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Pensamento

processo mental

Em seu sentido mais comum, os termos


pensamento e pensar referem-se a
processos cognitivos conscientes que
podem acontecer independentemente da
estimulação sensorial. Suas formas
mais paradigmáticas são o juízo, o
raciocínio, a formação de conceitos, a
resolução de problemas e a deliberação.
Mas outros processos mentais, como
considerar uma ideia, memória ou
imaginação, também são
frequentemente incluídos. Estes
processos podem acontecer
internamente independentemente dos
órgãos sensoriais, ao contrário da
percepção. Mas quando entendido no
sentido mais amplo, qualquer evento
mental pode ser entendido como uma
forma de pensamento, incluindo a
percepção e os processos mentais
inconscientes. Em um sentido
ligeiramente diferente, o termo
pensamento não se refere aos processos
mentais em si, mas aos estados mentais
ou sistemas de ideias provocados por
esses processos.
O Pensador de Auguste Rodin.

Várias teorias de pensamento foram


propostas. Eles visam captar os traços
característicos do pensamento. Os
platonistas sustentam que o pensamento
consiste em discernir e inspecionar as
formas platônicas e suas inter-relações.
Envolve a habilidade de discriminar entre
as formas platônicas puras e as meras
imitações encontradas no mundo
sensorial. De acordo com o aristotelismo,
pensar em algo é instanciar na mente a
essência universal do objeto do
pensamento. Estes universais são
abstraídos da experiência sensorial e
não são entendidos como existentes em
um mundo inteligível imutável, em
contraste com o platonismo. O
conceitualismo está intimamente
relacionado ao aristotelismo: identifica o
pensamento com a evocação mental de
conceitos, em vez de instanciar
essências. As teorias de fala interna
afirmam que o pensamento é uma forma
de fala interna na qual as palavras são
silenciosamente expressas na mente do
pensador. De acordo com alguns relatos,
isto acontece em uma língua regular,
como inglês ou francês. A hipótese da
linguagem do pensamento, por outro lado,
sustenta que isto acontece no meio de
uma linguagem mental única chamada
mentalês. Central para essa ideia é que
os sistemas de representação linguística
são construídos a partir de
representações atômicas e compostas, e
que esta estrutura também é encontrada
no pensamento. Os associacionistas
entendem o pensamento como a
sucessão de ideias ou imagens. Eles
estão particularmente interessados nas
leis de associação que governam como
o trem de pensamento se desenvolve. Os
behavioristas, por outro lado, identificam
o pensamento com as disposições
comportamentais para se engajar em
comportamentos inteligentes públicos
como uma reação a estímulos externos
particulares. O computacionalismo é a
mais recente destas teorias. Ele vê o
pensamento em analogia a como os
computadores funcionam em termos de
armazenamento, transmissão e
processamento de informações.

Vários tipos de pensamento são


discutidos na literatura acadêmica. Um
juízo é uma operação mental na qual
uma proposição é evocada e depois
afirmada ou negada. O raciocínio, por
outro lado, é o processo de tirar
conclusões a partir de premissas ou
evidências. Tanto o juízo quanto o
raciocínio dependem da possessão dos
conceitos relevantes, que são adquiridos
no processo de formação de conceitos.
No caso da resolução de problemas, o
pensamento visa alcançar um objetivo
predefinido, superando certos
obstáculos. A deliberação é uma forma
importante de pensamento prático que
consiste em formular possíveis cursos
de ação e avaliar as razões a favor e
contra eles. Isto pode levar a uma
decisão, escolhendo a opção mais
favorável. Tanto a memória episódica
quanto a imaginação apresentam objetos
e situações internamente, na tentativa de
reproduzir com precisão o que foi
experimentado anteriormente ou como
um rearranjo livre, respectivamente. O
pensamento inconsciente é o pensamento
que acontece sem ser experimentado
diretamente. Às vezes é postulado para
explicar como os problemas difíceis são
resolvidos em casos onde não foi
empregado o pensamento consciente.

O pensamento é discutido em várias


disciplinas acadêmicas. A fenomenologia
está interessada na experiência de
pensar. Uma questão importante neste
campo diz respeito ao caráter
experiencial do pensamento e até que
ponto este caráter pode ser explicado
em termos de experiência sensorial. A
metafísica está, entre outras coisas,
interessada na relação entre a mente e a
matéria. Isto diz respeito à questão de
como o pensamento pode se encaixar
no mundo material, como descrito pelas
ciências naturais. A psicologia cognitiva
tem como objetivo entender o
pensamento como uma forma de
processamento de informações. A
psicologia do desenvolvimento, por outro
lado, investiga o desenvolvimento do
pensamento desde o nascimento até a
maturidade e pergunta de quais fatores
este desenvolvimento depende. A
psicanálise enfatiza o papel do
inconsciente na vida mental. Outros
campos relacionados ao pensamento
incluem linguística, neurociência,
inteligência artificial, biologia e
sociologia. Vários conceitos e teorias
estão intimamente relacionados com o
tema do pensamento. O termo "lei do
pensamento" se refere a três leis
fundamentais da lógica: o princípio da
não-contradição, o princípio do terceiro
excluído e o princípio da identidade. O
pensamento contrafactual envolve
representações mentais de situações e
eventos não reais nos quais o pensador
tenta avaliar o que seria o caso se as
coisas tivessem sido diferentes. Os
experimentos mentais frequentemente
empregam o pensamento contrafactual
para ilustrar teorias ou para testar sua
plausibilidade. O pensamento crítico é
uma forma de pensamento que é
razoável, reflexiva e focada em
determinar o que acreditar ou como agir.
O pensamento positivo envolve focar a
atenção nos aspectos positivos da
própria situação e está intimamente
relacionado ao otimismo.

Definição
Os termos "pensamento" e "pensar"
referem-se a uma ampla variedade de
atividades psicológicas.[1][2][3] Em seu
sentido mais comum, são entendidos
como processos conscientes que
podem acontecer independentemente da
estimulação sensorial.[4][5] Isto inclui
vários processos mentais diferentes,
como considerar uma ideia ou
proposição, ou julgá-la como verdadeira.
Neste sentido, a memória e a
imaginação são formas de pensamento,
mas a percepção não é.[6] Em um
sentido mais restrito, apenas os casos
mais paradigmáticos são considerados
pensamento. Estes envolvem processos
conscientes que são conceituais ou
linguísticos e suficientemente abstratos,
como julgar, inferir, resolver problemas e
deliberar.[1][7][8] Às vezes os termos
"pensamento" e "pensar" são entendidos
em um sentido muito amplo como
referindo-se a qualquer forma de
processo mental, consciente ou
inconsciente.[9][10] Neste sentido, pode
ser usado como sinônimo do termo
"mente". Este uso é encontrado, por
exemplo, na tradição cartesiana, onde as
mentes são entendidas como coisas
pensantes, e nas ciências
cognitivas.[6][11][12][13] Mas este sentido
pode incluir a restrição de que tais
processos têm que levar a um
comportamento inteligente para ser
considerado pensamento.[14] Um
contraste às vezes encontrado na
literatura acadêmica é o que existe entre
pensar e sentir. Neste contexto, o
pensamento está associado a uma
abordagem sóbria, desapaixonada e
racional de seu tema, enquanto o
sentimento implica um envolvimento
emocional direto.[15][16][17]

Os termos "pensamento" e "pensar"


também podem ser usados para se
referir não aos processos mentais em si,
mas aos estados mentais ou sistemas
de ideias provocados por esses
processos.[18] Neste sentido, muitas
vezes são sinônimos do termo "crença" e
seus cognatos e podem se referir aos
estados mentais que pertencem a um
indivíduo ou são comuns entre um certo
grupo de pessoas.[19][20] As discussões
de pensamento na literatura acadêmica
muitas vezes deixam implícito qual
sentido do termo eles têm em mente.

Teorias do pensamento
Várias teorias do pensamento foram
propostas.[21] Visam captar os traços
característicos do pensamento. As
teorias listadas aqui não são exclusivas:
pode ser possível combinar algumas
sem levar a uma contradição.
Platonismo

De acordo com o platonismo, o


pensamento é uma atividade espiritual
na qual as formas platônicas e suas
inter-relações são discernidas e
inspecionadas.[21][22] Essa atividade é
entendida como uma forma de fala
interna silenciosa na qual a alma fala
consigo mesma.[23] As formas
platônicas são vistas como universais
que existem em um âmbito de realidade
imutável, diferente do mundo sensível.
Exemplos incluem as formas de
bondade, beleza, unidade e
igualdade.[24][25][26] Nesta visão, a
dificuldade de pensar consiste em ser
capaz de captar as formas platônicas e
distingui-las como originais das meras
imitações encontradas no mundo
sensorial. Isto significa, por exemplo,
distinguir a beleza em si mesma das
imagens derivadas da beleza.[22] Um
problema para esta visão é explicar
como os humanos podem aprender e
pensar sobre as formas platônicas
pertencentes a um âmbito de realidade
diferente.[21] O próprio Platão tenta
resolver este problema através de sua
teoria da reminiscência, segundo a qual
a alma já estava em contato com as
formas platônicas antes e, portanto, é
capaz de lembrar como elas são.[22] Mas
esta explicação depende de várias
suposições geralmente não aceitas no
pensamento contemporâneo.[22]

