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INMETRO

Comum às especialidades de Analista Executivo em Metro-


logia e Qualidade

Raciocínio Lógico

Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos


fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das
condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. formação de con-

Raciocínio Lógico
ceitos, discriminação de elementos................................................................................ 1
Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais:
raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e
temporal.......................................................................................................................... 19
Operações com conjuntos............................................................................................... 38
Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais............. 47
Questões......................................................................................................................... 50
Gabarito........................................................................................................................... 56
Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos
fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das con-
dições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. formação de conceitos,
discriminação de elementos

VISÃO SISTÊMICA
- Deduzir novas informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a es-
trutura daquelas relações;
- Visa avaliar a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica das relações arbitrárias entre pesso-
as, lugares, coisas, eventos fictícios;
- Visa também avaliar se o candidato identifica as regularidades de uma sequência, numérica ou figural, de
modo a indicar qual e o elemento de uma dada posição;
- Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses, conduz, de forma valida, a
conclusões determinadas.
Pode-se afirmar que só para analisar o edital, tem-se um primeiro “susto”, o candidato não entende o que
vai cair. Alguns perguntam se tem matéria para estudar, outros qual é a matéria. Observe que vai cair na prova
conhecimentos do candidato se o mesmo entende a estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lu-
gares, coisas, ou eventos fictícios.
Entende-se por estruturas lógicas as que são formadas pela presença de proposições ou sentenças lógicas
(são aquelas frases que apresentam sentido completo, como por exemplo: Homero é culpado).
Observe que a estrutura lógica vai ligar relações arbitrárias e, neste caso, nada deverá ser levado para a pro-
va a não ser os conhecimentos de Lógica propriamente dito, os candidatos muitas vezes caem em erros como:
Se Ana foi à praia então Paulo foi pescar, ora eu sou muito amigo de uma Ana e de um Paulo e ambos de-
testam ir à praia ou mesmo pescar, auto induzindo respostas absurdas.
Dessa forma, as relações são arbitrárias, ou seja, não importa se você conhece Ana, Homero ou Paulo. Não
importa o seu conhecimento sobre as proposições que formam a frase, na realidade pouco importam se as
proposições são verdadeiras ou falsas.
Queremos dizer que o seu conhecimento sobre a frase deverá ser arbitrário, vamos ver através de outro
exemplo:
Todo cavalo é um animal azul
Todo animal azul é árvore
Logo Todo cavalo é árvore
Observe que podemos dizer que se tem acima um argumento lógico, formado por três proposições cate-
góricas (estas têm a presença das palavras Todo, Algum e Nenhum), as duas primeiras serão denominadas
premissas e a terceira é a conclusão.
Observe que as três proposições são totalmente falsas, mas é possível comprovar que a conclusão é uma
consequência lógica das premissas, ou seja, que se considerar as premissas como verdadeiras, a conclusão
será, por consequência, verdadeira, e este argumento será considerado válido logicamente.
A arbitrariedade é tanta que na hora da prova pode ser interessante substituir as proposições por letras, veja:
Todo A é B
Todo B é C
Logo Todo A é C
A arbitrariedade ainda se relaciona às pessoas, lugares, coisas, ou eventos fictícios. Cobra-se no edital o
ato de deduzir novas informações das relações fornecidas, ou seja, o aspecto da Dedução Lógica poderá ser
cobrado de forma a resolver as questões.

1
Caro aluno, elaborar estratégia para inteirar-se sobre Raciocínio Lógico e uma visão sistêmica na hora de
resolver uma questão é de suma importância para se obter o sucesso e acertar.
Nestes tipos de questões, envolvem-se interpretação de texto e todo o conhecimento em Raciocínio Lógico,
haja vista que o objetivo é testar as habilidades de raciocínio dos candidatos, assim sendo, estude os seguintes
tópicos:
PRINCÍPIO DA REGRESSÃO
Este princípio tem como objetivo resolver determinados problemas de forma não algébrica, mas utilizando
uma técnica baseada em raciocínio lógico, conhecida como princípio da regressão ou reversão.
Esta técnica consiste em determinar um valor inicial pedido pelo problema a partir de um valor final dado.
Utiliza-se para resolução dos problemas as operações matemáticas básicas com suas respectivas reversões.
- Fundamento da regressão
Utilizando as quatro operações fundamentais, podemos obter uma construção quantitativa lógica
fundamentada no princípio da regressão, cujo objetivo é obter o valor inicial do problema proposto através da
operação inversa.

Soma ↔ a regressão é feita pela sub-


tração.
Subtração ↔ a regressão é feita pela
soma.
Multiplicação ↔ a regressão é feita
pela divisão.
Divisão ↔ a regressão é feita pela
multiplicação.

Veja os exemplos abaixo:


1 – Uma pessoa gasta metade do seu capital mais R$ 10,00, ficando sem capital algum. Quanto ela possuía
inicialmente?
Solução:

No problema acima, a pessoa gastou em dinheiro (– R$ 10,00), ou seja, houve uma perda. Pelo princípio
da regressão, iremos supor que ele recuperará o dinheiro, para que possamos chegar à situação inicial (+
R$ 10,00). Posteriormente, ele gasta metade do seu capital (÷2). Para voltarmos a situação inicial devemos
multiplicar por 2 o valor em dinheiro que ele possuía. Logo, 2 × R $10,00 = R$ 20,00.
2 – Um indivíduo fez uma promessa a São Sebastião, se este dobrar o seu dinheiro, ele doará R$ 20,00 para
a igreja, no final da 3º dobra, nada mais lhe restara, quanto possuía o indivíduo inicialmente?

2
(A) 14,50
(B) 15,50
(C) 16,50
(D) 17,50
(E) 18,50
Solução:
a) Solução Algébrica
Valor que possuía inicialmente: x
1º dobra: 2x – 20
2° dobra: 2(2x – 20) – 20
3° dobra: 2[2(2x – 20) – 20] – 20 = 0
Resolvendo a equação encontramos x = 17,50
Resposta: Inicialmente o indivíduo possui R$17,50
b) Solução pelo método da regressão

Pelo método da regressão, vamos abordar o problema do final para o início, ou seja, partiremos do passo
IV até o passo I.
IV) Se no final restou 0, significa que todo o dinheiro foi doado.
III) No terceiro passo, ele dobrou o capital que tinha e deu 20 reais para a igreja, fazendo a regressão,
podemos dizer se ele deu 20 reais para a igreja (representar – 20), então, ele os possuía inicialmente 20
(representar +20). Como ele dobrou o capital, temos agora que reduzi-lo a metade (20 ÷ 2) = 10. Conclusão:
na terceira etapa ele possuía 10 reais, que dobrados originaram 20 reais. Como doou 20 reais, ficou com nada
no quarto passo.
II) No segundo passo, ele já possuía 10 reais, mas doou 20 para a igreja (-20) e ao recuperá-lo ficou com
10 + 20 = 30. Como ele dobrou o capital, temos agora que reduzi-lo a metade (30 ÷ 2) = 15. Conclusão: na
segunda etapa ele possuía 15 reais, que dobrados originaram 30 reais. Como doou 20 reais, ficou com 10 no
terceiro passo.
I) Inicialmente, ele possuirá os 15 reais mais 20 reais que serão recuperados, ou seja, 35 reais e reduzir o
capital pela metade (35 ÷ 2) = 17,50.
Resposta: Inicialmente, possuía R$ 17,50.
Gabarito: D
Outros métodos:

2- Tabela verdade e equivalência lógica, negação e validade de um argumento.

3- Regras de Inferência

4- Diagramas de Euller-Venn

3
O candidato deve ficar atento, após o entendimento da tabela verdade, este deve saber aplicar as regras de
inferência, diagramas de Venn, equivalência e negação, assim ele verificará que não existe lógica pelas frases
ou suas interpretações , veja o modelo abaixo( caso 1 e 2 ).
Caso 1: validade de um argumento
Um argumento é válido caso satisfaça duas condições:
I – A proposição 1, a proposição 2 e a conclusão (p1, p2, C), têm pelo menos uma linha verdadeira quando
construída a sua tabela-verdade.
II – (p1 p2) → C é tautológica, caso contrário, temos um sofisma.

Nota: argumento possui 3 premissas no


mínimo e uma conclusão e silogismo 2
premissas e uma conclusão, assim de
início chamarei o silogismo de argu-
mento sem o rigor da definição, pois
a preocupação é quanto a validade, e
percebe que não há correlação com o
português, mas sim com a estrutura.
Exemplo:
Verifique se o argumento (silogismo) abaixo é válido:
Premissa 1 (P1): pvq
Premissa 2 (P2): ~q
Conclusão (C): p
Condição I: P1, P2 e C devem ter pelo menos uma linha da tabela-verdade toda verdadeira.

P1: pvq P2: ~q C: p


V F V
V V V
V F F
F V F

Condição II: (p1 p2) → C deve ser tautológica

(pvq) ~q → p
F V V
V V V
F V F
F V F

Resposta: O argumento é válido, pois satisfaz as duas condições.

1) Verifique se os argumentos abaixo são válidos:


p1: hoje é sábado ou domingo.
p2: hoje não é sábado.
C: hoje é domingo.
Solução:
Construindo a tabela, temos:

p1: pvq p2: ~p C: q


V F V
V F F

4
V V V
F V F
De acordo com a tabela, podemos garantir que o argumento é válido, pois existe pelo menos uma linha toda
verdadeira (V, V, V) e a verdade das premissas (V, V) garante a verdade da conclusão (V).
Gabarito: V, pois o argumento é válido.

2) É correto o raciocínio lógico dado pela sequência de proposições seguintes:


Se Célia tiver um bom currículo, então ela conseguirá um bom emprego.
Ela conseguiu um bom emprego.
Portanto, Célia tem um bom currículo.
Solução:
p1: p → q p2: q C: p
V V V
F F V
V V F
V F F
Neste caso, a primeira condição é satisfeita, ou seja, temos uma linha toda verdadeira (V, V, V). No entanto,
a verdade das premissas, além de garantir a verdade da conclusão, também garantiu a sua falsidade, havendo
assim uma contradição (também conhecido como princípio do terceiro excluído).
Exemplo:

p1 p2 C
V V V
V V F
A conclusão não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, logo o argumento não é válido.
Gabarito: F
Caso 2
- DIAGRAMAS DE VENN- EULER –EXPRESSÕES CATEGÓRICAS
As expressões categóricas são:
TODO
ALGUM
NENHUM
NOTA: Deve ficar claro que a negação destas expressões não tem nenhuma relação com a gramática, língua
Portuguesa ou relação com o seu antônimo como todo, nenhum ou coisa do gênero, na verdade a negação
destas expressões tem relação direta com a cisão topológica do diagrama, podendo ainda ser associada à
mecânica dos fluidos no que se refere a volume de controle, para não entramos no contexto da física será feito
apenas uma abordagem topológica da estrutura.
Caso 1: Negação da expressão Nenhum
Qual a negação da proposição: “Nenhum rondoniense é casado”
i) deve ficar claro que a negação de nenhum não é todo ou pelo menos um ou qualquer associação que se
faça com o português, a topologia da estrutura nos fornecerá várias respostas, vejamos:
Possíveis negações: Negar a frase é na verdade verificar os possíveis deslocamentos dos círculos.
I) pelo menos 1 rondoniense é casado

