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27/08/2020

TREINAMENTO DE CONCEITOS AMBIENTAIS


E O SISTEMA PLUG GERENCIAMENTO
Elaboração: Nathan Corsini Almeida
Aprovação: Conceição Araújo e Ada Ravana
Revisão 00 – 26/06/2020

1. Definição de meio ambiente

O QUE É MEIO AMBIENTE?

MEIO AMBIENTE: conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,


química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

Fonte: Art. 3º I, da Lei 6.938/81 - Política Nacional de Meio Ambiente

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1. Definição de meio ambiente

água

ar solo

fauna empresa recursos naturais

flora pessoas

2. Outras definições importantes


ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

ATIVIDADES PRODUTOS POSITIVO

Elementos das atividades, produtos e Qualquer mudança no meio ambiente, adversa ou


serviços de uma organização que podem benéfica, que resulte, total ou parcialmente, das
interagir com o meio ambiente. atividades, produtos ou serviços de uma organização.

SERVIÇOS NEGATIVO

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3. Exemplos de aspecto e impacto

ATIVIDADE ASPECTO IMPACTO

Geração de fumaça Poluição do ar

Produção industrial

Armazenamento Poluição de corpos hídricos e do solo


(pode gerar vazamento de efluente)

3. Exemplos de aspecto e impacto

ATIVIDADE ASPECTO IMPACTO

Manufatura (indústria que


produz bens de consumo, como
celulares, computadores, etc.) A não reciclagem e
não reutilização dos materiais Esgotamento dos recursos naturais
utilizados para atender à função do
produto

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3. Exemplos de aspecto e impacto (agora é com vocês!)

ATIVIDADE ASPECTO IMPACTO

Poluição sonora
Ruído

Poluição de corpos
hídricos e do solo

Utilização de produtos perigosos

Obras Poluição de corpos


hídricos e do solo
Geração de resíduos
da construção civil

4. O que podemos fazer?


Atuar sobre os possíveis impactos ambientais que nossas atividades causam (aspectos). Esta
atuação tem como objetivo minimizar ou eliminar estes impactos, além de cumprir a legislação
ambiental. No consórcio, chamamos esta atuação de medidas ambientais.
Controle das atividades
Gestão de resíduos de limpeza e supressão de Sinalização das obras
vegetação

Monitoramento da Controle de emissão


Frentes de obra e canteiro
geração de ruído atmosféricas

Procedência de materiais Controle de licenças Controle de processos


de montagem ambientais erosivos e assoreamento

Controle de
Minimização de
contaminação de Controle de bota-fora
incômodos à população
produtos perigosos

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7. Legislação e requisitos ambientais

VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS


AMBIENTAIS DEFINIDOS NOS SEGUINTES
DOCUMENTOS:

 Normas e legislação federal, estadual e municipal


vigentes e aplicáveis;

 Orientador para Implementação dos Planos de


Gestão de Obras SABESP;

 Plano de Gestão Ambiental – PGA e Licenças


Ambientais.

5. Importância da gestão ambiental

 Atender e assegurar cumprimento aos requisitos legais e


requisitos dos clientes;

 Manutenção da boa relação com público e comunidade;

 Atender a requisitos de investidores e melhorar acesso ao


capital (captação de dinheiro para as obras);

 Conhecer e gerenciar seus aspectos e impactos ambientais;

 Reduzir incidentes ambientais que impliquem em


responsabilidade civil;

 Promover conscientização ambiental entre as pessoas da TPF-


Engecorps, Sabesp e aquelas que trabalham em seu nome;

 Conservar matérias-primas e energia.

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6. Nossos objetivos com a fiscalização ambiental

 Garantir que as obras sejam executadas em conformidade


com os critérios e requisitos técnicos definidos em
projeto e no objeto contratual;

 Atender às normativas internas e à legislação vigente


federal, estadual e municipal aplicáveis;

 Estabelecer processos para prevenir ou minimizar


passivos ambientais;

 Orientação permanente das empresas construtoras.

