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PARA O ENEM
Curso aplicado de matemática básica para o Ensino
Médio
1 A teoria avançada dos conjuntos foi desenvolvida por volta do ano 1872
pelo matemático alemão Georg Cantor (1845 / 1918) e aperfeiçoada no início
do século XX por outros matemáticos, entre eles, Ernst Zermelo (alemão -
1871/1956), Adolf Fraenkel (alemão - 1891/ 1965), Kurt Gödel (austríaco -
1906 /1978), Janos von Newman (húngaro - 1903 /1957), entre outros.
O que se estuda deste assunto ao nível do segundo grau e exigido em alguns
vestibulares, é tão somente uma introdução elementar à teoria dos conjuntos,
base para o desenvolvimento de temas futuros, a exemplo de relações,
funções, análise combinatória, probabilidades, etc.
Notas:
a) todo conjunto é subconjunto de si próprio. ( A A)
b) o conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto. ( A)
m
c) se um conjunto A possui m elementos então ele possui 2 subconjuntos.
d) o conjunto formado por todos os subconjuntos de um conjunto A é
denominado
conjunto das partes de A e é indicado por P(A).
Assim, se A = {c, d} , o conjunto das partes de A é dado por P(A) = { , {c},
{d}, {c,d}}
e) um subconjunto de A é também denominado parte de A.
3 - Conjuntos numéricos fundamentais
Entendemos por conjunto numérico, qualquer conjunto cujos elementos são
números. Existem infinitos conjuntos numéricos, entre os quais, os chamados
conjuntos numéricos fundamentais, a saber:
3.1 - Conjunto dos números naturais
N = {0,1,2,3,4,5,6,... }
3.2 - Conjunto dos números inteiros
Z = {..., -4,-3,-2,-1,0,1,2,3,... }
Nota: é evidente que N Z.
3.3 - Conjunto dos números racionais
Notas:
a) é evidente que N Z Q.
b) toda dízima periódica é um número racional, pois é sempre possível
escrever uma dízima periódica na forma de uma fração.
Exemplo: 0,4444... = 4/9
3.4 - Conjunto dos números irracionais
Q' = {x | x é uma dízima não periódica}. (o símbolo | lê-se como "tal que").
Exemplos de números irracionais:
= 3,1415926... (número pi = razão entre o comprimento de qualquer
circunferência e o seu diâmetro)
2,01001000100001... (dízima não periódica)
3 = 1,732050807... (raiz não exata).
R = { x | x é racional ou x é irracional }.
Notas:
a) é óbvio que N Z Q R
b) Q' R
c) um número real é racional ou irracional; não existe outra hipótese!
4 - Intervalos numéricos
Nota: é fácil observar que o conjunto dos números reais, (o conjunto R) pode
ser representado na forma de intervalo como R = ( - ;+ ).
5 - Operações com conjuntos
5.1 - União ( )
Dados os conjuntos A e B, define-se o conjunto união A B = {x; x A ou x
B}.
Exemplo: {0,1,3} { 3,4,5 } = { 0,1,3,4,5}. Percebe-se facilmente que o
conjunto união contempla todos os elementos do conjunto A ou do conjunto B.
Propriedades imediatas:
a) A A=A
b) A =A
c) A B=B A (a união de conjuntos é uma operação comutativa)
d) A U = U , onde U é o conjunto universo.
5.2 - Interseção ( )
Dados os conjuntos A e B , define-se o conjunto interseção A B = {x; x
Aex B}.
Exemplo: {0,2,4,5} { 4,6,7} = {4}. Percebe-se facilmente que o conjunto
interseção contempla os elementos que são comuns aos conjuntos A e B.
Propriedades imediatas:
a) A A=A
b) A =
c) A B=B A ( a interseção é uma operação comutativa)
d) A U = A onde U é o conjunto universo.
São importantes também as seguintes propriedades:
P1. A (B C ) = (A B) (A C) (propriedade distributiva)
P2. A (B C ) = (A B) (A C) (propriedade distributiva)
P3. A (A B) = A (lei da absorção)
P4. A (A B) = A (lei da absorção)
Observação: Se A B= , então dizemos que os conjuntos A e B são
Disjuntos.
5.3 - Diferença: A - B = {x ; x Aex B}.
Observe que os elementos da diferença são aqueles que pertencem ao
primeiro conjunto, mas não pertencem ao segundo.
Exemplos:
{ 0,5,7} - {0,7,3} = {5}.
{1,2,3,4,5} - {1,2,3} = {4,5}.
Propriedades imediatas:
a) A - =A
b) -A=
c) A - A =
d) A - B B - A (a diferença de conjuntos não é uma operação comutativa).
5.3.1 - Complementar de um conjunto
Trata-se de um caso particular da diferença entre dois conjuntos. Assim é ,
que dados dois conjuntos A e B, com a condição de que B A , a diferença
A - B chama-se, neste caso, complementar de B em relação a A .
Simbologia: CAB = A - B.
Caso particular: O complementar de B em relação ao conjunto universo U, ou
seja , U - B ,é indicado pelo símbolo B' .Observe que o conjunto B' é formado
por todos os elementos que não pertencem ao conjunto B, ou seja:
B' = {x; x B}. É óbvio, então, que:
a) B B' =
b) B B' = U
c) ' U
d) U' =
6 - Partição de um conjunto
Seja A um conjunto não vazio. Define-se como partição de A, e representa-se
por part(A), qualquer subconjunto do conjunto das partes de A
(representado simbolicamente por P(A)), que satisfaz simultaneamente, às
seguintes condições:
1 - nenhuma dos elementos de part(A) é o conjunto vazio.
2 - a interseção de quaisquer dois elementos de part(A) é o conjunto vazio.
3 - a união de todos os elementos de part(A) é igual ao conjunto A.
Exemplo: Seja A = {2, 3, 5}
Os subconjuntos de A serão: {2}, {3}, {5}, {2,3}, {2,5}, {3,5}, {2,3,5}, e o
conjunto vazio - Ø.
Assim, o conjunto das partes de A será:
P(A) = { {2}, {3}, {5}, {2,3}, {2,5}, {3,5}, {2,3,5}, Ø }
Vamos tomar, por exemplo, o seguinte subconjunto de P(A):
X = { {2}, {3,5} }
Observe que X é uma partição de A - cuja simbologia é part(A) - pois:
a) nenhum dos elementos de X é Ø .
b) {2} { } Ø
c) {2} U { } = {2, 3, 5} = A
Sendo observadas as condições 1, 2 e 3 acima, o conjunto X é uma partição
do conjunto A.
Observe que Y = { {2,5}, {3} } ; W = { {5}, {2}, {3} }; S = { {3,2}, {5} } são outros
exemplos de partições do conjunto A.
1 - INTRODUÇÃO
A Lógica Matemática, em síntese, pode ser considerada como a ciência do
raciocínio e da demonstração. Este importante ramo da Matemática
desenvolveu-se no século XIX, sobretudo através das idéias de George Boole
, matemático inglês (1815 - 1864), criador da Álgebra Booleana, que utiliza
símbolos e operações algébricas para representar proposições e suas inter-
relações.
As idéias de Boole tornaram-se a base da Lógica Simbólica, cuja aplicação
estende-se por alguns ramos da eletricidade, da computação e da eletrônica.
A lógica matemática (ou lógica simbólica), trata do estudo das sentenças
declarativas também conhecidas como proposições , as quais devem
satisfazer aos dois princípios fundamentais seguintes:
Princípio do terceiro excluído: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa
, não havendo outra alternativa.
Princípio da não contradição: uma proposição não pode ser ao mesmo tempo
verdadeira e falsa.
Diz-se então que uma proposição verdadeira possui valor lógico V (verdade) e
uma proposição falsa possui valor lógico F (falso). Os valores lógicos também
costumam ser representados por 0 (zero) para proposições falsas ( 0 ou F) e
1 (um) para proposições verdadeiras ( 1 ou V ).
As proposições são indicadas pelas letras latinas minúsculas: p, q, r, s, t, u, ...
De acordo com as considerações acima, expressões do tipo, "O dia está
bonito" , "3 + 5" , "x é um número real" , "x + 2 = 7", etc., não são proposições
lógicas, uma vez que não poderemos associar a ela um valor lógico definido
(verdadeiro ou falso).
Exemplificamos a seguir algumas proposições, onde escreveremos ao lado de
cada uma delas, o seu valor lógico V ou F. Poderia ser também 1 ou 0.
p: " a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180º " ( V )
q: " 3 + 5 = 2 " ( F )
r: " 7 + 5 = 12" ( V)
s: " a soma dos ângulos internos de um polígono de n lados é dada por Si = (n
- 2) . 180º " ( V )
t: " O Sol é um planeta" ( F )
w: " Um pentágono é um polígono de dez lados " ( F )
3 - O Modificador Negação
Dada a proposição p, indicaremos a sua negação por ~p . (Lê-se " não p " ).
Ex.: p: Três pontos determinam um único plano ( V )
~p: Três pontos não determinam um único plano ( F )
Obs.: duas negações equivalem a uma afirmação ou seja, em termos
simbólicos: ~(~p) = p .
4 - Operações lógicas
As proposições lógicas podem ser combinadas através dos operadores
lógicos , , e , dando origem ao que conhecemos como
proposições compostas. Assim, sendo p e q duas proposições simples,
poderemos então formar as seguintes proposições compostas: p q,p q,
p q,p q (Os significados dos símbolos estão indicados na tabela
anterior).
Estas proposições compostas recebem designações particulares, conforme
veremos a seguir.
Conjunção: p q (lê-se "p e q " ).
Disjunção: p q (lê-se "p ou q ") .
Condicional: p q (lê-se "se p então q " ).
Bi-condicional: p q ( "p se e somente se q") .
Conhecendo-se os valores lógicos de duas proposições simples p e q , como
determinaremos os valores lógicos das proposições compostas acima? Ah!
caro vestibulando! Isto é conseguido através do uso da tabela a seguir,
também conhecida pelo sugestivo nome de TABELA VERDADE.