Aristotelismo e conceitualismo

Os aristotélicos sustentam que a mente


é capaz de pensar em algo instanciando
a essência do objeto do pensamento.[21]
Assim, enquanto pensa em árvores, a
mente instancia a arvoridade. Esta
instanciação não acontece na matéria
como é o caso das árvores reais, mas na
mente, embora a essência universal
instanciada em ambos os casos é a
mesma.[21] Em contraste com o
platonismo, estes universais não são
entendidos como formas platônicas
existentes em um mundo inteligível
imutável.[27] Em vez disso, eles só
existem na medida em que são
instanciados. A mente aprende a
discriminar universais através da
abstração da experiência.[28] Esta
explicação evita várias das objeções
levantadas contra o platonismo.[27]

O conceitualismo está intimamente


relacionado com o aristotelismo.
Sustenta que o pensamento consiste em
evocar conceitos mentalmente. Alguns
destes conceitos podem ser inatos, mas
a maioria tem que ser aprendida através
da abstração da experiência sensorial
antes de poder ser usada no
pensamento.[21]

Foi argumentado contra estes pontos de


vista que têm problemas em explicar a
forma lógica do pensamento. Por
exemplo, para pensar que vai chover ou
nevar, não é suficiente instanciar as
essências da chuva e da neve ou evocar
os conceitos correspondentes. A razão
disto é que a relação disjuntiva entre a
chuva e a neve não é captada desta
maneira.[21] Outro problema
compartilhado por essas posições é a
dificuldade de dar uma explicação
satisfatória de como essências ou
conceitos são aprendidos pela mente
através da abstração.[21]

Teoria de fala interna

As teorias de fala interna afirmam que o


pensamento é uma forma de fala
interna.[6][29][23][1] Esta visão é às vezes
chamada de nominalismo psicológico.[21]
Afirma que pensar envolve evocar
palavras silenciosamente e conectá-las
para formar sentenças mentais. O
conhecimento que uma pessoa tem de
seus pensamentos pode ser explicado
como uma forma de ouvir o próprio
monólogo silencioso.[30] Três aspectos
centrais são frequentemente atribuídos
à fala interna: é semelhante a ouvir sons
em um sentido importante, envolve o
uso da linguagem e constitui um plano
motor que poderia ser usado para a fala
real.[23] Essa conexão com a linguagem
é apoiada pelo fato de que o
pensamento é frequentemente
acompanhado por atividade muscular
nos órgãos da fala. Esta atividade pode
facilitar o pensamento em certos casos,
mas não é necessária para ele em
geral.[1] De acordo com alguns relatos, o
pensamento não acontece em uma
língua comum, como inglês ou francês,
mas tem seu próprio tipo de linguagem
com os símbolos e sintaxe
correspondentes. Esta teoria é
conhecida como a hipótese da
linguagem do pensamento.[31][32]

A teoria de fala interna tem uma forte


plausibilidade inicial, já que a
introspecção sugere que, de fato, muitos
pensamentos são acompanhados pela
fala interna. Mas seus oponentes
geralmente afirmam que isto não é
verdade para todos os tipos de
pensamento.[21][5][33] Argumentou-se, por
exemplo, que as formas de sonhar
acordado constituem pensamento não
linguístico.[34] Este assunto é relevante
para a questão de saber se os animais
têm a capacidade de pensar. Se o
pensamento está necessariamente
ligado à linguagem, isto sugeriria que há
uma lacuna importante entre humanos e
animais, já que apenas os humanos têm
uma linguagem suficientemente
complexa. Mas a existência de
pensamentos não linguísticos sugere
que esta lacuna pode não ser tão grande
e que alguns animais realmente
pensam.[33][35][36]

Hipótese da linguagem do pensamento

Existem várias teorias sobre a relação


entre linguagem e pensamento. Uma
versão proeminente na filosofia
contemporânea é chamada de hipótese
da linguagem do
pensamento.[31][32][37][38][39] Afirma que o
pensamento acontece no meio de uma
linguagem mental. Esta linguagem,
muitas vezes referida como mentalês, é
semelhante às linguagens regulares em
vários aspectos: é composta de palavras
que estão ligadas umas às outras de
maneira sintática para formar
sentenças.[31][32][37][38] Esta afirmação
não se baseia apenas em uma analogia
intuitiva entre linguagem e pensamento.
Em vez disso, fornece uma definição
clara das características que um
sistema representacional deve
incorporar para ter uma estrutura
linguística.[37][32][38] No nível da sintaxe, o
sistema representacional tem que
possuir dois tipos de representações:
representações atômicas e compostas.
As representações atômicas são
básicas, enquanto as representações
compostas são constituídas ou por
outras representações compostas, ou
por representações atômicas.[37][32][38]
No nível da semântica, o conteúdo
semântico ou o significado das
representações compostas deve
depender do conteúdo semântico dos
seus constituintes. Um sistema
representacional é estruturado
linguisticamente se cumprir estes dois
requisitos.[37][32][38]

A hipótese da linguagem do pensamento


afirma que o mesmo é verdade para o
pensamento em geral. Isto significaria
que o pensamento é composto por
certos constituintes representacionais
atômicos que podem ser combinados
como descrito acima.[37][32][40] Além
desta caracterização abstrata, nenhuma
outra afirmação concreta é feita sobre
como o pensamento humano é
implementado pelo cérebro ou quais
outras semelhanças com a linguagem
natural ele tem.[37] A hipótese da
linguagem do pensamento foi
introduzida pela primeira vez por Jerry
Fodor.[32][37] Ele argumenta a favor desta
afirmação ao sustentar que ela constitui
a melhor explicação dos traços
característicos do pensamento. Uma
dessas características é a produtividade:
um sistema de representações é
produtivo se puder gerar um número
infinito de representações únicas com
base em um baixo número de
representações atômicas.[37][32][40] Isto
se aplica ao pensamento, já que seres
humanos são capazes de entreter um
número infinito de pensamentos
distintos, apesar de suas capacidades
mentais serem bastante limitadas.
Outros traços característicos do
pensamento incluem a sistematicidade e
a coerência inferencial.[32][37][40] Fodor
argumenta que a hipótese da linguagem
do pensamento é verdadeira porque
explica como o pensamento pode ter
essas características e porque não há
uma boa explicação alternativa.[37]
Alguns argumentos contra a hipótese da
linguagem do pensamento são
baseados em redes neurais, que são
capazes de produzir comportamento
inteligente sem depender de sistemas
representacionais. Outras objeções
concentram-se na ideia de que algumas
representações mentais acontecem de
forma não linguística, por exemplo, na
forma de mapas ou imagens.[37][32]

Os computacionalistas estão
especialmente interessados na hipótese
da linguagem do pensamento, pois
fornece formas de preencher a lacuna
entre o pensamento no cérebro humano
e os processos computacionais
implementados pelos
computadores.[37][32][41] A razão disto é
que processos sobre representações
que respeitam a sintaxe e a semântica,
como inferências segundo o modus
ponens, podem ser implementados por
sistemas físicos usando relações
causais. Os mesmos sistemas
linguísticos podem ser implementados
através de diferentes sistemas materiais,
como cérebros ou computadores. Desta
forma, os computadores podem
pensar.[37][32]

Associacionismo

Uma visão importante na tradição


empirista é o associacionismo, a visão
de que o pensamento consiste na
sucessão de ideias ou imagens.[1][42][43]
Esta sucessão é vista como sendo
governada por leis de associação, que
determinam como a linha do
pensamento se desenrola.[1][44] Estas
leis são diferentes das relações lógicas
entre os conteúdos dos pensamentos,
que são encontradas no caso de tirar
inferências ao passar do pensamento
das premissas para o pensamento da
conclusão.[44] Várias leis de associação
foram sugeridas. De acordo com as leis
de semelhança e contraste, as ideias
tendem a evocar outras ideias que são
muito semelhantes a elas ou seu oposto.
A lei da contiguidade, por outro lado,
afirma que se duas ideias foram
frequentemente experimentadas juntas,
então a experiência de uma tende a
causar a experiência da outra.[1][42]
Neste sentido, a história da experiência
de um organismo determina quais
pensamentos o organismo tem e como
estes pensamentos se desenvolvem.[44]
Mas tal associação não garante que a
conexão seja significativa ou racional.
Por exemplo, devido à associação entre
os termos "frio" e "Idaho", o pensamento
"este café é frio" pode levar ao
pensamento "a Rússia deve anexar
Idaho".[44]

Uma forma de associacionismo é o


imagismo. Afirma que pensar envolve
entreter uma sequência de imagens em
que imagens anteriores evocam
imagens posteriores com base nas leis
da associação.[21] Um problema com
esta visão é que podemos pensar em
coisas que não podemos imaginar. Isto é
especialmente relevante quando o
pensamento envolve objetos muito
complexos ou infinitos, o que é comum,
por exemplo, no pensamento
matemático.[21] Uma crítica dirigida ao
associacionismo em geral é que sua
afirmação é abrangente demais. Há um
amplo consenso de que os processos
associativos estudados pelos
associacionistas desempenham algum
papel na forma como o pensamento se
desenrola. Mas a alegação de que este
mecanismo é suficiente para
compreender todo pensamento ou todos
os processos mentais geralmente não é
aceita.[43][44]

