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Razão e Proporção
Razão: Uma razão nada mais é do que o resultado de uma divisão entre dois
números.
Sejam dois números reais a e b, onde b seja um número diferente de zero. Chama-
se de razão entre a e b (nessa ordem) o quociente a : b, ou a / b.
O número a é denominado antecedente (numerador) e b é o conseqüente
(denominador).
EXEMPLOS:
a .
“Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos”
EXEMPLOS:
temos 4 x 4 = 1 x 16 = 16
2º) Para determinarmos o valor de y em: , fazemos:
EXERCÍCIOS
3) Se com uma lata e meia de tinta é possível pintar uma parede com 24m², quantas latas
de tinta são necessárias para a pintura de uma parede com 40m²?
Números Proporcionais
, notem que:
3 / 6 = 1/2
10 / 20 = 1/2
8 / 16 = 1/2
A razão (quociente), entre as três proposições gera um resultado igual, neste caso
1/2, se em qualquer uma delas tivéssemos um resultado diferente dos demais, então
diríamos que aquela razão não é proporcional as demais.
EXEMPLO:
X, Y e Z, são as partes que cada um vai receber, e que ainda desconhecemos o valor. Desta
forma: X+Y+Z= 3300, então podemos escrever:
EXERCÍCIOS
1) Reparta o número 364 em parcelas proporcionais aos números 16, 40, 32 e 24.
EXEMPLO:
1º) Um rolo de corda apresenta 240m, uma pessoa que conseguiu enrolar 48m deste rolo,
terá enrolado que percentual de corda?
Lembre: o símbolo %, apenas significa que trata-se de uma fração de base 100!
Nota: Na matemática pode ser admitido qualquer tipo de resolução, para cada problema
existem diversas formas de se resolver, contudo, o resultado é imparcial, não importando
o meio adotado! Principalmente na matemática financeira.
No caso do exemplo 2, a maneira mais prática de se chegar a um resultado
bastante completo, seria o seguinte:
Adotamos que os valores atingidos em 2005, representam 100% do capital de cada
filial, o que já irá nos permitir montar uma razão. Já para os valores de 2006, podemos
estabelecer mais uma razão, porém com uma variável X, que queremos determinar.
Vejamos:
Para Filial A:
Exercícios
1) Um órgão de fiscalização municipal ao investigar uma locadora que estaria envolvida
com pirataria de DVD’s descobre que fato no local haviam 750 filmes originais, e mais 200
filmes contrabandeados. Uma pessoa ao compor o laudo da fiscalização deve expressar
estes valores em porcentagem, como eles serão expressos?
2) Um cliente ao efetuar a compra de um eletrodoméstico com pagamento no ato recebe
da loja um desconto de 12%. Sabendo que o valor do aparelho era de R$ 350,00, quanto o
cliente terá pago?
3) Catacisco paga R$ 750,00 de prestação mensal de um automóvel. Este mês, ele atrasou
o pagamento e deverá pagar uma taxa de R$ 10,00, e mais uma multa de 3,5% sobre o
valor da parcela devida. Quanto o Catacisco vai pagar este mês?
4) Por uma conta de telefone atrasada foram pagos R$ 160,68. Sabendo-se que a taxa de
multa cobrada sobre o valor dessa conta foi de 3%, calcule o valor da:
a) conta de telefone, sem a multa.
b) Multa.
Lucros e prejuízos
Prejuízo: Junto com a idéia de lucro vem a idéia de prejuízo, o prejuízo ocorre
quando o preço de custo, C, é maior do que o preço o de venda, V, deste produto. Logo
temos:
P = C - V
EXEMPLO:
1º) Um produto cujo o preço de custo era R$ 120,00 foi vendido por R$ 160,00. Determine
o lucro desta transação, e a taxa percentual que este lucro representa para o comerciante.
2º) Uma pessoa adquiri um produto pelo qual pagou R$ 860,00, passados 2 meses
necessita vender este produto para conseguir algum dinheiro, ao realizar esta venda
acabou tendo um prejuízo de 20%. Por quanto foi vendido este produto?
Termos importantes de
Matemática Financeira
Na matemática financeira temos alguns termos que são comumente aplicados, e a
partir dos quais geramos alguns expressões (fórmulas) que facilitam os cálculos. Para
conhece-las e compreende-las vamos considerar a seguinte situação:
Quando uma pessoa aplica uma certa quantia (capital) em uma caderneta de
poupança por um determinado período (tempo). A aplicação é como se ela estivesse
fazendo um empréstimo ao banco. Então, no fim desse período, essa pessoa recebe uma
quantia (juros) como compensação. O valor dessa quantia é estabelecido por uma
porcentagem (taxa de juros).
Ao final da aplicação, a pessoa terá em sua conta a quantia correspondente a
Capital + Juros (montante).
EXEMPLO:
Um banco oferece rendimento de 1,2% ao mês. Se uma quantia de R$600,00 for
aplicada nesse banco por 1 mês, o cliente acabará tendo então R$607,20.
Nesta situação temos o seguinte:
Juros
Suponhamos que uma pessoa deseje comprar um bem qualquer e não disponha de
dinheiro suficiente para pagamento à vista. Nessas condições, ela pode efetuar a compra
a prazo ou tentar um empréstimo (financiamento) em uma instituição.
Em qualquer um dos casos a pessoa geralmente paga uma quantia – além do preço
do bem adquirido – a título de juros. A cobrança desses juros é justificada pelo prazo
obtido para o pagamento ou pelo “aluguel” do dinheiro emprestado.
