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O caduceu de Asclépio é apenas uma cobra enrolada em um bastão. O erro cometido acima é
bastante comum todavia, já que por ignorância, algumas entidades ligadas a medicina acabam
utilizando o símbolo do Caduceu, o bastão do deus Hermes, símbolo visto em áreas voltadas
ao comércio e a comunicação. Enquanto símbolo da psicologia médica é usado juntamente
com o emblema da psicologia, a letra grega "psi" = Ψ
Psicologia médica
Ver artigo principal: Psicologia médica
A perspectiva psicodinâmica
Ver artigo principal: Psicologia dinâmica
A perspectiva analítica
Ver artigo principal: Psicologia analítica
A perspectiva comportamentalista
Ver artigo principal: Behaviorismo
A perspectiva humanista
Ver artigo principal: Psicologia humanista
Em reação às correntes Comportamentalista e Psicodinâmica, surgiu nos anos 50 do
século XX a perspectiva existêncial-humanista, que vê o homem não como um ser
controlado por pulsões interiores nem por condições impostas pelo ambiente, mas como
um ser ativo e autônomo, que busca, conscientemente, seu próprio crescimento e
desenvolvimento, apresentando uma tendência à auto realização. A principal fonte de
conhecimento da abordagem psicológica humanista é o estudo biográfico, com a
finalidade de descobrir como a pessoa vivencia sua existência e entende sua
experiência, por meio de um introspeccionismo. Ao contrário do Comportamentalismo,
que valoriza a observação externa, a perspectiva humanista procura um entendimento
holístico do ser humano e está intimamente relacionada à epistemologia
fenomenológica. Exerceu grande influência sobre a psicoterapia.[11]
A perspectiva cognitiva
Ver artigo principal: Psicologia cognitiva
A perspectiva evolucionista
Ver artigo principal: Psicologia evolucionista
A perspectiva cultural
Ver artigo principal: Psicologia cultural-histórica
A perspectiva social
Ver artigo principal: Psicologia social
A psicologia social é composta por diversas teorias e práticas, sendo que, de forma
geral, seu ensino nos cursos de graduação em Psicologia também não apresentam uma
congruência de diretrizes. Em discussões mais calorosas a respeito do tema sobressai a
busca por uma forma de atuação com compromisso social, o que acaba desencadeando à
procura por teorias e metodologias de intervenção social.[28]
Seu início se deu nos Estados Unidos no período pós-guerra, já em nosso país o
desenvolvimento desta foi condicionado por um conjunto de determinações históricas
que condicionaram seus fundamentos e suas características. O contexto histórico no
qual surgiu a sistematização dos estudos dos fenômenos psicossociais (I Guerra
Mundial) impulsionou a necessidade de compreender as crises pelas quais a sociedade
estava passando, seus pontos de ruptura e reconstrução, e impacto sobre os indivíduos
da mesma.
Segundo o cientista Gustave Le Bon, a psicologia social possui uma proposição básica
de entendimento, sendo que os indivíduos que compõem um grupo, por mais distintos
que sejam no caráter individual, passam a compartilhar ideais e tomam suas atitudes
baseadas em uma mente coletiva, puramente distinta de suas crenças e diretrizes
individuais.[30]
Dessa forma, a ação de concordar com o grupo ocorre pois o indivíduo é convencido,
pela unanimidade das respostas, de que eles estão corretos, o que é chamado de
“conformidade informacional”. Contudo, o indivíduo também pode sentir-se
pressionado a concordar por temer ser repreendido pelo grupo por destoar, chamado de
“conformidade normativa”.[31]
Para ser capaz de ver o homem sob tantos e tão distintos aspectos a psicologia se vê na
necessidade de complementar seu conhecimento com o saber de outras ciências e áreas
do conhecimento. Assim, na parte da pesquisa teórica, a psicologia se encontra (ou
deveria se encontrar) em constante contato com a fisiologia, a biologia, a
etologia(ciência dos costumes), a neurologia e às neurociências (ligadas aos fatores
biológicos) e à antropologia, à sociologia, à etnologia, à história, à arqueologia, à
filosofia, à metafísica, à linguística à informática, à teologia e muitas outras ligadas aos
fatores socioculturais.
Assim, a noção do “eu” passou por grandes transformações, desde conceitos baseados
na religião até conceitos elaborados por grandes filósofos como René Descartes,
Immanuel Kant e Auguste Comte. A corrente positivista, elaborada por Comte, por
exemplo, teve grande importância epistemológica para a psicologia e reinou absoluta
por vários anos na psicologia. Além disso, essa teoria, baseada em quatro correntes
centrais (o empirismo, o reducionismo cartesiano, o mecanicismo e o determinismo), foi
responsável pela consolidação da psicologia experimental, assim como determinou o
status de ciência instrumentalizada e sistematizada à psicologia.