Behaviorismo

De acordo com o behaviorismo, o


pensamento consiste em disposições
comportamentais para se envolver em
certos comportamentos publicamente
observáveis como reação a estímulos
externos particulares.[45][46][47] Nesta
visão, ter um pensamento particular é o
mesmo que ter uma disposição para se
comportar de uma certa maneira. Esta
visão é frequentemente motivada por
considerações empíricas: é muito difícil
estudar o pensamento como um
processo mental privado, mas é muito
mais fácil estudar como os organismos
reagem a uma certa situação com um
determinado comportamento.[47] Neste
sentido, a capacidade de resolver
problemas não através dos hábitos
existentes, mas através de novas
abordagens criativas é particularmente
relevante.[48] O termo "behaviorismo" às
vezes também é usado em um sentido
ligeiramente diferente quando aplicado
ao pensamento para se referir a uma
forma específica de teoria de fala
interna.[49] Esta visão se concentra na
ideia de que a fala interna relevante é
uma forma derivada da fala externa
regular.[1] Este sentido se sobrepõe a
como o behaviorismo é entendido mais
comumente na filosofia da mente, já que
estes atos de fala interna não são
observados pelo pesquisador, mas
meramente inferidos a partir do
comportamento inteligente do sujeito.[49]
Isto permanece fiel ao princípio
behaviorista geral de que a evidência
comportamental é necessária para
qualquer hipótese psicológica.[47]

Um problema para o behaviorismo é que


a mesma entidade muitas vezes se
comporta de maneira diferente, apesar
de estar na mesma situação de
antes.[50][51] Este problema consiste no
fato de que pensamentos individuais ou
estados mentais geralmente não
correspondem a um comportamento
particular. Assim, pensar que a torta é
saborosa não leva automaticamente a
comê-la, já que vários outros estados
mentais ainda podem inibir este
comportamento, por exemplo, a crença
de que seria indelicado fazê-lo ou que a
torta está envenenada.[52][53]

Computacionalismo
As teorias computacionalista do
pensamento, frequentemente
encontradas nas ciências cognitivas,
entendem o pensamento como uma
forma de processamento de
informações.[41][54][45] Estas visões se
desenvolveram com o surgimento dos
computadores na segunda parte do
século XX, quando vários teóricos viram
o pensamento em analogia com as
operações dos computadores.[54] Em
tais pontos de vista, as informações
podem ser codificadas de forma
diferente no cérebro, mas, em princípio,
as mesmas operações ocorrem lá
também, correspondendo ao
armazenamento, transmissão e
processamento de informações.[1][13]
Mas, embora esta analogia tem alguma
atração intuitiva, os teóricos lutam para
dar uma explicação mais explícita do
que é a computação. Outro problema
consiste em explicar o sentido em que o
pensamento é uma forma de
computação.[45] A visão
tradicionalmente dominante define a
computação em termos de máquinas de
Turing, embora os relatos
contemporâneos muitas vezes se
concentrem em redes neurais para suas
analogias.[41] Uma máquina de Turing é
capaz de executar qualquer algoritmo
baseando-se em alguns princípios muito
básicos, tais como ler um símbolo de
uma célula, escrever um símbolo em
uma célula e executar instruções com
base nos símbolos lidos.[41] Desta
maneira, é possível realizar o raciocínio
dedutivo seguindo as regras de
inferência da lógica formal, além de
simular muitas outras funções da mente,
como processamento da linguagem,
tomada de decisões e controle
motor.[54][45] Mas o computacionalismo
não afirma apenas que o pensamento é,
em algum sentido, semelhante à
computação. Em vez disso, afirma que
pensar é apenas uma forma de
computação ou que a mente é uma
máquina de Turing.[45]

As teorias computacionalistas do
pensamento são às vezes divididas em
abordagens funcionalistas e
representacionalistas.[45] As abordagens
funcionalistas definem os estados
mentais através de seus papéis causais,
mas permitem tanto eventos externos
quanto internos em sua rede
causal.[55][56][57] O pensamento pode ser
visto como uma forma de programa que
pode ser executado da mesma maneira
por muitos sistemas diferentes,
incluindo humanos, animais e até robôs.
De acordo com uma dessas visões, se
algo é um pensamento depende apenas
de seu papel "na produção de mais
estados internos e saídas verbais".[58][55]
O representacionalismo, por outro lado,
enfoca as características
representacionais dos estados mentais e
define os pensamentos como
sequências de estados mentais
intencionais.[59][45] Neste sentido, o
computacionalismo é frequentemente
combinado com a hipótese da
linguagem do pensamento ao interpretar
estas sequências como símbolos cuja
ordem é regida por regras
sintáticas.[45][32]
Vários argumentos foram levantados
contra o computacionalismo. Em um
sentido, parece trivial, já que quase
qualquer sistema físico pode ser
descrito como executando computações
e, portanto, como pensando. Por
exemplo, foi argumentado que os
movimentos moleculares em uma
parede regular podem ser entendidos
como a computação de um algoritmo, já
que são "isomórficos à estrutura formal
do programa" em questão sob a
interpretação correta.[45] Isto levaria à
conclusão implausível de que a parede
está pensando. Outra objeção se
concentra na ideia de que o
computacionalismo capta apenas
alguns aspectos do pensamento, mas é
incapaz de explicar outros aspectos
cruciais da cognição humana.[45][54]

Tipos de pensamento
Uma grande variedade de tipos de
pensamento é discutida na literatura
acadêmica. Uma abordagem comum os
divide naquelas formas que visam a
criação de conhecimento teórico e
naquelas que visam a produção de
ações ou decisões corretas.[21] Mas não
existe uma taxonomia universalmente
aceita que resuma todos esses tipos. Em
alguns casos, o mesmo pensamento
particular pode pertencer a diferentes
categorias ao mesmo tempo. Também
pode depender da definição de
pensamento se alguns dos tipos listados
aqui realmente se qualificam como
pensamento.

Entreter, julgar e raciocinar

Pensar é muitas vezes identificado com


o ato de julgar. Um juízo é uma operação
mental na qual uma proposição é
evocada e depois afirmada ou
negada.[6][60] Envolve decidir em que
acreditar e visa determinar se a
proposição julgada é verdadeira ou
falsa.[61][62] Várias teorias de juízo foram
propostas. A abordagem
tradicionalmente dominante é a teoria da
combinação. Afirma que os juízos
consistem na combinação de
conceitos.[63] Nesta visão, julgar que
"todos os homens são mortais" é
combinar os conceitos "homem" e
"mortal". Os mesmos conceitos podem
ser combinados de diferentes maneiras,
correspondendo a diferentes formas de
juízo, por exemplo, como "alguns
homens são mortais" ou "nenhum
homem é mortal".[64]

Outras teorias do juízo se concentram


mais na relação entre a proposição
julgada e a realidade. Segundo Franz
Brentano, um juízo é uma crença ou uma
descrença na existência de alguma
entidade.[63][65] Neste sentido, existem
apenas duas formas fundamentais de
juízo: "A existe" e "A não existe". Quando
aplicada à frase "todos os homens são
mortais", a entidade em questão é
"homens imortais", dos quais se diz que
não existem.[63][65] Importante para
Brentano é a distinção entre a mera
representação do conteúdo do juízo e a
afirmação ou a negação do
conteúdo.[63][65] A mera representação
de uma proposição é muitas vezes
referida como "entreter uma proposição".
Este é o caso, por exemplo, quando se
considera uma proposição, mas ainda
não se decidiu se é verdadeira ou
falsa.[63][65] O termo "pensar" pode se
referir tanto a julgar como a mero
entreter. Esta diferença é muitas vezes
explícita na forma como o pensamento é
expresso: "pensar que" geralmente
envolve um juízo, enquanto "pensar em"
refere-se à representação neutra de uma
proposição sem uma crença associada.
Neste caso, a proposição é meramente
entretida, mas ainda não julgada.[19]
Algumas formas de pensamento podem
envolver a representação de objetos sem
qualquer proposição, como quando
alguém está pensando em sua avó.[6]

O raciocínio é uma das formas mais


paradigmáticas do pensamento. É o
processo de tirar conclusões a partir de
premissas ou evidências. Os tipos de
raciocínio podem ser divididos em
raciocínio dedutivo e não dedutivo. O
raciocínio dedutivo é governado por
certas regras de inferência, que
garantem a verdade da conclusão se as
premissas são verdadeiras.[1][66] Por
exemplo, dadas as premissas "todos os
homens são mortais" e "Sócrates é um
homem", segue-se dedutivamente que
"Sócrates é mortal". O raciocínio não
dedutivo, também conhecido como
raciocínio derrotável ou raciocínio não
monotônico, ainda é racionalmente
convincente, mas a verdade da
conclusão não é garantida pela verdade
das premissas.[67] A indução é uma
forma de raciocínio não dedutivo, por
exemplo, quando se conclui que "o sol
nascerá amanhã" com base nas
experiências de todos os dias anteriores.
Outras formas de raciocínio não
dedutivo incluem a inferência à melhor
explicação e o raciocínio analógico.[68]

