Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E PRODUÇÃO
DAS DIFERENÇAS:
estereótipos e
preconceito
NO BRASIL, ESPANHA E PORTUGAL
CULTURA
E PRODUÇÃO
DAS DIFERENÇAS:
estereótipos e
preconceito
NO BRASIL, ESPANHA E PORTUGAL
organizadores
Elza Maria Techio
Marcus Eugênio Oliveira Lima
Brasília
2011
Conselho Editorial
Inclui Bibliografia.
ISBN 978-885-62313-05-9
CDU 301.151
TechnoPolitik Editora
SCS Quadra 01, Bloco B, loja 23- sobreloja.
CEP 70308-900 Brasília. D.F.
Tel.: 61 8407-8262
Contato: editor@technopolitik.com
Sumário
7 Prefácio
Leoncio Camino
Introdução
15 Elza Maria Techio
Marcus Eugênio Lima
Leoncio Camino
Introdução 15
Especificamente no primeiro capítulo Elza Maria Techio analisa os
estereótipos sociais como preditores das relações intergrupais. Tendo como
base a teoria das relações intergrupais a autora parte da ideia de que os pro-
cessos cognitivos, em especial os estereótipos, cumprem um importante
papel nessas relações. Neste capítulo são abordados conceitos, funções, con-
teúdos e importância dos estereótipos nos processos de aproximação e evi-
tação de contato entre grupos regionais. Parte-se do pressuposto de que os
estereótipos são importantes preditores e justificadores das ações intergru-
pais. O objeto da análise da autora são as imagens (estereótipos) que se tem
de diferentes grupos regionais (norte/nordeste e sul) em dois países (Brasil e
Espanha), e avalia como essas imagens influenciam e justificam os compor-
tamentos e expectativas de cidadãos desses dois países.
No capítulo 2, Marcos Emanoel Pereira, Gilcimar Dantas e Marcus
Vinicius Alves discutem questões relacionadas à possibilidade dos processos
automáticos e controlados interagirem e afetarem de forma diferenciada as
representações, o julgamento social e as condutas sociais. Utilizando o para-
digma de pesquisa do priming e da latência de resposta, os autores desen-
volvem estudos experimentais sobre a ativação automática e aplicação dos
estereótipos na identificação de armas e objetos neutros associados com pes-
soas brancas e negras.
Os estereótipos e seu conteúdo na Espanha são o tema trabalhado
por Guillermo B. Willis, Rosa Rodríguez-Bailón e Miguel Moya no capítulo
3. Os estereótipos, entendidos como conjunto de crenças compartilhadas
acerca dos atributos pessoais dos membros de um grupo desempenham
uma série de funções: ajudam a explicar a realidade social, justificar as ações
dirigidas aos membros de grupos, estruturam e mantém as identidades
sociais, mas também podem fomentar as desigualdades sociais. Os autores,
adotando o modelo explicativo do conteúdo dos estereótipos de Susan Fiske
e colaboradores, consideram que os estereótipos incluem uma mescla de
Introdução 17
Sergipe sobre as representações sociais de índios, negros e ciganos nos quais
se constata desde um racismo que inclui o outro para em seguida excluí-lo
até um racismo que sequer inclui o outro num universo representacional ou
simbólico.
O preconceito e a discriminação contra minorias sexuais, em especial
o caso da homofobia, é tema de debate do capítulo 7, de Elder Cerqueira-
Santos e Eros DeSouza. Os autores apresentam alguns resultados de pes-
quisas e reflexões teóricas acerca do preconceito e discriminação contra
as minorias sexuais: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transsexuais e
Transgêneros no Brasil, a partir de entrevistas realizadas com participantes
de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Aracaju.
No capítulo 8 Ana Raquel Rosas Torres, Thalita Martignoni e Thiago
Morais Oliveira abordam o preconceito de jovens não indígenas contra as
culturas indígenas no estado de Goiás. Neste texto analisam-se os aspec-
tos vinculados aos sentimentos intergrupais de culpa e vergonha coletiva,
identidade nacional, contato entre indígenas e não indígenas, bem como o
preconceito contra os povos indígenas.
