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Criogênico
Mecânico
ASFALTO MODIFICADO COM
INCORPORAÇÃO DE BORRACHA
GRANULADA RECICLADA DE PNEUS
Origem :
1960 – Charles H. MacDonald
Via Úmida
DOT - Arizona
EUA (Arizona , Califórnia , Flórida e Texas)
África do Sul (desde 1982)
Portugal
Austrália
Charlie McDonald
A-R “Bandaid”
1966
A-R “Bandaid”
Depois de um ano
1967
Aplicação da Borracha:
Consegue-se extrair do pó
de pneu os polímeros e
aditivos anti-oxidantes
que reagem com o asfalto
É a modificação pp dita.
APLICAÇÃO DE CA com ASFALTO
MODIFICADO POR BORRACHA DE PNEU
APLICAÇÃO PIONEIRA NO BRASIL
Mede o retorno do
conjunto haste e bola
após pressão (o retorno
do CAP 50-70 é 0% e do
AB entre 15 e 35)
• Quanto maior o PA
menor o Flow (CAP 50-70,
> 200 mm e AB, 20 a 50
mm)
60,00
42,53
50,00
40,00 31,00
30,00
20,00
10,00
0,00
Penetração antes do Penetração depois do Ponto de Amolecimento Ponto de Amolecimento
RTFOT RTFOT antes RTFOT depois RTFOT
Asfalto-Borracha vs CAP 50/70
Rec. Elástica antes e após ensaio de RTFOT
60
50
40
30
20
10 1,5 1,0
0
ECOFLEX B ECOFLEX B CAP 50/70 antes CAP 50/70 após
antes RTFOT após RTFOT RTFOT RTFOT
Na parte inferior pode-se ver a recuperação elástica da amostra de asfalto
borracha antes do RTFOT(31%) e na parte superior, depois do RTFOT(59%).
ESPESSURA DA PELÍCULA
ECP Maior
5,44%
3,43%
2,25%
1%
13,18% de % de afundamento
para 10.000 ciclos (CAP 50/70)
0%
100 1000 10000 100000
N. de ciclos
DEFORMAÇÃO PERMANENTE - N. de ciclos x Afundamento
GRUPO GRECA ASFALTOS S/A
Fx IVb - I.A. c/ AMB - Teor 5,8% - Temp. de ensaio = 60ºC
100%
Porcentagem de afundamento na trilha de roda
10%
5,22%
4,19%
3,30%
2,65%
2,09%
1,68%
1%
5,22% de % de afundamento
para 30.000 ciclos (ECOFLEX)
0%
100 1000 10000 100000
N. de ciclos
• Como pode-se observar a
deformação permanente com
asfalto borracha (placa 900-
direita) foi de apenas 5,22%
para 30.000 ciclos e a
deformação permanente do
CAP 50/70 foi de 13,18%
para apenas 10.000 ciclos
(1/3 dos ciclos do asfalto
borracha).
- DEINFRA/SC – ES-P-05B/05
- DER/SP – ET-DE-P00/030
ASFALTO BORRACHA
ENSAIO NORMA
TIPO AB8 TIPO AB22
Penetração (25ºC, 100g, 5 segundos), 0,1 mm NBR 6576 30 - 70 30 - 70
Ponto de Amolecimento, mín., ºC NBR 6560 55 57
Viscosidade Brookfield (175ºC, 20 rpm, splindle 3), cP Projeto #037 800 - 2000 2200 - 4000
Ponto de Fulgor, mín., °C NBR 11341 235 235
Recuperação Elástica Ductilômetro (25ºC, 10 cm), mín.,
% NBR 15086 50 55
Estabilidade à Estocagem, máx., °C NBR 15166 9 9
ENSAIOS NO RESÍDUO DO RTFOT
Variação de Massa do RTFOT, máx., % NBR 15235 1,0 1,0
Variação do Ponto de Amolecimento, máx., °C NBR 6560 10 10
Porcentagem da Penetração Original, mín. % NBR 6576 55 55
Porcentagem da Recuperação Elástica Original, (25ºC,
NBR 15086 100 100
10 cm) mín. %
Extração de Betume - Correção
120
100
80
% Passando
60
40
20
0
0,01 0,10 1,00 10,00
Peneiras (mm)
Dois rolos chegam a frente da acabadora e aproveitam o calor maior do início dos
trabalhos e um último rolo de pneus faz o fechamento da compactação da camada
mais distante. Este terceiro rolo evita que um dos dois rolos da frente tenha que se
deslocar muito para compactar a massa mais fria, tornando possível que os dois
rolos da frente imprimam a maior energia possível com a massa ainda quente.
