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MEAD, Margareth. Sexo e Temperamento. Coleção Debates. São Paulo: Ed. Perspectiva,
2000. “Introdução” e “Quarta parte”.
Bem como, discute sobre aqueles que ela intitula como inadaptados, inadaptados a
esse construto idealizado, os quais em alguns grupos chegam a ser considerados como
imaturos, incompletos, nisso podemos ver uma tentativa de colocar essa pessoa no espaço de
culpado por não se enquadrar ao meio, por não atender ao imperativo seja deste modo
específico/desenhado. Assim é gerado nesse indivíduo uma perturbação psicossocial,
considerando que ele não pode chamar o grupo onde se encontra de seu, ele é repelido por
esse grupo, não ocorre o processo de identificação social. Trazendo assim uma ameaça de
desumanização caso este não atenda às regras existentes para o seu sexo no que se refere ao
modo de viver, já que é visto e aceitável como humano o modelo tecido e firmemente
delimitado naquele meio, sem possíveis aberturas que caibam diferenças.
Além disso, é apresentado sobre a confusão que a criança sofre nesse processo de
identificação ou não com a imagem rígida do que seria uma mulher ou um homem,
implantando dúvidas e confusões em sua mente. Desta forma, não é dada uma liberdade de se
expressar à criança, há constantemente uma tentativa de correção, exigindo que não se faça
determinadas coisas ou que as faça de um modo específico.