Nekane Basabe e Magdalena Bobowik, no capítulo 9, apresentam
questões relacionadas ao estudo da aculturação de imigrantes na Espanha.
Para tanto, revisam a perspectiva psicossocial da aculturação baseada no
modelo de Berry (2001), trazem alguns resultados relevantes de estudos rea-
lizados na Espanha sobre as estratégias de aculturação e seu papel na adapta-
ção psicológica e o ajuste sociocultural. As autoras, partindo da ideia de que
as estratégias de enfrentamento cumprem um papel mediador na relação
entre a discriminação percebida e adaptação psicológica e social, apresen-
tam os resultados de um estudo sobre o estigma da imigração na Espanha.
Finalmente, Cícero Roberto Pereira e Jorge Vala analisam, no capí-
tulo 10, a persistência da discriminação objetiva contra grupos minoritários
nas sociedades formalmente democráticas. Os autores apresentam estudos
Introdução 19
Estereótipos sociais como
preditores das relações intergrupais
O Processo de estereotipia
Região de origem 4
Norte/Nordeste
3,8
Sul 3,7
3,4
3,3 3,3
3,1
3
2,6
Região de origem
Norte/Nordeste 4,1
3,8 Sul 3,9
3,4
3
2,8
2,6
2,5
2,7
2,6
2,4 2,4
2,3 2,5
Ameaça:
- econômica -.314** .181** .380** .081
Ameaça:
- econômica -.340** .563** .620** .321**
Fontes: Baars, 1999; Devine & Sharp, 2009; Eysenck & Keane, 2007; Sternberg, 2008
Participantes
Instrumentos
Procedimentos
Ação do Ação do
(200 a 800ms)
particpante particpante
Resultados e discussão
Tempo de resposta
0,86
540
520
0,84
500
0,82
480
0,80 460
c) d)
sexo
0,90 600
masculino
feminino
580
0,88
560
Proporção de acertos
Tempo de resposta
0,86
540
520
0,84
500
0,82
480
0,80 460
e) f)
sexo
0,95 650 masculino
feminino
600
0,90
Proporção de acertos
Tempo de resposta
550
0,85 500
450
0,80
400
Conclusões
Guillermo B. Willis
Rosa Rodríguez-Bailón
Miguel Moya
Otro de los puntos centrales del MCE es que los estereotipos sue-
len ser ambivalentes en relación con las dos dimensiones anteriormente
mencionadas; esto es, los individuos pueden evaluar a los grupos de forma
favorable en una dimensión (e.g., los alemanes son muy competentes),
pero desfavorable en la otra (e.g., pero son poco sociables). Diversos estu-
dios han apoyado esta hipótesis al mostrar que los estereotipos sobre los
distintos grupos existentes en varias sociedades suelen agruparse en dos
conglomerados en los que se percibe una alta competencia, pero una baja
calidez, o viceversa (Cuddy y cols., 2007). Durante, Volpato y Fiske (2009),
por ejemplo, analizaron una revista publicada en la época fascista. A través
del análisis de los archivos encontraron que las descripciones que se hacían
de los grupos minoritarios también eran ambivalentes; por ejemplo, des-
cribían a los judíos como bajos en calidez pero altos en competencia.
La ambivalencia de los estereotipos también ha sido encontrada
en diversos estudios experimentales. En línea con esta idea, pero yendo
más allá, Judd, James-Hawkins, Yzerbyt y Kashima (2005) mostraron la
existencia del “efecto de compensación” entre la competencia y la calidez.
En un creativo experimento, presentaron a sus participantes descripciones
Estatus
Incompetentes Incompetentes
Bajo estatus Poco Cálidos Cálidos
Competicion Cooperación
Relación de interdependencia
Los postulados básicos del MCE han sido puestos a prueba en dis-
tintos países y España no ha sido la excepción. De hecho, en el estudio
transcultural realizado por Cuddy y cols. (2009) se incluye una muestra
española. Para realizar este estudio se les pidió a participantes españoles y
de otros países europeos que evaluaran la competencia y la calidez perci-
bida de diferentes países europeos. También se les pidió que evaluaran la
interdependencia (competición vs. cooperación) y el estatus de los países.