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FISCALIZAÇÃO DAS MEDIDAS AMBIENTAIS

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7. Licenciamento Ambiental – Controle das Licenças Ambientais


7.1 – Licença de instalação autorizando o início das obras com atendimento das exigências
estabelecidas, incluindo a Licença Prévia

7.2 – Autorização administrativa do DAEE para execução da obra ou serviço (travessias,


canalizações e desassoreamento)

7.3 – A autorização dos órgãos competentes para supressão de vegetação encontra-se no local

7.4 – Autorização da prefeitura para o canteiro de obras

7.5 – Projeto de caixa de empréstimo e bota-fora (DME) aprovados previamente nos órgãos
licenciadores

7.6 - Área devidamente licenciada junto ao órgão ambiental para disposição final de resíduos
(bota-fora)

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.1 – Infraestrutura adequada

8.2 – Sistema de sinalização informativa

8.3 – Controle de emissão de ruídos

8.4 – Controle de emissão de gases

8.5 – Sistema de coleta seletiva de resíduos

8.6 – Segregação/acondicionamento de resíduos sólidos

8.7 – Destinação adequada para as diferentes classes de resíduos sólidos

8.8 – Tratamento de efluentes líquidos

8.9 – Armazenamento adequado de materiais das obras


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8. Canteiro de Obras – Controle


8.1 – Infraestrutura adequada

O local deverá ser licenciado pelo órgão municipal de meio ambiente, conforme a legislação vigente e
atendimento das normas NR 18 e a NBR 12284 (NB 1367) para o planejamento do canteiro de obras. O local
deve ser de fácil acesso, livre de inundações, ventilado e com insolação adequada. Deverão conter:

 Escritórios de obra;
 Local para refeições;
 Vestiários;
 Instalações sanitárias.

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.2 – Sistema de sinalização informativa

As sinalizações ambientais em canteiro de obras fazem sua parte como medida preventiva e informativa aos
trabalhadores.

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.3 – Controle de emissão de ruídos

O controle de ruídos é feito utilizando um equipamento chamado DECIBELÍMETRO.

Neste item você deve verificar se o equipamento está disponível na obra em que estiver fiscalizando.
?

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.4 – Controle de emissão de gases

Os canteiros deverão contar com equipamentos adequados de medição e controle de forma a minimizar a
emissão de gases poluentes. A fumaça gerada por equipamentos e veículos que utilizam o óleo diesel como
combustível, deverá ser comparada com o cartão contendo a ESCALA RINGELMANN de medida.

Neste item você deve verificar se o local fiscalizado possuí este cartão disponível.

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.4 – Controle de emissão de gases

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.5 – Sistema de coleta seletiva de resíduos

Coleta seletiva é o recolhimento dos resíduos secos ou úmidos, recicláveis e não recicláveis que são
previamente separados na fonte geradora, recolhidos e levados para seu reaproveitamento.

Neste item você deve verificar se o local fiscalizado possuí estes sistemas de coleta.

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.6 – Segregação/acondicionamento de resíduos sólidos

O lixo deve ser recolhido separadamente (orgânico/úmido e inorgânico/seco) para que possam ter
destino final diferenciado.

O lixo deve ser colocado em local adequado para ser recolhido pelo serviço de limpeza urbana do
município ou, especificamente no caso do lixo seco (papel, papelão, vidro, plástico, latas, etc.),
disponibilizado para ser recolhido por pessoas da comunidade próxima para a sua posterior
reciclagem.

Neste item você deve verificar se estes resíduos estão acondicionados e segregados (separados)
corretamente.

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.7 – Destinação adequada para as diferentes classes de resíduos sólidos

Os resíduos são classificados conforme a norma ABNT NBR 10004/04 em duas classes:
 Classe I – Perigosos
{
 Classe II – Não perigosos  Classe II-A – não intertes
Classe II-B – intertes

A partir desta classificação, estes resíduos podem ter destinos finais diferentes:

 Aterro para resíduo perigoso;


 Aterro sanitário comum (para resíduos não perigosos);
 Tratamento térmico (compostagem, incineração, co-processamento, etc).

