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TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
MATEMÁTICA
FINANCEIRA
TÉCNICO EM
TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
MATEMÁTICA
FINANCEIRA
Curso Técnico em Transações Imobiliárias
Copyright © 2021 , IBC Instituto Brasileiro de Cursos Ltda. CNPJ 20.706.568/0001-30.
Ladeira dos Barris, n° 3, Piedade
Salvador, Bahia, Brasil
CEP 40.070-310
1ª Edição
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mento e a informação representam um grande poder para a execução de
serviços, especialmente, em um mercado que não é estático.
O estudo das questões de natureza econômica não é recente. Os antigos
gregos já se preocupavam com esse assunto e fizeram importantes contribu-
ições. No entanto, o nascimento da economia como corpo teórico de estudo,
independentemente da política e da filosofia, ocorreu em 1776, quando Adam
Smith publicou “Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza
das nações”.
Desde então, muita água passou sob a ponte, como o povo diz. A tecnologia
massificou o uso das calculadoras eletrônicas, e já quase não se recorre aos
cálculos na ponta do lápis.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
01 GRANDEZA
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GRANDEZA INVERSAMENTE PROPORCIONAL
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando a variação de
uma implica necessariamente na variação da outra, na mesma proporção,
porém, em sentido e direção contrários.
Exemplo: velocidade e tempo. Um carro percorre a uma velocidade de 100
Km/h, o total de 10 metros em 10 segundos. Se este mesmo carro aumentar
para 200 km/h gastará apenas 05 segundos para percorrer os mesmos 10
metros.
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02 RAZÃO E PROPORÇÃO
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03 PROPRIEDADE
FUNDAMENTAL
COMPOSIÇÃO
Em toda proporção, a soma dos primeiros termos está para o primeiro ou
para o segundo, assim como a soma dos dois últimos está para o terceiro ou
para o quarto termo.
Aplicação:
A soma de dois números é 80 e a razão entre o menor e o maior é 2/3. Achar
o valor desses números.
a = menor; b= menor
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
DECOMPOSIÇÃO
Em qualquer proporção, a diferença entre os dois primeiros termos está
para o primeiro ou para o segundo, assim como a diferença entre os dois está
para o terceiro ou para o quarto termo.
Aplicação:
Determinar dois números, sabendo-se que a razão entre eles é de 7/3 e que
a diferença é 48.
a = maior ; b=menor
Em toda proporção a soma dos antecedentes está para a soma dos conse-
quentes, assim como qualquer antecedente está para seu consequente.
Aplicação:
Calcular a e b, sendo que a + b = 63 e a/3 = b/4
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Em qualquer proporção, a diferença dos antecedentes está para a diferen-
ça dos consequentes, assim como qualquer antecedente está para o seu
consequente.
Aplicação:
A área de um retângulo é de 150 m² e a razão da largura para o comprimento
é de 2/3. Encontrar essas medidas.
a = largura b = comprimento
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04 DIVISÃO PROPORCIONAL
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DIVISÃO EM VÁRIAS
PARTES DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS
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DIVISÃO EM DUAS
PARTES INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS
Assim A = 72 e B = 48.
Exemplo: Determinar números A e B inversamente proporcionais a 6 e 8,
sabendo-se que a diferença entre eles é 10. Para resolver este problema,
tomamos AB = 10. Assim:
Assim A = 40 e B = 30.
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DIVISÃO EM VÁRIAS
PARTES INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS
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DIVISÃO EM DUAS PARTES
DIRETA E INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS
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DIVISÃO EM N PARTES,
DIRETA E INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS
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10 REGRA DE SOCIEDADE
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11 REGRA DE TRÊS
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porcionais. Conhecidos três dos valores no problema, podemos obter o
quarto valor, X, e, pelos dados da tabela, podemos montar a proporção:
10/15 = 54/X
Observamos que os números 10 e 15 aparecem na mesma ordem que apa-
receram na tabela e os números 54 e X também aparecem na mesma ordem
direta que apareceram na tabela anterior e desse modo 10·X=15·54, logo
10X=810, assim X=81 e o deslocamento da mola será de 81cm.
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REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Regra de três composta é um processo de relacionamento de grandezas
diretamente proporcionais, inversamente proporcionais, ou uma mistura
dessas situações. O método funcional para resolver um problema dessa
ordem é montar uma tabela com duas linhas, sendo que a primeira linha
indica as grandezas relativas à primeira situação enquanto que a segunda
linha indica os valores conhecidos da segunda situação.
Se A1, B1, C1, D1, E1, ... são os valores associados às grandezas para uma
primeira situação e A2, B2, C2, D2, E2, ... são os valores associados às gran-
dezas para uma segunda situação, montamos a tabela abaixo lembrando que
estamos interessados em obter o valor numérico para uma das grandezas,
digamos Z2 se conhecemos o correspondente valor numérico Z1 e todas as
medidas das outras grandezas.
Situação Grandeza Grandeza Grandeza Grandeza Grandeza Grandeza Grandeza
1 2 3 4 5 ... ?
Situação 1 A1 B1 C1 D1 E1 ... Z1
Situação 2 A2 B2 C2 D2 E2 ... Z2
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duas B e D inversamente proporcionais à grandeza Z, deveremos resolver a
proporção:
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Concluímos que todas as grandezas envolvidas são diretamente proporci-
onais, logo, basta resolver a proporção: 400/x = (5x6)/(7x9), que pode ser
posta na forma 400/x = 30/63.
Resolvendo a proporção, obtemos X=840. Assim, se as 7 máquinas funcio-
narem durante 9 dias serão produzidas 840 peças.
Um motociclista, rodando 4h por dia, percorre em média 200 Km em 2 dias.
Em quantos dias esse motociclista irá percorrer 500 Km, se rodar 5 h por dia?
(h=hora, Km=quilômetro).
Vamos representar o número de dias procurado pela letra X. De acordo
com os dados do problema, vamos organizar a tabela do seguinte modo:
Quilômetros (A) Horas por dia (B) N° de dias (C)
200 4 2
500 5 X
A grandeza Número de dias (C) é a que servirá como referência para as
outras grandezas. Analisaremos se as grandezas Quilômetros (A) e Horas por
dia (B) são diretamente proporcionais ou inversamente proporcionais à
grandeza C que representa o Número de dias. Tal análise deve ser feita de
uma forma independente para cada par de grandezas.