A massa quando cai na mesa da acabadora apresenta 160/165º C. Como a camada aplicada
é delgada, pode-se constatar que a 25 m da acabadora a massa já esfria e apresenta 150º C e
a mais 25 m, a temperatura cai para 135/140º C. Daí a importância de agilizarmos ao
máximo a compactação com os rolos de pneus.
Análise por
Peneiramento
DNER-ME 035/95
Composição Granulométrica
1/2" 61 16 100 40 - - - - 90 85 – 95
3/8” 37 10 78 31 - - - - 75 70 – 80
Nº 4 21 6 38 15 100 30 - - 55 46 – 64
Nº 10 0 - 27 11 68 20 - - 35 27 – 43
Nº 40 - - 10 4 41 12 - - 20 15 – 25
Nº 80 - - 5 2 19 6 100 4 12 8 – 16
Nº 200 - - 0 - 5 2 88 3 5 2–8
Unidade Graduadora
Quanto à distribuição ou graduação dos grãos
Ensaios de Desempenho:
Características SQ3 SQ2
Densidade real do grão 2,79 2,80
Densidade aparente do grão 2,77 2,76
Massa específica aparente, g/cm3 1,45 1,32
Adesividade com CAP-50/70 não satisfat. não satisfat.
Adesividade com CAP-50/70 + dope
satisfatória satisfatória
(99,5%;0,5%)
Perda à abrasão Los Angeles, % 54 -
Índice de Forma 0,83 -
Durabilidade no Na2SO4, 5 ciclos, % 3,4 -
Agregado Graúdo
Vpi Vpp
M µr
µr = Dr =
γa
Vs + Vpi
M µa
µa = V + V + V Da = γa
s pi pp
Agregado Graúdo
No laboratório:
Ps Ps
Dr = Da=
Ps - Pi Ph - Pi
balança
água
Ps - Pi = Volume de partículas sólidas
Ph - Pi = Volume de partículas sólidas +
volume de poros preenchidos
agregado
pela água
balde
Agregado Graúdo
Ps Ps
Dr = =
Ps - Pi Ps - (Ps - E)
Ps Ps µr
Dr = = = γa
Ps - Ps + Vsγa Vsγa
Agregado Graúdo
Ps Ps
Da= =
Ph - Pi Ph - (Ps - E)
Ps Ps
Da= =
Ph - Ps + Vsγa Va γa + Vsγa
Ps µa
Da = = γa
Vtγa
Agregado Graúdo
M M
µr = µa =
Vs + Vpi Vs + Vpi + Vpp
M
µef =
Vs + Vpi + Vpa
Agregado Graúdo
µr + µa Dr + Da
µef = Def =
2 2
Agregado Graúdo
2. Absorção:
Indicada pela quantidade de água que o agregado absorve
quando imerso. Também é determinado pela norma
DNER-ME 081/98.