Os resíduos perigosos são assim definidos por possuírem substâncias tóxicas para o meio ambiente (água, ar
e solo). São aqueles que apresentam periculosidade e características como inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e patogenicidade.

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.7 – Destinação adequada para as diferentes classes de resíduos sólidos
Neste item você deve verificar se a destinação destes resíduos está sendo feita para os locais adequados através do CADRI
(Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental), que é um documento emitido pela CETESB (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo) que aprova o encaminhamento de resíduos de interesse ambiental a locais de
reprocessamento, armazenamento, tratamento ou disposição final.

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8. Canteiro de Obras – Controle

00/00000/00

00000000

RAZÃO SOCIAL DO EMPREENDIMENTO Nº do cadastro

ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO COMPLEMENTO

BAIRRO

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00/00000/00

00000000

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.8 – Tratamento de efluentes líquidos

A disposição correta desses efluentes


sanitários e efluentes domésticos líquidos
são de vital importância para que o solo e
os recursos hídricos, sob influência do
empreendimento, sejam preservados.

?
Neste item você deve verificar se os
efluentes gerados nos banheiros químicos
são destinados corretamente através das
fichas de destinação desses efluentes
gerados.

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8. Canteiro de Obras – Controle

INSERIR IMAGENS EM BOA DEFINIÇÃO DA REMESSA


DE EFLUENTES

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8. Canteiro de Obras – Controle


8.9 – Armazenamento adequado dos materiais de obra

Neste item você deve verificar se o armazenamento de materiais de construção está longe do calor e da
umidade excessiva e em local plano.

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.1 – Armazenamento correto de produtos perigosos

9.2 – Capacitação dos trabalhadores responsáveis pela operação com produtos perigosos

9.3 – Dispositivos e/ou elementos de absorção para eventuais vazamentos de máquinas e


equipamentos

9.4 – Separador de água e óleo nos lavadores de máquinas

9.5 – Armazenamento adequado do óleo utilizado e destinação final para empresas recicladoras

9.6 – Estocagem de combustíveis em locais adequados, com sistemas de contenção de


vazamentos

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.1 – Armazenamento correto de produtos perigosos

Os produtos perigosos são aqueles que têm origem biológica, química ou radiológica em sua composição e
que representam algum risco aos seres vivos (risco de causar acidentes, como queimaduras graves ou até
mesmo explosões) ou ao meio ambiente. Nas frentes de obras, temos como exemplo: gasolina, óleo diesel,
solventes (thinner), querosene, ver mais exemplos.

Aqui você deve verificar se este tipo de produto está estocado em almoxarifado com a devida sinalização,
ventilação e saídas de ar, bem como prateleiras largas, telhado sem infiltrações, instalações elétricas
impecáveis e com alta resistência a estes materiais. O solo do local em que estes materiais estão estocados
deve ser impermeável e deve conter ferramentas para conter um possível vazamento, como a utilização de
diques, bacias de contenção ou pallets de contenção.

Aconselha-se também utilizar indicadores e etiquetas para informar cada componente químico e produtos
em caso de incêndio, entre outros materiais que auxiliam na segurança do ambiente.

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.1 – Armazenamento correto de produtos perigosos

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.1 – Armazenamento correto de produtos perigosos

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.2 – Capacitação dos trabalhadores responsáveis pela operação com produtos perigosos

Aqui você deverá verificar se consta como conteúdo de Treinamento Ambiental o módulo de capacitação dos
trabalhadores para operação com produtos perigosos nas fichas de treinamento dos trabalhadores e se está
dentro do período válido.

