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Com carinho,
Angela Sirino.
Sumário
Ainda precisa:
A união do casal
O casal que se realiza sexualmente é mais unido, mais amoroso e
é conhecido até mesmo pela forma como se olham. O marido
parece olhar para a esposa como uma joia de imenso valor, pois a
tem como sua preciosidade. Geralmente, ele é mais doce, porque é
bem cuidado e sabe que, se maltratar a sua amada, ela descontará
mais tarde na intimidade. Afinal, com o passar do tempo, os maridos
descobrem que, para colher uma noite prazerosa, eles precisam
plantar o dia todo.
O homem que é bem tratado pela esposa na intimidade se torna
tão apaixonado que, se olhar para ela em qualquer momento do dia,
sente vontade de agradá-la, de falar palavras doces e de tratá-la
com amor.
Da mesma forma, a mulher que mantém um relacionamento
sexual prazeroso costuma ser menos nervosa com o esposo, com
os filhos, com o cachorrinho e com a empregada. A segurança que
o marido expressa pelo amor entre eles e pela cumplicidade faz com
que ela se torne uma mulher amada. Em contrapartida, quando
esposa não mantém um relacionamento sexual satisfatório, se torna
bruta, nervosa e estressada. Esse perfil é popularmente conhecido
como a mulher mal-amada.
Queima calorias
Dizem os especialistas que cada ato sexual bem feito chega a
queimar 660 kcal, o que é equivalente a quatro barras de chocolate.
Portanto, amadas, pensem: “Que bênção, temos uma academia em
casa!”. Quando falo para mulheres sobre o assunto, costumo brincar
dizendo que muitas não perdem peso porque abusam na reposição
da energia perdida no ato sexual.
Observe a higiene
Nós, mulheres, não podemos ficar muito tempo sem tomar
um banho, pois nosso cheirinho não fica bom. Existem mulheres
que tomam banho às 17h e, quando o marido se prepara para
dormir, lá pelas 23h, elas sequer dão um retoquezinho na sua
higiene feminina. Tome outro banho antes de se deitar com seu
marido, não custa nada. Se ele não te procurar, aproveite para se
oferecer a ele bem limpinha e cheirosa.
Use cremes em todo o corpo, use perfumes agradáveis, escove
bem os dentes, mastigue um chiclete para que a sua boca fique
ainda mais agradável, fique atenta ao odor debaixo dos braços,
cuidado com o chulé nos pés, use um sabonete íntimo bem
cheiroso, pingue gotinhas de perfume em todo seu corpo,
principalmente na parte que ele mais acaricia. Enfim, seu marido vai
ficar encantado! Como é bom ter uma esposa cheirosa!
O interessante é que você vai perceber que, com o passar do
tempo, antes de ir se deitar na cama com você, o seu marido vai
sentir a necessidade de tomar banho como algo natural. Ele terá o
desejo de se perfumar mais para ficar como você. Compre um
sabonete íntimo para ele e chame-o para tomarem banho juntos,
pois assim ele perceberá como é bom ficar cheiroso e perfumado
para a sua amada.
Muitas mulheres reclamam que fazem sua parte, mas que os
maridos querem ter relações sexuais, por exemplo, depois de
atividades em que suaram bastante, não tendo sequer tomado uma
ducha. Sempre aconselho que você mesma o chame para o banho,
depois frise carinhosamente: “Como é bom te abraçar e te beijar
todo cheirosinho”. Seus carinhos e elogios vão surtir mais efeito do
que críticas e murmurações.
Amadas, continuo a dizer: “A mulher sábia edifica a casa”. Seja
sábia, querida, esta é nossa tarefa.
Conversem sobre o que vocês apreciam na
intimidade
A comunicação é um importante pilar em todos os
relacionamentos, principalmente naquele que é construído a dois.
Em vez de dizer para o seu marido que “não gosta disso ou
daquilo”, fale sobre aquilo que você prefere. Diga: “Querido, prefiro
que você me acaricie assim”. A palavra “não gosto” soa
negativamente, enquanto que a palavra “prefiro” soa como se
disséssemos “é melhor assim”.
Você pode usar a linguagem não verbal na comunicação.