As falácias são formas defeituosas de


pensamento que vão contra as normas
de raciocínio correto. As falácias formais
dizem respeito a inferências defeituosas
encontradas no raciocínio
dedutivo.[69][70] Negar o antecedente é
um tipo de falácia formal, por exemplo:
"Se Otelo é solteiro, então ele é homem.
Otelo não é solteiro. Portanto, Otelo não
é homem".[1][71] As falácias informais,
por outro lado, aplicam-se a todos os
tipos de raciocínio. A fonte de sua falha
se encontra no conteúdo ou no contexto
do argumento.[72][69][73] Isto é muitas
vezes causado por expressões
ambíguas ou vagas na linguagem
natural,[74] como em "Os veleiros usam
velas. As velas são feitas de cera.
Portanto, os veleiros usam cera." Um
aspecto importante das falácias é que
elas parecem ser racionalmente
convincentes à primeira vista e, assim,
seduzem as pessoas a aceitá-las e
cometê-las.[69] Se um ato de raciocínio
constitui uma falácia não depende de se
as premissas são verdadeiras ou falsas,
mas de sua relação com a conclusão e,
em alguns casos, do contexto.[1]

Formação de conceitos

Conceitos são noções gerais que


constituem os elementos fundamentais
do pensamento.[75][76] São regras que
governam como os objetos são
ordenados em diferentes classes.[77][78]
Uma pessoa só pode pensar em uma
proposição se possuir os conceitos
envolvidos nesta proposição.[79] Por
exemplo, a proposição "vombates são
animais" envolve os conceitos "vombate"
e "animal". Alguém que não possui o
conceito "vombate" ainda pode ser
capaz de ler a frase, mas não pode
entreter a proposição correspondente. A
formação de conceitos é uma forma de
pensar na qual novos conceitos são
adquiridos.[78] Envolve familiarizar-se
com os traços característicos
compartilhados por todas as instâncias
do tipo de entidade correspondente e
desenvolver a capacidade de identificar
casos positivos e negativos. Este
processo geralmente corresponde ao
aprendizado do significado da palavra
associada ao tipo em questão.[77][78]
Existem várias teorias sobre como os
conceitos e a possessão de conceitos
devem ser entendidos.[75]

De acordo com uma visão popular, os


conceitos devem ser entendidos em
termos de habilidades. Nesta visão, dois
aspectos centrais caracterizam a
possessão de conceitos: a habilidade de
discriminar entre casos positivos e
negativos, e a habilidade de tirar
inferências deste conceito a conceitos
relacionados. A formação de conceitos
corresponde à aquisição dessas
habilidades.[79][80][75] Foi sugerido que os
animais também são capazes de
aprender conceitos em certa medida.
Isto se deve à sua capacidade de
discriminar entre diferentes tipos de
situações e ajustar seu comportamento
de acordo.[77][81]

Resolução de problemas

No caso da resolução de problemas, o


pensamento visa alcançar um objetivo
predefinido, superando certos
obstáculos.[7][1][78] Este processo muitas
vezes envolve duas formas diferentes de
pensamento. Por um lado, o pensamento
divergente visa encontrar tantas
soluções alternativas quanto possível.
Por outro lado, o pensamento convergente
tenta reduzir o leque de alternativas aos
candidatos mais promissores.[1][82][83]
Alguns pesquisadores identificam várias
etapas no processo de resolução de
problemas. Estes passos incluem
reconhecer o problema, tentar entender
sua natureza, identificar critérios gerais
que a solução deve e cumprir, decidir
como esses critérios devem ser
priorizados, monitorar o progresso e
avaliar os resultados.[1]
Uma distinção importante diz respeito
ao tipo de problema que é enfrentado.
Para problemas bem estruturados, é fácil
determinar quais passos devem ser
tomados para resolvê-los, mas executar
esses passos ainda pode ser difícil.[1][84]
Para problemas mal estruturados, por
outro lado, não está claro quais passos
devem ser tomados, ou seja, não há uma
fórmula clara que conduza ao sucesso
se seguida corretamente. Neste caso, a
solução às vezes vir em um lampejo de
inspiração em que o problema é visto de
repente sob uma nova luz.[1][84] Outra
maneira de categorizar diferentes
formas de resolução de problemas é
distinguir entre algoritmos e
heurísticas.[78] Um algoritmo é um
procedimento formal no qual cada passo
é claramente definido. Garante o
sucesso se aplicado corretamente.[1][78]
A multiplicação longa geralmente
ensinada na escola é um exemplo de um
algoritmo para resolver o problema de
multiplicar números grandes. As
heurísticas, por outro lado, são
procedimentos informais. São regras
gerais grosseiras que tendem a
aproximar o pensador da solução, mas o
sucesso não é garantido em todos os
casos, mesmo se seguidas
corretamente.[1][78] Exemplos de
heurísticas são trabalhar para frente e
trabalhar para trás. Estas abordagens
envolvem planejar um passo de cada
vez, seja começando no início e
avançando ou começando no final e
retrocedendo. Assim, ao planejar uma
viagem, pode-se planejar as diferentes
etapas da viagem da origem ao destino
na ordem cronológica de como a viagem
será realizada, ou na ordem inversa.[1]

Obstáculos à resolução de problemas


podem surgir da falha do pensador em
levar em conta certas possibilidades,
fixando-se em uma linha de ação
específica.[1] Há diferenças importantes
entre como os novatos e os
especialistas resolvem problemas. Por
exemplo, os especialistas tendem a
alocar mais tempo para conceituar o
problema e trabalhar com
representações mais complexas,
enquanto os novatos tendem a dedicar
mais tempo à execução de soluções
putativas.[1]

Deliberação e decisão

A deliberação é uma forma importante


de pensamento prático. Visa formular
possíveis cursos de ação e avaliar seu
valor considerando as razões a favor e
contra eles.[85] Isso envolve previsão
para antecipar o que pode acontecer.
Com base nesta previsão, diferentes
cursos de ação podem ser formulados
para influenciar o que vai acontecer. As
decisões são uma parte importante da
deliberação. Trata-se de comparar
cursos de ação alternativos e escolher o
mais favorável.[66][21] A teoria da decisão
é um modelo formal de como os agentes
racionais ideais tomariam
decisões.[78][86][87] Baseia-se na ideia de
que devem sempre escolher a alternativa
com o maior valor esperado. Cada
alternativa pode levar a vários resultados
possíveis, cada um dos quais tem um
valor diferente. O valor esperado de uma
alternativa consiste na soma dos valores
de cada resultado associado a ela
multiplicado pela probabilidade de que
este resultado ocorra.[86][87] De acordo
com a teoria da decisão, uma decisão é
racional se o agente escolhe a
alternativa associada ao maior valor
esperado, avaliada a partir da
perspectiva do próprio agente.[86][87]

Vários teóricos enfatizam a natureza


prática do pensamento, ou seja, que o
pensamento é normalmente guiado por
algum tipo de tarefa que visa resolver.
Neste sentido, o pensamento tem sido
comparado ao método de tentativa e
erro que se observa no comportamento
animal quando confrontado com um
novo problema. Nesta visão, a diferença
importante é que este processo
acontece internamente como uma forma
de simulação.[1] Este processo é
normalmente muito mais eficiente, pois
uma vez que a solução é encontrada no
pensamento, apenas o comportamento
correspondente à solução encontrada
deve ser realizado externamente e não
todos os outros.[1]

Memória episódica e imaginação

Quando o pensamento é entendido em


um sentido amplo, inclui tanto a
memória episódica quanto a
imaginação.[20] Na memória episódica,
eventos experimentados no passado são
revividos.[88][89][90] É uma forma de
viagem mental no tempo na qual a
experiência passada é
reexperimentada.[90][91] Mas isto não
constitui uma cópia exata da experiência
original, pois a memória episódica
envolve aspectos e informações
adicionais não presentes na experiência
original. Isto inclui tanto um sentimento
de familiaridade quanto informações
cronológicas sobre o evento passado em
relação ao presente.[88][90] A memória
visa representar como as coisas
realmente foram no passado, em
contraste com a imaginação, que
apresenta objetos sem o objetivo de
mostrar como as coisas realmente são
ou foram.[92] Devido a este elo perdido
com a realidade, mais liberdade está
envolvida na maioria das formas de
imaginação: seu conteúdo pode ser
livremente variado, alterado e
recombinado para criar novos arranjos
nunca antes experimentados.[93] A
memória episódica e a imaginação têm
em comum com outras formas de
pensamento que podem surgir
internamente sem qualquer estimulação
dos órgãos sensoriais.[94][93] Mas ainda
estão mais próximas da sensação que
formas de pensamento mais abstratas,
pois apresentam conteúdos sensoriais
que, pelo menos em princípio, também
poderiam ser percebidos.