Sejam p e q duas proposições simples, cujos valores lógicos representaremos
por 0 quando falsa (F) e 1 quando verdadeira (V). Podemos construir a
seguinte tabela simplificada:
p q p p p p q
q q q
1 1 1 1 1 1
1 0 0 1 0 0
0 1 0 1 1 0
0 0 0 0 1 1
Lógica
Matemática II
Vimos no texto anterior, a tabela verdade - reproduzida abaixo - que permite
determinar o valor lógico de uma proposição composta, conhecendo-se os
valores lógicos das proposições simples que a compõem.
p q p q p q p q p q
1 1 1 1 1 1
1 0 0 1 0 0
0 1 0 1 1 0
0 0 0 0 1 1
Nota: valor lógico verdadeiro = 1 ou V
valor lógico falso = 0 ou F
Podemos observar que é muito fácil entender (e o nosso intelecto admitir) as
regras contidas na tabela acima para a conjunção, disjunção e equivalência,
ou seja:
a conjunção "p e q" só é verdadeira quando p e q forem ambas verdadeiras.
A disjunção "p ou q" só é falsa quando p e q forem ambas falsas.
A bi-condicional só e falsa quando p e q possuem valores lógicos opostos.
Quanto à condicional "se p então q" , vamos analisá-la separadamente, de
modo a facilitar o entendimento das regras ali contidas:
p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V
Exercícios:
1) Sendo p uma proposição verdadeira e q uma proposição falsa, qual o valor
lógico da proposição composta r: (p q) q?
Solução: Teremos, substituindo os valores lógicos dados: p = V , q = F e ~q =
V.
r: (V V) F , logo, pelas tabelas acima vem: r: V F e portanto r é falsa.
Valor lógico F ou 0.
Lógica
Matemática III
1 - Tautologias e Contradições
Considere a proposição composta s: (p q) (p q) onde p e q são
proposições simples
lógicas quaisquer. Vamos construir a tabela verdade da proposição s :
Considerando-se o que já foi visto até aqui, teremos:
p q p q p q (p q) (p q)
V V V V V
V F F V V
F V F V V
F F F F V
Observe que quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições simples
p e q, a proposição composta s é sempre logicamente verdadeira. Dizemos
então que s é uma TAUTOLOGIA.
Trazendo isto para a linguagem comum, considere as proposições: p: O Sol é
um planeta
(valor lógico falso - F) e q: A Terra é um planeta plano (valor lógico falso - F),
podemos concluir que a proposição composta "Se o Sol é um planeta e a
Terra é um planeta plano então o Sol é um planeta ou a Terra é um planeta
plano" é uma proposição logicamente verdadeira.
Opostamente, se ao construirmos uma tabela verdade para uma proposição
composta, verificarmos que ela é sempre falsa, diremos que ela é uma
CONTRADIÇÃO.
Ex.: A proposição composta t: p ~p é uma contradição, senão vejamos:
p ~p p ~p
V F F
F V F
p q r (p q) (p q) r
V V V V V
V V F V V
V F V F V
V F F F F
F V V F V
F V F F F
F F V F V
F F F F F
1) (p q) p
2) p (p q)
3) [p (p q)] q (esta tautologia recebe o nome particular de "modus
ponens")
4) [(p q) ~q] ~p (esta tautologia recebe o nome particular de "modus
tollens")
Você deverá construir as tabelas verdades para as proposições compostas
acima e comprovar que elas realmente são tautologias, ou seja, na última
coluna da tabela verdade teremos V V V V.
NOTAS:
a) as tautologias acima são também conhecidas como regras de inferência.
b) como uma tautologia é sempre verdadeira, podemos concluir que a
negação de uma tautologia é sempre falsa, ou seja, uma contradição.
2 - Álgebra das proposições
Sejam p, q e r três proposições simples quaisquer v uma proposição
verdadeira e f uma proposição falsa. São válidas as seguintes propriedades:
a) Leis idempotentes
p p=p
p p=p
b) Leis comutativas
p q=q p
p q=q p
c) Leis de identidade
p v=p
p f=f
p v=v
p f=p
d) Leis complementares
~(~p) = p (duas negações eqüivalem a uma afirmação)
p ~p = f
p ~p = v
~v = f
~f = v
e) Leis associativas
(p q) r=p (q r)
(p q) r=p (q r)
f) Leis distributivas
p (q r) = (p q) (p r)
p (q r) = (p q) (p r)
Tabela1:
p q p q ~(p q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
Tabela 2:
p q ~q p ~q
V V F F
V F V V
F V F F
F F V F
Relações
Binárias
INTRODUÇÃO
Neste capítulo, vamos estudar apenas os tópicos necessários para um
perfeito entendimento do assunto que será abordado no capítulo seguinte:
Funções.
PAR ORDENADO: conjunto ordenado de dois elementos, representado pelo
símbolo (x; y) onde x e y são números reais, denominados respectivamente
de abscissa e ordenada.
Ex: Par ordenado (6; -3) : abscissas = 6 e ordenada = -3.
Propriedade: dois pares ordenados são iguais, quando são respectivamente
iguais as abscissas e as ordenadas. Em termos simbólicos:
(x;y) = (w;z) x=wey=z
Ex: (2x - 4; y) = (- x; 7) 2x - 4 = - x e y = 7 x = 4/3 e y = 7.
PLANO CARTESIANO: também conhecido como sistema de coordenadas
retangulares; Trata-se de um conceito introduzido no século XVII pelo
matemático e filósofo francês René Descartes, para representar graficamente
o par ordenado (xo;yo). Consiste basicamente de dois eixos orientados que se
interceptam segundo um angulo reto, num ponto denominado origem. O eixo
horizontal é denominado eixo das abscissas e o eixo vertical é denominado
eixo das ordenadas. Denominamos o ponto O de origem do plano cartesiano,
sendo nulas a sua abscissa e a sua ordenada, ou seja, O (0; 0).
Observe que o plano cartesiano pode ser subdividido em quatro regiões, que
são denominadas Quadrantes. Temos então o seguinte quadro resumo:
QUADRANTE ABCISSA ORDENADA
1º quadrante + +
2º quadrante - +
3º quadrante - -
4º quadrante + -
Obs:
1) a equação do eixo Ox é y = 0 e do eixo Oy é x = 0.
2) o gráfico de y = x é uma reta denominada bissetriz do primeiro quadrante.
3) o gráfico de y = -x é uma reta denominada bissetriz do segundo quadrante.
MÓDULO DE UM NÚMERO REAL : Entende-se por módulo ou valor absoluto
do número real a e
escreve-se a , o seguinte:
a = a se a 0
a = -a se a 0
Por esta definição, o módulo de um número positivo ou nulo (não negativo) é
o próprio número e o módulo de um número negativo é o simétrico desse
número.
Exs: 7 =7; -5 =5; 0 =0; 7 - 10 = -3 =3
São válidas as seguintes propriedades relativas às igualdades e
desigualdades modulares:
P1) w =0 w=0
P2) w = b , onde b 0 w = b ou w = - b
P3) w b , onde b 0 w b ou w -b
P4) w b , onde b 0 -b w b
PRODUTO CARTESIANO: Dados dois conjuntos A e B , definimos o produto
cartesiano de A por B , que indicamos pelo símbolo AxB , ao conjunto de
todos os pares ordenados (x;y)
onde x Aey B. Em termos simbólicos, podemos escrever:
AxB = { (x;y); x Aey B}
Ex: {0;2;3} x {5; 7} = { (0;5) , (0; 7) , (2;5) , (2;7) , (3;5}, (3;7) }
Obs.: Sendo A e B conjuntos quaisquer, temos:
a) o produto cartesiano de um conjunto A por ele mesmo, ou seja, AxA é
representado por A2 .
Assim, podemos escrever: A x A = A2.
b) A x B B x A (o produto cartesiano é uma operação não comutativa)
c) A x =
d) n(A x B) = n(A) . n(B) , onde n(A) e n(B) representam os números de
elementos de A e de B, respectivamente.
RELAÇÃO BINÁRIA
Dados dois conjuntos A e B , chama-se relação de A em B , a qualquer
subconjunto de AxB. Em termos simbólicos, sendo uma relação de A em B
, podemos escrever:
= { (x;y) AxB ; x y}
Ex: = { (0;3) , (2;5) , (3;0) } é uma relação de A = { 0;2;3;4} em B = {3;5;0}.
NOTAS:
1) AxB
2) o conjunto A é o conjunto de partida e B o conjunto de chegada ou
contradomínio.
3) se (x;y) , então dizemos que y é imagem de x , pela relação .
4) a expressão x y equivale a dizer que (x;y) .
5) dada uma relação = { (x;y) AxB ; x y } , o conjunto dos valores de
x chama- se domínio da relação e o conjunto dos valores de y chama-se
conjunto imagem da relação.
6 - o número de relações possíveis de A em B é dado por 2n(A).n(B) .
7 - Dada uma relação = { (x,y) AxB ; x y } , define-se a relação
-1
inversa como sendo:
-1
= { (y,x) BxA ; y x }.
Ex: F = { (0,2) , (3.5) , (4,8) , ( 5,5) }
F-1 = { (2,0) , (5,3) , (8,4) , (5,5) }.
Agora, tente resolver as questões a seguir.
1 - Sendo A = {x N; 1 x 4} e B = {x Z; 5 x 10}, o conjunto
imagem da relação
S = {(x, y) AXB; x + y = 9} é:
a) {4,5,6}
*b) {6,7}
c) {5,6,7}
d) {7}
e) {1}
2 - Sendo n(A) = 2 e n(B) = 3, então o número de elementos de p(A) X p(B) é:
a)4
b)8
c)16
*d)32
e)64
3 - UFBA - Sejam: A = { 1 , 5 } ; B = { -1 , 0 , 1 }; R = {(x , y) AxB } e
F = conjunto dos pontos do plano, simétricos aos pontos de R em relação à
primeira bissetriz. Dos conjuntos e relações dados, pode-se afirmar:
I) A imagem da relação inversa de R é o conjunto A.
II) O domínio de F é o conjunto B.
III) R tem 5 elementos.
IV) Em F há pontos pertencentes ao eixo Ox.
V) Existe um único ponto de R que pertence à primeira bissetriz.