A través de un análisis de conglomerados se encontró que, en efecto, los
estereotipos de los países eran evaluados de forma ambivalente. España,
Portugal, e Italia fueron algunos de los países considerados como altos
en calidez, pero bajos en competencia. Bélgica, Francia, y Holanda, entre
otros, fueron evaluados con una alta competencia pero una baja calidez.
Un tercer conglomerado agrupó a Inglaterra y Alemania, mostrando un
caso extremo de alta competencia y baja calidez.
La muestra española de este mismo estudio también mostró que, en
línea con lo propuesto por el MCE, el estatus percibido estuvo fuertemente
asociado con la competencia percibida (r = .87), mientras que la interde-
pendencia se asoció significativamente con la calidez percibida (r - .15);
esto es, a medida que aumentaba el estatus percibido del otro grupo tam-
bién aumentaba la competencia percibida en el mismo, mientras que cuanto
mayor era la competición, menor era la calidez percibida en los grupos.
Andalucía
4,00
Canarias
Sociabilidad
3,50 Extremadura
Galicia
Asturias Valencia
Murcia Baleares
Aragón
Rioja
3,00 Cantabria Madrid
Navarra
Competencia
Nº de adjetivos positivos
Índice de Favorabilidad = _____________________________________
Nº adjetivos positivos + Nº adjetivos negativos
una valoración más negativa y con los que los participantes se iden-
tificaron en menor medida. Este resultado sugiere que, en los juicios
sociales, la calidez suele tener un mayor peso que la competencia, y que
suele ser ésta la que determina la valencia general de los estereotipos
(Fiske y cols., 2007; Wojciszke, Abele & Baryla, 1998).
En este estudio también se encontró un importante sesgo endo-
grupal, ya que los grupos evaluados más positivamente fueron los
grupos a los que los participantes pertenecían. Esto podría dar una
explicación alternativa de los resultados. Los participantes quizás eva-
luaron positivamente a los grupos que poseen las características más
parecidas al endogrupo, y negativamente a aquellos que poseen carac-
terísticas disímiles. Dado que los andaluces se perciben con rasgos
bajos en competencia, pero altos en calidez, este podría ser el estereo-
tipo valorado más positivamente por este grupo. Esto podría ser una
estrategia de creatividad social (Tajfel, 1984; Tajfel & Turner, 1979).
Estas estrategias suelen ser usadas por los grupos de menor estatus
3,3
3,5 3
2,5
Competencia Calidez
Percepción del endogrupo
Conclusión
Introdução
A formação de estereótipos
1 Esse procedimento foi realizado antes de cada entrevista: três juízas (entrevistado-
ras) anotavam secretamente a sua opinião sobre o grupo étnico ao qual cada criança
entrevistada pertencia, anotando as letras “B” (para branco), “M” (para mulato) ou
“N” (para negro) em papel tipo post-it, que era entregue à pessoa encarregada de
entrevistar a criança. As três juízas avaliaram todas as crianças com relação ao grupo
étnico de pertença, atribuindo à criança a etnia escolhida por pelo menos duas delas.
Resultados
Bonito 64 29 7 100 %
Bonzinho 26 43 31 100 %
Estudioso 52 26 22 100 %
Briguento 21 45 34 100 %
Professora gosta 40 43 17 100 %
Mãe gosta 34 44 22 100 %
Feliz 31 38 31 100 %
Inteligente 50 33 17 100 %
Rico 64 24 12 100 %
Discussão
Conclusiones
Introdução
2 The inhabitants of Sirius are not really strangers to us, at least not in any social logically
relevant sense: they do not exist for us at all; they are beyond far and near (p. 1).
preguiçosos, insignificantes,
desconfiados, matutos, incapazes, 20,5 inocentes, ingênuos, frágeis. 8,3
feios, hostis, agressivos.
espiritualistas, conhecimento,
raça à parte, não civilizados,
18,8 guerreiros, caçadores, vida 7,6
selvagens, amorais.
em aldeia, reservados.
mal-educados, péssimos,
desvalorização estética bandido, malandragem, favelados,
9,6 10,3
(feios, cabelo ruim, etc.) desinformado, fechados, sujeira,
burros, irracional, macaco
desvalorização psicológica
7,1 esforçados, trabalhadores 8,1
(supersticiosos, preguiçosos, etc.)
sentimento de inferioridade,
questões culturais
2,9 desconfiados e tristes em 4,4
(religião, cultura, crenças, etc.)
relação aos brancos.