Há muitas outras situações em que aparecem juros: por exemplo, se uma pessoa
dispõe de alguma importância, ela pode aplicá-la em uma caderneta de poupança ou em
algum outro investimento. Ao fim de certo período, ela receberá do banco a importância
aplicada, acrescida de um valor referente aos juros da aplicação.
Normalmente, quando se realiza alguma operação desse tipo, fica estabelecida
uma taxa de juros (x por cento) por um período (mês, dia, ano), a qual incide sobre o valor
da transação, que é chamado de capital.
Juros Simples
A utilização dos juros simples hoje é bastante incomum, pois ele é menos rentável
que o juro composto, que veremos a seguir. A exemplo da utilização dos juros simples
temos a situação que segue no próximo parágrafo.
Se um determinado Capital ao ser aplicado a uma taxa de 5% de juros simples ao
mês, por um período de 6 meses, rende no final deste período 30% do capital aplicado
inicialmente, então temos que: 6 x 5 = 30, ou seja, a taxa de juros que incide sobre o
capital inicial é extraída pela multiplicação do tempo pela taxa de cada período em
particular.
Sendo assim podemos determinar que os juros podem ser determinados pela
seguinte expressão:
j=C.i.t
Onde:
J = Juros
C = Capital
i = Taxa de juros
t = tempo
Bem, temos agora que considerar que os juros são aplicado sobre o capital, mas a
pessoa que realizou o investimento agora vai ter direito ao valor aplicado (capital) e mais
os juros, ou seja, ela terá direito ao montante (M), então podemos dizer que o montante
é determinado pela expressão:
M=C+j
Onde:
M = montante
C = capital
j = juros
1º) O capital de R$ 530,00 foi aplicado à taxa de juros simples de 3% ao mês. Qual o valor
do montante após 5 meses?
Basta fazermos uso das expressões vistas anteriormente.
Logo:
j = 79,50
Agora que determinamos o valor dos juros, vamos utilizar a outra expressão para
determinarmos o valor do montante.
M=C+j
M = 530 + 79,50
M = 609,50
Então o montante que resultou da aplicação proposta é de R$ 609,50.
2º) Uma pessoa emprestou uma quantia de R$ 700,00, a uma taxa de 15% a. a., se ele
receber o pagamento do empréstimo daqui a 540 dias. Quanto ela deve receber?
A primeira coisa aqui é ver que a taxa de juros é calculada ao ano (a.a.), mas o
tempo esta em dias. Então o primeiro passo é determinar a quantos anos equivalem esses
540 dias. Para isto basta tomarmos a razão abaixo:
anos
j = 157,50
Agora já sabemos qual o valor dos juros. Para determinarmos o montante basta
aplicarmos M=C+j, logo:
M = 700 + 157,50
M = 957,50
3º) Billy tomou um empréstimo de R$ 1.000,00. Dois meses depois, pagou R$ 1.200,00.
Quais foram os juros pagos por Billy e qual foi a taxa de juros simples/
Muito simples. R$ 1.000,00 é o capital, R$ 1.200,00 é o montante, é o que ele
pagou, ou seja, capital mais juros. Então, como M=C+j, temos que:
1200=1000 + j
Resolvendo esta equação do primeiro grau, temos que j = 200, então já
Note o seguinte, entramos uma taxa de 0,1, quando nós queremos eliminar o
símbolo %, nós dividimos o número por 100, e chegamos a taxa de juros na forma
decimal, tal como o 0,1, agora para podermos agregar o símbolo %, basta multiplicarmos
0,1 por 100, ou seja, realizarmos a operação inversa a feita anteriormente, desta forma
temos que a taxa de juros pagas por Billy, foi de 10%.
Exercícios
1) Qual foi o capital que, aplicado a taxa de juros simples de 1,5% ao mês, rendeu R$ 90,00
em um trimestre?
Juros Compostos
Prazo (em Saldo do início de cada Juro de cada ano Montante de cada ano
anos) ano (capital)
1º ano 4.000 10% de 4.000 = 400 4.000+400 = 4.400
2º ano 4.400 10% de 4.400 = 440 4.400 + 440 = 4.840
3º ano 4.840 10% de 4.840 = 484 4.840+484 = 5.324
.
M = C (1 + i)t
Na expressão acima estamos usando as mesmas variáveis vistas até agora. Vamos
retomar o exemplo utilizado na tabela e efetuar o cálculo do montante ao final dos 3
anos, diretamente com o uso da fórmula acima.
M = 5324
Como vimos acima o resultado é idêntico ao encontrado anteriormente, como não
poderia deixar de ser. A principal vantagem da utilização desta Expressão é quando temos
a necessidade de calcular investimento com um prazo bem maior.
Por exemplo, vamos determinar qual o preço final de uma moto cujo preço é de R$
3.000,00, mas que foi adquirida em um financiamento em 36 meses, com uma taxa de
juros compostos de 3%.
M = 8.694,83
Então a aquisição da moto de R$ 3.000,00, nas condições em que foi adquirida terá
um preço final de R$ 8.694,83. Se quisermos saber o valor de cada parcela basta
efetuarmos a divisão do montante encontrado por 36. Teremos então que cada parcela
equivale a R$ 241,52.
Exercícios:
4) Michele quer comprar um aparelho de som que custa R$ 640,00 à vista, mas só tem R$
600,00. Ela vai aplicar o que tem por 4 meses a juro composto de 2% a.m. Depois disso,
admitindo que não haja reajuste no preço do aparelho, ela o compraria à vista. O valor
acumulado é suficiente para Michele comprar à vista o aparelho de som? Quanto sobrará
ou faltará?