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© Hexag Editora, 2017

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Diretor editorial
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Revisora
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Programação visual
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Editoração eletrônica
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Eder Carlos Bastos de Lima
Fernando Cruz Botelho de Souza
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva
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Capa
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CARO ALUNO
Desde de 2010, o Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de
Medicina. Você está recebendo o primeiro caderno R.P.A. (Revisão Programada Anual) - ENEM do Hexag Vestibu-
lares. Este material tem o objetivo de verificar se você apreendeu os conteúdos estudados, oferecendo-lhe uma
seleção de questões ideais para exercitar sua memória, já que é fundamental estar pronto para realizar o Exame
Nacional do Ensino Médio.
Além disso, este material também traz sínteses do que você observou em sala de aula, ajudando-lhe
ainda mais a compreender os itens que, possivelmente, não tenham ficado claros e a relembrar os pontos que foram
esquecidos.
Aproveite para aprimorar seus conhecimentos.

Bons estudos!

Herlan Fellini
ÍNDICE
MAT 1 5
MAT 2 42
MAT 3 110
MATEMÁTICA
e suas tecnologias

R.P.A. ENEM
Revisão Programada Anual
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 1 e 2

Competência 5
Habilidades 21, 22 e 23

BREVIÁRIO

Equações
A equação de 1º grau é definida como “uma sentença aberta que exprime uma igualdade entre duas expressões
numéricas”.
O sentido etimológico da palavra “equação”, deriva do latim equatione, e significa equacionar, igualar. As
expressões numéricas, separadas pelo sinal de igualdade, chamam-se “membros”; cada membro é composto por
“termos”; e esses termos, que multiplicam as letras, chamam-se “coeficientes de termo”.

Considere a seguinte igualdade:

1+x=3

A essa igualdade damos o nome de sentença matemática aberta ou equação, pois pode ser verdadeira
ou falsa, dependendo do valor atribuído à variável x. Neste caso, se o valor de x for 3, por exemplo, a sentença é
falsa. Por outro lado, se o valor atribuído for 2, a sentença é verdadeira. Como x = 2 torna a sentença verdadeira,
dizemos que o número 2 é a raiz da equação. Conjunto solução é o nome que se dá ao conjunto dos valores
que tornam uma equação verdadeira. No caso, o conjunto solução S é:

S = {2}

Observe
1. 2x + 4 = 6, para x [ R
O único valor real que torna a equação verdadeira é x = 1, logo S = {1}.
2. x² = 4, para x [ R
Os valores reais que tornam a equação verdadeira são x = 2 ou x = –2, logo S = {–2, 2}.
3. 0x + 1 = 1, para x [ R
Neste caso, vemos que, independentemente do valor de x, a equação é verdadeira, logo S = R.
4. x² = –1, para x [ R
Neste caso, vemos que não há valor real para x que torne a equação verdadeira, logo S = Ø.

P1: Se somarmos ou subtraírmos um mesmo número de ambos os membros de uma igualdade, esta perma-
necerá verdadeira.

7
Observe
1. x – 4 = 10
x – 4 + 4 = 10 + 4
x = 14
Logo, S = {14}

2. 3 + x = 1
3+x–3=1–3
x = –2
Logo, S = {–2}

P2: Se multiplicarmos ou dividirmos por um mesmo número ambos os membros de uma igualdade, esta
permanecerá verdadeira.

Observe:

1. ​ __x  ​= 6
4
​ __x  ​ · 4 = 6 · 4
4
x = 24
Logo S = {24}

2. –2x = 6
__6
​​ -2x ​​ = ​ ​-2  ​​ 
___
-2
x = –3
Logo, S = {–3}

Equações de primeiro grau


Uma equação do primeiro grau é aquela que pode ser expressa na forma ax + b = 0, com a i 0. Em uma equação
de primeiro grau, temos apenas operações de soma, subtração, multiplicação e divisão. Logo, podemos reduzir uma
equação de primeiro grau à forma ax + b = 0 realizando apenas essas quatro operações.
Veja alguns exemplos de como manipular as equações, a fim de isolar a incógnita:
1. 5(x – 3) = –2(x – 1)
Devemos aplicar a propriedade distributiva, a fim de eliminar os parênteses, respeitando a regra de sinais:
5x – 15 = –2x + 2
Somando 2x em ambos os membros, a fim de isolar a incógnita:
5x – 15 + 2x = –2x + 2 + 2x ä 7x – 15 = 2
Somando 15 em ambos os membros e finalmente dividindo por 7, temos:

7x – 15 + 15 = 2 + 15 ä 7x = 17

​ 17 à x = ___
7x = ___
​ __ ​ 17 ​ 
7 7 7
{  }
17
___
Logo, S = ​ ​   ​  ​
7
8
​ 5 ​
x ​= __
2. ​ __
4 2
​ x  ​, multiplicamos ambos os membros por 4:
Para cancelarmos o denominador 4 da fração __
4

​ 5 ​ · 4
​ __x  ​ · 4 = __
4 2
20
___
x = ​   ​ = 10
2
Logo, S = {10}

Uma outra maneira de resolvermos equações desse tipo, é realizando o produto cruzado:

​  a  ​ = ​ __c  ​ à a · d = b · c
__
b d

12 – ​
x 
3. ​ ​ ______ x  ​
 + 1 = ​ __
3 2
Quando temos somas ou subtrações de frações, primeiramente encontramos o mínimo múltiplo comum
entre os denominadores. Dessa forma, reduzimos todos os denominadores a um denominador comum,
podendo, então, cancelá-lo:

mmc (1,2,3) = 6
2 · (12 – x) + 6 · 1 3____
​​  ______________
    ​  = ​  ·  ​
x  
6 6
Multiplicando ambos os membros por 6, cancelamos os denominadores. Efetuando as operações no restan-
te da igualdade, temos:

24 – 2x + 6 = 3x à 30 = 3x + 2x ⇒ 30 = 5x
30 ​ = 6
x = ​ ___
5
Logo, S = {6}

Equações de segundo grau


Uma equação de segundo grau é toda equação que pode ser escrita na forma ax² + bx + c = 0, com a i 0 e a, b e
c parâmetros reais. Toda equação deste tipo pode apresentar até duas soluções distintas, ou seja, podem haver dois
valores reais para x que satisfazem a igualdade. As soluções podem ser encontradas pela fórmula de Bhaskara:

b ± d​ XXXXXXX
x = –___________
b2 – 4ac ​ 
​      ​  
2a

Sendo a, b e c os coeficientes de uma equação do tipo ax² + bx + c = 0, com a i 0.


As duas soluções (denominadas raízes) x1 e x2 são dadas então por:
–b + d​ XXXXXXX
b2 ​  e  x
– 4ac ​  –b – d​ XXXXXXXX
b2 – 4ac ​  
x1 = ____________
​      = _____________
  
​   ​  
2a 2 2a
O termo b2 – 4ac, denominado discriminante, é representado pela letra grega delta maiúscula (D). O
valor numérico do discriminante indica a quantidade de raízes reais distintas da equação:
§§ Se D > 0 (discriminante positivo), a equação possui duas raízes reais distintas.
§§ Se D = 0 (discriminante nulo), a equação possui apenas uma raiz real.
§§ Se D < 0 (discriminante negativo), a equação não possui raízes reais.

9
Observe
1. Encontrar o conjunto solução da equação x² – 5x + 6 = 0.
Identificando os parâmetros temos:
a=1
b = –5
c=6
Calculamos primeiramente o discriminante:

D = b2 – 4ac = (–5)2 – 4 · 1 · 6 = 1

Como D > 0, a equação irá apresentar duas raízes reais distintas x1 e x2:

{  ​ 5 + ​
x1 = _____ 1 
 = 3
–b ± dXXXXXXX
​ b 2
____________– 4ac ​
  –(–5) ± ​dXX
_________ 1 ​  _____
5 ± 1       2
x = ​     ​  = ​   ​   = ​   ​   = ​ ​   ​  ​
2a 2·1 2 ​ 5 – ​
x2 = ____ 1 
 = 2
2 ​
Logo, o conjunto solução é S = {2, 3}.

Condições para o número de raízes reais


Como o valor numérico do discriminante indica o número de raízes reais de uma equação de segundo grau, pode-
mos, se houver um coeficiente desconhecido, verificar sob quais condições esse parâmetro oferece duas, uma ou
nenhuma raiz real. Observe o exemplo:
Qual deve ser o valor real do parâmetro k para que a equação x² + 4x + k = 0 forneça apenas uma solução
real?
Identificando os parâmetros, temos:
a=1
b=4
c=k
Como a equação deve fornecer apenas uma raiz real, temos que o discriminante deve ser nulo:

D = b2 – 4ac = 0
4² – 4 · 1 · k = 0
16 – 4k = 0

–4k = –16

–16 ​ = 4
k = ​ ____
–4

Logo, se tivermos k = 4 na equação 2x² + 4x + k = 0, teremos apenas uma raiz real. Observe que não
precisamos calcular a raiz.

10
Equações de segundo grau incompletas
Quando uma equação do segundo grau ax² + bx + c = 0 apresenta b = 0 ou c = 0, apesar de podermos utilizar a
fórmula de Bhaskara, há modos mais eficientes de encontrar as raízes.

Caso b = 0

Uma equação do tipo ax² + c = 0 pode ser resolvida sem o uso da fórmula de Bhaskara. Veja um exemplo:

§§ Calcule as soluções da equação 2x² – 8 = 0.


Isolando o termo x² em um membro da equação, temos:
2x² = 8
x² = 4
Como temos dois valores para x, que quando elevado à segunda potência resultam no valor 4, as raízes da
equação são x1 = 2 e x2 = –2. Portanto, S = {–2, 2}.

Caso c = 0

Caso o termo independente seja nulo, teremos uma equação do tipo ax² + bx = 0. Equações dessa forma podem
ser resolvidas fatorando a expressão:
ax² + bx = 0 à x(ax + b) = 0

Para um produto ser nulo, um dos fatores deve ser nulo, ou seja:
x=0
ou

​ –b
ax + b = 0 à x = ___a ​​ 
​ –b
Portanto, as raízes são x1 = 0 e x2 = ___a ​. 
Veja um exemplo:

§§ Calcule as raízes da equação 4x² – 5x = 0.


Fatorando o primeiro membro da equação temos:
4x² – 5x = 0 à x(4x – 5) = 0
Para o produto ser nulo, devemos ter:
x=0
ou
​ 5 ​ 
4x – 5 = 0 à x = __
4
Portanto, as raízes são x1 = 0 e x2 = __
4 {  }
​ 5 ​ , ou seja, S = ​ 0, __
​ 5 ​   .​
4

Soma e produto das raízes de uma equação de segundo grau


Considerando uma equação do segundo grau com ax² + bx + c = 0, com a i 0, as duas soluções x1 e x2 são dadas
então por:
_______ _______
– b + √
​ b
____________2
– 4ac ​
  – b – √
​ b2 ​​
____________ – 4ac ​ 
x1 = ​​     ​​  e  x
  = ​​     
2a 2 2a
11
Seja S a soma das raízes, assim:
S = – ​ __ba ​  ä –S = __
​ ba ​ 
Seja P o produto das raízes, assim:

P = ​ __ac  ​
Substituindo em ax² + bx + c = 0, considerando o coeficiente dominante igual a 1, temos:

x² – Sx + P = 0

Ou seja, temos que o coeficiente do termo do 1º grau será a soma das raízes com o sinal trocado e o termo
independente será o produto das raízes.

Observe:


{ 
x1 = 2
§§ Se x2 – 3x + 2 = 0, então ​     
​  ​
x2 = 1 ​

{ 
x1 = –3
§§ Se x2 – x – 12 = 0, então ​    
​  ​  
x2 = 4 ​

Equações biquadradas
Quando uma equação do quarto grau possui a forma:

ax4 + bx² +c = 0 (sendo a i 0)

damos a ela o nome de equação biquadrada. Observe que a equação de quarto grau, possui apenas
variáveis com expoente par. Veja alguns exemplos de equação biquadrada:

x4 + 2x2 – 1 = 0
2x4 – 8 = 0
Casos como:

x4 + 2x3 – x2 + 7 = 0
5x4 – 2x2 + x – 1 = 0

não são equações biquadradas, pois possuem coeficientes não nulos em variáveis de grau ímpar.
Este caso particular de equação incompleta de quarto grau pode ser resolvida através de uma substituição
de variável, feita de modo a reduzir a equação de quarto grau a uma de segundo grau.
Considere a equação ax4 + bx² + c = 0, com a i 0. Substituindo x² por y, temos:
x4 = (x²)² = (y)² = y²
Logo, a equação na variável y é:

ay² + by + c = 0

Como já visto, uma equação desta forma possui as raízes:

–b + d​ XXXXXXX
y1 = ____________
​    b2 ​  e  y
– 4ac ​ 
  –b – d​ XXXXXXX
b2  ​
– 4ac ​ 
= ____________
​     
2a 2 2a
_
Porém, como x² = y, temos que x = ± √
​​ y ​​ 

12
Aplicação dos Que expressão fornece a quantidade de ca-
nudos em função da quantidade de quadra-

conhecimentos - Sala dos de cada figura?


a) C = 4Q.
b) C = 3Q + 1.
1. (ENEM) Um laticínio possui dois reservatórios c) C = 4Q – 1.
de leite. Cada reservatório é abastecido por d) C = Q + 3.
uma torneira acoplada a um tanque resfriado. e) C = 4Q – 2.
O volume, em litros, desses reservatórios de-
pende da quantidade inicial de leite no reser- 4. (ENEM) O capim-elefante é uma designação
vatório e do tempo t, em horas, em que as duas genérica que reúne mais de 200 variedades
torneiras ficam abertas. Os volumes são dados de capim e se destaca porque tem produtivi-
pelas funções V1(t) = 250 t3 - 100t + 3000 e dade de aproximadamente 40 toneladas de
V2(t) = 150t3 + 69t + 3000 massa seca por hectare por ano, no mínimo,
Depois de aberta cada torneira, o volume de sendo, por exemplo, quatro vezes maior que
leite de um reservatório é igual ao do ou- a da madeira de eucalipto. Além disso, seu
tro no instante t = 0 e, também, no tempo ciclo de produção é de seis meses, enquanto
t igual a: o primeiro corte da madeira de eucalipto é
a) 1,3 h. feito a partir do sexto ano.
b) 1,69 h. Disponível em: <www.rts.org.br/noticias/
c) 10,0 h. destaque-2/i-seminario-madeira-energetica-discute-
d) 13,0 h. producao-de-carvaovegetal-a-partir-de-capim>.
e) 16,9 h. Acesso em: 18 dez. 2008 (com adaptações).

Considere uma região R plantada com capim-


2. (ENEM) O prefeito de uma cidade dese- -elefante que mantém produtividade cons-
ja construir uma rodovia para dar acesso a tante com o passar do tempo. Para se obter a
outro município. Para isso, foi aberta uma mesma quantidade, em toneladas, de massa
licitação na qual concorreram duas empre- seca de eucalipto, após o primeiro ciclo de
sas. A primeira cobrou R$100.000,000 por produção dessa planta, é necessário plantar
km construído (n), acrescidos de um valor uma área S que satisfaça à relação:
fixo de R$350.000,000, enquanto a segun- a) S = 4R.
da cobrou R$120.000,000 por km cons- b) S = 6R.
truído (n), acrescidos de um valor fixo de c) S = 12R.
R$150.000,000. As duas empresas apresen- d) S = 36R.
tam o mesmo padrão de qualidade dos servi- e) S = 48R.
ços prestados, mas apenas uma delas poderá
ser contratada.
5. (ENEM) As curvas de oferta e de demanda
Do ponto de vista econômico, qual equação
de um produto representam, respectivamen-
possibilitaria encontrar a extensão da rodo-
te, as quantidades que vendedores e consu-
via que tornaria indiferente para a prefei-
midores estão dispostos a comercializar em
tura escolher qualquer uma das propostas
função do preço do produto. Em alguns casos,
apresentadas?
essas curvas podem ser representadas por re-
a) 100n + 350 = 120n + 150. tas. Suponha que as quantidades de oferta e
b) 100n + 150 = 120n + 350. de demanda de um produto sejam, respecti-
c) 100(n + 350) = 120(n + 150). vamente, representadas pelas equações:
d) 100(n + 350.000) = 120n + 150.000). QO = –20 + 4P
e) 350(n + 100.000) = 150(n + 120.000). QD = 46 – 2P
em que QO é quantidade de oferta, QD é a quan-
3. (ENEM) Uma professora realizou uma ativi- tidade de demanda e P é o preço do produto.
dade com seus alunos utilizando canudos de A partir dessas equações, de oferta e de de-
refrigerante para montar figuras, onde cada manda, os economistas encontram o preço
lado foi representado por um canudo. A quan- de equilíbrio de mercado, ou seja, quando QO
tidade de canudos (C) de cada figura depende e QD se igualam.
da quantidade de quadrados (Q) que formam Para a situação descrita, qual o valor do pre-
cada figura. A estrutura de formação das figu- ço de equilíbrio?
ras está representada a seguir. a) 5.
b) 11.
c) 13.
d) 23.
e) 33.

13
Raio X
1.
Para que o volume de leite nos dois reserva-
tórios seja igual, devemos ter:
V1(t)= V2 (t) ⇔ 250t 3 − 100t + 3000 = 150t 3 + 69t + 3000
⇔ 100t 3 − 169t =
0
t=0
⇔ t(100t − 169) =
2
0 ⇒ ou
100t 2 − 169 =
0
= t 0= t 0
⇒ ou ⇒ ou
169 t = 1,3h.
t=
100

Portanto, além do instante t = 0 o volume


de leite nos dois reservatórios será igual no
instante t = 1,3 h.
Empresa A: PA = 100 000x + 350 000
2.

Empresa B: PB = 120 000x + 150 000

Igualando os preços PA = PB, temos:


100 000x + 350 000 = 120 000x + 150 000.
3.
P.A.( 4,7,10,...) r = 3
Sendo Q a quantia de quadrados e C a quan-
tia de canudos, temos:
C = Q1 + (Q – 1).r
C = 4 + (Q – 1).3
C = 3.Q + 1
4.
O tempo de produção para o eucalipto é 12
vezes maior que o tempo do capim.
Logo S = 12.4.R = 48R.
5.
O preço de equilíbrio é tal que
Q0 = QD ⇔ - 20 + 4P = 46 - 2P
⇔ 6P = 66
⇔ P = 11

Gabarito
1
. A 2. A 3. B 4. E 5. B

14
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.

Prática dos culminou na quebra de grande parte desses


recipientes.
conhecimentos - E.O. Para substituir as taças quebradas, utilizou-
-se um outro tipo com formato de cone (Fi-
gura 2). No entanto, os noivos solicitaram
1. (ENEM) Um grupo de 50 pessoas fez um que o volume de champanhe nos dois tipos
orçamento inicial para organizar uma fes- de taças fosse igual.
ta, que seria dividido entre elas em cotas
iguais. Verificou-se ao final que, para arcar
com todas as despesas, faltavam R$ 510,00,
e que 5 novas pessoas haviam ingressado no
grupo. No acerto foi decidido que a despesa
total seria dividida em partes iguais pelas
55 pessoas. Quem não havia ainda contribu-
ído pagaria a sua parte, e cada uma das 50
pessoas do grupo inicial deveria contribuir
com mais R$ 7,00.
De acordo com essas informações, qual foi o
valor da cota calculada no acerto final para
cada uma das 55 pessoas? Considere:
a) R$ 14,00. ​ 4 ​ π R3 e Vcone = __
Vesfera = __ ​ 1 ​ π R3h
3 3
b) R$ 17,00.
c) R$ 22,00. Sabendo que a taça com o formato de he-
d) R$ 32,00. misfério e servida completamente cheia, a
e) R$ 57,00. altura do volume de champanhe que deve ser
colocado na outra taça, em centímetros, é de:
2. (ENEM) Em fevereiro, o governo da Cidade a) 1,33.
do México, metrópole com uma das maiores b) 6,00.
frotas de automóveis do mundo, passou a c) 12,00.
oferecer à população bicicletas como opção d) 56,52.
de transporte. Por uma anuidade de 24 dóla- e) 113,04.
res, os usuários têm direito a 30 minutos de
uso livre por dia. O ciclista pode retirar em 4. (ENEM) A Escala de Magnitude de Momento
uma estação e devolver em qualquer outra e, (abreviada como MMS e denotada como MW),
se quiser estender a pedalada, paga 3 dóla- introduzida em 1979 por Thomas Haks e Hi-
res por hora extra.
roo Kanamori, substituiu a Escala de Richter
Revista Exame. 21 abr. 2010.
para medir a magnitude dos terremotos em
A expressão que relaciona o valor f pago pela termos de energia liberada. Menos conheci-
utilização da bicicleta por um ano, quando da pelo público, a MMS é, no entanto, a es-
se utilizam x horas extras nesse período é: cala usada para estimar as magnitudes de
a) f(x) = 3x. todos os grandes terremotos da atualidade.
b) f(x) = 24. Assim como a escala Richter, a MMS é uma
c) f(x) = 27. escala logarítmica. MW e M0 ese relacionam
d) f(x) = 3x + 24. pela fórmula:
e) f(x) = 24x + 3. MW = - 10,7 + 2/3 log10(M0)
3. (ENEM) Em um casamento, os donos da fes- Onde M0 é o momento sísmico (usualmente
ta serviam champanhe aos seus convidados estimado a partir dos registros de movimen-
em taças com formato de um hemisfério to da superfície, através dos sismogramas),
(Figura 1), porém um acidente na cozinha cuja unidade é o dina·cm.

15
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 6. (ENEM) O saldo de contratações no mercado
de janeiro de 1995, foi um dos terremotos formal no setor varejista da região metro-
que causaram maior impacto no Japão e na politana de São Paulo registrou alta. Compa-
comunidade científica internacional. Teve rando as contratações deste setor no mês de
magnitude MW = 7,3. fevereiro com as de janeiro deste ano, houve
U.S. GEOLOGICAL SURVEY, Historic Earthquakes. Disponível incremento de 4.300 vagas no setor, totali-
em: http://earthquake.usgs.gov. Acesso em: 1 maio 2010
zando 880.605 trabalhadores com carteira
(adaptado). U.S. GEOLOGICAL SURVEY. USGS Earthquake
Magnitude Policy. Disponível em: http://earthquake. assinada.
usgs.gov. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado). Disponível em: http://www.folha.uol.com.
br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
Mostrando que é possível determinar a me-
dida por meio de conhecimentos matemáti- Suponha que o incremento de trabalhadores
cos, qual foi o momento sísmico M0 do terre- no setor varejista seja sempre o mesmo nos
moto de Kobe (em dina.cm)? seis primeiros meses do ano. Considerando-
a) 10-5,10. -se que y e x representam, respectivamente,
b) 10-0,73. as quantidades de trabalhadores no setor
c) 1012,00. varejista e os meses, janeiro sendo o primei-
d) 1021,65. ro, fevereiro, o segundo, e assim por dian-
e) 1027,00. te, a expressão algébrica que relaciona essas
quantidades nesses meses é:
5. (ENEM) O Índice de Massa Corporal (IMC) é a) y = 4300 x.
largamente utilizado há cerca de 200 anos, b) y = 884 905 x.
mas esse cálculo representa muito mais a c) y = 872 005 + 4300 x.
corpulência que a adiposidade, uma vez d) y = 876 305 + 4300 x.
que indivíduos musculosos e obesos podem e) y = 880 605 + 4300 x.
apresentar o mesmo IMC. Uma nova pesqui-
sa aponta o Índice de Adiposidade Corporal
(IAC) como uma alternativa mais fidedigna 7. (ENEM) Dentre outros objetos de pesquisa, a
para quantificar a gordura corporal, utilizan- Alometria estuda a relação entre medidas de
do a medida do quadril e a altura. A figura diferentes partes do corpo humano. Por exem-
mostra como calcular essas medidas, saben- plo, segundo a Alometria, a área A da superfí-
do-se que, em mulheres, a adiposidade nor- cie corporal de uma pessoa relaciona-se com a
mal está entre 19% e 26%. sua massa m pela fórmula A = k . m2/3 em que
k e uma constante positiva.
Se no período que vai da infância até a maio-
ridade de um indivíduo sua massa é multi-
plicada por 8, por quanto será multiplicada
a área___da superfície corporal?
a) 3​√16 ​. 
b) 4.___
c) ​√24 ​. 
d) 8.
e) 64.

8. (ENEM) Um forro retangular de tecido traz


em sua etiqueta a informação de que enco-
lherá após a primeira lavagem, mantendo,
Uma jovem com IMC = 20 kg/m2, 100 cm de entretanto, seu formato. A figura a seguir
circunferência dos quadris e 60 kg de massa mostra as medidas originais do forro e o ta-
corpórea resolveu averiguar seu IAC. Para se manho do encolhimento (x) no comprimento
enquadrar aos níveis de normalidade de gor- e (y) na largura. A expressão algébrica que
dura corporal, a atitude adequada que essa representa a área do forro após ser lavado é
jovem __deve ter diante (5 – x) (3 – y).
____ da nova medida é
(Use ​ 3 ​ = 1,7 e √
√ ​ 1,7 ​ = 1,3)
a) reduzir seu excesso de gordura em cerca de 1%.
b) reduzir seu excesso de gordura em cerca de
27%.
c) manter seus níveis atuais de gordura.
d) aumentar seu nível de gordura em cerca de
1%.
e) aumentar seu nível de gordura em cerca de
27%.

16
Nessas condições, a área perdida do forro, total seria dividida em partes iguais pelas
após a primeira lavagem, será expressa por: 55 pessoas. Quem não havia ainda contribu-
a) 2xy. ído pagaria a sua parte, e cada uma das 50
b) 15 – 3x. pessoas do grupo inicial deveria contribuir
c) 15 – 5y. com mais R$ 7,00.
d) –5y – 3x. De acordo com essas informações, qual foi o
e) 5y + 3x – xy. valor da cota calculada no acerto final para
cada uma das 55 pessoas?
9. (ENEM) O Salto Triplo é uma modalidade do a) R$ 14,00.
atletismo em que o atleta dá um salto em um b) R$ 17,00.
só pé, uma passada e um salto, nessa ordem. c) R$ 22,00.
Sendo que o salto com impulsão em um só pé d) R$ 32,00.
será feito de modo que o atleta caia primeiro e) R$ 57,00.
sobre o mesmo pé que deu a impulsão; na
passada ele cairá com o outro pé, do qual o
salto é realizado. 1
2. Um dos grandes problemas enfrentados
Disponível em: www.cbat.org.br (adaptado).
nas rodovias brasileiras é o excesso de car-
ga transportada pelos caminhões. Dimen-
Um atleta da modalidade Salto Triplo, depois sionado para o tráfego dentro dos limites
de estudar seus movimentos, percebeu que, legais de carga, o piso das estradas se dete-
do segundo para o primeiro salto, o alcance riora com o peso excessivo dos caminhões.
diminuía em 1,2 m, e, do terceiro para o se- Além disso, o excesso de carga interfere
gundo salto, o alcance diminuía 1,5 m. Que- na capacidade de frenagem e no funciona-
rendo atingir a meta de 17,4 m nessa prova e mento da suspensão do veículo, causas fre-
considerando os seus estudos, a distância al- quentes de acidentes.
cançada no primeiro salto teria de estar entre: Ciente dessa responsabilidade e com base
a) 4,0 m e 5,0 m. na experiência adquirida com pesagens,
b) 5,0 m e 6,0 m. um caminhoneiro sabe que seu caminhão
c) 6,0 m e 7,0 m.
pode carregar, no máximo, 1 500 telhas ou
d) 7,0 m e 8,0 m.
1 200 tijolos.
e) 8,0 m e 9,0 m.
Considerando esse caminhão carregado com
10. (ENEM) Uma escola recebeu do governo uma 900 telhas, quantos tijolos, no máximo, po-
verba de R$ 1.000,00 para enviar dois tipos dem ser acrescentados à carga de modo a não
de folhetos pelo correio. O diretor da escola ultrapassar a carga máxima do caminhão?
pesquisou que tipos de selos deveriam ser a) 300 tijolos.
utilizados. Concluiu que, para o primeiro b) 360 tijolos.
tipo de folheto, bastava um selo de R$ 0,65 c) 400 tijolos.
enquanto para folhetos do segundo tipo se- d) 480 tijolos.
riam necessários três selos, um de R$ 0,65, e) 600 tijolos.
um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor so-
licitou que se comprassem selos de modo que 13. Em quase todo o Brasil existem restauran-
fossem postados exatamente 500 folhetos do tes em que o cliente, após se servir, pesa o
segundo tipo e uma quantidade restante de prato de comida e paga o valor correspon-
selos que permitisse o envio do máximo pos- dente, registrado na nota pela balança. Em
sível de folhetos do primeiro tipo. um restaurante desse tipo, o preço do quilo
Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados? era R$ 12,80. Certa vez, a funcionária digi-
a) 476. tou por engano na balança eletrônica o valor
b) 675. R$ 18,20 e só percebeu o erro algum tempo
c) 923. depois, quando vários clientes já estavam al-
d) 965. moçando. Ela fez alguns cálculos e verificou
e) 1 538. que o erro seria corrigido se o valor incorre-
to indicado na nota dos clientes fosse multi-
11. (ENEM) Um grupo de 50 pessoas fez um plicado por:
orçamento inicial para organizar uma fes- a) 0,54.
ta, que seria dividido entre elas em cotas b) 0,65.
iguais. Verificou-se ao final que, para arcar c) 0,70.
com todas as despesas, faltavam R$ 510,00, d) 1,28.
e que 5 novas pessoas haviam ingressado no e) 1,42.
grupo. No acerto foi decidido que a despesa

17
1
4. Uma dona de casa pretende comprar uma 1
6. O governo de um país criou o Fundo da Soja
escrivaninha para colocar entre as duas ca- e do Milho, que tem como expectativa inicial
mas do quarto de seus filhos. Ela sabe que o arrecadar, por ano, R$ 36,14 milhões para
quarto é retangular, de dimensões 4 m × 5 m investimento em pesquisas relacionadas aos
e que as cabeceiras das camas estão encosta- principais produtos da agricultura. Com isso,
das na parede de maior dimensão, onde ela a cada operação de venda, seriam destina-
dos ao Fundo R$ 0,28 por tonelada de soja e
pretende colocar a escrivaninha, garantindo
R$ 0,22 por tonelada de milho comercializa-
uma distância de 0,4 m entre a escrivaninha
das. Para este ano, espera-se que as quanti-
e cada uma das camas, para circulação. Após dades de toneladas produzidas, de soja e de
fazer um esboço com algumas medidas, deci- milho, juntas, seja 150,5 milhões.
dirá se comprará ou não a escrivaninha. Foi pedido a cinco funcionários do Fundo,
André, Bruno, Caio, Douglas e Eduardo, que
apresentassem um sistema que modelasse os
dados apresentados. Cada funcionário apre-
sentou um sistema diferente, considerando
x e y como as quantidades de toneladas co-
mercializadas, respectivamente, de soja e de
milho. O resultado foi o seguinte:

{ 
x + y = 150500000
André ​         
​  
   ​  ​
0,28x + 0,22y = 36140000 ​

Bruno ​{ ​     
100000000x + 100000000y = 150,5
     ​  ​
0,28x + 0,22y = 36140000 ​

Caio ​{         
Após analisar o esboço e realizar alguns cál-
x + y = 150,5
culos, a dona de casa decidiu que poderia ​  
   ​  ​
0,28x + 0,22y = 36140000 ​
comprar uma escrivaninha, de largura má-
Douglas ​{        
xima igual a: x + y = 150,5
​  
  ​  ​
a) 0,8 m. 0,28x + 0,22y = 36,14 ​

Eduardo ​{        
b) 1,0 m.
x + y = 150500000
c) 1,4 m. ​  
  ​  ​
0,28x + 0,22y = 36,14 ​
d) 1,6 m.
e) 1,8 m. O funcionário que fez a modelagem correta foi:
a) André.
15. Alguns países têm regulamentos que obrigam b) Bruno.
a misturar 5%, 10% ou 20% de etanol com a c) Caio.
gasolina regular. Esta mistura recebe o nome d) Douglas.
de gasool. E20, por exemplo, é o gasool que e) Eduardo.
contém a mistura de 20% de etanol com 80%
de gasolina. Em agosto de 2011, o governo
decidiu reduzir a mistura de etanol na gasoli- Gabarito
na de 25% para 20%, isto é, nossos postos de
gasolina, a partir daquele mês, não puderam 1. D 2. D 3. B 4. E 5. A
mais vender o combustível do tipo E25.
Disponível em: http://g1.globo.com (adaptado)
6. C 7. B 8. E 9. D 10. C

Uma distribuidora possuía 40 mil litros de 11. D 12. D 13. C 14. B 15. C
combustível do tipo E25, disponíveis em um
dos tanques de seu estoque antigo. Quantos 16. A
litros de gasolina precisam ser adicionados
de modo a obter uma mistura E20?
a) 32 000.
b) 16 000.
c) 10 000.
d) 8 000.
e) 2 000.

18
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 3 e 4

Competências 1, 4, e 5
Habilidades 3, 17, 18, 19 e 20

BREVIÁRIO
Dados dois números reais a e b, com a < b, definimos como intervalo fechado [a, b] o seguinte conjunto:

[a, b] = {x [ R | a ≤ x ≤ b}

Nesse caso, os elementos a e b pertencem ao intervalo, assim como todos os números reais maiores que,
a e menores que b.
Da mesma forma, definimos como intervalo aberto ]a, b[ o conjunto:

]a, b[ = {x [ R | a < x < b}

Observe que, diferentemente do intervalo fechado, nesse conjunto os elementos a e b não pertencem ao
intervalo.
Caso o número real a (chamado de extremo inferior do intervalo) pertença ao intervalo e o número
b (chamado de extremo superior do intervalo) não pertença, denominamos esse intervalo como fechado à
esquerda (ou aberto à direita), definido pelo conjunto:

[a, b[ = {x [ R | a ≤ x < b}

Do mesmo modo, se a não pertence ao intervalo e b pertence, denominamos esse intervalo como fechado
à direita (ou aberto à esquerda), definido por:

]a, b] = {x [ R | a < x ≤ b}

Também podemos representar intervalos “infinitos”:

[a, + Ü [ = {x [ R | x ≥ a}

]–Ü, a] = {x [ R | x ≤ a}

Como intervalos são, por definição, conjuntos, podemos realizar as operações entre conjuntos como
união, intersecção e diferença em intervalos também.

Representação geométrica de intervalos na reta real


Podemos representar intervalos na reta real, o que facilita a realização de operações entre intervalos. Observe o
exemplo:
§§ [–1, 2]

21
§§ [1, 4[

§§ [–3, + Ü [

Operações com intervalos


Observe:

§§ Se A = {x [ R | 2 < x < 5} e B = {x [ R | 3 ≤ x ≤ 8}, determine A > B.


3 é elemento de A e também de B.
5 é elemento de B e não é elemento de A.
Os elementos de 3 até o 5, excluído esse último, pertencem a A e a B ao mesmo tempo.

Portanto, A > B = {x [ R | 3 ≤ x < 5}

§§ Dados A = {x [ R | –2 ≤ x ≤ 3} e B = {x [ R | 1 < x ≤ 4}, determine A < B.

A < B = {x [ R | –2 ≤ x ≤ 4}

§§ Dados A = {x [ R | –3 < x ≤ 4} e B = {x [ R | 1 < x < 7}, calcule A – B.


O conjunto A – B é informado pelos elementos que pertencem a A e não pertencem a B.

A – B = {x [ R | –3 < x ≤ 1}

22
Função do 1º grau
Você já sabe que a função é do 1º grau quando a sua representação matemática é polinômio de grau 1.
De uma maneira geral, podemos representar a função polinomial de 1º grau na forma f(x) = ax + b com a e
b sendo os números reais e a ≠ 0 (caso a = 0, tem-se f(x) = b, que representa uma função constante). Os números
representados por a e b são chamados coeficientes, enquanto x é a variável independente.
Assim, são funções polinomiais do 1º grau:

f(x) = 2x – 1 é coeficientes: a = 2 e b = –1
f(x) = –3x + 4 é coeficientes: a = –3 e b = 4
​ 5 ​ 
5  ​– x é coeficientes: a = –1 e b = __
f(x) = ​ __
3 3

Em geral, o domínio da função polinomial do 1º grau é R, mas quando a função está vinculada na situação
real, é preciso verificar o que representa a variável independente (x) para determinar seu domínio.
Chama-se função do 1º grau toda função definida de R em R por f(x) = ax + b, onde a e b [ R e a ≠ 0.
a é denominado de coeficiente angular.
b é denominado de coeficiente linear.
​ –b
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta, que corta o eixo x no ponto ​ ___ (  )
a ​;  0  ​e o eixo y no ponto (0; b).
Uma função do 1º grau é crescente, se a > 0, e decrescente, se a < 0, assim sendo, temos que:

Variantes da função do 1º grau


1. Se a = 0 e b ≠ 0 ä y = b (função constante)

2. Se a ≠ 0 e b = 0 ä y = ax (função linear)

23
3. Se a = 1 e b = 0 ä y = x (função identidade – bissetriz dos quadrantes ímpares)

4. Se a = –1 e b = 0 ä y = –x (bissetriz dos quadrantes pares)

Teoria na prática
Construa o gráfico da função de primeiro grau f(x) = 2x – 6.
Como o gráfico de uma função de primeiro grau é uma reta, só necessitamos de dois pontos para a construção
do gráfico. Vamos, então, encontrar os pontos de intersecção da reta com os eixos coordenados.
Como o coeficiente linear é –6, já sabemos que a reta passa pelo ponto –6 no eixo y:

Em qualquer ponto no eixo x, o valor da ordenada é zero, portanto fazemos f(x) = 0:

f(x) = 0 = 2x – 6
x=3

Logo, o ponto (3, 0) pertence à reta. Como já temos dois pontos pelos quais passa a reta da função f(x) pode-
mos construir seu gráfico:

24
Estudo do sinal da função polinomial do 1º grau
Estudar o sinal de uma função y = f(x) significa analisar para quais valores de x do domínio a função terá imagem
positiva, negativa ou nula.
Em outras palavras, realizar o estudo de sinal significa determinar para quais valores de x temos f(x) > 0,
f(x) < 0 ou f(x) = 0.