Tautológicas/não responde 10 10 20
Gosto (am)
Odeio (am)
Figura 1: Percentagens do sentimento de gostar dos ciganos atribuído pelos
participantes a si mesmos e aos outros brasileiros
Considerações finais
Berry, J.W., Kalin, R. & Taylor, D.M. (1977). Multiculturalism and ethnic
attitudes in Canada. Ottawa: Supply and Services Canada.
Bittar, M.M., Aguiar, J.G.G. & Torres, A.R.R. (2008). A vida na aldeia
versus a vida na cidade: o que pensam os indígenas da casa de
saúde do índio-Goiânia. Revista Estudos v.35 (11-12), 1195-1210.
Borges, I.C.M.M. (2007). Cidades de Portas Fechadas: A Intolerância Contra
os Ciganos na Organização Urbana na Primeira República. Dissertação
de mestrado não-publicada. Universidade Federal de Juiz de Fora.
Devine, P.G. (1989). Stereotypes and prejudice: Their automatic and controlled
components. Journal of Personality and Social Psychology, 56, 1, 1-18.
Dijker, A. J. (1999). Ethnic attitudes and emotions. In: J. P. van Oudenhoven
& T.M. Willemsen (eds.), Ethnic Minorities: Social Psychological
Perspectives (pp. 76-93). Amsterdam: Swets & Zeitlinger.
Dijker, A.J. (1987). Emotional reactions to ethnic minorities. European
Journal of Social Psychology, 17, 305-325.
Figueiredo, D. B. & Lima M.E.O. (2010). Desumanização dos ciganos:
O papel das emoções intergrupais na exclusão social. Manuscrito
não publicado.
Fraser, C. (1994). Attitudes, social representations and widespread
beliefs. Papers on social representation, Vol. 3 (1), 13-25.
Gaertner, S.L. & Dovidio, J.F. (1986). The aversive form of racism. In J.F.
Dovidio & S.L. Gaertner (Eds.), Prejudice, discrimination, and rac-
ism: Theory and research (pp. 61-89). Orlando, FL: Academic Press.
Geertz, C. (2001). Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar.
Elder Cerqueira-Santos
Eros DeSouza
Apresentação
Preconceito e Discriminação
Aqui eu tenho que ser macho. Não importa o que se faz den-
tro de quatro paredes; é o nosso segredo. Desde que você
aja como um macho em público, está tudo bem. Mesmo
entre outros homens gays, a ideia de ser macho [ativo ou
penetrador] é forte. Se um homem gay quer ofender outro,
basta chamar de bicha ‘passiva’ [ou penetrada].
É diferente ser gay nas partes ricas do Rio e nas camadas mais
pobres. Há preconceito em todos os lugares, mas nas áreas
ricas temos um pouco de proteção. Ela é a nossa praia! Além
do mais, os gays são uma parte da cultura social e do modo de
vida em Ipanema. Se nós sumirmos, a metade dos bares fecha!
Sexismo
Conclusão
Nekane Basabe
Magdalena Bobowik1
Introducción
Migrante
Expatriados, visitantes,
Temporal En busca de asilo
Turistas (between-society)
Adaptado de Arends-Tóth, Judit & van de Vijver, Fons. In Berry et al. (2006),
100
90
80 74,45 72,39 71,54
65,54 67,80 65,33 65,78 66,31
70 62,67 64,19
58,16
60 53,28
50
40
30
34,89
20 27,78 27,71 26,69 26,72 26,21 23,90
25,56 23,56 19,95
10 16,56 16,47
0
Argentina
Colombia
Ecuador
Bolivia
Brasil
Portugal
Rumanía
Marruecos
Argelia
África sub‐sahariana
China
Pakistán
Individuales Colectivas
4Conductuales 4Conductuales
4Cognitivas 4Cognitivas
4atribución ambigüedad (personal) 4atribución ambigüedad (grupal)
Conductuales
Desenganche Conductual: Distanciamiento
3. Ahora disfruto más que antes de las cosas, sucesos y experiencias diarias, busco distraerme
con ellas.