Consideremos as grandezas Número de dias e Quilômetros. Usaremos a
lógica para constatar que, se rodarmos maior número de dias, percorrere-
mos maior quilometragem; e se rodarmos menor número de dias, percorre-
remos menor quilometragem. Assim, temos que estas duas grandezas são
diretamente proporcionais.
Na outra análise, vamos agora considerar as grandezas Número de Dias e
Horas por dia. Verificar que, para realizar o mesmo percurso, se tivermos
maior número de dias utilizaremos menor número de horas por dia; e se
tivermos menor número de dias, necessitaremos maior número de horas
para o mesmo percurso. Logo, estas duas grandezas são inversamente pro-
porcionais e, desse modo: 2/5 = (200x5)/(500x4), que pode ser posta como
2/X = 1000/2000.
Resolvendo esta proporção, obtemos X=4, significando que, para percor-
rer 500 Km, rodando 5 h por dia, o motociclista levará 4 dias.
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12 PORCENTAGEM
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PREÇOS DE CUSTO E DE
VENDA, LUCROS E
PREJUÍZOS
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Computa-se no preço não apenas o valor monetário de um produto, mas tudo
aquilo que o consumidor tem que sacrificar ao adquirir um bem.
A palavra apreçamento, com o sentido de estabelecimento de um preço,
refere-se por vezes a preços administrados, ou seja, preços que não são
completamente determinados pela relação existente no mercado entre
oferta e procura, mas podem ser determinados, dentro de certos limites, pela
firma comercial vendedora. O limite dentro do qual uma firma poderá
administrar os preços é determinado pela situação da procura e pelos objeti-
vos da própria firma: maximização dos lucros, ampliação do mercado etc.
O verdadeiro preço de alguma coisa é o trabalho e a dificuldade para adquiri-
la. Por isso, os mercadólogos incluem em suas considerações os custos indire-
tos, custos de manutenção, a necessidade de recompra, e mesmo a energia
física, o tempo e o custo emocional de se adquirir uma oferta.
O preço de venda é o valor que deverá cobrir o custo direto da mercado-
ria/produto/serviço, as despesas variáveis, como impostos, comissões, etc.,
As despesas fixas proporcionais, ou seja, aluguel, água, luz, telefone, salári-
os, pró- labore, etc., e ainda, sobrar um lucro líquido adequado.
Preço de custo: Trata-se do valor de aquisição dos produtos ou mercadori-
as mais os custos necessários para disponibilizá-los à produção ou venda,
podendo ser mão-deobra, fretes, energia, estocagem etc.
CUSTOS
Custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais
uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir
seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um
produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou servi-
ços. A Contabilidade Gerencial incorpora esses e outros conceitos econômi-
cos para fins de elaborar Relatórios de Custos de uso da Gestão Empresarial.
No Brasil, o Decreto-Lei 1.598/77, em seu artigo 14, determina que: “o con-
tribuinte que mantiver sistema de contabilidade de custo integrado e coor-
denado com o restante da escrituração poderá utilizar os custos apurados
para avaliação dos estoques de produtos, principalmente para fins fiscais”.
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Sob a ótica contábil, custos os são gastos que a entidade realiza com o
objetivo de por o seu produto pronto para ser comercializado, fabricando-o
ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir com o seu serviço contratado. Uma
diferença básica para a despesa é que "custo" traz um retorno financeiro e
pertence à atividade-fim, pela qual a entidade foi criada (determinada no seu
Contrato Social, na cláusula Do Objeto). Já despesa é um gasto com a ativida-
de-meio e não gera retorno financeiro, apenas propicia certo "conforto" ou
funcionalidade ao ambiente empresarial.
A razão para se classificar os gastos correntes de uma entidade em despe-
sas e custos é que o primeiro vai direto para o resultado do período. Já “cus-
tos” irão formar um estoque (na produção de um bem) e, na sua realização
(venda), serão finalmente levados ao resultado, o que poderá levar meses ou
até anos.
Custos industriais geralmente são: matéria prima, energia consumida
(eletricidade e/ou combustíveis), água consumida, materiais industriais
diversos, mão de obra, depreciação dos itens imobilizados de produção,
entre outros.
Custeio Direto (ou Variável): É um método de custeio usado para alocação
apenas dos custos variáveis ao produto. Segundo Leoni "o sistema de custeio
variável ou direto é um método que considera apenas os custos variáveis de
apropriação direta como custo do produto ou serviço". Segundo Lopes de Sá,
o custeio variável é "o processo de apuração de custo que exclui os custos
fixos". Segundo Meglioni "enquanto no custeio por absorção eles são ratea-
dos aos produtos, no custeio variável, são tratados como custos do período,
indo diretamente para o resultado igualmente as despesas". A diminuição da
necessidade de rateio deve-se ao fato de que no sistema de custeio variável,
são alocados aos produtos e/ou serviços, somente os custos variáveis e,
como na maioria dos casos, os custos variáveis também são diretos, não
alocando os rateios dos custos indiretos. Ele é usado para eliminar qualquer
distorção na apuração dos custos oriundos de problemas com rateios pois os
custos fixos são tratados como despesas.
Custeio por absorção (ou integral): O sistema de custeio por absorção é o
sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como
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base todos os custos da produção incluindo os custos diretos, indiretos, fixos
e variáveis. Segundo Meglioni, "o custeio por absorção é o método que con-
siste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer
de forma direta ou indireta. Assim todos os custos, sejam eles fixos ou
variáveis, são absorvidos pelos produtos."
Custo-padrão: são custos predeterminados, porém, diferentemente dos
custos estimados, são calculados com base em parâmetros operacionais, e
utilizados em operações repetitivas de produção, onde não compensaria
calcular o custo individual de cada repetição.
Custeio ABC: A alocação dos custos indiretos é baseada nas atividades
relacionadas.
GECON (Modelo Gestão Econômica) é um modelo de mensuração de custos
baseado em gestão por resultados econômicos. Também conhecido por
“Grid Economics and Business Models Work”.
Custo-meta: O custo-meta, também conhecido como “Target Costing”, é
uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de
uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produ-
tos ou serviços.
Custos Fixos: são os custos que, embora tenham um valor total que não se
altera com a variação da quantidade de bens ou serviços produzidos, seu
valor unitário se altera de forma inversamente proporcional à alteração da
quantidade produzida. Exemplo: O pagamento de aluguel.