São verdadeiras:
a) todas
b) nenhuma
c) III e IV
*d) I, II e V
e)somente I
4 - UEFS - Sendo A = { 1, 3 } e B = [-2 , 2], o gráfico cartesiano de AxB é
representado por:
a) 4 pontos
b) 4 retas
c)um retângulo
d)retas paralelas a Ox
*e) dois segmentos de reta
5 - Sabendo-se que n(AxB) = 48 , n(BxC) = 72 , n(p(A)) = 256, podemos
afirmar que n(AxC) é:
a)64
b)72
*c)96
d)128
e)192
6 - UFCE - Dado um conjunto C , denotemos por n(p(C)) o número de
elementos do conjunto das partes de C. Sejam A e B dois conjuntos não
vazios, tais que n(p(AxB)) = 128 e n(B) n(A). Calcule n(p(B)) / n(p(A)).
Resp: 64
Funções I
1 - Definição
Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se função (ou aplicação) de A
em B, representada por
f:A B ; y = f(x) , a qualquer relação binária que associa a cada elemento
de A , um único elemento de B .
Veja o capítulo Relações Binárias
Portanto, para que uma relação de A em B seja uma função, exige-se que a
cada x A esteja associado um único y B, podendo, entretanto existir y
B que não esteja associado a nenhum elemento pertencente ao conjunto A.
Exercícios resolvidos:
1 - Considere três funções f, g e h, tais que:
A função f atribui a cada pessoa do mundo, a sua idade.
A função g atribui a cada país, a sua capital
A função h atribui a cada número natural, o seu dobro.
Podemos afirmar que, das funções dadas, são injetoras:
a) f, g e h
b) f e h
c) g e h
d) apenas h
e) nenhuma delas
Solução:
f não é injetora, pois duas pessoas distintas podem ter a mesma idade.
g é injetora, pois não existem dois países distintos com a mesma capital.
h é injetora, pois dois números naturais distintos, possuem os seus dobros
também distintos.
Assim é que concluímos que a alternativa correta é a de letra C.
2 - Seja f uma função definida em R - conjunto dos números reais - tal que
f(x - 5) = 4x. Nestas condições, pede-se determinar f(x + 5).
Solução:
y = x4 + 1 é uma função par, pois f(x) = f(-x), para todo x. Por exemplo,
f(2) = 24 + 1 = 17 e f(- 2) = (-2)4 + 1 = 17
O gráfico abaixo, é de uma função par.
4.2 - Função ímpar
A função y = f(x) é ímpar , quando x D(f) , f( - x ) = - f (x) , ou seja,
para todo elemento do seu domínio, f( - x) = - f( x ). Portanto, numa função
ímpar, elementos simétricos possuem imagens simétricas. Uma conseqüência
desse fato é que os gráficos cartesianos das funções ímpares são curvas
simétricas em relação ao ponto (0,0), origem do sistema de eixos cartesianos.
Exemplo:
Exemplo:
O gráfico abaixo, representa uma função que não possui paridade, pois a
curva não é simétrica em relação ao eixo dos x e, não é simétrica em relação
à origem.
Funções
II
1 - FUNÇÃO INVERSA
Dada uma função f: A B, se f é bijetora, então se define a função inversa f
-1
como sendo a função de B em A, tal que f -1 (y) = x.
Veja a representação a seguir:
Exercício resolvido:
A função f: R R, definida por f(x) = x2:
a) é inversível e sua inversa é f -1 (x) = x
b) é inversível e sua inversa é f -1(x) = - x
c) não é inversível
d) é injetora
e) é bijetora.
SOLUÇÃO:
Já sabemos que somente as funções bijetoras são inversíveis, ou seja,
admitem função inversa.
Ora, a função f(x) = x2, definida em R - conjunto dos números reais - não é
injetora, pois elementos distintos possuem a mesma imagem. Por exemplo,
f(3) = f(-3) = 9. Somente por este motivo, a função não é bijetora e, em
conseqüência, não é inversível.
Observe também que a função dada não é sobrejetora, pois o conjunto
imagem da função f(x) = x2 é o conjunto R + dos números reais não negativos,
o qual não coincide com o contradomínio dado que é
igual a R. A alternativa correta é a letra C.
2 - FUNÇÃO COMPOSTA
Chama-se função composta ( ou função de função ) à função obtida
substituindo-se a variável independente x , por uma função.
Simbologia : fog (x) = f(g(x)) ou gof (x) = g(f(x)) .
Veja o esquema a seguir:
Obs.: atente para o fato de que fog gof , ou seja, a operação " composição
de funções " não é comutativa .
Exemplo:
Dadas às funções f(x) = 2x + 3 e g(x) = 5x, pede-se determinar gof(x) e fog(x).
Teremos:
gof(x) = g[f(x)] = g(2x + 3) = 5(2x + 3) = 10x + 15
fog(x) = f[g(x)] = f(5x) = 2(5x) + 3 = 10x + 3
Observe que fog gof .
Exercícios resolvidos:
1 - Sendo f e g duas funções tais que: f(x) = ax + b e g(x) = cx + d . Podemos
afirmar que a igualdade gof(x) = fog(x) ocorrerá se e somente se:
a) b(1 - c) = d(1 - a)
b) a(1 - b) = d(1 - c)
c) ab = cd
d) ad = bc
e) a = bc
SOLUÇÃO:
Teremos:
fog(x) = f[g(x)] = f(cx + d) = a(cx + d) + b fog(x) = acx + ad + b
gof(x) = g[f(x)] = g(ax + b) = c(ax + b) + d gof(x) = cax + cb + d
Como o problema exige que gof = fog, fica:
acx + ad + b = cax + cb + d
Simplificando, vem:
ad + b = cb + d
ad - d = cb - b d(a - 1) = b(c - 1), que é equivalente a d(a - 1) = b(c - 1), o
que nos leva a concluir que a alternativa correta é a letra A.
2 - Sendo f e g duas funções tais que fog(x) = 2x + 1 e g(x) = 2 - x então f(x) é:
a) 2 - 2x
b) 3 - 3x
c) 2x - 5
*d) 5 - 2x
e) uma função par.
SOLUÇÃO:
Sendo fog(x) = 2x + 1, temos: f[g(x)] = 2x + 1
Substituindo g(x) pelo seu valor, fica: f(2 - x) = 2x + 1
Fazendo uma mudança de variável, podemos escrever 2 - x = u, sendo u a
nova variável. Portanto, x = 2 - u.
Substituindo, fica:
f(u) = 2(2 - u) + 1 f(u) = 5 - 2u
Portanto, f(x) = 5 - 2x, o que nos leva à alternativa D.
Agora resolva esta:
Dadas às funções f(x) = 4x + 5 e g(x) = 2x - 5k ocorrerá gof(x) = fog(x) se e
somente se k for igual a:
*a) -1/3
b) 1/3
c) 0
d) 1
e) -1
Funções
III
Tipos particulares de funções
1 FUNÇÃO CONSTANTE
Uma função é dita constante quando é do tipo f(x) = k , onde k não depende
de x .
Exemplos:
a) f(x) = 5
b) f(x) = -3
Nota : o gráfico de uma função constante é uma reta paralela ao eixo dos x .
Veja o gráfico a seguir:
2 FUNÇÃO DO 1º GRAU
Uma função é dita do 1º grau , quando é do tipo y = ax + b , onde a 0.
Exemplos :
f(x) = 3x + 12 ( a = 3 ; b = 12 )
f(x) = -3x + 1 (a = -3; b = 1).
Propriedades da função do 1º grau:
1) o gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma reta.
Funções
IV
Exercícios resolvidos e propostos
1 - Se f(x) = 1/[x(x+1)] com x 0ex -1, então o valor de S = f(1) + f(2) +
f(3) + ... + f(100) é:
a)100
b) 101
c) 100/101
d) 101/100
e) 1
SOLUÇÃO:
Temos:
Portanto,
f(1) = 1/1 - 1/2
f(2) = 1/2 - 1/3
f(3) = 1/3 - 1/4
f(4) = 1/4 - 1/5
f(5) = 1/5 - 1/6
.........................
..........................
...........................
f(99) = 1/99 - 1/100
f(100) = 1/100 - 1/101
Somando membro a membro as igualdades acima (observe que os termos
simétricos se anulam entre si), vem:
f(1) + f(2) + f(3) + ... + f(100) = 1 - 1/101 = 100/101, o que nos leva à
alternativa C.
2 - UCSal - Sejam f e g funções de R em R, sendo R o conjunto dos números
reais, dadas por f(x) = 2x - 3 e f(g(x)) = -4x + 1. Nestas condições, g(-1) é igual
a:
a) -5
b) -4
c) 0
*d) 4
e) 5
SOLUÇÃO:
Como f(x) = 2x -3, podemos escrever: f[g(x)] = 2.g(x) - 3 = - 4x + 1
Logo, 2.g(x) = - 4x +4 g(x) = -2x + 2
Assim, g(-1) = -2(-1) + 2 = 4.
Logo, a alternativa correta é a letra D.
3 - O conjunto imagem da função y = 1 / (x - 1) é o conjunto:
a) R - { 1 }
b) [0,2]
c) R - {0}
d) [0,2)
e) (-2 ,2]
SOLUÇÃO:
Se y = 1 / (x - 1), então x - 1 = 1 / y.
Como o conjunto imagem é o conjunto dos valores de y, percebemos que y
não pode ser nulo, pois não existe divisão por zero.
Logo, o conjunto imagem é R - {0}, o que nos leva à alternativa C.
4 - Determine o domínio da função y = (x+1) / (x - 2).
SOLUÇÃO:
Como não existe divisão por zero, vem imediatamente que: x - 2 0 x
2.
Logo, o domínio da função será D = R - {2}, onde R é o conjunto dos números
reais.
Agora resolva estes:
1 - UFBA - Se f (g (x) ) = 5x - 2 e f (x) = 5x + 4 , então g(x) é igual a:
a) x - 2
b) x - 6
c) x - 6/5
d) 5x - 2
e) 5x + 2
Resp: C
2 - A função f é tal que f(2x + 3) = 3x + 2. Nestas condições, f(3x + 2) é igual
a:
a) 2x + 3
b) 3x + 2
c) (2x + 3) / 2
d) (9x + 1) /2
e) (9x - 1) / 3
Resp: D
3 - Qual o domínio da função y = (x - 4)1/4 ?