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II) algum rondoniense é casado
III) existe rondoniense casado
IV) Todo rondoniense é casado
V) Todo casado é rondoniense
Definir:
A = Rondoniense
B= Casado

CONCLUSÃO: Topologicamente o pelo menos 1 é a condição mínima de existência; algum e existe estão
no mesmo nível de importância e o todo é a última figura sendo assim topologicamente possível mas a última,
em termos de importância.
ESTRUTURAS LÓGICAS
Raciocínio lógico é o modo de pensamento que elenca hipóteses, a partir delas, é possível relacionar
resultados, obter conclusões e, por fim, chegar a um resultado final.
Mas nem todo caminho é certeiro, sendo assim, certas estruturas foram organizadas de modo a analisar a
estrutura da lógica, para poder justamente determinar um modo, para que o caminho traçado não seja o errado.
Veremos que há diversas estruturas para isso, que se organizam de maneira matemática.
A estrutura mais importante são as proposições.
Proposição: declaração ou sentença, que pode ser verdadeira ou falsa.
Ex.: Carlos é professor.
As proposições podem assumir dois aspectos, verdadeiro ou falso. No exemplo acima, caso Carlos seja
professor, a proposição é verdadeira. Se fosse ao contrário, ela seria falsa.
Importante notar que a proposição deve afirmar algo, acompanhado de um verbo (é, fez, não notou e etc).
Caso a nossa frase seja “Brasil e Argentina”, nada está sendo afirmado, logo, a frase não é uma proposição.
Há também o caso de certas frases que podem ser ou não proposições, dependendo do contexto. A frase
“N>3” só pode ser classificada como verdadeira ou falsa caso tenhamos algumas informações sobre N, caso
contrário, nada pode ser afirmado. Nestes casos, chamamos estas frases de sentenças abertas, devido ao seu
caráter imperativo.
O processo matemático em volta do raciocínio lógico nos permite deduzir diversas relações entre declarações,
assim, iremos utilizar alguns símbolos e letras de forma a exprimir estes encadeamentos.
As proposições podem ser substituídas por letras minúsculas (p.ex.: a, b, p, q, …)
Seja a proposição p: Carlos é professor
Uma outra proposição q: A moeda do Brasil é o Real
É importante lembrar que nosso intuito aqui é ver se a proposição se classifica como verdadeira ou falsa.
Podemos obter novas proposições relacionando-as entre si. Por exemplo, podemos juntar as proposições p
e q acima obtendo uma única proposição “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o Real”.

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Nos próximos exemplos, veremos como relacionar uma ou mais proposições através de conectivos.
Existem cinco conectivos fundamentais, são eles:
^: e (aditivo) conjunção
Posso escrever “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o Real”, posso escrever p ^ q.
v: ou (um ou outro) ou disjunção
p v q: Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real

: “ou” exclusivo (este ou aquele, mas não ambos) ou disjunção exclusiva (repare o ponto acima do conec-
tivo).
p v q: Ou Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real (mas nunca ambos)
¬ ou ~: negação
~p: Carlos não é professor
->: implicação ou condicional (se… então…)
p -> q: Se Carlos é professor, então a moeda do Brasil é o Real
⇔: Se, e somente se (ou bi implicação) (bicondicional)
p ⇔ q: Carlos é professor se, e somente se, a moeda do Brasil é o Real
Vemos que, mesmo tratando de letras e símbolos, estas estruturas se baseiam totalmente na nossa lingua-
gem, o que torna mais natural decifrar esta simbologia.
Por fim, a lógica tradicional segue três princípios. Podem parecer princípios tolos, por serem óbvios, mas
pensemos aqui, que estamos estabelecendo as regras do nosso jogo, então é primordial que tudo esteja extre-
mamente estabelecido.
1 – Princípio da Identidade
p=p
Literalmente, estamos afirmando que uma proposição é igual (ou equivalente) a ela mesma.
2 – Princípio da Não contradição
p=qvp≠q
Estamos estabelecendo que apenas uma coisa pode acontecer às nossas proposições. Ou elas são iguais
ou são diferentes, ou seja, não podemos ter que uma proposição igual e diferente a outra ao mesmo tempo.
3 – Princípio do Terceiro excluído
pv¬p
Por fim, estabelecemos que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, não havendo mais nenhuma opção,
ou seja, excluindo uma nova (como são duas, uma terceira) opção).
DICA: Vimos então as principais estruturas lógicas, como lidamos com elas e quais as regras para jogarmos
este jogo. Então, escreva várias frases, julgue se são proposições ou não e depois tente traduzi-las para a lin-
guagem simbólica que aprendemos.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Quando falamos sobre lógica de argumentação, estamos nos referindo ao processo de argumentar, ou seja,
através de argumentos é possível convencer sobre a veracidade de certo assunto.
No entanto, a construção desta argumentação não é necessariamente correta. Veremos alguns casos de
argumentação, e como eles podem nos levar a algumas respostas corretas e outras falsas.
Analogias: Argumentação pela semelhança (analogamente)
Todo ser humano é mortal

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Sócrates é um ser humano
Logo Sócrates é mortal
Inferências: Argumentar através da dedução
Se Carlos for professor, haverá aula
Se houve aula, então significa que Carlos é professor, caso contrário, então Carlos não é professor
Deduções: Argumentar partindo do todo e indo a uma parte específica
Roraima fica no Brasil
A moeda do Brasil é o Real
Logo, a moeda de Roraima é o Real
Indução: É a argumentação oposta a dedução, indo de uma parte específica e chegando ao todo
Todo professor usa jaleco
Todo médico usa jaleco
Então todo professor é médico
Vemos que nem todas as formas de argumentação são verdades universais, contudo, estão estruturadas de
forma a parecerem minimamente convincentes. Para isso, devemos diferenciar uma argumentação verdadeira
de uma falsa. Quando a argumentação resultar num resultado falso, chamaremos tal argumentação de sofismo1.
No sofismo temos um encadeamento lógico, no entanto, esse encadeamento se baseia em algumas sutilezas
que nos conduzem a resultados falsos. Por exemplo:
A água do mar é feita de água e sal
A bolacha de água e sal é feita de água e sal
Logo, a bolacha de água e sal é feita de mar (ou o mar é feito de bolacha)
Esta argumentação obviamente é falsa, mas está estruturada de forma a parecer verdadeira, principalmente
se vista com pressa.
Convidamos você, caro leitor, para refletir sobre outro exemplo de sofismo:
Queijo suíço tem buraco
Quanto mais queijo, mais buraco
Quanto mais buraco, menos queijo
Então quanto mais queijo, menos queijo?
IMPLICAÇÃO LÓGICA
A proposição P(p,q,r,...) implica logicamente a proposição Q(p,q,r,...) quando Q é verdadeira todas as vezes
que P é verdadeira. Representamos a implicação com o símbolo “⇒”, simbolicamente temos:
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...).
ATENÇÃO: Os símbolos “→” e “⇒” são completamente distintos. O primeiro (“→”) representa a con-
dicional, que é um conectivo. O segundo (“⇒”) representa a relação de implicação lógica que pode ou
não existir entre duas proposições.
Exemplo:

1 O termo sofismo vem dos Sofistas, pensadores não alinhados aos movimentos platônico e aristotélico na
Grécia dos séculos V e IV AEC, sendo considerados muitas vezes falaciosos por essas linhas de pensamento.
Desta forma, o termo sofismo se refere a quando a estrutura foge da lógica tradicional e se obtém uma conclu-
são falsa.

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Observe:
- Toda proposição implica uma Tautologia:

- Somente uma contradição implica uma contradição:

Propriedades
• Reflexiva:
– P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
– Uma proposição complexa implica ela mesma.
• Transitiva:
– Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
– Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R
Regras de Inferência
• Inferência é o ato ou processo de derivar conclusões lógicas de proposições conhecidas ou decididamente
verdadeiras. Em outras palavras: é a obtenção de novas proposições a partir de proposições verdadeiras já
existentes.
Regras de Inferência obtidas da implicação lógica

• Silogismo Disjuntivo

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• Modus Ponens

• Modus Tollens

Tautologias e Implicação Lógica


• Teorema
P(p,q,r,..) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se P(p,q,r,...) → Q(p,q,r,...)

Observe que:
→ indica uma operação lógica entre as proposições. Ex.: das proposições p e q, dá-se a nova proposição p
→ q.
⇒ indica uma relação. Ex.: estabelece que a condicional P → Q é tautológica.
Inferências
• Regra do Silogismo Hipotético

Princípio da inconsistência
– Como “p ^ ~p → q” é tautológica, subsiste a implicação lógica p ^ ~p ⇒ q
– Assim, de uma contradição p ^ ~p se deduz qualquer proposição q.
A proposição “(p ↔ q) ^ p” implica a proposição “q”, pois a condicional “(p ↔ q) ^ p → q” é tautológica.

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CORRELAÇÃO DE ELEMENTOS
Esses são problemas aos quais prestam informações de diferentes tipos, relacionados a pessoas, coisas
ou objetos fictícios. O objetivo é descobrir o correlacionamento entre os dados dessas informações, ou seja, a
relação que existe entre eles.
Explicaremos abaixo um método que facilitará muito a resolução de problemas desse tipo. Para essa
explicação, usaremos um exemplo com nível de complexidade fácil.

01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos quem é
casado com quem. Eles trabalham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem
faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada marido, a profissão de cada um e o
nome de suas esposas.
A – O médico é casado com Maria.
B – Paulo é advogado.
C – Patrícia não é casada com Paulo.
D – Carlos não é médico.
Vamos montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da questão.

1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter as
informações prestadas no enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos: homens, esposas e
profissões.

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria


ria
Carlos
Luís
Paulo
Lúcia
Patrícia
Maria
Também criamos abaixo do nome dos homens, o nome das esposas.
Observação: a montagem dessa tabela vale para qualquer número de grupos do problema. Ou seja, se
forem, por exemplo, cinco grupos, um deles será a referência para as linhas iniciais e os outros quatro serão
distribuídos nas colunas. Depois disso, da direita para a esquerda, os grupos serão “levados para baixo” na
forma de linhas, exceto o primeiro.
Veja um exemplo com quatro grupos: imagine que tenha sido afirmado que cada um dos homens tem uma
cor de cabelo: loiro, ruivo ou castanho.
Neste caso, teríamos um quarto grupo e a tabela resultante seria:

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria Loiro Ruivo Casta-


ria nho
Carlos
Luís
Paulo
Loiro
Ruivo
Casta-
nho

11
Lúcia
Patrícia
Maria
A ordem em que você copia as colunas para as linhas é importante para criar esses “degraus” na tabela, ou
seja, primeiro os elementos do grupo mais à direita passam para as linhas (ou o último grupo de informações),
depois o “segundo mais à direita” e assim por diante, até que fique apenas o primeiro grupo (mais à esquerda)
sem ter sido copiado como linha. Esses espaços em branco na tabela, representam regiões onde as informações
seriam cruzadas com elas mesmas, o que é desnecessário.

2º passo – construir a tabela gabarito.


Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas em alguns casos ela é fundamental para que você
enxergue informações que ficam meio escondidas na tabela principal.
Haverá também ocasiões em que ela lhe permitirá conclusões sobre um determinado elemento. Tendo por
exemplo quatro grupos de elementos, se você preencheu três, logo perceberá que só restará uma alternativa,
que será esta célula.
Um outro ponto que deve ser ressaltado é que as duas tabelas se complementam para visualização das
informações. Por isso, a tabela gabarito deve ser usada durante o preenchimento da tabela principal, e não
depois.
A primeira linha de cabeçalho será preenchida com os nomes dos grupos. Nas outras linhas, serão colocados
os elementos do grupo de referência inicial na tabela principal (no nosso exemplo, o grupo dos homens).

Homens Profissões Esposas


Carlos
Luís
Paulo

3º passo – vamos dar início ao preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do problema,
aquelas que não deixam margem a nenhuma dúvida.
Em nosso exemplo:
A – O médico é casado com Maria — marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico” e
“Maria”, e um “N” nas demais células referentes a esse “S”.

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria


ria
Carlos
Luís
Paulo
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N
Observe ainda que: se o médico é casado com Maria, ele NÃO PODE ser casado com Lúcia e Patrícia, então
colocamos “N” no cruzamento de Medicina e elas. E se Maria é casada com o médico, logo ela NÃO PODE ser
casada com o engenheiro e nem com o advogado (logo colocamos “N” no cruzamento do nome de Maria com
essas profissões). Não conseguimos nenhuma informação referente a Carlos, Luís e Paulo.
B – Paulo é advogado. – Vamos preencher as duas tabelas (tabela gabarito e tabela principal) agora.

Homens Profissões Esposas


Carlos

12
Luís
Paulo Advogado
C – Patrícia não é casada com Paulo. – Vamos preencher com “N” na tabela principal.

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria


ria
Carlos N
Luís N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N
Maria S N N
D – Carlos não é médico. – Preenchemos com um “N” na tabela principal a célula comum a Carlos e
“médico”.

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria


ria
Carlos N N
Luís N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N
Maria S N N
Notamos aqui que Luís então é o médico, pois foi a célula que ficou em branco.

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria


ria
Carlos N N
Luís S N N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N
Maria S N N
Podemos também completar a tabela gabarito.

Homens Profissões Esposas


Carlos
Luís Médico
Paulo Advogado
Novamente observamos uma célula vazia no cruzamento de Carlos com Engenharia. Marcamos um “S”
nesta célula. E preenchemos sua tabela gabarito.

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria


ria
Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S
Lúcia N N

13
Patrícia N
Maria S N N
Homens Profissões Esposas
Carlos Engenheiro
Luís Médico
Paulo Advogado

4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar informações
que levem a novas conclusões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe, na tabela principal, que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que poderia ser
registrado na tabela-gabarito. Mas não vamos fazer agora, pois essa conclusão só foi facilmente encontrada
porque o problema que está sendo analisado é muito simples. Vamos continuar o raciocínio e fazer as marcações
mais tarde.
Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo é o advogado, podemos concluir
que Patrícia não é casada com o advogado.

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria


ria
Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N N
Maria S N N
Verificamos, na tabela acima, que Patrícia tem de ser casada com o engenheiro, e Lúcia tem de ser casada
com o advogado.

Medicina Engenha- Advocacia Lúcia Patrícia Maria


ria
Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S
Lúcia N N S N
Patrícia N S N
Maria S N N
Concluímos, então, que Lúcia é casada com o advogado (que é Paulo), Patrícia é casada com o engenheiro
(que e Carlos) e Maria é casada com o médico (que é Luís).
Preenchendo a tabela-gabarito, vemos que o problema está resolvido:

Homens Profissões Esposas


Carlos Engenheiro Patrícia
Luís Médico Maria
Paulo Advogado Lúcia

1º) Não se preocupe em terminar a tabela principal, uma vez que você tenha preenchido toda tabela gabarito.
Ganhe tempo e parta para a próxima questão.

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2º) Nunca se esqueça de que essa técnica é composta por duas tabelas que devem ser utilizadas em
paralelo, ou seja, quando uma conclusão for tirada pelo uso de alguma delas, as outras devem ser atualizadas.
A prática de resolução de questões de variados níveis de complexidade vai ajudá-lo a ficar mais seguro.
Referência
ROCHA, Enrique. Raciocínio lógico para concursos: você consegue aprender: teoria e questões. Niterói:
Impetus – 2010.
PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS
Existem alguns tipos de argumentos que apresentam proposições com quantificadores. Numa proposição
categórica, é importante que o sujeito se relacionar com o predicado de forma coerente e que a proposição
faça sentido, não importando se é verdadeira ou falsa.
Vejamos algumas formas:
- Todo A é B.
- Nenhum A é B.
- Algum A é B.
- Algum A não é B.
Onde temos que A e B são os termos ou características dessas proposições categóricas.
• Classificação de uma proposição categórica de acordo com o tipo e a relação
Elas podem ser classificadas de acordo com dois critérios fundamentais: qualidade e extensão ou quanti-
dade.
– Qualidade: O critério de qualidade classifica uma proposição categórica em afirmativa ou negativa.
– Extensão: O critério de extensão ou quantidade classifica uma proposição categórica em universal ou par-
ticular. A classificação dependerá do quantificador que é utilizado na proposição.

Entre elas existem tipos e relações de acordo com a qualidade e a extensão, classificam-se em quatro tipos,
representados pelas letras A, E, I e O.
• Universal afirmativa (Tipo A) – “TODO A é B”
Teremos duas possibilidades.

Tais proposições afirmam que o conjunto “A” está contido no conjunto “B”, ou seja, que todo e qualquer
elemento de “A” é também elemento de “B”. Observe que “Toda A é B” é diferente de “Todo B é A”.
• Universal negativa (Tipo E) – “NENHUM A é B”
Tais proposições afirmam que não há elementos em comum entre os conjuntos “A” e “B”. Observe que “ne-
nhum A é B” é o mesmo que dizer “nenhum B é A”.
Podemos representar esta universal negativa pelo seguinte diagrama (A ∩ B = ø):

15
• Particular afirmativa (Tipo I) - “ALGUM A é B”
Podemos ter 4 diferentes situações para representar esta proposição:

Essas proposições Algum A é B estabelecem que o conjunto “A” tem pelo menos um elemento em comum
com o conjunto “B”. Contudo, quando dizemos que Algum A é B, presumimos que nem todo A é B. Observe
“Algum A é B” é o mesmo que “Algum B é A”.
• Particular negativa (Tipo O) - “ALGUM A não é B”
Se a proposição Algum A não é B é verdadeira, temos as três representações possíveis:

Proposições nessa forma: Algum A não é B estabelecem que o conjunto “A” tem pelo menos um elemento
que não pertence ao conjunto “B”. Observe que: Algum A não é B não significa o mesmo que Algum B não é A.
• Negação das Proposições Categóricas
Ao negarmos uma proposição categórica, devemos observar as seguintes convenções de equivalência:
– Ao negarmos uma proposição categórica universal geramos uma proposição categórica particular.
– Pela recíproca de uma negação, ao negarmos uma proposição categórica particular geramos uma propo-
sição categórica universal.
– Negando uma proposição de natureza afirmativa geramos, sempre, uma proposição de natureza negativa;
e, pela recíproca, negando uma proposição de natureza negativa geramos, sempre, uma proposição de natu-
reza afirmativa.
Em síntese:

16
Exemplos:
(DESENVOLVE/SP - CONTADOR - VUNESP) Alguns gatos não são pardos, e aqueles que não são pardos
miam alto.
Uma afirmação que corresponde a uma negação lógica da afirmação anterior é:
(A) Os gatos pardos miam alto ou todos os gatos não são pardos.
(B) Nenhum gato mia alto e todos os gatos são pardos.
(C) Todos os gatos são pardos ou os gatos que não são pardos não miam alto.
(D) Todos os gatos que miam alto são pardos.
(E) Qualquer animal que mia alto é gato e quase sempre ele é pardo.
Resolução:
Temos um quantificador particular (alguns) e uma proposição do tipo conjunção (conectivo “e”). Pede-se a
sua negação.
O quantificador existencial “alguns” pode ser negado, seguindo o esquema, pelos quantificadores universais
(todos ou nenhum).
Logo, podemos descartar as alternativas A e E.
A negação de uma conjunção se faz através de uma disjunção, em que trocaremos o conectivo “e” pelo co-
nectivo “ou”. Descartamos a alternativa B.
Vamos, então, fazer a negação da frase, não esquecendo de que a relação que existe é: Algum A é B, deve
ser trocado por: Todo A é não B.
Todos os gatos que são pardos ou os gatos (aqueles) que não são pardos NÃO miam alto.
Resposta: C
(CBM/RJ - CABO TÉCNICO EM ENFERMAGEM - ND) Dizer que a afirmação “todos os professores é psi-
cólogos” e falsa, do ponto de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira
(A) Todos os não psicólogos são professores.
(B) Nenhum professor é psicólogo.
(C) Nenhum psicólogo é professor.
(D) Pelo menos um psicólogo não é professor.
(E) Pelo menos um professor não é psicólogo.
Resolução:
Se a afirmação é falsa a negação será verdadeira. Logo, a negação de um quantificador universal categórico
afirmativo se faz através de um quantificador existencial negativo. Logo teremos: Pelo menos um professor não
é psicólogo.

17
Resposta: E
• Equivalência entre as proposições
Basta usar o triângulo a seguir e economizar um bom tempo na resolução de questões.

Exemplo:
(PC/PI - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - UESPI) Qual a negação lógica da sentença “Todo número natural
é maior do que ou igual a cinco”?
(A) Todo número natural é menor do que cinco.
(B) Nenhum número natural é menor do que cinco.
(C) Todo número natural é diferente de cinco.
(D) Existe um número natural que é menor do que cinco.
(E) Existe um número natural que é diferente de cinco.
Resolução:
Do enunciado temos um quantificador universal (Todo) e pede-se a sua negação.
O quantificador universal todos pode ser negado, seguindo o esquema abaixo, pelo quantificador algum,
pelo menos um, existe ao menos um, etc. Não se nega um quantificador universal com Todos e Nenhum, que
também são universais.