Observe

Faça o estudo de sinal da função f(x) = 10 – 5x.


Construindo o gráfico da função, temos:

Do gráfico, temos que:


§§ Para todo x > 2, a função possui valores de f(x) negativos.
§§ Para todo x < 2, a função possui valores de f(x) positivos.
§§ Para x = 2, a função f(x) é nula, sendo x = 2, portanto, uma raíz da função.

Zero de uma função polinomial do 1º grau


§§ Dada a função f(x) = x – 2, calcular o valor de x para que f(x) = 0.

O número 2, para o qual f(x) = 0, é denominado zero ou raiz dessa função.


Denomina-se zero ou raiz da função f(x) = ax + b o valor de x que anula a função, isto é torna f(x) = 0.
Geometricamente, o zero da função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b, a ≠ 0, é a abscissa do ponto em
que a reta corta o eixo x.

Estudo da função polinomial do 2° grau

Definição
A função f: R é R dada por f(x) = ax2 + bx + c, com a, b e c reais e a ≠ 0, denomina-se função polinomial do
2° grau ou função quadrática. Os números representados por a, b e c são os coeficientes da função. Note que se
a = 0, temos uma função do 1° grau.

25
Assim, são funções polinomiais do 2° grau:

f(x) = x2 – 3x + 4 coeficientes: a = 1, b = – 3 e c = 4
​ 3 ​
f(x) = – x2 + __ ​ 3 ​ e c = 0
 x coeficientes: a = –1, b = __
2 2

Em geral, o domínio da função quadrática é R ou um de seus subconjuntos. No entanto, quando essa fun-

ção está ligada a uma situação real, é preciso verificar o que representa a variável independente x para determinar
o seu domínio.

Concavidade
Observe

Em f(x) = x2, temos a = 1 > 0.


[ Concavidade voltada para cima

Em f(x) = –x2 + 2x + 3, temos a = –1 < 0.


[ Concavidade voltada para baixo
A concavidade de uma parábola que representa uma função quadrática f(x) = ax2 + bx + c do 2° grau
depende do sinal do coeficiente a:

Zeros de uma função quadrática


Os zeros ou raízes da função quadrática f(x) = ax2 + bx + c são as raízes da equação do 2° grau
ax2 + bx + c = 0.
Por exemplo, para determinar as raízes da função f(x) = x2 – 7x + 6, fazemos:
f(x) = 0 ä x² – 7x + 6 = 0
Então, os números 1 e 6 são os zeros da função f(x) = x2 – 7x + 6.

Estudo do discriminante (D)


Sabemos que o discriminante de uma equação do segundo grau fornece informação sobre a quantidade de raízes
reais distintas da equação:

26
Se D > 0, a função possui duas raízes reais distintas x1 e x2, portanto, intercepta o eixo x em dois pontos
distintos:

Se D < 0, a função não possui raízes reais, portanto, não intercepta o eixo x:

Se D = 0, a função possui duas raízes reais iguais x1 = x2, portanto, intercepta o eixo x em apenas um ponto,
tangenciando o eixo:

Vértice da parábola
Para determinar as coordenadas do vértice da parábola que representa a função do 2° grau f(x) = ax2 + bx + c,
basta aplicar as fórmulas:
​ b  ​  e  y
xv = – __   = – __
​ D  ​ 
2a v 4a

27
Teoria na prática

Determinar a e b de modo que o gráfico da função definida por y = ax2 + bx – 9 tenha o vértice no ponto
(4, – 25).
Pelos dados do problema, xv = 4.
b  ​ = 4 ä – b = 8a ä b = – 8a.
Como xv = – b/2a, temos: – ​ __
2a
Substituindo na função dada, obtemos:
y = ax2 + bx – 9 ä – 25 = a · 42 + (– 8a) · 4 – 9
Daí, 16a – 32a – 9 = –25 ä – 16a = – 16 ä a = 1
Como b = – 8a ä b = – 8 · 1 ä b = – 8
a=1eb=–8

Valor mínimo ou valor máximo da função quadrática


§§ Se a > 0, y = – ​ __
D  ​ é o valor mínimo da função.
4a
§§ Se a < 0, y = – ​ __
D  ​ é o valor máximo da função.
4a

Teoria na prática

A função f(x) = x2 – x – 6 admite valor máximo ou valor mínimo? Qual é esse valor?

f(x) = x2 – x – 6

Como a = 1 > 0, a função admite valor mínimo, que vamos calcular:

D = b2 – 4ac = (– 1)2 – 4 · 1 · (– 6) = 1 + 24 = 25
y = – ​ __ ​  25  ​ = – ___
D  ​ = – ____ ​ 25 ​ 
4a 4·1 4
25
O valor mínimo da função é y = – ___
​   ​. 
4
Crescimento e decrescimento de uma função quadrática
a>0 a<0

{  b  ​  ​
f(x) é crescente para ​ x [ R | x > – ​ __
2a } {  }
b  ​  ​
f(x) é crescente para ​ x [ R | x < – ​ __
2a

{  b  ​  ​
f(x) é decrescente para ​ x [ R | x < – ​ __
2a } f(x) é decrescente para {​ x [ R | x > – ​ __
2a }
b  ​  ​

Forma fatorada de uma função quadrática

Uma função do segundo grau f(x) = ax² + bx + c pode ser escrita em função de suas raízes x1 e x2 da seguinte forma:

f(x) = ax² + bx + x = a(x – x1)(x – x2)

28
Teoria na prática
Encontre a lei de formação da função de segundo grau representada no plano cartesiano a seguir:

A função apresenta forma f(x) = a(x – x1)(x – x2). Como as raízes são 1 e 3, temos:

f(x) = a(x – 1)(x – 3)

Vemos também a partir do gráfico que f(0) = –3, logo:

f(0) = a(0 – 1)(0 – 3) = –3


a(–1)( –3) = –3
3a = –3
a=–1

Portanto, a lei de formação da função é f(x) = –1(x – 1)(x – 3). Se efetuarmos a multiplicação, teremos:

f(x) = –1(x – 1)(x – 3) = –x² + 4x – 3


f(x) = –x² + 4x – 3

Função exponencial
A função f : R é R dada por f(x) = ax (com a > 0 e a ≠ 1) é denominada função exponencial de base a.
Por que a base deve ser positiva e diferente de 1?
Veja o porquê:
§§ Se a < 0, então f(x) = ax não estaria definida para todo x real.

​ 1 ​ , teríamos: f​ __
Por exemplo, supondo a = –2 e x = __
2 2(  )
​ 1 ​   ​= (–2)1/2

(  )
__
​  1 ​   ​= √
f​ __ ​ -2 ​ , que não é um número real
2
§§ Se a = 1, então f(x) = ax é uma função constante: f(x) = 1x
f(x) = 1, para todo x real

Função exponencial de base a com a > 1


§§ Domínio R; contradomínio R+.
§§ Contínua em todo o domínio.

29
§§ A função é estritamente crescente em R e, portanto, injetiva.
§§ Não tem zeros. O gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,1).
§§ Admite a assíntota horizontal y = 0, quando x é Ü.
§§ Não tem assíntotas verticais nem oblíquas.

Função exponencial de base a com 0 < a < 1


§§ Domínio R; contradomínio R+.
§§ Contínua em todo o domínio.
§§ A função é estritamente decrescente em R e, portanto, injetiva.
§§ Não tem zeros. O gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,1).
§§ Admite a assíntota horizontal y = 0, quando x é + Ü.
§§ Não tem assíntotas verticais nem oblíquas.

Existem fatos que podem ser descritos por meio de uma função do tipo exponencial, tais como o juro do di-
nheiro acumulado, o crescimento ou decrescimento de populações animais ou vegetais e a desintegração radioativa.

30
Teoria na prática

1. Uma cultura, inicialmente com 100 bactérias, reproduz-se em condições ideais. Suponha que, por divisão celu-
lar, cada bactéria dessa cultura dê origem a duas outras bactérias idênticas por hora.
a) Qual a população dessa cultura após 3 horas do instante inicial?
b) Depois de quantas horas a população dessa cultura será de 51200 bactérias?

Resolução:
a) No instante inicial, temos 100 bactérias.
Uma hora depois, teremos: 100 · 2 = 200 bactérias
Decorrida mais uma hora (após 2 horas do instante inicial), a população será de (100 · 22) = 100 ∙ 22 = 400
bactérias.
Decorrida outra uma hora (após 3 horas do instante inicial), a população será de (100 · 22) · 2 = 100 · 23 = 800
bactérias. E assim por diante.
Após 3 horas, teremos 800 bactérias.
b) Depois de n horas, teremos uma população P dada por P = 100 · 2n.
​ 51200 ​ 
De acordo com os dados do problema, temos: 51200 = 100 · 2n ä 2n = _____  ä 2n = 512
100
Resolvendo a equação, temos: 2 = 2 ä n = 9.
n 9

Então, a população da cultura será de 51200 bactérias após 9 horas.

2. As matas ciliares desempenham importante papel na manutenção das nascentes e estabilidade dos solos nas
áreas marginais. Com o desenvolvimento do agronegócio e o crescimento das cidades, as matas ciliares vêm
sendo destruídas. Um dos métodos usados para a sua recuperação é o plantio de mudas.
O gráfico mostra o número de mudas N(t) = b · at (0 < a ≠ 1 e b > 0) a serem plantadas no tempo t (em anos),
numa determinada região.

De acordo com os dados, qual o número de mudas a serem plantadas, quando t = 2 anos?
a) 2.137.
b) 2.150.
c) 2.250.
d) 2.437.
e) 2.500.

Resolução:

Considerando os pontos (1, 1500) e (3, 3375) do gráfico, temos o seguinte sistema:

{ 1500 = b · a1 (I)
​ ​     
    ​
3375 = b · a3 (II)​
Fazendo (II) dividido por (I), temos:
a2 = 2,25 ⇒ a = 1,5 e b = 1000
Logo, N(t) = 1000 · (1,5)t ⇒ N(2) = 1000 · (1,5)2 = 2250

Alternativa C

31
Aplicação dos
conhecimentos - Sala
1. (ENEM) Um satélite de telecomunicações, t
minutos após ter atingido sua órbita, está a r
quilômetros de distância do centro da Terra.
Quando r assume seus valores máximo e mí-
nimo, diz-se que o satélite atingiu o apogeu
e o perigeu, respectivamente. Suponha que,
para esse satélite, o valor de r em função de
5865 De acordo com o gráfico, em 2009, o número
t seja dado por r(t) = ​ __________________
  
    ​. de empregos gerados pelo turismo será su-
1 + 0,15 cos(0,06t)
Um cientista monitora o movimento desse perior a:
satélite para controlar o seu afastamento do a) 602.900 no cenário previsível.
centro da Terra. Para isso, ele precisa calcu- b) 660.000 no cenário otimista.
lar a soma dos valores de r, no apogeu e no c) 316.000 e inferior a 416.000 no cenário pre-
perigeu, representada por S. visível.
O cientista deveria concluir que, periodica- d) 235.700 e inferior a 353.800 no cenário pes-
mente, S atinge o valor de: simista.
a) 12 765 km. e) 516.000 e inferior a 616.000 no cenário oti-
b) 12 000 km. mista.
c) 11 730 km.
d) 10 965 km. 4. (ENEM) Nos processos industriais, como na
e) 5 865 km. indústria de cerâmica, é necessário o uso de
fornos capazes de produzir elevadas tempe-
2. (ENEM) Uma cooperativa de colheita propôs raturas e, em muitas situações, o tempo de
a um fazendeiro um contrato de trabalho nos elevação dessa temperatura deve ser contro-
seguintes termos: a cooperativa forneceria lado, para garantir a qualidade do produto
12 trabalhadores e 4 máquinas, em um re- final e a economia no processo.
gime de trabalho de 6 horas diárias, capazes Em uma indústria de cerâmica, o forno é
de colher 20 hectares de milho por dia, ao programado para elevar a temperatura ao
custo de R$ 10,00 por trabalhador por dia de longo do tempo de acordo com a função:
trabalho, e R$ 1.000,00 pelo aluguel diário  7
de cada máquina. O fazendeiro argumentou  − 5 t + 20, para0 ≤ t < 100
que fecharia contrato se a cooperativa co- T (t) = 
lhesse 180 hectares de milho em 6 dias, com  2 t 2 − 16 t + 320, para t ≥ 100
125 5
gasto inferior a R$ 25.000,00.
Para atender às exigências do fazendeiro e su- em que T é o valor da temperatura atingida
pondo que o ritmo dos trabalhadores e das má- pelo forno, em graus Celsius, e t é o tempo,
quinas seja constante, a cooperativa deveria: em minutos, decorrido desde o instante em
a) manter sua proposta. que o forno é ligado.
b) oferecer 4 máquinas a mais. Uma peça deve ser colocada nesse forno
c) oferecer 6 trabalhadores a mais. quando a temperatura for 48°C e retirada
d) aumentar a jornada de trabalho para 9 horas quando a temperatura for 200°C.
diárias. O tempo de permanência dessa peça no for-
e) reduzir em R$ 400,00 o valor do aluguel di- no é, em minutos, igual a:
ário de uma máquina. a) 100.
b) 108.
3. (ENEM) A importância do desenvolvimento c) 128.
da atividade turística no Brasil relaciona-se d) 130.
especialmente com os possíveis efeitos na e) 150.
redução da pobreza e das desigualdades por
meio da geração de novos postos de trabalho 5. (ENEM) A figura a seguir é a representação
e da contribuição para o desenvolvimento de uma região por meio de curvas de nível,
sustentável regional. que são curvas fechadas representando a
No gráfico são mostrados três cenários — altitude da região, com relação ao nível do
pessimista, previsível, otimista — a respeito mar. As coordenadas estão expressas em
da geração de empregos pelo desenvolvi- graus de acordo com a longitude, no eixo
mento de atividades turísticas. horizontal, e a latitude, no eixo vertical. A

32
escala em tons de cinza desenhada à direita c)
está associada à altitude da região.

d)

Um pequeno helicóptero usado para reco-


nhecimento sobrevoa a região a partir do
ponto X = (20; 60). O helicóptero segue o
percurso:

0,8°L→0,5°N→0,2°O→0,1°S→0,4°N→0,3°L e)

Ao final, desce verticalmente até pousar no solo.


De acordo com as orientações, o helicóptero
pousou em um local cuja altitude é:
a) menor ou igual a 200 m.
b) maior que 200 m e menor ou igual a 400 m.
c) maior que 400 m e menor ou igual a 600 m.
d) maior que 600 m e menor ou igual a 800 m.
e) maior que 800 m.

6. As frutas que antes se compravam por dú- Raio X


zias, hoje em dia, podem ser compradas por
quilogramas, existindo também a variação 1.
Maior valor
dos preços de acordo com a época de pro- (cos(0,06t) = –1) = 5865/1 + 0,15·(–1) = 6900
dução. Considere que, independente da épo- Menor valor
ca ou variação de preço, certa fruta custa (cos(0,06t) = 1) ⇒ –1) = 5865/1 + 0,15. (–1) = 5100
R$1,75 o quilograma. Dos gráficos a seguir, o Somando, temos:
que representa o preço m pago em reais pela 6900 + 5100 = 12000.
compra de n quilogramas desse produto é:
2.
Gastos em 6 dias.
a)
6(12.10 + 4.10000) = 24720
6.20 = 120 hectares,
Ele deverá aumentar a jornada de trabalho.
180 _________ x
120 _________ 6
De acordo com o gráfico em 2009 no cenário
3.
otimista o número de empregos será maior
que 516.000 e menor que 616.000.
b)

33
4.
T(0) = 20º e T(100) = 160ºC, logo:
48 = 7/5·t + 20 ⇔ t = 20 min
200 = 2/125 · t2 - 16/5 · t + 320 ⇔
⇔ 2t2 - 400t + 15000 = 0 ⇔
t2 – 200t + 7500 = 0
Resolvendo, temos t = 150 min ou
t = 50 min (não convém).
Logo, o tempo de permanência será
150 – 20 = 130 min.
5.

Traçando uma linha sobre a trajetória em re-


lação ao solo percorrida pelo helicóptero e
analisando o ponto final dessa trajetória e
o tom de cinza desenhado à direita do mapa
correspondente a esse ponto, é possível veri-
ficar que o helicóptero pousou em uma área
de altitude menor ou igual a 200 m.
O gráfico deverá representar a função onde n
6.
é o número de quilogramas comprados.
O gráfico correto é:

Gabarito
1
. B 2. D 3. E 4. D 5. A
6. E

34
Prescrição: Praticar leitura, interpretações e resolução de problemas elaborados com base em
contextos próximos de nosso cotidiano. Isso facilita a percepção de que essa habilidade é muito
útil em nosso dia a dia, facilitando seu desenvolvimento e ampliando sua prática. Nesse contexto,
os mais indicados são problemas que envolvam intervalos reais, funções polinomiais e funções
exponenciais.

Prática dos produção brasileira de etanol correspondeu


a 43% da produção mundial, ao passo que

conhecimentos - E.O. a produção dos Estados Unidos da América,


usando milho, foi de 45%.
Disponível em: planetasustentavel.abril.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO com. Acesso em: 02 maio 2009.

A população mundial está ficando mais ve- Considerando que, em 2009, a produção
lha, os índices de natalidade diminuíram e a mundial de etanol seja a mesma de 2006 e
expectativa de vida aumentou. No gráfico se- que os Estados Unidos produzirão somente a
guinte, são apresentados dados obtidos por metade de sua produção de 2006, para que
pesquisa realizada pela Organização das Na- o total produzido pelo Brasil e pelos Estados
ções Unidas (ONU), a respeito da quantidade Unidos continue correspondendo a 88% da
de pessoas com 60 anos ou mais em todo o produção mundial, o Brasil deve aumentar
mundo. Os números da coluna da direita re- sua produção em, aproximadamente:
presentam as faixas percentuais. Por exem- a) 22,5%.
plo, em 1950 havia 95 milhões de pessoas b) 50,0%.
com 60 anos ou mais nos países desenvolvi- c) 52,3%.
dos, número entre 10% e 15% da população d) 65,5%.
total nos países desenvolvidos. e) 77,5%.

3. (ENEM) No dia 12 de janeiro de 2010, o go-


verno da Venezuela adotou um plano de ra-
cionamento de energia que previa cortes no
fornecimento em todo o país.
O ministro da energia afirmou que uma das
formas mais eficazes de se economizar ener-
gia nos domicílios seria o uso de lâmpadas
que consomem 20% menos da energia con-
sumida por lâmpadas normais.
Disponível em: http://www.bbc.co.uk.
Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).

Em uma residência, o consumo mensal de


energia omproveniente do uso de lâmpadas
1. (ENEM) Em 2050, a probabilidade de se es- comuns é de 63 kWh. Se todas as lâmpadas
colher, aleatoriamente, uma pessoa com 60 dessa residência forem trocadas pelas lâm-
anos ou mais de idade, na população dos padas econômicas, esse consumo passará a
países desenvolvidos, será um número mais ser de, aproximadamente:
próximo de: a) 9 kWh.
a) 1/2. b) 11 kWh.
b) 7/20. c) 22 kWh.
c) 8/25. d) 35 kWh.
d) 1/5. e) 50 kWh.
e) 3/24.
4. (ENEM) O Pantanal é um dos mais valiosos
2. (ENEM) Em 2006, a produção mundial de patrimônios naturais do Brasil. É a maior
etanol foi de 40 bilhões de litros e a de bio- área úmida continental do planeta — com
diesel, de 6,5 bilhões. Neste mesmo ano, a aproximadamente 210 mil km2, sendo 140

35
mil k2 em território brasileiro, cobrindo par- queimar mais calorias do que as gastas nor-
te dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso malmente, conforme a relação seguinte:
do Sul. As chuvas fortes são comuns nessa §§ Enquanto você fala ao telefone, faça aga-
região. O equilíbrio desse ecossistema de- chamentos: 100 calorias gastas em 20 mi-
pende, basicamente, do fluxo de entrada e nutos.
saída de enchentes. As cheias chegam a co- §§ Meia hora de supermercado: 100 calorias.
brir até 2/3 da área pantaneira. §§ Cuidar do jardim por 30 minutos: 200 ca-
Disponível em: http://www.wwf.org.br. lorias.
Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado). §§ Passear com o cachorro: 200 calorias em
30 minutos.
Durante o período chuvoso, a área alaga- §§ Tirar o pó dos móveis: 150 calorias em 30
da pelas enchentes pode chegar a um valor minutos.
aproximado de: §§ Lavar roupas por 30 minutos: 200 calo-
a) 91,3 mil km2. rias.
b) 93,3 mil km2. Disponível em: http://cyberdiet.terra.com.
c) 140 mil km2. br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
d) 152,1 mil km2.
e) 233,3 mil km2. Uma pessoa deseja executar essas ativida-
des, porém, ajustando o tempo para que, em
cada uma, gaste igualmente 200 calorias.
5. (ENEM) Lucas precisa estacionar o carro pelo
A partir dos ajustes, quanto tempo a mais será
período de 40 minutos, e sua irmã Clara
necessário para realizar todas as atividades?
também precisa estacionar o carro pelo pe-
a) 50 minutos.
ríodo de 6 horas. O estacionamento Verde
b) 60 minutos.
cobra R$ 5,00 por hora de permanência. O
c) 80 minutos.
estacionamento Amarelo cobra R$ 6,00 por
d) 120 minutos.
4 horas de permanência e mais R$ 2,50 por
e) 170 minutos.
hora ou fração de hora ultrapassada. O esta-
cionamento Preto cobra R$ 7,00 por 3 horas
de permanência e mais R$ 1,00 por hora ou 8. (ENEM) Observe as dicas para calcular a
fração de hora ultrapassada. quantidade certa de alimentos e bebidas
Os estacionamentos mais econômicos para para as festas de fim de ano:
Lucas e Clara, respectivamente, são: §§ Para o prato principal, estime 250 gramas
de carne para cada pessoa.
§§ Um copo americano cheio de arroz rende
a) Verde e Preto.
o suficiente para quatro pessoas.
b) Verde e Amarelo.
§§ Para a farofa, calcule quatro colheres de
c) Amarelo e Amarelo.
sopa por convidado.
d) Preto e Preto.
§§ Uma garrafa de vinho serve seis pessoas.
e) Verde e Verde.
§§ Uma garrafa de cerveja serve duas.
§§ Uma garrafa de espumante serve três
6. (ENEM) Café no Brasil convidados.
O consumo atingiu o maior nível da histó- Quem organiza festas faz esses cálculos em
ria no ano passado: os brasileiros beberam o cima do total de convidados, independente
equivalente a 331 bilhões de xícaras. do gosto de cada um.
Veja. Ed. 2158. 31 mar. 2010.
Quantidade certa de alimentos e bebidas evita o desperdício
da ceia. Jornal Hoje. 17 dez. 2010 (adaptado).
Considere que a xícara citada na notícia seja
equivalente a, aproximadamente, 120 mL de Um anfitrião decidiu seguir essas dicas ao se
café. Suponha que em 2010 os brasileiros preparar para receber 30 convidados para a
bebam ainda mais café, aumentando o con- ceia de Natal. Para seguir essas orientações à
sumo em 1/5 do que foi consumido no ano risca, o anfitrião deverá dispor de:
anterior. De acordo com essas informações, a) 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio
qual a previsão mais aproximada para o con- de arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5
sumo de café em 2010? garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de es-
a) 8 bilhões de litros. pumante.
b) 16 bilhões de litros. b) 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio
c) 32 bilhões de litros. de arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5
d) 40 bilhões de litros. garrafas de vinho, 30 de cerveja e 10 de es-
e) 48 bilhões de litros. pumante.
c) 75 kg de carne, 7 copos americanos e meio
7. (ENEM) Você pode adaptar as atividades de arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5
do seu dia a dia de uma forma que possa garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de

36
espumante.
d) 7,5 kg de carne, 7 copos americanos, 120 co-
lheres de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho,
30 de cerveja e 10 de espumante.
e) 7,5 kg de carne, 7 copos americanos e meio
de arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5
garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de es-
pumante.

9. (ENEM) O número mensal de passagens de Analisando os dados do gráfico, quantos in-


uma determinada empresa aérea aumentou ternautas responderam “Não” à enquete?
no ano passado nas seguintes condições: em a) Menos de 23.
janeiro foram vendidas 33 000 passagens; b) Mais de 23 e menos de 25.
em fevereiro, 34 500; em março, 36 000. c) Mais de 50 e menos de 75.
Esse padrão de crescimento se mantém para d) Mais de 100 e menos de 190.
os meses subsequentes. e) Mais de 200.
Quantas passagens foram vendidas por essa
empresa em julho do ano passado? 12. (ENEM) Todo o país passa pela primeira fase
a) 38 000. de campanha de vacinação contra a gripe suma
b) 40 500. (H1N1). Segundo um médico infectologista do
c) 41 000. Instituto Emilio Ribas, de São Paulo, a imu-
nização “deve mudar”, no país, a história da
d) 42 000.
epidemia. Com a vacina, de acordo com ele, o
e) 48 000.
Brasil tem a chance de barrar uma tendência
do crescimento da doença, que já matou 17 mil
10. (ENEM) O gráfico mostra a velocidade de co- no mundo. A tabela apresenta dados específi-
nexão à internet utilizada em domicílios no cos de um único posto de vacinação.
Brasil. Esses dados são resultado da mais re- Campanha de vacinação contra a gripe suína:
cente pesquisa, de 2009, realizada pelo Co- Quantidade
Datas da
mitê Gestor da Internet (CGI). Público-alvo de pessoas
vacinação
vacinadas
8 a 19 de Trabalhadores da
42
março saúde e indígenas
22 de março Portadores de
22
a 2 de abril doenças crônicas
Adultos saudáveis
5 a 23 de abril 56
entre 20 e 29 anos
24 de abril a População com
30
7 de maio mais de 60 anos
10 a 21 Adultos saudáveis
50
de maio entre 30 e 39 anos
Escolhendo-se, aleatoriamente, um domicí-
Disponível em: http://img.terra.com.br.
lio pesquisado, qual a chance de haver ban- Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
da larga de conexão de pelo menos 1 Mbps
neste domicílio? Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa
a) 0,45. atendida nesse posto de vacinação, a proba-
b) 0,42. bilidade de ela ser portadora de doença crô-
c) 0,30. nica é:
d) 0,22. a) 8%.
e) 0,15. b) 9%.
c) 11%.
11. (ENEM) Uma enquete, realizada em mar- d) 12%.
ço de 2010, perguntava aos internautas se e) 22%.
eles acreditavam que as atividades humanas
provocam o aquecimento global. Eram três
alternativas possíveis e 279 internautas res-
ponderam à enquete, como mostra o gráfico.

37
1
3. (ENEM) A cor de uma estrela tem relação Investimento A: 3% ao mês
com a temperatura em sua superfície. Estre- Investimento B: 36% ao ano
las não muito quentes (cerca de 3 000 K) Investimento C: 18% ao semestre
nos parecem avermelhadas. Já as estrelas As rentabilidades, para esses investimentos,
amarelas, como o Sol, possuem temperatu- incidem sobre o valor do período anterior. O
ra em torno dos 6 000 K; as mais quentes quadro fornece algumas aproximações para a
são brancas ou azuis porque sua temperatura análise das rentabilidades:
fica acima dos 10.000 K.
A tabela apresenta uma classificação espectral n 1,03n
e outros dados para as estrelas dessas classes. 3 1,093
Estrelas da Sequência Principal 6 1,194
Classe Tempe- Lumino- 9 1,305
Massa Raio
Espectral ratura sidade 12 1,426
O5 40.000 5 . 105 40 18
Para escolher o investimento com a maior
B0 28.000 2 . 105 18 7 rentabilidade anual, essa pessoa deverá:
AO 9.900 80 3 2.5 a) escolher qualquer um dos investimentos A,
G2 5.770 1 1 1 B ou C, pois as suas rentabilidades anuais
são iguais a 36%.
M0 3.480 0,06 0,5 0,6
b) escolher os investimentos A ou C, pois suas
Temperatura em Kelvin rentabilidades anuais são iguais a 39%.
Luminosa, massa e raio, tomando o Sol como c) escolher o investimento A, pois a sua renta-
unidade. Disponível em: http://www.zenite.
nu. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
bilidade anual é maior que as rentabilidades
anuais dos investimentos B e C.
Se tomarmos uma estrela que tenha tempe- d) escolher o investimento B, pois sua rentabi-
ratura 5 vezes maior que a temperatura do lidade de 36% é maior que as rentabilidades
Sol, qual será a ordem de grandeza de sua de 3% do investimento A e de 18% do inves-
timento C.
luminosidade?
e) escolher o investimento C, pois sua rentabili-
a) 20 000 vezes a luminosidade do Sol. dade de 39% ao ano é maior que a rentabili-
b) 28 000 vezes a luminosidade do Sol. dade de 36% ao ano dos investimentos A e B.
c) 28 850 vezes a luminosidade do Sol.
d) 30 000 vezes a luminosidade do Sol.
1
6. (ENEM) Jogar baralho é uma atividade que
e) 50 000 vezes a luminosidade do Sol.
estimula o raciocínio. Um jogo tradicional é a
Paciência, que utiliza 52 cartas. Inicialmen-
14. (ENEM) Nos últimos cinco anos, 32 mil mu- te são formadas sete colunas com as cartas.
lheres de 20 a 24 anos foram internadas nos A primeira coluna tem uma carta, a segunda
hospitais do SUS por causa de AVC. Entre os
tem duas cartas, a terceira tem três cartas, a
homens da mesma faixa etária, houve 28 mil
quarta tem quatro cartas, e assim sucessiva-
internações pelo mesmo motivo.
mente até a sétima coluna, a qual tem sete
Época. 26 abr. 2010 (adaptado).
cartas, e o que sobra forma o monte, que são
Suponha que, nos próximos cinco anos, haja as cartas não utilizadas nas colunas.
um acréscimo de 8 mil internações de mu- A quantidade de cartas que forma o monte é:
lheres e que o acréscimo de internações de a) 21.
homens por AVC ocorra na mesma proporção. b) 24.
De acordo com as informações dadas, o nú- c) 26.
mero de homens que seriam internados por d) 28.
AVC, nos próximos cinco anos, corresponde- e) 31.
ria a:
a) 4 mil. 17. (ENEM) A capacidade mínima, em BTU/h, de
b) 9 mil. um aparelho de ar-condicionado, para am-
c) 21 mil. bientes sem exposição ao sol, pode ser deter-
d) 35 mil. minada da seguinte forma:
e) 39 mil. §§ 600 BTU/h por m2, considerando-se ate
duas pessoas no ambiente;
15. (ENEM) Considere que uma pessoa decida §§ para cada pessoa adicional nesse ambien-
investir uma determinada quantia e que lhe te, acrescentar 600 BTU/h;
sejam apresentadas três possibilidades de
investimento, com rentabilidades líquidas
garantidas pelo período de um ano, confor-
me descritas:

38
§§ acrescentar mais 600 BTU/h para cada Segundo este levantamento, a densidade de-
equipamento eletrônico em funciona- mográfica da região coberta pela caatinga,
mento no ambiente. em habitantes por km2, é de:
Será instalado um aparelho de ar-condicio- a) 250.
nado em uma sala sem exposição ao sol, de b) 25.
dimensões 4 m x 5 m, em que permaneçam c) 2,5.
quatro pessoas e possua um aparelho de te- d) 0,25.
levisão em funcionamento. e) 0,025.
A capacidade mínima, em BTU/h, desse apa-
relho de ar-condicionado deve ser: 21. (ENEM) A cerâmica possui a propriedade da
a) 12 000. contração, que consiste na evaporação da
b) 12 600. água existente em um conjunto ou bloco ce-
c) 13 200. râmico submetido a uma determinada tem-
d) 13 800. peratura elevada: em seu lugar aparecendo
e) 15 000. “espaços vazios” que tendem a se aproximar.
No lugar antes ocupado pela água vão fican-
18. (ENEM) Há, em virtude da demanda cres- do lacunas e, consequentemente, o conjunto
cente de economia de água, equipamentos e tende a retrair-se. Considere que no processo
utensílios como, por exemplo, as bacias sa- de cozimento a cerâmica de argila sofra uma
nitárias ecológicas, que utilizam 6 litros de
contração, em dimensões lineares, de 20%.
água por descarga em vez dos 15 litros uti-
Disponível em: www.arq.ufsc.br. Acesso
lizados por bacias sanitárias não ecológicas, em: 30 mar. 2012 (adaptado).
conforme dados da Associação Brasileira de
Levando em consideração o processo de cozi-
Normas Técnicas (ABNT).
Qual será a economia diária de água obtida mento e a contração sofrida, o volume V de
por meio da substituição de uma bacia sa- uma travessa de argila, de forma cúbica de
nitária não ecológica, que gasta cerca de 60 aresta a, diminui para um valor que é:
litros por dia com a descarga, por uma bacia a) 20% menor que V, uma vez que o volume do
sanitária ecológica? cubo é diretamente proporcional ao compri-
a) 24 litros. mento de seu lado.
b) 36 litros. b) 36% menor que V, porque a área da base di-
c) 40 litros. minui de a2 para ((1 – 0,2)a)2.
d) 42 litros. c) 48,8% menor que V, porque o volume dimi-
e) 50 litros. nui de a3 para (0,8a)3.
d) 51,2% menor que V, porque cada lado dimi-
19. (ENEM) Uma pessoa aplicou certa quantia nui para 80% do comprimento original.
em ações. No primeiro mês, ela perdeu 30% e) 60% menor que V, porque cada lado diminui
do total do investimento e, no segundo mês, 20%.
recuperou 20% do que havia perdido.
Depois desses dois meses, resolveu tirar o 22. (ENEM) O hábito de comer um prato de fo-
montante de gerado pela aplicação. lhas todo dia faz proezas para o corpo. Uma
A quantia inicial que essa pessoa aplicou em das formas de variar o sabor das saladas é
ações corresponde ao valor de: experimentar diferentes molhos. Um molho
a) R$ 4.222,22. de iogurte com mostarda contém 2 colhe-
b) R$ 4.523,80. res de sopa de iogurte desnatado, 1 colher
c) R$ 5.000,00. de sopa de mostarda, 4 colheres de sopa de
d) R$ 13.300,00. água, 2 colheres de sopa de azeite.
e) R$ 17.100,00. DESGUALDO. P. Os Segredos da Supersalada.
Revista Saúde. Jan. 2010.

20. (ENEM) Cerca de 20 milhões de brasileiros Considerando que uma colher de sopa equi-
vivem na região coberta pela caatinga, em vale a aproximadamente 15 mL, qual é o nú-
quase 800 mil km2 de área. Quando não cho- mero máximo de doses desse molho que se
ve, o homem do sertão precisa e sua família faz utilizando 1,5 L de azeite e mantendo a
precisam caminhar quilômetros em busca da
proporcionalidade das quantidades dos de-
água dos açudes. A irregularidade climáti-
mais ingredientes?
ca é um dos fatores que mais interferem na
a) 5.
vida do sertanejo.
Disponível em: http://www.wwf.org. b) 20.
br. Acesso em: 23 abr. 2010. c) 50.
d) 200.
e) 500.

39
2
3. (ENEM) O mapa a seguir representa um bair-
ro de determinada cidade, no qual as flechas
indicam o sentido das mãos do tráfego.
Sabe-se que esse bairro foi planejado e que
cada quadra representada na figura é um ter-
reno quadrado, de lado igual a 200 metros.
Desconsiderando-se a largura das ruas, qual
c)
seria o tempo, em minutos, que um ônibus,
em velocidade constante e igual a 40 km/h,
partindo do ponto X, demoraria para chegar
até o ponto Y?

d)

a) 25 min. e)
b) 15 min.
c) 2,5 min.
d) 1,5 min.
e) 0,15 min.

24. (ENEM) Existem no mercado chuveiros elé-


tricos de diferentes potências, que represen-
tam consumos e custos diversos. A potência 2
5. (ENEM) A resistência mecânica S do uma
(P) de um chuveiro elétrico é dada pelo pro- viga de madeira, em forma de um paralele-
duto entre sua resistência elétrica (R) e o pípedo retângulo, é diretamente proporcio-
nal à sua largura (b) e ao quadrado de sua
quadrado da corrente elétrica (i) que por ele
altura (d) e inversamente proporcional ao
circula. O consumo de energia elétrica (E), quadrado da distância entre os suportes da
por sua vez, é diretamente proporcional à viga, que coincide com o seu comprimento
potência do aparelho. (x), conforme ilustra a figura. A constante
de proporcionalidade k e chamada de resis-
tência da viga.
Considerando as características apresenta-
das, qual dos gráficos a seguir representa a
relação entre a energia consumida (E) por
um chuveiro elétrico e a corrente elétrica (i)
que circula por ele?
a)

A expressão que traduz a resistência S dessa


viga de madeira é:

k.b.d2
b) a) S =
x2
40
é o número de reclamações resolvidas no
k.b.d dia. As reclamações podem ser resolvidas no
b) S = mesmo dia ou demorarem mais de um dia
x2 para serem resolvidas.
k.b.d2
c) S =
x
k.b2 .d
d) S =
x
k.b.2d
e) S =
2x
2
6. (ENEM) O gráfico a seguir apresenta o gasto
militar dos Estados Unidos, no período de
1988 a 2006.

O gerente de atendimento deseja identificar


os dias da semana em que o nível de efici-
ência pode ser considerado muito bom, ou
seja, os dias em que o número de reclama-
ções resolvidas excede o número de reclama-
ções recebidas.
Disponível em: http://bibliotecaunix.org.
Acesso em: 21 jan. 2012 (adaptado).

