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Instituto de Estudos Interculturais e Transdisciplinares de Almada (ISEIT)

Licenciatura de Psicologia, 2ºano


Unidade Curricular: Psicologia do Desenvolvimento
Docente: Professora Marlene Silva

Trabalho académico
Sexualidade na Terceira Idade

Angelina Magalhães, (58302)


Bruna Bengala, (58493)
Bruno Canas (58376)
Sara Silva, (59274)

Almada, 10 de Janeiro de 2022

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Resumo – A partir da elaboração do presente trabalho, foi possível adquirir um maior
conhecimento sobre o tema, a “sexualidade na terceira idade”.

Perceber o idoso e o seu processo de envelhecimento, é o primeiro passo a dar,


precisam de viver a sua vida e a sua sexualidade livremente e com dignidade.

O envelhecimento é uma experiência natural, não um processo patológico, o qual é


comum a todos os organismos vivos, com a probabilidade de variar.

A sexualidade inclui uma relação de amor, desejo, carinho, paixão, partilha e


entregas, alem de termos a identificação de um papel sexual. Pois a sexualidade é um
tema marcado por tabus e mitos. Mesmo nos dias de hoje, numa sociedade moderna,
pois quando abordamos este tema ainda existe o preconceito.

A educação sexual para os idosos é uma proposta e uma necessidade. A falta de


informação, pressão social, são alguns dos fatores que justificam atitudes conservadoras
face a este tema, sexualidade.

Para realizar este trabalho utilizamos o método descritivo- narrativo, com recurso a
uma vasta pesquisa em artigos. Esta pesquisa exploratória com uma abordagem
qualitativa através de dados obtidos nos artigos bibliográficos, revistas científicas e
pesquisa cibernética.

O objetivo deste trabalho é compreender as alterações fisiológicas no idoso como


processo natural do envelhecimento e como essas alterações podem alterar e interferir
na sexualidade na pessoa idosa.

Através deste trabalho constatamos que o tema da sexualidade nem sempre é tratado
com abertura, pois remetemo-nos a vivencias pessoais extremamente íntimas,
especialmente quando falamos sobre este tema com um idoso. Fatores sociais, culturais
e religiosos, alem da estrutura física, do funcionamento e da aparência estão entre os
fatores que influenciam a sexualidade na terceira idade.

Palavras-chave: Envelhecimento, Sexualidade, Terceira idade.

ABSTRACT - Traduzir para ingles


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Índice

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Introdução Página 04

Introdução

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Este trabalho de pesquisa esta o tema “sexualidade na terceira idade”, solicitado
pela Docente Marlene Silva, enquadrando na disciplina Psicologia do Desenvolvimento,
na licenciatura do 2º ano de Psicologia, no Instituto de Estudos Interculturais e
Transdisciplinares de Almada.

Este trabalho tem como objetivo descrever a pesquisa efetuada em bibliografias no que
respeita a visão da sexualidade na terceira idade. Um tema pertinente, pois, por vezes é
um tabu na sociedade atual, embora este seja um grupo etário predominante, ainda
existe uma conceção negativa de velhice, já que esta e percecionada como uma fase de
deterioração e involução. Os idosos são vistos como um grupo carregado de défices e
incapacidades e cujas aptidões físicas, cognitivas e emocionais vão diminuindo (Costa,
S. 2010)

Desde há muito tempo que a velhice tem sido associada há dependência e a perda de
controle sobre a própria vida, mesmo para atos banais de sobrevivência (Netto, 2002).

A vida é um processo de modificação continua. Os bebés tornam-se crianças, os


adolescentes florescem em jovens adultos e tornam-se cidadãos adultos independentes.
Cada pessoa envelhece de maneira individualizada, embora algumas caraterísticas
gerais sejam evidentes na maioria dos indivíduos de uma determinada faixa etária
(Eliopoulos, 2005).

O envelhecimento é universal e inevitável; acontece em todos os sistemas orgânicos,


mesmo sob condições genéticas e ambientais otimizadas. Este processo é sentido e
vivido de forma diferente por cada individuo; para alguns, o envelhecimento acentuado
começa mesmo antes de entrarem (cronologicamente) na velhice, para outros, o declínio
físico que pode integrar este processo não é vivenciado até idades tardias (70-80 anos).
Os estilos de vida, acidentes, doenças ou a predisposição genética podem ser fatores que
aceleram o processo de envelhecimento.