Portanto, já podemos descartar as alternativas que trazem quantificadores universais (todo e nenhum). Des-
cartamos as alternativas A, B e C.
Seguindo, devemos negar o termo: “maior do que ou igual a cinco”. Negaremos usando o termo “MENOR
do que cinco”.
Obs.: maior ou igual a cinco (compreende o 5, 6, 7...) ao ser negado passa a ser menor do que cinco (4, 3,
2,...).
Resposta: D

18
Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais:
raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e
temporal

RACIOCÍNIO VERBAL E MATEMÁTICO


O raciocínio é o conjunto de atividades mentais que consiste na associação de ideias de acordo com de-
terminadas regras. No caso do raciocínio verbal, trata-se da capacidade de raciocinar com conteúdos verbais,
estabelecendo entre eles princípios de classificação, ordenação, relação e significados.
Ao contrário daquilo que se possa pensar, o raciocínio verbal é uma capacidade intelectual que tende a
ser pouco desenvolvida pela maioria das pessoas. No nível escolar, por exemplo, disciplinas como as línguas
centram-se em objetivos como a ortografia ou a gramática, mas não estimulam/incentivam à aprendizagem dos
métodos de expressão necessários para que os alunos possam fazer um uso mais completo da linguagem.
Por outro lado, o auge dos computadores e das consolas de jogos de vídeo faz com que as crianças costu-
mem jogar de forma individual, isto é, sozinhas (ou com outras crianças que não se encontrem fisicamente com
elas), pelo que não é feito um uso intensivo da linguagem.
Uma terceira causa que se pode aqui mencionar para explicar o fraco raciocínio verbal é o fato de jantar em
frente à televisão. Desta forma, perde-se o diálogo no seio da família e a arte de conversar.
Entre os exercícios recomendados pelos especialistas para desenvolver o raciocínio verbal, encontram-se
as analogias verbais, os exercícios para completar orações, a ordem de frases e os jogos onde se devem ex-
cluir certos conceitos de um grupo.
Outras propostas implicam que sigam/respeitem certas instruções, corrijam a palavra inadequada (o intruso)
de uma frase ou procurem/descubram antônimos e sinônimos de uma mesma palavra.
Caro aluno, raciocínio verbal, está presente no conteúdo de RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO (MATE-
MÁTICO), portanto estude este conteúdo.

MÚLTIPLOS E DIVISORES
Múltiplos
Um número é múltiplo de outro quando ao dividirmos o primeiro pelo segundo, o resto é zero.
Exemplo

O conjunto de múltiplos de um número natural não-nulo é infinito e podemos consegui-lo multiplicando-se o


número dado por todos os números naturais.
M(3)={0,3,6,9,12,...}
Divisores
Os números 12 e 15 são múltiplos de 3, portanto 3 é divisor de 12 e 15.
D(12)={1,2,3,4,6,12}
D(15)={1,3,5,15}
Observações:
– Todo número natural é múltiplo de si mesmo.
– Todo número natural é múltiplo de 1.
– Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos múltiplos.

19
- O zero é múltiplo de qualquer número natural.
Máximo Divisor Comum
O máximo divisor comum de dois ou mais números naturais não-nulos é o maior dos divisores comuns des-
ses números.
Para calcular o m.d.c de dois ou mais números, devemos seguir as etapas:
• Decompor o número em fatores primos
• Tomar o fatores comuns com o menor expoente
• Multiplicar os fatores entre si.
Exemplo:

15 3 24 2
5 5 12 2
1 6 2
3 3
1
15 = 3.5 24 =
23.3
O fator comum é o 3 e o 1 é o menor expoente.
m.d.c
(15,24) = 3
Mínimo Múltiplo Comum
O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais números é o menor número, diferente de zero.
Para calcular devemos seguir as etapas:
• Decompor os números em fatores primos
• Multiplicar os fatores entre si
Exemplo:

15,24 2
15,12 2
15,6 2
15,3 3
5,1 5
1
Para o mmc, fica mais fácil decompor os dois juntos.
Basta começar sempre pelo menor primo e verificar a divisão com algum dos números, não é necessário que
os dois sejam divisíveis ao mesmo tempo.
Observe que enquanto o 15 não pode ser dividido, continua aparecendo.
Assim, o mmc (15,24) = 23.3.5 = 120
Exemplo
O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16 m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma
dimensão, inteiros, de forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão escolhidos
de modo que tenham a maior dimensão possível.
Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá medir

20
(A) mais de 30 cm.
(B) menos de 15 cm.
(C) mais de 15 cm e menos de 20 cm.
(D) mais de 20 cm e menos de 25 cm.
(E) mais de 25 cm e menos de 30 cm.
Resposta: A.
352 2 416 2
176 2 208 2
88 2 104 2
44 2 52 2
22 2 26 2
11 11 13 13
1 1
Devemos achar o mdc para achar a maior medida possível
E são os fatores que temos iguais:25=32
Exemplo
(MPE/SP – Oficial de Promotora I – VUNESP/2016) No aeroporto de uma pequena cidade chegam aviões
de três companhias aéreas. Os aviões da companhia A chegam a cada 20 minutos, da companhia B a cada 30
minutos e da companhia C a cada 44 minutos. Em um domingo, às 7 horas, chegaram aviões das três compa-
nhias ao mesmo tempo, situação que voltará a se repetir, nesse mesmo dia, às:
(A) 16h 30min.
(B) 17h 30min.
(C) 18h 30min.
(D) 17 horas.
(E) 18 horas.
Resposta: E.
20,30,44 2
10,15,22 2
5,15,11 3
5,5,11 5
1,1,11 11
1,1,1
Mmc(20,30,44)=2².3.5.11=660

1h---60minutos
x-----660
x=660/60=11
Então será depois de 11horas que se encontrarão

7+11=18h

21
PORCENTAGEM
Porcentagem é uma fração cujo denominador é 100, seu símbolo é (%). Sua utilização está tão disseminada
que a encontramos nos meios de comunicação, nas estatísticas, em máquinas de calcular, etc.
Os acréscimos e os descontos é importante saber porque ajuda muito na resolução do exercício.
Acréscimo
Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um determinado valor, podemos calcular o novo valor apenas
multiplicando esse valor por 1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por
1,20, e assim por diante. Veja a tabela abaixo:

ACRÉSCIMO OU FATOR DE MULTI-


LUCRO PLICAÇÃO
10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67
Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos:

10 x 1,10 = R$ 11,00
Desconto
No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:
Fator de Multiplicação =1 - taxa de desconto (na forma decimal)
Veja a tabela abaixo:

DESCON- FATOR DE MULTI-


TO PLICAÇÃO
10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10
Exemplo: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos:

10 X 0,90 = R$ 9,00
Chamamos de lucro em uma transação comercial de compra e venda a diferença entre o preço de venda e
o preço de custo.
Lucro=preço de venda -preço de custo
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de duas formas:

22
Exemplo
(DPE/RR – Analista de Sistemas – FCC/2015) Em sala de aula com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse
total está com gripe. Se x% das meninas dessa sala estão com gripe, o menor valor possível para x é igual a
(A) 8.
(B) 15.
(C) 10.
(D) 6.
(E) 12.
Resolução

45------100%
X-------60%
X=27
O menor número de meninas possíveis para ter gripe é se todos os meninos estiverem gripados, assim
apenas 2 meninas estão.

Resposta: C.

RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
Chama-se de razão entre dois números racionais a e b, com b ≠ 0, ao quociente entre eles. Indica-se a
razão de a para b por a/b ou a : b.
Exemplo:
Na sala do 1º ano de um colégio há 20 rapazes e 25 moças. Encontre a razão entre o número de rapazes e
o número de moças. (lembrando que razão é divisão)

Proporção
Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre A/B e C/D é a igualdade:

Propriedade fundamental das proporções


Numa proporção:

Os números A e D são denominados extremos enquanto os números B e C são os meios e vale a proprieda-
de: o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é:
AxD=BxC

23
Exemplo: A fração 3/4 está em proporção com 6/8, pois:

Exercício: Determinar o valor de X para que a razão X/3 esteja em proporção com 4/6.
Solução: Deve-se montar a proporção da seguinte forma:

Segunda propriedade das proporções


Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos dois primeiros termos está para o primeiro, ou
para o segundo termo, assim como a soma ou a diferença dos dois últimos termos está para o terceiro, ou para
o quarto termo. Então temos:

Ou

Ou

Ou

Terceira propriedade das proporções


Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos antecedentes está para a soma ou a diferença
dos consequentes, assim como cada antecedente está para o seu respectivo consequente. Temos então:

Ou

Ou

Ou

24
Grandezas Diretamente Proporcionais
Duas grandezas variáveis dependentes são diretamente proporcionais quando a razão entre os valores da
1ª grandeza é igual a razão entre os valores correspondentes da 2ª, ou de uma maneira mais informal, se eu
pergunto:
Quanto mais.....mais....
Exemplo
Distância percorrida e combustível gasto

DISTÂNCIA (KM) COMBUSTÍVEL (LI-


TROS)
13 1
26 2
39 3
52 4
Quanto MAIS eu ando, MAIS combustível?
Diretamente proporcionais
Se eu dobro a distância, dobra o combustível
Grandezas Inversamente Proporcionais
Duas grandezas variáveis dependentes são inversamente proporcionais quando a razão entre os valores da
1ª grandeza é igual ao inverso da razão entre os valores correspondentes da 2ª.
Quanto mais....menos...
Exemplo
Velocidade x Tempo a tabela abaixo:

VELOCIDADE TEMPO (S)


(M/S)
5 200
8 125
10 100
16 62,5
20 50
Quanto MAIOR a velocidade MENOS tempo??
Inversamente proporcional
Se eu dobro a velocidade, eu faço o tempo pela metade.
Diretamente Proporcionais
Para decompor um número M em partes X1, X2, ..., Xn diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se mon-
tar um sistema com n equações e n incógnitas, sendo as somas X1+X2+...+Xn=M e p1+p2+...+pn= P.

A solução segue das propriedades das proporções:

Exemplo

25
Carlos e João resolveram realizar um bolão da loteria. Carlos entrou com R$ 10,00 e João com R$ 15,00.
Caso ganhem o prêmio de R$ 525.000,00, qual será a parte de cada um, se o combinado entre os dois foi de
dividirem o prêmio de forma diretamente proporcional?

Carlos ganhará R$210000,00 e Carlos R$315000,00.


Inversamente Proporcionais
Para decompor um número M em n partes X1, X2, ..., Xn inversamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, basta
decompor este número M em n partes X1, X2, ..., Xn diretamente proporcionais a 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn. A montagem
do sistema com n equações e n incógnitas, assume que X1+X2+...+ Xn=M e além disso

cuja solução segue das propriedades das proporções:

REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA


Regra de três simples
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores dos
quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já conhecidos.
Passos utilizados numa regra de três simples:

1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na mesma
linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência.

2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.

3º) Montar a proporção e resolver a equação.


Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um determinado percurso em 3 horas.
Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?
Solução: montando a tabela:

1) Velocidade (Km/h) Tempo (h)

---
400 3
--
---
480 X
--

26
2) Identificação do tipo de relação:

VELOCI-
Tempo
DADE
---
400 ↓ 3↑
--
---
480 ↓ X↑
--
Obs.: como as setas estão invertidas temos que inverter os números mantendo a primeira coluna e inver-
tendo a segunda coluna ou seja o que está em cima vai para baixo e o que está em baixo na segunda coluna
vai para cima

VELOCI-
Tempo
DADE
---
400 ↓ 3↓
--
---
480 ↓ X↓
--

480x=1200
X=25
Regra de três composta
Regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou inversamente
proporcionais.
Exemplos:

1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m³ de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão necessá-
rios para descarregar 125m³?
Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as grandezas de mesma espécie e, em cada linha,
as grandezas de espécies diferentes que se correspondem:

CAMI- VOLU-
HORAS
NHÕES ME
--- ---
8↑ 20 ↓ 160 ↑
-- --
--- ---
5↑ X↓ 125 ↑
-- --
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o x.
Observe que:
Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de caminhões. Portanto a relação
é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número de caminhões. Portanto a relação é direta-
mente proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão que contém o termo x com o pro-
duto das outras razões de acordo com o sentido das setas.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

CAMI- VOLU-
HORAS
NHÕES ME
--- ---
8↑ 20 ↓ 160 ↓
-- --

27
--- ---
5↑ X↓ 125 ↓
-- --

Obs.: Assim devemos inverter a primeira coluna ficando:

CAMI- VOLU-
HORAS
NHÕES ME
--- ---
8 20 160
-- --
--- ---
5 X 125
-- --

Logo, serão necessários 25 caminhões


ANÁLISE COMBINATÓRIA
Análise Combinatória
A Análise Combinatória é a área da Matemática que trata dos problemas de contagem.
Princípio Fundamental da Contagem
Estabelece o número de maneiras distintas de ocorrência de um evento composto de duas ou mais etapas.
Se uma decisão E1 pode ser tomada de n1 modos e, a decisão E2 pode ser tomada de n2 modos, então o
número de maneiras de se tomarem as decisões E1 e E2 é n1.n2.
Exemplo

O número de maneiras diferentes de se vestir é:2(calças). 3(blusas)=6 maneiras


Fatorial
É comum nos problemas de contagem, calcularmos o produto de uma multiplicação cujos fatores são núme-
ros naturais consecutivos. Para facilitar adotamos o fatorial.
n! = n(n - 1)(n - 2)... 3 . 2 . 1, (n ϵ N)
Arranjo Simples
Denomina-se arranjo simples dos n elementos de E, p a p, toda sequência de p elementos distintos de E.
Exemplo
Usando somente algarismos 5, 6 e 7. Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar?

28
Observe que os números obtidos diferem entre si:
Pela ordem dos elementos: 56 e 65
Pelos elementos componentes: 56 e 67
Cada número assim obtido é denominado arranjo simples dos 3 elementos tomados 2 a 2.
Indica-se A3,2

Permutação Simples
Chama-se permutação simples dos n elementos, qualquer agrupamento(sequência) de n elementos distin-
tos de E.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
Pn = n!
Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra CHUVEIRO?
Solução
A palavra tem 8 letras, portanto:
P8 = 8! = 8 . 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 40320
Permutação com elementos repetidos
De modo geral, o número de permutações de n objetos, dos quais n1 são iguais a A, n2 são iguais a B, n3 são
iguais a C etc.

Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra PARALELEPÍPEDO?
Solução
Se todos as letras fossem distintas, teríamos 14! Permutações. Como temos uma letra repetida, esse núme-
ro será menor.
Temos 3P, 2A, 2L e 3 E

29
Combinação Simples
Dado o conjunto {a1, a2, ..., an} com n objetos distintos, podemos formar subconjuntos com p elementos.
Cada subconjunto com i elementos é chamado combinação simples.

Exemplo
Calcule o número de comissões compostas de 3 alunos que podemos formar a partir de um grupo de 5 alu-
nos.
Solução

Números Binomiais

O número de combinações de n elementos, tomados p a p, também é representado pelo número binomial


.

Binomiais Complementares
Dois binomiais de mesmo numerador em que a soma dos denominadores é igual ao numerador são iguais:

Relação de Stifel

Triângulo de Pascal

LI- 1
NHA 0
LI- 1 1
NHA 1

30
LI- 1 2 1
NHA 2
LI- 1 3 3 1
NHA 3
LI- 1 4 6 4 1
NHA 4
LI- 1 5 5 1
NHA 5
LI- 1 6 6 1
NHA 6
Binômio de Newton
Denomina-se binômio de Newton todo binômio da forma (a + b)n, com n ϵ N. Vamos desenvolver alguns
binômios:
n = 0 → (a + b)0 = 1
n = 1 → (a + b)1 = 1a + 1b
n = 2 → (a + b)2 = 1a2 + 2ab +1b2
n = 3 → (a + b)3 = 1a3 + 3a2b +3ab2 + b3
Observe que os coeficientes dos termos formam o triângulo de Pascal.

PROBLEMAS MATEMÁTICOS
Primeiramente os cálculos envolvem adições e subtrações, posteriormente as multiplicações e divisões.
Depois os problemas matemáticos são resolvidos com a utilização dos fundamentos algébricos, isto é, criamos
equações matemáticas com valores desconhecidos (letras). Os problemas matemáticos são situações onde
precisamos confiar em nosso instinto para poder resolver e saber associar o pensamento algébrico dentro da
situação para então poder formular uma estratégia para resolução. Observe algumas situações que podem ser
descritas com utilização da álgebra.
- O dobro de um número adicionado com 4: 2x + 4;
- A soma de dois números consecutivos: x + (x + 1);
- O quadrado de um número mais 10: x2 + 10;
- O triplo de um número adicionado ao dobro do número: 3x + 2x;

- A metade da soma de um número mais 15:


- A quarta parte de um número: .

Exemplos:
01. A soma de três números pares consecutivos é igual a 96. Determine-os.

1º número: x

2º número: x + 2

31
3º número: x + 4
(x) + (x + 2) + (x + 4) = 96
Resolução:
x + x + 2 + x + 4 = 96

3x = 96 – 4 – 2

3x = 96 – 6

3x = 90

x=
x = 30

1º número: x = 30

2º número: x + 2 = 30 + 2 = 32

3º número: x + 4 = 30 + 4 = 34
Os números são 30, 32 e 34.
02. O triplo de um número natural somado a 4 é igual ao quadrado de 5. Calcule-o:
Resolução:

3x + 4 = 52

3x = 25 – 4

3x = 21

x=
x=7
O número procurado é igual a 7.
03. A idade de um pai é o quádruplo da idade de seu filho. Daqui a cinco anos, a idade do pai será o triplo da
idade do filho. Qual é a idade atual de cada um?
Resolução:
Atualmente
Filho: x
Pai: 4x
Futuramente
Filho: x + 5

32
Pai: 4x + 5

4x + 5 = 3 . (x + 5)

4x + 5 = 3x + 15

4x – 3x = 15 – 5
X = 10
Pai: 4x = 4 . 10 = 40
O filho tem 10 anos e o pai tem 40.
04. O dobro de um número adicionado ao seu triplo corresponde a 20. Qual é o número?
Resolução:

2x + 3x = 20

5x = 20

x=
x=4
O número corresponde a 4.
05. Em uma chácara existem galinhas e coelhos totalizando 35 animais, os quais somam juntos 100 pés.
Determine o número de galinhas e coelhos existentes nessa chácara.
Galinhas: G
Coelhos: C
G + C = 35
Cada galinha possui 2 pés e cada coelho 4, então:

2G + 4C = 100
Sistema de equações
Isolando C na 1ª equação:
G + C = 35
C = 35 – G
Substituindo C na 2ª equação:

2G + 4C = 100

2G + 4 . (35 – G) = 100

2G + 140 – 4G = 100

33
2G – 4G = 100 – 140
- 2G = - 40

G=
G = 20
Calculando C
C = 35 – G
C = 35 – 20
C = 15
ORIENTAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL
Orientação espacial e temporal verifica a capacidade de abstração no espaço e no tempo. Costuma ser
cobrado em questões sobre a disposições de dominós, dados, baralhos, amontoados de cubos com símbolos
especificados em suas faces, montagem de figuras com subfiguras, figuras fractais, dentre outras.
Inclui também as famosas sequências de figuras nas quais se pede a próxima. Serve para verificar a capa-
cidade do candidato em resolver problemas com base em estímulos visuais.
LÓGICA SEQUENCIAL
A lógica sequencial envolve a percepção e interpretação de objetos que induzem a uma sequência, buscan-
do reconhecer essa sequência e estabelecer sucessores a este objeto.
Muitas vezes essas questões vêm atreladas com aspectos aritméticos (sequências numéricas) ou geometria
(construção de certas figuras).
Não há como sistematizar este assunto, então iremos ver alguns exemplos para nos inspirar para que bus-
quemos resolver demais questões.
Exemplos:

1 – A sequência de números a seguir foi construída com um padrão lógico e é uma sequência ilimitada:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 40, …
A partir dessas informações, identifique o termo da posição 74 e o termo da posição 95. Qual a soma destes
dois termos?
Vamos analisar esta sequência dada:

1º) Vemos que a sequência vai de 6 em 6 termos e pula para a dezena seguinte
Os primeiros 6 termos vão de 0 a 5
Do 7º termo ao 12º termo: 10 a 15

13º termo ao 18º termo: 20 a 25

2º) Vemos que o padrão segue a tabuada do 6

6 x 1 = 6 (0 até 5)

6 x 2 = 12 (10 até 15)

34
6 x 3 = 18 (20 até 25)

3º) O número que está multiplicando o 6 menos uma unidade representa a dezena que estamos começando
a contar:

6 x 1 1 - 1 = 0 (0 até 5)
6 x 2 2 - 1 = 1 (10 até 15)
6 x 3 3 - 1 = 2 (20 até 25)

4º) Se dividirmos 74 por 6 e 95 por 6 descobriremos seus valores

74 : 6 = 12 (sobra 2)

95 : 6 = 15 (sobra 5)

5º) O termo 74 então está dois termos após 6 x 12

6 x 12 12 - 1 = 11 (110 até 115)


Então o termo 74 está no intervalo entre 120 até 125
O 74º termo é o número 121

6º) Da mesma forma, 95 está 5 após 6 x 15

6 x 15 15 - 1 = 14 (140 até 145)


O termo 95 está no intervalo entre 150 até 155
O 95º termo é o número 154

7º) Somando 121 + 154 = 275

2. Analise a sequência a seguir:


4; 7; 13; 25; 49
Admitindo-se que a regularidade dessa sequência permaneça a mesma para os números seguintes, é
correto afirmar que o sétimo termo será igual a?

1º) Do primeiro termo para o segundo, estamos somando 3.

2º) Do segundo termo para o terceiro, estamos somando 6.

3º) Do terceiro termo para o quarto, estamos somando 12.

35
4º) Do quarto termo para o quinto, estamos somando 24.

5º) Podemos estabelecer o padrão que estamos multiplicando a soma anterior por 2.

6º) Assim, do quinto termo para o sexto, estaríamos somando 48. E do sexto para o sétimo estaríamos
somando 96

7º) Dessa forma, basta somarmos 49 com 48 e 96: 49 + 48 + 96 = 193

3 – Observe a sequência:

O padrão de formação dessa sequência permanece para as figuras seguintes. Desse modo, a figura que
deve ocupar a 131ª posição na sequência é idêntica à qual figura?

1º) Vemos que o padrão retorna para a origem a cada 7 termos.

2º) Os termos 14, 21, 28, 35, …, irão ser os mesmos que o padrão da 7ª figura.

3º) Os termos 8, 15, 22, 29, 36, …, irão ser os mesmos que o padrão da 1ª figura.

4º) Vamos então dividir 131 por 7 para descobrir essa equivalência.

131 : 7 = 18 (sobra 5)

5º) Justamente essa sobra, 5, será a posição equivalente.


