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Dr. Paulo Degrande- UFGD; Marcio Souza- IMAmt; Renildo Mion-UFR; Edmilson
Santos- SLC Agrícola; Jean- Louis Belot- IMAmt
O QUE É UM CONTAMINANTE?
Para a indústria têxtil: tudo o que não é fibra
Fotos:
10%
ALGODÃO NO CAMPO -
FASE DE CRESCIMENTO
ALGODÃO NO CAMPO -
COLHEITA
40%
8%
TRANSPORTE -
EMBALAGENS
BENEFICIAMENTO -
PÁTIO
DURANTE O
BENEFICIAMENTO
15%
ARMAZENAMENTO E
FIAÇÃO - INDÚSTRIA
20% Uster
PONTOS ABORDADOS
● Contaminantes não biológicos
● Contaminantes de origem entomológica
● Contaminantes de origem vegetal
-Sementes de plantas daninhas
-Folhas
-Barks
-Cascas
1. CONTAMINANTES NÃO
BIOLÓGICOS
CONTAMINANTES ENCONTRADOS
Colheita mecanizada: pouca contaminação por polipropileno
Lonas para rolinhos e cordas para fardões
Graxas durante a colheita
Contaminações durante o beneficiamento
0 0
2019 2020 2021
9
CONTAMINAÇÃO DURANTE A COLHEITA
https://www.mdpi.com/2624-7402/3/4/57/htmE
10 cottoninfo
CONTAMINAÇÃO DURANTE A COLHEITA
Resultado
11
De s ágio por caus a da pre s e nça de plás tico
12
CONTAMINANTES PLÁSTICOS NA ALGODOEIRA
13 Local do corte
CONTAMINANTES PLÁSTICOS NA ALGODOEIRA
Algumas soluções
disponíveis no mercado
para evitar a contaminação
Abridor de módulo vertical Abridor de módulo giratório
e realizar a detecção de
plástico no processo de
beneficiamento.
15
OUTRAS CONTAMINAÇÕES NA ALGODOEIRA
METAL
Um contaminante muito grave, que pode gerar incêndio na
usina de beneficiamento ou na fiação de algodão.
UMIDADE
Umidades acima de 10% na pluma de algodão provoca perdas de
qualidade na fibra.
20
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
FIBRA PEGAJOSA, provocando problemas na indústria têxtil
Quais tipos de problemas?
Efeitos na Fiação:
21
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
FIBRA PEGAJOSA
Métodos de detecção na fibra
- Métodos químicos
açucares redutores.
HPLC, etc..
22
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
FIBRA PEGAJOSA
Métodos de detecção na fibra
- Enzimáticos
- Métodos físicos (mini
carda e thermodetector)
23
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
FIBRA PEGAJOSA
Métodos de detecção na fibra
Teste de “caramelização”
Diversas metodologias, usadas em alguns
laboratórios de classificação:
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CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Os açucares fisiológicos
Capulho
50-59 Dias 60-69 Dias 70-79 Dias
Aberto
Sucrose 13,3 4,8 1,4 3,9
Fructose 277,8 63,1 32,5 20,7
Glucose 312 135,2 98,2 95,5
mg por kg de fibra (Fonte: Speck, 2003)
25
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Comparação entre diversos laboratórios e metodologias
Comparação dos
níveis de
caramelização dos
diversos
laboratórios
26
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Comparação entre diversos laboratórios e metodologias
Comparação entre
thermodetector e
níveis de
caramelização
27
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Deságio de
+10%
28
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Origem
MOSCA-BRANCA PULGÃO
• 80-90% do ‘algodão doce’ a campo
• Mosca-branca: muito mais crítico
• Melado = pegajosidade = açúcares
• Adesão de ciscos, areia e outras sujeiras – final do
ciclo
29
MOSCA-BRANCA
Bemisia tabaci
biótipo B:
a praga, estratégias
30 e desafios
31
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Origem
Fumagina
Fumagina
Grande heterogeneidade no talhão, no fardo, na amostra
analisada e na fibra
32
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Origem
34
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Níveis de Controle
• MELADO: pulgão e mosca-branca
• CASQUINHAS
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CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Ficar atento com pragas pós-Cutout
- Brotamento de plantas – substrato para pulgões e
mosca-branca (água, N...)
