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A todas as mulheres que desejam aprender e crescer cada dia

mais, sempre procurando informações e meios de fazer do seu


casamento um pedacinho do céu na Terra.
Invistam em vocês! Leiam, inventem e tentem. Nós, mulheres,
somos demais!
A Deus, autor da minha história.
À minha melhor metade, o meu marido, Osmildo Sirino, por me
completar, me entender e me fazer tão feliz e realizada. Seu apoio e
incentivo para escrever este livro foram fundamentais.
A todas as mulheres que riram, choraram e me impulsionaram a
desenvolver os conceitos e ideias presentes neste livro.

Com carinho,
Angela Sirino.
Sumário

1 - O casamento e a santidade do sexo


2 - Razões para o fracasso no casamento
3 - Entendendo as diferenças entre homens e mulheres
4 - Entendendo mais de sexualidade
5 - O que o sexo significa para o homem?
6 - Dicas para as mulheres
7 - Geladeira ou fogão
Conclusão
Oração
Introdução

A atividade sexual é um processo extremamente complexo. Ela


está ligada a vários sistemas orgânicos, como, por exemplo, ao
estado emocional, aos problemas psicológicos, às marcas
socioculturais e aos conceitos religiosos. Além disso, ela é muito
influenciada por estados mórbidos diversos, tais como o
envelhecimento, as alterações hormonais, os problemas
relacionados à saúde, as feridas e os traumas causados pelos
relacionamentos e experiências anteriores. Todos esses fatores
atingem as mulheres na sua vida sexual.
Ao longo dos anos, tenho acompanhado e aconselhado muitas
mulheres e pude ver vários resultados positivos. Neste livro, de uma
forma muito simples, quero ajudar mulheres a descobrirem
caminhos que conduzam à vida a dois com mais alegria e prazer.
Como base para as minhas teorias, costumo usar trechos contidos
no livro mais vendido em todo o mundo, conhecido como o livro da
humanidade.
Particularmente, o chamo de manual do fabricante. Popularmente, é
conhecido como a Bíblia Sagrada. Esse livro é maravilhoso, afinal,
ele tem receitas para tudo na vida!
As ideias e os princípios contidos neste livro, em sua maioria, são
vivenciados por mim no relacionamento com meu marido. Outros
deles vêm de experiências e relatos que extraí de anos de
aconselhamentos e palestras feitas mundo afora sobre a
sexualidade feminina. Sei que essas experiências te ajudarão na
edificação do seu lar.
Para ser completo, todo ser humano precisa se realizar em cinco
áreas de sua vida. Costumo dizer que precisamos de cinco tipos de
realização para nos tornarmos completamente felizes:
1. Realização espiritual
Todos nós possuímos um vazio existencial que é exatamente do
tamanho de Deus. Ele não é preenchido com riquezas, fama,
sucesso, paixões ou outras coisas. Dizer que o homem pode existir
sem o Senhor é dizer que um relógio pode existir sem o relojoeiro,
ou seja, sem que alguém o tenha criado. Devemos toda a nossa
existência a Deus, à imagem de quem fomos feitos.
O homem é uma criação especial do Senhor, que tem colocado
uma consciência de eternidade nos nossos corações. Esse sentido
de destino eterno só encontra sua realização em Deus. Somos
completos e realizados espiritualmente quando entendemos e
aceitamos o amor dele por nós.
2. Realização familiar
Acontece quando temos dentro de nós o senso de pertencimento
a alguém ou a um grupo. Costumo dizer que, quando somos
solteiras, carregamos a assinatura de nossos pais. Já quando nos
casamos, carregamos a assinatura dos nossos maridos. Isso quer
dizer que temos um dono, pertencemos a alguém, a uma pessoa
especial, a um grupo de indivíduos denominado família. Eu, por
exemplo, quando era solteira, era conhecida como Angela Bezerra,
filha do Sr. Afonso Bezerra. Entretanto, ao me casar, passei a ser
conhecida como Angela Sirino, esposa de Osmildo Sirino. Essa
forma de apresentação nos traz um sentimento de segurança,
porque pertencemos a alguém ou a um grupo que se importa
conosco.
3. Realização emocional
É suprida quando temos as nossas emoções equilibradas e uma
autoimagem positiva de nós mesmos. Definimos a realização
emocional como um estado em que temos consciência do nosso
valor e vivemos de bem com a vida, mesmo quando nos ferimos em
espinhos.
4. Realização profissional
O sonho da vida profissional começa na adolescência e parece
não terminar nunca. A cobrança pelo sucesso profissional se torna
mais evidente a cada dia. Entre nós, mulheres, várias alcançam o
tão sonhado êxito no campo de trabalho, ainda que, para isso,
muitas deixem de lado tantos outros sonhos. Enquanto isso, outras
nunca dão por encerrada a sua busca pelo triunfo.
No entanto, ainda há aquelas que interrompem seus projetos
profissionais por causa da família e da maternidade e se frustram.
Apesar disso, ainda que você tenha deixado seus sonhos
profissionais para se dedicar à família, gostaria de compartilhar com
você a maior de todas as realizações que nós mulheres devemos
ter.
Conta-se que, certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a
sua carteira de motorista. Quando lhe perguntaram qual era a sua
profissão, ela hesitou, pois não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: “O que eu estou perguntando é se você tem
um trabalho”. “Claro que tenho um trabalho!”, exclamou Anne, “Sou
mãe!”.
“Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de
casa no cadastro”, disse o funcionário friamente.
Uma amiga de Anne, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou
pensando a respeito daquilo por algum tempo.
Num determinado dia, essa amiga se encontrou numa situação
idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira,
segura e eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: “Qual é a sua ocupação?”.
Marta pensou um pouco e, sem saber o que dizer, respondeu: “Sou
doutora em desenvolvimento infantil e relações humanas”.
A funcionária fez uma pausa. Marta precisou repetir
pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Depois
de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar: “Posso perguntar o que
a senhora faz exatamente?”.
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta
explicou: “Desenvolvo um programa a longo prazo”. Pensando na
sua família, ela continuou: “Sou responsável por uma equipe, já
recebi quatro projetos”, referindo-se aos seus quatro filhos, seus
belos e preciosos projetos. “Trabalho em laboratório e em campo
aberto”, ou seja, dentro e fora de casa. “Atuo em regime de
dedicação exclusiva”, acrescentou. Alguma mãe pode negar isso?
“A jornada é de 14 horas, chegando às vezes a 24 horas”. Uma mãe
não tem descanso.
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta
notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que
preencheu todo o formulário com os dados fornecidos. A moça se
levantou, estendeu a mão e disse: “Estou tão emocionada! Nunca
atendi uma doutora com tantos atributos”.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma
menina de treze anos, outra de sete e outra de três. Subindo pelas
escadas, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis
meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da
maternidade, com suas múltiplas responsabilidades e horas
intermináveis de dedicação.
“Mãe, onde está o meu sapato?”, “Mãe, me ajuda a fazer a lição?”,
“Mãe, o bebê não para de chorar”, “Mãe, você consegue me buscar
na escola?”, “Mãe, você vai assistir à minha dança?”, “Mãe, você
compra?”...
Nós, mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras, somos
doutoras na arte de fazer a vida melhor. No mundo em que os títulos
são importantes, em que sempre exigem mais especializações na
área profissional, torne-se especialista na arte de amar. Não se
cobre tanto. Se você deixou algum sonho profissional para trás, seja
uma excelente mestre. Ensine aos seus filhos, através do seu
exemplo, a insuperável arte de expressar sentimentos. Ensine a
difícil arte de interpretar o choro de um bebê e de secar as lágrimas
de adolescentes, jovens e adultos.
“Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia, e então,
vitoriosa, colha ao final de cada dia os triunfos do seu esforço nos
abraços dos seus filhos e na espontaneidade de suas
manifestações de afeto” (Autor desconhecido).
A partir de hoje, seja qual for a sua posição profissional, sinta-se
completamente realizada pelo título de “doutora em
desenvolvimento infantil e relações humanas”.
5. Realização sexual
É sobre esse tema que nos debruçaremos nas páginas deste livro.
A sexualidade é um presente de Deus para todos nós, homens e
mulheres. Chegar ao orgasmo é uma das melhores experiências
que podemos ter. Certa vez, perguntaram a um paraquedista o que
era melhor: a aventura do salto celeste, com toda a adrenalina que
ela produzia, ou um momento de intimidade com sua mulher.
Rapidamente, ele respondeu que era estar com a sua esposa.
A mesma pergunta foi feita a um alpinista e a um corredor de
Fórmula 1, e a resposta deles foi unânime: “Um momento com
minha mulher em intimidade”. Não existe experiência que
proporcione tanto prazer, tanto relaxamento físico e mental, tanto
companheirismo e tanto amor quanto a intimidade na sexualidade e
a sua realização completa (atingindo o orgasmo) com quem você
ama.
Entretanto, grande parte das mulheres não sente prazer na
intimidade com o seu marido. Elas os assistem se realizando,
algumas até fingem o orgasmo, porém vivem frustradas, querendo,
mas não podendo sentir algo tão bom. Algumas fingem estar bem,
enquanto outras nem se preocupam em dar ao seu esposo um
momento prazeroso e de amor. São vários os fatores que as levam
a isso.
Neste livro, abordaremos a sexualidade e os aspectos que fazem
com que a mulher se pareça mais com uma geladeira do que com
um fogão, que a fazem desprezar a realização sexual com plenitude
e a ver a intimidade como uma mera tarefa de esposa, e não como
uma fonte de alegria e prazer mútuo.
Minha amada, o objetivo deste livro é abrir a sua mente para que
possa desfrutar de gozo e alegria em sua intimidade com o seu
marido. Como dizem algumas mulheres, depois dessa mudança,
você entenderá que há pouquíssimas coisas melhores do que isso
na vida. Você vai viver um avivamento conjugal no seu quarto.
O marido precisa de realização sexual, e vocês também. Essa
realização plena é uma fonte de prazer dada por Deus para o casal,
por isso, desfrutem!
o casamento e a
santidade do sexo

O casamento é uma instituição divina. Além disso, é a base da


sociedade e uma analogia do nosso relacionamento com Deus. A
comunhão com o Senhor está ligada ao casamento até mesmo no
vocabulário: em nossa união com Cristo, somos sua Noiva
imaculada, filhos espirituais do Senhor, com quem vivemos uma
intimidade. Enfim, ao analisarmos a Bíblia, veremos vários
versículos que revelam como a nossa relação com Deus está ligada
ao nosso relacionamento conjugal.
A Bíblia começa com o casamento de Adão e Eva e termina com
outro: o de Cristo com a Igreja. O sexo foi criado por Deus para a
satisfação e a felicidade do casal, e não apenas para a procriação
dos filhos. Se o sexo fosse somente para a reprodução, imagine
como seria dormir ao lado de uma tentação (o marido) todos os
dias, dizendo: “Senhor, livra-me desta tentação”?
Em 1 Coríntios 7:1-5, Paulo escreve: “A mulher não tem poder
sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da
mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo,
mas tem-no a mulher”.
O versículo acima ainda nos instrui a não privarmos um ao outro.
Isso quer dizer que não pertencemos a nós mesmos! O marido
pertence à sua esposa, e esta, ao seu marido. Em matéria de sexo,
cada um tem autoridade sobre o corpo do outro. Sendo assim, o
sexo não serve apenas para a procriação, mas também para o
prazer, através da prática constante do casal.
Na cerimônia de casamento, é muito comum que o celebrante
faça a leitura do texto que está em Gênesis 2:24: “Por isso, o
homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se
tornarão uma só carne”. Esta é uma forma discreta com que a Bíblia
se refere ao encontro amoroso, ao ato conjugal:
uma só carne!
O sexo é abençoado por Deus no contexto do casamento: “O
casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado
puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hebreus 13:4).
Portanto, o sexo pré-marital, o adultério e a homossexualidade são
reprovados por Deus.
“O marido pague à sua mulher a devida benevolência, e da
mesma sorte a mulher, ao marido”. O sexo, no contexto do
casamento, não é mau, pelo contrário: é um ato de bondade e
benevolência feito pelo cônjuge à sua esposa, e pela mulher ao seu
marido.
Razões para o fracasso
no casamento