“Devido ao desconhecimento e á pressão cultural, muitos idosos que ainda possuem


desejo sexual, experimentam, algumas vezes, sentimentos de culpa e de vergonha, pelo
simples fato de se perceberem com vontade de procurar a obtenção do prazer. Estes
padrões de comportamento criados pela a sociedade limitam a sexualidade humana ao
período da juventude, não sendo, portanto, reforçado pela a sociedade na velhice. Ao

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contrário, o idoso é, muitas vezes, vítima do preconceito, o que acarreta grande perda
em sua qualidade de vida. (Vieira, Coutinho & Saraiva, 2015).

Ao olhar do idoso, é possível constatar que não existem muitos estudos sobre este
tema da sexualidade na terceira idade, sendo este trabalho de natureza exploratória e
com uma abordagem qualitativa, tendo por base a maneira de como os idosos se sentem
e revém na sua sexualidade.

Revisão de literatura

A literatura efetuada, acerca da sexualidade na terceira idade é muito vasta.


Existe vários estudos com diferentes pontos de vista.

O estudo de Catusso, M., (2005), tinha como objetivo mostrar quais os fatores
sociais que possuem interferência na sexualidade nas pessoas da terceira idade.
Observou que a família é influente na sexualidade nas pessoas idosas e de forma
negativa e ao grupo de conivência e a religião são importantes porque estimulam o
direito de relacionar-se com os outros.

A autora conclui que que é necessário repensar no idoso como pessoa na sua
totalidade. Negar a sexualidade das pessoas idosas é privá-las de direitos.

É necessário trabalhar a sociedade, em especial, a família e, especificamente, aqueles


que aparecem mais fortemente na pesquisa como interferentes na sexualidade das
pessoas idosas. A religião, ao contrário do se pensa, para o grupo pesquisado é um
incentivador do amor. Não obstante não podemos deixar de mencionar o grupo de
conivência como vínculo necessário para garantir e incentivar o amor. É necessário
romper com os mitos, tabus e preconceitos, no que toca a sexualidade das pessoas na
terceira idade, para que estas possam exercê-la se assim sentirem necessidade.

O estudo de Vilar, D & Gomes, C. (2016), aponta para o aumento de esperança


média de vida trouxe um novo fenómeno – envelhecimento, acarreta um conjunto de
alterações na sociedade. A sexualidade é parte integrante dos seres humanos, contribui
para o bem-estar físico e emocional. Aborda também as representações dos idosos sobre
o amor e a sexualidade neles próprios.

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A sexualidade nos idosos está em volta em mitos e ideias pré-concebidas que
cada vez mais tem alterado com a evolução da sociedade. Estas alterações contribuem
para o bem-estar do idoso pois possibilitam mais liberdade aos idosos para expressar os
seus sentimentos e desejos. Também permitiu verificar a existência de representações e
pensamentos positivos em relação á vida amorosa e sexual, por outro lado,
identificaram-se fatores que podem influenciar, de forma negativa estas representações.

A autora conclui que este estudo da sexualidade das pessoas idosas, existe um
processo integrante do envelhecimento, tem a sua quota-parte de importância no dia-a-
dia dos idosos e cada vez mais se assume como uma realidade não só para os
intervenientes diretos, mas também para toda uma comunidade, que vai desde os
familiares, aos amigos, aos profissionais de gerontologia e a todo um conjunto de
pessoas que de uma forma ou de outra estão ligadas a este segmento da população. Os
idosos veem o ato de namorar a mesma legitimidade de um namoro de outras gerações,
verifica-se a importância ao nível do companheirismo, e no sentido de uma vida a dois,
que necessita de afetos, porque nesta etapa das suas vidas, a tendência natural do
quotidiano, inclina-se mais para o isolamento e solidão.

O desejo sexual faz parte da vida dos idosos, apesar de que as limitações físicas são
evidentes, mas não é uma barreira, mas sim um obstáculo a contornar. Os obstáculos
podem ser de um relacionamento novo, oposição familiar ou falta de existência de um
parceiro/a, condição plena, mas não inibidora de desejo sexual.

Os idosos sentem se desconfortáveis neste assunto de esfera sexual que é considerado


um assunto muito íntimo.

Contudo começa a ganhar alguma consistência, a ideia de que o espaço destinado ao


preconceito e á discriminação está a diluir-se e dar lugar a uma afirmação esclarecida
sobre o que os idosos querem para si ao nível da sexualidade.