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.3 – Dispositivos e/ou elementos de absorção para eventuais vazamentos de máquinas e
equipamentos

Aqui você deverá verificar se no local fiscalizado existem dispositivos para absorção de vazamentos, como
cordões absorventes para derrames localizados e material mineral ou vegetal tratado (como fibra de
algodão, serragem, areia, entre outros) para absorver líquidos como óleos de corte, gorduras, combustíveis e
outros líquidos.

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.4 – Separador de água e óleo nos lavadores de máquinas

Aqui você deverá verificar se no local fiscalizado existem dispositivos de caixas coletoras e de separação dos
água e óleo, para posterior remoção dos óleos e graxas através de caminhões ou de dispositivos apropriados.

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.5 – Armazenamento adequado do óleo utilizado e destinação final para empresas recicladoras

Aqui você deverá verificar se no local fiscalizado o óleo a ser descartado está armazenado em tambores.
Estes tambores devem estar acondicionados em um local adequado, longe do calor e das grandes variações
de temperatura, que afetam a qualidade do óleo. Verifique também se estão protegidos de chuva ou fontes
de água, para evitar qualquer tipo de absorção de umidade.

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9. Canteiro de Obras – Controle de Contaminação de Produtos Perigosos


9.6 – Estocagem de combustíveis em locais adequados, com sistemas de contenção de
vazamentos

Neste item você deve verificar se o armazenamento de combustíveis, óleos lubrificantes e outros produtos
perigosos estão localizados em áreas especificadas com contenção adequada (como bacia de contenção ou diques
no chão, para o caso de ocorrer um derramamento acidental) e também localizadas fora dos limites da Área de
Preservação Permanente (APPs).

DIQUE
BACIA DE
CONTENÇÃO

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.1 – Operação de máquinas em horários adequados nos locais de 10.11 – Realização de procedimentos para não ocorrer assoreamento e erosão
adensamento com população residente próxima
10.12 – Esgotamento adequado de valas e poços (rebaixamento do lençol
10.2 – Manutenção adequada dos equipamentos e máquinas freático), com sistema de decantação de sólidos

10.3 – Dispositivos e/ou elementos de absorção para eventuais 10.13 – Controle de ruídos
vazamentos de máquinas e equipamentos
10.14 – Controle de emissão de fumaça preta
10.4 – Realização de procedimentos para não ocorrer contaminações por
produtos perigosos 10.15 – Controle da suspensão de material particulado (poeira)

10.5 – Coleta, separação, acondicionamento e destino final de resíduos 10.16 – Local correto para preparo do concreto
sólidos comuns nas frentes de obras
10.17 – Controle de contaminação de produtos perigosos
10.6 – Separação, acondicionamento e disposição final correta dos
resíduos de construção civil (fresa e/ou placas de asfalto, guias, etc.) 10.18 – Divulgação de telefones para que a população possa fazer queixas

10.7 – Banheiros químicos para os funcionários nas frentes de obras 10.19 – Atendimento às reclamações da comunidade por parte da empresa

10.8 – Disposição final correta de efluentes sanitários gerados 10.20 – Armazenamento adequado de materiais das obras

10.9 – Transporte adequado de entulho e material excedente em


caminhões caçambas cobertos com lonas, devidamente amarradas e
fixadas

10.10 – Destinação adequada do material inservível (solo) proveniente das


escavações das valas e poços para áreas de bota-fora

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.1 – Operação de máquinas em horários adequados nos locais de adensamento com
população residente próxima

Deve-se observar a legislação vigente e os horários de restrição noturna.

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.2 – Manutenção adequada dos equipamentos e máquinas

Neste item, você deve observar se a limpeza, lubrificação, ausência de vazamentos de combustível ou outros
fluidos, entre outros estão adequadas. Deve-se observar também se há paradas programadas para os
equipamentos e máquinas. Existe Plano de Manutenção Preventiva? Registro de Manutenções Corretivas?

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.3 – Dispositivos e/ou elementos de absorção para eventuais vazamentos de máquinas e
equipamentos

Idem ao item 9.3 – na obra fiscalizada, deverá conter elementos como os cordões de absorção e materiais
vegetais/minerais para eventuais vazamentos de máquinas e equipamentos.