Resp: D = [4, ).
4 - Qual o conjunto imagem da função y = 1/x?
Resp: Im = R - {0}.
5 - Qual o domínio da função y = (senx)/x ?
Resp: D = R - {0}.
6 - Sendo f(x) = senx e g(x) = logx, pede-se determinar o valor de g[f( /2)].
Resp: 0
7 - Elabore o gráfico da função y = [x] , de domínio R, onde [x] significa o
maior inteiro contido em x, assim definido:
[x] = maior inteiro que não supera x.
Exemplos:
[2] = 2
[2,01] = 2
[0,833...] = 0
[-3,67...] = -4
[-1,34...] = -2, etc.
Resp:
UMA CERTA
FUNÇÃO
Seja f uma função definida para todo x real, satisfazendo as condições:
Solução:
a) a b) b c) a2b d) ab2 e) a + b
Resposta: alternativa C.
Simbologia:
- qualquer que seja, para todo.
- pertence a
- número irracional pi, cujo valor aproximado é 3,1416.
Vem,
f(x) = x + 1
f(x2) = x2 + 1
y = f(x) y2 = [f(x)]2 = (x + 1)2
f(y2) = y2 + 1 = (x +1)2 + 1
f(x + y) = f[x + (x +1)] = f(2x + 1) = (2x + 1) + 1 = 2x + 2
f(x – y) = f[x – (x + 1)] = f(-1) = -1 + 1 = 0
Substituindo, vem:
x2 + 1 – [(x +1)2 + 1]+ 2x + 1 = (2x + 1).0
x2 + 1 –(x2 + 2x + 1 + 1)+ 2x + 1 = 0
x2 + 1 – x2 – 2x – 2 + 2x + 1 = 0
Simplificando, vem 0 = 0, e, portanto, a função y = f(x) = x + 1, satisfaz ao
problema.
Por extensão, sabendo que f é uma função, é razoável supor que o valor de
f(0) (que deve ser único, pelo conceito de função ) é igual a f(0) = 1 e que o
resultado f(0) = -1, não serve.
Deixamos como exercício para o visitante, verificar que f(x) = - (x+1), não
satisfaz ao problema proposto. Isto é fácil; basta seguir os passos indicados
acima para f(x) = y = x + 1.
Calcule o valor da
função
Seja f uma função tal que f(n + 1) = [(2.f(n) + 1)] / 2 para todo n
inteiro positivo e
f(1) = 2. Nestas condições, o valor de f(101) é:
(a) 102
(b) 101
(c) 86
(d) 76
(e) 52
Solução:
f(1) = 2 = 4 / 2
f(2) = 5 / 2
f(3) = 3 = 6 / 2
f(4) = 7 / 2
f(5) = 4 = 8 / 2
........................
........................
f(1) = 4 / 2 e 4 = 1 + 3
f(2) = 5 / 2 e 5 = 2 + 3
f(3) = 6 / 2 e 6 = 3 + 3
f(4) = 7 / 2 e 7 = 4 + 3
f(5) = 8 / 2 e 8 = 5 + 3
.......................................
.......................................
Seja f uma função tal que f(n + 1) = [(2.f(n) + 1)] / 2 para todo n
inteiro positivo e
f(1) = 2. Nestas condições, determine o valor de f(105) + f(109).
Resposta: 110
Módulo
I
Módulo ou valor absoluto
“O valor positivo do número real, desprezando-se o sinal. Escreve-se x .
Por exemplo: 3 = 3; -4 = 4,
e 0 = 0".
1 - INTRODUÇÃO
Genericamente, podemos dizer que o módulo de um número real, é o número
sem o seu sinal. Assim, o módulo de -7 é 7, o módulo de -5 é 5, ... , etc.
Para representar o módulo de um número real a , usamos a notação a ,
que lê-se módulo de a.
Podemos dizer que módulo é a operação de apagar o sinal, conforme pode-se
perceber nos exemplos acima.
2 - GENERALIDADES
2.1 - Seja x um número real qualquer. Das considerações do item (1)
acima, seria correto dizer que x = x ?. Claro que não! Senão vejamos:
Suponha x = -3; teremos: -3 = 3 = -(-3) = - x. Portanto para x negativo,
vale a igualdade x = -x. Não se esqueça do fato que se x é negativo,
então -x é positivo.
Somente para x positivo ou nulo é que vale a igualdade x = x.
Das considerações acima podemos concluir que o módulo ou valor absoluto
de um número real qualquer é sempre positivo ou nulo. Lembre-se que 0
= 0.
Exercícios resolvidos.
1 - Qual
o conjunto solução da equação x+1 + x-1 = 10 ?
Solução: Considere a reta numerada abaixo onde -1 e +1 são os valores que
anulam as expressões entre módulo:
Módulo
II
1 – Definição
Exemplos:
-6 =6, 3 =3, 0 = 0 , etc.
a) Seja y = x-3
b) Seja y = 2-x
SOLUÇÃO:
Módulo III -
Inequações Modulares
1 - Introdução
Já sabemos que o módulo de um número real é um número positivo ou nulo, o
que nos leva a interpretar que o módulo de um número real está diretamente
associado à noção de distância.
Assim, dado um número real x, o módulo de x - representado por |x| - é igual
geometricamente, à distancia à origem O, do ponto P, representativo do
número x na reta real - também conhecida como reta numerada.
Consideremos por exemplo a reta numerada a seguir:
2 - Exercícios resolvidos
Resolva em R - conjunto dos números reais - as seguintes inequações
modulares:
|2x + 5| 11
SOLUÇÃO:
Vem imediatamente que: -11 2x + 5 11
Somando -5 a todos os membros, fica: -16 2x 6
Daí, então, dividindo tudo por 2, concluímos finalmente: -8 x 3.
Logo, o conjunto solução da inequação dada será o conjunto S dado por:
S = {x R; -8 x 3} , que, representado na forma de um intervalo real,
seria indicado por S = [-8, 3].
Graficamente, teríamos:
|x - 1| 5
SOLUÇÃO:
Teremos: x - 1 5 OU x - 1 -5
Portanto, x 6 OU x - 4.
O conjunto solução em R, será então: S = {x R; x 6 ou x - 4} .
Na forma de intervalo, teremos: S = (- , -4) (6, ).
Graficamente, teríamos:
|x + 3| + |2x - 8| 20
SOLUÇÃO:
Como não podemos somar diretamente os módulos, vamos considerar o que
segue:
Observe que as expressões entre módulo, se anulam para x = -3 e x = 4.
Temos tres casos a considerar:
1º caso: x -3
Neste caso, teremos:
x+3 0 |x + 3| = - (x + 3)
2x - 8 0 |2x - 8| = - (2x - 8)
Assim, a inequação dada será equivalente a:
- (x + 3) - (2x - 8) ³ 20 ou, eliminando os parênteses:
- x - 3 - 2x + 8 ³ 20
Portanto, teremos que determinar os valores de x que satisfaçam à dupla
desigualdade:
x - 3 e - x - 3 - 2x + 8 20.
Resolvendo este sistema de inequações, vem:
x -3ex - 5, que é equivalente a x - 5.
Então, a primeira parte da solução do problema é o conjunto
S1 = {x R; x - 5} = ( - , -5].
2º caso: - 3 x 4
Neste caso, teremos:
x+3 0 |x + 3| = x + 3
2x - 8 0 |2x - 8| = - (2x - 8)
Assim, a inequação dada será equivalente a:
x + 3 - (2x - 8) 20
Portanto, teremos que determinar os valores de x que satisfaçam à dupla
desigualdade:
-3 x 4 e x + 3 - (2x - 8) 20
Resolvendo este sistema de inequações, vem:
-3 x 4ex -9
Percebemos da figura abaixo, que a interseção é vazia, portanto, S2 = .
3º caso: x 4
Neste caso teremos:
x+3 0 |x + 3| = x + 3
2x - 8 0 |2x - 8| = 2x - 8
Assim, a inequação dada será equivalente a:
x + 3 + 2x - 8 20
Portanto, teremos que determinar os valores de x que satisfaçam à dupla
desigualdade:
x 4 e x + 3 + 2x - 8 20
Resolvendo este sistema de inequações, vem:
x 4ex 25/3, que é equivalente a x 25/3, conforme podemos
observar na figura abaixo.
SOLUÇÃO:
Observando que x2 - 10x + 25 = (x - 5)2 e lembrando que a2 = |a|, vem:
Dificuldade? Procure revisar módulo.
Produtos
Notáveis
Vamos relembrar aqui, identidades especiais, conhecidas particularmente
como Produtos Notáveis.
1 – Quadrado da soma e da diferença
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
2 – Diferença de quadrados
(a + b).(a – b) = a2 – b2
3 – Cubo de uma soma e de uma diferença
(a + b)3 = a3 + 3.a2.b + 3.a.b2 + b3
(a + b)3 = a3 + 3.a.b(a+b) + b3
Ou:
(a + b)3 = a3 + b3 + 3ab(a + b)
Exercícios de
Aritmética I
1 – Um reservatório é alimentado por duas torneiras A e B: a primeira possui
uma vazão de 38 litros por minuto e a segunda 47 litros por minuto. A saída
da água dá-se através de um orifício que deixa passar 21 litros por minuto.
Deixando abertas as duas torneiras e a saída da água, o reservatório se
enche em 680 minutos. Qual o volume do reservatório?
Solução:
2 – Um filho sai correndo e quando deu 200 passos o pai parte ao seu
encalço. Enquanto o pai dá 3 passos, o filho dá 11 passos, porém 2 passos do
pai valem 9 do filho. Quantos passos deverá dar o pai para alcançar o filho?
Solução:
Temos:
2 passos do pai = 9 passos do filho. Daí, é claro que:
1 passo do pai = 4,5 passos do filho
3 passos do pai = 3x4,5 = 13,5 passos do filho
Em cada 3 passos, o pai se aproxima 13,5 – 11 = 2,5 passos do filho.