O gerente de atendimento pôde concluir, ba-


seado no conceito de eficiência utilizado na
Com base no gráfico, o gasto militar no iní- empresa e nas informações do gráfico, que o
cio da guerra no Iraque foi de: nível de eficiência foi muito bom na:
a) U$ 4.174.000,00. a) segunda e na terça-feira.
b) terça e na quarta-feira.
b) U$ 41.740.000,00. c) terça e na quinta-feira.
c) U$ 417.400.000,00. d) quinta-feira, no sábado e no domingo.
d) U$ 41.740.000.000,00. e) segunda, na quinta e na sexta-feira.
e) U$ 417.400.000.000,00.

27. (ENEM) O dono de uma farmácia resolveu co-


locar à vista do público o gráfico mostrado a
Gabarito
1. C 2. C 3. E 4. C 5. A
seguir, que apresenta a evolução do total de
vendas (em Reais) de certo medicamento ao 6. E 7. B 8. E 9. D 10. D
longo do ano de 2011.
11. C 12. C 13. A 14. D 15. C

16. B 17. D 18. B 19. C 20. B

21. C 22. C 23. D 24. D 25. A

26. E 27. E 28. B


De acordo com o gráfico, os meses em que
ocorreram, respectivamente, a maior e a me-
nor venda absolutas em 2011 foram:
a) março e abril.
b) março e agosto.
c) agosto e setembro.
d) junho e setembro.
e) junho e agosto.

28. (ENEM) A figura a seguir apresenta dois grá-


ficos com informações sobre as reclamações
diárias recebidas e resolvidas pelo Setor de
Atendimento ao Cliente (SAC) de uma em-
presa, em uma dada semana. O gráfico de
linha tracejada informa o número de recla-
mações recebidas no dia, o de linha continua

41
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aula 5 e 6

Competências 1 e 3
Habilidades 1, 10 e 14

BREVIÁRIO

Notação científica
Para representarmos números muito grandes ou muito pequenos, utilizamos uma representação denominada notação
científica, onde utilizamos potências de 10 para escrevermos algumas grandezas de forma mais conveniente, veja:

2.000.000 = 2 · 106
1.500 = 1,5 · 103
16.500 = 1,65 · 104
0,002 = 2 · 10-3
0,00015 = 1,5 · 10-4

Qualquer número escrito na forma de notação científica possui a seguinte forma:

M · 10N, onde 1 ≤ M < 10

Onde M, chamada de mantissa, deve ser um número maior ou igual a 1 e menor que 10, enquanto que N
é chamada de ordem de grandeza.

Teoria na prática
Veja que escrevemos tanto números muito grandes como números muito pequenos do mesmo modo. observe
os dois exemplos de como transformá-los:
§§ 65.000
Queremos então que o 65.000 seja escrito como 6,5 · 10N, vamos então descobrir a potência de 10. Observe
que: 65.000 = 6,5 · 10.000
(lembre-se que para multiplicar qualquer número por uma potência de 10, basta “andar” com a vírgula
para esquerda)
Porém, sabemos que 10.000 = 104, portanto:
65.000 = 6,5 · 10.000 = 6,5 · 104

§§ 0,0012
Desta vez queremos que o 0,0012 se transforme em 1,2 · 10N:
1,2 1,2
0,0012 = ____
​    ​ = ​ ___3  ​
1000 10
Sabemos que ___ ​  1 3  ​=
  10–3, logo:
10
1,2
​ ___3  ​ = 1,2 · 10-3
10

43
Unidades de medida
Para transformar a unidade de uma grandeza, basta multiplicar ou dividir por 10 a grandeza a cada múltiplo ou
submúltiplo. A seguir, temos os múltiplos e submúltiplos mais comuns do metro:

milímetro, centímetro, decímetro, metro, decâmetro, hectômetro, quilômetro


¾¾®
¸10
mm – cm – dm – m – dam – hm – km
¬¾¾
´10
Por exemplo, se quisermos expressar 5 m em centímetros, temos que multiplicar por 10 duas vezes, ou seja:
5.10.10 = 500 cm. Por outro lado, se quisermos expressar 2500 m em kilômetros, devemos dividir por 10 três
​  2500    
vezes, ou seja, __________ ​= 2,5 km.
10 · 10 · 10

Um modo mais simples é utilizar potências de 10 para transformar as unidades; veja:


§§ para transformar de cm para km, temos que dividir por 10 cinco vezes, ou seja, dividir por 105 (ou também
multiplicar por 10-5);
§§ para transformar de hm para dm, temos que multiplicar por 10 três vezes, ou seja, multiplicar por 10³;
§§ para transformar de cm para mm, temos que multiplicar por 10 uma vez, ou seja, multiplicar por 10.

Os prefixos mili, centi, deci, deca, hecto e kilo não se referem apenas ao metro, são múltiplos e submúltiplos
de qualquer unidade, de fato:
mililitro, centilitro, decilitro, litro, decalitro, hectolitro, kilolitro
¾¾®
¸10

ml – cl – dl – l – dal – hl – kl
¬¾¾
´10

miligrama, centigrama, decigrama, grama, decagrama, hectograma, kilograma


¾¾®
¸10

mg – cg – dg – g – dag – hg – kg
¬¾¾
´10

Noções de sequência
A um conjunto ordenado de elementos damos o nome de sequência. Em nosso cotidiano, temos vários
exemplos de sequência:
§§ dias da semana: (domingo, segunda-feira, terça-feira, ... , sábado);
§§ meses do ano: (janeiro, fevereiro, março, ... , dezembro);
§§ anos bissextos entre 2000 e 2020: (2000, 2004, 2008, 2012, 2016, 2020).

44
Veja a seguinte sequência que representa os primeiros 10 números primos ordenados, de maneira crescente:

(2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29)

Podemos observar que o elemento 2 é o primeiro termo da sequência, enquanto que o 3 é o segundo
termo e assim, sucessivamente.
Uma sequência pode ser finita ou infinita. A sequência que representa os números naturais, por exem-
plo, é um conjunto infinito:

(0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ... )

Por outro lado, a sequência dos números naturais menores que 6 é um conjunto finito:

(0, 1, 2, 3, 4, 5)

É comum representarmos o primeiro termo de uma sequência por a1, o segundo por a2 e assim, sucessiva-
mente. Se a sequência possui n termos, temos:

(a1, a2, a3, a4, ... , an-2, an-1, an)

Determinação dos termos de uma sequência


A fim de descrever uma sequência, ao invés de escrevê-la de forma explícita, podemos utilizar uma lei de for-
mação, ou seja, uma expressão matemática que nos permite determinar qualquer termo desta sequência. Há
principalmente duas formas de lei de formação de uma sequência – a fórmula em função da posição e a
fórmula de recorrência.

§§ Em função da posição: quando uma fórmula permite calcular qualquer termo an em função de sua
posição n.

Teoria na prática
Determine os cinco primeiros termos da sequência definida pela seguinte fórmula de formação:
an = 2n + 1, n ∈ n*
Observe que “n” representa a posição de um determinado termo an da sequência. Ou seja, se quisermos
determinar o 1º termo, substituímos n por 1, e assim por diante:
1º termo: a1 = 2 · 1 + 1 = 3
2º termo: a2 = 2 · 2 + 1 = 5
3º termo: a3 = 2 · 3 + 1 = 7
4º termo: a4 = 2 · 4 + 1 = 9
5º termo: a5 = 2 · 5 + 1 = 11
Portanto, a sequência pedida é (3, 5, 7, 9, 11).

§§ Pela fórmula de recorrência: quando se expressa um termo an qualquer da sequência em função do


termo imediatamente anterior an-1, dado o primeiro termo a1.

45
Teoria na prática
a1 = 3
Determine os quatro primeiros termos da sequência .
an = an–1 + 5, onde n ∈ N*
Observe que, quando temos a fórmula de recorrência, não podemos de imediato determinar qualquer ter-
mo da sequência, diferentemente da lei de formação em função da posição. Precisamos calcular cada termo na
sequência:
1º termo: a1 = 3
2º termo: a2 = a1 + 5 = 3 + 5 = 8
3º termo: a3 = a2 + 5 = 8 + 5 = 13
4º termo: a4 = a3 + 5 = 13 + 5 = 18
Portanto, os quatro primeiros termos são (3, 8, 13, 18).

Progressão aritmética (PA)


Uma progressão aritmética é um tipo especial de sequência, ou seja, nem toda sequência é uma PA.

Definição
a1 = k
Uma progressão aritmética é uma sequência definida por: ,
an = an–1 + r,  ∀n ∈ N, n ≥ 2
onde k ∈  é o primeiro termo da sequência e r ∈  é a razão da PA. Esta definição por recorrência deter-
mina que um termo qualquer an da sequência é igual à soma do termo imediatamente anterior com um valor real r.
Da definição, temos:
an = an–1 + r ⇒ r = an – an–1
Isso significa que, em uma PA:

A diferença entre um termo qualquer e seu antecessor é sempre constante, igual à razão r.

Observe a sequência a seguir:

Esta sequência é uma PA, pois a diferença entre dois termos consecutivos é sempre igual:
a2 – a1 = 3 – 1 = 2
a3 – a2 = 5 – 3 = 2
...
a7 – a6 = 15 – 13 = 2
Portanto, a razão r da PA é igual a 2.

Podemos classificar as progressões aritméticas em três tipos, de acordo com a razão:


§§ PA crescente: uma PA é crescente, se a razão r é positiva e não nula.
Exemplo: (1, 4, 7, 10, 13, 16), onde r = 3.

§§ PA decrescente: uma PA é decrescente, se a razão r é negativa e não nula.


Exemplo: (15, 13, 11, 9, 7, 5), onde r = –2.

46
§§ PA constante: uma PA é constante, se a razão r é igual a zero.

Exemplo: (2, 2, 2, 2, 2, 2), onde r = 0.

Observação: se a sequência (a, b, c) é uma PA de razão r, temos o seguinte:

b–a=r

c–b=r

b – a = c – b ⇒ 2b = a + c
a + ​
b = ​ ____c 

2

Ou seja, dados três termos consecutivos de uma PA, o segundo termo é igual à média aritmética en-

tre o primeiro e o terceiro.

Teoria na prática
x  ​– 2, x, 2x – 1  ​seja uma PA.
Determine o valor de x, para que a sequência ​ ​  __
( 2 )
Dada uma PA de três termos consecutivos, o termo do meio é igual à média aritmética dos outros dois:

( 
x = ​   
x  ​– 2  ​+ (2x – 1)
​ ​  __
2 )
______________  ​  
2
Resolvendo a equação:
x  ​– 2 + 2x – 1 ⇒ 2x = ​ __
2x = ​ __ x  ​+ 2x – 3 ⇒ 4x = x + 4x – 6 ⇒ x = 6
2 2

Representações especiais

Em alguns casos, é conveniente representar uma PA em função de sua razão. As representações a seguir são espe-

cialmente úteis, caso soubermos o valor da soma S de todos os termos envolvidos:

§§ Três termos consecutivos de uma PA:

(x – r, x, x + r)

S = (x – r) + x+ (x – r) = 3x

§§ Cinco termos consecutivos de uma PA:

(x – 2r, x – r, x, x + r, x + 2r)

S = (x – 2r) + (x – r) + x + (x + r) + (x + 2r) = 5x

§§ Quatro termos consecutivos de uma PA:

Neste caso, precisamos utilizar uma substituição para garantir a representação simétrica da progressão.

(x – 3y, x – y, x + y, x + 3y)

Onde r = 2y

S = (x – 3y) + (x – y) + (x + y) + (x + 3y) = 4x

47
Teoria na prática
Pontes de treliças são formadas por estruturas de barras, geralmente em forma triangular, com o objetivo de
melhor suportar cargas concentradas.

Nas figuras a seguir, há uma sequência com 1, 2 e 3 setores triangulares com as respectivas quantidades de
barras de mesmo comprimento.

Observando nas figuras que o número de barras é função do número de setores triangulares, qual é o número
N de barras para n setores triangulares?
a) N = 3 + 2n–1 para n ≥ 1
b) N = 3n para n ≥ 1
c) N = 3n2 + 2n para n ≥ 1
d) N = 3 + 2(n2 – 1) para n ≥ 1
e) N = 1 + 2n para n ≥ 1
Resolução:
Podemos montar o seguinte esquema:
setor número
triangular de barras
1 → 3
2 → 5
3 → 7
 
n → 2n + 1
Logo N = 1 + 2n para n ≥ 1.
Alternativa E

Fórmula do termo geral da PA


Se soubermos o primeiro termo de uma PA e sua razão, já possuímos todos os dados necessários para encontrar
qualquer termo an da progressão. O segundo termo a2 é a soma do primeiro termo a1 com a razão r:
a2 = a1 + r
O terceiro termo é a soma de a2 com a razão r novamente:
a3 = a2 + r

48
Porém, já vimos que a2 = a1 + r; portanto:
a3 = a1 + r + r ⇒ a3 = a1 + 2r
Sendo assim, podemos escrever:
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r
a6 = a5 + r = a1 + 4r + r = a1 + 5r
...
Observe, então, que, para obter o sexto termo a6, tomamos a soma entre o primeiro termo a1 e (6 – 1)r = 5r.
De modo geral, podemos dizer que, em uma progressão aritmética, temos:
an = a1 + (n – 1)r
Onde:
§§ an é o termo de posição n;
§§ a1 é o primeiro termo;
§§ n é a posição do termo an;

Teoria na prática
Os valores das prestações mensais de certo financiamento constituem uma PA crescente de 12 termos. Sa-
bendo que o valor da 1ª prestação é R$ 500,00 e o da 12ª é R$ 2.150,00, pode-se concluir que o valor da 10ª
prestação será igual a:
a) R$ 1.750,00.
b) R$ 1.800,00.
c) R$ 1.850,00.
d) R$ 1.900,00.
e) R$ 1.950,00.

Resolução:
a1 = 500
a12 = 2150
a12 = a1 + 11r
2150 = 500 + 11r
r = 150
Logo:
a10 = a1 + 9r
a10 = 500 + 9 · 150
a10 = 1850
Alternativa C

Fórmula da soma dos termos de uma PA finita


Consideremos a PA finita de razão r (a1, a2, a3, ..., an-2, an-1, an), cuja soma dos seus n temos pode ser escrita por:

Sn = a1 + a2 + a3 + … + an –2 + an – 1 + an = ∑​  ni =​  1​ (ai)​

49
a1 +an
a1 +an

a1 +an

Portanto, Sn = (a1 + an) + (a1 + an) + ... + (a1 + an).


​ n ​ parcelas iguais a (a1 + an)
__
2
Então:
n(a + an)
Sn = ___________
​  1  ​  (fórmula que nos permite calcular a soma dos n primeiros termos de uma PA), em que:

2
§§ a1 é o primeiro termo;
§§ an é o enésimo termo;
§§ n é o número de termos;
§§ sn é a soma dos n termos.

Teoria na prática
O número mensal de passagens de uma determinada empresa aérea aumentou no ano passado nas seguintes
condições: em janeiro, foram vendidas 33.000 passagens; em fevereiro, 34.500; em março, 36.000.
Esse padrão de crescimento se mantém para os meses subsequentes.
Quantas passagens foram vendidas por essa empresa em julho do ano passado?
a) 38.000.
b) 40.500.
c) 41.000.
d) 42.000.
e) 48.000.

Resolução:
a1 = 33.000
r = a2 – a1 = 34500 – 33000 ⇒
r = 1500
Como julho corresponde ao mês 7 temos:
a7 = a1 + 6r = 33000 + 6 · 1500
a7 = 42000
Alternativa D

Progressões aritméticas de segunda ordem


Definição
Uma progressão aritmética de segunda ordem é uma sequência (an) na qual tomando as diferenças (an + 1 – an)
entre cada termo e o termo anterior formam uma progressão aritmética não estacionária.
Assim, a sequência (an) = (0, 3, 8, 15, 24, 35,..., n2 – 1, ...) é uma progressão aritmética de segunda ordem.

50
Caracterização
É possível provar que toda sequência, na qual o termo de ordem n é um produto em n do segundo grau, é uma
progressão aritmética de segunda ordem. Reciprocamente, se (an) é uma progressão aritmética de segunda ordem,
então an é um polinômio do segundo grau em n.
Dessa forma, se o domínio de uma função quadrática for uma PA, então sua imagem será uma PA de 2ª
ordem.

Observe

Dada a PA de 2ª ordem, 4, 7, 12 ,19..., determine o polinômio de 2º grau que expressa o termo geral.
Observe que:

a1 = 4
a2 = 7 = 4 + 3
a3 =12 = 4 + 3 + 5
a4 = 19 = 4 + 3 + 5 + 7
soma dos 3
termos PA (3, 5 e 7)

a8 = 4 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 +13 + 15
soma dos 7 termos PA (3, 5, 7, ...)

an = 4 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + 13 + 15 + ...
soma dos n termos PA (3, 5, 7, 9, ...)

Assim:

bn-1 = 3 + (n – 1 – 1) · 2 = 3 + 2n – 4 = 2n – 1, onde bn é a PA (3, 5, 7, ..., bn)

Então:
(3 + 2n – 1)(n – 1)
3 + 5 + 7 + ... + bn – 1 = ______________
​     ​  
2
(2 + 2n)(n – 1)
____________
​ 
    ​  = (n + 1)(n – 1) = n2 – 1
2
Logo:

an = 4 + n2 – 1 ⇒ an = n2 + 3

Progressão geométrica (PG)

Definição

Progressão geométrica (PG) é toda sequência de números não nulos, na qual é constante o quociente da divisão de
cada termo (a partir do segundo) pelo termo anterior. Esse quociente constante é chamado razão (q) da progres-
são. Ou seja, uma progressão geométrica é uma sequência na qual a taxa de crescimento relativo de cada termo
para o seguinte é sempre a mesma.

51
Observe
A sequência (2, 10, 50, 250) é PG de quatro termos, em que o 1º termo é a1 = 2 e a razão q = 5.
§§ a1 = 2; a2 = (2 · 5) = 10; a3 = (10 . 5) = 50;
a4 = (50 · 5) = 250
250 : 50 = 5; 50 : 10 = 5; 10 : 2 = 5 → quociente constante = 5 (razão)

Teoria na prática
Para testar o efeito da ingestão de uma fruta rica em determinada vitamina, foram dados pedaços desta fruta
a macacos. As doses da fruta são arranjadas em uma sequência geométrica, sendo 2 g e 5 g as duas primeiras
doses. Qual a alternativa correta para continuar essa sequência?
a) 7,5 g; 10,0 g; 12,5 g ...
b) 125 g; 312 g; 619 g ...
c) 8 g; 11 g; 14 g ...
d) 6,5 g; 8,0 g; 9,5 g ...
e) 12,500 g; 31,250 g; 78,125 g ...

Resolução:
A razão da sequência é dada por 5/2 logo:
a1 = 2, a2 = 5, a3 = 5 · 5/2 = 25/2; a4 = 25/2 · 5/2 = 125/4
∴ 2; 5; 12,500; 31,250; ...
Alternativa E

Classificação das progressões geométricas


Dependendo da razão q, uma PG pode ser:
§§ Crescente: a PG é crescente quando q > 1 e os termos são positivos ou quando 0 < q < 1 e os termos são
negativos. Por exemplo:

(2, 6, 18, 54, ...) com q = 3


1  ​
(–40, –20, –10, –5, ...) com q = ​ __
2
§§ Decrescente: a PG é decrescente quando q > 1 e os termos são negativos ou quando 0 < q < 1 e os
termos são positivos. Veja os exemplos:
1  ​
(200, 100, 50, 25, ...) em que q = ​ __
2
(–4, –12, –36, –108, ..) em que q = 3

§§ Constante: a PG é constante quando q = 1. Veja:

(10, 10, 10, ...), em que q = 1

(–5, –5, –5, ...), na qual q = 1

§§ Alternante: a PG é alternante quando q < 0. Por exemplo:

(4, –8, 16, –32, ...) em que q = – 2


1  ​
(–81, 27, –9,3, ...), na qual q = – ​ __
3
52
Representações especiais
Como visto em PA, também podemos recorrer a algumas representações especiais de PG, principalmente se o
produto dos termos for conhecido.
As principais são:
§§ três termos em PG: ​ ​ __qx  ​, x, xq  ​
( )
(
x  ​,  _​ x ​ , xy, xy3  ​
§§ quatro termos em PG: ​ ​ __
y3 y )
Nesse caso, temos q = y . 2

§§ cinco termos em PG: ​ ​ __


q2 q (
x  ​,  __
​  x  ​, x, xq, xq2  ​
)
Teoria na prática
Uma progressão aritmética e uma geométrica têm o número 2 como primeiro termo. Seus quintos termos
também coincidem e a razão da PG é 2. Sendo assim, a razão da PA é:
a) 8.
b) 6.
32 ​.  
c) ​ ___
5
d) 4.
15 ​.  
e) ​ ___
2

Resolução:
PG ( a1, a2, a3, a4, a5, …)
PA ( a1, a2, a3, a4, a5, …)
{a1 = 2
a5 = a1 · q4
a5 = 2 · 24 = 32

Da PA temos: a5 = a1 + 4r ⇒ 32 = 2 + 4r ⇒ r = 30/4 = 15/2

Alternativa E

Fórmula do termo geral de uma PG


Em uma progressão geométrica (a1, a2, a3, ..., an, ...) de razão q, partindo do 1º termo, para avançar um termo basta
multiplicar o 1º termo pela razão q (a2 = a1q); para avançar dois termos, basta multiplicar o 1º termo pelo quadrado
da razão q (a3 = a1q2); para avançar três termos, basta multiplicar o 1º termo pelo cubo da razão q (a4 = a1q3); e
assim por diante. Desse modo, encontramos o termo de ordem n, denominado termo geral da PG, que é dado por:
an = a1 · qn – 1
(ao passar de a1 para an, avançamos (n – 1) termos)
Nessa fórmula:
§§ an = termo geral;
§§ n = número de termos (até an)
§§ a1 = 1º termo
§§ q = razão

53
Observe a PG finita (a1, a2, a3, a4). Nela, os termos a2 e a3 são equidistantes dos extremos a1 e a4. Veja que:

a2 · a3 = a1q · a3 = a1 · a3q = a1 · a4

Isso é válido de modo geral e dizemos que, numa PG finita, o produto de dois termos equidistantes dos

extremos é igual ao produto dos extremos.

Generalizando, temos que am . an = ak . ap , se m + n = p + k.

Consequentemente, considerando-se três termos consecutivos (..., ak , ak, ak


– 1
, ...), temos que
+ 1

a​2 k​ = ak – 1 . ak + 1, pois k + k = k – 1 + k + 1.

Interpretação geométrica de uma PG


Já vimos que o termo geral de uma progressão geométrica é dado por an = a1 . qn – 1 ou por an = a0 . qn, quando

começamos a enumeração dos termos por a0. Nesse caso, podemos pensar em uma progressão geométrica como

uma função que associa a cada número natural n o valor dado por an = a0 . qn. Essa função é a restrição aos nú-

meros naturais da função exponencial a(x) = a0qx. O gráfico dessa função é formado por uma sequência de pontos

pertencentes ao gráfico de uma exponencial.

​ 1 ​ e q = 3 e o esboço do gráfico da função correspondente:


Veja o exemplo de an = a0 · qn, com a0 = __
4

( ​ 3 ​ , __
1 ​ , __
PG ​ ​ __
4 4 4 4
​ 9 ​ , ___ )
​ 27 ​,  ...  ​

54
Teoria na prática
1. Insira três meios geométricos entre 3 e 48.
Resolução:

Para inserir três meios geométricos entre 3 e 48, devemos formar a PG (3, ____, ____, ____, 48), na qual:
a1 = 3
n=2+3=5
a5 = 48
___
4
a5 = a1 · q4 ⇒ 48 = 3q4 ⇒ q4 = 16 ⇒ q = ± ​√16 ​ ⇒ q = ± 2
Então, temos:
§§ Para q = 2 a PG (3, 6, 12, 24, 48)
§§ Para q = –2, a PG (3, –6, 12, –24, 48)

1  ​ e 64, de modo que a sequência obtida tenha razão 4?


2. Quantos meios geométricos devemos inserir entre ​ ___
16
Resolução:

​  1  ​ 
a1 = ___
16
Dados: a = 64
n
q=4
Devemos, então, calcular n:

​  1  ​ · 4n – 1 ⇒
an = a1 · qn – 1 ⇒ 64 = ___
16
⇒ 43 = 4–2 · 4n – 1 ⇒ 43 = 4n – 3 ⇒ n – 3 = 3 ⇒
⇒n=6

Então, a PG deve ter 6 termos, ou seja, devemos inserir 4 meios geométricos.

55
Fórmula da soma dos n primeiros termos de uma PG finita
1 – qn
A soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica (an­) de razão q ≠ 1 é Sn = a1 · ​ _____ ​ 
.
1–q

Teoria na prática
Uma empresa produziu 10 000 unidades de certo produto em 2007. A cada ano seguinte, produzirá 20% a mais
desse produto em relação ao ano anterior. Quantas unidades desse produto a empresa produzirá no período
de 2007 a 2011?

Resolução:

Produção
Ano
(em unidades)
2007 10 000

2008 12 000

2009 14 400

2010 17 280

2011 20 736

Como temos uma PG na qual a1 = 10 000, q = 1,20 e n = 5, temos:


1 – qn 1 – (1, 20)5 –1,48832
Sn = a1 · ​ _____ ​ ⇒ S5 = 10000 · ​ _________ = 10 000 · ​ ________
 ​ 
   ​ 
= 74 416

1–q 1 – 1,20 –0,20
Logo, no período de 2007 a 2011, a empresa produzirá 74 416 unidades deste produto.

Limite da soma dos termos de uma PG infinita


a
Sn = ____
​  1   ​ 
, –1<q<1
1–q

Teoria na prática
1  ​ + __
Calcule o limite da soma dos termos da progressão geométrica ​ __ ​  1 ​ + __
​  1 ​ + ___ ​ 1n  ​ + ..., n [ Z*.
​  1  ​ + ... + __
2 4 8 16 2
Resolução:

​ 1 ​ , q = __
Neste caso, a1 = __ ​ 1 ​ e temos:
2 2

a1 ​  1 ​ 
__ ​ 1 ​ 
__
Sn = ​     ​ = ​     ​ = ​  2  ​  = 1
____ _____ 2 __
1 – q 1 – __ ​ 1 ​  __
​ 1 ​ 
2 2

Produto dos termos da PG


soma de PA
 (1+n-1)(n-1) n(n-1)
Pn = a1n .q1+2+3+...+n-1 Pn = a1n .q 2 Pn =a1n . q 2

56
Teoria na prática
Determine o produto dos vinte primeiros termos da PG (3, 6, 12, ...).

Resolução:
20 ·19
​   ​  
______
2
P20 = 320 · 2 = 320 · 2190

Princípio fundamental da contagem


Observe o seguinte problema

Um jovem estudante, durante seu período de férias escolares, decide fazer uma viagem. Ele mora na cidade de São
Paulo e possui três possíveis cidades como destino: Rio de Janeiro, Belo Horizonte ou Curitiba.

Ao pesquisar, descobriu que, para cada cidade, há a possibilidade de transporte por avião ou por ônibus.
Quantas opções de viagem no total existem para o estudante, sendo que visitará apenas uma cidade na viagem?

Resolução

Para cada uma das três cidades de destino, temos duas possibilidades de transporte. Podemos dispor todas as
possibilidades em um diagrama de árvore:

Desta forma, podemos verificar facilmente que existem, portanto, 6 possibilidades para a viagem: (Rio de
Janeiro, Ônibus), (Rio de Janeiro, Avião), (Belo Horizonte, Ônibus), (Belo Horizonte, Avião), (Curitiba, Ônibus) e
(Curitiba, Avião).
Neste caso, é fácil montar o diagrama de árvore e determinar todas as possibilidades, porém, se a quanti-
dade de possibilidades fosse muito grande, seria trabalhoso montar o diagrama.

57
Para realizar este cálculo, utilizamos o Princípio Fundamental da Contagem (PFC):

Suponha um determinado evento constituído de duas etapas sucessivas, sendo que a primeira pode aconte-
cer de a maneiras e a segunda de b maneiras. Sendo as duas etapas eventos independentes um do outro (a
escolha de uma maneira da primeira etapa não altera a escolha da segunda), temos que o total de maneiras
T que o evento pode ocorrer é dado pelo produto:

T=a×b

Podemos estender esta definição para qualquer número de etapas sucessivas.

Poderíamos chegar ao mesmo resultado do problema resolvido anteriormente utilizando o PFC: como exis-
tem 3 possibilidades de destino e 2 possibilidades de transporte, a quantidade de maneiras distintas de realização
da viagem é dada por 2 · 3 = 6 maneiras.

Observe

Quantos números de 3 algarismos podem ser formados com os algarismos 2, 3, 4, 5 e 6?


Há 5 possibilidades para a escolha do algarismo das centenas, 5 para o algarismo das dezenas e 5 para o
das unidades. Portanto, pelo PFC:

Portanto, há 125 números distintos formados pelos algarismos 2, 3, 4, 5 e 6.

Razão
A razão entre duas grandezas é o quociente entre elas. Assim, por exemplo, se numa festa compareceram 20 ho-
mens e 30 mulheres, dizemos que:

I. A razão entre o número de homens e o de mulheres na festa é:


n° Homens 
​ _________ ​ 20 ​ = __
= ___
 ​  ​  2 ​ (lê-se: 2 para 3)
n°Mulheres 30 3
Isso significa que para cada 2 homens existem 3 mulheres.
II. A razão entre o número de mulheres e o total de pessoas na festa é:
_______________
  
​    30   ​ 
n° Mulheres  ​ =​ _______ ​  30  ​ = __
= ___ ​ 3 ​ (lê-se: 3 para 5)
n° Total de Pessoas 20 + 30 50 5
Isso nos diz que para cada 5 pessoas na festa, 3 são mulheres.

As grandezas envolvidas em uma razão podem ser de espécies diferentes.

Na razão (lê-se: a para b), o número a é chamado de antecedente e o número b, de consequente.

Razão entre a e b = ​ __a  ​


b
58
Proporção
Proporção é uma igualdade entre duas razões. Quando dizemos que os números reais a, b, c e d, não nulos, for-

mam, nessa ordem, uma proporção, significa que se tem a seguinte igualdade:

​ __a  ​ = __
​  c  ​ou a×d = c×b (lê-se: a está para b, assim como c está para d)
b d

Observe, na última igualdade acima, que os termos a e d ficaram nas extremidades (a e d são chamados de

extremos da proporção), já os termos b e c ficaram no meio (b e c são os meios da proporção).

Propriedades da proporção

​  a  ​ = __
Se __ ​  c  ​, com a, b, c e d, reais não nulos, temos:
b d

​ __a  ​ = ​ __c  ​= k, em que k é chamada de constantes de proporcionalidade. Essa constante k é o número de vezes
b d

que cada antecedente é maior que seu respectivo consequente.

Veja:

__
b d
​  c  ​= k ä ​    
​  a  ​ = __ { 
a​ = k · b ​  
c = k · d​

Sendo assim, temos as seguintes propriedades:

​ __a  ​ = __
​  c  ​ ä ad = bc (propriedade fundamental)
b d

“Numa proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos”.

Veja:

{​ ba       
· d = (kb) · d = kbd
​   ​  ​ ä a · d = b
· c = b · (kb) = kbd ​

__ ​  c  ​ ä __
​  a  ​ = __ ​  a  ​ = __
​  c  ​ = _____
​  a + c 
 ​ 
b d b d b+d

Veja:

k(b + d) _____
​  a + c 
_____ ​ kb + kd ​ 
 ​ = ______ ​  a + c 
ä _____
   ​ = _______
​  ä ​  a + c 
 ​ 
  ​ a  ​ = __
 ​ = k = __ ​  c  ​
b+d b+d b+d b+d b+d b d

​  a  ​ = __
__ ​  c  ​ ä _____
​  a   ​ = ____
​  c   ​ 
b d a+b c+d
Veja:

a   ​ = ____
​ _____ ​  c   ​ ä _____
​  bk   ​  ​  dk   ​ 
= _____ ​  bk   ​ 
ä _______ ​  dk   ​ 
= _______ (verdade).
a+b c+d bk + b dk + d b(k + 1) d(k + 1)
59
Teoria na prática

1. Duas jarras idênticas contêm poupa de fruta e água nas proporções 3:7 na primeira e 3:5 na segunda. Julgan-
do o suco da primeira “muito fraco” e o da segunda “muito forte”, Dona Benta resolveu juntar os conteúdos
das duas jarras numa vasilha maior, obtendo, a seu ver, um suco na proporção ideal de polpa de fruta e água.
Considerando J o volume de uma jarra, podemos descobrir essa proporção ideal, utilizando as propriedades
das proporções. Veja:

Resolução:

a. I. Na primeira jarra:
polpa 3 ____________ polpa
​ _____ ​ = __
​   ​ é ​        ​ = _____ ​  3  ​ · J e água = ___
​  3   ​ é polpa = ___ ​ 7  ​ · J
água 7 (polpa + água) 3 + 7 10 10
Note: polpa + água = J (volume da jarra)

b. II. Na segunda jarra:


polpa 3 ____________ polpa
​ _____ ​ = __
​   ​ é ​        ​ = _____ ​ 3 ​ · J e água = __
​  3   ​ é polpa = __ ​ 5 ​ · J
água 5 (polpa + água) 3 + 5 8 8

c. III. Juntando-se as duas jarras, obteremos:


12J + 15j
​  3  ​ · J + __
___ ​ 3 ​ · J ​  ________  ​  

polpa 10 8
​ _____ ​ = ​  __________  ​ = ​  40  
  ________ ​ 27  ​= 27:53
 ​ = ___

água ___ 7 5
__ 8j + 25j 53
​    ​ · J + ​   ​ · J 2 ​  ______  ​   
10 8 40
Daí, a proporção ideal consiste em 27 partes de polpa de fruta para 53 partes de água.

60
2. Um bar vende suco e refresco de tangerina. Ambos são fabricados diluindo em água um concentrado dessa
fruta. As proporções são de uma parte de concentrado para três de água, no caso do suco, e de uma parte de
concentrado para seis de água, no caso do refresco. Faltando refresco e sobrando suco, o chefe de cozinha do
bar poderá transformar o suco em refresco. Mas, para isso, ele deverá saber quantas partes de suco (x partes)
ele devera diluir em Y parte de água. A relação entre X poderá ser obtida através das proporções. Veja:
I. Para o suco:

​ concentrado
__________
 ​  = __
    
   concentrado
​  1 ​ é ​  ________________ ​  1   ​ é
 ​ = _____
água 3 (concentrado + água) 1 + 3

​ 3 ​ do suco
1  ​do suco e água = __
Concentrado = ​ __
4 4

Note: Concentrado + água = suco (todo)

II. Para o refresco, obtido a partir do suco:


​  1 ​ x
__
​  concentrado
__________
 ​    __1
= ​   ​ é ​  4    
_____  ​ = __ ​  6 ​ x = y + __
​  1 ​ é __ ​ 3 ​ x é __
​ 3 ​ x = y é 3x = 4y é ​  x_y  ​ = __
​  4 ​ 
água 6 3
__
y + ​   ​ x 6 4 4 4 3
4
Observe que, ao adicionar x corpos de suco, teremos ​ __ 1 ​ x de concentrado, e de água teremos os ​ __ 3 ​ x do suco
3 4
mais y copos de água.
Assim, conhecendo a quantidade de copos de suco disponíveis, o chefe saberá quantos copos de água
deverá acrescentar para obter o refresco. Por exemplo, se sobrarem 8 copos de suco (x = 8), deverão ser
​ 8 ​ = __
adicionados, 6 copos de água (y = 6), pois __ ​ 4 ​ .
6 3

Grandezas diretamente proporcionais


Observe na tabela seguinte as quantidades (Q) de picolés comprados a R$ 3,00 cada um e os respectivos valores
pagos:

Valor(V) 3 6 15 24 18 36

Quantidade (Q) 1 2 5 8 6 12

Note que as razões obtidas entre os respectivos elementos das sequências de valores (V) e de quantidade
(Q) são iguais.

​ 3 ​ = __
​  V  ​ = __
__ ​ 6 ​ = ___
​ 15 ​ = ... ___
​ 36  ​ ä __
​  V  ​= 3
Q 1 2 5 21 Q
Em geral, dizemos que duas grandezas A e B são diretamente proporcionais quando uma aumenta e outra
também aumenta na mesma proporção, isto é, quando as razões obtidas entre os valores assumidos por uma das
grandezas e os respectivos valores assumidos pela outra forem iguais.
Em símbolos:
A ​  = k,
A∝B à ​ __
B

em que k é a constante de proporcionalidade

61
Teoria na prática
As grandezas X e Y são diretamente proporcionais. Quando X vale 28, tem-se Y valendo 12. Assim, se
Y = 15, quanto vale X?

Resolução:

Devemos ter ​ __ X  ​= k, onde k é constante. Daí:


Y
X
__
I. ​    ​= k ä ​  28  ​= k ä = __
___ ​ 7 ​ 
Y 21 3
X
__ __7 X
___ __7
II. ​    ​ = ​   ​ ä ​    ​ = ​   ​ ä X = 35
Y 3 15 3

Grandezas inversamente proporcionais


Matheus quer dividir todos os seus 60 bombons entre os amigos, em partes iguais. Observe na tabela seguinte os
possíveis números de amigos (A) e as respectivas quantidades (B) de bombons recebidos por cada amigo.