10.4 – Realização de procedimentos para não ocorrer contaminações por produtos perigosos

Caso ocorram vazamentos, deve-se seguir o seguinte procedimento:

 Identificação do produto e seus riscos;


 Proteção pessoal;
 Isolamento da área;
 Contenção e controle do produto;
 Descontaminação.

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.5 – Coleta, separação, acondicionamento e destino
final de resíduos sólidos comuns nas frentes de obras

Neste item, deve-se verificar:


 A legalidade do recebedor, como alvarás de funcionamento e
licenças ambientais;
 As condições de transporte;
 A exigência de recibo individualizado para cada material,
constando data, quantidade, natureza do produto e local de
destino;
 A não inclusão de resíduos perigosos.

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.6 – Separação, acondicionamento e disposição final correta dos resíduos de construção civil
(fresa e/ou placas de asfalto, guias, etc.)

O que são os resíduos sólidos da construção civil?


RESOLUÇÃO CONAMA nº 307 Art. 2° Inciso I: Resíduos Sólidos da Construção Civil: são os provenientes de
construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas,
tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos,
tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.”

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.6 – Separação, acondicionamento e disposição final correta dos resíduos de construção civil
(fresa e/ou placas de asfalto, guias, etc.)

Os resíduos da construção civil são divididos em quatro classes e deverão ser destinados das seguintes formas:

 I - Classe A: São representados pelos materiais que podem ser reutilizados na própria obra. Além disso, se não
puderem ser utilizados na mesma construção, podem ser encaminhados para unidades de reciclagem de
materiais ou aterros próprios para materiais de construção civil. Deverão ser reutilizados ou reciclados na
forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de
modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura. São representados por: materiais cerâmicos, blocos ou
tijolos de alvenaria, telhas, argamassa, concreto, solos de terraplenagem, entre outros.

 II - Classe B: São aqueles que podem ser reciclados para outros fins. Deverão ser reutilizados, reciclados para
outros fins ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a
sua utilização ou reciclagem futura. São representados por: papel e papelão, plásticos, metais, vidros,
madeiras, gesso, entre outros.

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.6 – Separação, acondicionamento e disposição final correta dos resíduos de construção civil
(fresa e/ou placas de asfalto, guias, etc.)

 III - Classe C: São materiais que não podem ser reciclados pois ainda não há técnicas para o processo de
reaproveitamento. Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas
técnicas específicas. São exemplos de resíduos da classe C qualquer material que não se encaixe na
classificação de resíduos da classe D (materiais contaminados).

 IV - Classe D: São materiais perigosos que podem causar danos à saúde humana e animal e ao meio
ambiente. Deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as
normas técnicas específicas. São representados por: tintas, solventes, vernizes, materiais e telhas de amianto
e materiais das classes A, B e C contaminados (por exemplo uma lata de solvente).

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.7 – Banheiros químicos para os funcionários nas frentes de obras

Neste item, você deve verificar se há banheiros químicos (secos) portáteis com remoção, limpeza e desinfecção
periódicas. Os empregados deverão receber orientação formal para que usem estes banheiros nas frentes de obras
móveis e para que não se usem áreas externas para necessidades fisiológicas, gerando contaminação e incômodo
à comunidade local.

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.8 – Disposição final correta de efluentes sanitários gerados

Neste item você deve verificar... ????