Como a distancia entre eles é de 200 passos, o pai, para vencer a distancia,
deverá dar
200/2,5 = 80 "seqüências" de 3 passos. Como cada "seqüência" é constituída
de 3 passos, teremos finalmente: 80x3 = 240 passos, que é a resposta do
problema.
NOTA: resolvi este probleminha, quando cursava a 1ª série ginasial. Como o
tempo passa depressa! Achei em minhas anotações, e resolvi publicar aqui,
como uma lembrança no tempo!
3 - Um floricultor possui 100 rosas brancas e 60 rosas vermelhas e pretende
fazer o maior número possível de ramalhetes iguais entre si. Quantos serão
os ramalhetes e quantas rosas de cada cor deve ter cada um deles?
Solução:
Exercícios de
Aritmética II
1 – Um carpinteiro deve cortar três tábuas de madeira com 2,40m; 2,70m e 3m
respectivamente, em pedaços iguais e de maior comprimento possível. Qual deve ser
o comprimento de cada parte?
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
Números
Congruentes
1 - Introdução
Entre outros precursores dos estudos da Teoria dos Números, podemos citar:
A relação F = {(2,2), (3,5), (5,2), (3,2), (3,3), (5,5), (2,5), (5,3),(2,3)} é uma
relação de eqüivalência em A = {2, 3, 5}, pois as três propriedades acima são
satisfeitas, conforme você pode observar facilmente.
Vamos considerar agora uma relação R em Z - conjunto dos números inteiros
- assim definida:
(x, y) R x y (mod m), onde x y (mod m) significa
x é congruente a y módulo m, conforme vimos acima.
Podemos verificar que a relação R acima é uma relação de eqüivalência em
Z, pois são satisfeitas as três propriedades vistas anteriormente.
Vejamos:
5x 4 (mod 3)
SOLUÇÃO:
Proporcionalidade
entre grandezas
1 - O que é uma grandeza?
Entende-se por grandeza, como sendo qualquer entidade susceptível de ser
medida.
As grandezas classificam-se em dois tipos fundamentais:
Grandezas escalares - aquelas que ficam perfeitamente caracterizadas
apenas pelo conhecimento de um número que expresse a sua medida numa
determinada unidade.
Exemplos: massa, 20 kg ; volume, 12 m3 ; comprimento, 50 m ; tempo, 60 s,
etc.
Grandezas vetoriais - aquelas que para ficarem perfeitamente caracterizadas,
necessitam além de um número que expresse a sua medida numa
determinada unidade (o seu módulo), que sejam especificados o sentido e a
direção. São representadas através Vetores.
G1 X1 X2 X3 X4 ... Xn
G2 W1 W2 W3 W4 ... Wn
Quantidade 2 5 8 10 20 30 50 100
Preço total ( 1,60 4,00 6,40 8,00 16,00 24,00 40,00 80,00
$)
G1 X1 X2 X3 X4 ... Xn
G2 W1 W2 W3 W4 ... Wn
Resp: 1944 m
2.2 – Em uma fábrica, vinte e cinco máquinas produzem 15000 peças de
automóvel em doze dias, trabalhando 10 horas por dia.
Quantas horas por dia, deverão trabalhar 30 máquinas, para produzirem
18000 peças em 15 dias?
Solução:
Observe que:
Aumentando o número de horas/dia, aumenta o número de peças, diminui o
número de dias necessários e diminui o número de máquinas necessárias.
Portanto:
Resp: 8 h
2.3 – Certo trabalho é executado por 15 máquinas iguais, em 12 dias de 10
horas. Havendo defeito em três das máquinas, quantos dias de 8 horas
deverão trabalhar as demais, para realizar o dobro do trabalho anterior?
Solução:
Aumentando o número de dias, diminui o número de horas/dia necessários e
diminui o número de máquinas necessárias.
Podemos também dizer que para realizar o dobro do trabalho, o número de
dias deve aumentar.
Portanto, podemos montar o seguinte esquema:
Logo,
Cuidado com a
regra de três!
Solução:
1 – Capinação
Ação de capinar; retirar do solo, a planta gramínea conhecida como capim.
NOTAS:
1 – a área S de um círculo de raio r é igual a S = r2.
2 - m2 = metro quadrado
Em resumo:
MDC e
MMC
1 - MDC - MÁXIMO DIVISOR COMUM
Definição: dados dois números inteiros a e b não nulos, define-se o máximo
divisor comum - MDC, como sendo o maior inteiro que divide
simultaneamente a e b.
O MDC de dois números será indicado por MDC (a, b).
Óbvio que se tivermos o MDC de n números inteiros a1, a2, a3, ... , an,
indicaremos por
MDC (a1, a2, a3, ... , an)
Exemplos:
1 - Determine o MDC dos inteiros 10 e 14.
Os divisores positivos de 10 são: 1, 2, 5, 10.
Os divisores positivos de 14 são: 1, 2, 7, 14.
Os divisores comuns, são, portanto: 1 e 2.
Portanto, o máximo divisor comum é igual a 2 e, indicamos: MDC(10,14) = 2.
2 - Determine MDC (4, 10, 14, 60)
Os divisores positivos de 4 são: 1, 2, 4
Os divisores positivos de 10 são: 1, 2, 5, 10
Os divisores positivos de 14 são: 1, 2, 7, 14
Os divisores positivos de 60 são: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 60
Os divisores comuns são, portanto: 1 e 2.
Portanto o MDC é igual a 2, ou seja: MDC (4, 10, 14, 60) = 2
Notas:
1.1 - um número inteiro positivo p 1 é denominado número primo, se e
somente se os seus divisores positivos são 1 e p. Pode-se provar que o
conjunto dos números primos é um conjunto infinito.
15 = 5.3
40 = 5.8 = 5.2.2.2 = 5.23
120 = 40.3 = 5.2.2.2.3 = 5.23.3
240 = 2.120 = 2.5.2.2.2.3 = 5.24.3
Na prática, podemos usar o seguinte esquema:
Seja o caso de 240 acima. Teremos:
240 |2
120 |2
60 |2
30 |2
15 |3
5 |5
1|
Então: 240 = 2.2.2.2.3.5 = 24.3.5
A decomposição de um número em fatores primos, é conhecida também
como fatoração, já que o número é decomposto em fatores de uma
multiplicação.
Usando o dispositivo prático acima, vamos fatorar o número 408.
Teremos:
408 |2
204 |2
102 |2
51 |3
17 |17
1|
Então: 408 = 2.2.2.3.17 = 23.3.17
1.3 - O método de decomposição de um número num produto de fatores
primos, sugere uma nova forma para o cálculo do MDC de dois números
inteiros não nulos, a e b, ou seja, para o cálculo de MDC (a, b).
168
72| 24| 0
|
MMC(3, 5) = 3.5 = 15
MMC(7, 5, 3) = 7.5.3 = 105
Dois exercícios simples:
1 - O máximo divisor de dois números é igual a 10 e o mínimo múltiplo comum
deles é igual a 210. Se um deles é igual a 70, qual o outro?
Solução:
Solução:
1200 = 180.7 - 60
1200 - 180.7 = - 60
Multiplicando ambos os membros por ( - 1), fica:
- 1200 + 180. 7 = 60
180.7 - 1200 = 60
180.7 + 1200( - 1) = 60
Comparando com os dados do enunciado da questão, teremos:
MDC (180, 1200) = 180m + 1200n = 60
Logo, vem imediatamente que m = 7 e n = -1, e portanto, o par ordenado (7,
-1) é uma solução inteira da equação 180m + 1200n = 60.
.Agora resolva este:
Se MDC (210, 1225) = 210a + 1225b, pede-se determinar um
par (a,b) de números inteiros, que satisfaça a igualdade acima.
Resp: a = 6 e b = - 1.
Veja mais exercícios de MDC e MMC , visitando os arquivos Exercícios de
Aritmética I e Exercícios de Aritmética II.
Sistema de
numeração binário
508 = 500 + 0 + 8
508 = 5.100 + 0.10 + 8
508 = 5.102 + 0.101 + 8.100
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
10001(2 = 1.24 + 0.23 + 0.22 + 0.21 + 1.20 = 17 (17 escrito na base 10).
248 = 24 x 10 + 8
24 = 2 x 10 + 4
2 = 0 x 10 + 2
Observe os algarismos de baixo para cima: 248
Respostas:
a) 1100100
b) 11010
c) 1001
d) 11100001
Sistema de
numeração romano
1 – Introdução
Exemplos:
Século XXI, Papa Pio XII, Papa João Paulo II, Dom Pedro II, Papa Bento
XVI, etc.
2.5 – letra encimada por um traço horizontal, vale 1000 vezes o seu valor
absoluto. A única exceção é o numeral I, para o qual não se aplica esta
regra.Cada traço adicional, multiplica o valor anterior por 1000.
Exemplos:
356 = CCCLVI
1254 = MCCLIV
78 = LXXVIII
2001 = MMI
1952 = MCMLII
3.674.690 = MMM DCLXXIV DCXC
NOTAS:
Uma contagem na
sala de aula
Numa sala de aula com 60 alunos, 11 jogam xadrez, 31 são homens ou jogam
xadrez e 3 mulheres jogam xadrez. Calcule o número de homens que não
jogam xadrez, o número de homens que jogam xadrez e o número de
mulheres que não jogam xadrez.
SOLUÇÃO:
Sejam:
H = conjunto dos homens
M = conjunto das mulheres
J = conjunto daqueles que jogam xadrez
Da figura acima, poderemos escrever:
x + y + z + w = 60 ......................... (a)
y + z = 11 ................................. (b)
x + y + z = 31 ............................. (c)
z = 3 ...................................... (d)
Vamos resolver o sistema acima:
Substituindo (b) em (c), vem:
x + 11 = 31, logo, x = 20.
Como x + y + z = 31, vem 20 + y + 3 = 31, logo, y = 8.
Da igualdade (a), vem imediatamente que:
31 + w = 60 e, portanto w = 29.
Portanto,
x = 20
y=8
z=3
w = 29
Observe que x é exatamente o número dos homens que não jogam xadrez,
sendo portanto a resposta procurada.
Vôlei, xadrez
ou tênis?