Custos Variáveis: são os custos que, em bases unitárias possuem um valor
que não se altera com alterações nas quantidades produzidas, porém, cujos
valores totais variam em relação direta com a variação das quantidades
produzidas. Exemplo: Matéria prima.
Custos Totais: são a soma de Custos Variáveis mais Custos Fixos, repre-
sentado pela formula CT=CF+CV.
Custos Diretos: são os custos suscetíveis de serem identificados com os
bens ou serviços resultantes, ou seja, têm parcelas definidas apropriadas a
cada unidade ou lote produzidos. Geralmente são representados por mão-
de-obra direta e pelas matérias primas.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
Custos indiretos: todos os outros custos que dependem da adoção de algum
critério de rateio para sua atribuição à produção. No jargão da contabilidade
brasileira, eles são chamados de CIF, de Custos Indiretos de Fabricação.
LUCROS E PREJUÍZOS
Lucro é o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo ou
uma pessoa nos negócios. Já o prejuízo financeiro ocorre quando alguém ou
alguma instituição gasta mais do que arrecada. Em contabilidade, o prejuízo
é o oposto do lucro. Ambos são saldos na conta denominada "resultados" ou
"lucros e perdas", que podem ocorrer ao final do exercício (em geral, um
período de doze meses). Para fins de informação dos usuários da contabilida-
de, as grandes corporações são obrigadas a publicar periodicamente uma
"demonstração de resultados" (uma das "demonstrações financeiras"),
também conhecida como "balanço de resultado econômico" ou "demonstrati-
vo de lucros e perdas", nas quais são decompostas analiticamente as partes
componentes que resultaram no lucro ou prejuízo do exercício.
Outro demonstrativo, o de lucros ou prejuízos acumulados, informa o saldo
acumulado resultante da soma algébrica dos resultados dos exercícios pas-
sados.
Segundo os princípios da Economia Aziendal, o lucro pode ser originário do
funcionamento (lucro operacional) e do crédito (lucro da gestão econômica).
De acordo com a estrutura das Demonstrações Contábeis de Resultados
utilizados no Brasil, o lucro é desdobrado nas seguintes categorias:
▪ Lucro Bruto: diferença positiva de Receitas menos Custo e
despesas;
▪ Lucro Operacional: diferença positiva do lucro bruto e das
despesas operacionais;
▪ Lucro não operacional: resultado positivo das receitas e
despesas não operacionais;
▪ Lucro Líquido: diferença positiva do lucro bruto menos o
lucro operacional e o não operacional;
▪ Lucro a ser distribuído: lucro líquido menos a quantia desti-
nada a Reservas de Lucros ou compensada com os Prejuízos
Acumulados;
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A legislação tributária criou outras categorias de Lucro, a saber (vide
Contabilidade tributária):
▪ Lucro Real: Base de Cálculo do Imposto de Renda das pesso-
as jurídicas. (Contabilmente, seria o Lucro Líquido menos as
adições e exclusões de despesas feitas para fins de apura-
ção do tributo citado).
▪ Lucro Inflacionário: parcela do Lucro Real, composta do
saldo credor da correção monetária de balanços ajustado
pelas variações monetárias e cambiais (e que podia ser
diferido, ou seja, devido em exercícios futuros).
▪ Lucro de Exploração: parte do Lucro Real formado pelas
Receitas oriundas de incentivos fiscais do Imposto de Renda
(isenção ou redução).
▪ Lucro Presumido: outra base de cálculo do imposto de
renda, basicamente sobre Receitas, e com escrituração
simplificada no Livro Caixa.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
14 JUROS
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Os socialistas, entretanto, desprezaram essa ideia, entendendo que, se a
abstinência traz sacrifício, então os Rothschilds e outros milionários devem
ter sofrido atrozmente. Sénior poderia naturalmente ter admitido que a
prática de poupança pelos ricos não envolvia qualquer sacrifício óbvio, ou
não, acrescentando, porém que, sem o juro, haveria um volume insuficiente
de abstenção de consumo. K. Marx afirmou que os capitalistas desejariam
consumir e, ao mesmo tempo, adquirir poder através da acumulação de
propriedade. Ë claro que a análise marginal resolve a dificuldade, ao ver o juro
meramente como o custo de oportunidade da unidade marginal de poupan-
ça. Quando pequenas poupanças representam suprimento marginal, então
ocorre "sacrifício" real.
Não obstante, a crítica socialista deixou os economistas numa posição
embaraçosa. O socorro veio através de uma mudança de ênfase que transfor-
mou abstinência em preferência pelo tempo.
A explicação do juro através do conceito da preferência pelo tempo foi
desenvolvida inicialmente no trabalho de W. S. Jevons e da escola austríaca,
sobretudo E. Bohm-Bawerk, que atribuiu ao homem uma "subestimação
perspectiva das necessidades futuras”.
Para muitos, essa subestimação explica a preferência por bens presentes
em relação a bens disponíveis no futuro; a presença desse elemento não
constitui, entretanto, ingrediente necessário da teoria de preferência pelo
tempo, exceto numa sociedade estacionária.
«Tudo o que se faz necessário para existência do juro numa sociedade
progressista é que seus membros sintam alguma relutância em adiar o con-
sumo da renda presente, a fim de elevar a renda futura a um nível superior ao
presente, a uma taxa mais que limitada”. Poucos economistas negam hoje a
importância da preferência pelo tempo, porém muitos julgam que a curva de
poupança, na qual o volume de poupança é apresentado como função da taxa
de juro, tem pouca elasticidade em grande parte de sua extensão.
Em 1936, J. M. Keynes enfatizou a preferência pela liquidez como uma
compulsão para o pagamento de juros. O juro deve ser pago porque as pesso-
as e as instituições têm a alternativa de entesourar suas poupanças monetá-
rias.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
Julgava Keynes que um declínio do juro criava expectativa de uma volta em
nível mais alto. Quanto mais baixa a taxa de juros, mais forte o estímulo ao
entesouramento, pois toda queda na taxa de juros "reduz os ganhos decor-
rentes da iliquidez, disponíveis como uma espécie de prêmio de seguro para
compensar o risco da perda em conta de capital, num montante igual à dife-
rença entre os quadrados da velha e da nova taxa de juros".