- Variedades resistentes a ramulária
- Desfolha precoce
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CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Manejo da desfolha
37
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
38
CONTAMINANTES ENTOMOLÓGICOS
Aplicar de forma correta
39
40
41
FIBRA PEGAJOSA
NEM SEMPRE ESSA PEGAJOSIDADE É DE ORIGEM ENTOMOLÓGICA
42
3. CONTAMINANTES DE
ORIGEM VEGETAL
3. CONTAMINANTES VEGETAL
Se me nte s de plantas daninhas
CONTAMINAÇÃO COM PLANTAS DANINHAS
SEMENTES DAS PLANTAS DANINHAS
Capim carrapicho
(Cenchrus echinatus L.)
45
CONTAMINAÇÃO COM PLANTAS DANINHAS
SEMENTES DAS PLANTAS DANINHAS
Picão Preto
(Bid en s p ilosa )
46
CONTAMINAÇÃO COM PLANTAS DANINHAS
SEMENTES DAS PLANTAS DANINHAS
47
Manejo de plantas daninhas em Soja
GLYPHOSATE DESSECAÇÃO
+ +
USO DE 2,4-D RESIDUAL
+
RESIDUAL 1 ou 2 aplicações em pós emergência
Dessecação
Sequencial Dessecação
PRÉ-PLANTIO
48
Manejo de plantas daninhas em Algodão Safra
Jato dirigido
49
Pré emergente algodão
Diuron
Obs. Avaliação 30 Dias Após a Aplicação
50
Controle das plantas daninhas nas tecnologias
da cultura do algodão
RF:
• Pós emergentes seletivo: Glifosato, Staple, Envoke, herbicidas folha estreitas,
• Pós emergentes em jato dirigido: Glufosinato de amônio, Diuron, MSMA,
• Pré emergente em plantio: Gamit, Diuron, Gesagard, Trifluralina, Dual Gold
• Pré emergente pós inicial: Dual Gold
GL:
• Pós emergentes seletivo: Glifosato, Glufosinato amônio, herbicidas folha estreitas,
• Pós emergentes em jato dirigido: Glufosinato de amônio, Diuron, MSMA,
• Pré emergente em plantio: Trifluralina,
• Pré emergente pós inicial: Dual Gold
WS:
• Pós emergentes seletivo: “Glufosinato de amônio” (com restrição), Staple, Envoke,
herbicidas folha estreitas,
• Pós emergentes em jato dirigido: Glufosinato de amônio, Diuron, MSMA,
• Pré emergente em plantio: Gamit, Diuron, Gesagard, Trifluralina, Dual Gold
• Pré emergente pós inicial: Dual Gold
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Controle das plantas daninhas nas tecnologias
da cultura do algodão
TLP:
• Pós emergentes seletivo: Glufosinato de amônio , herbicidas folha estreitas,
• Pós emergentes em jato dirigido: Glufosinato de amônio,
• Pré emergente em plantio:Trifluralina, Dual Gold
• Pré emergente pós inicial: Dual Gold
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CONTAMINAÇÃO COM PLANTAS DANINHAS
LIMPEZA DA FIBRA NA ALGODOEIRA
Ocorreu uma redução significativa das contaminações por capim e picão por conta
da adoção das tecnologias embarcadas nas cultivares.
Consequência da
colheita
Colheita
mecanizada
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CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
O GRAU DE FOLHAS
Grau de folhas:
TIPO 41-4
Folha: 1&2 3 4 5 6 7
Base para mercado
internacional 11 n n n n n n
(Fonte: ANEA 2020) 21 75 n n n n n
31 50 25 Base n n n
41 n n -100 n n n
TIPO: 31-4 51 n n n -400 n n
61 n n n n -700 n
71 n n n n n -1,000
81 n n n n n n
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CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
O GRAU DE FOLHAS
Em termo de folha, o Brasil esta bem nessas últimas safras- Sem chuvas na colheita?!?
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CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
O CLIMA E O GRAU DE FOLHAS
Condições climáticas
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CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
PROTEÇÃO FITOSANITÁRIA E O GRAU DE FOLHAS
Fitotoxicidade
59
Produtos como promotor ou desfolhador na cultura do algodoeiro
( Atualização: Élio Machado, 2019)
Drop Ultra Diuron + tidiazuron 60 g/l e 120 g/l 0,4- 0,5 l/ha
Punto Diuron + tidiazuron 180 g/l e 360 g/l 140 – 170 ml/ha
61
CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
Colheita realizada após um mês da desfolha
62
CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
Cuidados na manute nção
Encarneiramento por
causa de problemas na
limpeza dos fusos
pelas escovas.