Assim, a figura da 131ª posição é idêntica a figura da 5ª posição.
CALENDÁRIO
Calendário é um sistema para contagem e agrupamento de dias que visa atender, principalmente, às ne-
cessidades civis e religiosas de uma cultura. As unidades principais de agrupamento são o mês e o ano.
Divisão do Ano
– O ano padrão possui 365 dias, dividido em semanas de 7 dias.
Isto significa que um ano possui exatamente 52 semanas + 1 dia. Isto faz com que, se um determinado ano
começa na segunda-feira, o ano seguinte inicia no dia da semana seguinte (terça-feira, neste caso), exceto
para anos bissextos. Desta forma, se em um ano uma data (p.ex. 05/Fevereiro) cai em um dia da semana es-
pecífico (p.ex. na terça), no ano seguinte cairá no dia da semana seguinte (na quarta, neste caso), exceto em
anos bissextos.
– Uma semana inicia-se no Domingo (primeiro dia da semana) e encerra-se no Sábado (sétimo dia da se-
mana). Desta forma, a semana é constituída por Domingo, Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta e Sábado.

36
O Ano é dividido em 12 meses com as seguintes quantidades de dias:

Janei- Feverei- Março Abril Maio Junho Julho Agos- Setem- Outu- Novem- Dezem-
ro ro to bro bro bro bro
31 28 dias 31 30 31 30 31 31 30 dias 31 dias 30 dias 31 dias
dias dias dias dias dias dias dias
Ano bissexto
Chama-se de ano bissexto ao acréscimo de 1 dia ao ano, fazendo com que o ano possua 366 dias (52 sema-
nas + 2 dias). O ano bissexto é criado para ajustar nosso calendário ao ano natural. Como um ano não possui
exatamente 365 dias, mas cerca de 365 dias e 6 horas, a cada 4 anos as horas excedentes totalizam um dia
completo. “Excluir” estas horas adicionais faria com que, ao longo dos anos, as datas não caíssem nas mesmas
épocas e estações naturais do ano. Se a cada ano perdêssemos 6 horas, em 720 anos dia 01/01 cairia não no
verão (no hemisfério sul) mas no inverno, por exemplo.
As regras de criação do ano bissexto são:
- De 4 em 4 anos é ano bissexto.
- De 100 em 100 anos não é ano bissexto.
- De 400 em 400 anos é ano bissexto.
- Prevalecem as últimas regras sobre as primeiras.

Calculando um dia específico da semana


Exemplos:
Se considerarmos hoje como segunda-feira e contarmos 73 dias, qual dia da semana cairá?
Resolução:
– Em primeiro lugar, calcular as semanas completas entre a data inicial e a data final. Logicamente, calcu-
lando as semanas completas iremos para o dia da semana mais próximo que é igual àquele do dia inicial que
estamos calculando. Se dividirmos 73 por 7 dias por semana, temos 10,48 ou 10 semanas completas. Assim, a
segunda-feira mais próxima da data que desejamos é igual a 7×10= 70 dias.
– Na segunda etapa, subtraímos da quantidade de dias este valor e somamos ao dia da semana que alcan-
çamos. Assim, 73 -70 = 3 dias. Então a partir da segunda-feira, somamos + 3 dias, o que equivale a quinta-feira,
que é nosso resultado final.
(PC/PI - Escrivão de Polícia Civil - UESPI)
Se 01/01/2013 foi uma terça-feira, qual dia da semana foi 19/09/2013?
(A) Quarta-feira.
(B) Quinta-feira.
(C) Sexta-feira.
(D) Sábado.
(E) Domingo.
Resolução:
Se 01/01/2013 foi uma terça feira, podemos determinar o dia da semana em que cairá 19/09/2013.
Basta fazermos as seguintes operações:
– determinar o número de dias entre estas datas:
Janeiro faltam mais 30 dias para acabar o mês.
Fevereiro 28
Março: 31

37
Abril 30
Maio 31
Junho 30
Julho 31
Agosto 31
Setembro 19
Logo, teremos um total de 261 dias.
– Dividiremos este número por 7 e veremos quantas semanas inteiras teríamos neste intervalo de dias:
262/7 = 37 semanas e 2 dias.
Logo, 19/09/2013 cairá numa quinta-feira.
Resposta: B.

Operações com conjuntos

Conjunto está presente em muitos aspectos da vida, sejam eles cotidianos, culturais ou científicos. Por
exemplo, formamos conjuntos ao organizar a lista de amigos para uma festa agrupar os dias da semana ou
simplesmente fazer grupos.
Os componentes de um conjunto são chamados de elementos.
Para enumerar um conjunto usamos geralmente uma letra maiúscula.
Representações
Pode ser definido por:
-Enumerando todos os elementos do conjunto: S={1, 3, 5, 7, 9}
-Simbolicamente: B={x>N|x<8}, enumerando esses elementos temos:
B={0,1,2,3,4,5,6,7}
– Diagrama de Venn

Há também um conjunto que não contém elemento e é representado da seguinte forma: S = c ou S = { }.


Quando todos os elementos de um conjunto A pertencem também a outro conjunto B, dizemos que:
A é subconjunto de B
Ou A é parte de B
A está contido em B escrevemos: A ⊂ B
Se existir pelo menos um elemento de A que não pertence a B: A ⊄ B

38
Símbolos
∈: pertence
∉: não pertence
⊂: está contido
⊄: não está contido
⊃: contém
⊅: não contém
/: tal que
⟹: implica que
⇔: se,e somente se
∃: existe
∄: não existe
∀: para todo(ou qualquer que seja)
∅: conjunto vazio
N: conjunto dos números naturais
Z: conjunto dos números inteiros
Q: conjunto dos números racionais
Q’=I: conjunto dos números irracionais
R: conjunto dos números reais
Igualdade
Propriedades básicas da igualdade
Para todos os conjuntos A, B e C,para todos os objetos x ∈ U, temos que:
(1) A = A.
(2) Se A = B, então B = A.
(3) Se A = B e B = C, então A = C.
(4) Se A = B e x ∈ A, então x∈ B.
Se A = B e A ∈ C, então B ∈ C.
Dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem exatamente os mesmos elementos. Em símbolo:
Para saber se dois conjuntos A e B são iguais, precisamos saber apenas quais são os elementos.
Não importa ordem:
A={1,2,3} e B={2,1,3}
Não importa se há repetição:
A={1,2,2,3} e B={1,2,3}
Classificação
Definição
Chama-se cardinal de um conjunto, e representa-se por #, ao número de elementos que ele possui.
Exemplo
Por exemplo, se A ={45,65,85,95} então #A = 4.

39
Definições
Dois conjuntos dizem-se equipotentes se têm o mesmo cardinal.
Um conjunto diz-se
a) infinito quando não é possível enumerar todos os seus elementos
b) finito quando é possível enumerar todos os seus elementos
c) singular quando é formado por um único elemento
d) vazio quando não tem elementos
Exemplos
N é um conjunto infinito (O cardinal do conjunto N (#N) é infinito (∞));
A = {½, 1} é um conjunto finito (#A = 2);
B = {Lua} é um conjunto singular (#B = 1)
{ } ou ∅ é o conjunto vazio (#∅ = 0)
Pertinência
O conceito básico da teoria dos conjuntos é a relação de pertinência representada pelo símbolo ∈. As letras
minúsculas designam os elementos de um conjunto e as maiúsculas, os conjuntos. Assim, o conjunto das vo-
gais (V) é:
V={a,e,i,o,u}
A relação de pertinência é expressa por: a∈V
A relação de não-pertinência é expressa por:b∉V, pois o elemento b não pertence ao conjunto V.
Inclusão
A Relação de inclusão possui 3 propriedades:
Propriedade reflexiva: A⊂A, isto é, um conjunto sempre é subconjunto dele mesmo.
Propriedade antissimétrica: se A⊂B e B⊂A, então A=B
Propriedade transitiva: se A⊂B e B⊂C, então, A⊂C.
Operações
União
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro formado pelos elementos que pertencem pelo menos
um dos conjuntos a que chamamos conjunto união e representamos por: A∪B.
Formalmente temos: A∪B={x|x ∈ A ou x ∈ B}
Exemplo:
A={1,2,3,4} e B={5,6}
A∪B={1,2,3,4,5,6}
Interseção
A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de
B, e é representada por : A∩B. Simbolicamente: A∩B={x|x∈A e x∈B}

40
Exemplo:
A={a,b,c,d,e} e B={d,e,f,g}
A∩B={d,e}
Diferença
Uma outra operação entre conjuntos é a diferença, que a cada par A, B de conjuntos faz corresponder o
conjunto definido por:
A – B ou A\B que se diz a diferença entre A e B ou o complementar de B em relação a A.
A este conjunto pertencem os elementos de A que não pertencem a B.
A\B = {x : x∈A e x∉B}.

Exemplo:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {5, 6, 7}
Então os elementos de A – B serão os elementos do conjunto A menos os elementos que pertencerem ao
conjunto B.
Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Complementar
Sejam A e B dois conjuntos tais que A⊂B. Chama-se complementar de A em relação a B, que indicamos por
CBA, o conjunto cujos elementos são todos aqueles que pertencem a B e não pertencem a A.
A⊂B⇔ CBA={x|x∈B e x∉A}=B-A
Exemplo
A={1,2,3} B={1,2,3,4,5}
CBA={4,5}
Representação
-Enumerando todos os elementos do conjunto: S={1, 2, 3, 4, 5}
-Simbolicamente: B={x∈ N|2<x<8}, enumerando esses elementos temos:
B={3,4,5,6,7}
- por meio de diagrama:

Quando um conjunto não possuir elementos chama-se de conjunto vazio: S=∅ ou S={ }.

41
Igualdade
Dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem exatamente os mesmos elementos. Em símbolo:

Para saber se dois conjuntos A e B são iguais, precisamos saber apenas quais são os elementos.
Não importa ordem:
A={1,2,3} e B={2,1,3}
Não importa se há repetição:
A={1,2,2,3} e B={1,2,3}
Relação de Pertinência
Relacionam um elemento com conjunto. E a indicação que o elemento pertence (∈) ou não pertence (∉)
Exemplo: Dado o conjunto A={-3, 0, 1, 5}

0∈A

2∉A
Relações de Inclusão
Relacionam um conjunto com outro conjunto.
Simbologia: ⊂(está contido), ⊄(não está contido), ⊃(contém), ⊅ (não contém)
A Relação de inclusão possui 3 propriedades:
Exemplo:
{1, 3,5}⊂{0, 1, 2, 3, 4, 5}
{0, 1, 2, 3, 4, 5}⊃{1, 3,5}
Aqui vale a famosa regrinha que o professor ensina, boca aberta para o maior conjunto.
Subconjunto
O conjunto A é subconjunto de B se todo elemento de A é também elemento de B.
Exemplo: {2,4} é subconjunto de {x∈N|x é par}
Operações
União
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro formado pelos elementos que pertencem pelo menos
um dos conjuntos a que chamamos conjunto união e representamos por: A∪B.
Formalmente temos: A∪B={x|x ∈A ou x∈B}
Exemplo:
A={1,2,3,4} e B={5,6}
A∪B={1,2,3,4,5,6}

42
Interseção
A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de
B, e é representada por : A∩B.
Simbolicamente: A∩B={x|x ∈A e x ∈B}

Exemplo:
A={a,b,c,d,e} e B={d,e,f,g}
A∩B={d,e}
Diferença
Uma outra operação entre conjuntos é a diferença, que a cada par A, B de conjuntos faz corresponder o
conjunto definido por:
A – B ou A\B que se diz a diferença entre A e B ou o complementar de B em relação a A.
A este conjunto pertencem os elementos de A que não pertencem a B.
A\B = {x : x ∈A e x∉B}.