Ph - Ps
a= x 100
Ps
Atenção: Def = Dr + 2 Da
3
Agregado Graúdo
M
µ=
Vt
No laboratório:
M1 - M2
µ=
(12)3
Agregado Graúdo
→5000g de material
→5000 a 1000 revoluções
→10 esferas de aço
→Peneira #12
mi - mf
LA = x 100
mi
Agregado Graúdo
• f = 0 lamelar
• f = 1 ótima cubicidade
• Até 0,5 é aceito
Agregado Graúdo
Adesividade
Ensaios Correntes:
a) Adesividade padrão
100g (agregado) + 3,5g (CAP) → 40graus durante 72 horas
b) Expedito (campo)
100g (agregado) + 3,5g (CAP) → 3 minutos de fervura
c)DOPE
Condicionamento do CAP dopado → 2 dias a 140 graus e
1 dia a 160 graus
100g (agregado) + 3,5g (CAP) → 40graus durante 72 horas
Adesividade
Adesividade
Características SQ1
Densidade real 2,77
Massa específica aparente, g/cm3 1,53
Adesividade com CAP-50/70 não satisfatória
Adesividade com CAP-50/70+ dope
Satisfatória
(99,5%;0,5%)
Equivalente de Areia, % 72
A B C D
Agregado Miúdo
B-A
Dr =
(D - A) - (C - B)
A B C D
Agregado Miúdo
M
µr =
L2 - L1
Revestimentos Asfálticos
Na maioria dos pavimentos brasileiros usa-se como
revestimento:
uma mistura de agregados minerais de vários tamanhos
e várias fontes com ligantes asfálticos,
Fabricadas na pista:
tratamentos superficiais por penetração.
Microrrevestimentos.
Lama asfáltica.
Misturas recicladas:
usinadas ou fabricadas na pista.
Misturas Usinadas a
Quente
Exemplo de usina para mistura asfáltica a quente
Vibroacabadora de Distribuição
da Massa Asfáltica
Exemplo de Vibroacabadora
Exemplo de Rolo Compactador
Rolos Compactadores de
Pneus e Liso
Misturas Usinadas a Frio
Misturas Asfálticas a Frio aplicação
Microrrevestimento a frio
(Fotos: BR Distribuidora)
Av 21 - Set 2006
RIO CLARO-SP – Micro Revestimento Asfaltico a Frio
Recicladora “in situ”
Uso de Ligantes
Asfálticos no Mundo
96% CAP 4% CAP não convencional
convencional
78% 7% asfalto
elastomérico borracha
13% 2% outros
plastomérico
(Leite,2002)
Misturas Usinadas Especiais
SMA – uso de faixa granulométrica descontínua, porém
de mistura densa, e CAP modificado por polímero.
agregados graúdos
mástique asfáltico:
ligante asfáltico + fíler +
finos minerais + fibras
Materiais do SMA
Matriz Pétrea
fíler
Fração
+ areia + asfalto
+
SMA
Fibras Mástique
CA
SMA
8 cm de camada de
ligação
22 cm de base asfáltica
SMA em rodovia em São Paulo
SMA
Características de Desempenho
da Mistura Asfáltica SMA
Boa estabilidade a elevadas temperaturas;
Boa flexibilidade a baixas temperaturas;
Elevada resistência ao desgaste;
Elevada adesividade entre os agregados minerais e o
ligante;
Aumento da
distância de
visibilidade e
diminuição da
cortina de água
Camada Porosa de Atrito
Pista de pouso
do Aeroporto
Santos Dumont
Rio de Janeiro
Efeito da Camada Porosa de Atrito na
Aderência Pneu/Pavimento
COMPARAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO LONGITUDINAL DOS CONCRETOS
ASFÁLTICOS DRENANTE E DENSO (BONNOT, 1997)
0,5
Concreto drenante 0/10
0,4
0,3
0,2
Concreto denso 0/10
0,1
( Tráfego: de 1 a 5 milhões de caminhões pesados)
0
40 50 60 70 80 90 100 110 120
Velocidade (km/h)
Especificações para Faixas
Granulométricas CPA
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Peneiras
3/4" 100 100
1/2" 100 100 100 100 75 a 100 100 70 a 100 100 100
3/8" 80 a 100 95 a 100 80 a 100 80 a 90 60 a 80 70 a 90 50 a 80 75 a 90 70 a 90
Nº 4 20 a 40 30 a 50 25 a 70 40 a 50 32 a 46 15 a 30 18 a 30 25 a 50 20 a 40
N° 8 12 a 20 5 a 15 12 a 20 10 a 18 10 a 18 10 a 22 10 a 22 5 a 15 5 a 20
Nº 30 8 a 14 6 a 12 6 a 12 6 a 13 6 a 13
Nº 80 2a8
Nº 200 3a5 2a5 3a9 3a6 3a6 3a6 3a6 2a5 0a4
1. DIRENG – Infraero – espessura 2,0 cm; 5. Espanha P-12 – espessura 3,0 a 4,0 cm;
Textura da CPA
Misturas Descontínuas
Gap-graded
• GAP GRADED/CALTRANS com Asfalto
Borracha: Mistura Descontínua amplamente
utilizada na Califórnia em serviços de
pavimentação com Asfalto-Borracha.