Pensamento inconsciente

O pensamento consciente é a forma


paradigmática de pensar e é muitas
vezes o foco da pesquisa
correspondente. Mas foi argumentado
que algumas formas de pensamento
também acontecem no nível
inconsciente.[9][10][4][5] O pensamento
inconsciente é o pensamento que
acontece em segundo plano sem ser
experimentado. Portanto, não é
observado diretamente. Em vez disso,
sua existência é geralmente inferida por
outros meios.[10] Por exemplo, quando
alguém é confrontado com uma decisão
importante ou um problema difícil, pode
não ser capaz de resolvê-lo de imediato.
Mas então, mais tarde, a solução pode
aparecer de repente diante da pessoa,
embora nenhum passo consciente de
pensamento tenha sido dado em direção
a esta solução nesse ínterim.[10][9] Em
tais casos, o trabalho cognitivo
necessário para chegar a uma solução é
muitas vezes explicado em termos de
pensamentos inconscientes. A ideia
central é que uma transição cognitiva
aconteceu e precisamos postular
pensamentos inconscientes para poder
explicar como aconteceu.[10][9]

Foi argumentado que os pensamentos


conscientes e inconscientes diferem não
apenas em sua relação com a
experiência, mas também em suas
capacidades. De acordo com os teóricos
do pensamento inconsciente, por
exemplo, o pensamento consciente se
destaca em problemas simples com
poucas variáveis, mas é superado pelo
pensamento inconsciente quando
problemas complexos com muitas
variáveis estão envolvidos.[10][9] Isto às
vezes é explicado através da afirmação
de que o número de itens em que se
pode pensar conscientemente ao
mesmo tempo é bastante limitado,
enquanto o pensamento inconsciente
carece de tais limitações.[10] Mas outros
pesquisadores rejeitaram a afirmação de
que o pensamento inconsciente é muitas
vezes superior ao pensamento
consciente.[95][96] Outras sugestões para
a diferença entre as duas formas de
pensamento incluem que o pensamento
consciente tende a seguir leis lógicas
formais, enquanto o pensamento
inconsciente depende mais do
processamento associativo, e que
apenas o pensamento consciente é
conceitualmente articulado e acontece
através do meio da linguagem.[10][97]

Em várias disciplinas

Biologia

Um neurônio (também chamado de


célula nervosa) é uma célula excitável no
sistema nervoso que processa e
transmite informação por sinais
eletroquímicos. Neurônios são o
componente principal do cérebro, a
medula espinhal dos vertebrados, Ventral
nerve cord nos invertebrados, e os nervos
periféricos. Existem vários tipos de
neurônios especializados: neurônios
sensoriais respondem ao toque, som, luz
e outros numerosos estímulos que
afetam as células dos órgãos sensoriais
que então envia sinais para a medula
espinhal e cérebro. Os neurônios
motores recebem sinais do cérebro e da
medula espinhal e causam a contração
muscular e afetam glândulas.
Interneurônios conectam neurônios a
outros neurônios dentro do cérebro e
medula espinhal. Neurônios respondem
a estímulos, e comunicam a presença do
estímulo para o sistema nervoso central,
que processa a informação e envia uma
resposta a outra parte do corpo para
ação. Neurônios não passam por mitose,
e usualmente não podem ser
substituídos depois de destruídos,
apesar de astrócitos terem sido
observados se transformando em
neurônios já que eles algumas vezes são
pluripotentes.

Psicologia

Psicólogos têm se concentrado no


pensar como uma manifestação
intelectual com objetivo de responder a
uma questão ou a solução de um
problema prático. Para Skinner, o
pensamento pode ser compreendido
como um comportamento privado,
verbal ou não verbal, encoberto, ou seja,
não manifesto no sentido de que não
pode ser detectado por outras pessoas
e, que necessita ser explicado ou
deduzido.[98]

A psicologia cognitiva é um ramo da


psicologia que investiga os processos
mentais internos como a resolução de
problemas, memória, e linguagem.

A escola do pensamento surgida com


esta aproximação é conhecida como
cognitivismo, que está interessada em
como as pessoas representam
mentalmente o processamento da
informação. Ela tem sua fundação na
psicologia gestalt de Max Wertheimer,
Wolfgang Köhler, e Kurt Koffka,[99] e no
trabalho de Jean Piaget, que
providenciou a teoria dos estágios/fases
que descrevem o desenvolvimento
cognitivo das crianças. Psicólogos
cognitivos usam aproximações
psicofísicas e experimentais para
entender, diagnosticar e solucionar
problemas, se concentrando nos
processos mentais que mediam entre o
estímulo e a resposta. Segundo a teoria
cognitiva a solução de problemas toma
forma de regras algorítmicas que não
são necessariamente compreensíveis
mas que prometem uma solução, ou
regras heurísticas que são
compreensíveis mas que nem sempre
garantem a solução. A ciência cognitiva
se diferencia da psicologia cognitiva no
sentido de implementar algoritmos que
pretendem simular o comportamento
humano nos computadores. Em outras
instâncias, soluções podem ser
encontradas através de insight, perceber
de repente o relacionamento das coisas.

Id, ego e superego são as três partes do


"aparato psíquico" definido por Sigmund
Freud com seu modelo estrutural da
psique; eles são teoricamente os três
blocos fundamentais ao descrever a vida
em termos de atividade e interação
mental. De acordo com esse modelo, o
instinto não-coordenado tende a ser o
"id"; a parte realista e organizada da
psiquê o "ego", e a função crítica e moral
o "superego".[100]

O inconsciente foi considerado por


Freud através da evolução de sua teoria
psicoanalítica a força senciente da
vontade influenciada pelo desejo
humano e ainda assim operando bem
abaixo da percepção da mente
consciente. Para Freud, o inconsciente é
um armazenamento de desejos e
necessidades movidas pelo instinto.
Enquanto pensamentos passados e
reminiscentes possam ser escondidos
da consciência imediata, eles
direcionam o pensamento e os
sentimentos do indivíduo através do
inconsciente.[101]

Para psicoanalistas, o inconsciente não


inclui tudo o que não é consciente, mas
apenas o que é reprimido ativamente
pelo pensamento consciente ou o que a
pessoa é avers a pensar
conscientemente. Esta visão coloca o
indivíduo como sendo adversário de seu
inconsciente, lutando para manter
escondido o que está inconsciente. Se a
pessoa sente dor, tudo o que ela pode
pensar é aliviar a dor. Todos os seus
desejos, para acabar com a dor ou
aproveitar algo, comandam a mente a
fazer algo. Para Freud, o inconsciente
era um repositório de ideias e desejos
não aceitáveis socialmente, memórias
traumáticas, e emoções dolorosas
deixadas de lado pela mente pelo
mecanismo de repressão psicológica.
Entretanto, o conteúdo não precisa ser
necessariamente apenas negativo. Na
visão psicanalítica, o inconsciente é a
força que só pode ser reconhecida pelos
seus efeitos - ele se expressa através
dos sintomas.[102]
Sociologia

A psicologia social é o estudo de como


as pessoas e grupos interagem.
Acadêmicos nesta área interdisciplinar
são tipicamente ou psicologistas ou
sociologistas, apesar de todos os
psicólogos sociais usarem tanto o
indivíduo como o grupo como suas
unidades de análise.[103]

Apesar de suas similaridades,


pesquisadores psicológicos e
sociológicos tendem a diferenciar em
suas metas, aproximações, métodos e
terminologia. Eles também favorecem
diferentes jornais acadêmicos e
sociedades científicas. O maior período
de colaboração entre sociologistas e
psicologistas foi durante os anos
imediatamente seguintes à Segunda
Guerra Mundial.[104] Apesar de ter havido
um aumento no isolamento e
especialização nos anos recentes,
permanece um certo grau de
sobreposição e influência entre as duas
disciplinas.[105]

O Inconsciente coletivo, às vezes


conhecido como subconsciente coletivo,
é um termo da psicologia analítica
criado por Carl Jung. É parte da mente
inconsciente, compartilhada por uma
sociedade, pessoas, ou toda a
humanidade, em um sistema
interconectado que é o produto de toda a
experiência comum e contêm conceitos
como ciência, religião, e moral. Enquanto
Sigmund Freud não distinguia entre a
"psicologia individual" e a "psicologia
coletiva", Jung distinguia o inconsciente
coletivo do subconsciente pessoal
particular de cada ser humano vivo. O
inconsciente coletivo é também
conhecido como "a reserva de
experiência da nossa espécie".[106]

No capítulo "Definições" do seminário de


Jung Tipos Psicológicos, na definição de
"coletivo" Jung se referiu a
representações coletivas, termo cunhado
por Levy-Bruhl no livro de 1910 How
Natives Think. Jung dizia que era isso
que descrevia o inconsciente coletivo.
Freud, por outro lado, não aceitava a
ideia de um inconsciente coletivo.

Filosofia

“ O que é mais instigante nestes


tempos instigantes é que ainda não
estamos pensando.[107] – Martin
Heidegger ”
O movimento de fenomenologia na
filosofia viu uma mudança radical na
forma como entendemos o pensamento.
A análise fenomenológica de Martin
Heidegger da estrutura existencial do
homem em Ser e Tempo lança uma nova
luz sobre a questão do pensar, trazendo
inquietação à cognição tradicional ou às
interpretações racionais do homem que
afetam o modo como entendemos o
pensamento. A noção do papel
fundamental da compreensão não
cognitiva em tornar possível a
consciência temática contribuiu na
discussão em torno da inteligência
artificial durante os anos 1970 e
1980.[108]

A filosofia da mente é um ramo de ideias


da filosofia analítica moderna que
estuda a natureza da mente, os eventos
mentais, funções mentais, propriedades
mentais, consciência e seus
relacionamentos com o corpo físico,
particularmente o cérebro. O problema
mente-corpo, isto é, o relacionamento
entre a mente e o corpo, é comumente
visto como a questão central da filosofia
da mente, apesar de haver outras
questões envolvendo a natureza da
mente que não envolvem sua relação
com o corpo físico.[109]

O problema corpo-mente se preocupa


em explicar a relação que existe entre a
mente, ou processo mental, e o estado
ou processo do corpo.[109] O principal
objetivo dos filósofos que trabalham
nesta área é determinar a natureza da
mente e dos estados/processos
mentais, e como - ou mesmo se - a
mente é afetada pelo corpo e pode afetá-
lo.