O estudo de RODRIGUES, Luiz Carlos Barbosa (2008), tem como objetivo


identificar e descrever a vivencia dos idosos acerca da sua sexualidade. Pois a vivência
da sexualidade na terceira idade, é nada mais do que a continuação de um processo que
se iniciou na infância. A geração atual dos idosos construiu os sues conceitos através
das suas experiências vividas. Cada individuo expressa a sua sexualidade de maneira
particular e única, mas conceituam a sexualidade como um fator biológico associado ao

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ato sexual, que deve ser acompanhado de outros fatores como o carinho, compreensão e
amor. Para eles a sexualidade e construída por atitudes e ideias mais diversas nos
encontros socias. Ainda tem em conta a aparência que será sempre um cuidado a ter nos
encontros. Sendo assim conclui-se que com o passar do tempo, todos vivem menos a
relação sexual e mais a compreensão e a amizade.

Vivem a sexualidade por meio de relações de namoro, carinho e do convívio social, que
se concretiza de várias formas, em reuniões, danças.

A sexualidade é um complemento, que vem diminuindo na velhice, mas não está


ausente.

Neste último artigo foi crucial para percebermos se no envelhecimento existe


sexualidade, e como os idosos veem com os seus próprios olhos a sexualidade.

Estratégia de pesquisa

Neste trabalho foram feitas várias pesquisas Bibliográficas a partir de


levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e
eletrônicos, tais como livros, artigos científicos, páginas de web sites.

Objetivo

 Como os idosos vivenciam a sexualidade?


 Identificar e descrever a vivência dos idosos acerca da sua sexualidade.

1. Envelhecimento

É um processo continuo que provoca modificações somáticas, psíquica e social,


o que faz com que haja mudanças da relação entre o individuo e o meio em que se
insere. Que é comum em todos os seres vivos, reflete-se na diminuição da
capacidade funcional de um organismo, através da degradação progressiva e
diferencial, cujo termino natural é a morte do organismo. Trata-se então de
modificação naturais e que progridem, segundo a genética e o estilo de vida de cada

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um, precocemente ou não. Confort define o processo de envelhecimento como a
redução dos mecanismos de manutenção da homeostasia em condição de sobrecarga
funcional. Na quase totalidade dos mecanismos, manifesta-se através da redução da
reserva funcional, sem comprometer a função necessária para as atividades do
quotidiano. O envelhecimento compreende três dimensões que impactam de forma
idiossincrática cada individuo com sobrevivência prolongada:

- Biológica, que resulta da fragilidade progressiva e da crescente exequibilidade de


morte;

- Social, no que concerne aos papeis sociais, estatutos, hábitos e as expetativas da


sociedade em relação a este grupo etário;

- Psicológico, definido pela autorregulação no processo de tomada de decisões e


opções, visando uma resposta adaptativa ao processo de envelhecimento. (Batista,
T., & Neto, D. 2019)

O envelhecimento é:

A velhice muitas vezes é analisada pelo seu lado negativo, definida como uma fase
de dependência e invalidez, sem se considerar o seu lado positivo, ou seja, o
conhecimento e as experiências que podem ser transferidas a outras pessoas. Nesta
fase da vida ter a oportunidade de viver uma vida longa e ativa é um privilégio e que
repassar experiências e desenvolver novas habilidades é uma questão de sabedoria
(VIEIRA, 2004). Envelhecer sem preconceitos consiste na necessidade de
motivação, apoio e respeito por parte das demais pessoas, para que o (a) idoso (a)
mantenha a sua autoestima elevada, fazendo com que se sinta útil e capaz.

Segundo Vieira (2004) o envelhecimento é um processo individual, único e próprio


de cada pessoa, que, passa por situações comuns, mas com diferentes maneiras de
lidar. O mesmo autor descreve que o idoso (a) que envelhece bem é aquele que se
adapta com sucesso a uma variedade de estressores esperados e inesperados, físicos,
psicológicos e sociais.

O cuidado com o ser humano, não deve estar atrelado a sua faixa etária, deve sim,
considerar as questões técnicas, éticas, estéticas, específicas e multidimensionais do
processo de viver e morrer humano e de cada etapa vivenciada.

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Direitos do idoso

Para Cantera (2001) diz nos que cabe ao idoso (a) o direito de viver em sociedade,
independente da sua idade, contudo diante desta nova realidade, onde a tecnologia
está proporcionando uma maior longevidade, o idoso (a) deve estar atento aos
perigos que lhe cercam, em especial os relacionados à atividade sexual, presente na
sexualidade. Neste sentido, vale ressaltar, a necessidade do idoso (a) manter-se
inserido nos acontecimentos que lhe cercam, até mesmo sob forma de manter-se
ativo, e psicologicamente preparado para os problemas de sua idade.

