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Trabalho académico
Sexualidade na Terceira Idade
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Resumo – A partir da elaboração do presente trabalho, foi possível adquirir um maior
conhecimento sobre o tema, a “sexualidade na terceira idade”.
Para realizar este trabalho utilizamos o método descritivo- narrativo, com recurso a
uma vasta pesquisa em artigos. Esta pesquisa exploratória com uma abordagem
qualitativa através de dados obtidos nos artigos bibliográficos, revistas científicas e
pesquisa cibernética.
Através deste trabalho constatamos que o tema da sexualidade nem sempre é tratado
com abertura, pois remetemo-nos a vivencias pessoais extremamente íntimas,
especialmente quando falamos sobre este tema com um idoso. Fatores sociais, culturais
e religiosos, alem da estrutura física, do funcionamento e da aparência estão entre os
fatores que influenciam a sexualidade na terceira idade.
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Introdução Página 04
Introdução
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Este trabalho de pesquisa esta o tema “sexualidade na terceira idade”, solicitado
pela Docente Marlene Silva, enquadrando na disciplina Psicologia do Desenvolvimento,
na licenciatura do 2º ano de Psicologia, no Instituto de Estudos Interculturais e
Transdisciplinares de Almada.
Este trabalho tem como objetivo descrever a pesquisa efetuada em bibliografias no que
respeita a visão da sexualidade na terceira idade. Um tema pertinente, pois, por vezes é
um tabu na sociedade atual, embora este seja um grupo etário predominante, ainda
existe uma conceção negativa de velhice, já que esta e percecionada como uma fase de
deterioração e involução. Os idosos são vistos como um grupo carregado de défices e
incapacidades e cujas aptidões físicas, cognitivas e emocionais vão diminuindo (Costa,
S. 2010)
Desde há muito tempo que a velhice tem sido associada há dependência e a perda de
controle sobre a própria vida, mesmo para atos banais de sobrevivência (Netto, 2002).
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contrário, o idoso é, muitas vezes, vítima do preconceito, o que acarreta grande perda
em sua qualidade de vida. (Vieira, Coutinho & Saraiva, 2015).
Ao olhar do idoso, é possível constatar que não existem muitos estudos sobre este
tema da sexualidade na terceira idade, sendo este trabalho de natureza exploratória e
com uma abordagem qualitativa, tendo por base a maneira de como os idosos se sentem
e revém na sua sexualidade.
Revisão de literatura
O estudo de Catusso, M., (2005), tinha como objetivo mostrar quais os fatores
sociais que possuem interferência na sexualidade nas pessoas da terceira idade.
Observou que a família é influente na sexualidade nas pessoas idosas e de forma
negativa e ao grupo de conivência e a religião são importantes porque estimulam o
direito de relacionar-se com os outros.
A autora conclui que que é necessário repensar no idoso como pessoa na sua
totalidade. Negar a sexualidade das pessoas idosas é privá-las de direitos.
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A sexualidade nos idosos está em volta em mitos e ideias pré-concebidas que
cada vez mais tem alterado com a evolução da sociedade. Estas alterações contribuem
para o bem-estar do idoso pois possibilitam mais liberdade aos idosos para expressar os
seus sentimentos e desejos. Também permitiu verificar a existência de representações e
pensamentos positivos em relação á vida amorosa e sexual, por outro lado,
identificaram-se fatores que podem influenciar, de forma negativa estas representações.
A autora conclui que este estudo da sexualidade das pessoas idosas, existe um
processo integrante do envelhecimento, tem a sua quota-parte de importância no dia-a-
dia dos idosos e cada vez mais se assume como uma realidade não só para os
intervenientes diretos, mas também para toda uma comunidade, que vai desde os
familiares, aos amigos, aos profissionais de gerontologia e a todo um conjunto de
pessoas que de uma forma ou de outra estão ligadas a este segmento da população. Os
idosos veem o ato de namorar a mesma legitimidade de um namoro de outras gerações,
verifica-se a importância ao nível do companheirismo, e no sentido de uma vida a dois,
que necessita de afetos, porque nesta etapa das suas vidas, a tendência natural do
quotidiano, inclina-se mais para o isolamento e solidão.
O desejo sexual faz parte da vida dos idosos, apesar de que as limitações físicas são
evidentes, mas não é uma barreira, mas sim um obstáculo a contornar. Os obstáculos
podem ser de um relacionamento novo, oposição familiar ou falta de existência de um
parceiro/a, condição plena, mas não inibidora de desejo sexual.
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ato sexual, que deve ser acompanhado de outros fatores como o carinho, compreensão e
amor. Para eles a sexualidade e construída por atitudes e ideias mais diversas nos
encontros socias. Ainda tem em conta a aparência que será sempre um cuidado a ter nos
encontros. Sendo assim conclui-se que com o passar do tempo, todos vivem menos a
relação sexual e mais a compreensão e a amizade.
Vivem a sexualidade por meio de relações de namoro, carinho e do convívio social, que
se concretiza de várias formas, em reuniões, danças.
Estratégia de pesquisa
Objetivo
1. Envelhecimento
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um, precocemente ou não. Confort define o processo de envelhecimento como a
redução dos mecanismos de manutenção da homeostasia em condição de sobrecarga
funcional. Na quase totalidade dos mecanismos, manifesta-se através da redução da
reserva funcional, sem comprometer a função necessária para as atividades do
quotidiano. O envelhecimento compreende três dimensões que impactam de forma
idiossincrática cada individuo com sobrevivência prolongada:
O envelhecimento é:
A velhice muitas vezes é analisada pelo seu lado negativo, definida como uma fase
de dependência e invalidez, sem se considerar o seu lado positivo, ou seja, o
conhecimento e as experiências que podem ser transferidas a outras pessoas. Nesta
fase da vida ter a oportunidade de viver uma vida longa e ativa é um privilégio e que
repassar experiências e desenvolver novas habilidades é uma questão de sabedoria
(VIEIRA, 2004). Envelhecer sem preconceitos consiste na necessidade de
motivação, apoio e respeito por parte das demais pessoas, para que o (a) idoso (a)
mantenha a sua autoestima elevada, fazendo com que se sinta útil e capaz.
