de falhas individuais dos links. Nestas conexões diretas deve-se evitar o uso do RSTP ou outros protocolos de controle L2.
Uma conexão direta entre os equipamentos com VRRP é recomendada, com o objetivo de aumentar a resiliência em caso
de falhas individuais dos links. Nestas conexões diretas deve-se evitar o uso do RSTP ou outros protocolos de controle L2.
DmOS-1(config)#interface l3 REDE-LAN-100
DmOS-1(config-l3-REDE-LAN-100)#lower-layer-if vlan 100
DmOS-1(config-l3-REDE-LAN-100)#ipv4 address 10.66.67.166/24
DmOS-1(config)#interface l3 Link-VRRP
DmOS-1(config-l3-Link-VRRP)#lower-layer-if vlan 4000
DmOS-1(config-l3-Link-VRRP)#ipv4 address 192.168.40.1/30
DmOS-1(config)#router vrrp
DmOS-1(config-vrrp)#interface l3-REDE-LAN-100
DmOS-1(config-vrrp-l3-REDE-LAN-100)#address-family ipv4 vr-id 1
DmOS-1(config-vrrp-if-addr-family-1)#version v2
DmOS-1(config-vrrp-if-addr-family-1)#priority 250
DmOS-1(config-vrrp-if-addr-family-1)#address 10.66.67.254
DmOS-1(config-vrrp-if-addr-family-1)#authentication simple-text ‘datacom’
A configuração pode ser observada a seguir, onde a informação de decrement realizará um decremento da prioridade em
100 caso a interface de saída identificada por “l3-Saida-Gateway” não esteja up.
As mensagens de advertisement do VRRP são enviadas a cada 1 segundo e o tempo de falha é de três vezes o valor
definido. O MASTER deverá encaminhar anúncios em intervalos constantes, monitorados pelo BACKUP. Em caso de não
recebimento de alguns anúncios, será efetuada nova eleição para substituição do Switch MASTER.
Mensagem: "VR ID id: Invalid VRRP version (X). Expected value is (Y).”
Possível causa do erro: Este router VRRP foi configurado para operar na versão X do protocolo, mas recebeu uma mensagem de Advertisement de outro
router VRRP do mesmo grupo com a versão do protocolo Y.
Solução: Todos os routers VRRP pertencentes ao mesmo grupo devem operar com a mesma versão do protocolo, seja a versão 2 ou 3.
Mensagem: "VR ID id: Invalid message type (X). Expected value is (1) ou "VR ID id: Invalid checksum.”
Possível causa do erro: Mensagem mal formada ou corrompida.
Solução: Pode-se verificar qual equipamento é a origem da mensagem mal formada e isolá-lo da rede para análise. Por norma, existe apenas um tipo de
mensagem VRRP, que é a Advertisement e possui valor igual a 1.
Mensagem: "VR ID id: Virtual router ID mismatch (X). Expected value is (Y).”
Possível causa do erro: Este router VRRP foi configurado com VR ID Y, porém recebeu uma mensagem de Advertisement de outro router VRRP com o VR ID X.
Solução: Todos os routers VRRP devem ser configurados com mesmo VR ID.
Mensagem: "VR ID id: Local router is the address owner (priority 255).”
Possível causa do erro: Este router VRRP foi configurado como o address owner, isto é, o endereço IP virtual é igual ao endereço IP real e faz com que ele
assuma a prioridade 255 e torne-se o Master, porém recebeu uma mensagem de Advertisement de outro router VRRP do mesmo grupo que também está
atuando como Master.
Solução: Pode ser que a topologia tenha alguma particularidade que não permita encaminhamento/recebimento das mensagens de Advertisement em algum
sentido, fazendo com que ambos routers VRRP assumam como Master.
Mensagem: "VR ID id: Invalid IP address list size (X). Expected value is (Y).”
Possível causa do erro: Este router VRRP foi configurado com Y endereços IP virtuais, mas recebeu uma mensagem de Advertisement de outro router VRRP do
mesmo grupo com X endereços IP virtuais.
Solução: Todos os routers VRRP devem ter o mesmo número de endereços IP virtuais configurados.
Mensagem: "VR ID id: Invalid advertisement interval (X). Expected value is (Y). This may lead to an invalid scenario with several Masters.”
Possível causa do erro: Este router VRRP foi configurado com Advertisement Interval Y, mas recebeu uma mensagem de Advertisement de outro router VRRP
do mesmo grupo com o valor do Advertisement Interval X.
Solução: Todos os routers VRRP devem ter o mesmo Advertisement Interval configurado. Esta situação ocorre apenas na versão 2.
Mensagem: "VR ID id: Invalid authentication type (X). Expected value is (Y).”
Possível causa do erro: Este router VRRP foi configurado com authentication type Y, mas recebeu uma mensagem de Advertisement de outro router VRRP do
mesmo grupo com o valor do authentication type X.
Solução: Todos os routers VRRP devem ter o mesmo tipo de autenticação configurado. Os valores dos tipos de autenticação, de acordo com a norma são: 0 -
No Authentication // 1 - Simple Text Password // 2 - IP Authentication Header. Esta situação é observada apenas na versão 2.
DATACOM. Descritivo dos Produtos DM4050 / DM4370 / DM4170 / DM4270 / DM4770. 2022.
EDGEWORTH, Bradley; RIOS, Ramiro Graza; GOOLEY, Jason; HUBACY, David. CCNP and CCIE Enterprise Core ENCOR
350-401. Cisco Press, 2020.
FILIPPETTI, Marco Aurélio. CCNA 5.0 Guia Completo de Estudos. Florianópolis. Editora Visual Books, 2014.
MOREIRAS et al. Laboratório de IPv6: Aprenda na prática usando um emulador de redes. São Paulo. Novatec Editora,
2015.
Lado esquerdo
Serviços – Acesso ao menu de serviços por equipamentos;
Solicitações – Consulta as solicitações realizadas com status de aberta, aguardando atuação
ou encerradas;
Novo Chamado – Abertura de chamados para a equipe de suporte;
Base de Conhecimento – Acesso a base de documentos;
Pesquisa de Satisfação – Realização da pesquisa de satisfação referente ao atendimento
recebido;
Links Personalizados – Ferramentas e aplicativos gratuitos.