COLETA DESTINO
TIPO DE EFLUENTE ARMAZENAMENTO DESTINO
RECOMENDADA RECOMENDADO
Lodo da caixa de gordura Tratamento externo Sistema público de coleta de efluentes
Exclusivo para lodo
Lodo de fossa séptica Sumidouro -

Água residuária Exclusivo para água residuária Coleta diferenciada Tratamento externo Sistema público de coleta de efluentes

Efluente de banheiro químico Sanitário químico Tratamento externo Empresa especializada

Óleo de cozinha Exclusivo para óleo de cozinha Coleta seletiva Tratamento externo Empresa especializada

Água de caixa SAO Exclusivo para óleo Tratamento externo Empresa especializada
Coleta diferenciada
Óleos e graxas Exclusivo para óleos e graxas Tratamento externo Empresa especializada

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.9 – Transporte adequado de entulho e material excedente em caminhões caçambas
cobertos com lonas, devidamente amarradas e fixadas
• Garantir a segurança nos veículos;
• Orientar os usuários de seus veículos e equipamentos;
• Minimizar impactos aos municípios;
• Destinar os resíduos aos locais de disposição adequada;
• Declarar sua movimentação de resíduos de acordo com o especificado pelo órgão ambiental para a efetivação
do Sistema Declaratório Anual.

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.10 – Destinação adequada do material inservível (solo) proveniente das escavações
das valas e poços para áreas de bota-fora

???

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.11 – Realização de procedimentos para não ocorrer assoreamento e erosão

 Implantação de dispositivos provisórios de contenção e de direcionamento de águas pluviais;


 Ações realizadas com relação ao esgotamento de poços e valas

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10.12 – Esgotamento adequado de valas e poços (rebaixamento do lençol freático), com
sistema de decantação de sólidos

??

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.13 – Controle de ruídos
Idem ao item 8.3 – utilização do decibelímetro.

10.14 – Controle de emissão de fumaça preta


Idem ao item 8.4 – utilização do cartão contendo a escala de RINGELMANN.

10.15 – Controle da suspensão de material particulado (poeira)


Neste item você deve verificar se ao final da obra de cada dia, água é jogada nas áreas que acumularam poeira (de
caminhão-pipa), evitando sua suspensão, causando incômodo à comunidade.

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.16 – Local correto para preparo do concreto
Neste item, você deve verificar se o concreto é preparado em um local adequado para ele (em um recipiente, por
exemplo), evitando contato direto com o solo.

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10. Canteiro de Obras – Controle


10.17 – Controle de contaminação de produtos perigosos
Idem ao item 9.1.

10.18 – Divulgação de telefones para que a população possa fazer queixas


Neste item você deve verificar se na obra fiscalizada existem telefones ou outros meios de comunicação visíveis e
de fácil acesso para a população (através de placas em locais estratégicos, por exemplo).

10.19 – Atendimento às reclamações da comunidade por parte da empresa


Neste item você deve verificar se as reclamações realizadas pela população foram analisadas e respondidas,
através de registros feitos.

10.20 – Armazenamento adequado de materiais das obras


Idem ao item 8.9.

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação

11.1 – Delimitação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs)

11.2 – APP livre de material escavado ou da construção civil a ser utilizado pela obra (bota-espera)

11.3 – Marcação de árvores isoladas a serem suprimidas

11.4 – Manejo adequado do material lenhoso proveniente da supressão de vegetação (não pode ser
queimado em hipótese alguma) – DOF, porte e uso de motosserra – IBAMA, entre outros

11.5 – Estocagem adequada da camada superficial do solo para posterior reutilização na recomposição
das áreas

11.6 – Supressão de vegetação e limpeza do terreno somente nos locais previstos

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.1 – Delimitação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs)
As Áreas de Preservação Permanente - APPs são aquelas áreas protegidas nos termos dos arts. 2º e 3º do Código
Florestal. O conceito legal de APP relaciona tais áreas, independente da cobertura vegetal, com a função ambiental
de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo de genes de fauna
e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Neste item, você deve verificar se há APPs na obra fiscalizada e se elas estão delimitadas de acordo com a lei
XXX... (colocar detalhes e parâmetros).

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.1 – Delimitação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs)

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.2 – APP livre de material escavado ou da construção civil a ser utilizado pela obra
(bota-espera)

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.3 – Marcação de árvores isoladas a serem suprimidas
Neste item você deve verificar se a obra possui a autorização da CETESB para a supressão de exemplares arbóreos
nativos isolados em áreas urbanas antropizadas ou rurais e fotos das árvores solicitadas para o corte.