O sonho do príncipe encantado


Geralmente, todos nos casamos com o objetivo de sermos felizes,
e não para fazer o outro feliz. Este é um fator que influencia a nossa
vida a dois. O orgulho e o egocentrismo são os nossos maiores
vilões.
Nós, mulheres, sonhamos com um príncipe encantado, e por isso
ensaiamos a vida a dois como se fôssemos viver um verdadeiro
conto de fadas. Dormimos abraçadas com o travesseiro, beijamos a
almofada e ainda a cobrimos antes de dormir, encenando como será
a primeira noite de núpcias e as demais que se seguirão na tão
esperada vida matrimonial.
Entretanto, nas primeiras noites, quando vamos dormir juntos, o
marido logo diz: “Chega para lá, (querida?!), está fazendo calor!”.
Que decepção, não é? A maioria de nós imagina que, na noite de
núpcias, o marido vá nos despir cuidadosamente, observar os
detalhes da calcinha e do sutiã, ou ainda os pormenores do nosso
corpo. Pensamos até que ele vai olhar encabulado para as nossas
pernas, para as pintinhas espalhadas pelo nosso corpo, ou seja,
para as particularidades de nós mesmas que achamos tão lindas!
Porém vem a frustração. O tão esperado marido geralmente não
olha para nada disso, nos coloca logo na cama ou em outra posição
e já parte para o ato sexual, tudo isso enquanto ficamos com aquele
sonho de princesa ainda bem presente na mente. Quando algo
semelhante acontece, olhamos para o marido e logo pensamos: “A
verdade é que me casei com o cavalo do príncipe!”.
Querida, na minha primeira noite não foi diferente. Eu me tranquei
no box do banheiro, assustada com a pressa do meu marido.
Depois, calmamente pedi que ele prosseguisse devagar, porém
delicadamente, com menos sede ao pote, afinal, eu estava muito
assustada! Sobretudo, disse a ele que eu nunca tinha visto aquilo,
pois estava me casando virgem.
Confesso que não foi como eu esperava. Eu achava que ele
apreciaria cada detalhe do meu corpo, afinal, eu era uma ex-
modelo. Depois, achei que ele tiraria a minha roupa delicadamente.
Nada disso (esses detalhes eles só aprendem com o tempo, isso
quando aprendem)! Enfim, o homem olha para a noiva no altar e já
pensa na cama. No entanto, a mulher olha para o noivo no altar e
pensa em cumplicidade, companheirismo e afeição. Nós guardamos
bem a frase do celebrante: “Até que a morte os separe!”. Já eles
guardam bem a frase: “E serão uma só carne”.
Ingerência dos pais (em especial, da sogra)
O humor muitas vezes esconde realidades tensas. Não é à toa
que existem tantas piadas sobre sogras. Após a união, quem se
casa quer casa, um teto para o casal. Ambos precisam disso. Se for
realmente necessário, o isolamento geográfico pode salvar um
casamento.
Quando você se casa, sua nova família se torna você, o seu
marido e seus filhos. Nossos pais e irmãos passam a ser nossos
parentes. O seu zelo agora deve voltar-se a essa nova família que
você constituiu. A pessoa mais importante é a sua outra metade e
os filhos que forem gerados a partir dessa união. Por isso, a Bíblia
ressalta: “Deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua
esposa”. Isso serve para o homem e para a mulher e abrange os
aspectos físicos e emocionais.
É claro que continuaremos denominando os pais, irmãos, tios e
avós como família. Entretanto, nas decisões e conceitos para um
bom relacionamento, a preferência deve ser sempre do marido e
dos filhos. Essa é a nossa família, a mais importante, a principal.
Acredito que a maioria de nós tem problemas com a sogra, o
sogro e os cunhados. Ore para que Deus te ensine a administrá-los.
Nós escolhemos o marido, mas a família dele vem de brinde. Ame-
os, ou suporte-os por amor a Cristo. Aprenda a lidar com os ciúmes
da sogra através da sabedoria divina.
Lembro-me de que, quando me casei, minha sogra ia à minha
casa toda semana. Ela olhava para as roupas do meu marido e dizia
que não era daquela forma que ele gostava que fossem passadas.
Ainda dizia que o meu pão de queijo era muito duro e que ele
gostava de que fosse macio. Portanto, uni o útil ao agradável.
Depois de várias reclamações da minha sogra, e não do meu
marido, sobre a roupa passada e o pão de queijo, pedi que ela
fizesse o serviço para mim! Afinal, ela estava com saudades de
cuidar do filho dela. Eu precisei compreender e passar por aquilo.
Minha sogra hoje é uma bênção. No entanto, foi difícil entender os
ciúmes dela.
Adaptação ou incompatibilidade de gênio
(Arrogância, egoísmo, etc.)
Depois que você se casa com o seu marido, descobre que ele é
bem diferente daquele homem com quem você namorava. Você
agora vê defeitos e, talvez, outras qualidades. Aparecem coisas do
cotidiano que podem chocar a vida a dois. Supere isso. Todo
relacionamento tem suas surpresas, umas agradáveis, outras, nem
tanto.
Quer um exemplo? Eu deixava a escova de dentes ao lado da
ducha do banheiro, e ele se irritava com isso. Contudo, ele guardava
a minha escova na pia todos os dias. Por outro lado, ele colocava a
roupa suja na pia, o que me irritava. Todavia, todos os dias eu as
colocava no cesto de roupas sujas, onde deveriam estar.
Muitos anos se passaram desde 1993. Até hoje, todos os dias,
depois que eu tomo banho, ele guarda a minha escova na gaveta da
pia (que vergonha!). No entanto, também continuo colocando a
roupa seja dele no cesto, mesmo depois de tanto tempo. Enfim, se
você não consegue mudar o defeito do seu marido, aprenda a
conviver com ele, afinal, o seu esposo é mais importante do que as
adaptações que devem ser feitas no dia a dia do casamento.
Modernidade e insubmissão
A Bíblia é uma só em qualquer nação do globo. Muda-se a cultura,
a cor, a raça e a nação, mas a Palavra de Deus permanece
inalterada. O mandamento de Deus para o homem é “amar a sua
esposa”. Para a mulher, é “ser submissa ao marido”.
Deus, sabendo que seríamos eficientíssimas, resolveu colocar o
marido para nos frear! Profissionalmente, a mulher tem se
destacado. Muitas vezes, elas chegam até mesmo a ser melhor
remuneradas do que os homens. No entanto, a partir do momento
em que a esposa sai de sua posição de mulher feminina e entra
para a posição de feminista mandona, passando a diminuir o
homem e a tirar a sua autoridade, sérios problemas podem ser
gerados no casamento. Quando isso acontece, a mulher coloca o
seu matrimônio em risco. Quantas vezes ouvimos esposas dizendo
que seus maridos não servem para nada? Elas ainda ressaltam:
“Sou eu quem coloca tudo em casa!”.
Já passei por momentos em que, se eu desejasse, poderia ter
sido insubmissa ao meu marido, pois não dependia dele
financeiramente. Tinha meu carro, minhas amizades e, além disso,
sou uma pessoa com capacidade de liderar onde quer que eu
esteja. Apesar disso, sempre preferi compartilhar as minhas
decisões com o meu marido, perguntar a ele o que achava de
pequenas e grandes coisas e pedir a sua bênção quando eu ia a
algum lugar sem a sua companhia. Ainda hoje, depois de mais de
25 anos de casados, eu organizo as minhas agendas em todo o
Brasil e no exterior sob o consentimento dele. Sempre que possível,
em 90% das minhas viagens, tenho a alegria e o privilégio de contar
com a sua companhia.
Os anos se passaram, e hoje vejo como valeu a pena! Vivemos
um relacionamento de cumplicidade, no qual somos “nós”, e não
“eu”! Não existe “meu carro”, “minha casa” e “meu dinheiro”, existe o
nosso!
Dívidas
Antes de se casarem, algumas mulheres apaixonadas dizem:
“Com ele eu moro até debaixo da ponte”. Isso, na prática, não é
bem verdade. Quando o cobrador não sai da sua porta, quando falta
arroz na mesa ou dinheiro para pagar a energia, alguns casamentos
são desfeitos. São poucos os casais que suportam sofrer juntos as
crises financeiras no relacionamento.
Fim dos sonhos em comum
Quem não sonha junto não consegue andar junto muito tempo. Os
sonhos são como uma bússola: eles indicam os caminhos a seguir e
as metas a alcançar. Um sonho é algo diferente de um desejo. Estes
não resistem às dificuldades do dia a dia, enquanto que aqueles são
projetos de vida, sobrevivendo às lutas e às provações do cotidiano.

“A presença dos sonhos faz os idosos serem jovens, e a ausência


de sonhos faz os jovens serem idosos.” (Autor desconhecido).

“A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, e a


ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos.” (Autor
desconhecido).
A sexualidade não correspondida gera
infidelidade
A mulher se casa pela companhia; o homem, por causa da
sexualidade. Ela é um fator muito importante no casamento, e é
sobre esse assunto que falaremos a seguir.
Entendendo as diferenças
entre homens e mulheres

Homens e mulheres são diferentes em vários aspectos


importantes:
Diferenças mentais
Enquanto nós somos emotivas, eles são racionais. Costumo dizer
que, seguindo por uma estrada, eles veem até a curva, enquanto
nós, mulheres, vemos além dela. Nós falamos: “Meu bem, vai
devagar, pode aparecer um carro depois da curva e não dará tempo
de desviar”. A mulher é a sentinela, ou seja, é ela quem detecta a
presença do inimigo e avisa se há perigo na área. O homem é o
guerreiro do casal.
Geralmente, na hora de fechar um negócio ou quando há um
problema na família, nós dizemos ao marido: “Cuidado, meu amor!
Isso não vai dar certo”. Quando o que predissemos acontece e
realmente não dá certo, ainda ouvimos: “Minha mulher tem uma
boca!”.
Em determinadas ocasiões, eles passam até a ter medo de
compartilhar alguns dos negócios conosco, porque dá a impressão
de que jogamos pragas. Contudo, na verdade, o que acontece é que
as mulheres têm um sexto sentido. Quando afirmamos: “Alguma
coisa está me dizendo que isso não vai dar certo”, geralmente dá
errado mesmo. Se de repente chega a notícia: “Querida, nós vamos
mudar de casa esta semana”, o marido analisa apenas o que é
físico, enquanto a mulher analisa o emocional. Destarte, ela logo
questiona onde será a nova escola das crianças e diz que é melhor
esperar até o final do ano para que elas não decaiam em seu
rendimento. Elas reparam em detalhes que podem vir a
comprometer a vida emocional da família.
A mulher é intuitiva, analítica e se doa com facilidade. Geralmente,
elas se acompanham na ida ao banheiro, enquanto que, se dois
amigos se acompanharem na mesma situação, ainda que seja em
um lugar público, certamente serão criticados.
Diferenças emocionais
A mulher se preocupa com a data de aniversário do marido, mas
também com as de namoro, de casamento, do primeiro beijo, do
primeiro dia em que ele disse “eu te amo”, do aniversário dos filhos,
da mãe, do pai, da irmã, da melhor amiga e até do cachorrinho.
Caso o marido se esqueça dessas datas tão importantes, haverá
briga em casa.
O que acontece é que esperamos do homem aquilo que não lhe é
característico. Eles são diferentes, apenas isso, o que não significa
que não sejamos amadas porque nossas expectativas não são
supridas.
Diferenças sexuais
Para o homem, o sexo é físico; para a mulher, emocional. Além
disso, existem outros fatores que influenciam a sexualidade
feminina:

1 – Sexualidade feminina X Ciclo menstrual


Nossa sexualidade aflora de acordo com o nosso ciclo menstrual.
Somos mais fogosas em nosso período fértil. Nossa libido é cheia
de altos e baixos.