4. Me vuelco en el estudio o trabajo para olvidarme de todo, actúo como si no pasara nada.
Movilidad Individual
5. Pienso que si me esfuerzo lograré conseguir una situación económica y social parecida
a la de la gente de aquí.
6. Me esfuerzo en demostrar que soy mejor que la gente de aquí en mi trabajo (u otra actividad).
7. Concentro mis esfuerzos en hacer algo, intento luchar contra las dificultades que encuentro
como inmigrante.
8. Intento no coincidir, no estar, con gente que tiene una mala opinión de los inmigrantes.
Cognitivas
Desenganche Psicológico: Des-identificación
10. Me siento más cercano a las personas vascas que a las de mi país.
11. No me identifico con ningún grupo (ni con los vascos, ni con la gente de mi país).
Recategorización Supra-ordenada
12. Me siento más ciudadano del mundo que parte de un grupo nacional.
13. Me siento muy distinto de cómo son la mayoría de las personas de mi país.
14. Los inmigrantes de mi país somos muy diferentes entre nosotros
15. Mi situación personal es algo mejor que la de la mayoría de las personas inmigrantes
de mi país.
16. En comparación con el pasado, mi situación es mejor que antes.
17. Si pienso en los planes y perspectivas que tenía, mi situación es mejor de lo que esperaba.
Control Emocional
18. Intento que no me afecte emocionalmente cuando se trata mal a los inmigrantes.
19. Siento que algunos inmigrantes se benefician excesivamente del sistema de protección
social de este país.
Cognitivas
20. Hay otros grupos que están peor vistos aquí que la gente de mi país.
21. La cultura de mi país es más interesante que la de otros inmigrantes.
22. Los vascos o los españoles demuestran más simpatía hacia la gente de mi país que hacia
otros inmigrantes.
23. La gente de aquí no sabe reconocer la belleza de la cultura de mi país (la música, el cine,
las costumbres, la forma de vida).
24. A pesar de lo que se diga, los inmigrantes son mucho más trabajadores que los vascos.
25. Las personas de mi país somos mejores en muchas cosas que la gente de aquí.
26. Las cosas malas que se dicen de nosotros en realidad se deben a lo que hacen unos pocos,
la mayoría no somos así.
27. A veces el comportamiento inaceptable de algunos inmigrantes hace que los vascos se
formen una idea equivocada de nosotros
28. La mala situación de las personas inmigrantes de mi país se debe a falta de apoyo de
los vascos y españoles.
29. La mala imagen que algunos vascos tienen de los inmigrantes es porque son personas
con muchos prejuicios.
30. Nosotros no quitamos trabajo a los de aquí, hacemos los trabajos que ellos no quieren.
31. Las personas inmigrantes ganan menos dinero y tienen menos posibilidades de mejorar
de lo que realmente se merecen.
Conductuales
Competición Social / Movilización
32. Nosotros los inmigrantes de mi país podemos agruparnos y luchar por nuestros derechos
y ser como la gente de aquí.
33. Confío en que con el tiempo se hará justicia y se acabarán con los prejuicios hacia nosotros.
Competición Realista
34. Las personas inmigrantes debemos tener los mismos servicios y derechos que la
gente de aquí.
Método
Participantes
Se analizan los datos recogidos con una muestra representativa
(muestreo estratificado) de 1.250 inmigrantes de Bolivia, Colombia,
Marruecos, Rumania y países de África Subsahariana residentes en la
Comunidad Autónoma del País vasco.
Procedimiento
Los cuestionarios se administraron de manera individual por entre-
vistadores previamente formados para realización del trabajo de campo. La
encuesta fue realizada en castellano. Sin embargo, en caso de las dudas de
carácter lingüístico, los participantes tenían a su disposición una versión
del cuestionario en francés y en inglés (para el caso de subsaharianos), y en
el caso de marroquíes hubo entrevistadores de dicha procedencia.