B-A = {x : x ∈B e x∉A}.

Exemplo:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {5, 6, 7}
Então os elementos de A – B serão os elementos do conjunto A menos os elementos que pertencerem ao
conjunto B.
Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Complementar

O complementar do conjunto A( ) é o conjunto formado pelos elementos do conjunto universo que não per-
tencem a A.

43
Fórmulas da união
n(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
n(A ∪B∪C)=n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B)-n(A∩C)-n(B C)
Essas fórmulas muitas vezes nos ajudam, pois ao invés de fazer todo o diagrama, se colocarmos nessa
fórmula, o resultado é mais rápido, o que na prova de concurso é interessante devido ao tempo.
Mas, faremos exercícios dos dois modos para você entender melhor e perceber que, dependendo do exer-
cício é melhor fazer de uma forma ou outra.
Exemplo
(MANAUSPREV – Analista Previdenciário – FCC/2015) Em um grupo de 32 homens, 18 são altos, 22 são
barbados e 16 são carecas. Homens altos e barbados que não são carecas são seis. Todos homens altos que
são carecas, são também barbados. Sabe-se que existem 5 homens que são altos e não são barbados nem
carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são altos nem carecas. Sabe-se que existem
5 homens que são carecas e não são altos e nem barbados. Dentre todos esses homens, o número de barba-
dos que não são altos, mas são carecas é igual a
(A) 4.
(B) 7.
(C) 13.
(D) 5.
(E) 8.
Primeiro, quando temos 3 diagramas, sempre começamos pela interseção dos 3, depois interseção a cada
2 e por fim, cada um

Se todo homem careca é barbado, não teremos apenas homens carecas e altos.
Homens altos e barbados são 6

44
Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são altos nem carecas. Sabe-se que existem 5
homens que são carecas e não são altos e nem barbados

Sabemos que 18 são altos

Quando somarmos 5+x+6=18


X=18-11=7
Carecas são 16

7+y+5=16
Y=16-12
Y=4
Então o número de barbados que não são altos, mas são carecas são 4.
Nesse exercício ficará difícil se pensarmos na fórmula, ficou grande devido as explicações, mas se você fizer
tudo no mesmo diagrama, mas seguindo os passos, o resultado sairá fácil.

45
Exemplo
(SEGPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Suponha que, dos 250 candidatos selecionados ao
cargo de perito criminal:

1) 80 sejam formados em Física;

2) 90 sejam formados em Biologia;

3) 55 sejam formados em Química;

4) 32 sejam formados em Biologia e Física;

5) 23 sejam formados em Química e Física;

6) 16 sejam formados em Biologia e Química;

7) 8 sejam formados em Física, em Química e em Biologia.


Considerando essa situação, assinale a alternativa correta.
(A) Mais de 80 dos candidatos selecionados não são físicos nem biólogos nem químicos.
(B) Mais de 40 dos candidatos selecionados são formados apenas em Física.
(C) Menos de 20 dos candidatos selecionados são formados apenas em Física e em Biologia.
(D) Mais de 30 dos candidatos selecionados são formados apenas em Química.
(E) Escolhendo-se ao acaso um dos candidatos selecionados, a probabilidade de ele ter apenas as duas
formações, Física e Química, é inferior a 0,05.
Resolução
A nossa primeira conta, deve ser achar o número de candidatos que não são físicos, biólogos e nem quími-
cos.
n (F ∪B∪Q)=n(F)+n(B)+n(Q)+n(F∩B∩Q)-n(F∩B)-n(F∩Q)-n(B∩Q)
n(F ∪B∪Q)=80+90+55+8-32-23-16=162
Temos um total de 250 candidatos

250-162=88
Resposta: A.

46
Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais

Nesta parte iremos ver um compilado de conteúdos relacionados a aritmética, geometria e matriz que apare-
cem associados ao tema raciocínio lógico. Como estes assuntos não são o objetivo desta apostila, irão apare-
cer de forma simplificada, relativamente introdutória, visando principalmente que estes não sejam empecilhos
para quando formos resolver nossas questões.
ARITMÉTICOS
Números pares
Números divisíveis por 2.
Números ímpares
Números não divisíveis por 2
Para sabermos se um número é par ou ímpar, basta vermos o último algarismo deste número. Se ele for 2;
4; 6; 8 ou 0, ele será par. Agora, caso seja 1; 3; 5; 7 ou 9, será ímpar.
O número 752 é par pois seu último algarismo é 2.
O número 35791 é ímpar pois seu último algarismo é 1
O número 1189784321324687411324756 é par pois seu último algarismo é 6.
Números primos
Números que possuem apenas dois divisores, 1 e ele mesmo
Números primos até 101:

2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97, 1012
— MMC e MDC de dois ou mais números
MMC: Mínimo Múltiplo Comum - menor número que está na tabuada de ambos os números em questão.
mmc (2;3) = 6
mmc(3;21) = 21
mmc(100;95) = 1900
Podemos encontrar o mmc de dois números através da decomposição por números primos destes números.
Vejamos:
Quero encontrar o MMC entre 8 e 242:

Fonte: autor
Assim, MMC(8; 242) = 968.
2 Repare que 1 não é primo pois possui apenas um divisor, enquanto que 2 é o único primo par, todos os
demais números primos serão ímpares (mas isso não implica que todo número ímpar é primo).

47
Notemos que estamos dividindo os valores por números primos quando possível. Na coluna da esquerda
temos os números que estamos dividindo até chegarmos a um (1). Enquanto isso, na direita estamos dividindo
por números primos. Repare que na segunda e na terceira linha (de cima para baixo), não é possível dividir 121
por 2, então copiamos o número embaixo. Por fim, após decompor o número, multiplicamos os valores. Assim,
MMC(8; 242) = 2 x 2 x 2 x 11 x 11 = 968.
MDC: Máximo Divisor Comum: maior número que divide ambos os números
Para achar o MDC entre dois números, o jeito mais simples é montar quais são seus divisores:
mdc(25;80) =

25 = 1; 5; 25

80 = 1; 2; 4; 5; 8; 10; 20; 40; 80


O maior número que aparece em ambos é o número 5, assim, o mdc(25;80)=5
— Média
Existem vários tipos de cálculos de média, onde vemos qual característica queremos extrair da análise
estatística, no entanto, alguns são mais úteis para certas ocasiões do que outras.
A média mais comumente usada é a média aritmética, onde a característica preservada é justamente a
soma.
Na média aritmética iremos somar todos os termos e então dividir pelo número de elementos somados.
Exemplo: a média entre 5; 7; 12 e 3 será a soma destes valores: 5 + 7 + 12 + 3 = 27
Dividido pelo número de elementos: 4
Assim, a média será 27/4 = 6,75
GEOMÉTRICOS
Formas de polígono

Número
Nome
de lados
3 Triângulo
Quadrado (se forem todos os lados
iguais)
Retângulo (se os lados forem dois a
4
dois iguais)
Quadrilátero (independe do tamanho
dos lados3)
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Undecágono
12 Dodecágono
3 Note que todo quadrado é um retângulo (pois tem os lados dois a dois iguais), mas nem todo retângulo é
um quadrado. Da mesma forma, todo quadrado e todo retângulo são quadriláteros, mas nem todo quadrilátero
é um quadrado ou retângulo.

48
13 Tridecágono
… …
20 Icoságono
Três conceitos importantes e centrais em geometria são o de perímetro, área e volume.
O perímetro é a soma de todos os lados de uma figura geométrica.
Por exemplo, qual o perímetro de um quadrado de lado 3? Como o quadrado tem quatro lados e todos eles
são iguais, temos então que o perímetro será 3 + 3 + 3+ 3 = 4 x 3 = 12.
Já a área é quanto a figura ocupa de espaço bidimensional. Cada figura possui uma equação específica para
seu cálculo de área, como vemos na tabela a seguir:

Nome Área
Quadrado (lado)²
Retângulo base x altura
Losango (Diagonal maior x diagonal menor)/2
base x altura
Trapézio [(Base maior x base menor) x altura]
/2
Círculo π.raio² = πr²
Volume é o equivalente à área para três dimensões, ou seja, volume é o quanto uma figura ocupa de espaço
tridimensional. Novamente, cada figura irá possuir uma equação específica para calcular seu respectivo volume:

Nome Volume
Cubo (lado)³
base x altura x largura
Pirâmide Área da base x altura/3
Cone Área da base x altura/3
Esfera 4.π.r²
MATRICIAIS
Uma matriz é como se fosse uma tabela simplificada, apenas considerando números.
Por exemplo: a tabela a seguir diz sobre vendas em reais de dois vendedores A e B

Vendedor/ A B
mês
Janeiro 100 75
Fevereiro 75 80
Março 85 75
Podemos transcrever esta tabela na seguinte matriz

O elemento da matriz podemos denominar de , onde i seriam as linhas e j as colunas. Desta forma, nossa
matriz no exemplo acima seria uma matriz 3x2 e o elemento seria 80, assim como o seria o 100.

49
questões

1. (SENAI) O sr. Altair deu muita sorte em um programa de capitalização bancário. Inicialmente, ele apre-
sentava um saldo devedor X no banco, mas resolveu depositar 500 reais, o que cobriu sua dívida e ainda lhe
sobrou uma certa quantia A. Essa quantia A, ele resolveu aplicar no programa e ganhou quatro vezes mais do
que tinha, ficando então com uma quantia B. Uma segunda vez, o sr. Altair resolveu aplicar no programa, agora
a quantia B que possuía, e novamente saiu contente, ganhou três vezes o valor investido. Ao final, ele passou
de devedor para credor de um valor de R$ 3 600,00 no banco. Qual era o saldo inicial X do sr. Altair?
(A) -R$ 350,00.
(B) -R$ 300,00.
(C) -R$ 200,00.
(D) -R$ 150,00.
(E) -R$ 100,00.

2. (IBGE – 2022) Sabendo que o valor lógico da proposição simples p: “Carlos acompanhou o trabalho da
equipe” é verdadeira e que o valor lógico da proposição simples q: “O recenseador visitou todos os locais” é
falso, então é correto afirmar que o valor lógico da proposição composta:
(A) p disjunção q é falso
(B) p conjunção q é falso
(C) p condicional q é verdade
(D) p bicondicional q é verdade
(E) p disjunção exclusiva q é falso

3. (MPU – 1996) Se Ana não é advogada, então Sandra é secretária. Se Ana é advogada, então Paula não
é professora. Ora, Paula é professora. Portanto:
(A) Ana é advogada
(B) Sandra é secretária
(C) Ana é advogada, ou Paula não é professora
(D) Ana é advogada, e Paula é professora
(E) Ana não é advogada e Sandra não é secretária

4. (TRT- 9ª REGIÃO/PR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC) Luiz, Arnaldo, Mariana
e Paulo viajaram em janeiro, todos para diferentes cidades, que foram Fortaleza, Goiânia, Curitiba e Salvador.
Com relação às cidades para onde eles viajaram, sabe-se que:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;
− Mariana viajou para Curitiba;
− Paulo não viajou para Goiânia;
− Luiz não viajou para Fortaleza.
É correto concluir que, em janeiro,
(A) Paulo viajou para Fortaleza.