Nossas experiências perceptíveis


dependem dos estímulos que chegam
nos nossos vários órgãos sensoriais do
mundo exterior e esses estímulos
causam mudanças no nosso estado
mental, nos fazendo sentir algo, o que
pode ser bom ou ruim. O desejo de
alguém por uma fatia de pizza, por
exemplo, tende a fazer com que esta
pessoa mova seu corpo de uma maneira
e direção específica para obter o que ele
quer.

A questão é, então, como pode ser


possível que experiências conscientes
surjam de uma massa de matéria
cinzenta dotada de nada além de
propriedades eletroquímicas. Um
problema relacionado é o de explicar
como as atitudes proposicionais de
alguém (por exemplo, crenças e desejos)
podem causar que os neurônios desse
indivíduo trabalhem e seus músculos se
contraiam exatamente da maneira
correta. Esses são alguns dos enigmas
que têm sido enfrentados por
epistemólogos e filósofos da mente
desde pelo menos o tempo de René
Descartes.[110]

Fenomenologia

A fenomenologia é a ciência da estrutura


e dos conteúdos da experiência.[111][112]
O termo "fenomenologia cognitiva"
refere-se ao caráter experiencial do
pensamento ou que se sente ao
pensar.[4][113][114][6][115] Alguns teóricos
afirmam que não existe uma
fenomenologia cognitiva distintiva. Em
tal visão, a experiência de pensar é
apenas uma forma de experiência
sensorial.[115][116][117] De acordo com
uma versão, pensar envolve apenas
ouvir uma voz internamente.[116] De
acordo com outra, não há experiência de
pensar além dos efeitos indiretos que o
pensamento tem na experiência
sensorial.[4][113] Uma versão mais fraca
de tal abordagem permite que o
pensamento possa ter uma
fenomenologia distinta, mas afirma que
o pensamento ainda depende da
experiência sensorial porque não pode
ocorrer por si só. Nesta visão, os
conteúdos sensoriais constituem a base
a partir da qual o pensamento pode
surgir.[4][116][117]

Um experimento mental frequentemente


citado em favor da existência de uma
fenomenologia cognitiva distinta envolve
duas pessoas ouvindo um programa de
rádio em francês, uma que entende
francês e a outra que não.[4][113][114][118] A
ideia por trás deste exemplo é que
ambos os ouvintes escutam os mesmos
sons e, portanto, têm a mesma
experiência não cognitiva. Para explicar
a diferença, uma fenomenologia
cognitiva distinta deve ser postulada:
apenas a experiência da primeira pessoa
tem este caráter cognitivo adicional, pois
é acompanhada por um pensamento que
corresponde ao significado do que é
dito.[4][113][114][119] Outros argumentos
para a experiência de pensar
concentram-se no acesso introspectivo
direto ao pensamento ou no
conhecimento que o pensador tem de
seus próprios pensamentos.[4][113][114]

Os fenomenólogos também se
preocupam com os traços
característicos da experiência de pensar.
Fazer um juízo é uma das formas
prototípicas da fenomenologia
cognitiva.[114][120] Envolve a agência
epistêmica, na qual se considera uma
proposição e evidências a favor e contra
ela. Com base nesse raciocínio, a
proposição é afirmada ou rejeitada.[114]
Às vezes, argumenta-se que a
experiência da verdade é central para o
pensamento, ou seja, que o pensamento
visa representar como o mundo é.[6][113]
Compartilha esta característica com a
percepção, mas difere dela na forma
como representa o mundo: sem o uso de
conteúdos sensoriais.[6]

Um dos traços característicos


frequentemente atribuídos ao
pensamento e ao juízo é que são
experiências predicativas, em contraste
com a experiência pré-predicativa
encontrada na percepção
imediata.[121][122] Nessa visão, vários
aspectos da experiência perceptiva
assemelham-se a juízos sem serem
juízos no sentido estrito.[4][123][124] Por
exemplo, a experiência perceptiva da
frente de uma casa traz consigo várias
expectativas sobre aspectos da casa
não vistos diretamente, como o tamanho
e a forma de seus outros lados. Este
processo é às vezes chamado de
apercepção.[4][123] Estas expectativas
assemelham-se a juízos e podem estar
erradas. Este seria o caso quando se
descobrisse, ao caminhar ao redor da
"casa", que não é uma casa, mas apenas
uma fachada frontal de uma casa sem
nada atrás dela. Neste caso, as
expectativas perceptivas são frustradas
e o perceptor fica surpreso.[4] Há
desacordo sobre se esses aspectos pré-
predicativos da percepção regular
devem ser entendidos como uma forma
de fenomenologia cognitiva envolvendo
o pensamento.[4] Esta questão também é
importante para compreender a relação
entre pensamento e linguagem. A razão
disso é que as expectativas pré-
predicativas não dependem da
linguagem, que às vezes é tomada como
exemplo para o pensamento não
linguístico.[4] Vários teóricos
argumentaram que a experiência pré-
predicativa é mais básica ou
fundamental, já que a experiência
predicativa é, em certo sentido,
construída sobre ela e, portanto,
depende dela.[124][121][122]

Outra forma como os fenomenólogos


tentaram distinguir a experiência de
pensar de outros tipos de experiências é
em relação às intenções vazias, em
contraste com as intenções
intuitivas.[125][126] Neste contexto,
"intenção" significa que algum tipo de
objeto é experimentado. Nas intenções
intuitivas, o objeto é apresentado através
de conteúdos sensoriais. As intenções
vazias, por outro lado, apresentam seu
objeto de forma mais abstrata sem a
ajuda de conteúdos sensoriais.[125][4][126]
Assim, ao perceber um pôr-do-sol, ele é
apresentado através de conteúdos
sensoriais. O mesmo pôr-do-sol também
pode ser apresentado de forma não
intuitiva quando meramente se pensa
nele sem a ajuda de conteúdos
sensoriais.[126] Nesses casos, as
mesmas propriedades são atribuídas
aos objetos. A diferença entre estes
modos de apresentação não diz respeito
às propriedades atribuídas ao objeto
apresentado, mas a como o objeto é
apresentado.[125] Devido a esta
coincidência, é possível que as
representações pertencentes a
diferentes modos se sobreponham ou
divirjam.[6] Por exemplo, ao procurar os
óculos, pode-se pensar para si mesmo
que os deixou na mesa da cozinha. Essa
intenção vazia dos óculos sobre a mesa
da cozinha se cumpre então
intuitivamente quando se vê-los lá ao
chegar na cozinha. Desta forma, uma
percepção pode confirmar ou refutar um
pensamento, dependendo de se as
intuições vazias são cumpridas mais
tarde ou não.[6][126]

Logosofia

A Logosofia, funciona em prol da auto-


superação humana, por processos de
evolução consciente, sabendo-se que a
sabedoria soberana pertence a Deus.
Considera os pensamentos entidades
psicológicas autônomas que atuam, em
geral, independentemente da vontade do
indivíduo e gravitam sobre ele de forma
muitas vezes despótica. Se geram na
mente humana, onde nascem e
cumprem suas funções sob a influência
de estados psíquicos ou morais,
próprios ou de outrem.[127][128]

Sobre o ato de pensar, define-se como


um esforço consciente que habilita uma
função cerebral, para que a mente possa
atuar, coordenando os elementos
dispersos que entrarão na formação de
um pensamento cuja solução se busca.
[carece de fontes

Quanto à natureza e percepção dos


pensamentos, Pecotche (2005, p.55)
afirma que:
“ Os pensamentos, apesar de sua
imaterialidade, são tão visíveis e
tangíveis como se fossem de
natureza corpórea, já que, se é
possível ver com os olhos e palpar
com as mãos físicas a um
ser ou objeto desta última
manifestação, os pensamentos
podem ser vistos com os olhos da
inteligência e palpados com as
mãos do entendimento, capazes de
comprovar plenamente sua
realidade subjetiva.[127] ”
A Logosofia estabeleceu uma quádrupla
e interdependente classificação de
pensamentos, a saber:[128]
Por sua origem:
Próprios
Alheios
Por seu valor:
Positivos
Negativos
Por sua natureza:
Autônomos
Dependentes da inteligência e da
vontade
Pela área mental de influência ou
gravitação sobre a vida do ser:
Intermitentes
Dominantes ou obsessivos
Esta é uma das formas de classificação
logosófica mas não a única. Na
Logosofia se mostra como de
fundamental importância identificar e
classificar os pensamentos, visto que
efetuada tal classificação que a princípio
se consiga fazer, já não será difícil
proceder à sua seleção, e esta deverá
ser seguida por uma superação
constante de tais pensamentos, com
base no estudo e nas experiências que
surjam à medida que destes se faça uso
no curso do processo de evolução que
se inicia.[127]

Patologias
Os transtornos do pensamento podem
ser divididos em transtornos de curso,
de conteúdo do pensamento e, em
certos casos se adiciona um terceiro
grupo, os transtornos de vivência do
pensamento.

Transtornos no curso do
pensamento

O curso do pensamento é o caminho que


segue o pensamento para raciocinar,
falar, informar, etc, e inclui a fluidez do
pensamento, como se formulam,
organizam, e apresentam os
pensamentos de um indivíduo. Em todo
raciocínio há um fio condutor que leva
um pensamento a outro. Este fio pode
conter falhas, que causam os
transtornos no curso de pensamento.