Geralmente, os maridos não sabem que precisam nos preparar com
carinho e carícias para nos conduzir melhor ao orgasmo. O homem
precisa analisar e tocar o corpo da esposa como um historiador que
analisa e aprecia um mapa em busca de um precioso tesouro. Às
vezes é melhor usar a linguagem não verbal. Ponha as mãos dele
no lugar do seu corpo que você mais aprecia. Por exemplo, coloque-
as nos seus seios e, assim que ele os acariciar, faça uma expressão
de alegria e entusiasmo, quem sabe dando uns gritinhos, e diga:
“Nossa, meu amor, que coisa maravilhosa!”.
Se ele é rápido para fazer amor, diga que está com saudade de
beijá-lo como nos tempos antigos. Intercale os beijos com toques no
corpo dele, com abraços e palavras de amor e carinho e, é claro,
mostre-se bem empolgada e entusiasmada. Dessa forma, ele
aprenderá a apreciar o seu corpo. Coloque humor em seu
relacionamento.
A maioria dos maridos desconhece que tocar no clitóris feminino
pode ajudar a esquentar o ato sexual. Se desejar, fale com seu
marido sobre isso. Nesse caso, a expressão não verbal ainda é a
melhor. Assim como você fez ao pegar as mãos dele e colocá-las no
seu seio, fazendo o maior alvoroço, agora pegue as mãos dele e as
coloque no lugar onde ele mais gosta de brincar. Peça para que ele,
suavemente, faça carinho nesse lugar. Diga: “Meu bem, que coisa
gostosa! Que coisa boa!”, e faça a maior festa. Com isso, ele
perceberá que tocar você, no seu clitóris (ainda que ele nem
conheça o nome correto), acariciá-la e apreciar o seu corpo
proporciona mais alegria para vocês dois. Sabiamente, você vai
ensinar ao seu marido como podem chegar ao orgasmo juntos e ter
um relacionamento sexual ainda mais prazeroso.
A mulher sábia faz do marido o que quer
Você quer um carro ou uma roupa nova e está sem coragem de
falar com ele? Cuide bem do seu marido e depois peça o que quiser
– dentro da sua realidade, é claro. Geralmente funciona!
Durante minhas palestras, sempre brinco com as mulheres
dizendo que, se desejam uma roupa nova ou até mesmo um carro
novo, compatível com seu padrão de vida, e está difícil ganhar esse
presente, a dica é que namorem o marido todos os dias da semana
(mas com capricho, hein?!). No sábado, repitam a dose logo pela
manhã e à noite novamente. No domingo, ao amanhecer, cuide
mais uma vez dele e toque no assunto do carro novo ou da roupa
nova. Certamente, a resposta será positiva, afinal, ele não vai
querer contrariar a sua amada que, durante a semana, lhe
proporcionou tanto prazer.
Lembro-me de que, em uma determinada época, eu queria trocar
de carro. O meu estava com alguns anos de uso e eu me encantei
com um carro que havia entrado no mercado. Eu sabia que, se meu
marido quisesse e se esforçasse um pouquinho, ele poderia dá-lo
para mim. Era o mês do meu aniversário. Caprichei bastante nos
nossos momentos íntimos naquele mês. Sempre que eu via o carro
na rua, dizia: “Nossa, meu bem, você já viu como esse carro é
lindo? Daqui uns meses, quando você for trocar o meu carro, quem
sabe a gente pode ir ver um desses, né? Pode ser usado mesmo!”.
Eu dizia isso, mas logo em seguida já mudava de assunto.
Na semana do meu aniversário, meu marido me deu uma festa de
cinema. Ele caprichou! Fez um jantar surpresa à luz de velas e,
quando eu cheguei ao evento, fui surpreendida por uma chuva de
pétalas de flores. Nessa festa estavam nossos familiares e vários
amigos. Ele contratou um coral para a cerimônia, com músicas que
marcaram nosso namoro. Detalhe: aonde quer que eu fosse, um
violinista ia tocando ao meu lado. Meu esposo mandou fazer um
clipe com nossa história, dando detalhes sobre a Angela família,
profissional, amiga, mãe, serva de Deus e esposa! No final, ele fez
uma declaração de amor ao vivo, que me fez chorar durante o
restante da festa. Depois dos parabéns, no centro do salão de
festas, havia uma decoração linda, contornada por um quadrado
com belas cortinas e sofás, como se fosse um local para os amigos
confraternizarem durante a comemoração.