2 - Sexualidade feminina X Toque físico


O homem não precisa ser tocado e acariciado para estar pronto
para o ato sexual. Às vezes você olha para o seu marido no café da
manhã, no almoço, ou dentro do carro, e ele está sempre pronto,
com aquela coisa estufada. Como pode estar sempre pensando
naquilo, não é?!
As mulheres, por sua vez, geralmente precisam ser tocadas,
acariciadas, ouvir um “eu te amo”, “você é linda” ou “maravilhosa” ao
pé do ouvido. É como o carvão na churrasqueira: é preciso colocar
álcool e jogar fogo. Alguns tipos ainda precisam ser abanados e
requerem mais álcool para se incendiarem. Isso dito, temos a
consciência de que a mulher é como um fogão a lenha: ela tarda em
acender, mas também demora para apagar. Já o homem é como um
fogão a gás: pega fogo rápido e apaga logo.
Conta-se que um casal simples morava em uma fazenda e
cuidava dela. Era uma vida sem muitas novidades. Tomavm conta
do gado, dos porcos, das galinhas e da casa. O dono da fazenda
quase não tinha tempo para ir até lá para ver como andavam as
coisas.
Num determinado dia, esse casal, João e Maria, estava
almoçando enquanto as crianças brincavam no quintal. A rotina
seguia normalmente. De repente, o telefone toca. Era o Sr. Manoel,
dono da fazenda, avisando que visitaria a propriedade para ver
como estavam as coisas naquela tarde.
Mais do que depressa, João chama a Maria para juntos andarem
pelos arredores da fazenda a fim de ver como estavam os animais
sob seus cuidados. Maria vivia triste, afinal, ela sonhara em se casar
com um príncipe encantado, mas, ao longo dos anos, percebera que
estava casada com o cavalo do príncipe, um homem duro, bruto e
áspero, um matuto, um simples vaqueiro que achava que cuidar de
uma mulher era como domar as vacas no pasto.
João logo se vira para Maria e diz: “Anda, Maria, rápido! O Seu
Mané tá chegando, muié!”. E lá vão os dois, João na frente e Maria
atrás.
Chegando ao curral, o boi estava namorando a vaca. Que animal
bruto! Pula atrás da coitadinha, nem avisa, não faz carinho e nem dá
uma berradinha para a pobrezinha. O boi logo se satisfaz e depois
deixa a vaca lá, sozinha.
João olha aquilo, fica apreciando e diz: “Cabra macho, isso é que
é trabaio bem feito! Num é por menos que o bicho é o mais bravo,
mais forte e mais respeitado dos animais aqui da roça!”.
Maria fica olhando e diz: “Macho nada, João, ele é um bruto.
Pobrezinha da vaca, nem recebe um carim”. “Deixa de frescura
muié. Pra que fêmia precisa de carim? Ôcêis parece criança”,
retruca João.
Os dois continuam a andar pelo quintal da fazenda e logo chegam
ao chiqueiro, onde percebem que dois porquinhos estão no maior
amor. O porquinho passa o focinho na porquinha, aperta a
companheira na cerca, passa o focinho de novo e faz uns
barulhinhos. Ficam ali, naquela cena de carinho, durante alguns
minutos. Somente depois disso é que eles resolvem namorar... uma
demora! Por fim, os animais caem molinhos, um para cada lado.
João olha para aquela cena e diz: “Que pouca vergonha! Esse
bicho é muito meloso e indecente. Tá achando que tem tempo pra
podê namorá essa porca com tanto capricho! Pra que isso, né,
muié? Por isso que o nome deles é porco mesmo!”.
Maria olhou para aquela cena com os olhos brilhando e,
encantada com o carinho e com a dedicação do pobre porquinho
pela sua amada, disse: “Oh, João, o pobrezinho é amoroso. Viu só
como ele deixou a porquinha? Ela gostou demais... ele fez carim
nela antes, né!”. “Ôceis muié é tudo fresca mesmo. Bom é igual o
boi e a vaca. Prático e rápido”. “Cê me desculpe, João, mas bom
deve ser igual os porquinhos. Com carim, amor e dedicação”.
Assim começa uma discussão entre o casal: “Bom é como o boi e
a vaca!”. “Não, bom é como o porco e a porca!”. Então, de repente,
Maria manda João parar de besteira e diz: “Simples, João, sabe
qual é o jeito que a muié mais gosta? Basta ocê oiá pro que o boi
carrega na cabeça”.
João arregalou os olhos para Maria, ficou calado e saiu
desconfiado, pensando que a esposa poderia ter razão. Foi
resmungando baixinho: “Será que muié gosta mesmo de carim,
amor e dedicação?!”.
Amadas, a piadinha foi só para descontrair, no entanto, a verdade
é que a maioria dos homens acha que, pelo fato de serem machos e
terem aquela coisa no meio das pernas, operante, comprida e dura
quando necessário, é suficiente para realizar e satisfazer uma
mulher.
Às vezes o marido chega e já sobe em cima da esposa com toda
a agressividade e acha que essa atitude é de macho. A maioria
deles não aprendeu e não procurou ler nada sobre como se deve
tratar uma dama, de preferência algo escrito por uma mulher. Eles
ouvem conselhos de outros homens a respeito de como tratar a sua
esposa. Homens pensam que as mulheres devem ser tratadas com
machismo.
Por sua vez, o outro extremo também não é bom: aquele tipo que
faz tudo por ela, presenteia com tudo o que ela deseja e vive em
função dela acaba sufocando-a.
Para um relacionamento sexual completo e satisfatório, a mulher
precisa de preparo, de toque, de carícias e de carinho. O homem
que faz isso acha “um fogão a gás” na cama.
Mais adiante, informaremos como você pode ensinar o seu
companheiro com uma linguagem não verbal a fim de ajudá-la a
pegar fogo mais rápido!
3 – A sexualidade masculina aflora com aquilo que ele vê
Se seu marido está tomando banho e você entra no banheiro,
você é capaz de contar uma história para ele sem nem pensar em
sexo naquela hora. Mas o homem, não. Se ele entra no banheiro e
te vê despida, se vê a marca da calcinha, a alça do sutiã, ou até
mesmo o seu cabelo molhado, ele já pensa em sexo.
Eles são despertados por aquilo que veem. Por isso, procure estar
sempre sensual para o seu marido. Em casa, vista roupas para
despertá-lo. Use belas camisolas, peças íntimas provocantes, e
entre no banheiro quando ele estiver tomando banho para se juntar
a ele debaixo do chuveiro. Fique sempre perfumada. Quando estiver
descansada, dedique-se a terem uma noite “VIP”, abençoada e com
muito amor dentro do quarto de vocês. Esqueça as preocupações e
os problemas do dia a dia e se dedique em dar uma noite
memorável ao seu marido. Isso faz toda a diferença no
relacionamento de vocês. Isso fará com que ele se sinta importante
e renovará o relacionamento íntimo de vocês dois.
Vivemos na era dos cursos, mas nos esquecemos de nos
preparar para melhorar o casamento, de estudar e entender o
objetivo do matrimônio, as necessidades dos cônjuges e as
diferenças genéticas e emocionais que cada um tem. Falta preparo
para vivermos a fase mais importante de nossas histórias: a vida a
dois!
Conta-se que um grupo de mulheres, preocupado com o
constante problema de esposas insatisfeitas no casamento,
resolveu elaborar um manual para auxiliar os homens na tarefa de
fazer uma mulher feliz. Elas chegaram à conclusão de que não era
uma tarefa difícil. São poucos os itens com que qualquer homem
deve se preocupar. Elas fizeram um manual de instruções e o
divulgaram com um anúncio bem chamativo:
“Extra! Extra! Adquira já o seu manual de ‘Como fazer uma mulher
muuuuito feliz!’, edição limitada!”

O manual começava assim:


“Você sabe qual é o caminho mais curto e seguro para o coração
de uma mulher? Aprenda o que você deve fazer para conquistar a
sua amada. Fazer uma mulher feliz é fácil, só é necessário ser:
1) Amigo;
2) Companheiro;
3) Amante;
4) Irmão;
5) Um pouco de pai;
6) Chefe;
7) Educador;
8) Cozinheiro;
9) Mecânico;
10) Encanador;
11) Decorador de interiores;
12) Estilista;
13) Eletricista;
14) Sexólogo;
15) Ginecologista;
16) Psicólogo;
17) Psiquiatra;18) Terapeuta; 19) Audaz;
20) Simpático; 21)
Esportista;
22) Carinhoso;
23) Atento;
24) Cavalheiro;
25) Inteligente;
26) Imaginativo;
27) Criativo;
28) Doce;29) Forte;
30) Compreensivo;
31) Tolerante;
32) Prudente;
33) Ambicioso;
34) Capaz;
35) Valente;
36) Decidido;
37) Confiável;
38) Respeitador;
39) Apaixonado;
40) E, de preferência, se possível, ser RICO!!!

Ainda precisa:

41) Amar a sogra;


42) Chegar cedo em casa;
43) Se lembrar de dar flores e presentes;
44) Presentear a esposa com pelo menos um cartão de crédito
com um bom limite.
E ainda se lembrar de pequenos e simples detalhes, como: 45)
Dizer “eu te amo” pelo menos cinco vezes por dia; 46) Lavar a
louça aos domingos e, esporadicamente, ajudar durante a
semana;
47) Ligar para ela de qualquer lugar;
48) Deixá-la conversar durante horas ao telefone com as amigas
e a família;
49) Não roncar;
50) Não ser fanático por futebol;
51) Nunca reclamar de nada;
52) Reparar quando ela cortar o cabelo, mesmo que sejam
apenas as pontinhas. Sempre diga que ficou lindo.
53) Além de tudo, tente não se esquecer das datas de
aniversário, noivado, casamento, formatura, o dia do primeiro
beijo, do aniversário da mãe (sua sogra), da tia, do irmão ou da
irmã mais querida, do aniversário dos avós, da melhor amiga e do
gato ou do cachorrinho também.
Na semana seguinte, os homens daquela região ficaram
indignados e publicaram um manual bem simples. Eles distribuíram
o material gratuitamente pelas ruas, pelos comércios e pelas
residências daquela cidade. No conteúdo, estava escrito:

Fazer um homem feliz é muito simples, basta:

1. Dar prazer sexual com muito amor;


2. Ter respeito e admiração por ele;
3. E, é claro, não falar demais.
Bônus: Quando você faz um homem feliz, ele sabe retribuir à
altura.

A seguir, falaremos da importância do relacionamento sexual entre


marido e mulher, bem como os seus benefícios.
Entendendo mais de
sexualidade

O ato sexual é um presente do Senhor. É uma das melhores


experiências que Deus deixou para o homem e para a mulher. O
relacionamento sexual com amor, com a pessoa com quem você
está casada, é uma das melhores experiências e uma fonte de
prazer e descanso físico. É remédio para o mau humor crônico. Ele
sara a dor no corpo e a dor de cabeça. Quando existe amor,
respeito e cumplicidade, passa a ser a experiência mais gratificante
que existe, superando todas as demais.
Vantagens do sexo para o casal
Alivia o estresse
O homem pode estar no maior estresse, nervoso, cheio de
problemas e conflitos, mas se a esposa sabiamente procurá-lo e lhe
oferecer um momento de relaxamento através do ato sexual, o
marido se acalma e fica tranquilo. Se você deseja um marido calmo
em casa, rindo à toa, satisfaça suas necessidades sexuais. Se você
deseja acabar com o seu estresse, dedique-se a ter noites bem
calorosas com o seu marido. Logo perceberá que você estará mais
tranquila e calma.

A união do casal
O casal que se realiza sexualmente é mais unido, mais amoroso e
é conhecido até mesmo pela forma como se olham. O marido
parece olhar para a esposa como uma joia de imenso valor, pois a
tem como sua preciosidade. Geralmente, ele é mais doce, porque é
bem cuidado e sabe que, se maltratar a sua amada, ela descontará
mais tarde na intimidade. Afinal, com o passar do tempo, os maridos
descobrem que, para colher uma noite prazerosa, eles precisam
plantar o dia todo.
O homem que é bem tratado pela esposa na intimidade se torna
tão apaixonado que, se olhar para ela em qualquer momento do dia,
sente vontade de agradá-la, de falar palavras doces e de tratá-la
com amor.
Da mesma forma, a mulher que mantém um relacionamento
sexual prazeroso costuma ser menos nervosa com o esposo, com
os filhos, com o cachorrinho e com a empregada. A segurança que
o marido expressa pelo amor entre eles e pela cumplicidade faz com
que ela se torne uma mulher amada. Em contrapartida, quando
esposa não mantém um relacionamento sexual satisfatório, se torna
bruta, nervosa e estressada. Esse perfil é popularmente conhecido
como a mulher mal-amada.
Queima calorias
Dizem os especialistas que cada ato sexual bem feito chega a
queimar 660 kcal, o que é equivalente a quatro barras de chocolate.
Portanto, amadas, pensem: “Que bênção, temos uma academia em
casa!”. Quando falo para mulheres sobre o assunto, costumo brincar
dizendo que muitas não perdem peso porque abusam na reposição
da energia perdida no ato sexual.

Proporciona uma das experiências mais


magníficas: o orgasmo
Quando o casal chega ao orgasmo, ambos atingem um momento
singular no relacionamento. Vamos tentar explicar como acontece: o
nosso corpo todo participa dessa experiência fantástica e dessa
imensa sensação de prazer. É como jogar uma pedra num lago: a
reação é mais forte no local onde a pedra acerta, mas continuam em
círculos até a margem do lago. O clímax, a conclusão do
relacionamento sexual com prazer, é o orgasmo.
Nesse momento, o coração acelera, a pressão sanguínea sobe, a
respiração aumenta, tornando-se muito profunda, rápida e
barulhenta. Algumas sentem arrepios em todo o corpo; os
movimentos involuntários aumentam, atingindo os órgãos íntimos, a
face, os braços, as pernas, os músculos das costas, o baixo ventre
e até os seios; uma reação especial acontece na sola do pé, que se
contrai, formando uma espécie de garra, sendo que os dedos se
enrolam. Todas as reações são involuntárias, não podem ser
controladas.
Algumas mulheres ficam com vergonha de fazer amor com a luz
acesa porque, às vezes, essas reações as levam a fazer caretas, a
dar gemidos e até gritinhos (no caso das mais escandalosas).
Entretanto, quando o marido percebe essas reações, fica
extremamente excitado e realizado, pois percebe que conseguiu
satisfazer a sua amada.
Portanto, aproveitem! Esse momento entre marido e mulher é
muito especial! Desfrutem do ambiente em que vocês estiverem,
deixem-no bem iluminado ou na penumbra. Olhem nos olhos um do
outro e troquem palavras de amor e carinho.
Geralmente, quando o momento de intimidade sexual termina, o
homem fica calado e quer dormir, mas a mulher quer conversar.
Nesses casos, algumas mulheres ficam magoadas. Ela acha que o
marido não a ama, afinal, ele não bateu palmas nem elogiou o seu
desempenho sexual. No entanto, a partir de hoje, quando isso
acontecer e o seu marido quiser dormir, fique tranquila: isso é sinal
de que você deu conta do recado e teve um excelente desempenho.
O que o sexo significa
para o homem?