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.4 – Manejo adequado do material lenhoso proveniente da supressão de vegetação
(não pode ser queimado em hipótese alguma) – DOF, porte e uso de motosserra –
IBAMA, entre outros
O material lenhoso proveniente de supressão de vegetação deve ser autorizada pelo IBAMA e conter a licença
Documento de Origem Florestal (DOF). Este material lenhoso não pode ser queimado em hipótese alguma.

O DOF, emitido pelo Sistema DOF, é uma licença obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de
produtos* e subprodutos** florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo (Portaria MMA nº
253/2006). O documento deve conter informações sobre as espécies, tipo do material, volume, valor do
carregamento, placa do veículo, origem, destino, além da rota detalhada do transporte.
O DOF acompanha o produto ou subproduto florestal nativo por meio de transporte rodoviário, aéreo, ferroviário,
fluvial, marítimo ou conjugado nessas modalidades.

* Produtos florestais: aqueles que se encontram no seu estado bruto ou in natura;


**Subprodutos florestais: aqueles que passaram por processo de beneficiamento.

Fonte: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/madeiralegal/sistema-dof/o-dof/

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.4 – Manejo adequado do material lenhoso proveniente da supressão de vegetação –
DOF, porte e uso de motosserra – IBAMA, entre outros
Os produtos e subprodutos florestais de espécies nativas que necessitam de DOF (Instrução Normativa IBAMA
IN_Ibama_112-2006 e IN_Ibama_187-2008) e os que são dispensados são:

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.4 – Manejo adequado do material lenhoso proveniente da supressão de vegetação –
DOF, porte e uso de motosserra – IBAMA, entre outros
INSERIR FOTO DE UM DOF

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.4 – Manejo adequado do material lenhoso proveniente da supressão de vegetação –
DOF, porte e uso de motosserra – IBAMA, entre outros

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.4 – Manejo adequado do material lenhoso proveniente da supressão de vegetação –
DOF, porte e uso de motosserra – IBAMA, entre outros
Para realizar a supressão da vegetação (corte), é necessário utilizar uma motosserra, que deve estar devidamente
licenciada e cadastrada no IBAMA. Para tal fim, a empresa deve conter o documento Cadastro Técnico Federal de
Atividades Potencialmente Poluidoras (CTF/APP) do IBAMA. Este documento deve estar inserido na atividade
Motosserras - Lei 7803/89 / Proprietário de Motosserra. Este documento é válido por 2 (dois) anos. Este
documento deve estar disponível no local em que a motosserra se encontra.

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.4 – Manejo adequado do material lenhoso proveniente da supressão de vegetação –
DOF, porte e uso de motosserra – IBAMA, entre outros
Inserir foto de um CTF/APP de porte de motosserras

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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.5 – Estocagem adequada da camada superficial do solo para posterior reutilização na
recomposição das áreas
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11. Obras – Controle das Atividades de Limpeza e Supressão de Vegetação


11.6 – Supressão de vegetação e limpeza do terreno somente nos locais previstos

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12. Obras – Interferência das Obras no Sistema Viário e Interrupções da Passagem de Pedestres
12.1 – Divulgação da programação das obras

12.2 – Utilização de sinalização adequada das obras (isolamento da área, tapumes/telas, placas
de advertência, dispositivos de sinalização noturno, etc.)

12.3 – Adequação de locais para tráfego de pedestres com sinalização adequada

12.4 – Verificação adequada das condições de transporte dos materiais a serem utilizados nas
obras.

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12. Obras – Interferência das Obras no Sistema Viário e Interrupções da Passagem de Pedestres
12.1 – Divulgação da programação das obras
Neste item, você deve verificar se a divulgação da programação das obras foi feita.... ?