Como D. H. Robertson sempre se dispunha a observar, Keynes quase dizia
que o juro existe porque se espera que ele difira em grandeza do que é. Um
melhor enunciado da teoria de preferência pela liquidez diria que o juro não
pode cair abaixo de um mínimo devido à alternativa de entesouramento, mas
que qualquer taxa acima desse mínimo é adequada para induzir o desentesou-
ramento (se não forem previstas taxas futuras mais altas e se outras circuns-
tâncias forem favoráveis). Com justiça, Robertson censurava Keynes por dei-
xar de acentuar que, numa situação de equilíbrio, a taxa de juros deve satisfazer
tanto à "conveniência marginal de guardar dinheiro" como à "inconveniência
marginal da abstenção de consumo". Observou R. Harrod que o tomador de
empréstimo "terá de pagar o preço necessário para satisfazer o prestamista
por esperar ou o preço necessário a satisfazê-lo por preterir a liquidez, seja
qual for o maior. Keynes parece supor que o maior será o segundo.
Apesar da ênfase que dão à sua teoria favorita do juro, todos os economis-
tas reconhecem que a produtividade ou o rendimento do capital são um
determinante do juro. Entretanto, muita confusão é suscitada pela mistura
de análises estáticas e dinâmicas. Tanto J. A. Schumpeter como E. Bohm-
Bawerk observaram que o importante era a produtividade de valor e não a
produtividade física.
Schumpeter observou que, se não houvesse quaisquer novas mudanças
técnicas ou perturbações, e se o processo de acumulação de capital não
fosse interrompido, desapareceria a perspectiva de um produto-valor margi-
nal. Negou que houvesse qualquer razão para preferência pelo tempo ou
consequente equilíbrio isento de risco ou estado estacionário.
Também F. H. Knight sustentou que, sem crescimento e mudança contínu-
os, não haveria razão para a preferência pelo tempo de Bohm-Bawerk. Assim,
afirmou que, apesar de suas negativas categóricas, Bohm-Bawerk defendia
uma teoria da produtividade.
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
O estado estacionário de Schumpeter, para Knight, era uma impossibilida-
de, pelo menos em teoria, uma vez que não existem "limites para o uso do
capital". Qualquer sociedade estacionária verdadeira seria o resultado de
forças "não-econômicas" ou sociológicas. As teorias do juro com base na
produtividade refletem, assim, o fato de que numa economia de livre iniciati-
va o motivo para a tomada de empréstimo está na previsão de rendimento do
investimento.
Embora um Estado socialista pudesse calcular os custos de maneira dife-
rente, e ter diferentes escalas de valores, precisaria também considerar os
rendimentos para efetuar um planejamento racional. Todavia, aqueles que
defenderam a preferência pelo tempo e a preferência pela liquidez prestaram
uma contribuição importante, pois mostraram que uma única teoria da pro-
dutividade jamais era completa em si mesma.
Atualmente um número cada vez menor de economistas subscreve qual-
quer uma das posições extremas representadas por E. Bõhm-Bawerk, J. M.
Keynes ou J. A. Schumpeter. Num nível empírico, se reconhece a influência
de pelo menos três dimensões: perspectivas de lucro devidas a mudanças
técnicas etc., preferência pela liquidez, e poupança planejada. A esta última
pode-se acrescentar a preferência pelo tempo. Num artigo aprovado por
Keynes, D.C. McCord Wright demonstrou que “a eficiência marginal do
capital" afetava a taxa de juro através de variações induzidas em L, procura de
liquidez.
Assim, é provável que a conclusão da maioria seja substancialmente a de
que o juro exerce sua influência em todos os mercados e que, em particular,
opera simultaneamente sobre a 'margem tríplice' da preferência pelo tempo
(decisões de consumo), sobre a produtividade marginal do capital (decisões
de investimento) e sobre a preferência pela liquidez.
JUROS SIMPLES
Vimos que juro é toda compensação em dinheiro que se paga ou se recebe
pela quantia em dinheiro que se empresta ou que é emprestada em função de
uma taxa e do tempo. Quando falamos em juros, devemos considerar:
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
1. O dinheiro que se empresta ou que se pede emprestado é
chamado de capital.
2. A taxa de porcentagem que se paga ou se recebe pelo aluguel
do dinheiro é denominada taxa de juros.
3. O tempo deve sempre ser indicado na mesma unidade a que
está submetida a taxa, e em caso contrário, deve-se realizar
a conversão para que tanto a taxa como a unidade de tempo
estejam compatíveis, isto é, estejam na mesma unidade.
4. O total pago no final do empréstimo, que corresponde ao
capital mais os juros, é denominado montante.
Para calcular os juros simples j de um capital C, durante t períodos com a
taxa de 1% ao período, basta usar a fórmula:
Exemplos:
1. O preço à vista de um aparelho é de R$ 450,00. A loja oferece este apare-
lho para pagamento em 5 prestações mensais e iguais porém, o preço passa a
ser de R$ 652,00. Sabendo-se que a diferença entre o preço à prazo e o preço
à vista é devida aos juros cobrados pela loja nesse período, qual é a taxa men-
sal de juros cobrada por essa loja?
A diferença entre os preços dados pela loja é: 652,00 - 450,00 = 202,50
A quantia mensal que deve ser paga de juros é: 202,50 / 5 = 40,50
Se X% é a taxa mensal de juros, então esse problema pode ser resolvido da
seguinte forma:
X% de 450,00 = 40,50
X/100.450,00 = 40,50
450 X / 100 = 40,50
450 X = 4050
X = 4050 / 450
X=9
Resposta: A taxa de juros é de 9% ao mês.
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
2. Uma aplicação feita durante 2 meses a uma taxa de 3% ao mês, rendeu
R$ 1.920,00 de juro. Qual foi o capital aplicado?
O capital que a aplicação rendeu mensalmente de juros foi de:
1920,00/2=960,00. Se o capital aplicado é indicado por C, esse problema
pode ser expresso por: 3% de C = 960,00
3/100 C = 960,00
3 C /100 = 960,00
3 C = 96.000
C = 96.000/3 = 32.000,00
Resposta: O capital aplicado foi de R$ 32.000,00.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
15 DESCONTO
DESCONTO SIMPLES
É aquele obtido em função de cálculos lineares (capitalização simples).