De repente, as cortinas caíram. Lá estava exatamente o carro que
eu queria, e era um zero-quilômetro. Apesar de tudo isso, algo me
chamou muita atenção: quando Osmildo e eu passávamos de mesa
em mesa, agradecendo a presença dos convidados, o clima entre
os casais quase sempre parecia péssimo.
Quando chegávamos, os maridos diziam: “Poxa, Sirino, se você
tivesse me avisado que faria uma festa assim, eu não teria vindo.
Olhe só a cara da minha mulher! Pelo que estou vendo, vou dormir
no sofá. Ela está resmungando e brigando comigo, dizendo que eu
não lhe dou nem uma flor, mas que a Angela ganha uma chuva de
pétalas!”. Outros ainda diziam: “Minha mulher está brigando comigo,
dizendo que eu não dou para ela nem uma máquina de lavar roupa
moderna, enquanto a sua ganha um carro novo!”.
Pior ainda era quando as mulheres resolviam reclamar dos seus
maridos para o meu! Eu fui ficando até meio sem graça. No entanto,
algo marcou a minha vida naquela noite. Quando chegamos a uma
determinada mesa, a esposa de um grande amigo nosso se virou
para meu companheiro e disse: “Sirino, dá umas aulas para os
maridos que estão aqui, principalmente para o meu! Não existem
mais homens assim, estão todos em extinção!”.
Sorri, talvez um pouco constrangida. De repente, meu esposo me
abraçou, olhou para aquele casal e se dirigiu à mulher, dizendo: “Eu
sou incapaz de dar aulas para os maridos ficarem bons. Se eu sou
um homem que está em extinção é porque tenho uma mulher muito
diferente em casa. Se você quiser um homem nota dez, peça à
Angela, minha esposa, umas aulas. O homem que eu sou hoje foi e
é moldado por ela. A mulher sábia e inteligente faz do cônjuge o que
quer, ganha o que quer e muito mais. Ela, sim, é capaz de dar aulas
de como ter um bom marido, e não eu!”.
Houve total silêncio naquela hora. Eu fiquei caladinha e, até os
dias de hoje, quando me sinto meio cansada, desmotivada por
algumas influências do dia a dia, procuro me apegar àquele
comentário do meu marido. O que ele disse é a definição do que a
própria Bíblia revela: “A mulher sábia edifica a casa”. Além disso,
ouvi dizer que quem edifica a casa percorre o caminho da intimidade
sexual entre um casal! Qualquer problema fica mais fácil de ser
resolvido depois de um belo e maravilhoso momento a dois.
Lembro-me de que, quando eu falava sobre esse assunto em um
seminário para mulheres numa determinada igreja em Goiânia,
levantou-se entre elas uma senhorinha, que aparentava ter uns 75
anos. Ela era bem velhinha mesmo, tinha até dificuldades de
locomoção, por isso usava uma bengala para se apoiar. Ela veio
para frente, acenando como se quisesse falar. Confesso que fiquei
meio preocupada, com receio de que ela pegasse aquela bengala e
acertasse bem no meio da minha cabeça, tratando-me como uma
devassa ou uma mulher sem pudor por estar ali ensinando os
conceitos contidos neste livro. Afinal, na época daquela senhora as
coisas certamente eram bem diferentes. Outrora, as mulheres viam
a sexualidade apenas como meio de procriação, um mero dever da
mulher, e não como uma forma de prazer entre o casal.
Ela pediu a palavra. Embora receosa, a deixei falar. Então ela
começou dizendo: “Ah, minhas amadas irmãs, se na minha época
houvesse um ensino assim, quantos maridos seriam mais felizes e
menos emburrados!? Eu já sou viúva há seis anos, e quero dizer
que meu marido nunca passou vontade! Eu era fogosa! Cuidava
bem do meu Zé! Como tenho saudade daqueles momentos!”.
Fiquei surpresa com o comentário da senhora, mas, em seguida,
ela continuou: “Eu costumo dizer para as minhas filhas e para as
minhas noras que homem é igual gato: você começa a alisar e eles
se deitam, fazendo tudo o que você quiser. Eu digo para elas: seja
uma dama na sociedade, mas, dentro do quarto, capriche, perca a
vergonha, abra as pernas, beije, abrace, morda, dê uns gritinhos”.
Todas as mulheres que se encontravam ali arregalaram os olhos.