Transtornos da velocidade

Os transtornos da velocidade incluem


patologias que afetam a quantidade e a
velocidade dos pensamentos. Seus
principais transtornos são os
seguintes:[129]

Taquipsiquia - aceleração do curso do


pensamento;
Fuga de ideias - caso extremo da
Taquipsiquia, em que o pensamento
parece saltar subitamente de um tema
a outro;
Bradipsiquia - lentificação do curso do
pensamento;
Bloqueio de pensamento, interrupção
brusca do pensamento, o qual é
reiniciado logo após retomando o
curso anterior ou, o que é mais
comum, um curso diferente.
Transtornos da forma

Os transtornos da forma propriamente


dita incluem patologias de
direcionalidade e a continuidade do
pensamento. Os mais significativos
incluem:[129]
Pensamento circunstancial: quando a
informação compartilhada é
excessiva, redundante e, geralmente,
não relacionada com o tema;
Pensamento divagatório;
Pensamento tangencial:
Pensamento prolixo: incapacidade de
extrair os conteúdos mentais
essenciais para alcançar a conclusão
do pensamento: mas sem perda da
ideia diretriz;
Disgregação;
Incoerência;
Perseveração de pensamento:
repetição periódica e automática de
palavras relacionadas com a ideia
diretriz, que são intercaladas no curso
do pensamento interferindo no seu
fluxo.
Pensamento rígido: o curso é
perturbado pela persistência de uma
ideia que tem preferência e resistência
em ser abandonada;
Pensamento estereotipado: repetição
de palavras ou frases que são
intercaladas no curso do pensamento,
não participam do tema, não desviam
e não interferem com a ideia diretriz. A
fluidez do curso é normal;
Pensamento verbigerado: repetição de
palavras ou frases, que não participam
do pensamento, de forma
intempestiva e automática, sem
sentido e sem lógica;
Pensamento desagregado: perda da
soberania da ideia diretriz.

Transtornos de conteúdo de
pensamento

Os principais transtornos incluem:[129]

Pensamento incoerente: decorre de


uma alteração da consciência
(diminuição da lucidez);
Pensamento obsessivo;
Pensamento delirante;
Percepção delirante: é a
atribuição de um significado
anormal a uma percepção normal;
Ocorrência delirante: resulta de
uma crença puramente subjetiva
sobre si mesmo e seus conteúdos
podem ser místicos, de
perseguição, de grandeza, de
prejuízo, de ciúmes, de influência
e de relação;
Reação deliróide: é baseada em
um determinado e preciso estado
de ânimo, a partir do qual se
tornam compreensíveis a
significação e as referências
anormais.
Preocupações;
Ideias falsas: geralmente reversíveis;
Ideias fóbicas;
Pensamento mágico.

Conceitos e teorias
relacionados

Leis do pensamento

Tradicionalmente, o termo "leis do


pensamento" refere-se a três leis
fundamentais da lógica: o princípio da
não-contradição, o princípio do terceiro
excluído e o princípio da
identidade.[130][131] Estas leis por si só
não são suficientes como axiomas da
lógica, mas podem ser vistas como
precursoras importantes da
axiomatização moderna da lógica. O
princípio da não-contradição afirma que,
para qualquer proposição, é impossível
que tanto ela como sua negação sejam
verdadeiras: . De acordo com
o princípio do terceiro excluído, para
qualquer proposição, ou ela ou seu
oposto é verdadeira: . O princípio
da identidade afirma que qualquer objeto
é idêntico a si mesmo:
.[130][131] Há diferentes concepções de
como as leis do pensamento devem ser
entendidas. As interpretações mais
relevantes para o pensamento são
entendê-las como leis prescritivas de
como se deve pensar ou como leis
formais de proposições que são
verdadeiras apenas por causa de sua
forma e independentemente de seu
conteúdo ou contexto.[131] As
interpretações metafísicas, por outro
lado, as veem como expressando a
natureza do "ser como tal".[131]

Embora haja uma aceitação muito ampla


destas três leis entre os lógicos, elas não
são universalmente aceitas.[130][131]
Aristóteles, por exemplo, sustentava que
há alguns casos em que o princípio do
terceiro excluído é falsa. Isto diz respeito
principalmente a eventos futuros
incertos. Em sua opinião, atualmente
"não é nem verdadeiro nem falso que
amanhã haverá uma batalha
naval".[130][131] A lógica intuicionista
moderna também rejeita o princípio do
terceiro excluído. Esta rejeição baseia-se
na ideia de que a verdade matemática
depende da verificação através de uma
prova. O princípio falha para casos em
que tal prova não é possível, que existem
em todos os sistemas formais
suficientemente fortes, de acordo com
os teoremas de incompletude de
Gödel.[132][133][130][131] Os dialeteístas, por
outro lado, rejeitam o princípio da não-
contradição, sustentando que algumas
proposições são tanto verdadeiras
quanto falsas. Uma motivação desta
posição é evitar certos paradoxos na
lógica clássica e na teoria dos
conjuntos, como o paradoxo do
mentiroso e o paradoxo de Russell. Um
de seus problemas é encontrar uma
formulação que contorne o princípio da
explosão, ou seja, que qualquer coisa
decorre de uma contradição.[134][135][136]

Algumas formulações das leis do


pensamento incluem uma quarta lei: o
princípio de razão suficiente.[131] Afirma
que tudo tem uma razão, fundamento ou
causa suficiente. Está intimamente
ligado à ideia de que tudo é inteligível ou
pode ser explicado em referência a sua
razão suficiente.[137][138] De acordo com
essa ideia, deveria haver sempre uma
explicação completa, pelo menos em
princípio, para questões como porque o
céu é azul ou porque a Segunda Guerra
Mundial aconteceu. Um problema para
incluir este princípio entre as leis do
pensamento é que ele é um princípio
metafísico, a diferença das outras três
leis, que pertencem principalmente à
lógica.[138][131][137]

Pensamento contrafactual
O pensamento contrafactual envolve
representações mentais de situações e
eventos não reais, ou seja, do que é
"contrário aos fatos".[139][140] Geralmente
é condicional: visa avaliar qual seria o
caso se uma determinada condição
tivesse obtida.[141][142] Neste sentido,
tenta responder a perguntas do tipo "que
aconteceria se". Por exemplo, pensar
após um acidente que se estaria morto
se não tivesse usado o cinto de
segurança é uma forma de pensamento
contrafactual: assume, ao contrário dos
fatos, que não usou o cinto de
segurança e tenta avaliar o resultado
deste estado de coisas.[140] Neste
sentido, o pensamento contrafactual é
normalmente contrafactual apenas em
um pequeno grau, já que apenas alguns
fatos são alterados, como os relativos ao
cinto de segurança, enquanto a maioria
dos outros fatos são mantidos, como
aquele que a pessoa estava dirigindo,
seu gênero, as leis da física, etc.[139]
Quando entendido no sentido mais
amplo, há formas de pensamento
contrafactual que não envolvem nada
contrário aos fatos em absoluto.[142]
Este é o caso, por exemplo, quando se
tenta antecipar o que pode acontecer no
futuro se ocorrer um evento incerto e
esse evento realmente ocorre mais tarde
e traz consigo as consequências
antecipadas.[141] Neste sentido mais
amplo, o termo "condicional subjuntivo"
(subjunctive conditional) é às vezes
usado em vez de "condicional
contrafactual" (counterfactual
conditional).[142] Mas os casos
paradigmáticos do pensamento
contrafactual envolvem alternativas a
eventos passados.[139]

O pensamento contrafactual
desempenha um papel importante, pois
avaliamos o mundo ao nosso redor não
apenas pelo que realmente aconteceu,
mas também pelo que poderia ter
acontecido.[140] Os seres humanos têm
uma tendência maior a se envolver no
pensamento contrafactual depois que
algo ruim aconteceu por causa de algum
tipo de ação que o agente
realizou.[141][139] Neste sentido, muitos
arrependimentos estão associados ao
pensamento contrafactual no qual o
agente contempla como um resultado
melhor poderia ter sido obtido se tivesse
agido de forma diferente.[140] Estes
casos são conhecidos como
contrafactuais ascendentes, em
contraste com os contrafactuais
descendentes, nos quais o cenário
contrafactual é pior que a
realidade.[141][139] O pensamento
contrafactual ascendente é geralmente
experimentado como desagradável, já
que apresenta as circunstâncias reais
sob uma luz ruim. Isto contrasta com as
emoções positivas associadas ao
pensamento contrafactual
descendente.[140] Mas ambas as formas
são importantes, pois é possível
aprender com elas e ajustar o
comportamento de acordo para obter
melhores resultados no futuro.[140][139]

Experiências mentais

Os experimentos mentais envolvem


pensar em situações imaginárias, muitas
vezes com o objetivo de investigar as
possíveis consequências de uma
mudança na sequência real de
eventos.[143][144][145] É uma questão
controversa até que ponto os
experimentos mentais devem ser
entendidos como experimentos
reais.[146][147][148] São experimentos no
sentido de que uma determinada
situação é criada e se tenta aprender
com essa situação entendendo o que se
segue dela.[149][146] Eles diferem dos
experimentos regulares na medida em
que a imaginação é usada para criar a
situação e o raciocínio contrafactual é
empregado para avaliar o que se segue
dela, em vez de criá-la fisicamente e
observar as consequências através da
percepção.[150][144][146][145] O raciocínio
contrafactual, portanto, desempenha um
papel central nos experimentos de
pensamento.[151]