O cuidado com o ser humano, não deve estar atrelado a sua faixa etária, deve sim,
considerar as questões técnicas, éticas, estéticas, específicas e multidimensionais do
processo de viver e morrer humano e de cada etapa vivenciada.
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Direitos do idoso
Para Cantera (2001) diz nos que cabe ao idoso (a) o direito de viver em sociedade,
independente da sua idade, contudo diante desta nova realidade, onde a tecnologia
está proporcionando uma maior longevidade, o idoso (a) deve estar atento aos
perigos que lhe cercam, em especial os relacionados à atividade sexual, presente na
sexualidade. Neste sentido, vale ressaltar, a necessidade do idoso (a) manter-se
inserido nos acontecimentos que lhe cercam, até mesmo sob forma de manter-se
ativo, e psicologicamente preparado para os problemas de sua idade.
2. Sexualidade
Algumas pessoas sentem desejo e atração sexual por outras, enquanto outras não
experienciam qualquer sentimento de atracão. Entre estes polos, encontramos uma
multiplicidade de referências em relação à atração. Em qualquer dos casos,
independentemente do significado da sexualidade para cada pessoa, é vivida (através
dos pensamentos, desejos crenças, atração, atitudes) de uma forma única.
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género da pessoa com quem se tem sexo. Algumas pessoas sentem atração apenas por
um sexo, outras por uma diversidade de pessoas independentemente do sexo ou do
género. As categorias habitualmente usadas para definir a orientação sexual são:
heterossexual, quando a atração é fundamentalmente sentida por pessoas de um género
diferente; homossexual (gay ou lésbica), quando a atração é, quase sempre, dirigida a
pessoas do mesmo género, bissexual, quando a atração é sentida tanto por homens como
por mulheres.
Segundo Negreiros (2004, p.77) “sexo não é sexualidade, embora represente uma de
suas importantes dimensões e muitas vezes se use ainda, na linguagem corrente, os dois
termos
como sinônimos”.
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O preconceito acerca da sexualidade do idoso (a) leva a sociedade a imaginar e desejar
que essas figuras idealizadas não possuam uma vida sexual própria (BUTLER; LEWIS,
1985). O amor é indispensável nas relações humanas, fonte de prazer, emoção, e que
valoriza a existência.
Na realidade a sexualidade é um dinamismo que faz parte de todo ser humano ao longo
de toda a sua vida, desde a infância até a morte. A sexualidade nasce e morre com a
pessoa.
3. Gerontologia
Gerontologia vem do grego (geron + logia) “velho” e “estudo” Este termo foi
introduzido por Elie Metchnikoff em 1903, teve um premio nobel da medicina. Este
refere-se a uma área de estudo que visa a descrição e explicação dos processos
associados a idade, a velhice e ao envelhecimento. Assente numa perspetiva
biopsicossocial, foca os determinantes genéticos-biológicos, psicológicos e
socioculturais do envelhecimento, abrangendo aspetos do envelhecimento normal e
patológico.
Essa é uma pergunta que muitas vezes não encontramos respostas, pois não há um
entendimento claro das características biopsicossociais, culturais ou espirituais que
avise o início da velhice, pois alguns aos 60 anos ainda são jovens, no entanto outros
aos 45 anos já parecem ser idosos. Segundo Papaléo Netto (2002, p. 492) “não se pode
deixar de destacar a velhice decretada”. Isto é, a institucionalização da velhice, através
da reforma e a idade acima dos 60 anos, onde o idoso (a) é considerado inútil pela
sociedade. O jovem com sua aparência, seu dinamismo, sua liberdade e vigor é mais
valorizado do que o idoso (a) que possui algumas limitações, porém com realizações,
recordações, experiências e sabedorias dignas de serem consideradas.
Percebe-se que todos possuem um conceito para definir o idoso (a), uma imagem a
partir de observações, da convivência, daquilo que aprendemos de nossa família ou pela
sociedade. É necessário haver cuidado ao analisar o conceito de pessoa idosa. Para o
jovem, o idoso (a) poderá ser definido como uma pessoa, triste, deprimida, cansada,
doente e solitária.
Para os idosos (as) sua definição poderá ser diferente e vista como alguém muito vivido,
com bastante experiência, mais lento, com doenças, com bastante tempo, tranquilo e
mais perto da morte.
Resultados
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Conclusão
Referências:
Vilar, D., & Gomes, C., (2016). A Sexualidade das pessoas idosas vista pelas próprias.
https://web.s.ebscohost.com/ehost/pdfviewer/pdfviewer?vid=5&sid=5c83af99-e6ce-
49a0-8c06-0aeac2c383f7%40redis
Batista, T., & Neto, D. (2019). Dicionário de psicologia (1ª Edição). [Psychology
dictionary]. Editora Silabo. ISBN: 978-989-561-022-8
https://www.slideshare.net/SeldaCosta/rugas1-guardado-automaticamente
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http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/57
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https://www.redalyc.org/pdf/3215/321527157006.pdf
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Modifica----es-fisiol--gicas-normais-no-sistema-nervoso-do-idoso.pdf
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