Distinguem-se dois tipos de descontos simples, o racional e o comercial ou
bancário. Desconto simples comercial ou simplesmente desconto por fora é
o desconto aplicado sobre o valor nominal, ou futuro do título, muito utilizado
nas instituições financeiras e no comércio em geral. O desconto comercial é
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
uma convenção secularmente aceita e amplamente utilizada nas operações
comerciais e bancárias de curto prazo, merecendo, por isso, toda atenção
especial, pois por essa convenção altera-se o conceito básico e verdadeiro
da formação e da acumulação de juro, implicando, consequentemente, na
determinação de taxas efetivas (custo financeiro efetivo). O cálculo desse
desconto é análogo ao cálculo do juro simples.
O valor atual ou valor presente (VP) no desconto por fora, é calculado por:
VP = VF-D = VP = VF - VF.i.n = VP = VF (1-i.n) D = VF – VP
No cálculo do valor presente (atual) de um título pelo desconto comercial, o
valor do desconto corresponde a diferença entre o valor nominal do título e o
seu valor atual, logo:
dc = VF - VPc VPc = VF - dc VPc = VF . (1 – i . n)
Algumas observações importantes devem ser levadas em consideração na
operação de desconto comercial ou por fora.
Observe que, quando a taxa for igual ao inverso do prazo ou maior que este
inverso, a adoção do desconto comercial simples nos conduz a um absurdo
financeiro.
No caso do desconto comercial ou bancário, deverá ser considerado IOF de
0,0041% ao dia, correspondendo a 0,123% a.m.
Existindo despesas administrativas, expressa em moeda corrente, essas
devem ser subtraídas do Valor Atual ou Valor Presente (VP), para se achar o
Valor Líquido (VL) da operação. Mas caso estejam na forma percentual (%), a
fórmula para o cálculo do desconto passa a ser:
d = VF x ( i x n + h ),
Onde h refere-se a taxa (%) de despesas administrativas na sua forma
unitária.
41
MATEMÁTICA FINANCEIRA
DESCONTO SIMPLES RACIONAL (POR DENTRO)
Também denominado de desconto verdadeiro ou desconto por dentro, o
Desconto Simples Racional é aquele aplicado sobre o valor atual do título
utilizando-se para o cálculo a taxa efetiva (no conceito do valor inicial tomado
como base do cálculo). O cálculo deste desconto funciona análogo ao cálculo
dos juros simples. O cálculo do desconto racional é feito sobre o Valor Atual
ou Presente do título.
▪ D - Desconto realizado sobre o título
▪ A - VP Valor Atual ou Valor Presente de um título
▪ N -VF Valor Nominal ou Valor Futuro de um título
▪ i - Taxa de desconto
▪ N - Número de períodos para o desconto
O valor atual, no desconto por dentro, é dado por:
VP = VF / (1 + i n)
Cálculo do valor atual de um título pelo desconto racional
Sabemos que dr = VF – VP, portanto VP = VF – dr mas dr = VF . i . n / 1 + i . n
logo VPr = VF – VF . i . n / 1 + i . n.
Evidenciando VF, temos:
VPr = VF. (1 – i . n / 1 + i . n) VPr = VF. (1 + i . n – i . n / 1 + i . n) VF. 1 / 1 + i . n
VPr = VF / 1 +i . n
42
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
DESCONTO COMERCIAL COMPOSTO
O Desconto Comercial Composto (por fora) não é usado costumeiramente
no Brasil e é análogo ao cálculo do Juro composto. O que se faz é calcular a
diferença entre o valor nominal (valor futuro) e o valor atual (valor presente) do
compromisso na data em que se propõe seja feito o desconto. O desconto
corresponde à quantia a ser abatida do valor nominal e, o valor descontado é a
diferença entre o valor nominal e o desconto.
43
MATEMÁTICA FINANCEIRA
16 CAPITALIZAÇÃO
Até este ponto estudamos o juro durante uma unidade de tempo e desen-
volvemos uma fórmula para este Juro (lembre-se que J = C.i). Na prática,
porém, os problemas envolvem vários períodos de aplicação e, portanto,
precisaremos estudar a geração dos juros durante mais de uma unidade de
tempo; para isso, devemos conhecer o conceito de regime de capitalização.
Do ponto de vista das finanças, capitalização é o processo de aplicação de
uma importância a uma determinada taxa de juros e de seu crescimento por
força da incorporação desses mesmos juros à quantia inicialmente aplicada.
No sentido particular do termo, capitalização é uma combinação de econo-
mia programada e sorteio, sendo que o conceito financeiro acima exposto
aplica-se apenas ao componente "economia programada", cabendo ao com-
ponente lotérico o papel de poder antecipar, a qualquer tempo, o recebimen-
to da quantia que se pretende economizar ou de um múltiplo dela de confor-
midade com o plano.
No final de cada período de Capitalização que é previamente estipulado, os
juros produzidos são adicionados ao capital, passando a fazer parte do
mesmo para efeito de cálculo dos próximos juros. Assim, estamos diante de
uma aplicação de juros compostos. O título é livremente negociável, podendo
ser vendido, trocado ou doado, desde que seja formalizada junto a Sociedade
de Capitalização a transferência conjunta do cedente e cessionário. Assim, o
cessionário sucede o cedente em todos os seus direitos e obrigações. Para a
venda de um título de
Para a venda de um título de capitalização é necessário uma série de for-
malidades que visam à garantia do consumidor. A sociedade de capitalização
deve submeter o seu plano ao órgão fiscalizador do Sistema Nacional de
Capitalização – SUSEP.
44
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
HISTÓRICO
Em 1850, Paul Viget, diretor de uma cooperativa de minérios da França,
idealizou a Capitalização, objetivando proporcionar auxílio financeiro aos
sócios através de suas próprias poupanças. O sistema era baseado em con-
tribuições mensais, visando à constituição de um capital garantido, pago no
final de prazo previamente estipulado ou, antecipadamente, através de
sorteio.
No início do século XX, a capitalização tomou um grande impulso na França
e de lá se difundiu através dos países de origem latina. No Brasil, as atividades
no setor de Capitalização surgiram em 1929, tomando grande impulso na
década de 30. Em 1947, o número de companhias de capitalização operando
no país já ascendia a dezesseis, sediadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto
Alegre e Salvador. Na década de 50, entretanto, o processo inflacionário
acelerou-se de tal forma, que o sistema de capitalização se tornou desinte-
ressante para a clientela, pois o capital inicialmente contratado era corroído
pela incessante desvalorização da moeda. Com a instituição da correção
monetária em 1964, criaram-se as premissas básicas para o ressurgimento
da capitalização, embora esse processo só tenha deslanchado mesmo dez
anos depois, quando surgiram no Brasil muitas novas empresas.