Ela continuou: “Vocês, mulheres, não fiquem preocupadas se
estão ficando velhas, com vergonha do seu corpo, das pernas moles
e dos seios que caem por causa da idade. Antes de o meu Zé
morrer, ele me disse uma coisa que fez com que me apaixonasse
ainda mais. Eu devia ter uns 60 anos. Um dia, ele me deu banho e
depois fomos namorar. Então ele me olhou e disse: ‘Maria, minha
flor, mulher é como maracujá: quanto mais murchinha e
enrugadinha, mais gostosa e doce é!’.”
Todos caíram na gargalhada e, em coro, aplaudiram de pé a irmã
Maria, que era tão simples, mas sabiamente nos deu uma grande
lição de vida e experiência naquela noite. Fiquei emocionada, dei
um abraço e um beijo nela, e disse que, onde quer que eu
palestrasse, contaria a história do maracujá.
Dores na relação sexual
Na maioria dos casos, a principal causa de dor é a dificuldade de
lubrificação vaginal de algumas mulheres. Essa complicação é
atribuída a diversos fatores: hormonal, emocional, feridas na alma
com relação à sexualidade, medo, falta de preparo do marido com a
mulher, estresse, etc.
Neste livro, abordamos alguns desses assuntos. A saída mais
urgente nesses casos de dor, quando ainda não foi diagnosticada a
causa, é que a mulher use algum tipo de lubrificante na vagina antes
da intimidade. Isso diminui a dor e ajuda a promover o prazer
durante a relação sexual. Nas farmácias, você encontra um gel
muito eficiente e barato para isso, chamado KY. Só é necessário
colocar uma pequena quantidade na vagina. Não é necessário
passá-lo no órgão masculino.
Costumo aconselhar as mulheres que têm esse tipo de problema
que evitem contar ao marido que colocam gel vaginal, pois,
dependendo da autoestima do homem, isso poderá gerar nele um
sentimento de incapacidade, trazendo uma sensação de fracasso. A
atitude de usar o gel, com o passar do tempo, faz com que a vagina
comece a se lubrificar com mais facilidade, sem a ajuda dele. O uso
do lubrificante é aconselhado também para as mulheres que se
casam virgens, pois muitas se decepcionam ao sentir dor no
momento do relacionamento.
Em uma das minhas palestras sobre sexualidade feminina,
aconselhei uma mulher que tinha quatro anos de casada. Ela foi me
procurar porque se achava anormal, pois não tinha interesse pelo
sexo e sempre o viu como algo ruim. Contudo, amava o marido e
queria fazê-lo feliz. Quando os dois se casaram, ele havia tido uma
única experiência sexual, e ela era virgem. Ela me contou que, na
primeira semana, sentiu muita dor. Depois, a dor diminuiu, mas ela
ainda sentia certo desconforto. Com isso, o marido passou a sentir
muita dificuldade de realizar a penetração. Um desinteresse foi
gerado pela falta de alegria da esposa naquele momento que
deveria ser de prazer entre os dois. Assim, o esposo começou a ter
ejaculação precoce.
Após um ano de casados, diante do dissabor e da decepção
conjugal, os dois passaram a viver dentro da mesma casa, dormindo
na mesma cama, mas apenas como bons amigos. Relacionavam-se
sexualmente com um intervalo de quatro meses.
Quando ela me procurou, dizendo que seu esposo também não
gostava de sexo, mostrei a ela que, devido à sua reclamação
constante de dor e sua expressão visível de insatisfação, foi gerada
uma capa de proteção na masculinidade do marido, levando-o a não
procurá-la com frequência. Quando os dois tinham algum
relacionamento, ele, em seu subconsciente, acelerava o processo
de ejaculação para que aquele momento acabasse o quanto antes,
visto que, de qualquer forma, a esposa não se realizava. O
problema era que ela já estava se sentindo mal, sua autoestima
estava totalmente abalada e achava que o marido não a via como
mulher pelo fato de não procurá-la constantemente.
Mostrei a ela o quanto isso deveria estar afetando a sua relação e
ressaltei que “casamento sem sexo corre o risco de não durar muito
tempo”. Então aconselhei que ela fizesse uso do gel lubrificante sem
que comentasse com ele, a fim de que não se sentisse ainda mais
incapaz, a ponto de precisar de auxílio para ajudar a esposa a ter
desejo. Também a orientei a procurar o marido e a se esforçar para
transmitir amor, paixão e alegria por aquele momento. Como a dor
seria praticamente escassa com o gel, aconselhei-a a se entregar
de corpo e alma àquele momento. Felizmente, os dias passaram e
tive boas notícias com respeito à melhora do relacionamento dos
dois.