Satisfaz o seu ego de masculinidade


Quando o marido percebe que deixou a sua esposa toda
encantada e realizada, ele não fala verbalmente, mas se olha no
espelho e diz a si mesmo dentro do seu subconsciente: “Cabra
macho! Como eu sou bom nisso! Sou um homem nota dez! Olha só
como eu deixei a minha amada esposa!”. Ele se sente rei, dono do
seu território, seguro de si mesmo.
Homens que percebem que não conseguem satisfazer suas
esposas são inseguros na sua sexualidade. Eles têm desejo de
olhar para outras mulheres como galanteadores. Também possuem
tendência ao adultério, pois é uma forma inconsciente que eles têm
de procurar suprir o seu ego de masculinidade.
Lembro-me de um casal que eu e meu marido aconselhamos. Ele
dizia que sua esposa criticava sua forma física, pois ele era
gordinho. Sua esposa também o criticava quando ele diariamente a
procurava. Quando estavam no momento de intimidade, ela ainda
dizia: “Oh, bem! Tá demorando demais, faz isso logo!”.
Então descobrimos o motivo de ele ter a necessidade de provar
para as mulheres que era um garanhão. Não chegava a consumar o
ato sexual com outra mulher, mas encarava outras moças. Inclusive,
até chegou a beijar algumas para mostrar a si mesmo que era um
homem capaz de conquistá-las. Ele queria ter a fama de sem-
vergonha, porque, aos seus ouvidos, isso soava como ser macho.
Apesar disso, ele não se arriscava na cama, pois tinha medo de ter
um “desempenho sexual ruim”, como sua mulher dizia.
Querida, o seu marido tem que se sentir homem, macho, capaz,
gostoso para a sua esposa. Ele tem que perceber que é homem ao
seu lado e que te realiza como mulher. Seu ego de masculinidade é
satisfeito quando vocês se relacionam com amor e cumplicidade.
Desde sua mocidade, um funcionário que trabalhava conosco há
muito tempo procurava manter uma vida de comunhão e intimidade
com Deus. Procurou se casar certinho e não costumava mexer com
outras moças na época da sua juventude. Ele era fiel à sua
namorada. No entanto, recordo-me que, nos primeiros meses de
casamento, ele mexia com as mulheres, dando galanteios, e as
encarava.
Aquilo me preocupou bastante, porque ele e a esposa
trabalhavam conosco. Eu sempre gostei de ver o bem das famílias.
Sendo assim, resolvi comentar com o meu marido acerca do que eu
estava percebendo. Meu esposo passou a observá-lo e percebeu a
mesma coisa. Um dia, resolveu chamá-lo para irem a uma viagem
juntos. Durante o percurso, meu marido perguntou como estava o
casamento, brincou bastante com ele e deu algumas sugestões,
assim como um pai faz com um filho. No entanto, ele se assustou
com a catástrofe de sua vida sexual.
Segundo o relato, a esposa reclamava de tudo. Mandava-o tomar
banho antes do relacionamento. Quando o marido acordava à noite
e a procurava, ela o mandava escovar os dentes primeiro, era
autoritária e o tratava como se fosse um empregado. Era uma
mulher extremamente perfeccionista e mandona, transmitindo isso
na sua intimidade. Consequentemente, o marido estava com o seu
senso de masculinidade abalado, o que se refletia em outras áreas
de sua vida.
Trabalhamos com eles durante um tempo, e eu peguei firme com
a esposa. Para ele, li um texto da Bíblia Sagrada em que está
escrito que “é a mulher sábia que edifica a casa, e não o homem”.
Sabedoria inclui amor, doçura, ver algumas coisas que não nos
agradam e passar por cima. Para ela, eu disse que realmente não
dá para beijar o marido na madrugada sem que lave a boca e que a
entendia perfeitamente, mas que, nesse caso, basta desviar o lugar
do beijo. Concluí enfatizando: “Beije o pescoço dele, a cabeça, os
ombros, sei lá onde mais... seja criativa e inteligente! Porém nunca
critique nem negue seu marido. Depois, tome um bom banho e volte
a ficar cheirosa. É tão simples, é só ter sabedoria”.
O que mais atrai um homem em uma mulher é a sua doçura, seu
jeito meigo, agradável e amável de ser feminina!
Um homem não quer estar unido a uma mulher que se pareça com
outro homem. Ser firme não significa ser bruta, sem educação e
arrogante.
Reafirma sua autoestima
A autoestima da mulher está ligada a uma frase dos nossos
tempos de criança que nos acompanha por toda a vida: “Espelho,
espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”. Essa pergunta
está ligada à sua aceitação e à forma como ela se sente com
respeito à sua aparência física, independentemente de ela estar ou
não dentro do padrão de beleza exigido em nossos dias. A
autoestima começa na infância. Se a mulher foi uma criança que
sempre aprendeu que cada um de nós tem uma beleza particular,
que não depende das nossas formas físicas, já temos 90% do
caminho andado.
A autoestima feminina se fortalece com cuidados que todas nós
geralmente temos com o vestuário, com o salão de beleza e com os
acessórios que agregamos à nossa forma de vestir-se no dia a dia.
Uma roupa faz com que nos sintamos “mais mulher”, assim como
um corte de cabelo, uma maquiagem e outros cuidados.
A afeição, então, soma vários pontos! Nossa autoestima é
reforçada quando nos sentimos amadas pelo marido e em outras
circunstâncias favoráveis ao nosso relacionamento conjugal, sexual,
familiar, social e profissional.
Por outro lado, a autoestima do homem está relacionada, em
grande parte, à sua masculinidade e ao seu desempenho sexual. O
restante é secundário; as roupas e os acessórios são meramente
um reparo final, sem muita importância. Os seus relacionamentos
sociais e profissionais são afetados pelo seu senso de
masculinidade. Sendo assim, o homem frustrado sexualmente
reflete esse sentimento em outras áreas da vida. O homem precisa
saber que ele é rei, macho e viril dentro de casa, encontrando essa
resposta no ato sexual.
O homem seguro da sua masculinidade ama
mais a sua esposa
Quando a sua autoestima é totalmente suprida através da
segurança de que ele é macho e quando consegue satisfazer a sua
mulher, ele passa a amar mais a sua esposa. Com isso, ela se torna
sua cúmplice, sua amada, sua amiga e seu porto seguro.
O sexo satisfatório suprido na intimidade é
remédio para a mente masculina
A mente do homem é aguçada por aquilo que ele vê. Os olhos dos
homens não têm cerca nem seguro de fidelidade. É muito comum o
homem olhar, mesmo sem perceber, para uma mulher, para um par
de pernas que atravessa por ele durante o dia, para um outdoor com
imagens femininas ou ainda para o decote de uma mulher.
Infelizmente, hoje em dia a coisa mais comum de se encontrar são
mulheres extremamente provocantes cruzando com nossos maridos
o tempo todo. Enquanto estamos em casa, cuidando dos filhos e
nos preparando para receber o esposo à noite, ou até mesmo
trabalhando para ajudá-los no sustento da família, a mente dos
nossos cônjuges é bombardeada a todo momento por essas
situações com mulheres atraentes, quase despidas e extremamente
sexuais, cruzando com eles ou ainda ao lado de sua mesa no
trabalho.
Lembremo-nos de que a maioria dos homens não deseja assumir
compromissos sérios com mulheres assim, pois sabem que elas não
transmitem confiança e segurança em relacionamentos. São
mulheres que vivem o tempo todo querendo chamar a atenção de
alguém. Homens sábios procuram se casar com uma mulher que
tem postura de sobriedade, elegância e sinceridade.
Quando estamos com muito apetite, corremos o risco de comer
porcarias na rua, em qualquer lanchonete, para não passar mal de
tanta fome, ainda que saibamos que estamos colocando a nossa
saúde em risco! Podemos transferir essa comparação para o
relacionamento conjugal: o marido não suprido em casa tem mais
chances de cometer adultério do que o marido satisfeito. É mais ou
menos assim: se o marido tem uma refeição farta e caprichada em
casa, ele não tem apetite nem motivos para comer na rua!
Queridas, a melhor vacina para a mente e para o corpo do seu
marido contra a concupiscência dos olhos e as fraquezas da carne é
estar sexualmente satisfeito e suprido por sua amada esposa!
Vacine seu marido. Alimente-o com capricho. É melhor ele ter
congestão do que fome de sexo.
Eu estava casada havia apenas um ano e sempre gostei de
vacinar muito bem o meu marido, conforme a dica acima. Lembro-
me de que saímos para almoçar juntos e, no restaurante em que
estávamos, parou na frente da nossa mesa uma morena
deslumbrantemente linda, no entanto, com um par de pernas que
jamais havia visto, totalmente à mostra para quem quisesse ver.
Como os olhos de nenhum homem têm cerca, inclusive os do meu
marido, eles olhavam para as pernas daquela mulher.
No momento, eu disse brincando: “Nossa, por que Deus não
caprichou um pouco mais nas minhas pernas?”. Olhei para o meu
marido e ele riu. Antes que ele falasse alguma coisa, concluí: “Meu
amor, ainda bem que você tem um Omega zero-quilômetro em casa
e não precisa olhar para esses fuscas reformados, batidos e
acabados na rua, né!?”. O Omega era o carro do ano da GM em
1994.
Sirino, o meu marido, riu um pouquinho e disse: “Meu bem, eu não
tenho um Omega zero-quilômetro em casa. Tenho um
calhambeque!”. Ele ficou sério quando terminou de falar. Na hora,
me deu vontade de chorar. Eu sabia que o calhambeque era um
carro velho e fora de moda. Naquele instante, pensei: “Será que
estou usando roupas de senhora para a minha idade (22 anos na
época), ou será que o meu cabelo não estava com um corte
moderno? No que eu estava fora de moda? Que vontade de chorar,
perdi até a vontade de comer!”. Apesar disso, mantive a classe.
Então ele pegou as minhas mãos sobre a mesa, sorriu para mim,
embora eu já estivesse com meus olhos marejados em lágrimas, e
disse: “Meu bem, todo homem bem-sucedido pode ter um Omega
zero-quilômetro. Um fusca reformado também. Tem fusca que nem
assaltante quer. Agora, um calhambeque é uma relíquia, custa muito
caro e está em extinção. Só alguns colecionadores privilegiados
possuem o seu. Você, minha princesinha, é uma relíquia. Deus me
presenteou com uma esposa que ama a Deus, que é feminina,
meiga e gostosinha. O que mais um homem pode querer!”.
Naquela hora, pude me lembrar de uma frase que uma senhora
me disse antes de eu me casar: “Marido satisfeito sexualmente te
acha a mulher mais encantadora e maravilhosa do mundo. Você
pode não ser a mais linda, mas será a mais maravilhosa se souber
cuidar dele na vida a dois, na intimidade”. Nesse caso, eu procurava
seguir o conselho daquela sábia senhora.
Depois de toda aquela cena, chorei, afinal, ainda que bem
masculina, era uma frase romântica! Não achei ruim ter sido
comparada a um calhambeque. Talvez fosse mais bonito ouvir que
eu parecia uma flor de jardim ou a luz de uma das estrelas, porém
foi legal e marcou a nossa história.
Querida, seja uma relíquia para o seu marido. Seu seguro de
fidelidade matrimonial tem uma parcela que deve ser paga
semanalmente, para algumas até mesmo diariamente, depende do
apetite do marido! Seja fiel a Deus, feminina e meiga. Quando
necessário, seja firme, mas saiba ser um fogãozinho na intimidade a
dois. É melhor pecar pelo excesso do que pela falta!
O marido prefere a esposa amorosa do que a
boa cozinheira
A palavra “amante” é interpretada somente como um termo usado
para a terceira pessoa que entra em um relacionamento e faz dele
um triângulo amoroso, sem caráter nem escrúpulos. No entanto, a
palavra “amante” se origina de amar: “é aquele(a) que ama alguém
extremante, ama apaixonadamente outra pessoa ou tem forte
predileção por algo” (Dicionário Aurélio).
Portanto, seja a esposa amante do seu marido, entregue-se a ele
sem reservas, viva apaixonada pelo seu cônjuge. Descubra que o
homem prefere mil vezes uma esposa apaixonada e amorosa do
que uma boa cozinheira e dona de casa.
Quantas mulheres já me disseram: “Meu casamento está indo de
mal a pior”, “Estamos prestes a nos separar”, “Ele não me ama
mais”, “Ele não me dá atenção, não para em casa e implica
comigo”? Fazem dezenas de outras queixas intermináveis e ainda
justificam-se: “Eu cuido da casa, lavo e passo, faço comida como
ninguém, aliás, ele disse que eu cozinho melhor do que a mãe
dele!”.
Entretanto, no desenrolar do aconselhamento, elas me dizem que
não dão ao marido assistência sexual na intimidade. Confirmam que
tudo vai mal entre quatro paredes. Eles quase não ficam juntos, já
não se abraçam há algum tempo. Sexo!? Fazer amor? Era muito
difícil. Quando faziam, as crianças estavam por perto, ou então
havia algum impedimento. Já não sentiam mais prazer. Assim
sendo, concluo o aconselhamento da seguinte forma: “Marido
prefere esposa amante, apaixonada e amorosa do que boa
cozinheira”.
Se você e seu esposo estiverem bem na intimidade, estarão bem
em qualquer outra área do relacionamento conjugal. Facilmente
haverá ajustes entre o casal nas demais áreas da vida. O marido
bem cuidado não reclama muito da comida salgada, da roupa mal
passada ou de outras coisas em casa. Ele é mais forte para superar
as crises do dia a dia, afinal, há um momento especial no qual as
suas baterias são recarregadas.
Existem mulheres que dão o melhor de si para os filhos, para a
casa, para o trabalho, para as amigas, para os parentes, para a
igreja e para a sociedade. No entanto, elas se esquecem de que o
mais importante é o seu cônjuge. A prioridade da esposa é o
marido. Sua família é sua maior riqueza, o seu maior ministério.
Para que ele tenha êxito, é necessário que o casal viva unido e em
harmonia na sala, na cozinha e, principalmente, no quarto.
A mulher é o elemento reagente
A atitude da mulher determina o desempenho no momento da
intimidade sexual. Ela é geladeira ou fogão? Quente ou fria? A frieza
é determinada por atitudes que costumeiramente acompanham
frases, tais como: “Estou com dor de cabeça”, “Você vai demorar
muito?”, “Eu ainda quero assistir ao programa de TV!”, “Estou muito
cansada!”, “A cama está balançando demais!”, “A cama está
barulhenta!”, “Está doendo!” ou “Anda rápido!”.
Existem algumas mulheres que quase dormem, só faltam roncar.
Acham exagero ou brincadeira?
Você abre ou fecha as pernas? Você abraça ou cruza os braços?
Você corresponde a um beijo ou lhe nega carinho? Você se oferece
ao seu marido ou lhe nega um pedido? Você critica ou elogia seu
esposo? Sua atitude é de frieza ou de calor? Você é geladeira ou
fogão?
Nas muitas ministrações que tenho feito ao longo dos anos nessa
área, detectei vários fatores que envolvem a frieza sexual das
mulheres. Neste livro abordaremos alguns deles. No entanto, o ideal
é que procure ajuda para que o seu casamento não venha a
desmoronar. Seja qual for a causa que esteja gerando frieza na sua
intimidade, ela precisa ser tratada antes que o pior aconteça;
mágoas, amarguras, traições, decepções, falta de amor ou perdão:
você conhece um Deus capaz de mudar qualquer situação. Busque-
o mais, não aceite a falência do seu casamento. Se houver
questões relacionadas à saúde, estamos em pleno século XXI; há
solução para isso! Nesse caso, você deve procurar tratamento
urgentemente. A intimidade sexual com seu marido é uma fonte de
prazer ou somente um dever?
Dicas para as mulheres