Instrumentos
Se aplicaron diversos instrumentos para medir la Adaptación
Psicológica: Escala de Balanza de Afectos de Bradburn (versión de 18 ítems
con un rango de respuesta de 1–poco o nunca a 4–casi siempre; Satisfacción
con la Vida (SV), se operacionalizó a través de un ítem Globalmente, ¿hasta
qué punto está Ud. satisfecho o insatisfecho con su vida actualmente? (1–
muy instatisfecho, 10–muy satisfecho); Escala de Bienestar Psicológico, se
adaptó la escala de Ryff (Ryff & Keyes, 1995) con un total de 18 ítems
Resultados
1 2 3 4 5 6 7 8
Estrategias individuales
F1 Comparación Social Ventajosa Intragrupo y Temporal (Cognitiva) – INTRATEMP
Estrategias colectivas
F2 Atribución al Prejuicio Grupal, Deprivación Relativa y Creatividad Cognitiva: Nuevas
Dimensiones, Re-evaluación ATRIB-CREAT
Estrategias mixtas
F5 Expulsión, Distanciamiento, Competición Realista (Cognitiva / Conductual) MIXTO
F1 F2 F6 a
F3 F4 F7a F5 F8
INTRA- ATRIB- NUEVO
DESENG DIFER INDIV MIXTO LUCHAR
TEMP CREAT GRUPO
Discriminación
-.18*** -.21*** .03 .09** .35*** .20*** .01 -.15***
Grupal
Discriminación
-.34*** -.12*** .01 .15*** .20*** .28*** .06* -.26***
Personal
Afecto Positivo .53*** -.02 .00 .01 .15*** -.29 -.28 .27***
Afecto Negativo -.34*** -.25*** -.05 .06+ .16*** .18*** .07* -.19***
BP Relaciones
.42*** .04 -.20*** .02 .06+ -.20*** -.14*** .37***
Positivas
BP Dominio
.62*** .14*** .00 -.08* .09** -.36*** -.28*** .41***
Del Entorno
BP Crecimiento
.29*** .33*** .16*** -.10** .05 -.21*** -.50*** .34***
Personal
BS
.45*** .11** .10** -.13*** .10** -.32*** -.20*** .33***
Contribución
BS
.35*** .14*** -.03 -.12*** -.14*** -.27*** .07* .25***
Actualización
AC Importancia
.11*** .03 -.14*** .10** .19*** -.20*** -.14*** .17***
Identidad
Nota. Estrategias: puntuaciones factoriales salvadas; (a) F7 INDIV y F6 NUEVO GRUPO: puntua-
ciones factoriales negativas. SV=Satisfacción con la vida; BP=Bienestar Psicológico; BS=Bienestar
Social; AC=Autoestima Colectiva * p < .05; ** p < .01; *** p < .001
c’
Discriminación Personal Bienestar
Percibida
c Autoestima Colectiva
a b
Afrontamiento:
Intra-grupo y Temporal
Nuevo Grupo de Comparación
Luchar
Conclusiones y Discusión
Referencias
Justificações
Normas
Preconceito Discriminação
Variáveis-Critério
Passo 1: Passo 2: Passo 3:
Preditores:
Discriminação Ameaça Econômica Discriminação
Preconceito (P) .50** .27† .40*
Contextos Normativos (N) .06 .07 .03
N×P -.04 -.36* .11
Ameaça Econômica (A) .45**
N×A .04
R Ajustado
2
.19* .15* .31**
6
Ameaça Econômica
1
Baixo (-1DP) Alto (+1DP)
Níveis de Preconceito
Ameaça Econômica
(.46*) .51*
Preconceito Discriminação
(.54**) .28
Nota: Os valores apresentados são coeficientes “beta”. Os valores em negrito foram obti-
dos no contexto igualitário. Os valores em itálico foram obtidos no contexto meritocrá-
tico. *p < .05; **p < .01.
Considerações Finais
Silvia Ubillos Landa – Doutora pela Universidade del País Vasco (Espanha),
professora de Psicologia Social da Universidade de Burgos (Espanha).
Atualmente estuda temas relacionados ao estigma, preconceito, dis-
criminação e exclusão social de imigrantes e pessoas portadoras do
vírus do HIV/AIDS.