Outro detalhe que vale a pena ressaltar é que, com o passar dos
anos, a mulher lubrifica menos, porquanto se aproxima o tempo da
menopausa. Costumo explicar às mulheres que isso é normal, elas
não deixaram de desejar o seu cônjuge. Nesse caso também pode
ser recomendado o uso do gel. Depois das palestras, são inúmeras
as mulheres que nos procuram para anotar o nome desse
lubrificante tão precioso.
Sexo como arma
Não use o sexo como arma para conseguir o que você quer. Você
pode até usá-lo como auxílio, mas não faça barganha, pois o seu
corpo pertence ao seu marido. A Bíblia diz que devemos pagar a ele
a devida benevolência. Mulheres que usam sexo como arma, seja
de ataque ou de defesa, um dia podem colher males.
Eu e meu esposo temos um amigo que ficou viúvo e se casou
novamente com uma mulher bem mais nova do que ele. No
princípio, o relacionamento estava às mil maravilhas, mas com o
passar dos anos, aquela jovem mulher percebeu que o marido
estava muito velho para ela. A moça percebeu que o único benefício
no casamento era a posição social que ela tinha ao estar casada
com ele, um homem de condição financeira e status consideráveis.
Além disso, ela desfrutava de alguns privilégios, como boas roupas,
a casa, o carro, a conta bancária, entre outros.
Diante disso, ela começou a dar para ele uma boa noite de prazer
apenas quando queria algo. Nos demais dias, o tratava com
aspereza. O casamento desabou quando ele percebeu que não
passava de um mero objeto de barganha para a mulher. Por fim,
notou que o interesse da esposa se voltava apenas às coisas
materiais que ele tinha, e que ela só o tratava bem e o procurava
quando queria suprir algumas de suas necessidades.
Relacionamentos assim não vão adiante, principalmente quando
essa atitude parte da mulher.
Seu marido precisa de motivos para voltar para
casa
O homem precisa de paz doméstica. Em meu livro “Segredos para
um casamento feliz”, ressalto que esta é uma necessidade do
marido. Não brigue pelo sapato sujo, pelas roupas espalhadas no
lugar errado, pelo creme dental apertado ao meio, pela escova de
dente na gaveta errada e até mesmo pelas contas de casa que não
foram pagas. Use uma forma sadia para a comunicação, exceto as
brigas. Sei que cada relacionamento tem os seus problemas, não
existe casamento perfeito, mas ainda assim podemos fazer do
nosso lar um pedacinho do céu na Terra, pois o amor tudo suporta,
tudo espera e tudo crê.
O casamento e as dívidas
Você já parou para pensar que a maioria dos homens trabalha
para cuidar da esposa e dos filhos, e que por isso eles têm a
responsabilidade de pagar as contas? Mesmo quando a mulher
trabalha fora, ela usa parte de seu orçamento para si mesma e para
os filhos. O marido geralmente fica com a responsabilidade de pagar
outras contas de casa, como o aluguel, a água, o telefone, a energia
e outra série de despesas decorrentes da vida em família.
Portanto, seu marido precisa estar feliz ao pagar as despesas que
acompanham o matrimônio. Se a maioria das contas na sua casa
vence em meados do dia 10 de cada mês, cuide bem do esposo a
partir do dia 5. Nesse período, não falte na intimidade sexual, pois
dessa forma ele estará tão feliz que, no dia dos boletos, pagará tudo
sem reclamar. Ele perceberá que, apesar das dívidas que
acompanham o matrimônio, o casamento é algo muito bom.
Além de tudo, se porventura é você, mulher, quem anda pagando
as contas de casa, não deixe que isso atrapalhe o relacionamento
de vocês, tornando-se um motivo de brigas e humilhações entre
ambos.
Não faça marketing do seu marido
Há mulheres que se sentem felizes em compartilhar detalhes da
vida a dois. Elas contam como o marido é no quarto, de que cor de
camisola ele gosta, que cor de roupa ele prefere, e até compartilham
suas frases românticas prediletas. Isso é um perigo. Não faça
marketing do seu esposo. Não é necessário que suas amigas, e até
mesmo suas irmãs, saibam como vocês dois são na intimidade.