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12. Obras – Interferência das Obras no Sistema Viário e Interrupções da Passagem de Pedestres
12.2 – Utilização de sinalização adequada das obras (isolamento da área, tapumes/telas,
placas de advertência, dispositivos de sinalização noturno, etc.)
Neste item, verifique se há:
 Utilização de sinalização temporária durante as obras;
 Instalação de placas de sinalização dos trechos de serviços antes do início das obras, ao longo do trecho e ao
término;
 Dispositivos de controle de tráfego limpos, visíveis e instalados corretamente;
 Desvios de tráfego planejados previamente à execução das obras;
 Conservação dos desvios de tráfego;
 Estacionamento de veículos em local adequado.

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12. Obras – Interferência das Obras no Sistema Viário e Interrupções da Passagem de Pedestres
12.3 – Adequação de locais para tráfego de pedestres com sinalização adequada
Neste item, verifique se:
 As passagens provisórias tem separação física entre pedestres e veículos, bem como entre pedestres e obras e
se separação é feita por tapumes ou outros dispositivos de sinalização auxiliar;
 A circulação de pedestres está mantida limpa e livre de obstáculos (buracos, entulhos, etc.), caso não seja
possível, os obstáculos devem estar guarnecidos com dispositivos adequados e estar sinalizados;
 A iluminação temporária artificial à noite esta garantida, particularmente se as passagens adjacentes também
forem iluminadas;
 Quando não for possível providenciar passagem adequada, os pedestres devem ser orientados a utilizar outro
caminho (calçada oposta, contorno da obra, outra quadra) por sinalização e equipamentos apropriados.

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12. Obras – Interferência das Obras no Sistema Viário e Interrupções da Passagem de Pedestres
12.4 – Verificação adequada das condições de transporte dos materiais a serem
utilizados nas obras.
 Todos materiais requerem algum tipo de cuidado, para que não haja vazamentos, misturas dos produtos e nem
quebra das peças;
 Proteção contra o sol e a chuva;
 Atendimento ao empilhamento máximo recomendado pelo fabricante;
 Acondicionamento dos produtos.

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13. Obras – Treinamentos


13.1 – Treinamento ambiental com palestras sobre meio ambiente
Neste item você deve verificar se há a Programação de Treinamentos (Cronograma), se abordam o tema de meio
ambiente e se há lista de presença nos que já foram realizados.

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14. Bota-Fora – Áreas de Apoio (Bota-Espera) da Passagem de Pedestres

14.1 – Separação adequada dos resíduos dispostos em bota-espera

14.2 – Áreas livres de erosão e assoreamento de curso de água

14.3 – Utilização de sinalização adequada da área (isolamento e placas de alerta)

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14. Bota-Fora – Áreas de Apoio (Bota-Espera) da Passagem de Pedestres


14.1 – Separação adequada dos resíduos dispostos em bota-espera
Áreas de bota-fora temporário serão utilizadas para a deposição de material retirado de cavas ou valas e passíveis
de reutilização para aterros ou reaterros e cuja permanência no local de execução das obras não cause incômodo a
veículos e pedestres.

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14. Bota-Fora – Áreas de Apoio (Bota-Espera) da Passagem de Pedestres


14.2 – Áreas livres de erosão e assoreamento de curso de água
?

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14. Bota-Fora – Áreas de Apoio (Bota-Espera) da Passagem de Pedestres


14.3 – Utilização de sinalização adequada da área (isolamento e placas de alerta)
?

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15. Local da ficha de Verificação Ambiental

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LINKS DE ACESSO
Fiscal: pelo navegador do celular, acesse https://plug.tpfe.com.br/ContractManagement_CW/ e clique em “download aplicativo mobile”.
Engenheiro: https://plug.tpfe.com.br/ContractManagement_CW/ - acesse pelo navegador de um computador ou do celular.

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Obrigado!
Maria Conceição Araújo – conceicao.araujo@tpf-engecorps.com.br
Nathan Corsini – nathan.corsini@tpf-engecorps.com.br

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