Observe a higiene
Nós, mulheres, não podemos ficar muito tempo sem tomar
um banho, pois nosso cheirinho não fica bom. Existem mulheres
que tomam banho às 17h e, quando o marido se prepara para
dormir, lá pelas 23h, elas sequer dão um retoquezinho na sua
higiene feminina. Tome outro banho antes de se deitar com seu
marido, não custa nada. Se ele não te procurar, aproveite para se
oferecer a ele bem limpinha e cheirosa.
Use cremes em todo o corpo, use perfumes agradáveis, escove
bem os dentes, mastigue um chiclete para que a sua boca fique
ainda mais agradável, fique atenta ao odor debaixo dos braços,
cuidado com o chulé nos pés, use um sabonete íntimo bem
cheiroso, pingue gotinhas de perfume em todo seu corpo,
principalmente na parte que ele mais acaricia. Enfim, seu marido vai
ficar encantado! Como é bom ter uma esposa cheirosa!
O interessante é que você vai perceber que, com o passar do
tempo, antes de ir se deitar na cama com você, o seu marido vai
sentir a necessidade de tomar banho como algo natural. Ele terá o
desejo de se perfumar mais para ficar como você. Compre um
sabonete íntimo para ele e chame-o para tomarem banho juntos,
pois assim ele perceberá como é bom ficar cheiroso e perfumado
para a sua amada.
Muitas mulheres reclamam que fazem sua parte, mas que os
maridos querem ter relações sexuais, por exemplo, depois de
atividades em que suaram bastante, não tendo sequer tomado uma
ducha. Sempre aconselho que você mesma o chame para o banho,
depois frise carinhosamente: “Como é bom te abraçar e te beijar
todo cheirosinho”. Seus carinhos e elogios vão surtir mais efeito do
que críticas e murmurações.
Amadas, continuo a dizer: “A mulher sábia edifica a casa”. Seja
sábia, querida, esta é nossa tarefa.
Conversem sobre o que vocês apreciam na
intimidade
A comunicação é um importante pilar em todos os
relacionamentos, principalmente naquele que é construído a dois.
Em vez de dizer para o seu marido que “não gosta disso ou
daquilo”, fale sobre aquilo que você prefere. Diga: “Querido, prefiro
que você me acaricie assim”. A palavra “não gosto” soa
negativamente, enquanto que a palavra “prefiro” soa como se
disséssemos “é melhor assim”.
Você pode usar a linguagem não verbal na comunicação.
Geralmente, os maridos não sabem que precisam nos preparar com
carinho e carícias para nos conduzir melhor ao orgasmo. O homem
precisa analisar e tocar o corpo da esposa como um historiador que
analisa e aprecia um mapa em busca de um precioso tesouro. Às
vezes é melhor usar a linguagem não verbal. Ponha as mãos dele
no lugar do seu corpo que você mais aprecia. Por exemplo, coloque-
as nos seus seios e, assim que ele os acariciar, faça uma expressão
de alegria e entusiasmo, quem sabe dando uns gritinhos, e diga:
“Nossa, meu amor, que coisa maravilhosa!”.
Se ele é rápido para fazer amor, diga que está com saudade de
beijá-lo como nos tempos antigos. Intercale os beijos com toques no
corpo dele, com abraços e palavras de amor e carinho e, é claro,
mostre-se bem empolgada e entusiasmada. Dessa forma, ele
aprenderá a apreciar o seu corpo. Coloque humor em seu
relacionamento.
A maioria dos maridos desconhece que tocar no clitóris feminino
pode ajudar a esquentar o ato sexual. Se desejar, fale com seu
marido sobre isso. Nesse caso, a expressão não verbal ainda é a
melhor. Assim como você fez ao pegar as mãos dele e colocá-las no
seu seio, fazendo o maior alvoroço, agora pegue as mãos dele e as
coloque no lugar onde ele mais gosta de brincar. Peça para que ele,
suavemente, faça carinho nesse lugar. Diga: “Meu bem, que coisa
gostosa! Que coisa boa!”, e faça a maior festa. Com isso, ele
perceberá que tocar você, no seu clitóris (ainda que ele nem
conheça o nome correto), acariciá-la e apreciar o seu corpo
proporciona mais alegria para vocês dois. Sabiamente, você vai
ensinar ao seu marido como podem chegar ao orgasmo juntos e ter
um relacionamento sexual ainda mais prazeroso.
A mulher sábia faz do marido o que quer
Você quer um carro ou uma roupa nova e está sem coragem de
falar com ele? Cuide bem do seu marido e depois peça o que quiser
– dentro da sua realidade, é claro. Geralmente funciona!
Durante minhas palestras, sempre brinco com as mulheres
dizendo que, se desejam uma roupa nova ou até mesmo um carro
novo, compatível com seu padrão de vida, e está difícil ganhar esse
presente, a dica é que namorem o marido todos os dias da semana
(mas com capricho, hein?!). No sábado, repitam a dose logo pela
manhã e à noite novamente. No domingo, ao amanhecer, cuide
mais uma vez dele e toque no assunto do carro novo ou da roupa
nova. Certamente, a resposta será positiva, afinal, ele não vai
querer contrariar a sua amada que, durante a semana, lhe
proporcionou tanto prazer.
Lembro-me de que, em uma determinada época, eu queria trocar
de carro. O meu estava com alguns anos de uso e eu me encantei
com um carro que havia entrado no mercado. Eu sabia que, se meu
marido quisesse e se esforçasse um pouquinho, ele poderia dá-lo
para mim. Era o mês do meu aniversário. Caprichei bastante nos
nossos momentos íntimos naquele mês. Sempre que eu via o carro
na rua, dizia: “Nossa, meu bem, você já viu como esse carro é
lindo? Daqui uns meses, quando você for trocar o meu carro, quem
sabe a gente pode ir ver um desses, né? Pode ser usado mesmo!”.
Eu dizia isso, mas logo em seguida já mudava de assunto.
Na semana do meu aniversário, meu marido me deu uma festa de
cinema. Ele caprichou! Fez um jantar surpresa à luz de velas e,
quando eu cheguei ao evento, fui surpreendida por uma chuva de
pétalas de flores. Nessa festa estavam nossos familiares e vários
amigos. Ele contratou um coral para a cerimônia, com músicas que
marcaram nosso namoro. Detalhe: aonde quer que eu fosse, um
violinista ia tocando ao meu lado. Meu esposo mandou fazer um
clipe com nossa história, dando detalhes sobre a Angela família,
profissional, amiga, mãe, serva de Deus e esposa! No final, ele fez
uma declaração de amor ao vivo, que me fez chorar durante o
restante da festa. Depois dos parabéns, no centro do salão de
festas, havia uma decoração linda, contornada por um quadrado
com belas cortinas e sofás, como se fosse um local para os amigos
confraternizarem durante a comemoração.
De repente, as cortinas caíram. Lá estava exatamente o carro que
eu queria, e era um zero-quilômetro. Apesar de tudo isso, algo me
chamou muita atenção: quando Osmildo e eu passávamos de mesa
em mesa, agradecendo a presença dos convidados, o clima entre
os casais quase sempre parecia péssimo.
Quando chegávamos, os maridos diziam: “Poxa, Sirino, se você
tivesse me avisado que faria uma festa assim, eu não teria vindo.
Olhe só a cara da minha mulher! Pelo que estou vendo, vou dormir
no sofá. Ela está resmungando e brigando comigo, dizendo que eu
não lhe dou nem uma flor, mas que a Angela ganha uma chuva de
pétalas!”. Outros ainda diziam: “Minha mulher está brigando comigo,
dizendo que eu não dou para ela nem uma máquina de lavar roupa
moderna, enquanto a sua ganha um carro novo!”.
Pior ainda era quando as mulheres resolviam reclamar dos seus
maridos para o meu! Eu fui ficando até meio sem graça. No entanto,
algo marcou a minha vida naquela noite. Quando chegamos a uma
determinada mesa, a esposa de um grande amigo nosso se virou
para meu companheiro e disse: “Sirino, dá umas aulas para os
maridos que estão aqui, principalmente para o meu! Não existem
mais homens assim, estão todos em extinção!”.
Sorri, talvez um pouco constrangida. De repente, meu esposo me
abraçou, olhou para aquele casal e se dirigiu à mulher, dizendo: “Eu
sou incapaz de dar aulas para os maridos ficarem bons. Se eu sou
um homem que está em extinção é porque tenho uma mulher muito
diferente em casa. Se você quiser um homem nota dez, peça à
Angela, minha esposa, umas aulas. O homem que eu sou hoje foi e
é moldado por ela. A mulher sábia e inteligente faz do cônjuge o que
quer, ganha o que quer e muito mais. Ela, sim, é capaz de dar aulas
de como ter um bom marido, e não eu!”.
Houve total silêncio naquela hora. Eu fiquei caladinha e, até os
dias de hoje, quando me sinto meio cansada, desmotivada por
algumas influências do dia a dia, procuro me apegar àquele
comentário do meu marido. O que ele disse é a definição do que a
própria Bíblia revela: “A mulher sábia edifica a casa”. Além disso,
ouvi dizer que quem edifica a casa percorre o caminho da intimidade
sexual entre um casal! Qualquer problema fica mais fácil de ser
resolvido depois de um belo e maravilhoso momento a dois.
Lembro-me de que, quando eu falava sobre esse assunto em um
seminário para mulheres numa determinada igreja em Goiânia,
levantou-se entre elas uma senhorinha, que aparentava ter uns 75
anos. Ela era bem velhinha mesmo, tinha até dificuldades de
locomoção, por isso usava uma bengala para se apoiar. Ela veio
para frente, acenando como se quisesse falar. Confesso que fiquei
meio preocupada, com receio de que ela pegasse aquela bengala e
acertasse bem no meio da minha cabeça, tratando-me como uma
devassa ou uma mulher sem pudor por estar ali ensinando os
conceitos contidos neste livro. Afinal, na época daquela senhora as
coisas certamente eram bem diferentes. Outrora, as mulheres viam
a sexualidade apenas como meio de procriação, um mero dever da
mulher, e não como uma forma de prazer entre o casal.
Ela pediu a palavra. Embora receosa, a deixei falar. Então ela
começou dizendo: “Ah, minhas amadas irmãs, se na minha época
houvesse um ensino assim, quantos maridos seriam mais felizes e
menos emburrados!? Eu já sou viúva há seis anos, e quero dizer
que meu marido nunca passou vontade! Eu era fogosa! Cuidava
bem do meu Zé! Como tenho saudade daqueles momentos!”.
Fiquei surpresa com o comentário da senhora, mas, em seguida,
ela continuou: “Eu costumo dizer para as minhas filhas e para as
minhas noras que homem é igual gato: você começa a alisar e eles
se deitam, fazendo tudo o que você quiser. Eu digo para elas: seja
uma dama na sociedade, mas, dentro do quarto, capriche, perca a
vergonha, abra as pernas, beije, abrace, morda, dê uns gritinhos”.
Todas as mulheres que se encontravam ali arregalaram os olhos.
Ela continuou: “Vocês, mulheres, não fiquem preocupadas se
estão ficando velhas, com vergonha do seu corpo, das pernas moles
e dos seios que caem por causa da idade. Antes de o meu Zé
morrer, ele me disse uma coisa que fez com que me apaixonasse
ainda mais. Eu devia ter uns 60 anos. Um dia, ele me deu banho e
depois fomos namorar. Então ele me olhou e disse: ‘Maria, minha
flor, mulher é como maracujá: quanto mais murchinha e
enrugadinha, mais gostosa e doce é!’.”
Todos caíram na gargalhada e, em coro, aplaudiram de pé a irmã
Maria, que era tão simples, mas sabiamente nos deu uma grande
lição de vida e experiência naquela noite. Fiquei emocionada, dei
um abraço e um beijo nela, e disse que, onde quer que eu
palestrasse, contaria a história do maracujá.
Dores na relação sexual
Na maioria dos casos, a principal causa de dor é a dificuldade de
lubrificação vaginal de algumas mulheres. Essa complicação é
atribuída a diversos fatores: hormonal, emocional, feridas na alma
com relação à sexualidade, medo, falta de preparo do marido com a
mulher, estresse, etc.
Neste livro, abordamos alguns desses assuntos. A saída mais
urgente nesses casos de dor, quando ainda não foi diagnosticada a
causa, é que a mulher use algum tipo de lubrificante na vagina antes
da intimidade. Isso diminui a dor e ajuda a promover o prazer
durante a relação sexual. Nas farmácias, você encontra um gel
muito eficiente e barato para isso, chamado KY. Só é necessário
colocar uma pequena quantidade na vagina. Não é necessário
passá-lo no órgão masculino.
Costumo aconselhar as mulheres que têm esse tipo de problema
que evitem contar ao marido que colocam gel vaginal, pois,
dependendo da autoestima do homem, isso poderá gerar nele um
sentimento de incapacidade, trazendo uma sensação de fracasso. A
atitude de usar o gel, com o passar do tempo, faz com que a vagina
comece a se lubrificar com mais facilidade, sem a ajuda dele. O uso
do lubrificante é aconselhado também para as mulheres que se
casam virgens, pois muitas se decepcionam ao sentir dor no
momento do relacionamento.
Em uma das minhas palestras sobre sexualidade feminina,
aconselhei uma mulher que tinha quatro anos de casada. Ela foi me
procurar porque se achava anormal, pois não tinha interesse pelo
sexo e sempre o viu como algo ruim. Contudo, amava o marido e
queria fazê-lo feliz. Quando os dois se casaram, ele havia tido uma
única experiência sexual, e ela era virgem. Ela me contou que, na
primeira semana, sentiu muita dor. Depois, a dor diminuiu, mas ela
ainda sentia certo desconforto. Com isso, o marido passou a sentir
muita dificuldade de realizar a penetração. Um desinteresse foi
gerado pela falta de alegria da esposa naquele momento que
deveria ser de prazer entre os dois. Assim, o esposo começou a ter
ejaculação precoce.
Após um ano de casados, diante do dissabor e da decepção
conjugal, os dois passaram a viver dentro da mesma casa, dormindo
na mesma cama, mas apenas como bons amigos. Relacionavam-se
sexualmente com um intervalo de quatro meses.
Quando ela me procurou, dizendo que seu esposo também não
gostava de sexo, mostrei a ela que, devido à sua reclamação
constante de dor e sua expressão visível de insatisfação, foi gerada
uma capa de proteção na masculinidade do marido, levando-o a não
procurá-la com frequência. Quando os dois tinham algum
relacionamento, ele, em seu subconsciente, acelerava o processo
de ejaculação para que aquele momento acabasse o quanto antes,
visto que, de qualquer forma, a esposa não se realizava. O
problema era que ela já estava se sentindo mal, sua autoestima
estava totalmente abalada e achava que o marido não a via como
mulher pelo fato de não procurá-la constantemente.
Mostrei a ela o quanto isso deveria estar afetando a sua relação e
ressaltei que “casamento sem sexo corre o risco de não durar muito
tempo”. Então aconselhei que ela fizesse uso do gel lubrificante sem
que comentasse com ele, a fim de que não se sentisse ainda mais
incapaz, a ponto de precisar de auxílio para ajudar a esposa a ter
desejo. Também a orientei a procurar o marido e a se esforçar para
transmitir amor, paixão e alegria por aquele momento. Como a dor
seria praticamente escassa com o gel, aconselhei-a a se entregar
de corpo e alma àquele momento. Felizmente, os dias passaram e
tive boas notícias com respeito à melhora do relacionamento dos
dois.
Outro detalhe que vale a pena ressaltar é que, com o passar dos
anos, a mulher lubrifica menos, porquanto se aproxima o tempo da
menopausa. Costumo explicar às mulheres que isso é normal, elas
não deixaram de desejar o seu cônjuge. Nesse caso também pode
ser recomendado o uso do gel. Depois das palestras, são inúmeras
as mulheres que nos procuram para anotar o nome desse
lubrificante tão precioso.
Sexo como arma
Não use o sexo como arma para conseguir o que você quer. Você
pode até usá-lo como auxílio, mas não faça barganha, pois o seu
corpo pertence ao seu marido. A Bíblia diz que devemos pagar a ele
a devida benevolência. Mulheres que usam sexo como arma, seja
de ataque ou de defesa, um dia podem colher males.
Eu e meu esposo temos um amigo que ficou viúvo e se casou
novamente com uma mulher bem mais nova do que ele. No
princípio, o relacionamento estava às mil maravilhas, mas com o
passar dos anos, aquela jovem mulher percebeu que o marido
estava muito velho para ela. A moça percebeu que o único benefício
no casamento era a posição social que ela tinha ao estar casada
com ele, um homem de condição financeira e status consideráveis.
Além disso, ela desfrutava de alguns privilégios, como boas roupas,
a casa, o carro, a conta bancária, entre outros.
Diante disso, ela começou a dar para ele uma boa noite de prazer
apenas quando queria algo. Nos demais dias, o tratava com
aspereza. O casamento desabou quando ele percebeu que não
passava de um mero objeto de barganha para a mulher. Por fim,
notou que o interesse da esposa se voltava apenas às coisas
materiais que ele tinha, e que ela só o tratava bem e o procurava
quando queria suprir algumas de suas necessidades.
Relacionamentos assim não vão adiante, principalmente quando
essa atitude parte da mulher.
Seu marido precisa de motivos para voltar para
casa
O homem precisa de paz doméstica. Em meu livro “Segredos para
um casamento feliz”, ressalto que esta é uma necessidade do
marido. Não brigue pelo sapato sujo, pelas roupas espalhadas no
lugar errado, pelo creme dental apertado ao meio, pela escova de
dente na gaveta errada e até mesmo pelas contas de casa que não
foram pagas. Use uma forma sadia para a comunicação, exceto as
brigas. Sei que cada relacionamento tem os seus problemas, não
existe casamento perfeito, mas ainda assim podemos fazer do
nosso lar um pedacinho do céu na Terra, pois o amor tudo suporta,
tudo espera e tudo crê.
O casamento e as dívidas
Você já parou para pensar que a maioria dos homens trabalha
para cuidar da esposa e dos filhos, e que por isso eles têm a
responsabilidade de pagar as contas? Mesmo quando a mulher
trabalha fora, ela usa parte de seu orçamento para si mesma e para
os filhos. O marido geralmente fica com a responsabilidade de pagar
outras contas de casa, como o aluguel, a água, o telefone, a energia
e outra série de despesas decorrentes da vida em família.
Portanto, seu marido precisa estar feliz ao pagar as despesas que
acompanham o matrimônio. Se a maioria das contas na sua casa
vence em meados do dia 10 de cada mês, cuide bem do esposo a
partir do dia 5. Nesse período, não falte na intimidade sexual, pois
dessa forma ele estará tão feliz que, no dia dos boletos, pagará tudo
sem reclamar. Ele perceberá que, apesar das dívidas que
acompanham o matrimônio, o casamento é algo muito bom.
Além de tudo, se porventura é você, mulher, quem anda pagando
as contas de casa, não deixe que isso atrapalhe o relacionamento
de vocês, tornando-se um motivo de brigas e humilhações entre
ambos.
Não faça marketing do seu marido
Há mulheres que se sentem felizes em compartilhar detalhes da
vida a dois. Elas contam como o marido é no quarto, de que cor de
camisola ele gosta, que cor de roupa ele prefere, e até compartilham
suas frases românticas prediletas. Isso é um perigo. Não faça
marketing do seu esposo. Não é necessário que suas amigas, e até
mesmo suas irmãs, saibam como vocês dois são na intimidade.
Vou relatar uma história que eu acompanhei, apenas substituindo
os nomes verídicos. Marta era casada com Pedro, que gostava
exageradamente de sexo. Ele o fazia praticamente todos os dias da
semana e, se desse moleza, até duas vezes ao dia. Marta não
apreciava o sexo tanto como Pedro, mas nem por isso o casamento
deixava de ser bom. Sua vizinha, Ana, era casada com Carlos, que
não gostava de sexo na mesma proporção que a esposa. Ele era
um homem muito passivo sexualmente. Para ele, uma vez por
semana era o suficiente. Já Ana era fogosa, queria, se possível, no
mínimo 4 ou 5 vezes por semana.
As duas amigas falavam sobre a casa, os filhos, os afazeres
domésticos, os sonhos e as coisas do dia a dia, mas também
conversavam sobre sexualidade e seus momentos íntimos com
seus maridos. Marta reclamava do esposo fogoso, quente como um
fogão. Ana reclamava do marido parado, frio como uma geladeira.
De repente, Ana começou a olhar para o cônjuge de Marta e a
pensar em como a amiga teve sorte por ter um marido assim.
Entre os olhares imaginativos de Ana para o esposo da amiga,
surge um flerte, e o bom marketing que Marta fazia de seu marido
agora surtira efeito. Os dois vizinhos fogosos, Ana e Pedro,
começam a trair seus cônjuges mais passivos, Carlos e Marta. A
amizade de Marta e Ana prosseguia, mas Marta estava sendo traída
pelo esposo com a amiga, Ana, que sutilmente mantinha o caso
escondido. Imagine a decepção quando Marta descobriu a traição
da amiga!
Felizmente, Deus interveio naquela situação, houve perdão e o
casamento foi restaurado. No entanto, a família sofreu muito, e a
maior culpada por aquela situação foi a esposa, que, sem se dar
conta do grande erro que estava cometendo, fazia marketing do seu
marido.
A palavra intimidade se explica por si mesma. Ela representa algo
reservado, para poucos, para vocês dois!
Seja criativa, coloque humor na sua vida sexual
Faça coisas diferentes, desde que não firam a sua moral e a do
seu cônjuge. Lembro-me de que falei sobre esse assunto em uma
determinada igreja, e, no ano seguinte, voltei lá com outra
mensagem, porém dentro do mesmo contexto.
Uma irmã muito simples, cujo marido era guarda noturno, pediu
para compartilhar um testemunho. Ela disse que, no ano anterior,
pensando em fazer algo criativo, enrolou o sanduíche do marido
com papel alumínio, perfumou uma calcinha e a colocou dentro da
lancheira, juntamente com o lanche. Quando o cônjuge abriu a
vasilha, ligou imediatamente para ela e não conseguia se conter de
tanta emoção pela criatividade da esposa apaixonada. Ela ainda
colocou um bilhete dizendo que algo mais gostoso esperava por ele
em casa. Em seguida, contou que o marido ligava a todo o momento
e que chegou em casa antes do horário previsto. Uma simples
brincadeirinha pode trazer muito humor e alegria para o casal.
Coloque bilhetes no bolso da camisa e da calça do seu marido,
dentro do sapato, enrolados na cueca, dentro da meia ou no
meio das roupas da mala quando ele sair para viajar;