Vou relatar uma história que eu acompanhei, apenas substituindo
os nomes verídicos. Marta era casada com Pedro, que gostava
exageradamente de sexo. Ele o fazia praticamente todos os dias da
semana e, se desse moleza, até duas vezes ao dia. Marta não
apreciava o sexo tanto como Pedro, mas nem por isso o casamento
deixava de ser bom. Sua vizinha, Ana, era casada com Carlos, que
não gostava de sexo na mesma proporção que a esposa. Ele era
um homem muito passivo sexualmente. Para ele, uma vez por
semana era o suficiente. Já Ana era fogosa, queria, se possível, no
mínimo 4 ou 5 vezes por semana.
As duas amigas falavam sobre a casa, os filhos, os afazeres
domésticos, os sonhos e as coisas do dia a dia, mas também
conversavam sobre sexualidade e seus momentos íntimos com
seus maridos. Marta reclamava do esposo fogoso, quente como um
fogão. Ana reclamava do marido parado, frio como uma geladeira.
De repente, Ana começou a olhar para o cônjuge de Marta e a
pensar em como a amiga teve sorte por ter um marido assim.
Entre os olhares imaginativos de Ana para o esposo da amiga,
surge um flerte, e o bom marketing que Marta fazia de seu marido
agora surtira efeito. Os dois vizinhos fogosos, Ana e Pedro,
começam a trair seus cônjuges mais passivos, Carlos e Marta. A
amizade de Marta e Ana prosseguia, mas Marta estava sendo traída
pelo esposo com a amiga, Ana, que sutilmente mantinha o caso
escondido. Imagine a decepção quando Marta descobriu a traição
da amiga!
Felizmente, Deus interveio naquela situação, houve perdão e o
casamento foi restaurado. No entanto, a família sofreu muito, e a
maior culpada por aquela situação foi a esposa, que, sem se dar
conta do grande erro que estava cometendo, fazia marketing do seu
marido.
A palavra intimidade se explica por si mesma. Ela representa algo
reservado, para poucos, para vocês dois!
Seja criativa, coloque humor na sua vida sexual
Faça coisas diferentes, desde que não firam a sua moral e a do
seu cônjuge. Lembro-me de que falei sobre esse assunto em uma
determinada igreja, e, no ano seguinte, voltei lá com outra
mensagem, porém dentro do mesmo contexto.
Uma irmã muito simples, cujo marido era guarda noturno, pediu
para compartilhar um testemunho. Ela disse que, no ano anterior,
pensando em fazer algo criativo, enrolou o sanduíche do marido
com papel alumínio, perfumou uma calcinha e a colocou dentro da
lancheira, juntamente com o lanche. Quando o cônjuge abriu a
vasilha, ligou imediatamente para ela e não conseguia se conter de
tanta emoção pela criatividade da esposa apaixonada. Ela ainda
colocou um bilhete dizendo que algo mais gostoso esperava por ele
em casa. Em seguida, contou que o marido ligava a todo o momento
e que chegou em casa antes do horário previsto. Uma simples
brincadeirinha pode trazer muito humor e alegria para o casal.
Coloque bilhetes no bolso da camisa e da calça do seu marido,
dentro do sapato, enrolados na cueca, dentro da meia ou no
meio das roupas da mala quando ele sair para viajar;
Aguardo você.
* Apresente um testemunho de algo que possa ter sido uma
bênção para sua vida através da leitura deste livro. Aguardo sua
visita online;
Querido Deus, obrigada por ter me feito mulher. Como é bom ser
assim! Ajude-me a ser feminina, doce e meiga.
Entre na minha vida conjugal. Ajude-me a ser uma corça amorosa
para o meu marido, a vencer os traumas e a superar minhas
inibições, medos e receios.
(Agora coloque sua necessidade, aquilo que você quer apresentar
a Deus, em oração. Não tenha vergonha. A sexualidade é um
presente do Senhor para a sua vida e para a do seu marido.
Continue orando. Ele está te ouvindo e tem prazer em restaurar a
sua casa, a sua família, o seu casamento e o seu relacionamento
sexual com o seu marido.
Boa oração!
Fim
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