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CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
Limpe za da máquina
Intervalos de
limpeza:
A limpeza da
máquina deverá
ser dividia em
três intervalos:
- Cada mudança
de embalagem,
- A cada 6 horas,
- A cada 12 horas
ou diariamente
(o que ocorrer
64 primeiro).
CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
Limpe za da máquina
65
CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
66
GESTÃO DO PROCESSO DE 1) Umidade do fardo de
BENEFICIAMENTO
pluma;
1) Programação de
transporte; 2) Condição da amostra
(tamanho e peso);
2) Programação de
beneficiamento. 3) Estocagem.
1) Gestão da temperatura
1) Umidade do algodão
da torre de secagem; em caroço;
2) Conferir regulagem do
2) Inspeção das escovas super Jet;
e grelhas.
3) Conferir regulagens do
limpador de plumas.
CONTAMINAÇÃO COM FOLHAS DE ALGODÃO
Algodão Algodão
úmido seco
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3. CONTAMINANTES VEGETAL
Barks
CONTAMINAÇÃO POR “BARKS”
Pedaços de casca da planta
Origem:
Caules ou ramos
dilacerados
70
CONTAMINAÇÃO POR “BARKS”
Pedaços de casca da planta
Problemas nas indústrias: o excesso de caule no algodão não é eliminado totalmente no
processo de fiar, e traz consequencias no acabamento final do produto.
71 Foto: karsten
CONTAMINAÇÃO POR “BARKS”
Controlar a altura das plantas
Excelência na qualidade de plantio
72
Morte das raízes por falta de oxigênio
Algodão fica mais sensível ao regulador
73
Variabilidades no Talhão
74
Variabilidades no Talhão
75
76
10.0
7.5
Cm
5.0
2.5
0.0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
No. de Entrenos
77
140
Flor Corte fisiológico
120 Botão Cut out
Altura, cms
100 Floral
1
80
60
40
2
20 3
0
0 5 10 15 20 25 30
4
Número de Nós
5
78
CONTAMINAÇÃO POR “BARKS”
Controlar a altura das plantas
79
ALTURA DAS
PLANTAS
80
81
SISTEMAS DE COLHEITA
Médias de casquinhas, caule e o total presente nas amostras do cesto da colhedora (%),
82
A MENOR PRESSÃO NA PLACA DAS UNIDADES
REDUZIU APROXIMADAMENTE 29,39; 38,71 E 21,81% A
PRESENÇA DE IMPUREZAS NAS DIFERENTES
VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO.
Velocidade (Km.h-1)
3,67 4,96 5,76
Placas sem 2,21 aA 2,01 aA 2,29 aA
pressão
Placas com 3,13 bA 3,28 bA 2,93 bA
pressão
83
As placas com pressão aumentaram em até 21,5%
a presença caules no algodão em caroço colhido.
84
CONTAMINAÇÃO POR “BARKS”
Manejo na algodoeira
89
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
FRAGMENTOS DE CASCA DE CAROÇO DE ALGODÃO
92
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
FRAGMENTOS DE CASCA E AMBIENTE DE PRODUÇÃO
Efeito do
ambiente
93
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
FRAGMENTOS DE CASCA E AMBIENTE DE PRODUÇÃO
Estresse
hídrico
94
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
FRAGMENTOS DE CASCA E PROTEÇÃO FITOSANITÁRIA
BICUDO E LAGARTA-ROSADA
Promovem “carimã”
Fragmentos de sementes
Pouco impacto no HVI
BROCA-DA-HASTE
Promove “carimã”
Impurezas
95
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
COMO MITIGAR A FORMAÇÃO DE FRAGMENTOS DE CASCA?
96
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
97
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
98
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
101
SEED COAT FRAGMENTS: SCF
MITIGAR A FORMAÇÃO DE FRAGMENTOS DE CASCA NA ALGODOEIRA
Para beneficiar as variedades com baixa resistência do caroço é recomendado baixar a rotação
do eixo de serra da máquina com troca de polias ou com automação via inversor de frequência.