2. Sexualidade

A sexualidade é a experimentação de diversas sensações emocionais, físicas e


eróticas. Tem várias componentes: biológica, física, emocional, psicológica, social,
cultural, política, espiritual, religiosa. A sua vivencia pode ser experimentada ou
expressa através de pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores,
comportamentos, relacionamentos, ideias sobre a vida. Para além da anatomia da
sexualidade, do aparelho reprodutor (macho, fêmea ou intersexo) e da resposta sexual
humana, com toda a sua fisiologia, a sexualidade inclui o corpo, a forma como é vivido
e sentido, e a imagem corporal.

A forma de como as pessoas se veem a si mesmas, pode ser diferente da forma da


aparência física. É possível ter uma identidade de género diferente daquela que seria
expetável, o que leva á necessidade de tomar decisões, por forma a encontrar harmonia
e equilíbrio no sentir. Trata-se da identidade de género (ser homem, mulher,
transgénero, transsexual) e dos sentimentos sobre a forma como o género se expressa.

Algumas pessoas sentem desejo e atração sexual por outras, enquanto outras não
experienciam qualquer sentimento de atracão. Entre estes polos, encontramos uma
multiplicidade de referências em relação à atração. Em qualquer dos casos,
independentemente do significado da sexualidade para cada pessoa, é vivida (através
dos pensamentos, desejos crenças, atração, atitudes) de uma forma única.

Uma outra componente da sexualidade é a orientação sexual. Esta é determinada pelo


sexo da pessoa por quem é sentida atração emocional ou sexual, e não pelo sexo ou

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género da pessoa com quem se tem sexo. Algumas pessoas sentem atração apenas por
um sexo, outras por uma diversidade de pessoas independentemente do sexo ou do
género. As categorias habitualmente usadas para definir a orientação sexual são:
heterossexual, quando a atração é fundamentalmente sentida por pessoas de um género
diferente; homossexual (gay ou lésbica), quando a atração é, quase sempre, dirigida a
pessoas do mesmo género, bissexual, quando a atração é sentida tanto por homens como
por mulheres.

O estudo da sexualidade é transversal a quase todas as áreas do saber: a biologia, a


psicologia, a sociologia, a antropologia, a filosofia a teologia, as artes, a cultura popular,
e o direito. O entendimento da sexualidade é diferente da região, da cultura e vai
variando ao longo da história. (Batista, T., & Neto, D. 2019)

Sexo não é sexualidade

Segundo Negreiros (2004, p.77) “sexo não é sexualidade, embora represente uma de
suas importantes dimensões e muitas vezes se use ainda, na linguagem corrente, os dois
termos

como sinônimos”.

A dificuldade em reconhecer a sexualidade na pessoa idosa, está assentada em vários


fatores valorativos, originados da interpretação sociocultural, transformando em mitos
associados a corpos perfeitos, esculpidos nas academias, ao vigor físico e à juventude. A
esta interpretação, associam-se as preconizadas pelo conhecimento biológico
transformando essa experiência humana em dispositivo de controlo social, reforçado
pelo sistema de produção de trabalho, delimitando espaços psicossociais para o
reconhecimento desta necessidade, desconsiderando o construído nas outras fases do
processo vital do ser humano (MIRANDA, 2005).

No processo de envelhecimento determina mudanças tanto físicas como emocionais. A


atividade sexual diminui na fase da velhice, não é tão rápida e acentuada como se
admitia no passado, parecendo estar ligada mais ao desinteresse geral pela vida do que
propriamente ao fator idade. Pessoas idosas que permanecem socialmente ativas e
atraentes, ligadas à vida, nelas o interesse sexual persiste por muito tempo. Não existe
idade limite para a sexualidade humana (BODACHNE, 1996).

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O preconceito acerca da sexualidade do idoso (a) leva a sociedade a imaginar e desejar
que essas figuras idealizadas não possuam uma vida sexual própria (BUTLER; LEWIS,
1985). O amor é indispensável nas relações humanas, fonte de prazer, emoção, e que
valoriza a existência.

Na realidade a sexualidade é um dinamismo que faz parte de todo ser humano ao longo
de toda a sua vida, desde a infância até a morte. A sexualidade nasce e morre com a
pessoa.