Chamaremos de regime de capitalização a maneira como os juros, e por
que não, o montante, evolui através de vários períodos de aplicação, aos
quais a taxa se refere. Existem dois tipos de regime de capitalização:
45
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Solução:
Sabemos que o regime é de capitalização simples e que C = $1.000,00 e i =
10% a.m. Então no fim do primeiro mês teremos:
J1 = C.i logo J1 = 1.000. 10%
J1 = $100,00
No fim do segundo mês teremos:
J2 = C.i logo J2 = 1.000. 10%
J2 = $100,00
No fim do terceiro mês teremos:
J3 = C.i logo J3 = 1.000. 10%
J3 = $100,00
Logo, os juros totais poderão ser calculados através da soma dos juros em
cada período (mês):
J = J1+ J2+ J3
J = 100 + 100 + 100
J = $300,00
O montante (M) será o capital acrescido dos juros totais, isto é:
M=C+J
M = 1000 + 300
M = $1.300,00
46
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
te nada na caderneta de poupança, o dinheiro lá existente vai rendendo juros
sobre o capital inicial e sobre os juros que já estão na conta, sendo este pro-
cesso conhecido como juros sobre juros ou capitalização composta.
Exemplo:
Seja a aplicação de um capital de $1.000 a taxa de juro de 10% a.m., durante
três meses, no regime de capitalização composta. Calcule os juros totais e o
montante.
Solução:
A situação é análoga a do exemplo anterior, sendo que o regime agora é de
capitalização composta, C = $1.000,00 e i = 10% a.m.
Até o fim do primeiro mês temos uma unidade de tempo, logo, o juro em um
mês será:
J1 = C.i logo J1 = 1.000 . 10%
J1= $100,00
M1 = C + J = 1.000 + 100
M1 = $ 1.100,00
Para formar o juro do segundo mês, a taxa de juro incidirá sobre o montante
do fim do primeiro mês.
Logo:
J2 = M1.i logo J2 = 1.100 . 10%
J2 = $ 110,00
E o montante do segundo mês será:
M2 = C + J1 + J2
M2 = 1.000 + 100 + 110
M2 = $ 1.210,00
Para formar o juro do terceiro mês, a taxa de juro incidirá sobre o montante
no fim do segundo mês.
Então:
J3 = M2.i
J3 = 1.210 . 10%
J3 = $121,00
47
MATEMÁTICA FINANCEIRA
E o montante ao final do terceiro mês será:
M3 = C + J1 + J2 + J3
M3 = 1.000 + 100 +110 +121
M3 = $1.331,00
A soma dos juros totais será de:
J = J1+ J2+ J3
J = 100 + 110 + 121
J = $ 331,00
48
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
uma variação linear em relação aos juros (no exemplo, a razão é 100, ou seja, a
cada período o montante sobe de um valor constante e igual a 100). Já no
regime de capitalização composta, o montante varia de acordo com uma
progressão geométrica, onde o montante aumenta segundo uma variação
exponencial em relação aos juros (a razão da progressão geométrica é dada
por (1 + i) = (1,1). Desse modo, em se tratando de juros ou rendimentos lineares
estamos falando do regime de capitalização simples e em se tratando de
juros ou rendimentos exponenciais estamos falando do regime de capitaliza-
ção composta.
Observação: Será adotada a convenção de que os juros serão devidos ao
final de cada período de tempo a que se refere a taxa de juros considerada.
Esta forma de se capitalizar os juros é também conhecida como juros poste-
cipados.
49
MATEMÁTICA FINANCEIRA
17 INFLAÇÃO
50
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
A inflação pode ser contrastada com a reflação, que é ou um aumento de
preços de um estado deflacionado, ou alternativamente, uma redução na
taxa de deflação (ou seja, situações em que o nível geral de preços está
caindo em uma taxa decrescente). Um termo relacionado é desinflação, que
é uma redução na taxa de inflação, mas não o suficiente para causar defla-
ção.
A inflação será estudada mais detalhadamente na seção de Economia e
Mercados. Vale, entretanto, observar como a economia brasileira sofreu com
inflação alta até 1994, entrando num processo de hiperinflação na década de
80. Esse processo só foi interrompido em 1994, com a criação do Plano Real e
a mudança da moeda para o real (R$).
Observe o quadro:
51
MATEMÁTICA FINANCEIRA
18 TÍTULOS DE CRÉDITO
52
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
O crédito pode ser também definido como um direito presente a um futuro
pagamento.
O fator confiança, no crédito, assume importância vital, porque nas opera-
ções de crédito há entrega de moeda em troca de uma promessa de reembol-
so se a operação for dinheiro, como há também transferência das utilidades,
das mercadorias, dos serviços, em troca de promessas de seu pagamento,
em ou no próprio gênero da recebida.
O crédito não deixa de ser uma transferência de capital que tem como
objetivo o auxilio eficaz ao aumento da produção.
Convém, no entanto, acentuar que o crédito transfere mas não cria riquezas.
O crédito estimula, incentiva, facilita a produção de riquezas, mas, em si
mesmo, é apenas um meio, um instrumento. Assim, os papéis representati-
vos de uma obrigação e emitidos de conformidade com a legislação específi-
ca denominam-se títulos de crédito. A definição mais corrente para título de
crédito, elaborado por Vivante, é "documento necessário para o exercício do
direito, literal e autônomo, nele mencionado". Os elementos fundamentais
para se configurar o crédito decorrem da noção de confiança e tempo. A
confiança é necessária, pois o crédito se assegura numa promessa de
pagamento, e o tempo também, pois o sentido do crédito é, justamente, o
pagamento futuro combinado, pois se fosse à vista, perderia a ideia de utili-
zação para devolução posterior.
A classificação mais importante dos títulos de crédito é feita quanto a sua
circulação, da seguinte maneira:
▪ Títulos ao portador, que são aqueles que não expressam o
nome da pessoa beneficiada. Tem como característica a
facilidade de circulação, pois se processa com a simples
tradição.