• Mande imprimir as fotos de vocês dois em uma camiseta de


pijama especialmente para quando ele viajar;

• Use belas camisolas e conjuntos de calcinha e sutiã;

• Mande as crianças para a casa da vovó e arrume o quarto com


flores, balões com fitilhos coloridos, um lanche com frutas e
chocolates especiais e faça uma noite diferente em sua casa,
no seu quarto consagrado a Deus. Caso a vovó more longe,
deixe as crianças irem para a casa de uma amiguinha;

• Em datas comemorativas, por exemplo, no aniversário de


casamento, enfeite o quarto com fotos da história de vocês.
Escreva com creme dental no espelho do banheiro e arrume o
quarto de forma especial;
• Deite sem roupa e se cubra com o lençol. Faça suspense.
Depois, assustada, diga que parece haver um bichinho debaixo
do lençol e peça ajuda. Quando ele levantar o lençol, grite
entusiasmada: “Surpresa!”;

• Acorde seu marido de madrugada e diga que precisa dos seus


cuidados, pois está com insônia. Ele se sentirá um super-
homem;
Use cremes, óleos e loções perfumadas;

• Quando ele estiver debaixo do chuveiro, peça que te ajude a


tomar um banho caprichado. Faça uma surpresa para ele;

• Lembre-se: homens são estimulados pela visão. Cuide-se!