Num grupo de 99 esportistas , 40 jogam vôlei , 20 jogam vôlei e xadrez ,
22 jogam xadrez e tênis , 18 jogam vôlei e tênis e 11 jogam as 3
modalidades .O número de pessoas que jogam xadrez é igual ao número
de pessoas que jogam tênis. Sabendo-se que cada esportista pratica
pelo menos um dos esportes, pergunta-se:
a) Quantos esportistas jogam tênis e não jogam vôlei ?
b) Quantos jogam xadrez ou tênis e não jogam vôlei ?
c) Quantos jogam vôlei e não jogam xadrez ?
d) quantos praticam apenas um esporte?
e) quantos praticam pelo menos dois esportes?
SOLUÇÃO:
Temos, pelo enunciado:
n(V) = 40
n(V X) = 20
n(X T) = 22
n(V T) = 18
n(V X T) = 11
n(X) = n(T)
Podemos escrever:
n(V U X U T) = n(V) + n(X) + n(T) - n(V X) - n(X T) - n(V T) + n(V
X T)
Substituindo os valores conhecidos, fica:
99 = 40 + 2.n(X) – 20 – 22 – 18 + 11
Daí, vem:
99 = 2.n(X) – 9
2.n(X) = 108 e, portanto, n(X) = n(T) = 54.
Podemos então desenhar o seguinte diagrama de Venn:
Potências e
radicais - parte I
1 – Potência de expoente natural
72 = 7.7 = 49
25 = 2.2.2.2.2 = 32
63 = 6.6.6 = 216
107 = 10.10.10.10.10.10.10 = 10000000 (dez milhões)
106 = 10.10.10.10.10.10 = 1000000 (um milhão)
Nota:
Observe que a potência 10n é igual a 1 seguido de n zeros.
Assim, por exemplo, 1010 = 10000000000 (dez bilhões).
1.1 – Convenções:
P1) am . an = am+n
Exemplo: 25.23 = 25+3 = 28 = 2.2.2.2.2.2.2.2 = 256
P2) am : an = am-n
Exemplo: 57:54 = 57-4 = 53 = 5.5.5 = 125
Exercício:
Desenvolvimento:
Exemplos:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Como 2 elevado a 4 é igual a 16, dizemos que 2 é uma raiz quarta de 16.
Como 3 elevado a 2 é igual a 9, dizemos que 3 é uma raiz quadrada de 9.
Como 5 elevado a 3 é igual a 125, dizemos que 5 é uma raiz cúbica de 125,
etc
Potências e
radicais - parte II
Racionalização de denominadores
1 – O que significa?
Por exemplo, 0,333333... que é uma dízima periódica, pode ser escrito como
1/3 pois 1/3 = 0,3333... e, portanto, é um número racional.
Outros exemplos de dízimas periódicas ou seja, números racionais:
0,21212121... = 21/99
0,342342342... = 342/999
0,888888... = 8/9 etc.
Já o número 2, por exemplo, que é uma raiz não exata, nunca poderá ser
escrito como uma fração do tipo a/b com a e b sendo números inteiros, com b
diferente de zero.
2 – Racionalização de denominadores
c)
Agora racionalize a seguinte fração:
Resposta:
Racionalize a fração:
Três problemas
de média
Média Aritmética Simples - MAS: Dados n valores x1, x2, x3, ... , xn , chama-se
média aritmética destes n valores, ao valor M = (x1 + x2 + x3 + ... + xn) / n
1 – FGV – SP) Em uma classe com 20 rapazes e 30 moças, foi realizada uma
prova; a média dos rapazes foi 8 e a das moças, 7.
A média da classe foi:
a) 7,5
b) 7,4
c) 7,6
d) 7,55
e) 7,45
Solução:
Sejam r1, r2, r3, ... , r20 as notas dos rapazes e m1, m2, m3, ... , m30 as notas das
moças.
Podemos escrever para as médias:
Logo, teremos:
M = [(r1 + r2 + r3 + ... + r20) + (m1 + m2 + m3 + ... + m30)] / (20 + 30)
Substituindo os valores calculados acima, vem:
M = (160 + 210) / 50 = 370 / 50 = 37 / 5 = 7,4.
Portanto, (b) é a alternativa correta.
Solução:
Solução:
A solução é imediata:
Mp = (68.2 + 80.4 + 50.6) / (2 + 4 + 6) = (136 + 320 + 300) / 12 = 63
Portanto, a alternativa correta é a de letra C.
Um problema antigo
em Catanduva
Faculdade de Medicina de Catanduva – SP – 1971
Um móvel percorre uma trajetória retilínea AB, onde M é o
ponto médio, sempre no mesmo sentido e com movimento
uniforme em cada um dos trechos AM e MB. A velocidade
no trecho AM é 3,0 m/s e no trecho MB é 7,0 m/s. A
velocidade média entre os pontos A e B vale:
a)2,1 m/s
b)3,3 m/s
c)4,2 m/s
d)5,0 m/s
e)nenhuma das respostas anteriores
A resposta correta é a de letra (c). Vejamos o porquê.
Solução:
É conveniente relembrar os seguintes conceitos:
1 – Movimento uniforme – aquele que se dá com velocidade
escalar constante. Neste tipo de movimento, distâncias
iguais são percorridas em intervalos de tempo iguais.
2 – Ponto médio – o ponto M que divide o segmento de reta
AB em dois segmentos congruentes ou seja, de mesma
medida.
3 – Velocidade média – em qualquer caso, a velocidade
média de um corpo, será obtida dividindo-se a distancia total
percorrida, pelo tempo total gasto para percorre-la.
Teremos então:
Seja x a distância de A a M.
Naturalmente, a distância de M a B será também igual a x,
já que M é o ponto médio de AB.
A distância total percorrida será igual a x + x = 2x.
a) 60
b) 65
c) 80
d) 85
e) 90
Solução:
xv = - b / 2 . a = - 2600 / 2. ( - 20 ) = - 2600 / ( - 40 ) = 65
Notas:
= {x; x é diferente de x}
= {x; x é um osso de borboleta}
= {x; x é uma asa de elefante}
= {x; x é um mês de 32 dias}
= {x; x é um número racional e irracional}
4 – Não confunda o conjunto vazio com o conjunto unitário {0}, cujo único
elemento é o zero.
Portanto, = {0} é FALSO. O correto seria escrever {0}.
Exercício resolvido:
UFBA 73 – O conjunto dos valores de n para os quais a inequação
nx2 – 2(n+1)x + n + 1 > 0 se verifica qualquer que seja x R, é:
A) {n R; n > -1}
B) {n R; n < 0}
C) {n R; -1 < n < 0}
D)
E) nenhuma das respostas anteriores
Ora, deveremos ter n < -1 e, pela primeira condição, n deve ser maior do que
zero, ou seja: n > 0. Vemos, pois, que estas condições são contraditórias, ou
seja, um número não pode ao mesmo tempo, ser maior do que zero e menor
do que –1. Logo, concluímos que o conjunto das soluções para o valor de n
no problema proposto é um conjunto sem elementos e, portanto, é o conjunto
vazio . A alternativa correta é então a de letra D.
Exercício proposto
Resposta: Pelo que foi visto anteriormente, concluímos facilmente que a única
alternativa verdadeira é a de letra A.
Subconjuntos de um
conjunto finito
Seja A = {a1, a2, a3, a4, ... , an}um conjunto finito com n elementos.Desejamos
determinar o número total de subconjuntos (Ns) que podem ser formados a
partir do conjunto A.
Ora, existem subconjuntos de A formados por um elemento, por dois
elementos, por três elementos, ... , por n elementos e, também por zero
elementos, que corresponde ao conjunto vazio.
Exemplos de subconjuntos possíveis de A:
{a1}, {a2}, ... , {an} – com um elemento.
{a5, a8}, {a1, a6}, etc. – com dois elementos ,etc.
2 - Resolva a equação:
Cx,0 + Cx,1 + Cx,2 + ... + Cx, x = 128
Solução: Pelo que foi visto acima, poderemos escrever imediatamente: 2x =
128 = 27 x = 7.
Exercícios propostos:
1 – Quantos subconjuntos possui um conjunto com 10 elementos?
Resposta: 210 = 1024 subconjuntos.
Solução:
Ou na forma equivalente:
S = 1 + (10+1) + (102+10+1) + (103+102+10+1) + ... + 10n-1 + 10n-2 + 10n-3 + ... + 10 + 1
n=1 S1 = 1
n=2 S2 = 2 + 10(2-1) = 12 = 1 + 11
n=3 S3 = 3 + 10(3-1) + 102(3-2) = 3 + 20 + 100 = 123 = 1 + 11 + 111
n=4 S4 = 4 + 10(4-1) + 102(4-2) + 103(4-3) = 1234 = 1 + 11 + 111 + 1111
n=5 S5 = 5 + 10(5-1) + 102(5-2) + 103(5-3) + 104(5-4) = 12345 = 1+11+111+1111+11111
e assim sucessivamente.
n Soma Resultado
1 1 1
2 1 + 11 12
3 1 + 11 + 111 123
4 1 + 11 + 111 + 1111 1234
5 1 + 11 + 111 + 11111 12345
6 1 + 11 + 111 + 1111 + 11111 + 111111 123456
7 1 + 11 + 111 + 1111 + 11111 + 111111 + 1111111 1234567
8 1 + 11 + 111 + 1111 + 11111 + 111111 + 1111111 + 11111111 12345678
9 1 + 11 + 111 + 1111 + 11111 + 111111 + 1111111 + 11111111 + 123456789
111111111
10 1 + 11 + 111 + 1111 + 11111 + 111111 + 1111111 + 11111111 + 1234567900
111111111 + 1111111111
1
11
111
1111
11111
111111
+ 1111111
11111111
111111111
1111111111
11111111111
12345679011
Daí, tirando o valor da soma 1 + 11 + 111 + ... + 11... 111 da igualdade acima,
resulta finalmente:
Uma conclusão interessante tirada da fórmula acima é que para todo n natural
maior ou igual a 1, o número 10n+1 – 9n – 10 é um número divisível por 81. Isto
é óbvio, já que a soma 1 + 11 + 111 + ... + 11... 111 resulta sempre num
número natural.
