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Rochael
Nasdutti
A instituição como forma de ensino tem o poder de moldar – nós, a correspondência para com
nossas expectativas e as influências (influência neste caso seria as regras e também a visão que
todos no ambiente transmitem) de um determinado lugar nos condiciona a admitir certos
comportamentos (entende – se por comportamento não apenas atitudes e ações, mas
também o pensar).
Psicossociologia
Questão do Método
Os métodos de pesquisas podem ser variados, no entanto deve seguir a linha de raciocínio do
referencial teórico. A Psicossociologia é multi, isto é, baseia – se em diversos referenciais
teóricos, como solução, a ciência utiliza a pesquisa – ação. A pesquisa – ação usa como método
o conhecimento tanto científico como popular e a ação, quer dizer, ela usa a teoria e a prática
levando em consideração a cultura, o ambiente e o homem. As forças influenciadoras do
ambiente não causam a neutralidade no objeto de pesquisa, portanto é essencial um bom
planejamento, uma vez que o próprio pesquisador está imerso neste campo. A metodologia
tem a influência do pesquisador, sua história e seu ponto de vista fazem parte da pesquisa, o
que pode direcionar os resultados, o pesquisador também não sai puro deste contato, pois é
influenciado externa, no caso pela pesquisa, o que gera um novo conhecimento ao
pesquisador, ampliando assim seu ponto de vista.
As análises de pesquisa podem ser realizadas de diversas formas, assim como a ciência deriva
de outras a pesquisa é mútua, todavia a história de vida do indivíduo demostra ser a mais
importante neste campo, pois ela é recheada de informações pertinente a um grupo, então os
grupos podem ser estudados através dos indivíduos como também como um todo.
As comunidades são formadas de forma independente, ou seja, não há uma ordem grupal ou
uma regra, elas aparecem conforme surge a necessidade de habitat, ou mesmo de um grupo
de se unir e estabelecer – se em um determinado lugar. Composta por pessoas diferentes,
culturas diversificadas, a comunidade surge como ponto inicial de um grupo de pessoas
embora descoincidente porém com o mesmo objetivo. A instituição, por sua vez é instituída na
tradição familiar que é passada de geração a geração por um determinado grupo.
O modelo de assistência social era opressor quando falava – se de doença mental. A sociedade
em sua obscuridade tratava as pessoas nestas condições com enorme descaso, retirando do
indivíduo muito além dos seus direitos. Nos dias atuais está realidade mudou, todavia ainda
vemos resquício do nosso passado negro. Os movimentos sociais voltados a saúde mental e as
discussões internacionais, além de novas propostas de tratamento sobre o tema, tem um forte
impacto na nossa cultura, mudanças tanto estrutural quanto individual são implementadas na
intenção de causar melhorias contínuas no que tange ao assunto. Mas, nada é simples quando
se trata de pessoas, há algumas resistências principalmente por parte de instituições como
asilos e outros, onde a justificativa seria que a internação é um meio eficaz para o tratamento
destes indivíduos.
Mas na verdade, a internação, o isolamento, a privação de dignidade para com estas pessoas é
uma tentativa frustrante de esconder nossos medos, de que não somos perfeitos e estamos
sujeitos a ficar nesta condição. O que para uns é um pesar, para outros é um centro de renda
inesgotável, e, assim estamos diante da sociedade capitalista cuja visão é o dinheiro, o
enriquecimento, não o bem estar do outro.
Todavia, como dito no início, as transformações ocorrem e delas podemos expressar que as
instituições brasileiras amparadas por lei tem esforçado – se para alterar a forma estrutural de
tratamento a indivíduos nesta condição, este tratamento visa uma inserção na vida social e
comunitária, Além de acompanhamentos diários com pessoas qualificadas, cuja finalidade é
garantir uma automação pessoal, resgatar o individualismo pessoal, trazer a tona o “EU” que
ao longo dos anos foi tragado pelo sistema.