Dentro de casa, a sós, seja o mais sensual possível. Sempre
morei com alguém de fora em casa conosco, como uma babá
para me ajudar com as crianças. Ainda assim, quando estamos
a sós em casa, sempre uso uma camisola bem sensual, um
roupão de seda ou de cetim e tamancos de salto com plumas.
Os olhos do meu marido ficam ocupados comigo, indo e vindo
de um lado para o outro dentro de casa. Até acho engraçado,
pois se ele está na rua e retorna na companhia de alguma
pessoa, liga antes e fala comigo, ou avisa a ajudante que ele
está chegando em casa com visita;

• Dê presentes com algo criativo, que marque a intimidade de


vocês. Uma vez, dei de presente ao meu marido um jogo de
cuecas bordadas com frases expressando o quanto ele é
especial para mim, e, é claro, assinadas com meu nome. Uma
irmã testemunhou que fez isso depois que ouviu a sugestão em
uma de minhas palestras, e o esposo dela disse que nunca
recebeu um presente tão lindo. Além do humor que houve na
hora em que ele ganhou o presente, isso soou como uma forma
carinhosa de dizer: “Feliz aniversário, amor da minha vida”;
Envie mensagens para ele fora de datas comemorativas, sem
que haja um motivo aparente;
• Crie e invente! Faça algo diferente para colocar humor e alegria
em seu casamento;

• Adquira o livro “Segredos para um casamento feliz” pelo site


<www.angelasirino.com.br> e leia outras dicas.
Geladeira ou fogão

Existem vários fatores que podem influenciar o desejo sexual


feminino. Neste capítulo, vamos analisar alguns deles:
Falta de informações
Um palestrante contou aos noivos uma piadinha para explicar a
importância de aprendermos mais sobre o corpo um do outro antes
de nos casarmos. Ele relatou que um casal de jovens da igreja,
ambos virgens e muito puros, se casaram sem ter feito um curso
que os preparasse.
A mãe procura o filho, um belo rapaz, que estava se casando
virgem com uma moça também virgem, e diz: “Filho, na hora H,
quando vocês dois se encontrarem a sós, tudo acontecerá
naturalmente. No entanto, qualquer dúvida pode ligar para a
mamãe, vou ficar do outro lado do telefone. Se precisar, eu ensino
daqui”.
O casalzinho saiu para a noite prometida, a maravilhosa lua de
mel, tão apregoada como boa. Eles se abraçavam e se beijavam,
porém nada mais acontecia.
De repente, o telefone da mãe do rapaz toca e ele diz: “Mãe, está
tudo normal há um bom tempo. Nos beijamos e nada mais
acontece. É assim mesmo?”.
A mãe pergunta se os dois estão despidos. O filho então
responde: “Não. Precisa?”. “Claro que precisa, filho! Tire
delicadamente as roupas dela, até as íntimas, e tire as suas
também. Depois comece a beijá-la e tudo acontecerá naturalmente”.
Cerca de 10 minutos depois, o telefone da mãe toca de novo e o
filho diz: “Mãe, é diferente beijar ela despida. É muito bom. Dá uma
sensação muito agradável. Mas é só isso mesmo?”. Preocupada, a
mãe pergunta: “Filho, só aconteceram os beijos? Nada mais?”.
“Apenas muitos beijos”, ele respondeu. A mãe o instruiu a continuar
beijando a esposa. Caso não acontecesse mais nada além, ele
deveria retornar à ligação.
Mais 10 minutos se passaram e o telefone toca novamente: “Mãe,
está tudo normal, estamos apenas respirando muito acelerado”.
“Filho, tem alguma parte no seu corpo que está bem grande?
Crescida? Dura?”. “Sim, mãe. É claro que tem!”. A mãe respira
aliviada e diz: “Ainda bem!”, e continuou com as suas instruções:
“Pegue essa parte e coloque onde ela faz xixi. O resto acontece
naturalmente, filho”.
Passaram-se mais dez minutos e o telefone tocou. A mãe, toda
ansiosa atende e diz: “E aí, filho? Gostou da coisa, né! Como ficou
minha norinha predileta? Deve estar rindo à toa, certo?”.
Decepcionado, o filho disse: “Bem, mãe, a gente pensou que era
melhor, foi muito sem graça. É só isso mesmo?”. Confusa, a mãe
responde: “Como só isso mesmo? Você fez o que te mandei?”.
“Claro, mãe! Peguei a parte mais crescida que está em mim e
coloquei onde ela faz xixi”. Irritado, concluiu: “Peguei meu pé e
coloquei no vaso sanitário. Isso é muito sem graça!”.
Brincadeiras à parte, há casais que não desfrutam de plena
realização sexual por falta de informação. Somos ignorantes.
Achamos que tudo acontece naturalmente, que não precisamos ler
e aprender a ter um desempenho sexual melhor com nosso esposo.
Lembro-me de uma funcionária que se casou com um rapaz com
quem ela havia namorado durante uns cinco anos. Ele já havia tido
uma experiência sexual antes do casamento, mas ela nunca. Os
dois eram um exemplo, se davam muito bem e ansiavam pela data
tão esperada. Eles se casaram, foi uma noite linda! Entretanto, nos
dias que se seguiram, comecei a perceber que aquela jovem estava
triste, amargurada e com um semblante bastante abatido.
Eu sempre a questionava, querendo saber o que estava
acontecendo, mas ela se mantinha resoluta em não compartilhar
nada. Começou a apresentar problemas de saúde, como desmaios
e depressão. Enfim, sua vida virou um tormento.
Cheguei à empresa em um determinado dia e a encontrei
chorando. Abracei-a e perguntei o que estava acontecendo.
Naquele momento, ela me disse que precisava urgentemente ir à
ginecologista, porque ela não era normal. Completou dizendo que o
seu marido reclamava que ela não gostava de sexo, que ela
reclamava o tempo todo, e que disse que não queria uma esposa
estragada. O casamento mal havia começado e já tinha ameaças de
acabar.
Contudo, ela queria que eu a ajudasse com a indicação de uma
médica. Perguntei se ela havia se casado virgem, se ela sentia dor,
se havia usado algum tipo de lubrificante nas primeiras semanas, e,
durante o aconselhamento, eu lhe expliquei uma série de coisas.
Orientei, principalmente, que existem diferentes tipos de hímen, que
algumas mulheres são mais fechadinhas e sentem mais dores.
Inclusive, algumas até necessitam de cirurgia, o que é raro, mas
existe.
Enfim, ao ouvi-la, percebi que ela era normal! O problema é que o
rapaz queria saciar sua sede pela manhã, à tarde e à noite. Nas
primeiras semanas, ela passou a sentir dor e desconforto em função
disso, mas ao reclamar da dor, o marido, sem sabedoria, começou a
cobrar dela alegria e satisfação. Quando ela não podia mais
reclamar da dor, chorava pela incompreensão do marido e por achar
que não era normal. Isso tudo virou um problemão.
Para ajudá-la a resolver a situação, fui à farmácia e comprei para
ela o KY gel. Ensinei-a como usar o lubrificante e disse que ele a
ajudaria a amenizar a dor. Também falei que ela era normal e dei
mais algumas dicas.
Os dias se passaram, e os dois, até os dias de hoje, vivem rindo à
toa! O relacionamento deles foi restaurado, mas quase acabou bem
no início do casamento por falta de informação dela e do marido, e
também pela falta de compreensão dele.
Idade e fatores normais do envelhecimento
Algumas mulheres costumam achar que, com o passar do tempo,
perderam o desejo sexual pelo marido porque percebem que não
possuem mais a lubrificação da genitália.
O que acontece é que, a partir dos 35 anos, a mulher vai perdendo
a libido e tem a sua lubrificação diminuída. Isso não significa que ela
perdeu o desejo pelo marido. Este é um processo normal, pelo qual
todas nós passamos. Ginecologistas indicam o uso de óleos íntimos
após o banho ou o KY gel para ajudar na hora do ato sexual. Os
óleos amenizam as dores e aumentam o prazer.
Perdão
Existem esposas que desfrutaram, por muito tempo, de uma vida
sexual satisfatória, pois tinham e proporcionavam prazer. No
entanto, de repente, descobriram a traição, o adultério, e isso, sem
dúvida alguma, é como um punhal que transpassa a alma da mulher
e abala sua autoestima. A partir disso, elas passam a viver uma vida
de amargura e rancor, além de descontar esses ressentimentos na
intimidade. Mulheres assim não conseguem mais amar o marido e a
si mesmas, tornando o relacionamento uma guerra de ataques.
Entendo que não é fácil perdoar, ainda mais numa situação
semelhante. No entanto, damos uma segunda, terceira e quarta
chance para tantas outras coisas em nossas vidas, por que não
tentar de novo e perdoar? É melhor recomeçar com seu marido, que
você já conhece, do que tentar outro relacionamento. Se tiver filhos,
isso é ainda mais importante. Outra pessoa representa novos
problemas, novas adaptações e novos riscos.
Um dia, ouvi o testemunho de uma mulher que me ensinou um
grande exemplo sobre o perdão. Ela havia sido traída por seu
marido depois de 30 anos de casada, e da pior forma possível: seu
esposo a havia traído com um homem!
Em prantos, ela me disse: “Ser traída com uma mulher é aceitável,
mas ser trocada por um homem destrói a autoestima de qualquer
mulher!”. Entretanto, ela conseguiu perdoar o seu marido, o aceitou
de volta e atualmente vivem uma vida abençoada a dois. Hoje ela
ajuda outras mulheres a superarem a dor da traição.
Minha amada, perdoe! Tente de novo! No entanto, tente com o
coração limpo, sem mágoa, sem rancor e sem cobranças.
Feridas
Há mulheres que são frias e reagem negativamente na
sexualidade porque foram violentadas e abusadas. São inúmeros os
casos que acompanho. Mulheres que, quando conheceram o sexo,
tinham uma situação de abuso, de invasão de privacidade e de dor!
É uma ferida na alma que as faz agir de várias formas: umas se
tornam frias; outras negociam o sexo, vendem o seu corpo por
acharem que ele perdeu o seu valor; algumas criam aversão à figura
masculina e vão para o lesbianismo; outras se tornam esposas frias,
amarguradas e revoltadas. O sexo foi a maior dor da sua vida.
Assim, perdem todo o encanto e desejo sexual.
Conceitos da infância
Certa vez, aconselhei uma jovem esposa que dizia viver como
uma irmã com o marido. Desde pequena, aprendeu que o sexo era
algo ruim, pouca-vergonha, um pecado! Imagine uma pessoa que,
desde a infância, recebe essa informação. E isso em pleno século
XXI! Ela entendia que o casamento servia apenas para ter filhos e
viver ao lado de alguém que ela amava.
Quando ela se casou, além desse conceito errado sobre sexo, ela
teve o dissabor de sentir muita dor nas primeiras semanas. Ela
relatou que reclamava bastante para o marido sobre isso e percebia
o quanto sua mãe tinha razão quando dizia que era algo ruim.
De tanto ouvir a esposa reclamar, o marido não conseguia mais
manter a ereção. Resumindo, eles se acostumaram a ter relações
sexuais de quatro em quatro meses. O cônjuge se tornou um
homem pacato e triste; ela, uma esposa sem autoestima e sem
sonhos.
Ela me procurou, pois entendeu, após ouvir uma palestra sobre
esse assunto, que sem sexo o casamento não se consuma e não se
consolida. Sem sexualidade, quando os dois são normais, o
casamento vai de mal a pior e corre sérios riscos. Aconselhei aquela
mulher, e foi um processo longo até que ela mudasse os conceitos
aprendidos na infância, que estavam profundamente gravados em
sua mente. Passei-lhe uma tarefa de casa com frases sobre
sexualidade para que ela recitasse a fim de mudar o seu conceito
sobre o assunto. Para o marido, passamos algumas receitas que
funcionaram.
Além de tudo isso, falei com minha médica e ela nos deu um
remédio sem contraindicações para que aquela esposa desse ao
marido. Se ele soubesse do que se tratava, não tomaria o remédio,
mesmo que para ajudá-lo no seu desejo sexual. Ensinei aquela
jovem esposa a amassar o remédio até que virasse um pozinho,
para que, então, ela o colocasse no suco ou em alguma sobremesa
que daria ao esposo. Em poucos minutos, depois de ter feito isso,
ela deveria procurá-lo, dando uns beijinhos e fazendo uns carinhos
mais ousados! Nesse momento, o remédio já estaria fazendo efeito.
É claro, pedi que ela usasse os óleos íntimos.
Enfim, sei que o negócio funcionou tanto que a autoestima do seu
esposo aumentou de tal forma que ele passou de um homem frio
como uma geladeira a um homem fogoso, quente como um fogão.
Ela passou a testemunhar com alegria! Seu marido não imagina
quantas doses de remédio tomou até conseguir recuperar sua
autoestima. Ela vive rindo à toa e descobriu o prazer de viver em
uma só carne.
Queridas, para marido frio e grosso também há solução. Hoje
existem remédios, tratamentos e terapeutas conjugais. São
instrumentos de Deus para abençoar o seu casamento.
Questões de saúde
Nesse caso, é necessário ter paciência e procurar ajuda, seja na
medicina humana ou na divina. Deus é capaz de curar nossas
doenças.
Enfermidades, como diabetes ou enxaqueca, são vilãs que
diminuem o apetite sexual. A obesidade é outro fator. Certa vez,
uma senhora bem gordinha me procurou chorando, dizendo que
havia engordado cinquenta quilos após o casamento e que o marido
reclamava, não da sua obesidade, mas porque seu facão não
conseguia ser guardado na bainha dela (entende, né?). Ele não
encontrava posições favoráveis para o ato sexual por causa do
tamanho da barriga da esposa. A obesidade não é apenas um fator
ligado à estética feminina, mas à sua saúde física e sexual. Procure
se cuidar.
Estresse e problemas cotidianos
Tudo isso influencia nosso desempenho sexual. Procure não levar
os seus problemas para o quarto. Tente não colocá-los entre você e
seu marido. Procure chegar mais cedo em casa, descansar, fazer
uma caminhada ou ir à academia, coisas estas que ajudam a aliviar
o estresse, para que, juntos, vocês possam vivenciar maravilhosos
momentos a dois.
Não deixe que problemas com os filhos, com o trabalho, com a
igreja ou com qualquer outra coisa se tornem motivos para
distanciar vocês. Lembre-se: quanto mais unidos vocês estiverem
na intimidade, mais fortes serão para suportarem juntos as crises
que porventura apareçam na vida.
Inibição ou vergonha
Quantas mulheres não se amam? Se não conseguimos amar a
nós mesmas, quem irá nos amar?
A pessoa que não se ama não se valoriza, não tem vaidade e não
investe em seus relacionamentos. A maior beleza da mulher não é o
exterior, mas sim o coração alegre que aformoseia o seu rosto, além
de torná-la cada vez mais agradável. A mulher alegre contagia o
marido e faz a sua presença especial e importante.
Vivemos numa época em que se dá mais importância à aparência
física, ao exterior, do que ao que realmente somos, o interior. Saiba
que a beleza não segura casamento nem faz um relacionamento
feliz, mas sim aquilo que somos.
Certas mulheres vivem com uma síndrome de Barbie, procurando
cada vez mais um cirurgião plástico. Elas esticam daqui, encolhem
dali, aumentam aqui, diminuem ali, etc. É uma verdadeira ginástica,
porém não procuram um cirurgião para a alma, para o seu interior.
Infelizmente, não procuram se adornar da beleza interna, que
realmente é mais importante e que pode construir relacionamentos
sólidos.
Por outro lado, inúmeras mulheres se escondem do marido ou
fogem dele pelo fato de não gostarem de sua aparência física.
Quando namoram, é só no escuro. Elas não se deixam ser amadas.
Li uma matéria escrita por um psicólogo, terapeuta e conselheiro
cristão americano que tratava de uma pesquisa sobre quais
mulheres satisfaziam mais os homens na intimidade sexual. O
resultado é interessante: 15% dos entrevistados diziam que se
realizavam mais com as mulheres magras; 20% diziam que se
realizavam mais com as mulheres estilo violão, conhecidas como as
“gostosonas”; 5% ficaram neutros; 60% diziam ser completamente
realizados com as mulheres mais “quadradas”, desprovidas de belas
formas físicas, que não se encaixam nos padrões de beleza, sendo
que as gordinhas também se enquadravam nesses 60%.
Ao serem questionados, eles explicaram: “Nas magrelas não há
onde pegar. Geralmente, os ossos machucam, e elas se cansam
facilmente, são mais fracas. As mulheres violão são convencidas, se
acham demais! Além disso, costumam achar que só a gente tem
que ser ativo no ato sexual. Elas já são apaixonadas por si
mesmas”.
Ainda prosseguiram: “As quadradinhas e as gordinhas têm onde
pegar. Elas são bem ativas, bem fogosas e, quando elogiamos o
desempenho sexual delas, aí é que querem fazer ainda melhor. Elas
têm uma energia! Acho que elas querem demonstrar que bom
mesmo é quem consome muito doce e muita gordura. Pense numa
coisa boa!”.
Quantas mulheres não desfrutam de uma vida sexual satisfatória
pela preocupação excessiva com sua aparência física? É claro que
devemos nos cuidar, mas não podemos deixar que isso seja um
bloqueio para o nosso relacionamento sexual.
Amada, seja qual for o seu biotipo, a sua forma física, entregue-se
a esse momento muito especial. Faça o melhor. Lembre-se: sabor é
tudo. As comidas mais gostosas e saborosas nem sempre são as
mais bonitas. Vocês devem se preocupar com o sabor!
Não mostrem seus defeitos e as coisas que vocês consideram
imperfeitas. Valorizem-se! A maioria dos homens não se preocupa,
como nós, com estrias e celulites.
Tenho uma amiga que é obesa. Ela engordou quando os filhos
chegaram, o que é muito comum. Ela diz que, quando o marido
passou a criticar o peso a mais que ela ganhou, começou a mostrar
para ele que sua barriga era maior do que a dela, que ele estava
ficando careca e outra série de coisinhas a mais, claro que com
sabedoria e sem procurar ofendê-lo.
Enfim, ela sempre concluía: “Nós dois aproveitamos a laranja, e
agora vamos ter que aproveitar o bagaço. Minhas deformidades são
frutos do nosso amor. Acabei-me de tanto amar você, por lhe dar
filhos e noites de muito amor!”. Ela ainda enaltecia: “No entanto, é
bom porque também envelhecemos juntos”.
Aquele marido sempre usa as expressões dela como se fossem
frases e conceitos dele, para falar em palestras. Na verdade,
aqueles conceitos foram implantados no coração daquele homem
pela sabedoria e pelo senso de humor da mulher. Ele é um marido
muito apaixonado, e sempre escuto em suas palestras: “Homem de
verdade, com H maiúsculo, não é aquele que conquista uma nova
mulher a cada dia, mas aquele que conquista a mesma mulher
todos os dias”.