Número de amigos (A) 2 3 4 5 6 10 30

Bombons recebidos (B) 30 20 15 12 10 6 2

Note que os produtos obtidos entre os respectivos elementos das sequências “números de amigos” (A) e
“número de bombons recebidos” (B) são iguais:

A · B = 2 · 30 = 3 · 20 = ... = 30 · 2 ä A · B = 60

Em geral, dizemos que duas grandezas A e B são inversamente proporcionais quando uma aumenta e a
outra diminui na razão inversa, isto é, quando os produtos obtidos multiplicando-se cada valor assumido por uma
das grandezas pelo respectivo valor assumido pela outra forem iguais.
Em símbolos:
​  1  ​ à A · B = K
A a ____
B
onde k é a constante de proporcionalidade.
Duas grandezas V e W são inversamente proporcionais. Quando V vale 18, tem-se W valendo 20. Assim,
24 ​ , quanto vale V?
se W vale ​ ___
7
Devemos ter V · W = k, onde k, é constante. Daí:
I. V · W = k ä 18 · 20 = k ä k = 360
360 · ​7 
​ 24 ​ = 360 ä V = ​ ______
II. V · W = 360 ä V · ___  ä V = 105
7 24

62
Regra de três simples e regra de três composta
Existe uma regra prática que nos permite relacionar dois valores de uma grandeza A com dois valores, respectiva-
mente, de outra ou outras grandezas proporcionais à grandeza A.

Essa regra pode ser resumida assim:


§§ 1º passo: montamos uma tabela colocando em cada coluna, ordenadamente, os valores de cada gran-
deza.
§§ 2º passo: escolhemos uma grandeza para servir de referência, de preferência a que se quer saber valor.
§§ 3º passo: à grandeza de referência, associamos uma seta com sentido para baixo (é só uma convenção,
poderia ser para cima).
§§ 4º passo: Comparamos esta grandeza de referência cada uma das outras, isoladamente, identificando se há
proporcionalidade direta (setas no mesmo sentido) ou inversa (setas invertidas).
§§ 5º passo: colocamos a razão da grandeza de referência isolada no 1º membro e, no 2º membro, coloca-
mos a outra razão ou o produto das outras, caso tenha mais de uma outra lembrando que se há propor-
cionalidade em relação à grandeza de referência, devemos inverter os elementos da respectiva coluna e
escrever a razão inversa no membro da igualdade formada.
Se o problema envolve, apenas, duas grandezas proporcionais, temos uma regra de três simples. Caso o
problema envolva mais de duas grandezas proporcionais, trata-se de uma regra de três composta.

63
Teoria na prática

1. Um trabalhador limpará dois terrenos circulares cujos respectivos raios medem 5 metros e 15 metros. Se para
limpar o primeiro esse trabalhador gastou 3 horas, considerando os dois terrenos com igual dificuldade de
limpeza, ele poderá estimar quanto tempo levará para limpar o segundo terreno usando regra de três. Veja:

Horas Área
3 p · 52
x p · 152

Daí, __ ​  p · 25 
​  3x ​  = ______ ​ 225 · ​
ä x = ______
 ​  3 
 ä x = 27
p · 225 25

2. Vinte operários, todos com a mesma capacidade de trabalho, realizam determinado serviço em 15 dias.
Usando regra de três, também podemos inferir em quantos dias 24 desses operários farão serviço idêntico.
Veja:

nº de operários Grandeza W
20 15
24 x

Note: quanto mais operários trabalhando, menos dias irão gastar.

15 ​ = ___
Daí, ​ ___ 24 15 · 5 ä x = 12,5
_____
x ​ 20  ​ ä x = ​  6 ​ 

Logo, eles farão o serviço em 12,5 dias.

3. Três grandezas X, Y e Z são tais que X é diretamente proporcional a Y e inversamente proporcional a Z. Quando

X vale __ ​ 3 ​ e Z valendo __


​ 2 ​ , tem-se Y valendo __ ​ 9 ​ . Assim, se Y vale __
​ 7 ​ e Z vale __
​ 1 ​ , qual o valor de a?
3 5 5 8 4
Usando regra de três, temos:

2  ​ __
​ __ ​ 3 ​  __
​ 1 ​ 
__3 __ 5 __ ​ 3 ​ · __
​  2  ​ = __
Daí, ​  a ​  = ​    ​ · ​  4 ​  ä __ ​  8 ​ · __ ​  5 ​ · __
​  1 ​ · __ ​  6 ​ · 7 ä a = 7
​  2  ​ = __
__ 7 __ 9
​   ​  ​   ​  3a 5 7 4 9 3a 9
8 5

4. Para construir uma barragem de 22 metros de comprimento por 0,9 metros de largura, 20 operários gastam
11 dias, trabalhando 8 horas por dia. Em quando tempo 8 operários, trabalhando 6 horas por dia, construirão
uma barragem de 18 metros de comprimento, 0,3 metro de largura com o dobro da altura da primeira, se a
capacidade de trabalho do 2º grupo é o dobro da do 1º grupo. Veja:

Comprimento Largura Operários Dias Horas por dia Altura Capacidade


22 0,9 20 11 8 1 1
18 0,3 08 x 6 2 2

0,9 ___ 8 __ 6 __
​  11
Daí, ___ 22
___ ___ 1 __ 2
x ​ = ​  18  ​ · ​ 0,3  ​ · ​ 20  ​ · ​ 8 ​ · ​ 2 ​ · ​ 1 ​ 

Resolvendo a proporção, obtemos x = 10. Logo, eles construirão em 10 dias.

64
Aplicação dos 3. (ENEM) No monte de Cerro Armazones, no
deserto de Atacama, no Chile, ficara o maior

conhecimentos - Sala telescópio da superfície terrestre, o Telescó-


pio Europeu Extremamente Grande (E-ELT).
O E-ELT terá um espelho primário de 42 m de
1. (ENEM) O medidor de energia elétrica de diâmetro, “o maior olho do mundo voltado
uma residência, conhecido por “relógio de para o céu”.
luz”, é constituído de quatro pequenos reló- Disponível em: http://www.estadao.com.
gios, cujos sentidos de rotação estão indica- br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
dos conforme a figura: Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma
professora fez uma suposição de que o di-
âmetro do olho humano mede aproximada-
mente 2,1 cm.
Qual a razão entre o diâmetro aproximado do
olho humano, suposto pela professora, e o
diâmetro do espelho primário do telescópio
citado?
a) 1 : 20.
A medida é expressa em kWh. O número ob- b) 1 : 100.
tido na leitura é composto por 4 algarismos. c) 1 : 200.
Cada posição do número é formada pelo úl-
d) 1 : 1 000.
timo algarismo ultrapassado pelo ponteiro.
O número obtido pela leitura em kWh, na e) 1 : 2 000.
imagem, é:
a) 2614. 4. (ENEM) No manejo sustentável de flores-
b) 3624. tas, é preciso muitas vezes obter o volume
c) 2715. da tora que pode ser obtida a partir de uma
d) 3725. árvore. Para isso, existe um método prático,
e) 41062. em que se mede a circunferência da árvore
à altura do peito de um homem (1,30 m),
2. (ENEM) Num projeto da parte elétrica de um conforme indicado na figura. A essa medi-
edifício residencial a ser construído, consta da denomina-se “rodo” da árvore. O quadro
que as tomadas deverão ser colocadas a 0,20 a seguir indica a fórmula para se cubar, ou
m acima do piso, enquanto os interruptores seja, obter o volume da tora em m3 a partir
de luz deverão ser colocados a 1,47 m acima da medida do rodo e da altura da árvore.
do piso. Um cadeirante, potencial compra-
dor de um apartamento desse edifício, ao
ver tais medidas, alerta para o fato de que
elas não contemplarão suas necessidades. Os
referenciais de alturas (em metros) para ati-
vidades que não exigem o uso de força são
mostrados na figura seguinte.

Um técnico em manejo florestal recebeu a


missão de cubar, abater e transportar cinco
toras de madeira, de duas espécies diferen-
tes, sendo:
§§ 3 toras da espécie I, com 3 m de rodo,
12 m de comprimento e densidade 0,77
toneladas/m3;
§§ 2 toras da espécie II, com 4 m de rodo,
10 m de comprimento e densidade 0,78
Uma proposta substitutiva, relativa às altu- toneladas/m3.
ras de tomadas e interruptores, respectiva- Após realizar seus cálculos, o técnico solici-
mente, que atenderá àquele potencial com- tou que enviassem caminhões para transpor-
prador é: tar uma carga de, aproximadamente:
a) 0,20 m e 1,45 m. a) 29,9 toneladas.
b) 0,20 m e 1,40 m. b) 31,1 toneladas.
c) 0,25 m e 1,35 m. c) 32,4 toneladas.
d) 0,25 m e 1,30 m. d) 35,3 toneladas.
e) 0,45 m e 1,20 m. e) 41,8 toneladas.

65
5. (ENEM) Em exposições de artes plásticas, c) 120 min.
é usual que estátuas sejam expostas sobre d) 180 min.
plataformas giratórias. Uma medida de se- e) 360 min.
gurança é que a base da escultura esteja
integralmente apoiada sobre a plataforma. 7. (ENEM) O trabalho em empresas exige dos
Para que se providencie o equipamento ade- profissionais conhecimentos de diferentes
quado, no caso de uma base quadrada que áreas. Na semana passada, todos os fun-
será fixada sobre uma plataforma circular, cionários de uma dessas empresas estavam
o auxiliar técnico do evento deve estimar a envolvidos na tarefa de determinar a quan-
medida R do raio adequado para a platafor- tidade de estrelas que seriam utilizadas na
ma em termos da medida L do lado da base confecção de um painel de Natal.
da estatua. Um dos funcionários apresentou um esboço
Qual relação entre R e L o auxiliar técnico das primeiras cinco linhas do painel, que
deverá apresentar de modo que a exigência terá, no total, 150 linhas.
de segurança__ seja cumprida?
a) R ≥ L/​√ 2 ​. 
b) R ≥ 2L/π.
__ Após avaliar o esboço, cada um dos funcio-
c) R ≥ L/​√ π  ​.
nários esboçou sua resposta:
d) R ≥ L/2. __
Funcionário I: aproximadamente 200 estrelas.
e) R ≥ L/(2​√2 ​)  .
Funcionário II: aproximadamente 6 000 estrelas.
Funcionário III: aproximadamente 12 000 estrelas.
6. (ENEM) João mora na cidade A e precisa vi- Funcionário IV: aproximadamente 22 500
sitar cinco clientes, localizados em cidades estrelas.
diferentes da sua. Cada trajeto possível pode Funcionário V: aproximadamente 22 800 es-
ser representado por uma sequência de 7 le- trelas.
tras. Por exemplo, o trajeto ABCDEFA, informa Qual funcionário apresentou um resultado mais
que ele saíra da cidade A, visitando as cidades próximo da quantidade de estrelas necessária?
B, C, D, E e F nesta ordem, voltando para a a) I.
cidade A. Além disso, o número indicado en- b) II.
tre as letras informa o custo do deslocamento c) III.
entre as cidades. A figura mostra o custo de d) IV.
deslocamento entre cada uma das cidades. e) V.

8. (ENEM) Um maquinista de trem ganha R$


100,00 por viagem e só pode viajar a cada 4
dias. Ele ganha somente se fizer a viagem e
sabe que estará de férias de 1º a 10 de ju-
nho, quando não poderá viajar. Sua primeira
viagem ocorreu no dia primeiro de janeiro.
Considere que o ano tem 365 dias.
Se o maquinista quiser ganhar o máximo
possível, quantas viagens precisará fazer?
a) 37.
b) 51.
c) 88.
d) 89.
Como João quer economizar, ele precisa de- e) 91.
terminar qual o trajeto de menor custo para
visitar os cinco clientes. 9. (ENEM) O designer português Miguel Neiva
Examinando a figura, percebe que precisa criou um sistema de símbolos que permite
considerar somente parte das sequências, que pessoas daltônicas identifiquem cores.
pois os trajetos ABCDEFA e AFEDCBA têm o O sistema consiste na utilização de símbo-
mesmo custo. Ele gasta 1 min 30s para exa- los que identificam as cores primárias (azul,
minar uma sequência e descartar sua simé- amarelo e vermelho). Além disso, a justapo-
trica, conforme apresentado. sição de dois desses símbolos permite iden-
O tempo mínimo necessário para João veri- tificar cores secundárias (como o verde, que
ficar todas as sequências possíveis no pro- é o amarelo combinado com o azul). O preto
blema é de: e o branco são identificados por pequenos
a) 60 min. quadrados: o que simboliza o preto é cheio,
b) 90 min.

66
enquanto o que simboliza o branco é vazio. 12. (ENEM) A suspeita de que haveria uma rela-
Os símbolos que representam preto e branco ção causal entre tabagismo e câncer de pul-
também podem ser associados aos símbolos mão foi levantada pela primeira vez a partir
que identificam cores, significando se estas de observações clínicas. Para testar essa pos-
são claras ou escuras. sível associação, foram conduzidos inúmeros
Folha de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol. estudos epidemiológicos. Dentre esses, hou-
com.br. Acesso em: 18 fev. 2012. (adaptado) ve o estudo do número de casos de câncer em
relação ao número de cigarros consumidos
De acordo com o texto, quantas cores podem
por dia, cujos resultados são mostrados no
ser representadas pelo sistema proposto?
gráfico a seguir.
a) 14.
b) 18.
c) 20.
d) 21.
e) 23.

10. (ENEM) Um biólogo mediu a altura de cinco


árvores distintas e representou-as em uma
mesma malha quadriculada, utilizando esca-
las diferentes, conforme indicações na figu- De acordo com as informações do gráfico:
a) o consumo diário de cigarros e o número de
ra a seguir.
casos de câncer de pulmão são grandezas in-
versamente proporcionais.
b) o consumo diário de cigarros e o número de
casos de câncer de pulmão são grandezas
que não se relacionam.
c) o consumo diário de cigarros e o número de
casos de câncer de pulmão são grandezas di-
retamente proporcionais.
d) uma pessoa não fumante certamente nunca
será diagnosticada com câncer de pulmão.
Qual é a árvore que apresenta a maior altura e) o consumo diário de cigarros e o número de
real? casos de câncer de pulmão são grandezas
a) I. que estão relacionadas, mas sem proporcio-
b) II. nalidade.
c) III.
d) IV. 13. (ENEM) Uma escola lançou uma campanha
e) V. para seus alunos arrecadarem, durante 30
dias, alimentos não perecíveis para doar a
11. (ENEM) O esporte de alta competição da atu- uma comunidade carente da região.
alidade produziu uma questão ainda sem Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos pri-
resposta: Qual é o limite do corpo humano? O meiros 10 dias trabalharam 3 horas diárias,
maratonista original, o grego da lenda, mor- arrecadando 12 kg de alimentos por dia.
reu de fadiga por ter corrido 42 quilômetros. Animados com os resultados, 30 novos alu-
O americano Dean Karnazes, cruzando so- nos somaram-se ao grupo, e passaram a tra-
zinho as planícies da Califórnia, conseguiu
balhar 4 horas por dia nos dias seguintes até
correr dez vezes mais em 75 horas.
Um professor de Educação Física, ao discutir o término da campanha.
com a turma o texto sobre a capacidade do Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se
maratonista americano, desenhou na lousa mantido constante, a quantidade de alimen-
uma pista reta de 60 centímetros, que repre- tos arrecadados ao final do prazo estipulado
sentaria o percurso referido. seria de:
Disponível em: http://veja.abril.com.br. a) 920 kg.
Acesso: em 25 jun. 2011 (adaptado). b) 800 kg.
c) 720 kg.
Se o percurso de Dean Karnazes fosse tam- d) 600 kg.
bém em uma pista reta, qual seria a escala
e) 570 kg.
entre a pista feita pelo professor e a percor-
rida pelo atleta?
a) 1:700.
b) 1:7 000.
c) 1:70 000.
d) 1:700 000.
e) 1:7 000 000.

67
1
4. (ENEM) Fontes alternativas 42 m 
​ ______
3.  ​  ​  4200 cm ​ 
= ________ = 2000.

21 cm 2,1 cm
Há um novo impulso para produzir combus-
4.
tível a partir de gordura animal. Em abril, a
High Plains Bioenergy inaugurou uma bior- Massas
Volume (m3)
refinaria próxima a uma fábrica de processa- (toneladas)
mento de carne suína em Guymon, Oklaho- 3·32·12·0,06 0,77·19,44
Espécie I
ma. A refinaria converte a gordura do porco, = 19,44 = 14,96
juntamente com o óleo vegetal, em biodie- Espécie II
2·42·10·0,06 0,78·19,2
sel. A expectativa da fábrica é transformar = 19,2 = 14,97
14 milhões de quilogramas de banha em 112 5.
milhões de litros de biodiesel.
Revista Scientific American. Brasil, ago. 2009 (adaptado).

Considere que haja uma proporção direta en-


tre a massa de banha transformada e o volu-
me de biodiesel produzido.
Para produzir 48 milhões de litros de biodie-
sel, a massa de banha necessária, em quilo-
gramas, será de, aproximadamente:
a) 6 milhões.
b) 33 milhões.
c) 78 milhões.
d) 146 milhões.
e) 384 milhões.

15. (ENEM) José, Carlos e Paulo devem transpor-
tar em suas bicicletas uma certa quantida- Considerando R o raio da menor plataforma
de de laranjas. Decidiram dividir o trajeto a para se apoiar uma estátua e L o lado da base
ser percorrido em duas partes, sendo que ao da estátua, podemos escrever:
final da primeira parte eles redistribuiriam
R2 + R2 = L2
a quantidade de laranjas que cada um car-
​ L  ​ 
2
regava dependendo do cansaço de cada um. R2 = __
Na primeira parte do trajeto, José, Carlos e 2
L__  ​ 
R =​ ___
Paulo dividiram as laranjas na proporção 6:

​ 2 ​ 
5: 4 respectivamente. Na segunda parte do
trajeto, José, Carlos e Paulo dividiram as la- Portanto
ranjas na proporção 4: 4: 2 respectivamente.
Sabendo-se que um deles levou 50 laranjas a ​  L__  ​ 
R ≥ ___

​  ​ 
2
mais no segundo trajeto, qual a quantidade de
laranjas que José, Carlos e Paulo, nessa ordem, 6.
5! = 120 sequências possíveis para se visitar
transportaram na segunda parte do trajeto? as 5 cidades. Desconsiderando as simétricas,
a) 600, 550, 350. temos 60 sequências para visitar, logo o tem-
b) 300, 300, 150. po necessário será de 1,5 · 60 = 90 minutos.
c) 300, 250, 200. 7.
O número de estrelas em cada linha constitui
d) 200, 200, 100. uma progressão aritmética em que o termo
e) 100, 100, 50. geral é dado por an = n, sendo n (n ≥ 1) o
número da linha.
A soma dos primeiros termos da progres-
Raio X são é dada por S150 = (a1 + a150)/2 · 150 =
(1 + 150)/2 · 150 = 11.325.
1.
Basta observar a posição dos ponteiros e con- Portanto, como 12.000 é o número mais
cluir que o número é 2 6 1 4 (cuidado com as próximo de 11.325, segue que o funcionário
setas que indicam os sentidos de rotação). III apresentou o melhor palpite.
2.
Menor altura possível para a tomada: 8.
De 1º de janeiro a 31 de maio temos 31 + 28
0,40 m. + 31 + 30 + 31 = 151 dias. Logo, como 151 =
Maior altura possível para o interruptor: 37 · 4 + 3, e supondo que a duração de cada
1,35 m. viagem seja de 4 dias, segue que o maquinis-
Portanto, as únicas medidas que obede- ta poderá fazer, no máximo, 37 viagens até
cem simultaneamente às duas condições o início das suas férias. Após o período de
citadas acima são as da alternativa [E] férias, restarão 365 - (151 + 10) = 204 dias
(0,45 m > 0,4 0 m e 1,20 m < 1,35 m). para viajar. Como 204 = 51 . 4, segue que ele

68
poderá fazer, no máximo, 51 viagens, totali-
zando, assim, 37 + 51 = 88 viagens no ano. Gabarito
Observação: Se cada viagem tiver duração in-
ferior a 4 dias, ele poderá realizar ainda ou- 1
. A 2. E 3. E 4. A 5. A
tra viagem no dia 29 de junho, totalizando, 6. B 7. C 8. C 9. C 10. D
portanto, 89 viagens.
9. Cores primárias: 3 (vermelho, amarelo e azul). 11. D 12. E 13. A 14. A 15. B
Cores secundárias: 3 (verde, (amarelo e
azul), violeta (azul e vermelho) e laranja
(amarelo e vermelho))
Cada uma dessas cores terá três tonalidades
(normal, clara e escura).
Preto e branco: 2.
Portanto, o total de cores será 3 · (3 + 3) + 2 = 20.
10. Sejam h1 e r1 respectivamente, a altura no
desenho e a altura real da árvore i.
Logo, como h1/r1 = E, em que E é a escala
adotada, vem
9/rI = 1/100 ⇔ rI = 900 u.c.,
9/rII = 2/100 ⇔ rII = 450 u.c.,
6/rIII = 2/300 ⇔ rIII = 900 u.c.,
4,5/rIV = 1/300 ⇔ rIV = 1350 u.c.
e
4,5/rIV = 2/300 ⇔ rIV = 675 u.c.
Portanto, a árvore IV tem a maior altura real.
11.
10 . 42 . 103 . 102/60 = 7 . 105/1 = 700 00/1.
12. Se existisse uma proporcionalidade direta o
gráfico seria uma única reta e se existisse,
embora absurda, uma proporcionalidade in-
versa o gráfico seria uma hipérbole.
13.
Alunos dias horas Alimento(kg)
20 10 3 120g
50 20 4 x
20 . 10 . 3/120 = 50 . 20 . 4/x ⇔ x = 800 kg
Total arrecadado = 800 + 120 = 920 kg.
14. Se a massa m de banha é diretamente pro-
porcional ao volume v de biodiesel, então m
= k . v, em que k é a constante de proporcio-
nalidade. Assim, 14 . 106 = k . 112 . 106 ⇔
⇔ k = 14/112 ⇔ k = 1/8
Portanto, para produzir 48 milhões de
litros de biodiesel serão necessários
m’ = 1/8 . 48 . 106 = 6 milhões de quilogra-
mas de banha.
15. Seja x o total de laranjas:
Na primeira viagem, temos 6x/15, 5x/15 e
4x/15 (José, Carlos e Paulo).
Na segunda viagem, temos 4x/10 = 6x/15,
4x/10 = 6x/15, e 2x/10 e 3x/15 (José, Car-
los e Paulo).
Carlos foi o único que transportou mais la-
ranjas.
6x/15 - 5x/15 = 50 ⇒ x = 750
Portanto, na segunda viagem, José transpor-
tou 300 laranjas, Carlos transportou 300 la-
ranjas e Paulo transportou 150 laranjas.

69
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades. Saber problemas que envolvam sequências numéricas, tais
como as progressões aritméticas e geométricas. Trabalhar com problemas de análise combinatória
que utilizem o princípio fundamental da contagem. Alguns problemas relacionam várias unidades
de medida da mesma grandeza, e neles será necessário treinar a conversão de unidades

Prática dos 2. (ENEM) Desde 2005, o Banco Central não fa-


brica mais a nota de R$ 1,00 e, desde então, só
produz dinheiro nesse valor em moedas. Ape-
conhecimentos - E.O. sar de ser mais caro produzir uma moeda, a
durabilidade do metal é 30 vezes maior que a
1. (ENEM) Um dos diversos instrumentos que do papel. Fabricar uma moeda de R$ 1,00 custa
R$ 0,26, enquanto uma nota custa R$ 0,17, en-
o homem concebeu para medir o tempo foi
tretanto, a cédula dura de oito a onze meses.
a ampulheta, também conhecida como reló- Disponível em: http://noticias.r7.com.
gio de areia. Suponha que uma cozinheira Acesso em: 26 abr. 2010.
tenha de marcar 11 minutos, que é o tempo Com R$1000,00 destinados a fabricar mo-
exato para assar os biscoitos que ela colo- edas, o Banco Central conseguiria fabricar,
cou no forno. Dispondo de duas ampulhetas, aproximadamente, quantas cédulas a mais?
uma de 8 minutos e outra de 5, ela elaborou a) 1667.
6 etapas, mas fez o esquema, representado b) 2036.
a seguir, somente até a 4ª etapa, pois é só c) 3846.
d) 4300.
depois dessa etapa que ela começa a contar
e) 5882.
os 11 minutos.

3. (ENEM) Um professor dividiu a lousa da sala


de aula em quatro partes iguais. Em seguida,
preencheu 75% dela com conceitos e expli-
A opção que completa o esquema é:
cações, conforme a figura seguinte.
a)

Algum tempo depois, o professor apagou a


lousa por completo e, adotando um procedi-
b) mento semelhante ao anterior, voltou a pre-
enchê-la, mas, dessa, vez, utilizando 40% do
espaço dela.
Uma representação possível para essa segun-
da situação é:
a)
c)

b)

d) c)

d)
e)

e)

70
4. (ENEM) João decidiu contratar os serviços 7. (ENEM) A loja Telas & Molduras cobra 20 re-
de uma empresa por telefone através do SAC ais por metro quadrado de tela, 15 reais por
(Serviço de Atendimento ao Consumidor). O metro linear de moldura, mais uma taxa fixa
atendente ditou para João o número de pro- de entrega de 10 reais.
tocolo de atendimento da ligação e pediu que Uma artista plástica precisa encomendar telas
ele anotasse. Entretanto, João não entendeu e molduras a essa loja, suficientes para 8 qua-
um dos algarismos ditados pelo atendente e dros retangulares (25 cm × 50 cm). Em segui-
anotou o número 13 9 8 2 0 7, sendo que da, fez uma segunda encomenda, mas agora
o espaço vazio é o do algarismo que João não para 8 quadros retangulares (50 cm × 100 cm).
entendeu. O valor da segunda encomenda será:
De acordo com essas informações, a posição a) o dobro do valor da primeira encomenda,
ocupada pelo algarismo que falta no número porque a altura e a largura dos quadros do-
de protocolo é a de: braram.
a) centena. b) maior do que o valor da primeira encomen-
b) dezena de milhar. da, mas não o dobro.
c) centena de milhar. c) a metade do valor da primeira encomenda,
d) milhão. porque a altura e a largura dos quadros do-
e) centena de milhão. braram.
d) menor do que o valor da primeira encomen-
5. (ENEM) Existe uma cartilagem entre os ossos da, mas não a metade.
que vai crescendo e se calcificando desde a in- e) igual ao valor da primeira encomenda, por-
fância até a idade adulta. No fim da puberda- que o custo de entrega será o mesmo.
de, os hormônios sexuais (testosterona e es-
trógeno) fazem com que essas extremidades
8. (ENEM) A disparidade de volume entre os
ósseas (epífises) se fechem e o crescimento
seja interrompido. Assim, quanto maior a área planetas é tão grande que seria possível
não calcificada entre os ossos, mais a criança colocá-los uns dentro dos outros. O planeta
poderá crescer ainda. A expectativa é que du- Mercúrio é o menor de todos. Marte é o se-
rante os quatro ou cinco anos da puberdade, gundo menor: dentro dele cabem três Mer-
um garoto ganhe de 27 a 30 centímetros. cúrios. Terra é o único com vida: dentro dela
Revista Cláudia. Abr. 2010 (adaptado). cabem sete Martes. Netuno e o quarto maior:
dentro dele cabem 58 Terras. Júpiter é o
De acordo com essas informações, um garoto que maior dos planetas: dentro dele cabem 23
inicia a puberdade com 1,45 m de altura poderá Netunos.
chegar ao final dessa fase com uma altura: Revista Veja. Ano 41, nº. 26, 25 jun. 2008 (adaptado).
a) mínima de 1,458 m.
b) mínima de 1,477 m. Seguindo o raciocínio proposto, quantas Ter-
c) máxima de 1,480 m. ras cabem dentro de Júpiter?
d) máxima de 1,720 m. a) 406.
e) máxima de 1,750 m. b) 1334.
c) 4002.
6. (ENEM) Em abril de 2009, o observatório d) 9338.
espacial americano Swift captou um feixe
e) 28014.
de raios gama proveniente de uma explo-
são no espaço. Cientistas italianos e ingle-
ses apresentaram conclusões de que as luzes 9. (ENEM) Um mecânico de uma equipe de cor-
captadas provêm do colapso de uma estrela rida necessita que as seguintes medidas re-
ocorrido há 13 bilhões de anos, apenas 630 alizadas em um carro sejam obtidas em me-
milhões de anos após o Big Bang, expansão tros:
súbita que originou o Universo. Batizada de a. distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
GRB 090423, a estrela é o objeto celeste mais b. altura b entre o solo e o encosto do piloto.
antigo já observado pelo homem.
Revista Veja. 4 nov. 2009 (adaptado).

Suponha uma escala de 0 h a 24 h e consi-


dere que o Big Bang ocorreu exatamente à
0 h. Desse modo, a explosão da estrela GRB
090423 teria ocorrido à(s):
a) 1,10 h.
b) 1,16 h.
c) 1,22 h.
d) 1,84 h. Ao optar pelas medidas a e b em metros, ob-
e) 2,01 h. têm-se, respectivamente,

71
a) 0,23 e 0,16.
b) 2,3 e 1,6.
c) 23 e 16.
d) 230 e 160.
e) 2300 e 1600.

10. (ENEM) Sabe-se que a distância real, em li-


nha reta, de uma cidade A, localizada no es-
tado de São Paulo, a uma cidade B, localizada
no estado de Alagoas, é igual a 2000 km. Um
estudante, ao analisar um mapa, verificou
com sua régua que a distância entre essas
duas cidades, A e B, era 8 cm.
Os dados nos indicam que o mapa observado
pelo estudante está na escala de: Avaliando-se todas as informações, serão ne-
a) 1:250. cessários:
b) 1:2500. a) quatro unidades do tipo A e nenhuma uni-
c) 1:25000. dade do tipo B.
d) 1:250000. b) três unidades do tipo A e uma unidade do
e) 1:25000000. tipo B.
c) duas unidades do tipo A e duas unidades do
11. (ENEM) Para dificultar o trabalho de falsifi- tipo B.
cadores, foi lançada uma nova família de cé- d) uma unidade do tipo A e três unidades do
dulas do real. Com tamanho variável – quan- tipo B.
to maior o valor, maior a nota – o dinheiro e) nenhuma unidade do tipo A e quatro unida-
novo terá vários elementos de segurança. A des do tipo B.
estreia será entre abril e maio, quando co-
meçam a circular as notas de R$ 50,00 e R$ 13. (ENEM) Para cada indivíduo, a sua inscrição
100,00. As cédulas atuais têm 14 cm de com- no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é com-
primento e 6,5 cm de largura. A maior cédu- posto por um número de 9 algarismos e ou-
la será a de R$ 100,00, com 1,6 cm a mais no tro número de 2 algarismos, na forma d1d2,
comprimento e 0,5 cm maior na largura. em que os dígitos d1 e d2 são denominados
Disponível em: http://br.noticias.yahoo. dígitos verificadores. Os dígitos verificado-
com. Acesso em: 20 abr. 2010 (adaptado). res são calculados, a partir da esquerda, da
seguinte maneira: os 9 primeiros algarismos
Quais serão as dimensões da nova nota de
são multiplicados pela sequência 10, 9, 8, 7,
R$ 100,00?
6, 5, 4, 3, 2 (o primeiro por 10, o segundo
a) 15,6 cm de comprimento e 6 cm de largura.
por 9, e assim sucessivamente); em seguida,
b) 15,6 cm de comprimento e 6,5 cm de largura.
calcula-se o resto r da divisão da soma dos
c) 15,6 cm de comprimento e 7 cm de largura.
resultados das multiplicações por 11, e se
d) 15,9 cm de comprimento e 6,5 cm de largura.
esse resto r for 0 ou 1, d1 é zero, caso contrá-
e) 15,9 cm de comprimento e 7 cm de largura.
rio d1 = (11 – r). O dígito d2 é calculado pela
mesma regra, na qual os números a serem
12. (ENEM) Jorge quer instalar aquecedores no multiplicados pela sequência dada são con-
seu salão de beleza para melhorar o conforto tados a partir do segundo algarismo, sendo
dos seus clientes no inverno. Ele estuda a com- d1 o último algarismo, isto é, d2 é zero se o
pra de unidades de dois tipos de aquecedores: resto s da divisão por 11 das somas das
modelo A, que consome 600 g/h (gramas por multiplicações for 0 ou 1, caso contrário,
hora) de gás propano e cobre 35 m2 de área, d2 = (11 – s).
ou modelo B, que consome 750 g/h de gás Suponha que João tenha perdido seus docu-
propano e cobre 45 m2 de área. O fabrican- mentos, inclusive o cartão de CPF e, ao dar
te indica que o aquecedor deve ser instala- queixa da perda na delegacia, não conse-
do em um ambiente com área menor do que guisse lembrar quais eram os dígitos verifi-
a da sua cobertura. Jorge vai instalar uma cadores, recordando-se apenas que os nove
unidade por ambiente e quer gastar o mí- primeiros algarismos eram 123.456.789.
nimo possível com gás. A área do salão que Neste caso, os dígitos verificadores d1 e d2
deve ser climatizada encontra-se na planta esquecidos são, respectivamente:
seguinte (ambientes representados por três a) 0 e 9.
retângulos é um trapézio). b) 1 e 4.

72
c) 1 e 7. a soma de qualquer linha posterior as já
d) 9 e 1. construídas.
e) 0 e 1. A partir dessa propriedade, qual será a soma
da 9ª linha da sequência de caixas empilha-
14. (ENEM) Uma pessoa decidiu depositar moe- das por Ronaldo?
das de 1, 5, 10, 25 e 50 centavos em um co- a) 9.
fre durante certo tempo. Todo dia da semana b) 45.
ela depositava uma única moeda, sempre c) 64.
nesta ordem: 1, 5, 10, 25, 50, e, novamente, d) 81.
1, 5, 10, 25, 50, assim sucessivamente. e) 285.
Se a primeira moeda foi depositada em uma
segunda-feira, então essa pessoa conseguiu 17. (ENEM) Nos últimos anos, a corrida de rua
a quantia exata de R$ 95,05 após depositar cresce no Brasil. Nunca se falou tanto no as-
a moeda de: sunto como hoje, e a quantidade de adeptos
a) 1 centavo no 679º dia, que caiu numa se- aumenta progressivamente, afinal, correr
gunda-feira. traz inúmeros benefícios para a saúde física
b) 5 centavos no 186º dia, que caiu numa quin- e mental, além de ser um esporte que não
ta-feira. exige um alto investimento financeiro.
c) 10 centavos no 188º dia, que caiu numa Disponível em:http://www.webrun.com.
br. Acesso em: 28 abr. 2010.
quinta-feira.
d) 25 centavos no 524º dia, que caiu num sábado. Um corredor estipulou um plano de trei-
e) 50 centavos no 535º dia, que caiu numa namento diário, correndo 3 quilômetros no
quinta-feira. primeiro dia e aumentando 500 metros por
dia, a partir do segundo. Contudo, seu médi-
15. (ENEM) Doze times se inscreveram em um co cardiologista autorizou essa atividade até
torneio de futebol amador. O jogo de aber- que o corredor atingisse, no máximo, 10 km
tura do torneio foi escolhido da seguinte de corrida em um mesmo dia de treino. Se o
forma: primeiro foram sorteados 4 times atleta cumprir a recomendação médica e pra-
para compor o Grupo A. Em seguida, entre os ticar o treinamento estipulado corretamente
times do Grupo A, foram sorteados 2 times em dias consecutivos, pode-se afirmar que
para realizar o jogo de abertura do torneio, esse planejamento de treino só poderá ser
sendo que o primeiro deles jogaria em seu executado em, exatamente:
próprio campo, e o segundo seria o time vi- a) 12 dias.
sitante. b) 13 dias.
A quantidade total de escolhas possíveis c) 14 dias.
para o Grupo A e a quantidade total de es- d) 15 dias.
colhas dos times do jogo de abertura podem e) 16 dias.
ser calculadas através de:
a) uma combinação e um arranjo, respectiva- 18. (ENEM) A figura a seguir mostra as medidas
mente. reais de uma aeronave que será fabricada
b) um arranjo e uma combinação, respectiva- para utilização por companhias de transpor-
mente. te aéreo. Um engenheiro precisa fazer o de-
c) um arranjo e uma permutação, respectiva- senho desse avião em escala de 1:150.
mente.
d) duas combinações.
e) dois arranjos.

16. (ENEM) Ronaldo é um garoto que adora brin-


car com números.
Numa dessas brincadeiras, empilhou caixas
numeradas de acordo com a sequência con-
forme mostrada no esquema a seguir.

Para o engenheiro fazer esse desenho em


uma folha de papel, deixando uma margem
Ele percebeu que a soma dos números em de 1 cm em relação às bordas da folha, quais
cada linha tinha uma propriedade e que, por as dimensões mínimas, em centímetros, que
meio dessa propriedade, era possível prever essa folha deverá ter?

73
a) 2,9 cm × 3,4 cm. 22. (ENEM) Acompanhando o crescimento do fi-
b) 3,9 cm × 4,4 cm. lho, um casal constatou que, de 0 a 10 anos,
c) 20 cm × 25 cm. a variação da sua altura se dava de forma
d) 21 cm × 26 cm. mais rápida do que dos 10 aos 17 anos e, a
e) 192 cm × 242 cm. partir de 17 anos, essa variação passava a ser
cada vez menor, até se tornar imperceptível.
19. (ENEM) As Olimpíadas de 2016 serão reali- Para ilustrar essa situação, esse casal fez um
zadas na cidade do Rio de Janeiro. Uma das gráfico relacionando as alturas do filho nas
modalidades que trazem esperanças de me- idades consideradas.
dalhas para o Brasil é a natação. Aliás, a pis- Que gráfico melhor representa a altura do fi-
cina olímpica merece uma atenção especial lho desse casal em função da idade?
devido as suas dimensões. Piscinas olímpi- a)
cas têm 50 metros de comprimento por 25
metros de largura.
Se a piscina olímpica fosse representada em
uma escala de 1:100, ela ficaria com as me-
didas de:
a) 0,5 centímetro de comprimento e 0,25 cen-
tímetro de largura.
b) 5 centímetros de comprimento e 2,5 centí-
metros de largura.
c) 50 centímetros de comprimento e 25 centí- b)
metros de largura.
d) 500 centímetros de comprimento e 250 cen-
tímetros de largura.
e) 200 centímetros de comprimento e 400 cen-
tímetros de largura.

