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Trabalho – Introdução as ideias de Física – Porcentagem

Porcentagem – Como surgiu, evolução e


aplicação nos dias atuais

Discente: Ana Clara Lopes Mariano da Cruz

Docente: Profª. Drª. Anna Paula Bechepeche

Anápolis

2021

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho é referente ao conteúdo mas presente em matemática


financeira, Porcentagem, cujo objetivo é o reconhecimento, surgimento e modos
de manuseio básicos dos materiais utilizados em experimentos.
Atualmente, a porcentagem é estritamente importante para a Matemática
financeira, dando suporte às inúmeras movimentações financeiras para
comparar grandezas, calcular valores de lucro, desconto ou prejuízo e até
mesmo taxas de juros, na representação do mercado de ações envolvendo as
operações de compra e venda, na construção de gráficos comparativos,
qualitativos e quantitativos, na constituição de alíquotas de diversos impostos
entre inúmeras outras situações.
Desse modo, faz-se necessário o amplo conhecimento dos diversos meios
nos quais a porcentagem será utilizada e suas diferentes representações e
formulas.
Na primeira parte do trabalho será abordado a origem referente ao
surgimento e necessidade do uso dessa simbologia. Logo em seguida será
apresentado o objetivo teórico utilizado para detalhar quais as áreas que
trataremos especificamente. Na seção seguinte serão apresentados os métodos
para a determinação e exemplos sobre o assunto em estudo. Por fim o trabalho
será finalizado com as conclusões obtidas através dos resultados alcançados.

2 Origem

A porcentagem passou a ser utilizada no final do século XV em questões


comerciais, como o cálculo de juros, prejuízo e impostos. Já alguns relatos
históricos datam o surgimento dos cálculos percentuais aconteceu muito tempo
antes, por volta do século I a.C., na cidade de Roma, quando o imperador
romano César Augusto estabeleceu vários impostos sobre todas as
mercadorias. Esse imposto criado por chefes romanos foi denominado
centésimo rerum venalium, e obrigava o comerciante a pagar um centésimo pela
venda das mercadorias no mercado, ou seja a taxa era 1/100.

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Outras taxas romanas eram de 1/20 sobre cada escravo libertado e 1/25
sobre cada escravo vendido. Sem reconhecer porcentagens como tal, os
romanos usavam frações facilmente redutíveis a centésimos (DAVIS, 1995, p.
64-65). Os cálculos ainda eram feitos sem a utilização do símbolo de
porcentagem, somente com a utilização de frações centesimais, basicamente o
que é feito hoje sem a existência de calculadoras.
Com o crescimento do comércio por volta do século XV criou situações de
grande movimentação comercial. Começou a surgir uma necessidade dos
matemáticos da época fixarem uma base percentual para calcular os juros,
lucros e prejuízos. A base escolhida foi o 100. Nesse período não foi definido um
símbolo para representar porcentagem, então os romanos utilizavam os
algarismos do sistema de numeração local seguido de siglas como, “p cento” e
“p c”. Por exemplo, o que hoje é chamado de 50% era escrita da seguinte forma:
“L p cento” ou “L p c”.
Inicialmente era usado a expressão “per cento”, posteriormente passou a
ser “per” 100. Com a utilização frequente da porcentagem no comércio e as suas
inúmeras formas de escrita representacional originaram diversos outros símbolo
até chegar no que usamos atualmente, %.

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3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Esse trabalho tem como objetivo descrever teoricamente o surgimento, a


evolução e sua funcionalidade nos dias de hoje nas áreas educacional e
comercial determinado segundo suas respectivas funções, cálculos e condições
para cada situação no qual serão utilizados. Adicionalmente serão realizados
cálculos com intenção de obter uma descrição da porcentagem na área
educacional e comercial.

3.2 Específicos

1. Associar a origem do símbolo com a sua função;


2. Ampliar o conhecimento na compreensão de problemáticas relacionadas
a matemática financeira;
3. Exemplificar corretamente as formas de utilização do conhecimento
adquirido.

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4 PORCENTAGEM

4.1 Da educação para o comércio

É uma razão entre dois números com denominador 100, ou seja, uma
fração centesimal ou percentual, podendo ser representada de forma decimal
também. Por isso, o termo por cento, indicadas pelo símbolo “%”.

Exemplo:
35
35% = 100 = 0,35
87
87% = 100 = 0,87

Exemplo 1: uma professora de matemática com 360 alunos após aplicar a


prova final deduziu que apenas 12% da turma passou de ano.
12% 𝑑𝑒 360 de outro meio pode-se calcular essa mesma questão tanto por
multiplicação, regra de três ou como veremos a seguir por sistema
100% = 360 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜𝑠
{
12% = 𝑥 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜𝑠
Multiplicando cruzado teremos:
100𝑥 = 12 ∗ 360
4320
𝑥= ≈ 43 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜𝑠
100

As porcentagens é utilizada quando queremos expressar que uma


quantidade é uma parte de outra, por exemplo, supondo um produto que custava
R$ 160,00 foi vendido a vista, com 5% de desconto. Esse desconto de 5% de R$
160,00 significa 5 partes das 100 em que 160 foi dividido. Sendo assim, R$
160,00 será dividido em 100 partes, e o desconto será igual a 5 partes dessa
divisão. Assim,

160
5% 𝑑𝑒 R$ 160,00 = 5 ∗ 100 = 8 sendo assim, a 5ª parte de 160 é 8. O

desconto então será de R$ 8,00 reais.

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4.2 Outros meios de representação

Seja em bancos, lojas ou na internet a todo momento reparamos a


presença frequente da porcentagem no nosso dia, a seguir será apresentado
imagens ilustrando o assunto em nosso dia a dia

Desconto em promoções

Em notícias da mídia

Eleições

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Juros no cartão

5 Conclusão

Desta forma, por tudo que foi exposto ao longo deste trabalho com o
objetivo de descrever teoricamente as diversas representações da porcentagem
desde a escola até hodiernamente concluísse que é algo tão banal que mal
reparamos a quantidade de vezes que encontramos presente em nossas vidas.
Os cálculos podem ser executados em mais de uma maneira por n motivos
diferentes.

6 REFERÊNCIAS

BRASIL ESCOLA. Porcentagem. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/matematica/porcentagem.htm. Acesso em: 6 set.
2021.

IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel; DEGENSZAJN, David Mauro. Fundamentos


de Matemática Elementar — vol. 11: matemática comercial, ma- temática
financeira, estatística descritiva. 2. ed. São Paulo,: SARAIVA S.A. Livreiros
Editores, 2013. p. 1-35.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto & aplicações. 3. ed. São Paulo:
Ática, 2013.

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