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Assunto: Socialização
Problema de pesquisa:Como a educação primária, respeitosa ou violenta, interfere no
desenvolvimento do indivíduo.
Objetivo geral:
O que é?
Objetivos específicos:
3 Exemplificar os fatores intrínsecos e extrínsecos que interferem na forma de educar o
indivíduo.
1 Diferenciar a educação respeitosa e a educação violenta.
2 Apontar dados que comprovem a diferença das educações.
Justificativa:
‘’Os cientistas podem discutir a família, mas não podem negar a condição
natural dela’’, frase dita por uma autoridade chilena na II Conferência
Ibero-americana sobre a Família. Partindo deste meio, é nítido nos dias atuais que o
primeiro contato da criança com a sociedade ocorre por meio da família de forma
natural, na qual molda a criança para se comportar socialmente, ensina a realizar
afazeres básicos como juntar seus brinquedos para manter o quarto organizado, a
identificar o que sente no momento para assim aprender que está com fome ou
sono. Após a fase da infância, quando paramos para pensar em como aprendemos
a identificar necessidades básicas, como por exemplo saber que estamos com sede
ou sono, não conseguimos achar o ponto inicial em que aprendemos a analisar o
que sentimos, pois esses ensinamentos são dados pela família em nosso momento
de desenvolvimento inicial de nossa vida. Dessa forma, historicamente é tarefa
primordial da família educar e ensinar seus filhos, abrangendo mais a mulher como
responsável da criação, visto que desde os tempos iniciais a mulher possui o
trabalho de cuidado em afazeres domésticos ou com sua família. Nesse contexto,
vale analisar a importância da família na formação do indivíduo, pois é por meio dela
que nos formamos socialmente em comunidade e individualmente como ser
humano. A diversidade social presente no mundo atual nos faz verificar que não
existe apenas um modelo padrão de família e criação, e sim um grande número de
famílias com suas características individuais e singular, porém o ponto chave desse
contexto possui algo em comum em todos os tipos de famílias, o processo de
formação do ser humano em comunidade.
Ao longo dos séculos, foi comum a prática violenta para a criação infantil
domiciliar, na qual era visto como efetivo a forma severa de tratamento como a
repreensão, castigos ou até mesmo agressão física para corrigir seus filhos. Esses
gestos de violência, geram marcas ao longos da vida do indivíduo, no qual sofre
transtorno como o fechamento emocional se sentindo incapacitado de conversar
sobre seus problemas, ansiedade para realizar afazeres do dia a dia em decorrencia
da cobrança parental sofrida, depressão devido ao sentimento de incapacidade
gerado também pela cobrança parental, entre outras consequencias que a criação
agressiva gera no indivduo. Esse comportamento violento em que muitos pais
possuem, são consequência de criações agressivas e exigentes também
vivenciadas pelos mesmos, ao longo dos tempos foi visto como normal a
repreensão da criança para se comportar, pois se trata de um espelho vivido
anteriormente após a repreensão a criança se comporta pois sente medo de se
comportar mal e ser repreendida novamente ou agredida fisicamente.
Ao longo das gerações, a prática da surra foi vista cada vez mais como algo
problemático e necessário de interferência, levando a criação de leis para que essa
prática seja banida, a primeira lei conhecida contra os maus tratos infantil foi criada
em 374 d.C (Badinter,1985; Gallardo, 1988; Marinopoulos, 1998; Roig &
Ochotorena, 1993; Postman, 1999).