20. (ENEM) O dono de uma oficina mecânica


precisa de um pistão das partes de um mo-
tor, de 68 mm de diâmetro, para o conserto
c)
de um carro. Para conseguir um, esse dono
vai até um ferro velho e lá encontra pistões
com diâmetros iguais a 68,21 mm; 68,102
mm; 68,0001 mm; 68,02 mm e 68,012 mm.
Para colocar o pistão no motor que está sen-
do consertado, o dono da oficina terá de
adquirir aquele que tenha o diâmetro mais
próximo do que ele precisa. Nessa condição,
o dono da oficina deverá comprar o pistão de
diâmetro: d)
a) 68,21 mm.
b) 68,102 mm.
c) 68,02 mm.
d) 68,012 mm.
e) 68,001 mm.

21. (ENEM) Para uma atividade realizada no la-


boratório de Matemática, um aluno precisa
construir uma maquete da quadra de espor-
e)
tes da escola que tem 28 m de comprimento Altura (cm)
por 12 m de largura. A maquete deverá ser
180
construída na escala de 1 : 250. Que medidas 171
de comprimento e largura, em cm, o aluno 148
utilizará na construção da maquete?
a) 4,8 e 11,2. 51
b) 7,0 e 3,0.
c) 11,2 e 4,8. 0 10 17 Idade (anos)
d) 28,0 e 12,0.
e) 30,0 e 70,0.

74
2
3. (ENEM) A relação da resistência elétrica com Como fica a tarifa?
as dimensões do condutor foi estudada por
um grupo de cientistas por meio de vários Residencial
experimentos de eletricidade. Eles verifica- Consumo mensal Antes Depois Economia
ram que existe proporcionalidade entre: (kWh)
§§ resistência (R) e comprimento (ℓ), dada 140 R$71,04 R$64,75 R$6,29
a mesma secção transversal (A); 185 R$93,87 R$85,56 R$8,32
§§ resistência (R) e área da secção transver-
sal (A), dado o mesmo comprimento (ℓ) e 350 R$177,60 R$161,86 R$15,74
§§ comprimento (ℓ) e área da secção trans- 500 R$253,72 R$231,24 R$22,48
versal (A), dada a mesma resistência (R). Baixa renda
Considerando os resistores como fios, pode- Consumo mensal Antes Depois Economia
-se exemplificar o estudo das grandezas que (kWh)
influem na resistência elétrica utilizando as
30 R$3,80 R$3,35 R$0,45
figuras seguintes.
65 R$11,53 R$10,04 R$1,49
As figuras mostram que as proporcionali-
dades existentes entre resistência (R) e 80 R$14,84 R$12,90 R$1,94
comprimento (ℓ), resistência (R) e área da 100 R$19,31 R$16,73 R$2,59
secção transversal (A), e entre comprimento 140 R$32,72 R$28,20 R$4,53
(ℓ) e área da secção transversal (A) são, res- Fonte: Celpe
pectivamente,
Diário de Pernambuco. 28 abr. 2010 (adaptado).
a) direta, direta e direta.
b) direta, direta e inversa. Considere dois consumidores: um que é de
c) direta, inversa e direta.
baixa renda e gastou 110 kWh e outro do
d) inversa, direta e direta.
e) inversa, direta e inversa. tipo residencial que gastou 185 kWh. A di-
ferença entre o gasto desses consumidores
24. (ENEM) Em 2010, um caos aéreo afetou o com 1 kWh, depois da redução da tarifa de
continente europeu, devido à quantidade de energia, mais aproximada, é de:
fumaça expelida por um vulcão na Islândia, o a) R$ 0,27.
que levou ao cancelamento de inúmeros voos. b) R$ 0,29.
Cinco dias após o início desse caos, todo o es- c) R$ 0,32.
paço aéreo europeu acima de 6 000 metros
d) R$ 0,34.
estava liberado, com exceção do espaço aéreo
e) R$ 0,61.
da Finlândia. Lá, apenas voos internacionais
acima de 31 mil pés estavam liberados.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com. 26. (ENEM) Muitas medidas podem ser tomadas
br. Acesso em: 21 abr. 2010 (adaptado).
em nossas casas visando à utilização racio-
Considere que 1 metro equivale a aproxima- nal de energia elétrica. Isso deve ser uma
damente 3,3 pés. Qual a diferença, em pés, atitude diária de cidadania. Uma delas pode
entre as altitudes liberadas na Finlândia e ser a redução do tempo no banho. Um chu-
no restante do continente europeu cinco veiro com potência de 4800 kWh consome
dias após o início do caos? 4,8 kW por hora.
a) 3390 pés.
Uma pessoa que toma dois banhos diaria-
b) 9390 pés.
c) 11200 pés. mente, de 10 minutos cada, consumirá, em
d) 19800 pés. sete dias, quantos kW?
e) 50800 pés. a) 0,8.
b) 1,6.
25. (ENEM) A tabela compara o consumo men- c) 5,6.
sal, em kWh, dos consumidores residenciais
d) 11,2.
e dos de baixa renda, antes e depois da re-
e) 33,6.
dução da tarifa de energia no estado de Per-
nambuco.
27. (ENEM) A resistência das vigas de dado
comprimento é diretamente proporcional
à largura (b) e ao quadrado da altura (d),
conforme a figura. A constante de propor-
cionalidade k varia de acordo com o material
utilizado na sua construção.

75
Gabarito
1
. C 2. B 3. C 4. C 5. E
6. A 7. B 8. B 9. B 10. E

11. C 12. C 13. A 14. D 15. A

16. D 17. D 18. D 19. C 20. E

Considerando-se S como a resistência, a re- 21. C 22. A 23. C 24. C 25. B


presentação algébrica que exprime essa re-
26. D 27. C 28. D 29. E
lação é:
a) S = k . b . d.
b) S = b . d2.
c) S = k . b . d2.
d) S = k . b/d2.
e) S = k . d2/b.

28. (ENEM) Nos shopping centers costumam


existir parques com vários brinquedos e
jogos. Os usuários colocam créditos em um
cartão, que são descontados por cada perío-
do de tempo de uso dos jogos. Dependendo
da pontuação da criança no jogo, ela recebe
um certo número de tíquetes para trocar por
produtos nas lojas dos parques.
Suponha que o período de uso de um brin-
quedo em certo shopping custa R$ 3,00 e
que uma bicicleta custa 9 200 tíquetes.
Para uma criança que recebe 20 tíquetes por
período de tempo que joga, o valor, em reais,
gasto com créditos para obter a quantidade
de tíquetes para trocar pela bicicleta é:
a) 153.
b) 460.
c) 1218.
d) 1380.
e) 3066.

29. (ENEM) Um produtor de café irrigado em


Minas Gerais recebeu um relatório de con-
sultoria estatística, constando, entre outras
informações, o desvio padrão das produções
de uma safra dos talhões de suas proprieda-
des. Os talhões têm a mesma área de 30 000
m2 e o valor obtido para o desvio padrão foi
de 90 kg/talhão. O produtor deve apresentar
as informações sobre a produção e a variân-
cia dessas produções em sacas de 60 kg por
hectare (10 000 m2).
A variância das produções dos talhões ex-
pressa em (sacas/hectare)2 é:
a) 20,25.
b) 4,50.
c) 0,71.
d) 0,50.
e) 0,25.

76
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 7 e 8

Competências 1 e 7
Habilidades 4, 5, 28 e 29

BREVIÁRIO

Representação gráfica
A representação gráfica fornece uma visão de conjunto mais rápida que a observação dos dados numéricos. Por
isso, os meios de comunicação oferecem com frequência a informação estatística por meio de gráficos.
Consideremos uma situação em que, na votação para representante e vice-representante da primeira série
do ensino médio, um aluno anota os votos com um “x” ao lado do nome do candidato enquanto seus colegas
votam. Ao terminar a votação, pode-se observar este “desenho”.

Adriano x x x x x x x x x x x x x
Letícia x x x x x x x
Luciana x x x x x x x x xx
Marino x x x x x x
Magda x x x x

Não precisamos contar os votos para saber quem foi eleito. Pela quantidade de marcações, notamos que
Adriano foi escolhido para representante e Luciana, para vice.
Com uma simples olhada, obtemos a informação de que necessitamos. Essa é uma característica importante
dos gráficos estatísticos.

Gráfico de segmentos

Esta tabela mostra a venda de livros em uma livraria no segundo semestre de determinado ano:

Meses Livros vendidos


Julho 350
Agosto 300
Setembro 400
Outubro 400
Novembro 450
Dezembro 500

A situação do exemplo estabelece uma correspondência que pode ser expressa por pares ordenados (julho, 350),
(agosto, 300) etc. Aplicando eixos cartesianos, localizamos os pares ordenados e construímos um gráfico de segmentos.
Os gráficos de segmentos são utilizados principalmente para mostrar a evolução das frequências dos valores
de uma variável durante certo período.

79
A posição de cada segmento indica crescimento, decréscimo ou estabilidade. A inclinação do segmento, por
sua vez, sinaliza a intensidade do crescimento ou do decréscimo.
Por esse gráfico, observamos que:
§§ de julho para agosto, as vendas caíram;
§§ de setembro para outubro, as vendas permaneceram estáveis;
§§ o crescimento de agosto para setembro foi maior que o de outubro para novembro;
§§ o mês com maior número de vendas foi dezembro; e
§§ no mês de outubro, foram vendidos 400 livros.

Gráfico de barras
A partir do “desempenho em Química” demonstrado pelos alunos de uma classe, um professor elaborou a seguinte
tabela:

Desempenho em Química FA FR
Insuficiente 6 15%

Regular 10 25%

Bom 14 35%

Ótimo 10 25%

Total 40 100%

Com os dados da tabela, é possível construir o gráfico de barras:

80
Gráfico de setores
Em um shopping center há três salas de cinema. O número de espectadores em cada uma delas, num determinado
dia da semana, foi de 300 na sala A, 200 na B e 500 na C.

Situação representada em uma tabela de frequência e, depois, em gráficos de setores.

81
Sala FA FR

A 300 300   
 ​____ ​  3   ​
​= ___ 30%
1000 10

B 200 200   
 ​___ ​ 1 ​
​= __ 20%
1000 5

C 500 500   
 ​___ ​ 1 ​
​= __ 50%
1000 2

Em cada gráfico de setores, o círculo todo indica o total (1000 espectadores ou 100%) e cada setor indica
a ocupação de uma sala. No traçado do gráfico de setores determina-se o ângulo correspondente a cada setor por
regra de três. Veja o caso da sala A.
Ao aplicar a frequência absoluta, obtemos:

​  300  ​ = ____
____ ​  x   ​ ä 1000x = 108000º ä x = 108º
1000 360°

Ao aplicar a frequência relativa (em %), obtemos:

30  ​ = ____
​ ____ ​  x   ​ ä 100x = 10800º ä x = 108º
1000 360°

Teoria na prática
Este gráfico mostra a distribuição da população brasileira por regiões de acordo com o PNAD 2007.
Considerando que a população total do Brasil registrada foi de aproximadamente 184 milhões de habitantes
e que no gráfico o ângulo da região Centro-Oeste é de 25º, calcule a população da região Centro-Oeste em
porcentagem e em número de habitantes.

Resolução:

360º – 100% x = 7%
25º – x    7% de 184 000 000 = 13 000 000

Logo, a população da região Centro-Oeste para 2007 corresponde a, aproximadamente, 7% da população do


Brasil, ou seja, 13 000 000 de habitantes.

82
Histograma
Se uma variável tiver seus valores indicados por classes (intervalos), é comum o uso de um tipo de gráfico conhecido
por histograma.
§§ Consideremos a “altura” (em centímetros) dos alunos de uma classe, agrupada em intervalos, e a seguir os
gráficos correspondentes às frequências absolutas e relativas:

Altura (cm) FA FR
140 150 6 15%

150 160 10 26%

160 170 12 30%

170 180 8 20%

180 190 4 10%

§§ histograma com as classes (intervalos) relacionadas às frequências absolutas.

§§ histograma com as classes relacionadas às frequências relativas (em porcentagem):

É frequente o uso como representante de cada classe o valor médio correspondente (por exemplo, 155
representa a classe 150 160).

83
Os segmentos que ligam em sequência os pontos médios das classes superiores formam um gráfico de
segmentos conhecido como polígono de histograma.

Medidas de tendência central


Média aritmética (MA)
Considerando um grupo de pessoas com 22, 20, 21, 24 e 20 anos, observamos que:

​ 22 + 20 + 21 ​
+ 24 + 20 
MA = ___________________
   ​  107 ​  = 21,4
= ___
5 5
A média aritmética, ou simplesmente a média de idade do grupo, é de 21,4 anos.
Se, ao medir de hora em hora a temperatura em determinado local, registraram-se 14 ºC às 6h; 15 ºC, às
7h; 15 ºC, às 8h; 18 ºC, às 9h; 20 ºC, às 10h; e 23 ºC, às 11h. Observamos que:

14 + 15 + 15 +
MA = ​ _______________________
       ​ ​ 105 ​  = 17,5
18 + 20 + 23 = ___
6 6
No período das 6h às 11h, a temperatura média foi de 17,5 ºC.
Generalizando, assim, podemos afirmar que, dados os n valores x1, x2, x3, ..., xn de uma variável, a média
aritmética é o número obtido da seguinte forma:
n

x1 + x2 + x3 +...+ xn ∑
​ ​   x​  i​
MA = ​ _______________
   n  ​  
= i=1
n

Média aritmética ponderada


Um aluno que fez vários trabalhos com pesos diferentes, isto é, com graus de importância diferentes, se no decorrer
do bimestre obteve 6,5 na prova (peso 2), 7,0 na pesquisa (peso 3), 6,0 no debate (peso 1) e 7,0 no trabalho de
equipe (peso 2), a média dele, que neste caso é chamada média aritmética ponderada, será:

2 · 6,5 + 3 · 7,0 + 1 · 6,0 + 2 · 7,0 ______________


MP = __________________________
​         ​ ä    ​ 13 + 21 + ​
6 + 14  ​  54 ​ = 6,75
= ___
2+3+1+2 8 8
84
Moda (Mo)
Em Estatística, moda é a medida de tendência central definida como o valor mais frequente de um grupo de valores
observados.
No grupo de pessoas com idades de 2, 3, 2, 1, 2 e 50 anos, a moda é 2 anos (Mo = 2) e demonstra mais
eficiência para caracterizar o grupo que a média aritmética.
Se a temperatura medida de hora em hora, das 6h às 11h, apresentou os resultados 14 ºC, 15 ºC, 18 ºC,
20 ºC e 25 ºC, dizemos que nesse período a moda foi 15º C, ou seja, Mo = 15º C.
Se as notas obtidas por um aluno foram 6,0; 7,5; 7,5; 5,0; e 6,0, dizemos que a moda é 6,0 e 7,5 e que a
distribuição é bimodal.

Observação

Se não houver repetição de números, como 7, 9, 4, 5 e 8, não haverá moda.

Mediana (Me)

A mediana é outra medida de tendência central.


Dados n números em ordem crescente ou decrescente, a mediana será:
§§ o número que ocupar a posição central se n for ímpar; e
§§ a média aritmética dos dois números que estiverem no centro se n for par.
Numa classe, foram anotadas as faltas durante um período de 15 dias: 3, 5, 2, 0, 2, 1, 3, 4, 7, 0, 5, 2, 3, 4 e 7.
Em ordem crescente temos:
0,0,1,2,2,2,3 3, 3,4,4,5,5,7,7
ç
7 valores Me valores

§§ As idades dos alunos de uma equipe são 12, 16, 14, 12, 13, 16, 16, 16 e 17 anos.
Para determinar a mediana desses valores, dispomos inicialmente na ordem crescente (ou decrescente).
12, 12, 13, 14, 16, 16, 16, 16, 17

As duas
posições
centrais

Uma vez que temos um número par de valores (8), calculamos a média aritmética entre os dois centrais, que
são o quarto e o quinto termos.
Logo, a média é dada por:

​ 14 + ​
Me = _______16  ​  30 ​ = 15
 = ___
2 2
Simbolicamente, Me = 15 anos.

85
Medidas de dispersão
Variância (V)
A ideia básica de variância é tomar os desvios dos valores x1 em relação à média aritmética (x – MA). Mas a soma

desses desvios é igual a 0 (graças a uma propriedade da média). Uma opção possível é considerar o total dos qua-
n


 ​  – MA)2​e expressar a variância (V) como a medida dos quadrados dos desvios, ou seja:
drados dos desvios ​ ​ (xi
i=1
n

∑​ ​   (x​  – MA) ​
i=1
i
2

Exemplo
Descobrir a variância nos grupos A, B.
§§ grupo A (20; 20; 20; 20; 20; 20)
MA = 20

Desvios: 20 – 20 = 0; todos iguais a 0.


V=0

Se todos os valores forem iguais, dizemos que não houve dispersão; por isso a variância é 0.

§§ grupo B (22; 23; 18; 19; 20; 18)


Ma = 20

Desvios: 22 – 20 = 2; 23 – 20 = 3;
18 – 20 = –2; 19 – 20 = –1;
20 – 20 = 0; 18 – 20 = –2
22 + 32 + (–2)2 + (–1)2 + 02 + (–2)2 _________________
4 +9 + 4 +  ​
1 + 0 + 4 
V = ​ ___________________________
       ​ = ​    ​  22 ​ = 3,6
= ___
6 6 6

Desvio padrão (DP)


O desvio padrão (DP) é a raiz quadrada da variância. Ele facilita a interpretação dos dados, uma vez que é expresso
na mesma unidade dos valores observados (conjunto de dados). No exemplo que estamos analisando, temos:
__
§§ grupo A: DP = ​√0 ​ = 0 ano
___
§§ grupo B: DP = ​√3,6 ​ = 1,9 ano

Resumindo: se x1, x2, x3, ..., xn são os n valores de uma variável quantidade x, temos:
n


​ ​   x​  i​
i–1
§§ a média aritmética dos valores de x: MA =
n
n


​ ​   (x
i=1
​  i – MA)2​
§§ a variação de x: V =
n __
§§ o desvio padrão de x: DP = ​√V ​ 

86
Observações

1. Se todos os valores da variável forem iguais, o desvio padrão será 0.


2. Quanto mais próximo de 0 for o desvio padrão, mais homogênea será a distribuição dos valores da variável.

3. O desvio padrão é expresso na mesma unidade da variável.

Teoria na prática
1. Num treinamento de salto em altura, os atletas realizam 4 saltos cada um. Veja as marcas obtidas por três
atletas:
Atleta A: 148 cm, 170 cm, 155 cm e 131 cm;
Atleta B: 145 cm, 151 cm, 150 cm e 152 cm;
Atleta C: 146 cm, 151 cm, 143 cm e 160 cm.
Com base nesses dados, responda aos seguintes itens:
a) Qual deles obteve melhor média?

Resolução:

Ao calcular a média de cada atleta, obtemos:

Atleta A
148 + 170 + ​155 + 131  
MA = ​ ___________________
   ​  604 ​  = 151 cm
= ___
4 4
Atleta B
145 + 151 + ​150 + 152  
MA = ​ ___________________
   ​  598 ​  = 149,5 cm
= ___
4 4
Atleta C
146 + 151 + ​143 + 160  
MA = ​ ___________________
   ​  600 ​  = 150 cm
= ___
4 4
Logo, o atleta A obteve a maior média, 151 cm.

b) Qual deles foi mais regular?

Resolução:

A maior regularidade será verificada a partir do desvio padrão.


Atleta A
(148 – 151)2 + (170 – 151)2 + (155 – 151)2 + (131 – 151)2
V = ​ ____________________________________________
         
  ​=
4
9 + 361 +  ​
16 + 400 
= ​ ________________
   ​  786 ​  = 196,5
= ___
4 4
_____
DP = ​√196,5 ​ = 14 cm

Atleta B
(–4,5)2 + (1,5)2 + (0,5)2 + (2,5)2 _____________________
20,25 + 2,25 + 0,25 + 6,25 ___
V = ________________________
​ 
       ​ =    ​     ​ = ​ 29 ​ = 7,25
4 4 4
_____
DP = ​√ 7,25  ​ 
= 2,7 cm

Atleta C
(–4)2 + 12 + (–7)2 + 102 _______________
V = __________________
​ 
    ​  ​ 16 + 1 + 49
=     ​+ 100  ​  166 ​  = 41,5
= ___
4 4 4
____
DP = √
​ 41,5 ​ = 6,4 cm
Logo, o atleta B foi o mais regular, uma vez que seu desvio padrão é o menor, aproximadamente 2,7 cm.

87
Estatística e probabilidade
A estatística também é usada para estimar a probabilidade de ocorrência de um evento, principalmente se ela
evento   ​. Se, como se diz, a probabilidade de ocorrer
não puder ser calculada teoricamente pela razão P = ____________
​   
espaço amostral
um acidente de avião é de um em um milhão, é porque a frequência relativa de ocorrência de acidentes é de um
acidente a cada um milhão de decolagens. Ao longo dos anos ocorrerão mais decolagens, o que pode mudar essa
probabilidade. Dos anos 1960 para cá, a frequência relativa de acidentes aéreos no mundo diminuiu cerca de 15
vezes. Isso significa que a probabilidade de ocorrer um acidente nos anos 1960 era 15 vezes maior do que agora.
Quanto maior for a quantidade de experimentos, melhor será a estimativa da probabilidade ao empregar a
frequência relativa. Ao jogar uma moeda duas vezes, é possível que ocorra duas vezes cara. Seria absurdo afirmar
que a probabilidade de ocorrer cara é de 100%, uma vez que a quantidade de experimentos é muito pequena,
insuficiente para que se faça tal afirmação. Entretanto, ao jogar uma moeda 200 vezes, é possível observar algo
como 94 caras e 106 coroas; se jogada 2.000 vezes, 1.034 caras e 966 coroas; 20.000 vezes, 10.091 caras e 9.909
coroas.
Nesta tabela percebe-se que a frequência relativa tende ao valor teórico de 50% para a probabilidade de
ocorrer cara e coroa, o que é chamado lei dos grandes números.
Previsões do tempo, resultados eleitorais, mortalidade causada por doenças, entre outras, são probabilida-
des calculadas por frequências relativas de pesquisas estatísticas. Nesses casos, quanto maior for o histórico de
dados a ser analisado melhor será a previsão.

Número de
FA (cara) FR (cara)
jogadas
2 2 100%
200 94 47%
2.000 1.034 51,7%
20.000 10.091 50,45%

Porcentagem
A porcentagem é uma forma usada para indicar uma fração de denominador 100 ou qualquer representação
equivalente a ela.

Exemplos:
50  ​ ou __
§§ 50% é o mesmo que ​ ___ ​  1 ​ ou 0,50 ou 0,5 (metade);
100 2
75  ​ ou __
§§ 75% é o mesmo que ​ ___ ​  3 ​ ou 0,75;
100 4
9   ​ ou 0,09;
§§ 9% é o mesmo que ​ ___
100
40  ​ ou 40%;
§§ 0,4 é o mesmo que 0,40 ou ​ ___
100

Algumas porcentagens de uso constante devem ter seus valores bem conhecidos.

§§ 100%: (total)
1  ​ou 0,2
§§ 20%: ​ __
5
1
__
§§ 25%: ​    ​ou 0,25 (quarta parte)
4
88
3  ​ou 0,75
§§ 75%: ​ __
4
1
___
§§ 1%: ​     ​ ou 0,01
100
1  ​ou 0,5 (metade)
§§ 50%: ​ __
2
§§ 200%: o dobro
1  ​ ou 0,1
§§ 10%: ​ ___
10

Porcentagem de uma quantia

Basicamente, as situações com porcentagem são resolvidas usando-se os três problemas exemplificados a seguir.
Cada um deles pode ser resolvido de várias formas.
Procure entender cada uma delas.

§§ Qual o valor de 45% de 60?


45% de 60 = x
Método 1: utilizando a forma fracionária da taxa:

45% = ​ ___ ​  9  ​ 


45  ​ = ___
100 20
9  ​ · 60 = x ä x = 27
​ ___
20

Método 2: utilizando a forma decimal da taxa:

45% = 0,45
0,45 · 60 = x ä x = 27

Método 3: utilizando a proporção na qual 60 corresponde a 100% (inteiro) e a parte x corresponde a 45%:

​  60  ​ = ___
___ ​  x   ​ ä 100x = 2700 ä x = 27
100 45
Portanto, 45% de 60 é 27.

Observação:
(  )
Para calcular 10% ​ ___
10 (  )
​  1  ​  ​ou 1% ​ ___
​  1   ​  ​de um número, basta andar com a vírgula uma ou duas casas para a
100
esquerda, respectivamente.

Exemplos:
§§ 10% de 450 = 45,0 ou 45
§§ 10% de R$ 38,00 = R$ 3,80
§§ 1% de 450 = 4,50 ou 4,5
§§ 1% de R$ 20 000,00 = R$ 200,00

89
Aumentos e descontos
Na comparação de dois valores diferentes de uma mesma grandeza, f > 1 significa aumento (ou acréscimo de valor)
e f < 1 significa desconto (ou perda de valor), pois o valor da grandeza variou no tempo e o valor mais antigo é a
base de comparação. O fator f = 1 significa que não houve variação.

valor novo 
f = ​ _________  ​ 
valor antigo
f > 1 é aumento, ganho, acréscimo
f < 1 é desconto, queda, perda, decréscimo
f = 1 é não houve variação

Aumentos e descontos sucessivos


Para compor vários aumentos e/ou descontos, basta multiplicar os vários fatores individuais e, assim, obter o fato
“acumulado”, que nada mais é do que o fator de atualização entre o primeiro e o último valor considerado, inde-
pendentemente dos valores intermediários.

facumulado = f1 · f2 · f3 · f4 ...
O fator acumulado é também um fator de atualização e deve ser interpretado como tal.

Juros simples
Um capital aplicado a um regime de juros simples (também chamado de regime de capitalização simples)
possui seus juros calculados sempre em relação à quantia inicial. Ou seja, os juros gerados em cada período
são sempre iguais.
Se um capital C é aplicado em regime de juros simples à taxa de juros i, temos:
Após 1 período de tempo: J1 = C · i
Após 2 períodos de tempo: J2 = C · i
...

Após t períodos de tempo: Jt = C · i


Somando todos os juros acumulados, temos:
J = C · i + C · i + ... + C · i = C · i · t
t vezes

Portanto, a quantidade de juros acumulados em t períodos é:


J=C·i·t
Logo, o montante após t períodos pode ser calculado somando o capital com os juros:
M = C + C · i · t = C(1 + i · t)

90
Teoria na prática
Um capital no valor de R$2.000,00 foi aplicado a juros simples de 0,5% ao dia. Qual o montante gerado em
dois meses?

Resolução:
Como se passaram dois meses, temos que t = 60 dias. Logo, os juros gerados foram de:
J = 0,5% · 60 · 2.000 = 600,00.
Portanto, o montante total é de M = 2.000 + 600 = 2.600,00 reais.

Juros compostos
O regime de capitalização mais utilizado atualmente é o de juros compostos. Nela, os juros são aplicados sempre
ao montante do período imediatamente anterior. Assim, os juros gerados em cada período são cada vez maiores.
Se um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de juros i, temos:
Montante após 1 período: M1 = C(1 + i)
Montante após 2 períodos: M2 = M1 · (1 + i) = C(1 + i)(1 + i) = C(1 + i)2
Montante após 3 períodos: M3 = M2 · (1 + i) = C(1 + i)²(1 + i) = C(1 + i)³
...
Montante após t períodos: Mt = C(1 + i)t
Portanto, se um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de juros i por t períodos de tempo, o montante
M final será de:

M = C(1 + i)t

Teoria na prática
Quanto receberá de juros, no fim de um semestre, uma pessoa que investiu, a juros compostos, a quantia de
R$ 6000,00 a taxa de 1% ao mês?

Resolução:

C: 6000
t: 1 semestre = 6 meses
i: 1% (0,01) ao mês
M = 6000 (1,01)6 = 6369,120904
1 + 0,01

Consideramos M = 6369,12 e j = 6369,12 – 6000,00 = 369,12


Logo, a pessoa receberá R$ 369,12 de juros.

Termos de uma pesquisa estatística


População e amostra
Chamemos de U o universo estatístico e de A uma amostra:

A,U

91
Variável
Uma indústria automobilística que pretende lançar um novo modelo de carro faz uma pesquisa para sondar a
preferência dos consumidores sobre tipo de combustível, número de portas, potência do motor, preço, cor, tamanho
etc. Cada uma dessas características é uma variável da pesquisa.
Na variável “tipo de combustível”, a escolha pode ser entre álcool e gasolina. Esses são valores ou realiza-
ções da variável “tipo de combustível”.

Variável qualitativa
Numa pesquisa com pessoas, as variáveis consideradas podem ser sexo, cor de cabelo, esporte favorito e grau de
instrução. Nesse caso, as variáveis são qualitativas, apresentam como possíveis valores uma qualidade (ou atributo)
dos indivíduos pesquisadores.
As variáveis qualitativas também podem ser ordinais, se existirem uma ordem nesses valores, ou nominais,
se não ocorrer essa ordem.
§§ “Grau de instrução” é uma variável qualitativa ordinal, uma vez que seus valores podem ser ordenados
(fundamental, médio, superior etc.).

Variável quantitativa
As variáveis de uma pesquisa, como altura, peso, idade em anos e números de irmãos, são quantitativas, uma vez
que seus possíveis valores são númericos.
As variáveis quantitativas podem ser discretas, se tratar-se de contagem (números inteiros), ou contínuas, se
se tratar de medida (números reais).
§§ “Número de irmãos” é uma variável quantitativa discreta que pode ser contada (0, 1, 2 etc.).
§§ “Altura” é uma variável quantitativa contínua, que pode ser medida (1,55 m, 1,80 m, 1,73 m etc.).
Resumo dos tipos de variável de uma pesquisa

Frequência absoluta e frequência relativa


Suponha que entre um grupo de turistas em excursão tenha sido feita uma pesquisa sobre a nacionalidade de cada
um e que o resultado dela tenha sido o seguinte.
Pedro: brasileiro; Ana: brasileira; Ramón: espanhol; Laura: espanhola; Cláudia: brasileira; Sérgio: brasileiro;
Raul: argentino; Nelson: brasileiro; Silvia: brasileira; Pablo: espanhol.
O número de vezes que um valor variável é citado representa a frequência absoluta daquele valor.
Nesse exemplo, a variável é “nacionalidade” e a frequência absoluta de cada um de seus valores é: brasi-
leira: 6; espanhola: 3; e argentina: 1.
Há também a frequência relativa, que registra a frequência absoluta em relação ao total de citações.
Nesse exemplo temos:

92
6  ​ ou __
§§ frequência relativa da nacionalidade brasileira: 6 em 10 ou ​ ___ ​  3 ​ ou 0,6 ou 60%;
10 5
§§ frequência relativa da nacionalidade espanhola: 3 em 10 ou ​ ___ 3  ​ ou 0,3 ou 30%; e
10
§§ frequência relativa da nacionalidade argentina: 1 em 10 ou ​ ___1  ​ ou 0,1 ou 10%.
10
Podemos associar a frequência relativa de um evento à probabilidade de que ele ocorra. Se o número total
de citações for suficientemente grande, a frequência relativa estabiliza-se em torno de um número que expresse a
probabilidade de ocorrência desse evento.

Tabela de frequências
A tabela que mostra a variável e suas realizações (valores), com as frequências absoluta (FA) e relativa (FR), é
chamada tabela de frequências.

Nacionalidade FA FR
brasileira 6 60%

espanhola 3 30%

argentina 1 10%

Total 10 100%

93
Aplicação dos 3. (ENEM) Com o intuito de tentar prever a data e
o valor do reajuste do próximo salário mínimo,

conhecimentos - Sala José primeiramente observou o quadro dos re-


ajustes do salário mínimo de abril de 2000 até
fevereiro de 2009, mostrada a seguir. Ele pro-
1. (ENEM) Os dados do gráfico seguinte foram cedeu da seguinte maneira: computou o menor
gerados a partir de dados colhidos no con- e o maior intervalo entre dois reajustes e com-
junto de seis regiões metropolitanas pelo putou a média dos valores encontrados, e usou
Departamento Intersindical de Estatística e este resultado para predizer a data do próximo
aumento. Em seguida, determinou o menor e
Estudos Socioeconômicos (Dieese).
o maior reajuste percentual, ocorrido, tomou a
média e usou este resultado para determinar o
valor aproximado do próximo salário.
Mês Ano Valor
Abril 2000 R$ 151,00
Abril 2001 R$ 180,00
Abril 2002 R$ 200,00
Abril 2003 R$ 240,00
Maio 2004 R$ 260,00
Maio 2005 R$ 300,00
Abril 2006 R$ 350,00
Supondo que o total de pessoas pesquisadas Abril 2007 R$ 380,00
na região metropolitana de Porto Alegre equi- Março 2008 R$ 415,00
vale a 250 000, o número de desempregados Fevereiro 2009 R$ 465,00
em março de 2010, nessa região, foi de: Tabela de Salário mínimo nominal vigente. Disponível
a) 24 500. em: www.ipeadata.gov.br. Acesso em: 03 maio 2009.
b) 25 000.
c) 220 500. De acordo com os cálculos de José, a data do
d) 223 000. novo reajuste do salário mínimo e o novo valor
e) 227 500. aproximado do mesmo seriam, respectivamente:
a) fevereiro de 2010 e R$ 530,89.
2. (ENEM) As sacolas plásticas sujam flores- b) fevereiro de 2010 e R$ 500,00.
tas, rios e oceanos e quase sempre acabam c) fevereiro de 2010 e R$ 527,27.
matando por asfixia peixes, baleias e outros d) janeiro de 2010 e R$ 530,89.
animais aquáticos. No Brasil, em 2007, fo- e) janeiro de 2010 e R$ 500,00.
ram consumidas 18 bilhões de sacolas plás-
ticas. Os supermercados brasileiros se prepa-
ram para acabar com as sacolas plásticas até 4. (ENEM) Um experimento foi conduzido com
2016. Observe o gráfico a seguir, em que se o objetivo de avaliar o poder germinativo de
considera a origem como o ano de 2007. duas culturas de cebola, conforme a tabela.

Germinação de sementes de duas culturas de cebola


Germinação
Culturas Total
Germinaram Não Germinaram
A 392 8 400
B 381 19 400
Total 773 27 800
BUSSAB, W. O; MORETIN, L. G. Estatística para as
ciências agrárias e biológicas (adaptado).

Desejando-se fazer uma avaliação do poder


germinativo de uma das culturas de cebola,
uma amostra foi retirada ao acaso. Saben-
De acordo com as informações, quantos bi- do-se que a amostra escolhida germinou, a
lhões de sacolas plásticas serão consumidos probabilidade de essa amostra pertencer à
em 2011? Cultura A é de:
a) 4,0 a) 8/27.
b) 6,5 b) 19/27.
c) 7,0 c) 381/773.
d) 8,0 d) 392/773.
e) 10,0 e) 392/800.

94
5. (ENEM) O gráfico mostra o número de favelas 7. (ENEM) O gráfico apresenta o comportamen-
no município do Rio de Janeiro entre 1980 e to de emprego formal surgido, segundo o
2004, considerando que a variação nesse nú- CAGED, no período de janeiro de 2010 a ou-
mero entre os anos considerados é linear. tubro de 2010.

Com base no gráfico, o valor da parte inteira


da mediana dos empregos formais surgidos
no período é:
a) 212 952.
Se o padrão na variação do período 2004/2010
b) 229 913.
se mantiver nos próximos 6 anos, e sabendo
c) 240 621.
que o número de favelas em 2010 é 968, en-
d) 255 496.
tão o número de favelas em 2016 será:
a) menor que 1150. e) 298 041.
b) 218 unidades maior que em 2004.
c) maior que 1150 e menor que 1200. 8. (ENEM) Uma equipe de especialistas do cen-
d) 177 unidades maior que em 2010. tro meteorológico de uma cidade mediu a
e) maior que 1200. temperatura do ambiente, sempre no mesmo
horário, durante 15 dias intercalados, a par-
6. (ENEM) Para conseguir chegar a um número tir do primeiro dia de um mês. Esse tipo de
recorde de produção de ovos de Páscoa, as em- procedimento é frequente, uma vez que os
presas brasileiras começam a se planejar para dados coletados servem de referência para
esse período com um ano de antecedência. estudos e verificação de tendências climáti-
O gráfico a seguir mostra o número de ovos cas ao longo dos meses e anos.
de Páscoa produzidos no Brasil no período de As medições ocorridas nesse período estão
2005 a 2009. indicadas no quadro:
Dia do mês Temperatura (em ºC)
1 15,5
3 14
5 13,5
7 18
9 19,5
11 20
13 13,5
15 13,5
17 18
19 20
21 18,5
23 13,5
25 21,5
27 20
29 16
Em relação à temperatura, os valores da mé-
De acordo com o gráfico, o biênio que apre- dia, mediana e moda são, respectivamente,
sentou maior produção acumulada foi: iguais a:
a) 2004-2005. a) 17°C, 17°C e 13,5°C.
b) 2005-2006. b) 17°C, 18°C e 13,5°C.
c) 2006-2007. c) 17°C, 135°C e 18°C.
d) 2007-2008. d) 17°C, 18°C e 21,5°C.
e) 2008-2009. e) 17°C, 13,5°C e 21,5°C.