▪ Títulos nominativos, que são os que possuem o nome do benefi-
ciário. Portanto, tem por característica o endosso em preto
▪ Títulos à ordem, que são emitidos em favor de pessoa deter-
minada, transferindo–se pelo endosso.
53
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Os tipos de títulos de crédito utilizados nos Brasil são:
A LETRA DE CÂMBIO
Título que representa uma obrigação pecuniária, sendo o mais usado em
operações de crédito entre financiadoras e comerciantes. A emissão da letra
de câmbio é denominada saque; por meio dele, o sacador (devedor), expede
uma ordem de pagamento ao sacado (normalmente uma instituição financei-
ra), que fica obrigado, havendo aceite, a pagar ao tomador (um credor especí-
fico), o valor determinado no título.
Apesar de atribuir ao sacado a obrigação de pagar o tomador, o sacador
permanece subsidiariamente responsável pelo pagamento da letra. Não
sendo pago o título no seu vencimento, poderá ser efetuado o protesto e a
cobrança judicial do crédito, que se dá por meio da ação cambial. Porém, para
que o credor possa agir em juízo, é necessário que esteja representado por
um advogado. Quanto à possibilidade de transferência, diz-se que a letra de
câmbio é um título de crédito nominativo, ou seja, em favor de um credor
específico, suscetível de circulação mediante endosso. Assim, o endossante
(tomador original), transfere a letra para um endossatário (novo tomador).
No Brasil, a letra de câmbio é regulada principalmente pela Convenção de
Genebra, também conhecida como Lei Uniforme (Decreto 57.663/66), e
também pelo Decreto Lei n.º 2.044 de 31 de Dezembro de 1908. O Código Civil
de 2002 tem valor supletivo (art. 903).
A NOTA PROMISSÓRIA
Título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal
de pagar a soma constante no título. A nota promissória nada mais é do que
uma promessa de pagamento. A nota promissória é uma promessa de paga-
mento, para seu nascimento são necessárias duas partes, o emitente ou
subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o beneficiá-
rio ou tomador que é o credor do título. Para exemplificar a constituição de
uma nota promissória, tome-se a seguinte hipótese: Pedro empresta R$
1.000,00 (mil reais) ao seu amigo André, que por sua vez se compromete a
efetuar o pagamento do empréstimo em trinta dias, assim sendo, emite uma
nota promissória no valor do empréstimo onde o beneficiário é o Pedro, com
54
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
vencimento para trinta dias da data. Como nos demais títulos de crédito, a
nota promissória pode ser transferida a terceiro por endosso, bem como nela
é possível a garantia do aval. Caso a nota promissória não seja paga em seu
vencimento, poderá ser protestada, como ainda será possível ao beneficiário
efetuar a cobrança judicial, a qual ocorre por meio da ação cambial que é
executiva, no entanto a parte só pode agir em juízo se estiver representada
por advogado legalmente habilitado.
A nota promissória é prevista no decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908 e
na Lei Uniforme de Genebra. Suas características são as seguintes:
1. A denominação "nota promissória" lançada no texto do título.
2. A promessa de pagar uma quantia determinada.
3. A época do pagamento, caso não seja determinada, o venci-
mento será considerado à vista.
4. A indicação do lugar do pagamento, em sua falta será consi-
derado o domicílio do subscritor (emitente).
5. O nome da pessoa a quem, ou a ordem de quem deve ser paga
a promissória.
6. A indicação da data em que, e do lugar onde a promissória é
passada, em caso de omissão do lugar será considerado o
designado ao lado do nome do subscritor.
7. A assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor).
8. Assinatura de duas testemunhas identidade e (ou) CPF e
endereço das mesmas.
9. Sem rasuras, pois perde o valor a nota promissória.
Legislação sobre a Nota Promissória: Decreto n. 57.663, de
24-1-1966, artigo 75 em diante. A nota promissória também é
conhecida no Brasil como "papagaio", sendo esta palavra
empregada originalmente para promissórias de valor duvi-
doso.
A provável origem deste apelido está na figura do personagem Zé Carioca
da Disney representando a figura do típico malandro carioca.
55
MATEMÁTICA FINANCEIRA
A DUPLICATA MERCANTIL (OU SIMPLESMENTE DUPLICATA)
É uma espécie de título de crédito que constitui o instrumento de prova do
contrato de compra e venda. Foi criada pelo direito brasileiro: já o Código
Comercial de 1850 previa, em seu art. 219, que nas vendas por atacado o
vendedor era obrigado a extrair, em duas vias, uma relação de mercadorias
vendidas, as quais eram assinadas pelo comprador, ficando cada via com
uma das partes contratantes. Humberto Piragibe Magalhães e Christóvão
Piragibe Tostes Malta (Dicionário Jurídico, 1º:371), definem a duplicata como
o título de crédito constituído por um saque vinculado a um crédito decorren-
te de contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços
igualado aos títulos cambiários por determinação legal. É título casual, for-
mal, circulável por meio de endosso e negociável. Geralmente é título de
crédito assinado pelo comprador em que há promessa de pagamento da
quantia correspondente à fatura de mercadorias vendidas a prazo.
A duplicata tem origem em uma só fatura, porém de uma só fatura podem
ser extraídas diversas duplicatas.
A duplicata deve ser apresentada ao devedor dentro de 30 dias de sua
emissão, e ele deverá devolvê-la dentro de 10 dias, com a sua assinatura de
aceite ou declaração escrita esclarecendo por que não a aceita. A duplicata
paga, para segurança do devedor, deve ser retirada de circulação, com quita-
ção no próprio título, para que ele não possa ser cobrado por algum endossa-
rio de má-fé.