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(B) Luiz viajou para Goiânia.
(C) Arnaldo viajou para Goiânia.
(D) Mariana viajou para Salvador.
(E) Luiz viajou para Curitiba.

5. (BANCO DO BRASIL – 2008) Se a proposição “Algum banco lucra mais no Brasil que nos EUA” tiver
valor lógico V, a proposição “Se todos os bancos lucram mais nos EUA que no Brasil, então os correntistas tem
melhores serviços lá do que aqui” será F.
( ) CERTO
( ) ERRADO

6. (CRF/MT - AGENTE ADMINISTRATIVO – QUADRIX/2017) Num grupo de 150 jovens, 32 gostam de


música, esporte e leitura; 48 gostam de música e esporte; 60 gostam de música e leitura; 44 gostam de esporte
e leitura; 12 gostam somente de música; 18 gostam somente de esporte; e 10 gostam somente de leitura. Ao
escolher ao acaso um desses jovens, qual é a probabilidade de ele não gostar de nenhuma dessas atividades?
(A) 1/75
(B) 39/75
(C) 11/75
(D) 40/75
(E) 76/75

7. (CRMV/SC – RECEPCIONISTA – IESES/2017) Sabe-se que 17% dos moradores de um condomínio


tem gatos, 22% tem cachorros e 8% tem ambos (gatos e cachorros). Qual é o percentual de condôminos que
não tem nem gatos e nem cachorros?
(A) 53
(B) 69
(C) 72
(D) 47

8. (MPE/GO – SECRETÁRIO AUXILIAR – MPEGO/2017) Em uma pesquisa sobre a preferência entre


dois candidatos, 48 pessoas votariam no candidato A, 63 votariam no candidato B, 24 pessoas votariam nos
dois; e, 30 pessoas não votariam nesses dois candidatos. Se todas as pessoas responderam uma única vez,
então o total de pessoas entrevistadas foi:
(A) 141.
(B) 117.
(C) 87.
(D) 105.
(E) 112.

9. (DESENBAHIA – TÉCNICO ESCRITURÁRIO – INSTITUTO AOCP/2017) Para realização de uma pes-


quisa sobre a preferência de algumas pessoas entre dois canais de TV, canal A e Canal B, os entrevistadores
colheram as seguintes informações: 17 pessoas preferem o canal A, 13 pessoas assistem o canal B e 10 pes-
soas gostam dos canais A e B. Assinale a alternativa que apresenta o total de pessoas entrevistadas.

51
(A) 20
(B) 23
(C) 27
(D) 30
(E) 40

10. (SAP/SP – AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA – MSCONCURSOS/2017) Numa sala de 45


alunos, foi feita uma votação para escolher a cor da camiseta de formatura. Dentre eles, 30 votaram na cor pre-
ta, 21 votaram na cor cinza e 8 não votaram em nenhuma delas, uma vez que não farão as camisetas. Quantos
alunos votaram nas duas cores?
(A) 6
(B) 10
(C) 14
(D) 18

11. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO -VUNESP/2017) No depósito de uma loja de doces, há


uma caixa contendo n bombons. Para serem vendidos, devem ser repartidos em pacotes iguais, todos com a
mesma quantidade de bombons. Com os bombons dessa caixa, podem ser feitos pacotes com 5, ou com 6, ou
com 7 unidades cada um, e, nesses casos, não faltará nem sobrará nenhum bombom. Nessas condições, o
menor valor que pode ser atribuído a n é
(A) 280.
(B) 265.
(C) 245.
(D) 230.
(E) 210.

12. (EMBASA – AGENTE ADMINISTRATIVO – IBFC/2017) Considerando A o MDC (maior divisor comum)
entre os números 24 e 60 e B o MMC (menor múltiplo comum) entre os números 12 e 20, então o valor de 2A
+ 3B é igual a:
(A) 72
(B) 156
(C) 144
(D) 204

13. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA - MSCONCURSOS/2017) Um aparelho


de televisão que custa R$1600,00 estava sendo vendido, numa liquidação, com um desconto de 40%. Marta
queria comprar essa televisão, porém não tinha condições de pagar à vista, e o vendedor propôs que ela desse
um cheque para 15 dias, pagando 10% de juros sobre o valor da venda na liquidação. Ela aceitou e pagou pela
televisão o valor de:
(A) R$1120,00
(B)R$1056,00
(C)R$960,00
(D) R$864,00

52
14. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) A equipe de segurança de um Tribunal conseguia resolver
mensalmente cerca de 35% das ocorrências de dano ao patrimônio nas cercanias desse prédio, identificando
os criminosos e os encaminhando às autoridades competentes. Após uma reestruturação dos procedimentos
de segurança, a mesma equipe conseguiu aumentar o percentual de resolução mensal de ocorrências desse
tipo de crime para cerca de 63%. De acordo com esses dados, com tal reestruturação, a equipe de segurança
aumentou sua eficácia no combate ao dano ao patrimônio em
(A) 35%.
(B) 28%.
(C) 63%.
(D) 41%.
(E) 80%.

15. (DESENBAHIA – TÉCNICO ESCRITURÁRIO - INSTITUTO AOCP/2017) João e Marcos resolveram


iniciar uma sociedade para fabricação e venda de cachorro quente. João iniciou com um capital de R$ 30,00
e Marcos colaborou com R$ 70,00. No primeiro final de semana de trabalho, a arrecadação foi de R$ 240,00
bruto e ambos reinvestiram R$ 100,00 do bruto na sociedade, restando a eles R$ 140,00 de lucro. De acordo
com o que cada um investiu inicialmente, qual é o valor que João e Marcos devem receber desse lucro, res-
pectivamente?
(A) 30 e 110 reais.
(B) 40 e 100 reais.
(C)42 e 98 reais.
(D) 50 e 90 reais.
(E) 70 e 70 reais.

16. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) Em uma empresa, trabalham oito funcionários, na mes-
ma função, mas com cargas horárias diferentes: um deles trabalha 32 horas semanais, um trabalha 24 horas
semanais, um trabalha 20 horas semanais, três trabalham 16 horas semanais e, por fim, dois deles trabalham
12 horas semanais. No final do ano, a empresa distribuirá um bônus total de R$ 74.000,00 entre esses oito fun-
cionários, de forma que a parte de cada um seja diretamente proporcional à sua carga horária semanal. Dessa
forma, nessa equipe de funcionários, a diferença entre o maior e o menor bônus individual será, em R$, de
(A) 10.000,00.
(B) 8.000,00.
(C) 20.000,00.
(D) 12.000,00.
(E) 6.000,00.

17. (UFES - Assistente em Administração – UFES/2017) Uma determinada família é composta por pai,
por mãe e por seis filhos. Eles possuem um automóvel de oito lugares, sendo que dois lugares estão em dois
bancos dianteiros, um do motorista e o outro do carona, e os demais lugares em dois bancos traseiros. Eles
viajarão no automóvel, e o pai e a mãe necessariamente ocuparão um dos dois bancos dianteiros. O número
de maneiras de dispor os membros da família nos lugares do automóvel é igual a:
(A) 1440
(B) 1480
(C) 1520
(D) 1560

53
(E) 1600

18. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Tomando os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, quantos núme-


ros pares de 4 algarismos distintos podem ser formados?
(A) 120.
(B) 210.
(C) 360.
(D) 630.
(E) 840.

19. (Pref. Guarujá/SP – Professor de Matemática – CAIPIMES) Sobre 4 amigos, sabe-se que Clodoaldo é
5 centímetros mais alto que Mônica e 10 centímetros mais baixo que Andreia. Sabe-se também que Andreia
é 3 centímetros mais alta que Doralice e que Doralice não é mais baixa que Clodoaldo. Se Doralice tem 1,70
metros, então é verdade que Mônica tem, de altura:
(A) 1,52 metros.
(B) 1,58 metros.
(C) 1,54 metros.
(D) 1,56 metros.

20. (Câmara de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – VUNESP) Em um condomínio, a
caixa d’água do bloco A contém 10 000 litros a mais de água do que a caixa d’água do bloco B. Foram transfe-
ridos 2 000 litros de água da caixa d’água do bloco A para a do bloco B, ficando o bloco A com o dobro de água
armazenada em relação ao bloco B. Após a transferência, a diferença das reservas de água entre as caixas
dos blocos A e B, em litros, vale
(A) 4 000.
(B) 4 500.
(C) 5 000.
(D) 5 500.
(E) 6 000.

21. (IPRESB/SP - ANALISTA DE PROCESSOS PREVIDENCIÁRIOS- VUNESP/2017) Para imprimir


300 apostilas destinadas a um curso, uma máquina de fotocópias precisa trabalhar 5 horas por dia durante 4
dias. Por motivos administrativos, será necessário imprimir 360 apostilas em apenas 3 dias. O número de horas
diárias que essa máquina terá que trabalhar para realizar a tarefa é
(A) 6.
(B) 7.
(C) 8.
(D) 9.
(E) 10.

22. (SEPOG – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FGV/2017) Uma


máquina copiadora A faz 20% mais cópias do que uma outra máquina B, no mesmo tempo.
A máquina B faz 100 cópias em uma hora.

54
A máquina A faz 100 cópias em
(A) 44 minutos.
(B) 46 minutos.
(C) 48 minutos.
(D) 50 minutos.
(E) 52 minutos.

23. (PREFEITURA DE PETRÓPOLIS – 2022) Em uma prova de Matemática, havia uma questão sobre
MMC e MDC entre os números 20 e 28. Qual o valor do MDC?
(A) 140
(B) 10
(C) 4
(D) 2
(E) 20

24. Sabe‐se que 100 celulares foram testados e verificou‐se que 40 aparelhos apresentavam problemas
na bateria, 28 apresentavam problemas no display e 35 não apresentavam nenhum desses dois tipos de pro-
blemas.
O número de aparelhos que apresentavam problemas na bateria e no display é:
(A) 9
(B) 5
(C) 3
(D) 7

25. (IPSM - SP 2018) Um total de 30 mil unidades de determinado produto seria produzido por 6 máquinas,
todas idênticas, trabalhando ao mesmo tempo, durante 5 horas e 30 minutos, de forma ininterrupta. No exato
instante em que se produziu metade das unidades, 2 das máquinas quebraram, e a produção foi automatica-
mente interrompida em todas as máquinas. Após a retomada do trabalho, o restante das unidades foi produzido
pelas 4 máquinas não quebradas, nas mesmas condições iniciais.
Dessa forma, contando apenas o tempo em que as máquinas estiveram em funcionamento, a produção
toda foi concluída em um período de tempo de, aproximadamente:
(A) 6 horas e 50 minutos
(B) 6 horas e 35 minutos
(C) 6 horas e 20 minutos
(D) 6 horas e 05 minutos
(E) 5 horas e 50 minutos

55
gabarito

1 C
2 B
3 B
4 B
5 CERTO
6 C
7 B
8 B
9 A
10 C
11 E
12 E
13 B
14 E
15 C
16 A
17 A
18 C
19 B
20 E
21 C
22 D
23 C
24 C
25 A

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