95
9. (ENEM) Em um jogo há duas urnas com 10 O QUE AS MULHERES PENSAM QUE
bolas de mesmo tamanho em cada uma. A ta- OS HOMENS PREFEREM
bela a seguir indica as quantidades de bolas 72% das mulheres 65% pensam que os homens
de cada cor em cada urna. têm certeza de que preferem mulheres que façam
Cor Urna 1 Urna 2 os homens odeiam todas as tarefas da casa
ir ao shopping
Amarela 4 0
No entanto, apenas No entanto, 84% deles
Azul 3 1 39% dos homens disseram acreditar que as
Branca 2 2 disseram achar a tarefas devem ser divi-
Verde 1 3 atividade insuportável didas entre o casal
Correio Braziliense, 29 jun. 2008 (adaptado).
Vermelha 0 4
Uma jogada consiste em: Se a pesquisa foi realizada com 300 mulheres,
1º)o jogador apresenta um palpite sobre a então a quantidade delas que acredita que os ho-
cor da bola que será retirada por ele da mens odeiam ir ao shopping e pensa que eles pre-
urna 2; ferem que elas façam todas as tarefas da casa é:
2º)ele retira, aleatoriamente, uma bola da a) inferior a 80.
urna 1 e a coloca na urna 2, misturando- b) superior a 80 e inferior a 100.
-a com as que lá estão; c) superior a 100 e inferior a 120.
3º)em seguida ele retira, também aleatoria- d) superior a 120 e inferior a 140.
mente, uma bola da urna 2; e) superior a 140.
4º)se a cor da última bolsa retirada for a
mesma do palpite inicial, ele ganha o 12. (ENEM) Uma bióloga conduziu uma série de
jogo. experimentos demonstrando que a cana-de-
Qual cor deve ser escolhida pelo jogador para -açúcar mantida em um ambiente com o do-
que ele tenha a maior probabilidade de ga- bro da concentração atual de CO2 realiza 30%
nhar? mais de fotossíntese e produz 30% mais de
a) Azul. açúcar do que a que cresce sob a concentra-
b) Amarela. ção normal de CO2. Das câmaras que manti-
c) Branca. nham esse ar rico em gás carbônico, saíram
d) Verde. plantas também mais altas e mais encorpa-
e) Vermelha. das, com 40% mais de biomassa.
Disponível em: http://revistapesquisa.
10. (ENEM) Dados do Instituto de Pesquisas Eco- fapesp.br. Acesso em: 26 set 2008.
nômicas Aplicadas (IPEA) revelaram que no
Os resultados indicam que se pode obter a
biênio 2004/2005, nas rodovias federais, os
mesma produtividade de cana numa menor
atropelamentos com morte ocuparam o se-
área cultivada. Nas condições apresentadas
gundo lugar no ranking de mortalidade por
de utilizar o dobro da concentração de CO2 no
acidente.
cultivo para dobrar a produção da biomassa
A cada 34 atropelamentos, ocorreram 10
da cana-de-açúcar, a porcentagem da área
mortes. Cerca de 4 mil atropelamentos/ano,
cultivada hoje deveria ser, aproximadamente:
um a cada duas horas, aproximadamente.
a) 80%.
Disponível em: http://www.ipea.gov.
br. Acesso em: 6 jan. 2009.
b) 100%.
c) 140%.
De acordo com os dados, se for escolhido ale- d) 160%.
atoriamente para investigação mais detalha- e) 200%.
da um dos atropelamentos ocorridos no biê-
nio 2004/2005, a probabilidade de ter sido 13. (ENEM) Um comerciante contratou um novo
um atropelamento sem morte é: funcionário para cuidar das vendas. Combi-
a) 2/17. nou pagar a essa pessoa R$ 120,00 por sema-
b) 5/17. na, desde que as vendas se mantivessem em
c) 2/5. torno dos R$ 600,00 semanais e, como um
d) 3/5. estímulo, também propôs que na semana na
e) 12/17. qual ele vendesse R$ 1.200,00, ele receberia
R$ 200,00, em vez de R$ 120,00.
11. (ENEM) Uma pesquisa foi realizada para ten- Ao término da primeira semana, esse novo
tar descobrir, do ponto de vista das mulheres, funcionário conseguiu aumentar as vendas
qual é o perfil da parceira ideal procurada para R$ 990,00 e foi pedir ao seu patrão um
pelo homem do séc. XXI. Alguns resultados aumento proporcional ao que conseguiu au-
estão apresentados no quadro abaixo. mentar nas vendas.

96
O patrão concordou e, após fazer algumas
contas, pagou ao funcionário a quantia de: Raio X
a) R$ 160,00.
b) R$ 165,00. 1.
9,8/100 · 250000 = 24500
c) R$ 172,00. Seja a função N = R → R, definida por
2.
d) R$ 180,00. N(n) = an + b em que N(n) é o número de saco-
e) R$ 198,00. las consumidas, em bilhões, n anos após 2007.
Do gráfico, temos que o valor inicial de N é
14. (ENEM) O diretor de um colégio leu numa b = 18.
revista que os pés das mulheres estavam au- A taxa de variação da função é dada por a =
mentando. Há alguns anos, a média do tama- 0 - 18/9 - 0 = - 2
nho dos calçados das mulheres era de 35,5 e, Desse modo, segue que N(n) = - 2n + 18.
hoje, é de 37,0. Embora não fosse uma infor- Queremos calcular o número de sacolas con-
mação científica, ele ficou curioso e fez uma sumidas em 2011, ou seja, N(4).
pesquisa com as funcionárias do seu colégio, Portanto, N(4) = - 2 · 4 + 18 = 10.
obtendo o quadro a seguir: 3.
O maior intervalo de tempo entre dois aumen-
tos sucessivos ocorreu entre abril de 2003 e
TAMANHO DOS CALÇADOS NÚMERO maio de 2004, ou seja, 13 meses. Já o menor
DE FUNCIONÁRIAS intervalo de tempo entre dois aumentos suces-
39,0 1 sivos ocorreu entre maio de 2005 e abril de
38,0 10 2006, correspondendo a 11 meses (repetindo-
-se entre abril de 2007 e março de 2008 e en-
37,0 3
tre março de 2008 e fevereiro de 2009).
36,0 5 Portanto, a média aritmética entre o maior
35,0 6 intervalo e o menor intervalo de tempo en-
tre dois aumentos sucessivos foi de i = 33 +
Escolhendo uma funcionária ao acaso e sa- 11/2 = 24/2 = 12.
bendo que ela tem calÇado maior que 36,0, a Com relação aos reajustes percentuais, te-
probabilidade de ela calçar 38,0 é: mos que o maior e o menor foram, respecti-
a) 1/3. vamente, 2003/2002: 240 - 200/200 · 100%
b) 1/5. = 20% e 2004/2003: 260 - 240/240 · 100%
c) 2/5. ≅ 8,3%.
d) 5/7. Desse modo, a média desses reajustes é p =
e) 5/14. 20 + 8,3/2 = 14,15%.
Por conseguinte, o novo reajuste deverá ocor-
15. (ENEM) José, Paulo e Antônio estão jogando rer em fevereiro de 2010 e o valor previsto
dados não viciados, nos quais, em cada uma para o novo salário é 1,1415 . 465 ≅ R$ 530,80.
das seis faces, há um número de 1 a 6. Cada 4.
Sejam os eventos A: “amostra pertence à cul-
um deles jogará dois dados simultaneamen- tura A” e B: “amostra escolhida germinou”.
te. José acredita que, após jogar seus dados, Queremos calcular a probabilidade condicio-
os números das faces voltadas para cima lhe nal P(A|B).
darão uma soma igual a 7. Já Paulo acredita Portanto, de acordo com os dados da tabela,
que sua soma será igual a 4 e Antônio acre- temos que P(A|B) = n(A∩B)/n(B) = 392/773.
dita que sua soma será igual a 8. 5.
Variação entre 2004 e 2010 = 968 – 750 = 218
Com essa escolha, quem tem a maior proba- Logo, em 2016 teremos: 968 + 218 = 1186
bilidade de acertar sua respectiva soma é: favelas.
a) Antônio, já que sua soma é a maior de todas 6.
As duas maiores produções foram em 2008
as escolhidas. e 2009, logo este biênio apresentou maior
b) José e Antônio, já que há 6 possibilidades produção acumulada.
tanto para a escolha de José quanto para a 7.
Colocando os dados em ordem crescente, temos:
escolha de Antônio, e há apenas 4 possibili- 181419, 181796, 204804, 209425, 212952,
dades para a escolha de Paulo. 246875, 255415, 290415, 298041, 305088.
c) José e Antônio, já que há 3 possibilidades A mediana (Ma) é a média aritmética dos
tanto para a escolha de José quanto para a dois termos centrais da sequência acima.
escolha de Antônio, e há apenas 2 possibili- Ma = 212952 + 246875/2 = 229 913,5.
dades para a escolha de Paulo. 8.
Colocando os dados em ordem crescente.
d) José, já que há 6 possibilidades para formar 13,5/ 13,5/ 13,5/ 13,5/ 14/ 15,5/ 16/ 18/
sua soma, 5 possibilidades para formar a 18/ 18,5/ 19,5/ 20/ 20/ 20/ 21,5;
soma de Antônio e apenas 3 possibilidades A média é 17ºC, pois todas as alternativas
para formar a soma de Paulo. apresentam este valor como resposta.
e) Paulo, já que sua soma é a menor de todas. A mediana é o termo central de distribuição

97
em ordem crescente. Portanto, a mediana é
o oitavo termo, ou seja, 18;
A moda é 13,5, pois é o termo que apresenta
maior frequência (4 vezes).
9. As cores que podem ficar com o maior número
de bolas, após o procedimento de retirada e de-
pósito, são a verde (3 ou 4) e a vermelha (4).
Portanto, como a probabilidade de re-
tirar uma bola verde da urna 2 é
9/10 · 3/11 + 1/10 · 4/11 = 31/110, e a
probabilidade de retirar uma bola vermelha
da urna 2 é 10/10 · 4/10 = 40/110, segue
que o jogador deve escolher a cor vermelha.
10. 34 atropelamentos (10 com mortes e 24 sem
mortes)
Logo P = 24/34 ⇔ P = 12/17.
11. N(AUB) = N(A) + N(B) – N(A ∩ B)
100% = 72% + 65% - N(A ∩ B)
N(A ∩ B) = 37%
Calculando 37% de 300 temos 111 (maior
que 100 e menor que 120).
12. Sejam ab, e a, respectivamente, a concentra-
ção de CO2 a quantidade de biomassa produ-
zida e a área cultivada. Supondo que c e b são
proporcionais e que a é inversamente propor-
cional a c, vem que c = k . a/b ⇔ k = ac/b.
Dobrando a quantidade de CO2 teríamos, de
acordo com o enunciado, 2c = k . 1,4b/a' ⇔
⇔ 2c = ac/b . 1,4b/a' ⇔ a = 10/7 . a'
Para dobrar a produção da biomassa da cana-
-de-açúcar, a porcentagem da área cultivada
hoje deveria ser tal que 2c = k . 2b/a" ⇔
⇔ 2c = ac/b . 2b/a" ⇒ a" = 10/7 . a' ≅ 142,86% . a'.
13. Taxa de variação: 200 – 120/1200 – 600 =
80/600 = 2/15.
Para cada um real de aumento nas vendas o
salário semanal deverá aumentar 2/25.
Como o aumento nas vendas foi de 990 – 600 = 390.
O salário semanal deverá ser 120 + 2/15 .
390 = 172 reais.
14. P = 10/14 = 5/7.
15. Resultados que darão a vitória a José:
{(1,6), (2,5), (3,4), (4,3), (5,2), (6,1)}.
Resultados que darão a vitória a Paulo:
{(1.3), (2,2), (3,1)}.
Resultados que darão a vitória a Antônio:
{(2,6), (3,5), (4,4), (5,3), (6,2)}.
Resposta: José, já que há 6 possibilidades
para formar sua soma, 5 possibilidades para
formar a soma de Antônio e apenas 3 possi-
bilidades para formar a soma de Paulo.

Gabarito
1
. A 2. E 3. A 4. D 5. C
6. E 7. B 8. B 9. E 10. E
11. C 12. C 13. C 14. D 15. D

98
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.

Prática dos Considerando-se que até 2009 o desmata-


mento cresceu 10,5% em relação aos dados

conhecimentos - E.O. de 2004, o desmatamento médio por estado


em 2009 está entre:
a) 100 km2 e 900 km2.
1. (ENEM) Para o cálculo da inflação, utiliza-se, b) 1 000 km2 e 2 700 km2.
entre outros, o Índice Nacional de Preços ao c) 2 800 km2 e 3 200 km2.
Consumidor Amplo (IPCA), que toma como d) 3 300 km2 e 4 000 km2.
base os gastos das famílias residentes nas e) 4 100 km2 e 5 800 km2.
áreas urbanas, com rendimentos mensais
compreendidos entre um e quarenta salários 3. (ENEM) Dados da Associação Nacional de Em-
mínimos. O gráfico a seguir mostra as varia- presas de Transportes Urbanos (ANTU) mos-
ções do IPCA de quatro capitais brasileiras tram que o número de passageiros transpor-
no mês de maio de 2008. tados mensalmente nas principais regiões
metropolitanas do país vem caindo sistema-
ticamente. Eram 476,7 milhões de passagei-
ros em 1995, e esse número caiu para 321,9
milhões em abril de 2001. Nesse período, o
tamanho da frota de veículos mudou pouco,
tendo no final de 2008 praticamente o mes-
mo tamanho que tinha em 2001.
O gráfico a seguir mostra um índice de pro-
dutividade utilizado pelas empresas do se-
tor, que é a razão entre o total de passageiros
transportados por dia e o tamanho da frota
de veículos.

Com base no gráfico, qual item foi determi-


nante para a inflação de maio de 2008?
a) Alimentação e bebidas.
b) Artigos de residência.
c) Habitação.
d) Vestuário.
e) Transportes.

2. (ENEM) Em sete de abril de 2004, um jornal


publicou o ranking de desmatamento, con-
forme gráfico, da chamada Amazônia Legal, Supondo que as frotas totais de veículos na-
integrada por nove estados. quelas regiões metropolitanas em abril de
2001 e em outubro de 2008 eram do mes-
mo tamanho, os dados do gráfico permitem
inferir que o total de passageiros transpor-
tados no mês de outubro de 2008 foi aproxi-
madamente igual a:
a) 355 milhões.
b) 400 milhões.
c) 426 milhões.
d) 441 milhões.
e) 477 milhões.

99
4. (ENEM) O gráfico apresenta a quantidade de Custo de Construção (INCC), representando
gols marcados pelos artilheiros das Copas do 10%. Atualmente, o IGP-M é o índice para a
Mundo desde a Copa de 1930 até a de 2006. correção de contratos de aluguel e o indexa-
dor de algumas tarifas, como energia elétrica.
INCC
Mês/Ano Índice do mês (em %)
Mar/2010 0,45
Fev/2010 0,35
Jan/2010 0,52
IPC-M
Mês/Ano Índice do mês (em %)
Mar/2010 0,83
Fev/2010 0,88
Jan/2010 1,00
IPA-M
A partir dos dados apresentados, qual a me- Mês/Ano Índice do mês (em %)
diana das quantidades de gols marcados pe- Mar/2010 1,07
los artilheiros das Copas do Mundo?
Fev/2010 1,42
a) 6 gols.
b) 6,5 gols. Jan/2010 0,51
c) 7gols. A partir das informações, é possível deter-
d) 7,3 gols. minar o maior IGP-M mensal desse primeiro
e) 8,5 gols. trimestre, cujo valor é igual a:
a) 7,03%.
5. (ENEM) O quadro seguinte mostra o desem- b) 3,00%.
penho de um time de futebol no ultimo cam- c) 2,65%.
peonato. A coluna da esquerda mostra o nú- d) 1,15%.
mero de gols marcados e a coluna da direita e) 0,66%.
informa em quantos jogos o time marcou
aquele número de gols. 7. (ENEM) Uma pesquisa realizada por estu-
dantes da Faculdade de Estatística mostra,
Gols marcados Quantidade de partidas
em horas por dia, como os jovens entre 12
0 5 e 18 anos gastam seu tempo, tanto durante
1 3 a semana (de segunda-feira a sexta-feira),
2 4 como no fim de semana (sábado e domin-
3 3 go). A seguinte tabela ilustra os resultados
da pesquisa.
4 2
5 2 Durante a No fim de
Rotina Juvenil
7 1 semana semana
Assistir à televisão 3 3
Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a
mediana e a moda desta distribuição, então: Atividades domésticas 1 1
a) X = Y < Z. Atividades escolares 5 1
b) Z < X = Y. Atividades de lazer 2 4
c) Y < Z < X. Descanso, higiene 10 12
d) Z < X < Y. e alimentação
e) Z < Y < X. Outras atividades 3 3

6. (ENEM) O IGP-M é um índice da Fundação De acordo com esta pesquisa, quantas horas
Getúlio Vargas, obtido por meio da variação de seu tempo gasta um jovem entre 12 e 18
dos preços de alguns setores da economia, anos, na semana inteira (de segunda-feira a
do dia vinte e um do mês anterior ao dia domingo), nas atividades escolares?
vinte do mês de referência. Ele é calculado a a) 20.
partir do Índice de Preços por Atacado (IPA- b) 21.
-M), que tem peso de 60% do índice, do Ín- c) 24.
dice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que d) 25.
tem peso de 30%, e do Índice Nacional de e) 27.

100
8. (ENEM) Um aluno registrou as notas bimes- Hora da
trais de algumas de suas disciplinas numa ta- Investidor Hora da Venda
Compra
bela. Ele observou que as entradas numéricas
1 10:00 15:00
da tabela formavam uma matriz 4x4, e que
poderia calcular as médias anuais dessas dis- 2 10:00 17:00
ciplinas usando produto de matrizes. Todas 3 13:00 15:00
as provas possuíam o mesmo peso, e a tabela 4 15:00 16:00
que ele conseguiu é mostrada a seguir.
5 16:00 17:00
1º bi- 2º bi- 3º bi- 4º bi-
mestre mestre mestre mestre Com relação ao capital adquirido na compra
Matemática 5,9 6,2 4,5 5,5 e venda das ações, qual investidor fez o me-
Português 6,6 7,1 6,5 8,4 lhor negócio?
Geografia 8,6 6,8 7,8 9,0
a) 1.
b) 2.
História 6,2 5,6 5,9 7,7
c) 3.
Para obter essas médias, ele multiplicou a d) 4.
matriz obtida a partir da tabela por: e) 5.
[ 
1 ​  __
a) ​ ​ __ ​ 1 ​  __
2 2 2 2
​ 1 ​  __ ]
​ 1 ​   .​
10. (ENEM) Muitas vezes o objetivo de um re-
[
1 ​  __
b) ​ ​ __ ​ 1 ​  __
4 4 4 4
​ 1 ​  __ ]
​ 1 ​   .​
médio é aumentar a quantidade de uma ou
1 mais substâncias já existentes no corpo do
1 indivíduo para melhorar as defesas do orga-
c) . nismo. Depois de alcançar o objetivo, essa
1 quantidade deve voltar ao normal.
1 Se uma determinada pessoa ingere um me-
​ 1 ​
__ dicamento para aumentar a concentração da
2 substância A em seu organismo, a quantida-
​ __ 1 ​ de dessa substância no organismo da pessoa,
d) 2 . em relação ao tempo, pode ser melhor repre-
​ __ 1 ​ sentada pelo gráfico:
2
a)
​  1 ​ __
2
​ 1 ​
__
4
​  1 ​ __
e) 4 . b)
​ __ 1 ​
4
​  1 ​
__
4
9. (ENEM) O gráfico fornece os valores das ações
da empresa XPN, no período das 10 às 17 ho- c)
ras, num dia em que elas oscilaram acentua-
damente em curtos intervalos de tempo.

d)

e)
Neste dia, cinco investidores compraram e
venderam o mesmo volume de ações, porém
em horários diferentes, de acordo com a se-
guinte tabela.

101
1
1. (ENEM) Os dados do gráfico foram coletados taxa de glicose menor ou
por meio da Pesquisa Nacional por Amostra Hipoglicemia
igual a 70 mg/dL
de Domicílios. taxa de glicose maior que 70 mg/
Normal
dL e menor ou igual a 100 mg/dL
taxa de glicose maior que 100 mg/
Pré-diabetes
dL e menor ou igual a 125 mg/dL
Diabetes taxa de glicose maior que 125 mg/
Melito dL e menor ou igual a 250 mg/dL
Hiperglicemia taxa de glicose maior que 250 mg/dL
Um paciente fez um exame de glicose nesse
laboratório e comprovou que estavam com
hiperglicemia. Sua taxa de glicose era de
300 mg/dL. Seu médico prescreveu um tra-
tamento em duas etapas. Na primeira etapa
ele conseguiu reduzir sua taxa em 30% e na
Supondo-se que, no Sudeste, 14900 estudan- segunda etapa em 10%.
tes foram entrevistados nessa pesquisa, quan- Ao calcular sua taxa de glicose após as duas
tos deles possuíam telefone móvel celular? reduções, o paciente verificou que estava na
a) 5513. categoria de:
b) 6556. a) hipoglicemia.
c) 7450. b) normal.
d) 8344. c) pré-diabetes.
e) 9536. d) diabetes melito.
e) hiperglicemia.
12. (ENEM) Marco e Paulo foram classificados
em um concurso. Para a classificação no con- 14. (ENEM) Suponha que a etapa final de uma
curso o candidato deveria obter média arit- gincana escolar consista em um desafio de
mética na pontuação igual ou superior a 14. conhecimentos. Cada equipe escolheria 10
Em caso de empate na média, o desempate alunos para realizar uma prova objetiva, e a
seria em favor da pontuação mais regular. No pontuação da equipe seria dada pela media-
quadro a seguir são apresentados os pontos na das notas obtidas pelos alunos. As provas
obtidos nas provas de Matemática, Português valiam, no máximo, 10 pontos cada. Ao fi-
e Conhecimentos Gerais, a média, a mediana nal, a vencedora foi a equipe Ômega, com 7,8
e o desvio padrão dos dois candidatos. pontos, seguida pela equipe Delta, com 7,6
Dados dos candidatos no concurso pontos. Um dos alunos da equipe Gama, a
qual ficou na terceira e última colocação, não
Co- pôde comparecer, tendo recebido nota zero
Mate-
Portu- nheci- Me- Desvio na prova. As notas obtidas pelos 10 alunos
má- Média
guês mentos diana Padrão da equipe Gama foram 10; 6,5; 8; 10; 7; 6,5;
tica
Gerais
7; 8; 6; 0.
Marco 14 15 16 15 15 0,32 Se o aluno da equipe Gama que faltou tivesse
Paulo 8 19 18 15 18 4,97 comparecido, essa equipe:
a) teria a pontuação igual a 6,5 se ele obtivesse
O candidato com pontuação mais regular, por- nota 0.
tanto mais bem classificado no concurso, é: b) seria a vencedora se ele obtivesse nota 10.
a) Marco, pois a média e a mediana são iguais. c) seria a segunda colocada se ele obtivesse
b) Marco, pois obteve menor desvio padrão. nota 8.
c) Paulo, pois obteve a maior pontuação da ta- d) permaneceria na terceira posição, indepen-
bela, 19 em Português. dentemente da nota obtida pelo aluno.
d) Paulo, pois obteve maior mediana. e) empataria com a equipe Ômega na primeira
e) Paulo, pois obteve maior desvio padrão. colocação se o aluno obtivesse nota 9.

13. (ENEM) Um laboratório realiza exames em


que é possível observar a taxa de glicose de
uma pessoa. Os resultados são analisados de
acordo com o quadro a seguir.

102
1
5. (ENEM) Considere que as médias finais dos alunos de um curso foram representadas no gráfico a
seguir.

Sabendo que a média para aprovação nesse curso era maior ou igual a 6,0, qual foi a porcentagem
de alunos aprovados?
a) 18%.
b) 21%.
c) 36%.
d) 50%.
e) 72%.

16. (ENEM) Nos últimos anos, o aumento da população, aliado ao crescente consumo de água, tem
gerado inúmeras preocupações, incluindo o uso desta na produção de alimentos. O gráfico mostra
a quantidade de litros de água necessária para a produção de 1 kg de alguns alimentos.

Com base no gráfico, para a produção de 100 kg de milho, 100 kg de trigo, 100 kg de arroz, 100 kg de
carne de porco e 600 kg de carne de boi, a quantidade média necessária de água, por quilograma
de alimento produzido, é aproximadamente igual a:
a) 415 litros por quilograma.
b) 11.200 litros por quilograma.
c) 27.000 litros por quilograma.
d) 2.240.000 litros por quilograma.
e) 2.700.000 litros por quilograma.

103
1
7. (ENEM) A classificação de um país no quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos depende do número
de medalhas de ouro que obteve na competição, tendo como critério de desempate o número de
medalhas de prata seguido do número de medalhas de bronze conquistados. Nas Olimpíadas de
2004, o Brasil foi o décimo sexto colocado no quadro de medalhas, tendo obtido 5 medalhas de
ouro, 2 de prata e 3 de bronze. Parte desse quadro de medalhas é reproduzida a seguir.

Medalhas Medalhas Medalhas Total de


Classificação País
de ouro de prata de bronze medalhas
8º Itália 10 11 11 32
9º Coreia do Sul 9 12 9 30
10º Grã-Bretanha 9 9 12 30
11º Cuba 9 7 11 27
12º Ucrânia 9 5 9 23
13º Hungria 8 6 3 17
Disponível em: http://www.quadroademedalhas.com.br. Acesso em: 05 abr. 2010 (adaptado).

Se o Brasil tivesse obtido mais 4 medalhas de ouro, 4 de prata e 10 de bronze, sem alterações no
numero de medalhas dos demais países mostrados no quadro, qual teria sido a classificação brasi-
leira no quadro de medalhas das Olimpíadas de 2004?
a) 13°.
b) 12°.
c) 11°.
d) 10°.
e) 9°.

18. (ENEM) A participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
(OBMEP) aumenta a cada ano. O quadro indica o percentual de medalhistas de ouro, por região,
nas edições da OBMEP de 2005 a 2009:
Região 2005 2006 2007 2008 2009
Norte 2% 2% 1% 2% 1%
Nordeste 18% 19% 21% 15% 19%
Centro-Oeste 5% 6% 7% 8% 9%
Sudeste 55% 61% 58% 66% 60%
Sul 21% 12% 13% 9% 11%
Disponível em: http://www.obmep.org.
br. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).
Em relação às edições de 2005 a 2009 da OBMEP, qual o percentual médio de medalhistas de ouro
da região Nordeste?
a) 14,6%.
b) 18,2%.
c) 18,4%.
d) 19,0%.
e) 21,0%.

19. (ENEM) A tabela a seguir mostra a evolução da receita bruta anual nos três últimos anos de cinco
microempresas (ME) que se encontram à venda.

2009 2010 2011


ME
(em milhares de reais) (em milhares de reais) (em milhares de reais)
Alfinetes V 200 220 240
Balas W 200 230 200
Choco-
250 210 215
lates X
Pizzaria Y 230 230 230
Tecela-
160 210 245
gem Z
Um investidor deseja comprar duas das empresas listadas na tabela. Para tal, ele calcula a média
da receita bruta anual dos últimos três anos (de 2009 ate 2011) e escolhe as duas empresas de
maior média anual.

104
As empresas que este investidor escolhe Considerando que uma tonelada correspon-
comprar são: de, em média, a cerca de 200 pneus, se todos
a) Balas W e Pizzaria Y. os pneus descartados anualmente fossem
b) Chocolates X e Tecelagem Z. utilizados no processo de obtenção de com-
c) Pizzaria Y e Alfinetes V. bustível pela mistura com xisto, seriam en-
d) Pizzaria Y e Chocolates X. tão produzidas:
e) Tecelagem Z e Alfinetes V. a) 5,3 mil toneladas de óleo.
b) 53 mil toneladas de óleo.
20. (ENEM) Em um blog de variedades, músicas, c) 530 mil toneladas de óleo.
mantras e informações diversas, foram pos- d) 5,3 milhões de toneladas de óleo.
tados “Contos de Halloween”. Após a leitura, e) 530 milhões de toneladas de óleo.
os visitantes poderiam opinar, assinalando
suas reações em “Divertido”, “Assustador” 22. (ENEM) Uma empresa possui um sistema de
ou “Chato”. Ao final de uma semana, o blog controle de qualidade que classifica o seu
registrou que 500 visitantes distintos aces- desempenho financeiro anual, tendo como
saram esta postagem. base o do ano anterior. Os conceitos são: in-
O gráfico a seguir apresenta o resultado da suficiente, quando o crescimento é menor
enquete. que 1%; regular, quando o crescimento é
maior ou igual a 1% e menor que 5%; bom,
quando o crescimento é maior ou igual a 5%
e menor que 10%; ótimo, quando é maior ou
igual a 10% e menor que 20%; e excelente,
quando é maior ou igual a 20%. Essa em-
presa apresentou lucro de R$ 132 000,00 em
2008 e de R$ 145 000,00 em 2009.
De acordo com esse sistema de controle de
qualidade, o desempenho financeiro dessa
empresa no ano de 2009 deve ser considera-
do:
O administrador do blog irá sortear um livro a) insuficiente.
entre os visitantes que opinaram na posta- b) regular.
gem “Contos de Halloween”. c) bom.
Sabendo que nenhum visitante votou mais d) ótimo.
de uma vez, a probabilidade de uma pessoa e) excelente.
escolhida ao acaso entre as que opinaram ter
assinalado que o conto “Contos de Hallowe- 23. (ENEM) Embora o Índice de Massa Corporal
en” é “Chato” é mais aproximada por: (IMC) seja amplamente utilizado, existem
a) 0,09. ainda inúmeras restrições teóricas ao uso e
b) 0,12. as faixas de normalidade preconizadas.
c) 0,14. O Recíproco do Índice Ponderal (RIP), de
d) 0,15. acordo com o modelo alométrico, possui uma
e) 0,18. melhor fundamentação matemática, já que a
massa é uma variável de dimensões cúbicas e
21. (ENEM) Pneus usados geralmente são des- a altura, uma variável de dimensões lineares.
cartados de forma inadequada, favorecendo As fórmulas que determinam esses índices são:
a proliferação de insetos e roedores e pro-
massa ( kg) altura ( cm )
vocando sérios problemas de saúde pública. = IMC = 2
RIP 3
Estima-se que, no Brasil, a cada ano, sejam altura ( m )  massa ( kg)
descartados 20 milhões de pneus usados.
ARAÚJO. C. G. S.; RICARDO, D.R. Índice de Massa Corporal:
Como alternativa para dar uma destinação Um Questionamento Científico Baseado em Evidências. Arq.
final a esses pneus, a Petrobras, em sua uni- Bras. Cardiologia, volume 79, n.o 1, 2002 (adaptado).
dade de São Mateus do Sul, no Paraná, de-
senvolveu um processo de obtenção de com- Se uma menina, com 64 kg de massa, apre-
bustível a partir da mistura dos pneus com senta IMC igual a 25 kg/m2, então ela possui
xisto. Esse procedimento permite, a partir RIP igual a:
de uma tonelada de pneu, um rendimento a) 0,4 cm/kg1/3.
de cerca de 530 kg de óleo. b) 2,5 cm/kg1/3.
Disponível em: http://www.ambientebrasil.com. c) 8 cm/kg1/3.
br. Acesso em: 3 out. 2008 (adaptado). d) 20 cm/kg1/3.
e) 40 cm/kg1/3.

105
2
4. (ENEM) Grandes times nacionais e interna- 27. (ENEM) Uma pousada oferece pacotes pro-
cionais utilizam dados estatísticos para a mocionais para atrair casais a se hospeda-
definição do time que sairá jogando numa rem por até oito dias. A hospedagem seria
partida. Por exemplo, nos últimos treinos, em apartamento de luxo e, nos três primei-
dos chutes a gol feito pelo jogador I, ele ros dias, a diária custaria R$ 150,00, preço
converteu 45 chutes em gol. Enquanto isso, da diária fora da promoção. Nos três dias se-
o jogador II acertou 50 gols. Quem deve ser guintes, seria aplicada uma redução no valor
selecionado para estar no time no próximo da diária, cuja taxa média de variação, a cada
jogo, já que os dois jogam na mesma posição? dia, seria de R$ 20,00. Nos dois dias restan-
A decisão parece simples, porém deve-se le- tes, seria mantido o preço do sexto dia. Nes-
var em conta quantos chutes a gol cada um sas condições, um modelo para a promoção
teve oportunidade de executar. Se o jogador idealizada é apresentado no gráfico a seguir,
I chutou 60 bolas a gol e o jogador II chutou no qual o valor da diária é função do tempo
75, quem deveria ser escolhido? medido em número de dias.
a) O jogador I, porque acertou 3/4 dos chutes,
enquanto o jogador II acertou 2/3 dos chutes.
b) O jogador I, porque acertou 4/3 dos chutes,
enquanto o jogador II acertou 2/3 dos chutes.
c) O jogador I, porque acertou 3/4 dos chutes,
enquanto o jogador II acertou 3/2 dos chutes.
d) O jogador I, porque acertou 12/25 dos chutes,
enquanto o jogador II acertou 2/3 dos chutes.
e) O jogador I, porque acertou 9/25 dos chutes,
enquanto o jogador II acertou 2/5 dos chutes.
De acordo com os dados e com o modelo, com-
25. (ENEM) Uma mãe recorreu à bula para verifi- parando o preço que um casal pagaria pela
car a dosagem de um remédio que precisava hospedagem por sete dias fora da promoção,
dar a seu filho. Na bula, recomendava-se a um casal que adquirir o pacote promocional
seguinte dosagem: 5 gotas para cada 2 kg de por oito dias fará uma economia de:
massa corporal a cada 8 horas. a) R$ 90,00.
Se a mãe ministrou corretamente 30 gotas b) R$ 110,00.
do remédio a seu filho a cada 8 horas, então c) R$ 130,00.
a massa corporal dele é de: d) R$ 150,00.
a) 12 kg. e) R$ 170,00.
b) 16 kg.
c) 24 kg. 28. (ENEM) Considere que um professor de ar-
d) 36 kg. queologia tenha obtido recursos para visitar
e) 75 kg. 5 museus, sendo 3 deles no Brasil e 2 fora do
país. Ele decidiu restringir sua escolha aos
museus nacionais e internacionais relacio-
26. (ENEM) No mundial de 2007, o americano
nados na tabela a seguir.
Bernard Lagat, usando pela primeira vez
uma sapatilha 34% mais leve do que a mé- Museus nacionais Museus internacionais
dia, conquistou o ouro na corrida de 1.500
Masp — São Paulo Louvre — Paris
metros com um tempo de 3,58 minutos. No
MAM — São Paulo Prado — Madri
ano anterior, em 2006, ele havia ganhado
medalha de ouro com um tempo de 3,65 mi- British Museum
Ipiranga — São Paulo
nutos nos mesmos 1.500 metros. — Londres
Revista Veja, São Paulo, ago. 2008 (adaptado). Metropolitan —
Imperial — Petrópolis
Nova York
Sendo assim, a velocidade média do atleta
aumentou em aproximadamente: De acordo com os recursos obtidos, de quan-
a) 1,05%. tas maneiras diferentes esse professor pode
b) 2,00%. escolher os 5 museus para visitar?
c) 4,11%. a) 6.
d) 4,19%. b) 8.
e) 7,00%. c) 20.
d) 24.
e) 36.

106
2
9. (ENEM) Nosso calendário atual é embasado 32. (ENEM) Arthur deseja comprar um terreno
no antigo calendário romano, que, por sua de Cléber, que lhe oferece as seguintes pos-
vez, tinha como base as fases da lua. Os me- sibilidades de pagamento:
ses de janeiro, março, maio, julho, agosto, §§ Opção 1: Pagar à vista, por R$ 55.000,00.
outubro e dezembro possuem 31 dias, e os §§ Opção 2: Pagar a prazo, dando uma entra-
demais, com exceção de fevereiro, possuem da de R$ 30.000,00 e mais uma prestação
30 dias. O dia 31 de março de certo ano ocor- de R$ 26.000,00 para dali a 6 meses.
reu em uma terça-feira. §§ Opção 3: Pagar a prazo, dando uma entra-
da de R$ 20.000,00 mais uma prestação
Nesse mesmo ano, qual dia da semana será o
de R$ 20.000,00 para dali a 6 meses e ou-
dia 12 de outubro? tra de R$ 18.000,00 para dali a 12 meses
a) Domingo. da data da compra.
b) Segunda-feira. §§ Opção 4: Pagar a prazo dando uma en-
c) Terça-feira. trada de R$ 15.000,00 e o restante em
d) Quinta-feira. 1 ano da data da compra, pagando R$
e) Sexta-feira. 39.000,00
§§ Opção 5: pagar a prazo, dali a um ano, o
30. (ENEM) Em março de 2010, o Conselho Na- valor de R$ 60.000,00
cional de Desenvolvimento Científico e Tec- Arthur tem o dinheiro para pagar a vista,
nológico (CNPq) reajustou os valores de mas avalia se não seria melhor aplicar o
bolsas de estudo concedidas a alunos de ini- dinheiro do valor à vista (ou até um valor
ciação científica, que passaram a receber R$ menor), em um investimento, com rentabi-
360,00 mensais, um aumento de 20% com lidade de 10% ao semestre, resgatando os
relação ao que era pago até então. O órgão valores à medida que as prestações da opção
concedia 29 mil bolsas de iniciação científica escolhida fossem vencendo.
até 2009, e esse número aumentou em 48% Após avaliar a situação do ponto financeiro e
em 2010. das condições apresentadas, Arthur concluiu
O Globo. 11 mar. 2010.
que era mais vantajoso financeiramente es-
colher a opção:
Caso o CNPq decidisse não aumentar o valor a) 1.
dos pagamentos dos bolsistas, utilizando o b) 2.
montante destinado a tal aumento para in- c) 3.
crementar ainda mais o número de bolsas de d) 4.
iniciação científica no país, quantas bolsas a e) 5.
mais que em 2009, aproximadamente, pode-
riam ser oferecidas em 2010? 33. (ENEM) Em uma reserva florestal existem
a) 5,8 mil. 263 espécies de peixes, 122 espécies de ma-
b) 13,9 mil. míferos, 93 espécies de répteis, 1 132 espé-
c) 22,5 mil. cies de borboletas e 656 espécies de aves.
Disponível em: http:www.wwf.org.br.
d) 51,5 mil.
Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
e) 94,4 mil.
Se uma espécie animal for capturada ao acaso,
31. (ENEM) Um dos estádios mais bonitos da qual a probabilidade de ser uma borboleta?
Copa do Mundo na África do Sul é o Green a) 63,31%
Point, situado na Cidade do Cabo, com capa- b) 60,18%
cidade para 68 000 pessoas. c) 56,52%
Centauro. Ano 2, edição 8, mar./abr, 2010. d) 49,96%
e) 43,27%
Em certa partida, o estádio estava com 95%
de sua capacidade, sendo que 487 pessoas 34. (ENEM) Para verificar e analisar o grau de
não pagaram o ingresso que custava 150 dó- eficiência de um teste que poderia ajudar no
lares cada. retrocesso de uma doença numa comunida-
A expressão que representa o valor arrecada- de, uma equipe de biólogos aplicou-o em um
do nesse jogo, em dólares, é: grupo de 500 ratos, para detectar a presença
a) 0,95 . 68000 . 150 - 487. dessa doença. Porém, o teste não é totalmen-
b) 0,95 . (68000 . 487) . 150. te eficaz podendo existir ratos saudáveis
c) (0,95 . 68000 - 487) . 150. com resultado positivo e ratos doentes com
d) 95 . (68000 - 487) . 150. resultado negativo. Sabe-se, ainda, que 100
e) (95 . 68000 - 487) . 150. ratos possuem a doença, 20 ratos são sau-
dáveis com resultado positivo e 40 ratos são
doentes com resultado negativo.