Fatorial de 18
Quais os três últimos algarismos do fatorial de 18?
a) 1, 2 e 6
b) 1, 0 e 8
c) 0, 0 e 0
d) 3, 0 e 4
e) nenhuma das respostas anteriores.
Solução:
Temos então:
18! = 1.2.3.22.5.2.3.7.23. 32.2.5.11.22.3.13.2.7.3.5.24.17.32.2
efetuando os produtos das potencias de mesma base, fica:
18! = 1.216.38.53.72.11.13.17
Poderemos escrever o produto acima na forma:
18! = 1.23.213.38.53.72.11.13.17
Ou ainda,
18! = 1.23. 53.213. 38.72.11.17 = (2.5)3.213.38.53.72.11.13.17
18! = 103. 213.38.53.72.11.13.17 = 1000. 213.38.53.72.11.13.17
Ora, o produto 213.38.53.72.11.13.17 é um número natural n.
Logo, 18! = 1000. n
Já sabemos que todo número natural multiplicado por 1000, termina em 000.
Logo, os últimos três algarismos de 18! serão zeros, o que nos leva
tranqüilamente à alternativa C.
Solução:
Veja bem:
Os dados do problema são :
f(1/ 2) = 2 2
f(x + y) = f(x) . f(y) x, y R
Vejam que:
1/2 + 1/2 = 1
Daí, poderemos escrever com base no enunciado:
Agora é tranqüilo:
f(2) = f(1 + 1) = f(1) . f(1) = 8.8 = 64 = 26
f(3) = f(2 + 1) = f(2). f(1) = 64. 8 = 512 = 29
f(4) = f(3 + 1) = f(3). f(1) = 512. 8 = 4096 = 212
f(5) = f(4 + 1) = f(4). f(1) = 4096. 8 = 211. 23 = 215
............................................................................
Solução :
Substituindo, fica:
30 = k.252 + D
40 = k.302 + D
40 – 30 = k.302 + D – k.252 – D
10 = k.302 – k.252
10 = k.(302 – 252)
Lembrando que a2 – b2 = (a + b) (a – b), podemos simplificar o cálculo acima:
40 = k.302 + D
Substituindo o valor encontrado para k, teremos:
40 = (10 / 275).900 + D , de onde concluímos que o valor de D será:
D = 40 – (10 / 275).900
D = 40 – 9000 / 275
D = (40.275 / 275) – 9000 / 275
D = 11000 / 275 – 9000 / 275
D = 2000 / 275
Agora uma pergunta: você pagaria quase R$400,00 por uma torta de um metro
de diâmetro? Provavelmente e usando o bom senso, não! O cálculo entretanto,
está absolutamente correto. O problema é que o modelo adotado (a equação P =
k. d2 + D para o cálculo do preço da torta) , deve funcionar para valores razoáveis
do diâmetro d da torta. Por exemplo, não obstante ser possível usar a fórmula P
= k. d2 + D para o cálculo do preço de uma torta de 10000 metros de diâmetro,
não seria razoável fazê-lo, pois isto iria contrariar o bom senso ! Uma torta de
10000 m de diâmetro não pode existir fisicamente !
Coletânea de exercícios de
funções
1 - Seja f a função real de variável real definida pela sentença
f(x) = x / (x – 1)
a) determine os valores de f(0), f(1/2) e f(1)
b) determine o domínio e o conjunto imagem da função
c) determine a sua inversa
Solução:
Solução :
a) 49
b) 50
c) 51
d) 52
e) 100
Solução:
Solução:
Observe que fazendo x = 2000 e y = 0, a solução é imediata pois:
f(2000 + 0) = 2000 + f(0) e como é dado que f(0) = 2, vem:
f(2000) = 2000 + 2 = 2002
Solução :
Solução:
Argumentos
lógicos
Sejam as proposições:
p: " chove "
q: " faz frio "
Claro que a proposição "não chove" será ~p (a negação de p) e "não faz frio"
será ~q (a negação de q). Poderemos então escrever o argumento na forma
simbólica indicada acima:
s: [(p q) ~p] ~q
p q ~p ~q p [(p q) s
q ~p
V V F F V F V
V F F V F F V
F V V F V V F
F F V V V V V
Sejam as proposições:
p: " chove "
q: " faz frio "
Claro que a proposição "não chove" será ~p (a negação de p) e "não faz frio"
será ~q (a negação de q). Poderemos então escrever o argumento na forma
simbólica:
s: [(p q) ~q] ~p
p q ~p ~q p [(p q) s
q ~q
V V F F V F V
V F F V F F V
F V V F V F V
F F V V V V V
Como a proposição composta
s: [(p q) ~q] ~p é uma Tautologia (só aparece V na última coluna),
concluímos que o argumento dado é válido.
Sejam as proposições:
p: “o jardim não é florido"
q: " o gato mia"
r: " o pássaro canta"
Poderemos escrever o argumento na seguinte forma simbólica:
s : [(p q) (~ p ~ r) r] (~p q)
p q r ~ ~p p ~p ~p [(p q) (~p r) s
r q q ~r (~r)
V V V F F V F V F V
V V F V F V F V V F
V F V F F F F V F V
V F F V F F F V F V
F V V F V V V F F V
F V F V V V V V V V
F F V F F V V F F V
F F F V F V V V V F
Como o argumento s não é uma Tautologia (apareceu F na última coluna) , o
argumento não é válido.
Notas:
1 – o entendimento da tabela verdade acima, requer muita atenção.
2 – neste tipo de exercício, não devemos usar a intuição, somente. A
construção da tabela verdade é uma necessidade imperiosa, embora possa
parecer muito trabalhosa.
3 – recomendamos enfaticamente, imprimir o arquivo e analisar
criteriosamente a tabela verdade.
Um problema
interessante
Vejam o e-mail que recebi de um brasileiro deste imenso Brasil:
Sou muito grato à tua louvável inspiração em criar um site tão cheio de
conteúdo e possibilidades. Por meio desta possibilidade criada, venho a ti,
muito reverentemente pedir ajuda em esclarecer-me em relação a uma
questão que vem me deixando impaciente.
Eis a questão:
Solução:
Inicialmente quero agradecer-lhe pela visita e elogio ao site
Entretanto, recomendo enfaticamente uma revisão sobre valor posicional de
um algarismo, premissa básica para entender a solução apresentada a seguir.
Exemplos:
35 = 10.3 + 5
53 = 10.5 + 3
303 = 100.3 + 10.0 + 3
etc.
Então, como é dito no enunciado que a soma dos números (xy) e (yx) resulta
em (zxz), com base nos argumentos anteriores, é lícito escrever:
Logo,
(yx) + y = (z0z)
2 ) y = 3 + sqrt (x – 5)
Neste caso, a condição de existência para y é que x – 5 0 ou seja, x 5.
O domínio da função dada será
D = {x R;x 5} = [5 , ) , ou seja, o intervalo de todos os números
reais
maiores ou iguais a 5.
Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis
para y.
Teremos então: y – 3 = sqrt (x – 5 ). Como a raiz quadrada de um número real
positivo ou nulo é outro número positivo ou nulo, deveremos ter y – 3 0 ou
y 3.
Portanto, o conjunto imagem da função é Im = {y R; y 3} = [3, ) ou
seja, o conjunto dos
números reais maiores ou iguais a 3.
3 ) y = 2 + sqrt (– x )
Neste caso, a condição de existência para y é que – x 0. Multiplicando
ambos os membros dessa desigualdade por – 1 , ela muda de sentido, ou
seja, x 0. Portanto, o domínio da função será
D = {x R;x 0} = R – (conjunto dos números reais não positivos).
Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis
para y.
Teremos então: y – 2 = sqrt (– x). Como a raiz quadrada de um número real
positivo ou nulo é outro número positivo ou nulo, deveremos ter y – 2 0 ou
y 2.
Portanto, o conjunto imagem da função é Im = {y R; y 2} = [2, ) ou
seja,
o conjunto dos números reais maiores ou iguais a 2.
4 ) y = x / (2x – 6)
Aqui, a condição para a existência de y é que o denominador 2x – 6 seja
diferente de zero, já que não existe divisão por zero. Portanto, 2x – 6 0 ou
seja, x 3 . Portanto, o domínio desta função é
D = {x R; x 3} = R – {3}, ou seja, o conjunto de todos os números reais
diferentes de 3.
Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis
para y.
Vamos então, explicitar x em função de y. Teremos:
De y = x / (2x – 6), poderemos escrever: y(2x – 6) = x . Efetuando as
operações indicadas, vem:
2xy – 6y = x 2xy – x = 6y x(2y – 1) = 6y x = 6y / (2y – 1).
Ora, como não existe divisão por zero, deveremos ter 2y – 1 0 ou seja 2y
1 e, finalmente, y 1/2 . Portanto, o conjunto imagem da função dada é:
Im = {y R; y ½} = R – {1/2}, ou seja, o conjunto de todos os números
reais diferentes de ½.
5 ) y = sqrt (x – 1) + sqrt (5 – x)
Neste caso, as condições para a existência de y são que x – 1 0e5–x
0 . Logo,
x 1e5 x o que é o mesmo que 1 x 5, ou seja, o domínio da
função é
D = {x R; 1 x 5 } = [1, 5] (intervalo fechado dos números reais de 1 a
5).
Para determinar o conjunto imagem, teremos que achar os valores possíveis
para y.
Como x pode variar em R (conjunto dos números reais) de 1 até 5, poderemos
escrever para valores inteiros de x :
Observação: claro que sendo x um número real, ele assume também valores
não inteiros, os quais não utilizaremos aqui, pois complicaria os cálculos,
desnecessariamente.
y = sqrt (x – 1) + sqrt (5 – x) = (x-1) + (5-x)
x=1 y = sqrt (1 – 1) + sqrt (5 – 1) = sqrt 0 + sqrt 4 = 0 + 2 = 2
x=2 y = sqrt (2 – 1) + sqrt (5 – 2) = sqrt 1 + sqrt 3 = 1 + 3 1 + 1,732
2,732
x=3 y = sqrt (3 – 1) + sqrt (5 – 3) = sqrt 2 + sqrt 2 = 2.sqrt2 = 2 2
2.1,414 2,818
x=4 y = sqrt (4 – 1) + sqrt (5 – 4) = sqrt 3 + sqrt 1 = 3+1 1,732 + 1
2,732
x=5 y = sqrt (5 – 1) + sqrt (5 – 5) = sqrt 4 + sqrt 0 = 2 + 0 = 2
Observe que para x inteiro de 1 a 5, y variou de 2 até voltar novamente a a 2,
passando pelo valor máximo 2,818... = 2 2.