O argumento do quarto chinês é um


famoso experimento mental proposto
por John Searle.[152][153] Envolve uma
pessoa sentada em um quarto fechado,
encarregada de responder a mensagens
escritas em chinês. Essa pessoa não
sabe chinês, mas tem um livro de regras
gigante que especifica exatamente como
responder a qualquer mensagem
possível, semelhante a como um
computador reagiria às mensagens. A
ideia central desse experimento mental é
que nem a pessoa nem o computador
entendem chinês. Desta forma, Searle
pretende mostrar que os computadores
carecem de uma mente capaz de formas
mais profundas de compreensão, apesar
de agir de forma inteligente.[152][153]

Os experimentos mentais são


empregados para vários propósitos, por
exemplo, para entretenimento, educação
ou como argumentos a favor ou contra
teorias. A maioria das discussões se
concentra em seu uso como
argumentos. Este uso é encontrado em
campos como a filosofia, as ciências
naturais e a história.[144][148][147][146] É
controverso, pois há muita discordância
sobre o estado epistêmico dos
experimentos mentais, ou seja, quão
confiáveis eles são como evidências
para apoiar ou refutar uma
teoria.[144][148][147][146] Central para a
rejeição desse uso é o fato de que eles
pretendem ser uma fonte de
conhecimento sem a necessidade de
deixar a poltrona em busca de novos
dados empíricos. Os defensores dos
experimentos mentais geralmente
afirmam que as intuições que subjazem
e guiam os experimentos mentais são,
pelo menos em alguns casos,
confiáveis.[144][146] Mas os experimentos
mentais também podem falhar se não
forem devidamente apoiados por
intuições ou se forem além do que as
intuições suportam.[144][145] Neste último
sentido, às vezes são propostos
contraexperimentos mentais que
modificam ligeiramente o cenário
original para mostrar que as intuições
iniciais não podem sobreviver a esta
mudança.[144] Várias taxonomias de
experimentos mentais foram sugeridas.
Eles podem ser distinguidos, por
exemplo, por se são bem ou mal
sucedidos, pela disciplina que os utiliza,
por seu papel em uma teoria, ou por se
aceitam ou modificam as leis reais da
física.[145][144]

Pensamento crítico

O pensamento crítico é uma forma de


pensamento razoável, reflexiva e focada
em determinar o que acreditar ou como
agir.[154][155][156] Adere a vários padrões,
tais como clareza e racionalidade. Neste
sentido, envolve não apenas processos
cognitivos que tentam resolver o
problema em questão, mas, ao mesmo
tempo, processos metacognitivos
assegurando que ele cumpra seus
próprios padrões.[155] Isto inclui avaliar
tanto que o raciocínio em si é sólido
quanto que a evidência em que se
baseia é confiável.[155] Isto significa que
a lógica desempenha um papel
importante no pensamento crítico. Trata-
se não apenas da lógica formal, mas
também da lógica informal,
especificamente para evitar várias
falácias informais devido a expressões
vagas ou ambíguas na linguagem
natural.[155][74][73] Não existe uma
definição standard geralmente aceita de
"pensamento crítico", mas há uma
sobreposição significativa entre as
definições propostas em sua
caracterização do pensamento crítico
como cuidadoso e direcionado a
objetivos.[156] De acordo com algumas
versões, apenas as próprias
observações e experimentos do
pensador são aceitos como evidência no
pensamento crítico. Alguns o restringem
à formação de juízos, mas excluem a
ação como seu objetivo.[156]

Um exemplo concreto cotidiano de


pensamento crítico, devido a John
Dewey, envolve observar bolhas de
espuma movendo-se em uma direção
contrária às expectativas iniciais. O
pensador crítico tenta encontrar várias
explicações possíveis deste
comportamento e depois modifica
ligeiramente a situação original para
determinar qual é a explicação
correta.[156][157] Mas nem todas as
formas de processos cognitivamente
valiosos envolvem o pensamento crítico.
Chegar à solução correta de um
problema seguindo cegamente os
passos de um algoritmo não se qualifica
como pensamento crítico. O mesmo é
verdade se a solução for apresentada ao
pensador em um súbito lampejo de
inspiração e aceita de imediato.[156]

O pensamento crítico desempenha um


papel importante na educação: fomentar
a capacidade do aluno de pensar
criticamente é muitas vezes visto como
um objetivo educacional
importante.[156][155][158] Neste sentido, é
importante transmitir não apenas um
conjunto de crenças verdadeiras ao
aluno, mas também a capacidade de
tirar suas próprias conclusões e de
questionar crenças pré-existentes.[158]
As habilidades e disposições aprendidas
desta maneira podem beneficiar não
apenas o indivíduo, mas também a
sociedade em geral.[155] Os críticos da
ênfase no pensamento crítico na
educação argumentam que não há uma
forma universal de pensamento correto.
Em vez disso, afirmam que assuntos
diferentes dependem de padrões
diferentes e a educação deveria se
concentrar em transmitir essas
habilidades específicas do assunto em
vez de tentar ensinar métodos universais
de pensamento.[156][159] Outras objeções
baseiam-se na ideia de que o
pensamento crítico e a atitude
subjacente a ele envolvem vários vieses
injustificados, como egocentrismo,
objetividade distanciada, indiferença e
uma ênfase excessiva do teórico em
contraste com o prático.[156]

Pensamento positivo
O pensamento positivo é um tema
importante na psicologia positiva.[160]
Envolve concentrar a atenção nos
aspectos positivos da situação e, assim,
retirar a atenção de seus lados
negativos.[160] Isto é geralmente visto
como uma perspectiva global que se
aplica especialmente ao pensamento,
mas também inclui outros processos
mentais, como o sentimento.[160] Neste
sentido, está intimamente relacionado
ao otimismo. Inclui a expectativa de que
coisas positivas aconteçam no
futuro.[161][160] Essa perspectiva positiva
torna mais provável que as pessoas
tentem alcançar novos objetivos.[160]
Também aumenta a probabilidade de
continuar a lutar por objetivos pré-
existentes que parecem difíceis de
alcançar, em vez de simplesmente
desistir.[161][160]

Os efeitos do pensamento positivo ainda


não são exaustivamente pesquisados,
mas alguns estudos sugerem que há
uma correlação entre o pensamento
positivo e o bem-estar.[160] Por exemplo,
estudantes e mulheres grávidas com
uma perspectiva positiva tendem a lidar
melhor com situações
estressantes.[161][160] Isto às vezes é
explicado apontando que o estresse não
é inerente a situações estressantes, mas
depende de como o agente interpreta a
situação. Portanto, o estresse reduzido
pode ser encontrado em pensadores
positivos porque eles tendem a ver tais
situações de uma forma mais
positiva.[160] Mas os efeitos também
incluem o domínio prático em que os
pensadores positivos tendem a
empregar estratégias de enfrentamento
mais saudáveis quando confrontados
com situações difíceis.[160] Isso afeta,
por exemplo, o tempo necessário para se
recuperar totalmente das cirurgias e a
tendência de retomar o exercício físico
depois.[161]
Mas foi argumentado que se o
pensamento positivo realmente leva a
resultados positivos depende de vários
outros fatores. Sem esses fatores, pode
levar a resultados negativos. Por
exemplo, a tendência dos otimistas de
continuar se esforçando em situações
difíceis pode sair pela culatra se o curso
dos eventos estiver fora do controle do
agente.[161] Outro perigo associado ao
pensamento positivo é que ele pode
permanecer apenas no nível de fantasias
irrealistas e, assim, não fazer uma
contribuição prática positiva à vida do
agente.[162] O pessimismo, por outro
lado, pode ter efeitos positivos, pois
pode mitigar as decepções ao antecipar
falhas.[161][163]

O pensamento positivo é um tema


recorrente na literatura de autoajuda.[164]
Aqui, muitas vezes se afirma que se
pode melhorar significativamente a vida
tentando pensar positivamente, mesmo
que isso signifique fomentar crenças
contrárias às evidências.[165] Tais
afirmações e a eficácia dos métodos
sugeridos são controversas e são
criticadas devido à sua falta de
evidência científica.[165][166] No
movimento do Novo Pensamento, o
pensamento positivo figura na lei da
atração, a afirmação pseudocientífica de
que os pensamentos positivos podem
influenciar diretamente o mundo externo,
atraindo resultados positivos.[167]

Ver também
Anti- Entendim Inteligênc
intelectua ento ias
lismo História múltiplas
Atenção das Lógica
Autocons mentalida Meditaçã
ciência des o
Consider Intelectua Pensador
ação l es
Cuidado Inteligênc iluminista
ia s
Pensame Reflexão Teoria da
nto Represen modificab
crítico tação ilidade
Pensame Mental cognitiva
nto de estrutural
Sabedori
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Chabris-t.html) . The New York Times

Bibliografia
Luís María Gonzalo Sanz. Entre libertad
y determinismo. Genes, cerebro y
ambiente en la conducta humana.
Cristiandad: Madrid (2007). ISBN 978-
84-7057-519-8

Ligações externas

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