107
Um rato foi escolhido ao acaso, e verificou- c) Bernardo, pois há 7 possibilidades de com-
-se que o seu resultado deu negativo. A pro- por a soma escolhida por ele, contra 5 possi-
babilidade de esse rato ser saudável é: bilidades para a escolha de Arthur e 4 possi-
a) 1/5. bilidades para a escolha de Caio.
b) 4/5. d) Caio, pois há 10 possibilidades de compor a
c) 19/21. soma escolhida por ele, contra 5 possibilida-
d) 19/25. des para a escolha de Arthur e 8 possibilida-
e) 21/25. des para a escolha de Bernardo.
e) Caio, pois a soma que escolheu é a maior.
35. (ENEM) Rafael mora no Centro de uma cida-
de e decidiu se mudar, por recomendações
37. (ENEM) Um grupo de pacientes com Hepatite
médicas, para uma das regiões: Rural, Co-
C foi submetido a um tratamento tradicional
mercial, Residencial Urbano ou Residencial
em que 40% desses pacientes foram com-
Suburbano. A principal recomendação mé-
pletamente curados. Os pacientes que não
dica foi com as temperaturas das “ilhas de
calor” da região, que deveriam ser inferiores obtiveram cura foram distribuídos em dois
a 31°C. Tais temperaturas são apresentadas grupos de mesma quantidade e submetidos
no gráfico: a dois tratamentos inovadores. No primeiro
tratamento inovador, 35% dos pacientes fo-
ram curados e, no segundo, 45%.
Em relação aos pacientes submetidos inicial-
mente, os tratamentos inovadores proporcio-
naram cura d:e
a) 16%.
b) 24%.
c) 32%.
d) 48%.
e) 64%.

Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras 38. (ENEM) A tabela mostra alguns dados da
regiões para morar, a probabilidade de ele emissão de dióxido de carbono de uma fá-
escolher uma região que seja adequada às brica, em função do número de toneladas
recomendações médicas é: produzidas.
a) 1/5.
b) 1/4. Emissão de dióxido de
Produção
c) 2/5. carbono (em partes
(em toneladas)
por milhão – ppm)
d) 3/5.
e) 3/4. 1,1 2,14
1,2 2,30
36. (ENEM) Em um jogo disputado em uma mesa 1,3 2,46
de sinuca, há 16 bolas: 1 branca e 15 colo-
1,4 1,64
ridas, as quais, de acordo com a coloração,
valem de 1 a 15 pontos (um valor para cada 1,5 2,83
bola colorida). 1,6 3,03
O jogador acerta o taco na bola branca de 1,7 3,25
forma que esta acerte as outras, com o ob- 1,8 3,48
jetivo de acertar duas das quinze bolas em
1,9 3,73
quaisquer caçapas. Os valores dessas duas
bolas são somados e devem resultar em um 2,0 4,00
valor escolhido pelo jogador antes do início Cadernos do Gestar II, Matemática TP3. Disponível
da jogada. em: www.mec.gov.br. Acesso em: 14 jul. 2009.
Arthur, Bernardo e Caio escolhem os núme-
ros 12, 17 e 22 como sendo resultados de Os dados na tabela indicam que a taxa média
suas respectivas somas. Com essa escolha, de variação entre a emissão de dióxido de
quem tem a maior probabilidade de ganhar carbono (em ppm) e a produção (em tone-
o jogo é: ladas) é:
a) Arthur, pois a soma que escolheu é a menor. a) inferior a 0,18.
b) Bernardo, pois há 7 possibilidades de com- b) superior a 0,18 e inferior a 0,50.
por a soma escolhida por ele, contra 4 possi- c) superior a 0,50 e inferior a 1,50.
bilidades para a escolha de Arthur e 4 possi- d) superior a 1,50 e inferior a 2,80.
bilidades para a escolha de Caio. e) superior a 2,80.

108
3
9. (ENEM) Em uma corrida de regularidade,
a equipe campeã é aquela em que o tempo Gabarito
dos participantes mais se aproxima do tem-
po fornecido pelos organizadores em cada 1. A 2. C 3. A 4. B 5. E
etapa. Um campeonato foi organizado em 5
etapas, e o tempo médio de prova indicado 6. D 7. E 8. E 9. A 10. D
pelos organizadores foi de 45 minutos por
11. D 12. B 13. D 14. D 15. E
prova. No quadro, estão representados os da-
dos estatísticos das cinco equipes mais bem 16. B 17. B 18. C 19. D 20. D
classificadas:
Dados estatísticos das equipes mais bem 21. B 22. C 23. E 24. A 25. A
classificadas (em minutos)
26. B 27. A 28. D 29. B 30. C
Equipes Média Moda Desvio-Padrão
31. C 32. D 33. D 34. C 35. E
Equipe I 45 40 5
Equipe II 45 41 4 36. C 37. B 38. D 39. C 40. A
Equipe III 45 44 1
Equipe IV 45 44 3
Equipe V 45 47 2
Utilizando os dados estatísticos do quadro, a
campeã foi a equipe:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.

40. (ENEM) O diretor de uma escola convidou os


280 alunos de terceiro ano a participarem
de uma brincadeira. Suponha que existem
5 objetos e 6 personagens numa casa de 9
cômodos; um dos personagens esconde um
dos objetos em um dos cômodos da casa. O
objetivo da brincadeira é adivinhar qual ob-
jeto foi escondido por qual personagem e em
qual cômodo da casa o objeto foi escondido.
Todos os alunos decidiram participar. A cada
vez um aluno é sorteado e dá a sua resposta.
As respostas devem ser sempre distintas das
anteriores, e um mesmo aluno não pode ser
sorteado mais de uma vez. Se a resposta do
aluno estiver correta, ele é declarado vence-
dor e a brincadeira é encerrada.
O diretor sabe que algum aluno acertará a
resposta porque há:
a) 10 alunos a mais do que possíveis respostas
distintas.
b) 20 alunos a mais do que possíveis respostas
distintas.
c) 119 alunos a mais do que possíveis respostas
distintas.
d) 260 alunos a mais do que possíveis respostas
distintas.
e) 270 alunos a mais do que possíveis respostas
distintas.

109
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 09 e 10

Competência 2
Habilidades 6, 7 e 8

BREVIÁRIO

Polígonos
Consideremos, num plano, n pontos (n ≥ 3), A1, A2, A3, ..., An ordenados de modo que três pontos consecutivos
não sejam colineares.
Chama-se polígono A1 A2A3...An a figura formada pela união dos n segmentos consecutivos não colineares.

§§ Vértices do polígono: A1, A2, A3, ..., A8.


  
§§ Lados do polígono: ​A1A2 ,​ ​ A2A3 ​, ..., ​A7A8 .​
§§ Perímetro: (2p) é a soma dos comprimentos de todos os lados.
§§ Gênero de um polígono é o número de lados.

§§ Vértices adjacentes – dois vértices P e Q são adjacentes se, e somente se, ​PQ​ é lado.
§§ Diagonal de um polígono – é um segmento de reta que une dois vértices não adjacentes.

Classificação dos polígonos

Quanto à região
§§ Polígono convexo: uma reta qualquer só corta o polígono em dois pontos.

111
§§ Polígono não convexo: uma reta qualquer pode cortar o polígono em mais de dois pontos.

Quanto à quantidade de lados


De acordo com o número de lados, os polígonos podem receber as denominações:

triângulo — 3 lados
quadrilátero — 4 lados
pentágono — 5 lados
hexágono — 6 lados
heptágono — 7 lados
octógono — 8 lados
eneágono — 9 lados
decágono — 10 lados
undecágono — 11 lados
dodecágono — 12 lados
pentadecágono — 15 lados
icoságono — 20 lados

Para os demais, dizemos polígonos de n lados.


§§ Um polígono é equilátero quando todos seus lados forem congruentes.
§§ Um polígono é equiângulo quando todos seus ângulos internos forem congruentes.
§§ Um polígono é regular quando for equilátero e equiângulo.
Veja alguns exemplos de polígonos regulares:

112
Soma dos ângulos internos de um polígono convexo
Para um polígono de n lados, temos:

Si = (n – 2) ⋅ 180º

Se o polígono for regular, todos os ângulos internos são congruentes, portanto, cada ângulo interno ai pode
ser calculado como:
(n – 2) ⋅ 180º
ai = __________
​  n ​   

Soma dos ângulos externos de um polígono convexo


Sabemos que:
Num polígono convexo qualquer, a soma do ângulo interno com o externo adjacente é sempre 180º.
Então:

i1 + e1 = 180º
i2 + e2 = 180º
n igualdades
...
in + en = 180º
Somando:
Si + Se = n ⋅ 180º
n ⋅ 180º – 360º + Se = n ⋅ 180º
Logo: Se = 360º

Se o polígono for regular, teremos:

​ 360º
ae = ____
n ​  

113
Número de diagonais de um polígono convexo

n ⋅ (n – 3)
Número de diagonais de um polígono convexo é igual a _______
​   ​.   
2

Resumo
Soma dos ângulos internos: Si = 180°(n-2)

Soma dos ângulos externos: Se = 360°


S 180°(n-2)
Ângulo interno de polígono regular: ai = __
​  ni ​ = ________
​  n ​  

S (360°)
Ângulo externo de polígono regular: ae= __
​  ne ​  = _____
​  n ​


n(n-3)
Número de diagonais: D = _____
​   ​   
2

Introdução à geometria plana


Como o próprio nome sugere, esta parte da Matemática associa elementos geométricos e expressões algébricas,
que imprimem uma exatidão nas medidas geralmente não alcançadas em resolução geométrica. Veja, por exemplo,
este problema:

Na Geometria plana, o centro de gravidade de um triângulo, denominado baricentro, é o ponto de intersec-


ção das medianas do triângulo e pode ser obtido geometricamente com o uso de régua e compasso.
O campo da Matemática que se inicia agora irá propor outro recurso de resolução desse problema, o algé-
brico, segundo o qual, situados os vértices do triângulo num sistema de referência, chamado sistema cartesiano
ortogonal, e aplicadas as propriedades já deduzidas na Geometria plana, pode-se obter o ponto procurado repre-
sentado por suas coordenadas.

114
Sistema cartesiano ortogonal
Há uma correspondência biunívoca entre os pontos de um plano e o conjunto dos pares ordenados de números re-
ais, isto é, a cada ponto do plano corresponde um único par ordenado (x, y) e a cada par ordenado (x, y) está asso-
ciado um único ponto do plano. A relação biunívoca não é única, depende do sistema de eixos ortogonais adotado.
Para estabelecer uma dessas correspondências biunívocas, são usados dois eixos ortogonais (eixo x e eixo y),
cuja intersecção é o ponto O, chamado de origem do sistema.

Exemplo

Ao par ordenado de números reais:


§§ (0, 0) está associado o ponto O (origem);
§§ (3, 2) está associado o ponto A;
§§ (–1, 4) está associado o ponto B;
§§ (–2,–3) está associado o ponto C;
§§ (2, –1) está associado o ponto D.

Considerando o ponto A(3, 2), diz-se que o número 3 é a coordenada x ou a abscissa do ponto A e o nú-
mero 2 é a coordenada y ou a ordenada do ponto A.

Observação
1. Os eixos x e y chamam-se eixos coordenados e dividem o plano em quatro regiões chamadas quadrantes,
cuja identificação é feita como mostra a figura.

O sinal positivo ou negativo da abscissa e da ordenada varia de acordo com o quadrante.


2. Se o ponto P pertence ao eixo x, suas coordenadas são (a, 0), com a ∈ R.
3. Se o ponto P pertence ao eixo y, suas coordenadas são (0, b), com b ∈ R.

115
4. Se o ponto P pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares, suas coordenadas têm ordenada igual à abscissa,
ou seja, são do tipo (a, a), com a ∈ R.

5. Se o ponto P pertence à bissetriz dos quadrantes pares, suas coordenadas têm abscissa e ordenada opostas,
ou seja, são do tipo (a, –a) com a ∈ R.

Posições relativas entre retas


§§ Retas paralelas: duas retas são paralelas se, e somente se, ou são coplanares sem pontos em comum ou
são coincidentes.

§§ Retas concorrentes: duas retas são concorrentes se, e somente se, sua intersecção apresenta um único
ponto.

§§ Retas reversas: duas retas são reversas se, e somente se, não existe plano que contenha ambas.

116
Posições relativas entre reta e plano
§§ Reta contida no plano: uma reta está contida em um plano se, e somente se, todos os pontos da reta
também estão contidas no plano.

§§ Reta paralela ao plano: uma reta é dita paralela a um plano se, e somente se, entre eles não existe
pontos em comum.

§§ Reta concorrente ao plano: uma reta é concorrente a um plano se, e somente se, existe somente um
único ponto em comum entre eles.

Posições relativas entre planos


§§ Planos coincidentes: dois planos são coincidentes, se todos os seus pontos são coincidentes.

§§ Planos concorrentes (ou secantes): dois planos não coincidentes são concorrentes, se sua intersecção
apresenta uma única reta.

§§ Planos paralelos: dois planos são paralelos, se sua intersecção é vazia.

117
Aplicação dos 2. (ENEM) João propôs um desafio a Bruno, seu
colega de classe: ele iria descrever um des-
conhecimentos - Sala locamento pela pirâmide a seguir e Bruno
deveria desenhar a projeção desse desloca-
mento no plano da base da pirâmide.
1. (ENEM) A figura seguinte ilustra um salão
de um clube onde estão destacados os pontos
A e B.

Nesse salão, o ponto em que chega o sinal da


TV a cabo fica situado em A. A fim de insta-
O deslocamento descrito por João foi: mova-
lar um telão para a transmissão dos jogos de
futebol da Copa do Mundo, esse sinal deverá -se pela pirâmide, sempre em linha reta, do
ser levado até o ponto B por meio de um ca- ponto A ao ponto E, a seguir do ponto E ao
beamento que seguirá na parte interna da ponto M, e depois de M a C.
parede e do teto. O desenho que Bruno deve fazer é:
O menor comprimento que esse cabo deve- a)
rá ter para ligar os pontos A e B poderá ser
obtido por meio da seguinte representação
no plano:
a)

b)

b)

c)

c)

d)

d)

e)
e)

118
3. (ENEM) O globo da morte é uma atração 4. (ENEM) Em canteiros de obras de construção
muito usada em circos. Ele consiste em uma civil é comum perceber trabalhadores reali-
espécie de jaula em forma de uma superfí- zando medidas de comprimento e de ângu-
cie esférica feita de aço, onde motoqueiros los e fazendo demarcações por onde a obra
andam com suas motos por dentro. A seguir, deve começar ou se erguer. Em um desses
tem-se, na Figura 1, uma foto de um globo canteiros foram feitas algumas marcas no
da morte e, na Figura 2, uma esfera que ilus- chão plano. Foi possível perceber que, das
tra um globo da morte. seis estacas colocadas, três eram vértices de
um triângulo retângulo e as outras três eram
os pontos médios dos lados desse triângulo,
conforme pode ser visto na figura, em que as
estacas foram indicadas por letras.

Na Figura 2, o ponto A está no plano do


chão onde está colocado o globo da morte e A região demarcada pelas estacas A, B, M e N
o segmento AB passa pelo centro da esfera e deveria ser calçada com concreto.
é perpendicular ao plano do chão. Suponha Nessas condições, a área a ser calcada cor-
que há um foco de luz direcionado para o responde:
chão colocado no ponto B e que um moto-
a) a mesma área do triângulo AMC.
queiro faça um trajeto dentro da esfera, per-
correndo uma circunferência que passa pelos b) a mesma área do triângulo BNC.
pontos A e B. c) a metade da área formada pelo triângulo ABC.
Disponível em: www.baixaki.com. d) ao dobro da área do triângulo MNC.
br. Acesso em: 29 fev. 2012. e) ao triplo da área do triângulo MNC.
A imagem do trajeto feito pelo motoqueiro no
5. (ENEM) Maria quer inovar em sua loja de
plano do chão é melhor representada por :
a) embalagens e decidiu vender caixas com di-
ferentes formatos. Nas imagens apresenta-
das estão as planificações dessas caixas.

b)

Quais serão os sólidos geométricos que Maria


c) obterá a partir dessas planificações?
a) Cilindro, prisma de base pentagonal e pirâ-
mide.
b) Cone, prisma de base pentagonal e pirâmide.
c) Cone, tronco de pirâmide e prisma.
d) Cilindro, tronco de pirâmide e prisma.
d) e) Cilindro, prisma e tronco de cone.

Raio X
e)
1.
Sabendo que a menor distância entre dois
pontos é o segmento de reta que os une, se-
gue que a representação exibida na alterna-
tiva (E) é a única que ilustra corretamente a
menor distância entre A e B.

119
2.
Supondo que a pirâmide é regular, temos
que a projeção ortogonal do deslocamento no
plano da base da pirâmide está corretamente
descrita na figura da alternativa [C].
3.
O plano que contém o trajeto do motociclista
é perpendicular ao plano do chão, portanto a
projeção ortogonal do trajeto do motociclista
no plano do chão é um segmento de reta.

SMNC /SABC = (1/2)2 ⇔ SABC = 4 . SMNC


4.
SABMN = SABC – SMNC =
SABMN = 4 . SMNC - SMNC
SABMN = 3 . SCMN (TRIPLO)
5.
De acordo com as planificações, Maria poderá
obter, da esquerda para a direita, um cilin-
dro, um prisma de base pentagonal e uma
pirâmide triangular.

Gabarito
1
. E 2. C 3. E 4. E 5. A

120
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.

Prática dos
conhecimentos - E.O.
1. (ENEM) As figuras a seguir exibem um tre-
cho de um quebra-cabeças que está sendo
montado. Observe que as peças são quadra-
das e há 8 peças no tabuleiro da figura A e 8
peças no tabuleiro da figura B. As peças são
retiradas do tabuleiro da figura B e colocadas
no tabuleiro da figura A na posição correta,
isto é, de modo a completar os desenhos. a)

b)

É possível preencher corretamente o espaço c)


indicado pela seta no tabuleiro da figura A
colocando a peça:
a) 1 após girá-la 90° no sentido horário.
b) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário.
c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.
d)
d) 2 após girá-la 180° no sentido horário.
e) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário.

2. (ENEM) Alguns testes de preferência por be-


bedouros de água foram realizados com bo-
vinos, envolvendo três tipos de bebedouros,
de formatos e tamanhos diferentes. Os bebe-
douros 1 e 2 têm a forma de um tronco de
e)
cone circular reto, de altura igual a 60 cm, e
diâmetro da base superior igual a 120 cm e
60 cm, respectivamente. O bebedouro 3 é um
semicilindro, com 30 cm de altura, 100 cm
de comprimento e 60 cm de largura. Os três
recipientes estão ilustrados na figura.
Considerando que nenhum dos recipientes
tenha tampa, qual das figuras a seguir repre-
senta uma planificação para o bebedouro 3?

121
3. (ENEM) Um balão atmosférico, lançado em 5. (ENEM) Um técnico em refrigeração precisa
Bauru (343 quilômetros a Noroeste de São revisar todos os pontos de saída de ar de um
Paulo), na noite do último domingo, caiu escritório com várias salas.
nesta segunda-feira em Cuiabá Paulista, na Na imagem apresentada, cada ponto indica-
região de Presidente Prudente, assustando do por uma letra é a saída do ar, e os seg-
agricultores da região. O artefato faz parte mentos são as tubulações.
do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido
por Brasil, Franca, Argentina, Inglaterra e
Itália, para a medição do comportamento da
camada de ozônio, e sua descida se deu após o
cumprimento do tempo previsto de medição.
Disponível em: http://www.correiodobrasil.
com.br. Acesso em: 02 maio 2010.

Iniciando a revisão pelo ponto K e terminan-


do em F, sem passar mais de uma vez por
cada ponto, o caminho será passando pelos
pontos:
a) K, I e F.
b) K, J, I, G, L e F.
c) K, L, G, I, J, H e F.
d) K, J, H, I, G, L e F.
Na data do acontecido, duas pessoas avista- e) K, L, G, I, H, J e F.
ram o balão. Uma estava a 1,8 km da posição
vertical do balão e o avistou sob um ângulo 6. (ENEM) A siderúrgica “Metal Nobre” produz
de 60°; a outra estava a 5,5 km da posição diversos objetos maciços utilizando o ferro.
vertical do balão, alinhada com a primeira, e Um tipo especial de peça feita nessa com-
no mesmo sentido, conforme se vê na figura, panhia tem o formato de um paralepípedo
e o avistou sob um ângulo de 30°. retangular, de acordo com as dimensões in-
Qual a altura aproximada em que se encon- dicadas na figura que segue.
trava o balão?
a) 1,8 km.
b) 1,9 km.
c) 3,1 km.
d) 3,7 km.
e) 5,5 km.

4. (ENEM) A ideia de usar rolos circulares para


O produto das três dimensões indicadas na
deslocar objetos pesados provavelmente sur-
peça resultaria na medida da grandeza:
giu com os antigos egípcios ao construírem a) massa.
as pirâmides. Representando por R o raio b) volume.
da base dos rolos cilíndricos, em metros, a c) superfície.
expressão do deslocamento horizontal y do d) capacidade.
bloco de pedra em função de R, após o rolo e) comprimento.
ter dado uma volta completa sem deslizar, é:
7. (ENEM)

a) y = R.
b) y = 2R.
c) y = πR.
d) y = 2πR. O polígono que dá forma a essa calçada é
e) y = 4πR. invariante por rotações, em torno de seu

122
centro, de:
a) 45°.
b) 60°.
c) 90°.
d) 120°.
e) 180°.

Gabarito
1. C 2. E 3. C 4. E 5. C

6. B 7. D

123
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 11 e 12

Competências 2 e 3
Habilidades 8, 9, 12 e 13

BREVIÁRIO

Áreas de figuras planas

B = base maior
(B + b)h
Trapézio Área = _______
​   ​    b = base menor
2
h = altura

b = base
Paralelogramo Área = b ⋅ h
h = altura

D = diagonal maior
Losango ​ D ⋅  d 
Área = ____ ​ 
2 d = diagonal menor

a = base
Retângulo Área = a ⋅ b
b = altura

Quadrado Área = ø2 ø = lado

Área da superfície de um prisma


Em todo prisma, consideramos:
§§ Superfície lateral: é formada pelas faces laterais;
§§ Superfície total: é formada pelas faces laterais e pelas bases;
§§ Área lateral (Al): é a área da superfície lateral;
§§ Área total (At): é a área da superfície total.

125
Teoria na prática

1. Uma indústria precisa fabricar 10 000 caixas de sabão com as medidas da figura abaixo. Desprezando as abas,
calcule, aproximadamente, quantos metros quadrados de papelão serão necessários.

Resolução:

A caixa tem a forma de um paralelepípedo retângulo:

Todo paralelepípedo retângulo é formado por 6 faces:


§§ Duas regiões retangulares de medidas a e b;
§§ Duas regiões retangulares de medidas a e c;
§§ Duas regiões retangulares de medidas b e c.

Daí, temos:
Área total = At = 2ab + 2ac + 2bc = 2(ab + ac + bc)
No exercício dado:
Área de cada caixa = At = 2(14 ⋅ 20 + 20 ⋅ 40 + 14 ⋅ 40) = 2(280 + 800 + 560) = 3280 cm2

Como são 10 000 caixas, temos:


A = 3280 ⋅ 10 000 = 32 800 000 cm2 = 3 280 m2

Se 1 m = 100 cm, então


m2 = 10000 cm2

Serão necessários pelo menos 3 280 m2 de papelão.

126
2. Dispondo de uma folha de cartolina de 50 cm de comprimento por 30 cm de largura, pode-se construir uma
caixa aberta cortando um quadrado de 8 cm de lado em cada canto da folha (ver figura). Quantos centímetros qua-
drados de material são necessários para que seja construída essa caixa?

Montando a caixa, temos a figura abaixo:

Resolução:

Observando a caixa montada, verificamos que temos:


§§ Duas regiões retangulares de 34 cm por 8 cm
A1 = 34 · 8 = 272 cm2

§§ Duas regiões retangulares de 14 cm por 8 cm


A2 = 14 · 8 = 112 cm2

§§ Uma região retangular de 34 cm por 14 cm (fundo da caixa)


A3 = 34 · 14 = 476 cm2

Portanto, a quantidade de material usado é:


2 A1 + 2 A2 + A3 = 2 · 272 + 2 · 112 + 476 = 544 + 224 + 476 = 1 244 cm2

Outra resolução:

A região retangular de 50 cm por 30 cm tem área de 50 · 30 = 1 500 cm2.


Cada “canto” é um quadrado de 8 cm de lado e, portanto, com área de 8 · 8 = 64 cm2.
Como são 4 cantos, temos 4 · 64 = 256 cm2.
São necessários para fazer a caixa
1 500 – 256 = 1 244 cm2 de material.

127
Volume do paralelepípedo retângulo ou bloco retangular

V(a, b, c) = abc

O volume de um paralelepípedo retângulo é dado pelo produto das suas dimensões.

1. Como ab indica a área da base e c indica a altura, é possível também indicar o volume do paralelepípedo retân-
gulo assim:

V = Abh

Em que Ab = ab (área da base); h = c (altura correspondente).


Assim pode-se dizer que volume de um paralelepípedo retângulo é o produto da área da base pela altura.

2. Como o cubo é um caso particular de paralelepípedo retângulo com todas as arestas de medidas iguais, seu vo-
lume é dado por:

V = a ⋅ a ⋅ a  ou  V = a3

128
Teoria na prática

Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo retangular reto, tem as dimensões, em centímetros,
mostradas na figura.

Será produzida uma nova lata, com os mesmos formato e volume, de tal modo que as dimensões de sua base
sejam 25% maiores que as da lata atual.
Para obter a altura da nova lata, a altura da lata atual deve ser reduzida em:
a) 14,4%.
b) 20%.
c) 32,0%.
d) 36,0%.
e) 64,0%.

Resolução:

As novas dimensões da base são 25% maiores que as medidas originais, portanto:

24 ⋅ 1,25 = 30

O volume da lata original é:

40 ⋅ 24 ⋅ 24 = V

Não vamos efetuar as contas, para depois podermos simplificar.


O volume da nova lata é:

30 ⋅ 30 ⋅ h = 40 ⋅ 24 ⋅ 24
h = 25,6
25,6/40 = 64 %

Portanto, a nova lata tem a altura igual a 64% da altura original; portanto, uma redução de 36,0%,

Alternativa D

129
Volume do prisma
Volume do prisma = área da base · altura
V = Abh

Teoria na prática
1. De uma viga de madeira de seção quadrada de lado ℓ = 10 cm extrai-se uma cunha de altura h = 15 cm, conforme
a figura. O volume da cunha é:

a) 250 cm3.
b) 500 cm3.
c) 750 cm3.
d) 1000 cm3.
e) 1250 cm3.

Resolução:

O volume do prisma é dado por V = área da base x altura.


A área da base é a do triângulo, dada por A = (15 · 10)/2 = 75 cm2
Logo: V = 75 · 10 = 750 cm³

Alternativa C

2. Deseja-se construir um prédio para armazenamento de grãos em forma de um prisma regular de base triangular,
cuja aresta da base meça 8 m e altura do prisma tenha 10 m. O volume interno desse armazém em m3 será:
__
a) 120​√3 ​  
__
b) 130​√3 ​  
__
c) 150​√3 ​  
__
d) 160​√3 ​  
__
e) 180​√3 ​  

Resolução:
__
2√ __
​ 8 ​  ​
Se o prisma é regular de base triangular, podemos encontrar a área da base como A = _____ 3 ​  
 = 16​√3 ​ m²
4
__ __
V = 16 ​√ 3 ​ · 10 = 160 √
​ 3 ​ m³

Alternativa D

130
Área da superfície de uma pirâmide
Nas pirâmides temos:
§§ Superfície lateral: é formada pelas faces laterais (triangulares);
§§ Área lateral: é a área da superfície lateral;
§§ Superfície total: é formada pelas faces laterais e pela base;
§§ Área total: é a área da superfície total.

Teoria na prática

Uma pirâmide regular hexagonal tem 8 cm de altura e a aresta da sua base mede 3​dXX
3 ​ cm. Calcule a área total.

Resolução:

Sabemos que:

Atotal = Abase + Alateral (At = Ab + Aø)


ø​dXX
3 ​ 
a1 = ____
​   ​   
2 2dXX
ø ​ 3 ​ 
Ab = 6 · ____
​   ​   
4
r = ø (pois o hexágono é composto por triângulos equiláteros)

r2 = ø2 = a​2 1​  + ​ __ (  )
2
​  ø ​   ​
2
a2 = h2 + a​2 1 ​ 
__
ø = 3​√3 ​ 

h=8

§§ Cálculo de Ab (área da base):


__ __ __ __
(3​√ 
3 ​)2 √
​  6 · 9 · 3​√ 3 ​  ______
3 ​ _________ 162​√ 3 ​ 
Ab = 6 · _______
​   ​   = ​   ​   = ​   ​   = 68,85
4 4 4

§§ Cálculo de a1 (apótema da base):


__ __
3​√3 ​ · √
​ 3 ​  __
a1 = ​ _______
 ​   = ​  9 ​ 
2 2
ou
__

(  )
__ 2
3​√3 ​ 
(3​√3 ​)  = a​ 21​ + ​ ​ ____ ​  81 ​ ⇒ a1 = __
​ 27 ​ = ___
 ​   ​ ⇒ a​ 21​ = 27 – ___ ​ 9 ​ 
2

2 4 4 2
§§ Cálculo de a (apótema da pirâmide):
_____
a2 = 82 + ​ ​ __
2 ()
9 ​   2​ = 64 + ___
​ 81 ​ = ___
4
​  337 ​  = 84,25 ⇒ a =​√84,25 ​ = 9,1
4

§§ Cálculo de Aø (área lateral):


__
 𝓵  . ​
Aø = 6 · ​ __  a 
 = 3 · 3​√3 ​ · 9,1 > 139,23
2
§§ Cálculo de At (área total):
At = Ab + Aø = 68,85 +139,23 = 208,08 cm2

131
Volume da pirâmide
Dada uma pirâmide qualquer, consideramos uma pirâmide triangular que tenha a mesma área da base e a mesma
altura que uma pirâmide qualquer.

O princípio de Cavalieri garante que duas pirâmides com áreas das bases iguais e com a mesma altura têm
volumes iguais. Então:

Volume da pirâmide triangular = volume de uma pirâmide qualquer (de mesma área da base e mesma altura).

Como o volume da pirâmide triangular = ​ área da base


________________
    ​ · altura 
, concluímos que volume de uma pirâmide
3
​ área da base
   · altura 
qualquer = ________________
 ​, ou seja:
3
Abh
V = ​ ___ ​ 
3

Teoria na prática

Em uma indústria de velas, a parafina é armazenada em caixas cúbicas, cujo lado mede a.
Depois de derretida, a parafina é derramada em moldes em formato de pirâmides de base quadrada, cuja
​ a  ​.
altura e cuja aresta da base medem, cada uma, __
2
Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que, com a parafina armazenada em apenas uma
dessas caixas, enche-se um total de:
a) 6 moldes.
b) 8 moldes.
c) 24 moldes.
d) 32 moldes.

Resolução:

Volume do cubo = a3
(  )​  a  ​  ​ · __
2 a
​ 1 ​ ​ __ ​  a   ​ 
3
Volume da pirâmide = __ ​    ​ = ___
3 2 2 24
Número de moldes = Volume do cubo/ Volume da pirâmide

(  )
​  a   ​  ​= 24
a3/​ ___
24
3

Alternativa C

132
Volume do tronco de pirâmide

Consideremos o tronco de pirâmides representado pela figura abaixo.

AB = área da base maior

Ab = área da base menor

h = altura da pirâmide VABCD

d = altura da pirâmide VA’B’C’D’

h1 = altura do tronco

V = volume do tronco

Pela figura anterior, podemos observar que volume do tronco = volume da pirâmide VABCD – volume da

pirâmide VA’B’C’D’

1  ​ A h
Volume da pirâmide VABCD = ​ __
3 B

​ 1 ​ Abd = __
Volume da pirâmide VAB’C’D’ = __ ​ 1 ​ Ab(h – h1)
3 3

Então:

V = __ ​ 1 ​ Ab (h – h1) = __
​ 1 ​ ABh – __ ​ 1 ​ [ABh – Abh + Abh1] = __
​ 1 ​ [(AB – Ab)h + Ab h1]
3 3 3 3

Calculando h em função de AB, Ab e h1 do tronco da pirâmide, substituindo na igualdade acima e simpli-

cando, obtemos:

h ____
V = ​ ___1 ​ (AB + √
​ ABAb ​ + Ab)
3

133
Teoria na prática
Um obelisco de granito tem a forma de um tronco de pirâmide de base triangular regular. Os lados das bases
têm 3 m e 1 m. A altura do obelisco é de 15 m. Calcule o volume de granito usado para a construção do obelisco.

Resolução:

1º maneira: usando a fórmula


Sendo 3 m o lado da base maior, temos:
__ __
32​√3 ​  ____
9​√3 ​ 
AB = ​ ____
 ​ 
 = ​   ​  m2
4 4
Sendo 1 m o lado da base menor, temos:
__ __
12​√ 3 ​  ___​√3 ​ 
Ab = ​ ____
 ​  = ​   ​ m2
4 4
Sendo h = 15 m, temos:
h1 ____

__ ___ __
( 
V = ​ __ ​ ​ AB + √
3 __
​ ABAb ​ + Ab  ​ =
__ __
) __
15
___
3 4(  √
9​ 3 ​
____

  27
___
16 ) ( 

​ 3 ​
___
4
  √ 3 ​  ____
9​
____
4
3​√3 ​  ___
4
​√ 3 ​ 
4 ) _____
= ​   ​ ​ ​   ​  + ​ ​    ​ ​ + ​   ​  ​= 5​ ​   ​  + ​   ​  + ​   ​   ​= 5 · ​   ​ 
4
 = ​ 
65 · 1,7
13​√3 ​  ______
4
 ​   = 27,6m3

O volume de granito usado é 27,6 m3, aproximadamente.

2º maneira: sem usar a fórmula

A partir do tronco, consideremos as pirâmides original e menor, com suas alturas h e x. Temos que h = x + 15 e
que a razão de semelhança entre as duas pirâmides semelhantes é:

​ 15 ​ = 7,5m e h = ___


1  ​ = ​  __x  ​ ⇒ h = 3x ⇒ x + 15 = 3x ⇒ x = ___
k = ​ __ ​ 45 ​ = 22,5 m
3 h 2 2
O volume da pirâmide original é:
__ __
32 √
​ 3 ​  ___ 135 √
​ 3 ​  3
1  ​ · ​ _____
​ __  ​   · ​ 45 ​ = ​ ______
 ​   m
3 4 2 8

134
O volume da pirâmide menor é:
__ __
12 √
​ 3 ​  ___ 5​√3 ​  3
1  ​ · ​ _____
​ __  ​   · ​ 15 ​ = ​ ____ ​  m
3 4 2 8
Então, o volume do granito é:
__ __ __
135 √ 5 ​√3 ​  _____
​ 3 ​  ____ 65 ​√3 ​ 
​ ______
 ​   – ​   ​   = ​   ​   = 27,6m3
8 8 4

Área da superfície de um cilindro reto

planificado

montado

A superfície total do cilindro é formada pela superfície lateral mais as superfícies das duas bases.
Assim:
Área lateral = Aø = (2pr)h = 2prh ⇒ Aø= 2prh
Área das bases = 2Ab = 2pr2
Área total = At = Aø + 2Ab = 2prh + 2pr = 2pr2(h + r) ⇒ At = 2pr(h + r)

135
Teoria na prática

1. Quantos centímetros quadrados de material são usados, aproximadamente, para fabricar a lata de óleo indicada
ao lado?

Resolução:

Diâmetro = 8 cm; r = 4 cm; h = 19 cm


Logo, considerando p = 3,14, temos:

Aø = 2prh = 2 · 3,14 · 4 · 19 = 477,28 cm2


2Ab = 2pr2 = 2 · 3,14 · 42 = 100,48 cm2
At = 477,28 + 100,48 = 577,76 cm2

São necessários, aproximadamente, 577,76 cm2 de material.