• No Brasil, essa mistura com Asfalto-Borracha, já
foi utilizada por várias concessionárias,
destacando a Ecovias com extensa e bem
sucedida obra no sistema Anchieta/Imigrantes.
Misturas Descontínuas Gap-graded
Definição
• Mistura executada a quente em usina apropriada, constituída de
agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento
(fíler) em granulometria descontínua e ligante asfáltico
modificado por borracha moída de pneus, devendo ser
espalhada e compactada a quente.
Finalidade
• Obtenção de camada de alta resistência à deformação
permanente e melhoria das condições de aderência em pista
molhada.
Materiais para Gap-graded
Agregados
Graúdo: pedra, escória outro material indicado nas
Especificações Complementares.
Miúdo: areia, pó de pedra ou mistura de ambos.
Melhorador de adesividade
80,00
% Passando
60,00
40,00
20,00
0,00
0,0 0,1 1,0 10,0 100,0
Peneiras (Pol)
Podem ser:
TS – tratamento superficial simples
NOVA IGUAÇU - RJ
NOVA IGUAÇU-RJ – Tratamento Superficial Triplo
Bairro Nova Brasília – Rua Marrecas – Ago/2007
Tratamentos Superficiais
Especiais
São incluídos na família dos Tratamentos Superficiais:
Capa selante: selagem de um revestimento betuminoso por
espalhamento de ligante betuminoso, com ou sem cobertura de
agregado miúdo. Frequentemente usada como última camada
em tratamento superficial múltiplo.
Anti-pó
Tratamento Superficial
Principais funções do Tratamento Superficial:
Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura,
porém, de alta resistência contra desgaste;
Impermeabilizar o pavimento;
Proteger a infra-estrutura do pavimento;
Proporcionar um revestimento anti-derrapante;
Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa
acompanhar deformações relativamente grandes da infra-
estrutura.
Devido a sua pequena espessura:
não aumenta substancialmente a resistência estrutural do
pavimento;
não corrige irregularidades (longitudinais ou transversais) da pista.
Misturas “in situ” especiais
Lama asfáltica: mistura fluida de EAP e agregado miúdo
utilizada para recuperação funcional de pavimentos
deteriorados ou como capa selante de TS.
Capa selante;
Exemplo de
fresagem
e reciclagem
com espuma
de asfalto
Nogueira, 2004
Reciclagem
Espessura
fresada
e reciclada
Nogueira, 2004
Reciclagem
Nogueira, 2004
Reciclagem
Vista do conjunto:
Caminhão de ligante,
fresadora recicladora
e rolo compactador
Nogueira, 2004
Reciclagem com Asfalto Espuma
Compactação
final
Nogueira, 2004
Utilização de Materiais para
Reciclagem de Pavimentos
)Temperatura do asfalto.
)Quantidade de água adicionada ao asfalto.
)Pressão sob a qual o asfalto é injetado na câmara de
expansão, baixas pressões (menores que 3 bar) afetam
negativamente tanto a taxa de expansão como a meia
vida.
)Tipo do asfalto de origem.
)Presença de agentes anti-espumantes, tais como
compostos de silicone.
Características Comuns de Espumação
(INSTITUTO CHILENO DE ASFALTO, 2002)
A Espuma de Asfalto na Reciclagem à Frio de
Pavimentos
A reciclagem com espuma de asfalto consiste em
fresar parte do pavimento (revestimento ou
revestimento e base), injetar água para auxiliar a
compactação, adicionar, se necessário, produtos
de britagem e/ou cimento Portland, e o asfalto sob
forma de espuma, dentro de câmaras
misturadoras presentes em máquinas de grande
porte, obtendo-se dessa forma bases negras.
A Espuma de Asfalto na Reciclagem à Frio de
Pavimentos
Reciclagem em Usina: KMA 150 da WIRTGEN