3. Gerontologia

Gerontologia vem do grego (geron + logia) “velho” e “estudo” Este termo foi
introduzido por Elie Metchnikoff em 1903, teve um premio nobel da medicina. Este
refere-se a uma área de estudo que visa a descrição e explicação dos processos
associados a idade, a velhice e ao envelhecimento. Assente numa perspetiva
biopsicossocial, foca os determinantes genéticos-biológicos, psicológicos e
socioculturais do envelhecimento, abrangendo aspetos do envelhecimento normal e
patológico.

Tem como caraterística fundamental a multidisciplinaridade, recebendo contributos


metodológicos e conceptuais de diferentes áreas, nomeadamente da: biologia,
psicologia, neuropsicologia, educação, direito, sociologia, terapia ocupacional,
enfermagem e medicina, entre outros.

O que distingue a geriatria das restantes áreas, é a especificidade do seu próprio


objeto de conhecimento. Constitui uma área especifica da medicina que tem como
objeto epistémico as alterações físicas e doenças que ocorrem na velhice e a promoção
da saúde. Por seu lado, a gerontologia constitui uma área de convergência
multidisciplinar que se ocupa da velhice e do envelhecimento.

Da natureza multidisciplinar da gerontologia, resulta necessariamente da


especificação de diferentes subáreas:

 Biológica: processos biológicos relacionados com o envelhecimento;


 Psicogerontologia: dimensões psicológicas do envelhecimento, nomeadamente a
nível cognitivo, afetivo e emocional;
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 Educativa: questões relacionadas com a educação e aprendizagem dos mais
idosos;
 Social: participação social dos mais idosos e o modo como esta se repercute no
envelhecimento;
 Ambiental: conhecer, analisar e otimizar a relação entre as pessoas que
envelhece e o seu contexto físico-social. (Batista, T., & Neto, D. 2019)

O que é ser idoso?

Essa é uma pergunta que muitas vezes não encontramos respostas, pois não há um
entendimento claro das características biopsicossociais, culturais ou espirituais que
avise o início da velhice, pois alguns aos 60 anos ainda são jovens, no entanto outros
aos 45 anos já parecem ser idosos. Segundo Papaléo Netto (2002, p. 492) “não se pode
deixar de destacar a velhice decretada”. Isto é, a institucionalização da velhice, através
da reforma e a idade acima dos 60 anos, onde o idoso (a) é considerado inútil pela
sociedade. O jovem com sua aparência, seu dinamismo, sua liberdade e vigor é mais
valorizado do que o idoso (a) que possui algumas limitações, porém com realizações,
recordações, experiências e sabedorias dignas de serem consideradas.

São consideradas idosas as pessoas com 60 anos ou mais.

Percebe-se que todos possuem um conceito para definir o idoso (a), uma imagem a
partir de observações, da convivência, daquilo que aprendemos de nossa família ou pela
sociedade. É necessário haver cuidado ao analisar o conceito de pessoa idosa. Para o
jovem, o idoso (a) poderá ser definido como uma pessoa, triste, deprimida, cansada,
doente e solitária.

Para os idosos (as) sua definição poderá ser diferente e vista como alguém muito vivido,
com bastante experiência, mais lento, com doenças, com bastante tempo, tranquilo e
mais perto da morte.

Resultados

Nestes estudos verificou se que os idosos davam enfase a sinceridade, perseverança,


amizade.

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Conclusão

Referências:

Chaves Catusso, Marilu (2005). Rompendo o silêncio: desvelando a sexualidade em


idosos. Textos & Contextos (Porto Alegre), 4 (1),. [consulta a 6 de Janeiro de
2022]. ISSN:. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=321527157006

Vilar, D., & Gomes, C., (2016). A Sexualidade das pessoas idosas vista pelas próprias.

Lusíada. Intervenção Social, Lisboa, n.º 47/48), p. 275-291. [consulta a 6 de Janeiro de


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RODRIGUES, C. B. Luiz (2008). Vivência da sexualidade de idosos. [Dissertação de


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Grande/RS, Brasil.

Batista, T., & Neto, D. (2019). Dicionário de psicologia (1ª Edição). [Psychology
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https://www.slideshare.net/SeldaCosta/rugas1-guardado-automaticamente

https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4901340

http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/57

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https://www.redalyc.org/pdf/3215/321527157006.pdf

http://www.fonovim.com.br/arquivos/534ca4b0b3855f1a4003d09b77ee4138-
Modifica----es-fisiol--gicas-normais-no-sistema-nervoso-do-idoso.pdf

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