Portanto, o conjunto imagem desta função é Im = {y R;2 y 2 2} =
[2, 2 2], ou seja, o intervalo fechado de números reais de 2 a 2 2.
Nota: neste problema, não tentamos explicitar x em função de y por meios
algébricos, pois o caminho seria por demais tortuoso e até um certo ponto
inviável, face ao trabalho imenso necessário. Seria na verdade o que eu
chamo de sacrifício sem glória! Usando derivadas – determinação dos pontos
máximos e mínimos de uma função – seria menos trabalhoso, mas, este
assunto vocês só verão no 1º ano de faculdade, para quem optar por cursos
na área de ciências exatas.
Agora resolva este:
Qual o domínio e o conjunto imagem da função y = sqrt (x – 2) – sqrt (2 – x)?
Resposta: D = {2} e Im = {0}.
Um comentário importante.
Para que exista uma função f , são necessários dois conjuntos A e B e uma lei
y = f (x) que a defina, ou seja:
f: A B ; y = f (x). Portanto, quando nos referimos a y = f (x) como sendo a
própria função, estamos na verdade cometendo um abuso de linguagem, pois
estamos confundindo a função com a lei que a define.
Outro aspecto a ser considerado é que dada uma função, o seu domínio já
existe implicitamente.
Perguntar qual o domínio de uma função, é também um abuso de linguagem.
Contudo, estas formas de expressão são tradicionalmente aceitas pelo uso,
não se constituindo em propriamente um erro.
É conveniente entretanto que se tenha isto em mente.
No entanto, perguntar qual o conjunto imagem de uma função, não se
constitui em abuso de linguagem pois, normalmente, as funções são definidas
por uma lei – f(x) – e por dois conjuntos A e B onde B é o seu contradomínio.
Aliás, é conveniente registrar que quando o conjunto imagem de uma função
coincide com o seu contradomínio, ela recebe a denominação especial de
função sobrejetora.
Num Centro
Esportivo
UFBA 1993 - O diretor de um Centro Esportivo vai cercar um campo de forma
retangular e depois dividi-lo com outra cerca, para formar duas quadras
retangulares. A cerca que vai dividir o campo internamente custa Cr$
10000,00 por metro, e a cerca externa custa Cr$ 25000,00 por metro.
Sabendo-se que o diretor dispõe de Cr$ 4.800.000,00 para realizar a obra,
determine o semiperímetro do campo de maior área cercada possível.
Solução:
Nota: vemos que em 1993 a moeda oficial era o cruzeiro – Cr$ - que tinha
uma "porrada" de zeros.
Os Cr$ 4.800.000,00 daquela época, valeriam hoje cerca de R$1012,00. Não
calculei isto; usei um programinha de atualização monetária de um CD que
adquiri numa banca de revistas.
Teremos:
Solução:
2 – Seja g(x) uma função cujo domínio é o conjunto dos números inteiros,
assim definida:
g(n) = – 1 se n é par.
g(n) = 3n se n é ímpar.
Nestas condições, dada a soma A = g(1) + g(2) + g(3) + g(4) + g(5) + ...+ g(2k
– 1) + g(2k) para k inteiro, o valor de A + k é igual a:
a) 2k3
b) 3k3
c) 3k2
d) 2k2
e) 3k
Solução:
a) Para produzir uma peça, uma indústria gasta $1,50 por unidade. Além
disso, há uma despesa fixa de $3000,00 independente da quantidade
produzida. O preço de venda é de $3,00 por unidade. Pede-se determinar o
número mínimo de peças que devem ser vendidas para que a indústria tenha
lucro.
Resposta: 2001
b) Seja f(x) uma função cujo domínio é o conjunto Z (dos números inteiros),
assim definida:
f(n) = – 2 se n é par.
f(n) = 5n se n é ímpar.
Nestas condições, dada a soma B = f(1) + f(2) + f(3) + f(4) + f(5) + ...+ f(2k – 1)
+ f(2k) para k inteiro, o valor de B + 2k é igual a:
Resposta: 5k2
DesenROCK-se
Notas:
a) samba = música popular brasileira, de origem africana.
b) bolero = música de origem espanhola.
c) chorinho = muito provavelmente, o primeiro ritmo genuinamente
brasileiro.
d) rock = música de origem nos EUA.
Sejam os conjuntos:
S = população que gosta de samba
C = população que gosta de chorinho
B = população que gosta de bolero
R = população que gosta de rock
P = população total
Daí vem:
2,60 n(S) = 0,70 [(n(S) + n(C) + n(B) + n(R)]
2,60 n(S) = 0,70 n(S) + 0,70 n(C) + 0,70 n(B) + 0,70 n( R)
Igualando a zero:
2,60 n(S) - 0,70 [(n(S) – 0,70 n(C) – 0,70 n(B) – 0,70 n(R) = 0
1,90 n(S) – 0,70 n(C) – 0,70 n(B) – 0,70 n(R) = 0.
cuja solução geral são as quádruplas do tipo [(2k), (15k / 7), (16k / 7),
(k)] sendo k um número real.
Voltando à questão:
Por exemplo:
Fazendo k = 35, teremos a quadra (70, 75, 80, 35) e P = 100.(a
população total é igual a 100% de P)
Observe que:
S C B R = {A14} (um elemento) e
S U C U B U R = {A1, A2, ... , A20} (20 elementos).
Contando elementos I
UFBA 1986) Uma pesquisa realizada com um grupo de pessoas
revelou a seguinte preferência pelas revistas A, B e C:
109 lêem a revista A ;
203 lêem a revista B ;
162 lêem a revista C ;
41 lêem as revistas B e C;
28 lêem as revistas A e C;
5 lêem as três revistas
115 não lêem revista.
Das informações conclui-se:
Solução:
Contando elementos II
Foi feita uma pesquisa sobre a preferência de um grupo de pessoas
por determinado tipo de música, e concluiu-se que:
43 pessoas gostavam de SAMBA.
6 pessoas gostavam apenas de ROCK.
15 pessoas gostavam de SAMBA e ROCK.
8 pessoas gostavam de ROCK e JAZZ.
13 pessoas gostavam de SAMBA e JAZZ.
3 pessoas gostavam apenas de ROCK e JAZZ.
40 pessoas não gostavam de ROCK.
Ninguém gostava apenas de JAZZ.
Solução:
Resposta: 02 + 04 + 16 = 22
No reino da bicharada e
outros problemas
1 No livro “Elementos de Álgebra, publicado em 1770, o matemático
suíço Leonhard Euler, 1707 - 1783 – propôs o seguinte problema:
Uma lebre está 50 pulos à frente de um cachorro, o qual dá 3 pulos
no tempo que ela leva para dar 4. Sabendo que 2 pulos do cachorro
valem 3 da lebre, quantos pulos ele deve dar para pegá-la?
Solução:
2 Um rato sai correndo e quando deu 200 pulos o gato parte ao seu
encalço. Enquanto o gato dá 3 pulos, o rato dá 11 pulos, porém 2
pulos do gato valem 9 do rato. Quantos pulos o gato deverá dar
para alcançar o rato?
Solução:
é igual a:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 2/k
e) k
Solução:
Observe que pela condição dada para k, ele é um número real
entre 0 e 1, e por conseqüência k + 1 > 0 e k – 1 < 0.
Observe também que k2 + 2k + 1 = (k + 1)2 e k2 – 2k + 1 = (k –
1)2
<>
Se necessário, verifique a definição de módulo de um número real.
Ora, da definição de módulo infere-se que, como k + 1 é positivo |k
+ 1| = k + 1 e como k – 1 é negativo, |k – 1| = – (k – 1) = – k + 1.
Substituindo novamente, fica:
Notas:
é igual a:
a) 0 b) 1 *c) -2/k d) 2/k e) k
Solução:
Solução:
Trata-se de um problema típico de aplicação do MDC - Máximo
Divisor Comum. Ora, MDC (144, 192, 216) = 24. Então, serão
144/24 = 6 brinquedos, 192/24 = 8 pares de sapatos e 216/24 = 9
camisas para cada família. Do enunciado da questão infere-se
então x = 6 e y = 8 e, portanto, x + y será igual a 14, o que nos leva
à alternativa (02). Se você quiser revisar MDC, visite o arquivo
Máximo Divisor Comum. Para retornar a esta página, clique em
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Solução:
Seja g à distância percorrida pelo gato num tempo t e seja r a
distância percorrida pelo rato no mesmo intervalo de tempo.
Poderemos escrever: g = 11t e r = 30 + 8t. O gato encontrará o rato
quando g = r, ou seja: 11 t = 30 + 8 t. Daí vem 11 t – 8 t = 30, ou
seja, 3 t = 30, de onde tiramos t = 10. Substituindo em g = 11 t vem
finalmente: g = 11.10 = 110 metros.
Resposta: o gato alcançará o rato a 110 metros do ponto de partida.
Solução:
Sendo g à distância percorrida pelo gato num tempo t, poderemos
escrever: g = 72 + 7t. Analogamente, sendo c a distância percorrida
pelo cachorro no mesmo tempo t, vem: c = 9t. Ora, o cachorro
estará a 12 metros do gato quando g - c = 12, ou seja: (72 + 7t) - 9t
= 12. Daí vem 72 - 2 t = 12 ou 2 t = 60; portanto t = 60/2 = 30.
Substituindo este valor em c = 9 t vem finalmente: c = 9.30 = 270.
Resposta: o cachorro estará a 12 metros do gato após ter
percorrido 270 metros. Faça as contas para saber que o cachorro
alcançará o pobre gato após ter percorrido 324 metros. Aí será
briga na certa!
SURPRESA ESPECIAL PARA VOCÊ!