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“ A SEXUALIDADE É UMA ENERGIA QUE NOS MOTIVA A

PROCURAR AMOR, CONTACTO, TERNURA, INTIMIDADE, QUE SE


INTEGRA NO MODO COMO NOS SENTIMOS, MOVEMOS,
TOCAMOS E SOMOS TOCADOS; É SER-SE SEXUAL; ELA
INFLUENCIA PENSAMENTOS, SENTIMENTOS, ACÇÕES
INTERACÇÕES E, POR ISSO INFLUENCIA TAMBÉM A NOSSA
SAUDE FÍSICA E MENTAL ”

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE


 “O sexo é uma necessidade humana básica
e a sexualidade um aspecto central da vida humana,
cuja dinâmica e riqueza devem ser vividas plenamente.

 Sexualidade é um fenómeno que envolve a pessoa no


seu todo e que abrange uma complexa interacção de
variáveis biológicas, psicológicas e sócio culturais”

•A educação dos idosos: Os idosos de hoje foram


educados na 1ª metade do séc. XX, quando as práticas
homossexuais, bissexuais e de masturbação não estavam
admitidas socialmente e a educação sexual era
inexistente.
Woods (1995)
 A dificuldade para falar sobre sexualidade é um
problema frequente entre os idosos e, quando
um casal não é capaz de conversar sobre sexo a
resolução dos problemas torna-se impossível.

 Woods (1995)
 Na velhice, é fundamental que exista uma boa
perspectiva relacionada com a sexualidade e que
se tenha a consciência de que esta é muito mais do
que um acto físico ou a simples relação pénis-
vagina.

 A Sexualidade não deve, portanto, ser confundida


com relação sexual, que é apenas uma das
componentes da sexualidade.

 Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa,


“o amor, o calor, o carinho e o compartilhar entre
as pessoas” são exemplos claros da complexidade
da sexualidade.
 Enquanto o Homem viver, seja qual
for a sua idade, é capaz de sentir
impulsos eróticos não existindo
nenhuma idade em que a actividade
sexual, os pensamentos sobre o
sexo ou o desejo acabem.

 Como em qualquer outra idade, na


velhice,
 o Homem também sente desejo de
amar, de se sentir amado, de
continuar a ser objecto de atenção
e de afecto.

(Lopes, 1993)
 Com o avançar dos anos, as rugas e os cabelos brancos
aparecem, o corpo começa a ceder, mas envelhecer não é
uma doença.

 É importante notar que estas alterações não ocorrem nem


na mesma altura nem da mesma forma em todas as pessoas.
Cada indivíduo tem o seu próprio ritmo e, para alguns, estas
mudanças não chegam a ser muito pronunciadas.

 Também o modo como cada pessoa vive estas alterações é


diferente. Algumas encaram-nas como naturais, enquanto
que outras ficam alarmadas e preocupadas, pensando que
vão deixar de poder ter relações sexuais.
 Júlio Machado Vaz
 Muitas vezes, os tabus sociais são os principais
castradores da qualidade de vida dos idosos, sobretudo
quando se fala de sexualidade.

 Segundo os especialistas, o preconceito e a falta de


informação atrapalham o desenvolvimento da
sexualidade na terceira idade.

 Há mudanças físicas, sim, mas elas não são as


responsáveis pelo fim da intimidade entre o casal
 Assim sendo devemos compreender que na sexualidade dos
idosos:

 A actividade sexual não tem de conduzir obrigatoriamente á penetração;

 A principal prioridade deve ser a companhia;

 Atentar aos desejos e necessidades do parceiro/a

 Investir na ternura e no carinho;

 Dialogar abertamente sobre medos e expectativas;

 Perceber e respeitar as alterações que ambos estão a enfrentar.

 Usar novas estratégias (tempos de acção, posições; carícias, estimulantes,


etc.);

 Respeitar o caso de um ou ambos necessitarem de mais tempo para estarem


aptos a desempenharem o acto sexual

 Não esquecer que a comunicação é um factor crucial

 Procurar ajuda especializada sempre que houver necessidade


 CONCLUSÃO

 AOS MAIS VELHOS DEVE SER IMPUTADO O


DIREITO DE COMPREENDER E ASSUMIR, COM
TODA A DIGNIDADE, AS MUDANÇAS
CORPORAIS, MUNINDO-SE DE NOVOS
RECURSOS E ESTRATÉGIAS,

 ACREDITANDO QUE EM QUALQUER FASE DA


VIDA, É POSSIVEL UMA VIVÊNCIA SEXUAL
SATISFATÓRIA E DE PRAZER.

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