A duplicata de prestação de serviços é título emitido por profissionais ou
por empresas, para cobrança de serviços prestados. É obrigatória nas ven-
das mercantis a prazo e pode ser protestada por falta de pagamento, quando
vencida
A DEBÊNTURE
É um título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia
faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores direito contra a emis-
sora, nas condições constantes da escritura de emissão. Para emitir uma
debênture uma empresa tem que ter uma escritura de emissão, onde estão
descritos todos os direitos conferidos pelos títulos, suas garantias e demais
cláusulas e condições da emissão e suas características. A expressão inglesa
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
derivada — debênture — é geralmente mais empregada no Brasil do que a sua
correspondente francesa “obligation”, também adotada na legislação brasi-
leira (como obrigações). As debêntures são valores mobiliários emitidos
pelas sociedades anônimas, representativas de empréstimos contraídos
pelas mesmas, cada título dando, ao debenturista, idênticos direitos de
crédito contra as sociedades, estabelecidos na escritura de emissão. A
captação de recursos pela sociedade através de debêntures gera um lança-
mento contábil em seu ativo (caixa) e outro em seu passivo (circulante e/ou
exigível a longo prazo). A finalidade desse tipo de financiamento é a de
satisfazer, de maneira mais econômica, as necessidades financeiras das
sociedades por ações, evitando, com isso, os contratempos das constantes e
caras operações de curto prazo, junto ao mercado financeiro. Dessa forma,
as sociedades por ações têm à sua disposição as facilidades necessárias
para captação de recursos junto ao público, a prazos longos e juros mais
baixos, com atualização monetária e resgates a prazo fixo ou mediante
sorteio, conforme suas necessidades para melhor adequar o seu fluxo de
caixa.
Assim, uma vez identificada a necessidade de captação de recursos
financeiros de terceiros, para concretização de investimentos e para o
cumprimento de obrigações assumidas anteriormente, a administração da
empresa levará ao Conselho de Administração ou à Assembleia Geral propos-
ta para que seja contraído empréstimo público, normalmente a longo prazo,
mediante a emissão de debêntures.
O Conselho ou a Assembleia, obedecendo ao que dispuserem os estatutos,
estabelecerá as características do empréstimo, fixando as condições de
emissão, tais como: montante, número de debêntures, prazo, data de emis-
são, juros, deságio, amortizações ou resgates programados, conversibilida-
de ou não em ações, atualização monetária, e tudo o mais que se fizer neces-
sário, deliberando a respeito. Uma vez aprovada a emissão de debêntures,
cabe à administração da sociedade praticar todos os atos necessários para a
efetivação do empréstimo, mediante a colocação dos títulos junto ao público,
de forma a satisfazer as suas necessidades de recursos.
Os debenturistas têm proteção legal por meio da escritura de emissão e do
agente fiduciário.
57
MATEMÁTICA FINANCEIRA
A escritura de emissão é um documento legal que especifica as condições
sob as quais a debênture foi emitida, os direitos dos possuidores e os deveres
da emitente. Trata-se de documento extenso contendo cláusulas padroniza-
das, restritivas e referentes à garantia. Da escritura constam, entre outras,
as seguintes condições: montante da emissão; quantidade de títulos e o
valor nominal unitário; forma; condições de conversibilidade; espécie; data
de emissão; data de vencimento; remuneração; juros; prêmio; cláusula de
aquisição facultativa e/ou resgate antecipado facultativo; condições de
amortização.
O agente fiduciário é uma terceira parte envolvida na escritura de emissão,
tendo como responsabilidade assegurar que a emitente cumpra as cláusulas
contratuais. Convém observar que todos esses papéis espelham convenções
para a transferência de riquezas já existentes. Um título novo não cria nova
riqueza e sim representa uma riqueza existente. É um meio de transferência
dessa riqueza.
O crédito pode ser concedido sem necessidade obrigatória de documento
escrito. Os instrumentos legais apenas enquadram o acordo feito dentro das
normas, visando a evitar desentendimento no final da operação. Verifica-se
então, que o crédito pode ser feito segundo a classificação seguinte:
a) a prazo curto (operações entre 1 dia e 6 meses)
b) a prazo médio (operações entre 6 meses e 5 anos)
c) a prazo longo (operações acima de 5 anos)
Embora o crédito seja um só, na vida cotidiana costuma-se classificá-lo
como crédito público e crédito privado; o primeiro, vinculado aos créditos
levantados pelo governo.
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
19 AMORTIZAÇÃO
CONCEITOS RELACIONADOS
Existem alguns termos que são usados no meio econômico/financeiro em
relação à amortização, e que é necessário conhecer.
São eles:
▪ Credor ou mutuante: É a pessoa que mutua, ou seja, que
cede o empréstimo.
▪ Devedor ou mutuário: É aquele que recebe alguma coisa por
empréstimo.
▪ Taxa de juros: É a taxa acordada entre as partes. É sempre
calculada sobre o saldo devedor, também é chamada de
custo do dinheiro.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
▪ Prazo de carência: Corresponde ao período compreendido
entre o prazo de utilização e o pagamento da primeira amor-
tização.
▪ Prazo de utilização: Corresponde ao intervalo de tempo
durante o qual o empréstimo é transferido do credor para o
devedor.
▪ Prazo de amortização: É o intervalo de tempo durante o qual
são pagas as amortizações.
▪ Parcelas de amortização: Correspondem às parcelas de
devolução do principal.
▪ Prestação: É a soma da amortização acrescida de juros e
encargos.
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
Tabela Price, também chamada de Sistema Francês de Amortização:
método usado em amortização de empréstimo cuja principal característica é
apresentar prestações (ou parcelas) iguais. Este método foi apresentado em
1771 por Richard Price em sua obra "Observações sobre Pagamentos
Remissivos" (em inglês: “Observations on Reversionary Payments”).
O método foi idealizado pelo seu autor para pensões e aposentadorias. No
entanto, foi a partir da 2ª revolução industrial que sua metodologia de cálculo
foi aproveitada para cálculos de amortização de empréstimo.
A Tabela Price usa o regime de juros compostos para calcular o valor das
parcelas de um empréstimo e, dessa parcela, qual é a proporção relativa ao
pagamento dos juros e a amortização do valor emprestado.
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Exemplo:
Um empréstimo de R$ 1.000,00 com taxa de juros de 3% ao mês a ser pago em
4 parcelas mensais. Para calcular o valor da parcela, deve-se usar a fórmula
de juros compostos combinada com a da progressão geométrica, resultando
em:
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
20 LEASING
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
▪ Operacional: a arrendadora é que arca com os custos de
manutenção dos equipamentos e a arrendatária pode desfa-
zer o contrato bastando apenas esperar o período mínimo de
90 dias do início do contrato como determina o Banco
Central e aviso prévio à empresa ou pessoa física contratan-
te.
▪ Leasing back: ocorre quando uma empresa necessita de
capital de giro. Ela vende seus bens a uma empresa que aluga
de volta os mesmos.
Requisitos fundamentais para formação dos contratos de arrendamento
mercantil: Art. 104 Código Civil Brasileiro.
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