Não fique tensa. Relaxe. Tenha atitudes e


pensamentos positivos nos momentos de
intimidade. Vai ser bom!
Esqueça as tensões, o medo de fracassar, os traumas do
passado, as mágoas e as decepções. “Como o homem pensa no
seu coração, assim ele é”. Pense positivo, vai ser bom. Diga a si
mesma: “Vou ser um sucesso! Vou satisfazer meu marido, darei o
melhor de mim”. Se você se empenhar ao máximo, com certeza vai
ser um sucesso. Lembre-se: você é o elemento reagente.
Tenha atitudes positivas com relação ao sexo. O que você pensa
sobre ele? É um pecado? Uma obrigação? É uma cruz que você
tem que carregar? Ou é uma bênção? É um presente de Deus? Um
precioso momento de alegria?
Tenha atitudes que poderão mudar o seu relacionamento sexual.
Supere suas inibições. Diga: “Eu consigo! Eu vou dar conta!”. Além
de tudo, repita: “Vou orar para que Deus me faça gostar disso, mas
também vou agir” e “Não vou mais ter vergonha de abraçar, de
beijar e de cuidar do meu esposo”.
Pense coisas boas sobre o seu marido. Acredite que ele é um
presente de Deus para a sua vida. Um regalo para completá-la,
moldá-la e lapidar sua natureza. Tire os olhos dos defeitos do seu
cônjuge e procure vê-lo como Deus o vê. Na intimidade, valorize-o e
não o critique. Semeie para colher, ainda que seu marido não seja
aquilo que você sempre sonhou. Procure-o para que ele se sinta
valorizado!
Entenda que o sexo também não é tudo no casamento. Além de
procurar suprir o seu marido, você precisa ser grata a ele.
Vocês precisam viver em harmonia, como “uma só carne”. Cabe a
nós sermos graciosas, amáveis e femininas em tudo o que fizermos!
Não ridicularize o seu cônjuge e não fale mal dele para as pessoas.
Lembre-se daquele ditado popular: “roupa suja se lava em casa!”.
Só fale dele quando procurar auxílio em um aconselhamento com
alguém que realmente possa ajudá-la.
Mostre através de atitudes que você ama seu marido e que é feliz
por tê-lo ao seu lado. Ajude-o a ser um excelente esposo e um pai
maravilhoso para os seus filhos. Um elogio pode transformar as
atitudes dele. Cultive uma amizade genuína com seu marido. Faça a
comida da qual ele gosta, procure fazer do seu lar um lugar de
harmonia. Jamais se esqueça desta frase: “A mulher sábia edifica
sua casa”.
Orando pelo nosso relacionamento sexual
Devemos colocar todas as áreas da nossa vida na presença de
Deus, em oração, inclusive esta! Eu costumo orar todos os dias:
“Senhor, me faça uma corça amorosa para o meu marido. Que ele
seja cada dia mais apaixonado por mim. Faça com que ele fique
encantado comigo, tal como Salomão ficou com a Sulamita (Livro de
Cantares da Bíblia Sagrada). Ensina-me a amá-lo cada dia mais, e
que o nosso amor contagie nossos filhos e nos ajude a inspirar
casais a serem mais felizes”.
Oro assim desde que me casei. Deve ser por isso que hoje temos
um ministério com famílias. Gosto tanto de ensinar às mulheres que
estou certa de que este livro estava no coração de Deus. Entendo
que, através dos meus livros, os meus conselhos podem ir aonde eu
não posso ministrar. Às vezes, recebo e-mails de pessoas que
nunca vi testemunhando a respeito de como foram abençoadas com
um determinado livro ou DVD de minha autoria. Presenteie outra
pessoa, você pode ajudar a salvar casamentos com livros que serão
como uma farmácia, dispondo de vários conselhos que podem curar
e salvar a vida e o casamento de outros.
Se você colocar em prática tudo o que aprendemos aqui e,
mesmo assim, tiver dificuldades para resolver algumas áreas do seu
casamento, tenha sempre em mente que a oração muda as coisas,
ela move o coração de Deus. Não existe nada demasiadamente
difícil que o Senhor não possa resolver. Busque em Deus a solução
para aquilo em que você não consegue sucesso”.
Ore para que o casamento e o relacionamento sexual de vocês
possam ser renovados a cada dia, sempre para melhor.
Em uma reunião da Adhonep, ouvi um depoimento que me
chamou atenção. Uma senhora contou que se casou bem jovem,
virgem, e que amava muito o marido. Ele era um homem como
poucos: romântico, carinhoso, afetuoso e que a fazia muito feliz. No
entanto, relatou que, quando chegava a hora de os dois se
relacionarem sexualmente, ela tinha completa aversão ao sexo.
Amava o esposo, se casou virgem, e não conseguia entender como
as pessoas poderiam dizer que sexo era bom. Chegou a dizer ao
marido que ele procurasse outra mulher para aquela tarefa. O
cônjuge relutou. Ela procurou um médico e praticamente não teve
êxito no que desejava. Há 20 anos, não havia muitos especialistas
nesse assunto.
Ela estava frequentando umas reuniões em que se falava de
Deus, dos milagres que ele fazia, e então resolveu iniciar um
processo de orações contínuas, pedindo ao Senhor que colocasse
“fogo em suas entranhas”. Esta era a expressão que ela usava. Ela
pedia a Deus que a transformasse em uma esposa calorosa na
sexualidade e que a ajudasse a ter desejo e prazer sexual na
intimidade com seu marido, afinal, ela entendia que era um dos
fatores importantes para manter um casamento feliz e restaurado.
Ela sabia do risco de deixar o marido insatisfeito ao perceber que
ela não tinha desejo sexual por ele.
Essa mulher hoje testemunha com muito humor que Deus a
transformou de uma mulher-geladeira para uma mulher-fogão, ou
seja, de uma mulher fria para uma mulher fogosa. Ela apresenta seu
testemunho em vários lugares, ajudando e encorajando outras
mulheres. A oração é um excelente caminho para mudar qualquer
coisa em nossas vidas.
Conclusão

Muitas vezes nós só sabemos reclamar do nosso casamento e do


relacionamento íntimo que temos com o nosso marido. Não fazemos
exatamente nada para mudar a situação, ou ainda interrompemos
nossas tentativas de renovar o nosso matrimônio e a nossa
intimidade na primeira decepção que sofremos. Deus deixou escrito
que “a mulher sábia edifica a sua casa”, e friso isso neste livro,
tendo a ousadia de dizer que edificar a casa começa na intimidade.
A separação não é a saída. É melhor recomeçar com seu marido
do que tentar outro relacionamento. Defeitos todos nós temos, mas
devemos colocar nossos olhos sobre as qualidades do outro. Se
você fizer uma lista dos defeitos e das qualidades de seu cônjuge,
certamente perceberá que, ainda que esteja difícil, a vida é melhor
ao lado dele. Troque de posição e analise: “Seria difícil para você
aturar a si mesma?”.
É melhor recomeçar com ele. Empenhe-se, você consegue.
Se faltar amor para que você consiga realizar tudo isso, ore
pedindo-o ao dono do amor. Deus pode encher o seu coração de
amor por ele.

Você pode estar dizendo:

• Já fui traída e não consigo perdoar;


• Fui violentada na infância e tenho aversão à figura
masculina;
• Ainda sinto dores. É desagradável;
• Ele é bruto, parece um cavalo;
• Ele quer sexo de uma forma errada. É devasso;
• Ele me critica;
• Nunca consegui chegar ao orgasmo.

Estou à disposição para aconselhá-la, para orar com você e para


ajudá-la no amor de Cristo, apesar da distância. No entanto, no
mundo globalizado em que vivemos, podemos orar, aconselhar e
ajudar uns aos outros via internet. Use-a como uma bênção, e não
como maldição em sua vida. No site do meu ministério, recebo
semanalmente inúmeros e-mails em que tenho contemplado a boa
mão de Deus, ajudando centenas de pessoas. Contato:
angela@angelasirino.com.br

Aguardo você.
* Apresente um testemunho de algo que possa ter sido uma
bênção para sua vida através da leitura deste livro. Aguardo sua
visita online;

* Peça ajuda se for necessário;

* Não se esqueça de presentear uma mulher que precisa de


algo novo, por exemplo, de um livro que possa mudar uma vida, que
pode ser mais precioso do que uma joia de grande valor;

* Envie suas dúvidas e sugestões para nos ajudar na edição


de outros livros;

* Fale com a sua liderança. Ministramos seminários com


matérias específicas só para mulheres em todo o Brasil e no
exterior. Podemos ir até a sua igreja. Reúna um grupo de mulheres.
Vamos ajudar na restauração dessas mulheres, que serão curadas
e impulsionadas a fazer a diferença na família, na igreja e na
sociedade. Conheça nosso ministério MFD e o projeto “Mulheres
que fazem a diferença” em nosso site!
Oração

Querido Deus, obrigada por ter me feito mulher. Como é bom ser
assim! Ajude-me a ser feminina, doce e meiga.
Entre na minha vida conjugal. Ajude-me a ser uma corça amorosa
para o meu marido, a vencer os traumas e a superar minhas
inibições, medos e receios.
(Agora coloque sua necessidade, aquilo que você quer apresentar
a Deus, em oração. Não tenha vergonha. A sexualidade é um
presente do Senhor para a sua vida e para a do seu marido.
Continue orando. Ele está te ouvindo e tem prazer em restaurar a
sua casa, a sua família, o seu casamento e o seu relacionamento
sexual com o seu marido.
Boa oração!

Fim
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www.autordafe.com.br

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