Podemos resolver esse exercício em função de p. Veja:

Aℓ = 2prh = 2p · 4 · 19 = 152p cm2


2Ab = 2pr2 = 2p · 42 = 32p cm2
At = 152p + 32p = 184p cm2

2. Qual deve ser a altura de um tubo, de forma cilíndrica, se a sua superfície total pode ser coberta com 43,7088 cm2
de plástico e o diâmetro de cada base tem 8 mm?
(Use p = 3,14)

Resolução:

O diâmetro da base é 8 mm = 0,8 cm. Logo, r = 0,4 cm,

2Ab = 2pr2 = 2 · 3,14 . 0,42 = 1,0048


Aℓ = 2prh = 2 · 3,14 · 0,4x = 2,512x
At = 2Ab + Aø = 43,7088 ⇒
⇒1,0048 + 2,512x = 43,7088 ⇒
⇒ 2,512x = 42,704 ⇒ x = 17
Portanto, a altura do tubo deve ser de 17 cm.

136
Volume do cilindro

Pelo princípio de Cavalieri, concluímos que: volume do cilindro = volume do paralelepípedo retângulo. Como volu-
me do paralelepípedo retângulo = área da base . altura, segue que:

Volume do cilindro = área da base . altura

Sendo a base do cilindro um círculo de raio r e área pr2, temos:

Volume do cilindro = V = pr2h

Teoria na prática

1. Um cilindro circular reto tem 10 cm de altura e sua base tem 12 cm de diâmetro. Calcule a área lateral, a área
total e o volume do cilindro.

Resolução:

Se o diâmetro é igual a 12 cm, então r = 6 cm.


Área da base = Ab = pr2 = p · 62 = 36p cm2
Área lateral = Aø = 2prh = 2p · 6 · 10 = 120p cm2
Área total = At = Aø + 2Ab = 120p + 2(36p) = 192p cm2
Volume = V = Abh = pr2h = p · 62 · 10 = 360p cm3

Portanto, a área lateral é 120p cm2, a área total é 192p cm2 e o volume é 360p cm3.

137
2. Um posto de combustível inaugurado recentemente em Fortaleza usa tanque subterrâneo que tem a forma de um
cilindro circular reto na posição vertical como mostra a figura abaixo. O tanque está completamente cheio com
42 m3 de gasolina e 30 m3 de álcool. Considerando que a altura do tanque é de 12 metros, a altura da camada de
gasolina é:

a) 6 m.
b) 7 m.
c) 8 m.
d) 9 m.
e) 10 m.

Resolução:

Volume total: 42 + 30 = 72 m3
72 = 12 · Ab ⇒ Ab = 6 m2
Para a gasolina:
6 · h = 42 ⇒ h = 7 m

Alternativa B

Área da superfície de um cone reto

Montado Planificado

A superfície total do cone reto é formada pela superfície lateral (um setor circular) mais a superfície da base (um
círculo), isto é, At = Aø + Ab.
Inicialmente, calculamos a área do setor (Aø).
A área de um setor circular é proporcional à área do círculo correspondente, de forma que:

A
____
agraus arad
​  setor2 ​ = ____
​   ​ = ​ ___ ​ = ​ ____
ø   ​ 
pR 360º 2p 2pR

Assim, podemos calcular a área do setor como Asetor = ____


​  ø   ​ · pR2.
2pR
138
No caso do cone, temos ø = 2pr e R = g. Logo:

​ 2pr  ​ · pg2 = prg


Aø = ____
2pg

A área da base é a área do círculo de raio r: Ab = pr2.


Logo, área total do cone reto é:

At = prg + pr2 = pr(g + r).

Resumindo, para um cone reto de geratriz g e raio da base r, temos:

Aø = prg    Ab = pr2    At = pr(g + r)

Teoria na prática
Para revestir externamente chapéus em forma de cones com 12 cm de altura e diâmetro da base medindo
10 cm, serão utilizados cortes retangulares de tecido, cujas dimensões são 67 cm por 50 cm. Admita que todo
o tecido de cada corte poderá ser aproveitado.
O número mínimo dos referidos cortes necessários para forrar 50 chapéus é igual a:
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.

Resolução:

Do triângulo retângulo da figura, a geratriz g da pirâmide mede 13 cm (triângulo 5, 12, 13).

A área lateral de um cone é dado por πrg, onde r é o raio da base, g é a geratriz.

Al = π . 5 . 13 = 65π ≅ 204,1cm²

Como temos 50 chapéus, 50 . 204,1 = 10205 cm².


Um retângulo de tecido contém 67 . 50 = 3350 cm² de área.

h ≥ 10205/3350 ≅ 3,04 ⇒ h = 4

Alternativa B

139
Volume do cone

Para um cone circular de raio r e altura h, podemos dizer que:

​ 1 ​ Abh    V= __
V = __ 1 ​ pr2h
​ 
3 3

Teoria na prática

Qual é o volume de um cone de raio 7 cm e altura 12 cm?

Resolução:

​ 1 ​ pr2h = __
V = __ ​ 1 ​ p · 72 . 12 = 196p = 615,44 cm3
3 3

O volume do cone é 615,44 cm3.

140
Volume do tronco de cone reto

​ 1 ​ pR2h – __
Vtronco = Vcone maior – Vcone menor ⇒ Vtronco = __ ​ 1 ​ pr2d =
3 3

= __
​  p ​ (R2h – r2d) = __
​ p ​ [R2h – r2(h – h1)] = __
​ p ​ [R2h – r2h + r2h1] = __
​ p ​ [(R2 – r2) h + r2h1]  (I)
3 3 3 3

Analogamente ao tronco de pirâmide, calculando h em função de h1, substituindo na fórmula (I) e simpli-
ficando, temos:
ph
Vtronco = ___
​   ​1  (R2 + Rr + r2)
3

Teoria na prática
Os raios das bases de um tronco de cone são 3 m e 2 m.
A altura do tronco é 6 m. Calcule o seu volume (Use p = 3,14.).

Resolução:

Usando a fórmula

V = ​ ___ ​ 6p ​ (32 + 3 · 2 + 22) = 38p = 119,32 cm3


ph ​ (R2 + Rr + r2) = ___
3 3

141
Área da superfície esférica
Na figura abaixo estão desenhados três círculos máximos. A área da superfície esférica é dada pelo quádruplo da
área de um dos círculos máximos, ou seja:
A = 4pR2
Por exemplo, se o raio de uma esfera é 9 cm, a área da superfície esférica será dada por:
A = 4pR2 = 4 · 3,14 · 92 = 1017,36 cm2

Volume da esfera
Se uma esfera t em raio R, seu volume é:

​ 4 ​ pR3
V = __
3

Teoria na prática
Em relação ao planeta Terra:
Qual é seu volume, qual a área de sua superfície?

Resolução:
Sabe-se que a linha do Equador tem 40000 km, aproximadamente.

Modelo matemático

​ 4  ​pR3.
Considerando a Terra uma figura de forma esférica, temos V = __
3
Como C = 40000 km e C = 2pR, vamos determinar R, considerando p = 3,14:

40000 = 2pR ⇒ R = _____ ​ 40000


  ​ = 6369 km
2p
4  ​pR3 = __
V = ​ __ ​ 4 ​ · 3,14 · 63693 = 1,08 · 1012 km3
3 3
A área da superfície da esfera é dada por A = 4pR2. No caso do planeta Terra, como R = 6369 km, temos:

A = 4 · 3,14 · 63692 = 509 485 862 km2

Portanto, o volume aproximado da Terra é 1,08 · 1012 km3 e sua área aproximada é 5,09 · 108 km2.

142
Fuso esférico
Se rotacionarmos uma semicircunferência ao redor do eixo que passa pelo diâmetro por um ângulo, obtemos uma
superfície denominada fuso esférico:

Podemos calcular sua área da mesma forma que calculamos áreas de setores circulares – através de uma
proporção. Se o ângulo u fosse 360°, teríamos uma circunferência completa de área 4πr2, logo:

​ 360º ​ 4πr  ​ 


2
____    ​ = ____
u Afuso

Afuso = ____
​  u   ​ ∙ 4πr2
360º

Cunha esférica
Da mesma forma que obtemos uma superfície ao rotacionarmos uma semicircunferência, também obtemos um
sólido denominado cunha esférica.

Da mesma forma que utilizamos uma proporção para calcular a área do fuso, utilizamos o mesmo recurso
para calcularmos o volume da cunha esférica:
4  ​πr3
​ __
360º
____
​   ​    = ​ 3   ​ 
____
θ Vcunha

Vcunha = ____ ​ 4 ​ πr3


​  u   ​ ∙ __
360º 3
143
Teoria na prática
​ 3π ​   m2 e ângulo central de 60°, calcule o volume da cunha esférica
Dado que um fuso esférico tem área de ___
2
determinada por este fuso.

Resolução:

Como temos o ângulo central e a área podemos calcular o raio da esfera:


Afuso = ____ ​  u   ​ ∙ 4πr2
360º
​   ​ π = ​  60º  ​ ∙ 4πr2
__3 ____
2 360°
__3
​   ​ π = __​  1 ​ ∙ 4πr2
2 6
r = __
2
​ 9 ​ 
4
3
__
r = ​    ​ m
2

Logo, seu volume é dado por:

Vcunha = ____ ​  u   ​ ∙ __ ​ 4 ​ πr3


360º 3
Vcunha = ​ ____ 60º  ​ ∙ __
(  )
​ 3 ​  ​
​  4 ​ π ​ __
3

360° 3 2
1
Vcunha = ​   ​ ∙ __
__ ​  4 ​ π ___
​  27 ​ 
6 3 8
Vcunha = __​  3 ​ π m3.
4

144
Aplicação dos Que expressão relaciona a medida da altura
da nova embalagem de suco (a) com a altura
conhecimentos - Sala da embalagem tradicional (h)?
a) a = h/12.
b) a = h/6.
1. (ENEM) Para construir uma manilha de es- c) a = 2h/3.
goto, um cilindro com 2 m de diâmetro e 4 m d) a = 4h/3.
de altura (de espessura desprezível), foi en- e) a = 4h/9.
volvido homogeneamente por uma camada
de concreto, contendo 20 cm de espessura.
Supondo que cada metro cúbico de concre- 4. (ENEM) A cisterna é um recipiente utilizado
to custe R$ 10,00 e tomando 3,1 como valor para armazenar água da chuva. Os principais
aproximado de π, então o preço dessa mani- critérios a serem observados para captação e
lha é igual a: armazenagem de água da chuva são: a de-
a) R$ 230,40. manda diária de água na propriedade; o índi-
b) R$ 124,00. ce médio de precipitação (chuva), por região,
c) R$ 104,16. em cada período do ano; o tempo necessário
d) R$ 54,56. para armazenagem; e a área de telhado ne-
e) R$ 49,60. cessária ou disponível para captação.
Para fazer o cálculo do volume de uma cister-
2. (ENEM) Uma metalúrgica recebeu uma en- na, deve-se acrescentar um adicional relativo
comenda para fabricar, em grande quantida- ao coeficiente de evaporação. Na dificuldade
de, uma peça com o formato de um prisma em se estabelecer um coeficiente confiável, a
reto com base triangular, cujas dimensões da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é (EMBRAPA) sugere que sejam adicionados
10 cm. Tal peça deve ser vazada de tal ma- 10% ao volume calculado de água.
neira que a perfuração na forma de um cilin- Desse modo, o volume, em m3, de uma cister-
dro circular reto seja tangente as suas faces na é calculado por Vc = Vd × Ndia, em que Vd
laterais, conforme mostra a figura. = volume de demanda da água diária (m³),
Ndia = número de dias de armazenagem, e
este resultado deve ser acrescido de 10%.
Para melhorar a qualidade da água, reco-
menda-se que a captação seja feita somente
nos telhados das edificações.
Considerando que a precipitação de chuva
de 1 mm sobre uma área de 1 m2 produz 1
litro de água, pode-se calcular a área de um
telhado a fim de atender a necessidade de
armazenagem da seguinte maneira: área do
telhado (em m2) = volume da cisterna (em
O raio da perfuração da peça é igual a:
a) 1 cm. litros)/precipitação.
b) 2 cm. Disponível em: www.cnpsa.embrapa.br.
Acesso em: 8 jun. 2009 (adaptado).
c) 3 cm.
d) 4 cm. Para atender a uma demanda diária de 2.000
e) 5 cm. litros de água, com período de armazenagem
de 15 dias e precipitação média de 110 mm,
3. (ENEM) Certa marca de suco é vendida no o telhado, retangular, deverá ter as dimen-
mercado em embalagens tradicionais de sões mínimas de:
forma cilíndrica. Relançando a marca, o fa- a) 6 metros por 5 metros, pois assim teria uma
bricante pôs à venda embalagens menores, área de 30 m2.
reduzindo a embalagem tradicional à terça b) 15 metros por 20 metros, pois assim teria
parte de sua capacidade. uma área de 300 m2.
Por questões operacionais, a fábrica que for- c) 50 metros por 60 metros, pois assim teria
nece as embalagens manteve a mesma for- uma área de 3.000 m2.
ma, porém reduziu à metade o valor do raio
d) 91 metros por 30 metros, pois assim teria
da base da embalagem tradicional na cons-
uma área de 2.730 m2.
trução da nova embalagem. Para atender à
e) 110 metros por 30 metros, pois assim teria
solicitação de redução da capacidade, após a
uma área de 3.300 m2.
redução no raio, foi necessário determinar a
altura da nova embalagem.

145
5. (ENEM) O administrador de uma cidade, im- 7. (ENEM) Os hidrômetros são marcadores de
plantando uma política de reutilização de consumo de água em residências e estabe-
materiais descartados, aproveitou milhares lecimentos comerciais. Existem vários mo-
de tambores cilíndricos dispensados por delos de mostradores de hidrômetros, sendo
empresas da região e montou kits com seis
que alguns deles possuem uma combinação
tambores para o abastecimento de água em
de um mostrador e dois relógios de pontei-
casas de famílias de baixa renda, conforme
a figura seguinte. Além disso, cada família ro. O número formado pelos quatro primei-
envolvida com o programa irá pagar somente ros algarismos do mostrador fornece o con-
R$ 2,50 por metro cúbico utilizado. sumo em m3, e os dois últimos algarismos
representam, respectivamente, as centenas
e dezenas de litros de água consumidos. Um
dos relógios de ponteiros indica a quantida-
de em litros, e o outro em décimos de litros,
conforme ilustrados na figura a seguir.

Uma família que utilizar 12 vezes a capaci-


dade total do kit em um mês pagará a quan-
tia de: (considere π ≅ 3)
a) R$ 86,40.
b) R$ 21,60.
c) R$ 8,64.
d) R$ 7,20.
e) R$ 1,80.
Considerando as informações indicadas na
6. (ENEM) Algumas pesquisas estão sendo de- figura, o consumo total de água registrado
senvolvidas para se obter arroz e feijão com nesse hidrômetro, em litros, é igual a:
maiores teores de ferro e zinco e tolerantes a) 3 534,85.
à seca. Em média, para cada 100 g de arroz
b) 3 544,20.
cozido, o teor de ferro é de 1,5 mg e o de
zinco é de 2,0 mg. Para 100 g de feijão, é de c) 3 534 850,00.
7 mg o teor de ferro e de 3 mg o de zinco. d) 3 534 859,35.
Sabe-se que as necessidades diárias dos dois e) 3 534 850,39.
micronutrientes para uma pessoa adulta é
de aproximadamente 12,25 mg de ferro e 10
mg de zinco. Raio X
Disponível em: http://www.embrapa.br.
Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).
1.
Considere que uma pessoa adulta deseja sa-
tisfazer suas necessidades diárias de ferro
e zinco ingerindo apenas arroz e feijão. Su-
ponha que seu organismo absorva comple-
tamente todos os micronutrientes oriundos
desses alimentos.
Na situação descrita, que quantidade a pes-
soa deveria comer diariamente de arroz e Volume do concreto é V. Logo:
feijão, respectivamente? V = Volume do cilindro maior – volume do
a) 58 g e 456 g. cilindro menor
b) 200 g e 200 g. V = π . (1,2)2 · 4 - π · 12 · 4
c) 350 g e 100 g. V = 1,76 · 3,1
d) 375 g e 500 g. V= 5,456 m3
e) 400 g e 89 g.
Logo, o preço da manilha será 5,456 · 10 =
R$ 54,56.

146
2.

Seja r o raio da base do cilindro.


O triângulo é retângulo, pois 62 + 82 = 102
Logo, sua área será A = 6 . 8/2
Portanto: 6 · r/2 + 8 · r/2 + 10 · r/2 = 24
12r = 24
r = 2.
3.
Sejam v e v’ respectivamente, a capacidade
da embalagem tradicional e a capacidade da
nova embalagem.
Portanto, de acordo com o enunciado, temos
v’ = 1/3 . v ⇔ π . (r/2)2 · a = 1/3 · π · r2 · h ⇔
⇔ a = 4h/3.
4.
V = 2.15.1,1 = 33 m3 = 33000 L logo 33000
dividido por 110 = 300 m2.
5.
Como 40 cm = 4,0 m, segue que o vo-
lume de um tambor é dado por
π · 32 · 12 ≅ 3 · 9 · 12 = 324 cm3.
Assim, o volume de água contido em um kit
é 6 · 0,12 = 0,72 m3.
Por conseguinte, o valor a ser pago por uma
família que utilizar 12 vezes a capacidade to-
tal do kit em um mês é de 2,5 · 12 · 0,72 =
R$ 21,60.
6.
Sejam a e f respectivamente, os números de
porções de 100 gramas de arroz e de feijão
que deverão ser ingeridas.
De acordo com o enunciado, obtemos o
sistema {1,5a + 7f = 12,25/2a + 3f = 10 -
{6a + 28f = 49/- 6a – 9f = – 30 -
{a = 3,5/f = 1
Portanto, as quantidades de arroz e feijão
que deverão ser ingeridas são, respectiva-
mente, 3,5 · 100 = 350 g e 1 · 100 = 100 g.
7.
De acordo com o hidrômetro, foram con-
sumidos 3.534 m3 = 3.534.000 L. Além
disso, o hidrômetro aponta 859,35 L. Por-
tanto, o consumo total de água registra-
do nesse hidrômetro, em litros, é igual a
3534000 + 859,35 = 3.534 . 859,35.

Gabarito
1
. D 2. B 3. D 4. B 5. B
6. C 7. D

147
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.

Prática dos 3. (ENEM) O jornal de certa cidade publicou em


uma página inteira a seguinte divulgação de

conhecimentos - E.O. seu caderno de classificados.

1. (ENEM) O governo cedeu terrenos para que


famílias construíssem suas residências com
a condição de que no mínimo 94% da área
do terreno fosse mantida como área de pre-
servação ambiental. Ao receber o terreno re-
tangular ABCD, em que AB = BC/2, Antônio
demarcou uma área quadrada no vértice A,
para a construção de sua residência, de acor-
do com o desenho, no qual AE = AB/5 é lado
do quadrado.

Para que a propaganda seja fidedigna a por-


centagem da área que aparece na divulgação,
a medida do lado do retângulo que represen-
Nesse caso, a área definida por Antônio atin- ta os 4%, deve ser de aproximadamente:
giria exatamente o limite determinado pela a) 1 mm.
b) 10 mm.
condição se ele:
c) 17 mm.
a) duplicasse a medida do lado do quadrado.
d) 160 mm.
b) triplicasse a medida do lado do quadrado. e) 167 mm.
c) triplicasse a área do quadrado.
d) ampliasse a medida do lado do quadrado em 4%. 4. (ENEM) A figura I abaixo mostra um esque-
e) ampliasse a área do quadrado em 4%. ma das principais vias que interligam a cida-
de A com a cidade B. Cada número indicado
2. (ENEM) Uma fábrica produz barras de cho- na figura II representa a probabilidade de
colates no formato de paralelepípedos e de pegar um engarrafamento quando se passa
cubos, com o mesmo volume. As arestas da na via indicada.
barra de chocolate no formato de paralele- Assim, há uma probabilidade de 30% de se pe-
gar engarrafamento no deslocamento do ponto
pípedo medem 3 cm de largura, 18 cm de
C ao o ponto B, passando pela estrada E4, e de
comprimento e 4 cm de espessura.
50%, quando se passa por E3. Essas probabili-
Analisando as características das figuras ge- dades são independentes umas das outras.
ométricas descritas, a medida das arestas
dos chocolates que têm o formato de cubo
é igual a:
a) 5 cm.
b) 6 cm.
c) 12 cm.
d) 24 cm.
e) 25 cm.

148
Paula deseja se deslocar da cidade A para a 7. (ENEM) Para confeccionar, em madeira, um
cidade B usando exatamente duas das vias in- cesto de lixo que comporá o ambiente deco-
dicadas, percorrendo um trajeto com a menor rativo de uma sala de aula, um marceneiro
probabilidade de engarrafamento possível. utilizará, para as faces laterais, retângulos e
O melhor trajeto para Paula é:
trapézios isósceles e, para o fundo, um qua-
a) E1E3.
b) E1E4. drilátero, com os lados de mesma medida e
c) E2E4. ângulos retos.
d) E2E5. Qual das figuras representa o formato de um
e) E2E6. cesto que possui as características estabele-
cidas?
5. (ENEM) Uma empresa vende tanques de a)
combustíveis de formato cilíndrico, em três
tamanhos, com medidas indicadas nas figu-
ras. O preço do tanque é diretamente propor-
cional à medida da área da superfície lateral
do tanque. O dono de um posto de combustí- b)
vel deseja encomendar um tanque com me-
nor custo por metro cúbico de capacidade de
armazenamento.

c)

Qual dos tanques deverá ser escolhido pelo


dono do posto? (Considere π ≅ 3)
a) I, pela relação área/capacidade de armaze- d)
namento de 1/3.
b) I, pela relação área/capacidade de armaze-
namento de 4/3.
c) II, pela relação área/capacidade de armaze-
namento de 3/4.
d) III, pela relação área/capacidade de armaze- e)
namento de 2/3.
e) III, pela relação área/capacidade de armaze-
namento de 7/12.

6. (ENEM) Um porta-lápis de madeira foi cons- 8. (ENEM) João tem uma loja onde fabrica e
truído no formato cúbico, seguindo o modelo
vende moedas de chocolate com diâmetro de
ilustrado a seguir. O cubo de dentro e vazio.
A aresta do cubo maior mede 12 cm e a do 4 cm e preço de R$ 1,50 a unidade. Pedro vai
cubo menor, que é interno, mede 8 cm. a essa loja e, após comer várias moedas de
chocolate, sugere ao João que ele faça moe-
das com 8 cm de diâmetro e mesma espessu-
ra e cobre R$ 3,00 a unidade.
Considerando que o preço da moeda depende
apenas da quantidade de chocolate, João:
a) aceita a proposta de Pedro, pois, se dobra o
diâmetro, o preço também deve dobrar.
b) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço cor-
reto seria R$ 12,00.
O volume de madeira utilizado na confecção c) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço cor-
desse objeto foi de:
reto seria R$ 7,50.
a) 12 cm3.
b) 64 cm3. d) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço cor-
c) 96 cm3. reto seria R$ 6,00.
d) 1 216 cm3. e) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço cor-
e) 1 728 cm3. reto seria R$ 4,50.

149
9. (ENEM) A figura seguinte mostra um modelo
de sombrinha muito usado em países orien-
tais.

Os pontos A, B, C, D e O do cubo e da pirâ-


mide são os mesmos. O ponto O é central na
face superior do cubo. Os quatro cortes saem
de O em direção às arestas AD, BC, AB e CD,
nessa ordem. Após os cortes, são descartados
quatro sólidos.
Os formatos dos sólidos descartados são:
a) todos iguais.
b) todos diferentes.
c) três iguais e um diferente.
d) apenas dois iguais.
Esta figura é uma representação de uma su-
e) iguais dois a dois.
perfície de revolução chamada de:
a) pirâmide.
12. (ENEM) O atletismo é um dos esportes que
b) semiesfera.
mais se identificam com o espírito olímpico.
c) cilindro. A figura ilustra uma pista de atletismo. A
d) tronco de cone. pista é composta por oito raias e tem largura
e) cone. de 9,76 m. As raias são numeradas do centro
da pista para a extremidade e são construí-
10. (ENEM) Em uma certa cidade, os moradores das de segmentos de retas paralelas e arcos
de um bairro carente de espaços de lazer de circunferência. Os dois semicírculos da
reinvidicam à prefeitura municipal a cons- pista são iguais.
trução de uma praça. A prefeitura concorda
com a solicitação e afirma que irá construí-la
em formato retangular devido às caracterís-
ticas técnicas do terreno. Restrições de na-
tureza orçamentária impõem que sejam gas-
tos, no máximo, 180 m de tela para cercar a
praça. A prefeitura apresenta aos moradores
desse bairro as medidas dos terrenos dispo-
níveis para a construção da praça:
Terreno 1: 55 m por 45 m
Terreno 2: 55 m por 55 m Se os atletas partissem do mesmo ponto,
Terreno 3: 60 m por 30 m dando uma volta completa, em qual das raias
Terreno 4: 70 m por 20 m o corredor estaria sendo beneficiado?
Terreno 5: 95 m por 85 m a) 1.
Para optar pelo terreno de maior área, que b) 4.
atenda às restrições impostas pela prefeitu- c) 5.
ra, os moradores deverão escolher o terreno: d) 7.
a) 1. e) 8.
b) 2.
c) 3. 13. (ENEM) É possível usar água ou comida para
d) 4. atrair as aves e observá-las. Muitas pessoas
costumam usar água com açúcar, por exem-
e) 5.
plo, para atrair beija-flores. Mas é impor-
tante saber que, na hora de fazer a mistura,
11. (ENEM) Uma indústria fabrica brindes pro- você deve sempre usar uma parte de açúcar
mocionais em forma de pirâmide. A pirâ- para cinco partes de água. Além disso, em
mide é obtida a partir de quatro cortes em dias quentes, precisa trocar a água de duas a
um sólido que tem a forma de um cubo. No três vezes, pois com o calor ela pode fermen-
esquema, estão indicados o sólido original tar e, se for ingerida pela ave, pode deixá-la
(cubo) e a pirâmide obtida a partir dele. doente. O excesso de açúcar, ao cristalizar,

150
também pode manter o bico da ave fechado, Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pontos
impedindo-a de se alimentar. Isso pode até médios dos lados do quadrado e os segmen-
matá-la. tos AP e QC medem 1/4 da medida do lado
Ciência Hoje das Crianças. FNDE; Instituto
Ciência Hoje, n. 166, mar. 1996. do quadrado. Para confeccionar um vitral,
Pretende-se encher completamente um copo são usados dois tipos de materiais: um para
com a mistura para atrair beija-flores. O a parte sombreada da figura, que custa R$
copo tem formato cilíndrico, e suas medidas 30,00 o m2, e outro para a parte mais cla-
são 10 cm de altura e 4 cm de diâmetro. A ra (regiões ABPDA e BCDQB), que custa R$
quantidade de água que deve ser utilizada 50,00 o m2.
na mistura é cerca de (utilize π = 3): De acordo com esses dados, qual é o custo
a) 20 mL. dos materiais usados na fabricação de um
b) 24 mL.
vitral?
c) 100 mL.
d) 120 mL. a) R$ 22,50.
e) 600 mL. b) R$ 35,00.
c) R$ 40,00.
14. (ENEM) Para determinar a distância de um d) R$ 42,50.
barco até a praia, um navegante utilizou o e) R$ 45,00.....
seguinte procedimento: a partir de um ponto
A, mediu o ângulo visual a fazendo mira em 16. (ENEM) O losango representado na Figura 1
um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco foi formado pela união dos centros das qua-
no mesmo sentido, ele seguiu até um ponto
tro circunferências tangentes, de raios de
B de modo que fosse possível ver o mesmo
ponto P da praia, no entanto sob um ângulo mesma medida.
visual 2α . A figura ilustra essa situação:

Suponha que o navegante tenha medido o


ângulo α = 30º e, ao chegar ao ponto B, veri-
ficou que o barco havia percorrido a distân-
cia AB = 2000 m. Com base nesses dados e
mantendo a mesma trajetória, a menor dis- Dobrando-se o raio de duas das circunferên-
tância do barco até o ponto fixo P será: cias centradas em vértices opostos do losan-
a) 1000 m. __ go e ainda mantendo-se a configuração das
b) 1000 ​√ 3 ​ m. tangências, obtém-se uma situação confor-
​  __3   ​ 
c) 1000 _____ .
​√ 3 ​ m me ilustrada pela Figura 2.
d) 2000 m. __
e) 2000 √ ​ 3 ​ m.

15. (ENEM) Para decorar a fachada de um edi-


fício, um arquiteto projetou a colocação de
vitrais compostos de quadrados de lado me-
dindo 1 m, conforme a figura a seguir.

O perímetro do losango da Figura 2, quando


comparado ao perímetro do losango da Figu-
ra 1, teve um aumento de:
a) 300%.
b) 200%.
c) 150%.
d) 100%.
e) 50%.

151
1
7. (ENEM) Rotas aéreas são como pontes que
ligam cidades, estados ou países. O mapa a
seguir mostra os estados brasileiros e a lo-
calização de algumas capitais identificadas
pelos números. Considere que a direção se-
guida por um avião AI que partiu de Brasília
– DF, sem escalas, para Belém, no Pará, seja
um segmento de reta com extremidades em
DF e em 4. Com o objetivo de não desperdiçar café, a
diarista deseja colocar a quantidade míni-
ma de água na leiteira para encher os vinte
copinhos pela metade. Para que isso ocorra,
Dona Maria deverá:
a) encher a leiteira até a metade, pois ela tem
um volume 20 vezes maior que o volume do
copo.
b) encher a leiteira toda de água, pois ela tem
um volume 20 vezes maior que o volume do
copo.
c) encher a leiteira toda de água, pois ela tem
um volume 10 vezes maior que o volume do
copo.
d) encher duas leiteiras de água, pois ela tem
um volume 10 vezes maior que o volume do
copo.
e) encher cinco leiteiras de água, pois ela tem
um volume 10 vezes maior que o volume do
Suponha que um passageiro de nome Carlos copo.
pegou um avião AII, que seguiu a direção
que forma um ângulo de 135° graus no sen- 19. (ENEM) Uma empresa de refrigerantes, que
tido horário com a rota Brasília – Belém e funciona sem interrupções, produz um vo-
pousou em alguma das capitais brasileiras. lume constante de 1 800 000 cm3 de líqui-
Ao desembarcar, Carlos fez uma conexão e do por dia. A máquina de encher garrafas
embarcou em um avião AIII, que seguiu a apresentou um defeito durante 24 horas. O
direção que forma um ângulo reto, no senti- inspetor de produção percebeu que o líquido
do anti-horário, com a direção seguida pelo chegou apenas à altura de 12 cm dos 20 cm
avião AII ao partir de Brasília-DF. Conside- previstos em cada garrafa. A parte inferior
rando que a direção seguida por um avião é da garrafa em que foi depositado o líquido
sempre dada pela semirreta com origem na tem forma cilíndrica com raio da base de 3
cidade de partida e que passa pela cidade cm. Por questões de higiene, o líquido já en-
destino do avião, pela descrição dada, o pas- garrafado não será reutilizado.
sageiro Carlos fez uma conexão em: Utilizando π = 3 , no período em que a má-
quina apresentou defeito, aproximadamente
a) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para
quantas garrafas foram utilizadas?
Curitiba.
a) 555.
b) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para
b) 5555.
Salvador.
c) 1333.
c) Boa Vista, e em seguida embarcou para Porto
d) 13333.
Velho. e) 133333.
d) Goiânia, e em seguida embarcou para o Rio
de Janeiro.
20. (ENEM) Devido aos fortes ventos, uma em-
e) Goiânia, e em seguida embarcou para Ma-
presa exploradora de petróleo resolveu re-
naus. forçar a segurança de suas plataformas ma-
rítimas, colocando cabos de aço para melhor
18. (ENEM) Dona Maria, diarista na casa da fa- afixar a torre central.
mília Teixeira, precisa fazer café para ser- Considere que os cabos ficarão perfeitamen-
vir as vinte pessoas que se encontram numa te esticados e terão uma extremidade no
reunião na sala. Para fazer o café, Dona Ma- ponto médio das arestas laterais da torre
ria dispõe de uma leiteira cilíndrica e copi- central (pirâmide quadrangular regular) e a
nhos plásticos, também cilíndricos. outra no vértice da base da plataforma (que

152
é um quadrado de lados paralelos aos lados 22. (ENEM) A música e a matemática se encon-
da base da torre central e centro coincidente tram na representação dos tempos das notas
com o centro da base da pirâmide), como su- musicais, conforme a figura seguinte.
gere a ilustração.

Se a altura e a aresta da base da torre cen-


__
tral medem, respectivamente, 24 m e 6​√2 ​ m
__
e o lado da base da plataforma mede 19​√2  ​  
m, então a medida, em metros, de cada cabo
será ____
igual a:
a) ​√____
288 ​.  Um compasso é uma unidade musical com-
b) ​√____
313 ​.  posta por determinada quantidade de notas
c) ​√____
328 ​.  musicais em que a soma das durações coin-
d) ​√____
400 ​.  cide com a fração indicada como fórmula
e) ​√505 ​.  do compasso. Por exemplo, se a fórmula de
compasso for __ 1 ​
​    poderia ter um compasso
2
21. (ENEM) Uma fábrica de tubos acondiciona ou com duas semínimas ou uma mínima ou
tubos cilíndricos menores dentro de outros quatro colcheias, sendo possível a combina-
tubos cilíndricos. A figura mostra uma situ- ção de diferentes figuras.
ação em que quatro tubos cilíndricos estão Um trecho musical de oito compassos, cuja
acondicionados perfeitamente em um tubo 3  ​, poderia ser preenchido com:
fórmula é ​ __
4
com raio maior.
a) 24 fusas.
b) 3 semínimas.
c) 8 semínimas.
d) 24 colcheias e 12 semínimas.
e) 16 semínimas e 8 semicolcheias.

23. (ENEM) Uma escola recebeu do governo uma


verba de R$ 1000,00 para enviar dois tipos
de folhetos pelo correio. O diretor da escola
pesquisou que tipos de selos deveriam ser
utilizados. Concluiu que, para o primeiro
tipo de folheto, bastava um selo de R$ 0,65
enquanto para folhetos do segundo tipo se-
Suponha que você seja o operador da má- riam necessários três selos, um de R$ 0,65,
quina que produzirá os tubos maiores em um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor so-
que serão colocados, sem ajustes ou folgas, licitou que se comprassem selos de modo que
quatro tubos cilíndricos internos. Se o raio fossem postados exatamente 500 folhetos do
da base de cada um dos cilindros menores segundo tipo e uma quantidade restante de
for igual a 6 cm, a máquina por você opera- selos que permitisse o envio do máximo pos-
da deverá ser ajustada para produzir tubos sível de folhetos do primeiro tipo.
maiores, com raio da base igual a: Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados?
a) 12 cm.
__ a) 476.
b) 12 ​√__
2 ​ cm. b) 675.
c) 24 ​√2 ​ cm.
__ c) 923.
d) 6(1 + √ ​ 2 ​__
)  cm. d) 965.
e) 12(1 + ​√ 2 ​)  cm. e) 1 538.

153
2
4. (ENEM) Um dos grandes problemas da polui-
ção dos mananciais (rios, córregos e outros)
ocorre pelo hábito de jogar óleo utilizado
em frituras nos encanamentos que estão in-
terligados com o sistema de esgoto. Se isso
ocorrer, cada 10 litros de óleo poderão con-
taminar 10 milhões (107) de litros de água
potável.
Manual de etiqueta. Parte integrante das revistas Veja
(ed. 2055), Cláudia (ed. 555), National Geographic
(ed. 93) e Nova Escola (ed. 208) (adaptado).

Suponha que todas as famílias de uma cida-


de descartem os óleos de frituras através dos
encanamentos e consomem 1 000 litros de
Com base nessas informações, a menor dis-
óleo em frituras por semana. tância que o asteroide YU 55 passou da su-
Qual seria, em litros, a quantidade de água perfície da Terra é igual a:
potável contaminada por semana nessa ci- a) 3,25 x 102 km.
dade? b) 3,25 x 103 km.
a) 102. c) 3,25 x 104 km.
b) 103. d) 3,25 x 105 km.
c) 104. e) 3,25 x 106 km.
d) 105.
e) 109.
Gabarito
25. (ENEM) Em 20 de fevereiro de 2011 ocorreu
a grande erupção do vulcão Bulusan nas Fili- 1. C 2. B 3. D 4. D 5. D
pinas. A sua localização geográfica no globo
terrestre é dada pelo GPS (sigla em inglês 6. D 7. C 8. D 9. E 10. C
para Sistema de Posicionamento Global) com 11. E 12. A 13. C 14. B 15. B
longitude de 124° 3’ 0” a leste do Meridiano
de Greenwich. 16. E 17. B 18. A 19. B 20. D
Dado: 1° equivale a 60’ e 1’ equivale a 60”.
21. D 22. D 23. C 24. E 25. B
PAVARIN, G. Galileu, fev. 2012 (adaptado)
26. D
A representação angular da localização do
vulcão com relação a sua longitude da forma
decimal é:
a) 124,02°.
b) 124,05°.
c) 124,20°.
d) 124,30°.
e) 124,50°.

26. (ENEM) A Agência Espacial Norte America-


na (NASA) informou que o asteroide YU 55
cruzou o espaço entre a Terra e a Lua no mês
de novembro de 2011. A ilustração a seguir
sugere que o asteroide percorreu sua trajetó-
ria no mesmo plano que contém a órbita des-
crita pela Lua em torno da Terra. Na figura,
está indicada a proximidade do asteroide em
relação à Terra, ou seja, a menor distância
que ele passou da superfície terrestre.

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