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MONIQUE

YNGRID THAIS DOS SANTOS VIANA

SEXUALIDADE DO IDOSO

SÃO PAULO

2023
INTRODUÇÃO:

O aumento do número de idosos no Brasil, até bem pouco considerado um país de


jovens, começa a dar lugar a outra realidade e traz a consciência de que a velhice existe
e é uma questão social. O envelhecimento, enquanto etapa da vida, na concepção de
muitos, ainda, é marcada como sinônimo de incapacidades, seja de ordem física ou
mental, tornando os idosos improdutivos no campo econômico e social.
Sexualidade na terceira idade
A sexualidade ainda é vista como um tabu e quando direcionada para idosos muitas são as
crenças e mitos relacionados que limitam a liberdade dos idosos e que por vários motivos não
é trazido por profissionais da saúde. Notou-se que a sexualidade não era trabalhada com
idosos e que a visão de ser assexual estava relacionada a pessoas na terceira idade. Destarte,
trabalhar sexualidade com idosos é uma forma de romper esses estereótipos e proporcionar
bem-estar e autonomia, além de possibilitar aos servidores da saúde uma ferramenta que
contribui para compreender o indivíduo em sua plenitude.
Nesta etapa da vida, muitas vezes, o corpo não responde mais ao desejo, portanto as
adaptações sexuais se tornam necessárias e ajudam na expressão da sexualidade em idosos.
O preconceito do sexo na velhice é adotado por se acreditar que a fase de vivenciar a
sexualidade está condicionada à idade dos mais jovens.
Considerando a sexualidade em sua denominação, deve-se compreender e esclarecer aos
idosos que mesmo na ausência de parceiro, a busca pelo prazer pode ser alcançada por outras
formas e que sua identidade sexual não se estabelece pela presença do outro. Os fatores que
podem interferir na expressão da sexualidade ou no ato sexual transcorrem pelos aspectos
individuais, fisiológicos e sociais, e apesar das limitações que podem ocorrer na velhice, a
satisfação sexual ainda pode permanecer.
As dificuldades na aceitação da sexualidade nessa fase podem partir tanto pela ausência de
informação como no entendimento que a sexualidade esteja restrita a genitalidade, concepção
essa que existe entre os idosos e sociedade. Outro aspecto considerado principalmente pelas
idosas, refere-se à beleza corporal, ligada à juventude e que em virtude do avanço da idade
não se sentem atraentes para terem relação sexual. A presença fixa do parceiro é referida
como aspecto positivo para continuidade das relações.
Diante do avanço da ciência voltada para a sexualidade do idoso, ampliou-se a oportunidade
de encontros e relacionamentos entre essa população. Estas novas formas de vivenciar o
envelhecimento parecem repercutir no aumento dos casos de algumas doenças relacionadas
ao sexo. Portanto, os assuntos relacionados à sexualidade nessa população, que já não tem
preocupação com anticoncepção, são tratados com menor atenção, erroneamente.

OBJETIVOS
 Conhecer o que os idosos sabiam sobre sexualidade, como viveram e estão vivendo sua
sexualidade. Com destaque para o fato de que sexualidade vai além de relação sexual. Essas
trocas de informações e conhecimentos viabilizam a liberdade, saúde e empoderamento dos
idosos, além de aproximar a comunidade dos serviços de saúde ofertada;

 Proporcionar espaço de escuta e vivência da sexualidade na terceira idade, desmistificando o


tema, trazendo autonomia, informações seguras e liberdade para os idosos.

CONCLUSÃO: Sexualidade na velhice é saúde, é prazer, é vida. Possibilitar a sua


expressão sem preconceitos e com respeito é um direito dos idosos!

BIBLIOGRAFIA: https://www.unimedriopreto.com.br/blog/sexualidade-na-
terceira-idade/

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